PREI - Instalações
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A EMERGÊNCIAS – PRE
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................................ 1
2. APLICAÇÃO ......................................................................................................................... 1
3. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 1
SUMÁRIO
Anexos
ANEXO I – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE RESPOSTA ....................................................... 34
ANEXO II – RECURSOS MATERIAIS ................................................................................... 78
Figuras
FIGURA 1 – VISTA GERAL DO PORTO DO AÇU ......................................................................... 8
FIGURA 2 – VISTA GERAL DO T2........................................................................................ 9
FIGURA 3 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTA ......................................................... 11
FIGURA 4 – FLUXO DE ACIONAMENTO E COMUNICAÇÃO DO PRE ................................................. 23
FIGURA 5 – FLUXO PARA MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS ADICIONAIS ............................................. 29
Tabelas
TABELA 1 – CENÁRIOS ACIDENTAIS .................................................................................. 21
TABELA 2 – NÍVEIS DE EMERGÊNCIA.................................................................................. 25
TABELA 3 – AGRUPAMENTO DOS CENÁRIOS ACIDENTAIS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE RESPOSTA 26
TABELA 4 – TREINAMENTOS EOR ..................................................................................... 31
PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS – PRE
PO.SMS.044.01
1. OBJETIVO
O presente Plano de Resposta a Emergências (PRE), da Porto do Açu (PdA), tem por
objetivo estabelecer a estrutura, os procedimentos e recursos para a resposta a situações
emergenciais passíveis de ocorrer nas seguintes situações:
2. APLICAÇÃO
O PRE se aplica à todas as situações de emergência ocorridas nas áreas comuns do Porto
do Açu, decorrentes das atividades desenvolvidas por seus Colaboradores e empresas
Contratadas e em apoio às demais empresas do Porto, quando assim demandado.
3. REFERÊNCIAS
• ABNT NBR 15219 – Plano de emergência: Requisitos e procedimentos;
• ABNT NBR 14725-4 – Produtos químicos: Informações sobre segurança, saúde e meio
ambiente. Parte 4 – Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ);
• ABNT NBR ISO 14001 – Sistemas de gestão ambiental: Requisitos com orientações
para uso;
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4. SIGLAS E DEFINIÇÕES
4.1. S IGLAS
• CRC: Corredor de Redução de Contaminação;
4.2. D EFINIÇÕES
• Abafador: Equipamento para combate direto ao fogo, composto por um cabo preso,
em uma de suas extremidades a um retângulo de borracha, resistente ao fogo,
permeado de furos;
• Ataque direto: Método de combate direto ao fogo, por meio do uso de abafadores ou
aplicação de água, espuma, retardante ou terra;
• Ataque indireto: Método de combate ao fogo, num incêndio florestal, que consiste na
eliminação do material combustível existente na superfície compreendida entre a
frente do fogo e a barreira delimitada como linha de defesa (aceiro);
• Ataque inicial: Esforço inicial de controle realizado pela primeira equipe de chegada ao
local de um incêndio;
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• Explosão: Processo onde ocorre uma rápida e violenta liberação de energia, associado
a uma expansão de gases acarretando o aumento de pressão acima da pressão
atmosférica;
• Fogo dominado: Fogo que se consegue isolar e/ou dominar enquanto ainda está baixo
ou pequeno;
• Fogo extinto: Fogo em que não há mais risco de propagação, por não haver mais
material em combustão ou quente;
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• Incidente: Evento relacionado a uma atividade que origina ou poderia originar danos
à saúde, ao meio ambiente e/ou patrimônio;
• Nível de proteção química: classificação dos EPIs de acordo com o grau de proteção
química oferecido. Há quatro níveis de proteção química:
– Nível A: traje encapsulado com equipamento autônomo de respiração. Confere nível
máximo de proteção respiratória e da pele;
– Nível B: traje não encapsulado ou encapsulado, porém não hermético ou macacão
de proteção química e equipamento de autônomo de respiração. Confere nível
máximo de proteção respiratória, porém menor proteção da pele;
– Nível C: traje não encapsulado ou macacão de proteção química e máscara com
filtro. Confere nível médio de proteção respiratória e da pele;
– Nível D: nível mínimo de proteção, oferecido pelo uniforme de trabalho. Utilização
de calçados de trabalho, capacete, óculos de segurança, jaleco, etc.
• PAM: Plano de Auxílio Mútuo do Porto do Açu, que tem por finalidade integrar os
recursos, humanos e materiais, dos Planos de Emergência das empresas participantes,
no sentido de propiciar a atuação de forma complementar em situações de
emergência, cujos efeitos extrapolem a capacidade individual de resposta;
• Produto Perigoso: Substância química com potencial de causar dano ou que apresenta
risco à saúde, segurança e meio ambiente e tenha sido classificada como tal, de acordo
com os critérios definidos pela regulamentação específica;
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• Zona de exclusão: área além da zona fria, onde permanecem as pessoas e instituições
que não possuem qualquer envolvimento direto com a ocorrência, como imprensa e
comunidade, entre outras;
• Zona fria: área perimetral à zona morna, onde não há qualquer concentração do
produto envolvido na emergência. É nessa zona em que ficam instaladas as áreas de
apoio, o comando da operação em campo, viaturas e pessoal não paramentado não
envolvido com o atendimento à emergência;
• Zona morna: área adjacente à zona quente, onde está situado o corredor de redução
de contaminação e, de forma eventual, o pessoal de apoio às ações de controle da
emergência. Técnicos na zona morna utilizam o mesmo nível de proteção da equipe
que ingressou na zona quente ou, no máximo, um nível de proteção abaixo, pois pode
haver concentração perigosa do produto envolvido na emergência;
• Latitude: 21o50’29.77” S;
• Longitude: 41o02’23.40” W.
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5.2. ACESSOS
• Largura de 330 m;
• Largura de 300 m;
• Profundidade de 14,5 m.
Interno – Parte 1:
• Comprimento de 1,4 NM (2,6 km);
• Largura de 270 m;
• Profundidade de 13,93 m;
Interno – Parte 2:
• Comprimento de 7,5 NM (14 km);
• Largura de 120 m;
• Profundidade de 10,0 m;
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• Abastecimento de água;
• Retirada de resíduos;
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Além disso, o ICS estabelece princípios e fundamentos de comando e controle das ações
de gerenciamento, incluindo a sistemática de avaliação da complexidade da emergência,
o prévio estabelecimento dos deveres e responsabilidades dos envolvidos, os protocolos de
comunicação entre as funções, o processo de planejamento e documentação das ações de
resposta e a gestão dos recursos.
A Figura 3 apresenta a EOR. Essa estrutura deve ser entendida como referência, tendo
em vista que as equipes devem ser estabelecidas conforme a avaliação do Comandante do
Incidente de acordo com o cenário acidental apresentado, considerando o seu porte,
complexidade e os riscos envolvidos.
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6.1.2.4. ASSESSOR DE RH
• Em casos de ferimentos, fatalidades, desaparecimentos ou quaisquer outros danos
ocorridos com o(s) colaborador(es) da empresa, assegurar que todas as notificações
aplicáveis sejam realizadas (interna e externamente) e oferecer assistência aos
empregados e familiares;
• Notificar empresas terceirizadas que tenham empregados envolvidos nos cenários e
mantê-los atualizados, quando aplicável;
• Fazer interface com sindicatos, quando aplicável;
• Notificar empregados envolvidos / responsáveis em casos de problemas na segurança
da informação;
• Apoiar na desmobilização de pessoal, quando aplicável.
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7. CENÁRIOS ACIDENTAIS
A Tabela 1 apresenta os cenários acidentais identificados e passíveis de ocorrer nas
instalações e operações do Porto do Açu.
TABELA 1 – CENÁRIOS ACIDENTAIS
No Cenário Acidental
1 Vazamento de produto perigoso ou resíduos em terra / corpo d’água.
2 Derramamento de granéis sólidos com soterramento de pessoas.
3 Explosão / incêndio em pilha de granéis sólidos. Explosão de pós.
4 Explosão / incêndio em embarcação atracada.
5 Incêndio em máquinas / equipamentos.
6 Incêndio em armazém de estocagem.
7 Incêndio predial.
8 Incêndio florestal.
9 Queda e resgate em altura.
10 Acidentes elétricos.
11 Emergência em espaço confinado.
12 Acidente em porão de navio.
13 Tombamento de carga.
14 Queda de contêiner / equipamento no mar.
15 Ocorrências com lesões corporais / mal súbito.
16 Queda de homem ao mar.
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8. ACIONAMENTO DO PLANO
A ocorrência de qualquer situação anormal ou mesmo emergencial deve ser comunicada
imediatamente pelo observador (Colaborador, Contratado ou Visitante) à Brigada de
Emergência pelos telefones 2133-1212 / 98123-5555, a qual informa o Serviço de Tráfego
de Embarcações (VTS – Vessel Traffic Service) e seguirá para o atendimento à emergência.
O VTS, por sua vez, comunica a equipe responsável pela emergência, por meio da
Coordenação de Emergência (Patrimonial, BPAE ou Navegação), a quem cabe informar a
Equipe Tática correspondente ao evento e a Gerência de SMS. Dependendo do cenário
acidental será acionado o Comandante do Incidente para a mobilização da EOR necessária
para a resposta emergencial compatível com a situação apresentada.
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Comunicação
da
emergência
Brigada
comunica
VTS
VTS comunica
Brigada segue OU
equipe
para
responsável
atendimento Patrimonial BPAE
pela Navegação
da emergência
emergência
VTS comunica
Coordenação
de Emergência
Coordenação de
Emergências faz
contato com:
Dependendo
do cenário
Equipe Tática
responsável pelo Gerência de SMS Comandante de Acionamento de
atendimento Incidente EOR
A tomada de decisão pela adoção da estratégia de resposta mais adequada está sujeita
a avaliação das particularidades da emergência e na atualização contínua do status das ações
de resposta frente a evolução do evento.
• Continuidade operacional; e
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• Não executar nenhuma tarefa para a qual não tenha sido devidamente treinado;
• Nível 1: Emergências com baixa complexidade, para as quais ações de resposta podem
ser controladas com os recursos próprios da PdA;
• Nível 3: Emergências com alto grau complexidade e extensão, onde se faz necessário,
além dos recursos previstos no Nível 2, também o apoio de órgãos externos, incluindo
instituições governamentais, tais como: Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Autoridades
Policiais, Órgãos Ambientais e Serviço Médico de Urgência (SAMU), entre outros.
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A lista de contatos dos órgãos externos, tanto das agências governamentais, como de
fornecedores e prestadores de serviços que podem ser acionados em emergências no Porto
do Açu se encontra permanentemente atualizada e disponível para todos os colaboradores na
intranet do Porto do Açu.
Cabe ressaltar que nos casos em que determinados cenários requerem ações particulares,
o POR foi subdividido em procedimentos específicos dentro do mesmo grupo de procedimento.
Após a reunião no ponto de encontro, as pessoas devem ser conduzidas pelos Brigadistas
responsáveis (devem vestir colete de sinalização – quando disponível - para a fácil e rápida
identificação) pela rota de fuga específica.
É importante que todas as pessoas que abandonaram as instalações não devem retornar
aos seus locais de origem enquanto não houver a liberação formal por parte da Equipe Tática
correspondente.
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Cabe lembrar que o Porto do Açu possui o Plano de Auxílio Mútuo (PAM), podendo,
portanto, acioná-lo em caso da necessidade de recursos extras nas emergências de Nível 2.
Dada a ocorrência, a instalação em emergência deve comunicar, tão logo seja possível, o
ocorrido ao Centro de Controle de Emergência (CCE) do Porto do Açu e definir pelo
acionamento, ou não, do PAM.
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A sala utilizada para o Posto de Comando deve ser organizada conforme o método ICS e
ser dotada dos equipamentos e recursos necessários ao planejamento das ações de resposta.
Os Chefes das Seções de Logística e de Planejamento devem garantir a disponibilidade dos
recursos, organização e operacionalidade do Posto de Comando.
• Ações de rescaldo;
• Remoção e disposição de resíduos;
• Reposição de recursos;
1
Nas emergências controladas em nível local, o Comandante Local do Incidente deve decidir pelo encerramento da emergência.
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Após o encerramento da emergência, deve ser feita uma análise da eficácia da operação
realizada, estabelecendo eventuais correções e ajustes nos procedimentos, recursos e no PRE,
caso necessário, com base nos resultados da investigação das causas do acidente.
De modo geral, os exercícios simulados são fundamentais para a manutenção do estado de alerta e
da capacitação dos gestores e técnicos de resposta às emergências, uma vez que propiciam as condições
para a prática das ações de resposta em emergências reais.
Nesse sentido, a equipe técnica do Porto do Açu elabora um cronograma anual de treinamentos
teóricos e simulados, conforme previsto no Sistema de Gestão de Emergências do Porto do Açu.
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• Sempre que recomendado em estudos de análise e avaliação dos riscos das instalações
e operações da PdA;
• Quando recomendado na avaliação de exercícios simulados ou após o atendimento a
emergências reais;
• Ampliação das atividades, instalações ou operações;
• Modificações físicas, operacionais ou organizacionais que demandem a revisão dos
procedimentos ou da capacidade de resposta; e/ou
• Demanda/sugestão dos órgãos competentes, por meio de exigências legais.
Caso nenhum desses critérios tenham sido requeridos, o PRE será revisado a cada cinco
anos, devendo os responsáveis pela manutenção do plano, manter em arquivo a revisão
anterior pelo mesmo período.
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1. OBJETIVO
Os Procedimentos Operacionais de Resposta (POR) têm por finalidade definir as
diretrizes gerais das ações específicas de reposta para o combate e controle dos
diferentes cenários acidentais previstos no PRE.
2. DIRETRIZES GERAIS
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Principais Riscos
• Pode explodir e lançar fragmentos a longas distâncias se o fogo atingir o produto;
• Verificar sempre o tipo de explosivo e suas compatibilidades químicas;
• Em caso de fogo pode produzir vapores irritantes, tóxicos e/ou corrosivos.
Medidas de Segurança
• Isole de imediato área do acidente, considerando um raio mínimo inicial de 500m;
• Em caso de fogo em embalagens ou veículo transportando o produto isole uma área de 1.600m;
• Permaneça em local seguro e acione de imediato o PRE.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize equipamento autônomo de respiração até certificar-se da sua não necessidade;
• Roupas usuais de combate ao fogo oferecem proteção limitada para os produtos explosivos;
• Em ocorrências com produtos explosivos os EPIs devem ser específicos já que os equipamentos tradicionais não
oferecem proteção contra explosões.
Riscos ao Fogo
• Não combata o fogo quando ele atingir o produto. Pode ocorrer explosão;
• Use bastante água: inunde a área utilizando, da maior distância possível, mangueiras de hidrantes fixos ou
canhões monitores para evitar que o fogo atinja o produto;
• Se não houver água disponível utilize CO2, PQS ou terra.
Vazamento / Derramamento
• Elimine todas as fontes de ignição da área;
• Todo o equipamento utilizado no manuseio do produto deve estar eletricamente aterrado;
• Não toque ou caminhe sobre o produto derramado;
• Não utilize equipamentos de comunicação que não sejam blindados (intrinsecamente seguros) num raio de
100m de detonadores elétricos;
• Somente limpe a área com a área sob supervisão de um especialista em explosivos.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial;
• Administre oxigênio se a vítima respirar com dificuldade;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima;
• Em caso de contato com a substância, lavar a pele e/ou olhos em água corrente por, pelo menos, 20 minutos;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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Principais Riscos
• Os gases, devido ao seu estado físico, representam por si só riscos significativos quando liberados no meio
ambiente, dada a sua mobilidade e capacidade de expansão;
• Além dos perigos inerentes ao estado gasoso, essas substâncias podem apresentar outros perigos associados,
como: inflamabilidade, corrosividade e toxicidade, entre outros;
• Mesmo os gases inertes, em ambientes confinados ou semiconfinados, podem causar asfixia;
• Os gases criogênicos podem causar queimaduras por enregelamento (queimaduras frias).
Medidas de Segurança
• Como medida imediata de precaução, num primeiro momento, isole um raio de 100m a partir do ponto do
vazamento até que as medidas de monitoramento dos vapores inflamáveis possam ser realizadas;
• Permaneça afastado de áreas baixas, caso o gás envolvido no vazamento seja mais denso que o ar;
• Fique sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize equipamento autônomo de respiração até certificar-se da sua não necessidade;
• Roupas usuais de combate ao fogo podem oferecer proteção limitada;
• Para gases criogênicos ou refrigerados utilize vestimentas de proteção térmica.
Riscos ao Fogo
• Não combata o fogo em vazamentos de gás, a menos que o vazamento possa ser contido;
• Importante: Alguns gases como hidrogênio e o metano queimam com chamas invisíveis;
• Em incêndios de pequeno porte utilize CO2 ou PQS;
• Em grandes incêndios utilize jato ou neblina d’água;
• Outros recipientes não próximos e que contenham gases ou outros produtos perigosos devem ser
permanentemente resfriados.
Vazamento
• Elimine todas as fontes de ignição da área isolada e de acordo com os indicativos do monitoramento dos índices
de inflamabilidade dos vapores no ar atmosférico;
• Recipientes como cilindros ou tanques pressurizados com gases podem explodir;
• Use neblina d’água para reduzir ou desviar a nuvem de vapor;
• Não jogue diretamente água no ponto do vazamento;
• Evite o deslocamento da nuvem de vapor para áreas confinadas, como bueiros e galerias.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial;
• Administre oxigênio se a vítima respirar com dificuldade;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima. Roupas congeladas (gases criogênicos) devem ser descongeladas
antes de serem removidas
• Em caso de contato com gás criogênico, descongele a parte atingida com água morna;
• Mantenha a vítima em repouso e aquecida;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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Principais Riscos
• Os gases, devido ao seu estado físico, representam por si só riscos significativos quando liberados no meio
ambiente, dada a sua mobilidade e capacidade de expansão;
• Além dos perigos inerentes ao estado gasoso, essas substâncias podem apresentar outros perigos associados,
como: inflamabilidade, corrosividade e toxicidade, entre outros;
• Mesmo os gases inertes, em ambientes confinados ou semiconfinados, podem causar asfixia;
• Os gases criogênicos podem causar queimaduras por enregelamento (queimaduras frias).
Medidas de Segurança
• Como medida imediata de precaução, num primeiro momento, isole um raio de 100m a partir do ponto do
vazamento até que as medidas de monitoramento possam ser realizadas orientando a distância segura a ser
mantida no isolamento;
• Permaneça afastado de áreas baixas, caso o gás envolvido no vazamento seja mais denso que o ar;
• Fique sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize equipamento autônomo de respiração até certificar-se da sua não necessidade;
• Roupas usuais de combate ao fogo podem oferecer proteção limitada.
Riscos ao Fogo
• Gases não inflamáveis;
• Os recipientes (cilindros / tanques) podem explodir se expostos ao fogo, gerando o lançamento de fragmentos;
• Em caso de incêndio nas proximidades de recipientes com esses gases, mantê-los permanentemente
refrigerados.
Vazamento
• Pare o vazamento, se isso puder ser feito com segurança;
• Use neblina d’água para abater ou desviar a nuvem de vapor;
• Não jogue diretamente água no ponto do vazamento;
• Evite o deslocamento da nuvem de vapor para áreas confinadas, como bueiros e galerias, pois os gases mesmo
que inertes podem causar asfixia em ambientes confinados pela ausência de oxigênio.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial;
• Administre oxigênio se a vítima respirar com dificuldade;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima. Roupas congeladas (gases criogênicos) devem ser descongeladas
antes de serem removidas;
• Em caso de contato com gás criogênico, descongele a parte atingida com água morna;
• Mantenha a vítima em repouso e aquecida;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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Principais Riscos
• Os gases, devido ao seu estado físico, representam por si só riscos significativos quando liberados no meio
ambiente, dada a sua mobilidade e capacidade de expansão;
• Além dos perigos inerentes ao estado gasoso, essas substâncias podem apresentar outros perigos associados,
como: inflamabilidade, corrosividade e toxicidade, entre outros;
• Mesmo os gases inertes, em ambientes confinados ou semiconfinados, podem causar asfixia;
• Os gases criogênicos podem causar queimaduras por enregelamento (queimaduras frias).
Medidas de Segurança
• Como medida imediata de precaução, num primeiro momento, isole um raio de 100m a partir do ponto do
vazamento até que as medidas de monitoramento possam ser realizadas orientando a distância segura a ser
mantida no isolamento;
• Permaneça afastado de áreas baixas, caso o gás envolvido no vazamento seja mais denso que o ar;
• Fique sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize equipamento autônomo de respiração (preferencialmente com pressão positiva) até certificar-se da sua
não necessidade;
• Use as roupas compatíveis com o Nível de Proteção requerido em função do nível de toxicidade e dos riscos
subsidiários do gás, uma vez que alguns gases além de tóxicos são também corrosivos, como por ex.: cloro;
• Roupas usuais de combate ao fogo podem oferecer proteção limitada, uma vez que podem não ser estanques
ou ter a resistência necessária aos vapores do produto.
Riscos ao Fogo
• Alguns desses gases podem queimar, mas não se inflamam imediatamente;
• Recipientes pressurizados podem explodir com o lançamento de fragmentos;
• Em pequenos incêndios utilize CO2 ou PQS;
• Em grandes incêndios use jato, neblina d’água ou espuma normal;
• Não permita a entrada de água nos recipientes;
• Combata o fogo sempre a uma distância segura;
• Não jogue água diretamente sobre os recipientes no ponto do vazamento, pode ocorrer congelamento;
• Fique atento aos ruídos dos dispositivos de segurança de tanques, cilindros.
Vazamento
• Pare o vazamento se isso puder ser feito com segurança;
• Em vazamentos em cilindros, vire o recipiente de modo a permitir a emissão do produto somente na fase gasosa
o que evita a expansão do gás quando do vazamento na fase líquida. Só faça isso se puder realizar com
segurança;
• Desde que o produto não reaja com água, a nuvem de vapor pode ser abatida com neblina d’água;
• Evite que o produto atinja bueiros e galerias (espaços confinados).
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial. Não faça respiração boca-a-boca se a pessoa
tiver inalado o produto; nesse caso utilize máscara de ressuscitação ou sistema adequado de respiração;
• Administre oxigênio se a vítima respirar com dificuldade;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima. Roupas congeladas (gases criogênicos) devem ser descongeladas
antes de serem removidas;
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PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS – PRE
PO.SMS.044.01
• Em caso de contato com gás criogênico, descongele a parte atingida com água morna;
• Mantenha a vítima em repouso e aquecida;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
Principais Riscos
• Líquidos que podem se inflamar facilmente, com calor, fagulhas ou chamas;
• Os vapores podem formar nuvens explosivas com o ar atmosférico;
• Muitos dos produtos dessa classe geram vapores mais “pesados” que o ar o que pode facilitar o contato com
fontes de ignição;
• O escoamento para redes de drenagem e bueiros, além de poder gerar explosões nesses ambientes confinados
podem contaminar severamente o solo e a água, dependendo da composição do produto.
Medidas de Segurança
• Isole de imediato área do acidente, considerando um raio mínimo inicial de 50m;
• Permaneça em local seguro, sempre de costas para o vento;
• Acione de imediato o PRE.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize equipamento autônomo de respiração até certificar-se da sua não necessidade em função do
monitoramento dos índices de inflamabilidade presentes no ar;
• A roupa, botas e luvas devem ser confeccionadas com materiais compatíveis com o produto.
Riscos ao Fogo
• Atenção: A maioria desses produtos possuem ponto de ignição muito baixo;
• O uso de jato d’água pode ser ineficaz no combate ao fogo;
• Em pequenos incêndios utilize PQS, neblina d’água ou espuma compatível com o produto;
• Em grandes incêndios utilize mangueiras conectadas a hidrantes utilizando espuma compatível com o produto
ou neblina d’água, sempre a uma distância segura.
Vazamento / Derramamento
• Elimine todas as fontes de ignição da área;
• Todo o equipamento utilizado no manuseio do produto deve estar eletricamente aterrado;
• Não toque ou caminhe sobre o produto derramado, nem inale os vapores;
• Não utilize equipamentos de comunicação que não sejam blindados (intrinsecamente seguros) num raio de
100m de detonadores elétricos;
• Utilize ferramentas que não produzam faíscas;
• Pare o vazamento, se isso puder ser feito com segurança;
• Faça a contenção do produto com barreiras de contenção ou improvise barramentos;
• Recolha o produto com materiais absorventes ou bombas intrinsecamente seguras;
• Proteja bueiros e redes de drenagem;
• Os resíduos devem ser entamborados ou colocados em tanques móveis para posterior destinação adequada.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial;
• Administre oxigênio se a vítima respirar com dificuldade;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima;
• Em caso de contato com a substância, lavar a pele e/ou olhos em água corrente por, pelo menos, 20 minutos;
• Lave a pele com água e sabão;
• Em casos de queimaduras esfrie a pele afetada com água fria, pelo tempo que for necessário. Não remova a
roupa que estiver aderida à pele;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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Medidas de Segurança
• Como medida de precaução isole, no primeiro momento, um raio de 50m a partir do ponto do derrame;
• Mantenha as pessoas não autorizadas afastadas;
• Mantenha-se sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize, no primeiro momento, equipamento autônomo de respiração até que o monitoramento indique a
possibilidade de utilização de máscara faciais com filtros mecânicos compatíveis com o produto;
• Utilize roupas de proteção, incluindo botas, luvas e óculos ampla visão, compatíveis com o produto e
recomendadas na FISPQ;
• Para o fósforo (No ONU 1381) deverá ser utilizada a proteção especial de alumínio.
Riscos ao Fogo
• Em pequenos incêndios utilize água, areia molhada ou terra molhada;
• Em grandes incêndios utilize jato ou neblina d’água, combatendo o fogo com mangueiras de hidrantes sempre
a uma distância segura
• Não espalhe o material derramado com jatos d’água.
Vazamento
• Elimine todas as fontes de ignição na zona quente;
• Contenha o produto derramado, se isso puder ser feito com segurança;
• Cubra o produto com água, terra ou areia molhada;
• Recolha com uma pá limpa e mantenha o material submerso em água dentro de tambores metálicos
• Em grandes derramamentos confine o produto derramado num dique e cubra-o com terra ou areia molhada
para posterior destinação adequada;
• Previna o escoamento do produto para cursos d’água, drenagens, redes de esgoto ou outras áreas confinadas.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial;
• Os efeitos da exposição por inalação, ingestão ou contato com a pele podem surgir de forma retardada;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima, colocando-as em recipientes de metal e mantenha-as cobertas com
água, uma vez que pode haver risco de fogo se secarem;
• Mantenha a vítima em repouso e aquecida;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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Medidas de Segurança
• Como medida de precaução isole, no primeiro momento, um raio de 50m a partir do ponto do derrame;
• Mantenha as pessoas não autorizadas afastadas;
• Mantenha-se sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize, no primeiro momento, equipamento autônomo de respiração até que o monitoramento indique a
possibilidade de utilização de máscara faciais com filtros mecânicos compatíveis com o produto;
• Utilize roupas de proteção, incluindo botas, luvas e óculos ampla visão, compatíveis com o produto e
recomendadas na FISPQ.
Riscos ao Fogo
• Produto extremamente inflamável. Inflama-se espontaneamente ao ser exposto ao ar;
• Queima rapidamente liberando fumaça branca, densa e irritante;
• Após a extinção do fogo o produto pode se reinflamar;
• O contato com metais pode liberar hidrogênio, gás inflamável;
• O fogo pode produzir gases irritantes, corrosivos e/ou tóxicos;
• Em pequenos incêndios utilize água, areia ou terra molhada;
• Em grandes incêndios utilize jato ou neblina d’água, mas nunca espalhe o produto com jato de mangueiras de
alta pressão;
• Combata o fogo sempre a uma distância segura.
Vazamento
• Elimine todas as fontes de ignição na zona quente;
• Não toque ou caminhe sobre o material derramado;
• Contenha o produto derramado, se isso puder ser feito com segurança;
• Cubra o produto com água, terra ou areia molhada;
• Recolha com uma pá limpa e mantenha o material submerso em água dentro de tambores metálicos
• Em grandes derramamentos confine o produto derramado num dique e cubra-o com terra ou areia molhada
para posterior destinação adequada;
• Previna o escoamento do produto para cursos d’água, drenagens, redes de esgoto ou outras áreas confinadas.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial;
• Os efeitos da exposição por inalação, ingestão ou contato com a pele podem surgir de forma retardada;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima, colocando-as em recipientes de metal e mantenha-as cobertas com
água, uma vez que pode haver risco de fogo se secarem;
• Mantenha a vítima em repouso e aquecida;
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• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
Subclasse de Risco 4.3 – Substâncias que reagem com água e liberam gases
inflamáveis e tóxicos
Medidas de Segurança
• Como medida de precaução isole, no primeiro momento, um raio de 50m a partir do ponto do derrame;
• Mantenha as pessoas não autorizadas afastadas;
• Mantenha-se sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize, no primeiro momento, equipamento autônomo de respiração até que o monitoramento indique a
possibilidade de utilização de máscara faciais com filtros mecânicos compatíveis com o produto;
• Utilize roupas de proteção, incluindo botas, luvas e óculos ampla visão, compatíveis com o produto e
recomendadas na FISPQ.
Riscos ao Fogo
• O produto, em contato com a água, emana gases inflamáveis e tóxicos;
• Podem inflamar-se em contato com a água ou com o ar úmido;
• Alguns produtos dessa classe de risco podem reagir violentamente ou de forma explosiva em contato com a
água;
• Não utilize água ou espuma;
• Em pequenos ou grandes incêndios utilize PQS, cal ou carbonato de sódio. Se isso não for possível, abandone a
área e deixe o material queimar;
• Em clorossilanos NÃO use PQS, cal ou carbonato de sódio para evitar a liberação o gás hidrogênio; use espuma
resistente ao álcool;
• Combata o fogo a uma distância segura.
Vazamento
• Elimine todas as fontes de ignição na zona quente;
• Não toque ou caminhe sobre o material derramado;
• Não jogue água no produto derramado ou em seu recipiente;
• Contenha o produto derramado, se isso puder ser feito com segurança;
• Cubra o produto com terra ou areia seca; em seguida cubra o produto com plástico p ara evitar que o material
se espalhe ou tenha contato com chuva;
• Confine o produto num dique para posterior e apropriada destinação;
• Não lave a área ou descarte o produto, exceto sob a supervisão de um especialista.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial, mas não faça respiração boca-a-boca;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima;
• Mantenha a vítima em repouso e aquecida;
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• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
Principais Riscos
• Esses produtos podem explodir por atrito, calor ou contaminação;
• Alguns produtos dessa classe podem reagir de forma explosiva quando em contato com hidrocarbonetos como:
gasolina, óleo diesel, etc.;
• Podem inflamar materiais como madeira, papel, óleos, tecidos, etc.;
• A inalação, ingestão ou contato com o produto ou seus vapores pode causar queimaduras graves ou a morte.
Medidas de Segurança
• Como medida de precaução isole, no primeiro momento, um raio mínimo de 50m para líquidos e 25m para
sólidos, a partir do ponto do derrame;
• Mantenha as pessoas não autorizadas afastadas;
• Mantenha-se sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize, no primeiro momento, equipamento autônomo de respiração até que o monitoramento indique a
possibilidade de utilização de máscara faciais com filtros mecânicos compatíveis com o produto;
• Utilize roupas de proteção, incluindo botas, luvas e óculos ampla visão, compatíveis com o produto e
recomendadas na FISPQ.
Riscos ao Fogo
• O fogo pode produzir gases irritantes ou tóxicos;
• Em pequenos incêndios não utilize PQS ou espuma. Utilize água; o CO2 proporciona controle limitado;
• Em grandes incêndios inunde a área com água sempre de uma distância segura;
• Não permita o contato direto da água com o produto ou que penetre nos recipientes.
Vazamento
• Mantenha materiais combustíveis (madeira, papel, óleo, etc.) afastados do produto;
• Não toque no material derramado ou em embalagens danificadas sem o uso de roupas de proteção adequadas;
• Use neblina d’água para reduzir vapores ou desviar uma nuvem de vapor;
• Previna o escoamento do produto para redes de drenagem ou corpos d’água;
• Em pequenos vazamentos lave a área com grandes quantidades de água; porém em grandes vazamentos não
lave a área ou descarte o produto, exceto sob a supervisão de um especialista.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial, mas não faça respiração boca-a-boca;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima;
• A roupa contaminada pode se incendiar quando seca;
• Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele e os olhos em água corrente por, pelo menos,
20 minutos;
• Mantenha a vítima em repouso e aquecida;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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Principais Riscos
• Esses produtos podem explodir por atrito, calor ou contaminação;
• Esses produtos aceleram a combustão quando envolvidas pelo fogo;
• Alguns reagem de forma explosiva em contato com hidrocarbonetos (gasolina, óleo diesel, etc.);
• Podem inflamar materiais como madeira, papel, óleos, tecidos, etc.;
• A inalação, ingestão ou contato com o produto ou seus vapores pode causar queimaduras graves ou a morte.
Medidas de Segurança
• Como medida de precaução isole, no primeiro momento, um raio mínimo de 50m para líquidos e 25m para
sólidos, a partir do ponto do derrame;
• Mantenha as pessoas não autorizadas afastadas;
• Mantenha-se sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize, no primeiro momento, equipamento autônomo de respiração até que o monitoramento indique a
possibilidade de utilização de máscara faciais com filtros mecânicos compatíveis com o produto;
• Utilize roupas de proteção, incluindo botas, luvas e óculos ampla visão, compatíveis com o produto e
recomendadas na FISPQ.
Riscos ao Fogo
• O fogo pode produzir gases irritantes ou tóxicos;
• Em pequenos incêndios não utilize PQS ou espuma. Utilize água; o CO2 proporciona controle limitado;
• Em grandes incêndios inunde a área com água sempre de uma distância segura;
• Não permita o contato direto da água com o produto ou que penetre nos recipientes.
Vazamento
• Mantenha materiais combustíveis (madeira, papel, óleo, etc.) afastados do produto;
• Não toque no material derramado ou em embalagens danificadas sem o uso de roupas de proteção adequadas;
• Use neblina d’água para reduzir vapores ou desviar uma nuvem de vapor;
• Previna o escoamento do produto para redes de drenagem ou corpos d’água;
• Em pequenos vazamentos lave a área com grandes quantidades de água; porém em grandes vazamentos não
lave a área ou descarte o produto, exceto sob a supervisão de um especialista.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial, mas não faça respiração boca-a-boca;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima;
• A roupa contaminada pode se incendiar quando seca;
• Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele e os olhos em água corrente por, pelo menos,
20 minutos;
• Mantenha a vítima em repouso e aquecida;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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Principais Riscos
• O produto é combustível. Pode queimar, mas não se inflama facilmente;
• Quando aquecido, os vapores podem forma misturas explosivas com o ar;
• O produto cujo nome vem acompanhado da letra P pode se polimerizar de forma explosiva quando aquecido ou
envolvido pelo fogo;
• O escoamento do produto ou as águas de diluição podem poluir cursos d’água;
• A inalação, ingestão ou contato com a pele pode causar lesões graves ou a morte.
Medidas de Segurança
• Como medida de precaução isole, no primeiro momento, um raio mínimo de 50m para líquidos e 25m para
sólidos, a partir do ponto do derrame;
• Mantenha as pessoas não autorizadas afastadas;
• Mantenha-se sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize, no primeiro momento, equipamento autônomo de respiração até que o monitoramento indique a
possibilidade de utilização de máscara faciais com filtros mecânicos compatíveis com o produto;
• Utilize roupas de proteção, incluindo botas, luvas e óculos ampla visão, compatíveis com o produto e
recomendadas na FISPQ.
Riscos ao Fogo
• Se a carga estiver envolvida no fogo isole a área num raio de 800m em todas as direções, considerando a
evacuação da área isolada;
• Em pequenos incêndios utilize PQS, CO2 ou jato d’água;
• Em grandes incêndios utilize PQS, CO2, jato d’água ou espuma resistente ao álcool;
• Combata o fogo sempre a uma distância segura.
Vazamento
• Não toque em recipientes danificados ou no material derramado sem uso das vestimentas de proteção
compatíveis com o produto;
• Pare o vazamento, se isso puder ser feito com segurança;
• Previna o escoamento do produto para cursos d’água, drenagens, rede de esgoto;
• Absorva o produto com terra, areia seca ou outro material não combustível e coloque em recipientes
apropriados.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco, se isso puder ser feito com segurança e se a mesma não tiver traumas;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial, mas não faça respiração boca-a-boca;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima;
• A roupa contaminada pode se incendiar quando seca;
• Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele e os olhos em água corrente por, pelo menos,
20 minutos;
• Os efeitos da exposição à substancia (inalação, ingestão ou contato com a pele) podem não ocorrer de forma
imediata;
• Mantenha a vítima em repouso, aquecida e sob supervisão;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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Principais Riscos
• O produto é combustível. Pode queimar, mas não se inflama facilmente;
• Quando aquecido, os vapores podem forma misturas explosivas com o ar;
• O produto cujo nome vem acompanhado da letra P pode se polimerizar de forma explosiva quando aquecido ou
envolvido pelo fogo;
• O escoamento do produto ou as águas de diluição podem poluir cursos d’água;
• A inalação, ingestão ou contato com a pele pode causar lesões graves ou a morte.
Medidas de Segurança
• Como medida de precaução isole, no primeiro momento, um raio mínimo de 50m para líquidos e 25m para
sólidos, a partir do ponto do derrame;
• Mantenha as pessoas não autorizadas afastadas;
• Mantenha-se sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize, no primeiro momento, equipamento autônomo de respiração até que o monitoramento indique a
possibilidade de utilização de máscara faciais com filtros mecânicos compatíveis com o produto;
• Utilize roupas de proteção, incluindo botas, luvas e óculos ampla visão, compatíveis com o produto e
recomendadas na FISPQ.
Riscos ao Fogo
• Em pequenos incêndios utilize PQS, carbonato de sódio ou areia;
• Em grandes incêndios utilize o agente de extinção apropriado conforme o tipo de incêndio;
• Não espalhe o material com jato d’água de alta pressão.
Vazamento
• Não toque ou caminhe sobre o produto derramado;
• Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem o uso de vestimentas apropriadas;
• Utilize terra, areia ou outro material não combustível para absorção do produto;
• Cubra a embalagem danificada ou o produto derramado com uma toalha ou pano umedecido com saneante à
base de hipoclorito de sódio (água sanitária) ou algum desinfetante;
• Não limpe a área ou descarte o produto, exceto sob supervisão de um especialista.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para uma área segura e isolada. Cuidado: a vítima pode ser uma fonte de contaminação;
• Se a vítima não estiver respirando aplique respiração artificial, mas não faça respiração boca-a-boca;
• Remova e isole roupas e calçados da vítima;
• A roupa contaminada pode se incendiar quando seca;
• Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele e os olhos em água corrente por, pelo menos,
20 minutos;
• Os efeitos da exposição à substancia (inalação, ingestão ou contato com a pele) podem não ser sentidos de
imediato;
• Para assistência adicional, contate o centro de assistência toxicológica ou a vigilância sanitária da região;
• Acione a assistência médica de urgência, certificando-se que os socorristas conhecem os perigos do produto e
que adotaram as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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Principais Riscos
• Alguns desses materiais podem queimar, mas nenhum deles se inflama de imediato;
• A radioatividade não altera a inflamabilidade ou outras propriedades dos materiais;
• As embalagens intactas são seguras; no entanto, o conteúdo de embalagens danificadas uma alta exposição
externa ou interna à radioatividade se o produto for exposto;
• As embalagens identificadas como do Tipo A (caixas de papelão, tambores, etc.) contêm quantidades que não
oferecem risco à vida;
• As embalagens dos Tipos B e C (grandes e pequenas e geralmente metálicas) contêm quantidades de materiais
perigosas.
Medidas de Segurança
• A Autoridade em radioatividade (CNEN) deve ser notificada sobre o acidente; ela é a responsável pela tomada
de decisão sobre a ocorrência, as consequências radiológicas e o momento do encerramento da emergência;
• Como medida inicial de resposta a emergência isole um raio mínimo de 25m a partir do centro do evento;
• Permaneça em local seguro, sempre de costas para o vento;
• Retenha ou isole as pessoas sem lesões ou equipamentos suspeitos de estarem contaminados;
• Aguarde a Autoridade em radioatividade antes de iniciar qualquer procedimento de limpeza ou
descontaminação.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize equipamento autônomo de respiração com pressão positiva;
• Em geral, os EPIs de combate ao fogo oferecem proteção adequada contra exposição à radiação interna, mas
não contra a radiação externa.
Riscos ao Fogo
• A presença de material radioativo não altera os procedimentos de controle de incêndios e não devem influenciar
as técnicas de combate;
• Afaste os recipientes da área do fogo, se isso puder ser feito com segurança;
• Não mova embalagens danificadas;
• Em pequenos incêndios utilize PQS, CO2, jato d’água ou espuma normal;
• Em grandes incêndios use jato d’água em grandes quantidades.
Vazamento / Derramamento
• Não toque nas embalagens danificadas ou no material derramado;
• Superfícies externas ligeiramente danificadas ou úmidas raramente indicam falhas na embalagem. A maior parte
das embalagens possui um recipiente interno e/ou material de absorção;
• Cubra com areia, terra ou outro material absorvente não combustível;
• Confine as águas de diluição, residuais ou de combate ao fogo em um dique, para posterior destinação.
Primeiros Socorros
• O atendimento de problemas médicos da vítima tem prioridade sobre preocupações radiológicas;
• As ações de socorro médico devem ser aplicadas de acordo com natureza da lesão;
• Se a vítima não estiver respirando, aplique respiração artificial;
• Administre oxigênio se a vítima respira com dificuldade;
• Em caso de contato, lave a pele ou os olhos em água corrente por, pelo menos, 20 minutos;
• As vítimas que tiveram contato com o material exposto não representam problemas significativos de
contaminação em outras pessoas, equipamentos e instalações;
• Acione o serviço médico de urgência, certificando-se que a equipe médica conhece os perigos do produto e que
tomou as medidas adequadas para a sua própria proteção e quanto à dispersão da contaminação.
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Principais Riscos
• O produto é combustível, mas não se inflama de imediato;
• Quando aquecido, os vapores podem formar misturas explosivas com o ar;
• O produto cujo nome é acompanhado da letra (P) pode se polimerizar de forma explosiva quando aquecido ou
envolvido pelo fogo;
• O contato com metais pode liberar hidrogênio (gás inflamável);
• Evitar contato com a pele pois podem ser causadas queimaduras severas;
• Alguns produtos corrosivos podem reagir de forma vigorosa com a água.
Medidas de Segurança
• O contato desses produtos com a pele e os olhos pode causar severas queimaduras, motivo pelo qual deverão
ser utilizados equipamentos de proteção individual compatíveis com o produto envolvido;
• Num primeiro momento isole uma área de, no mínimo, 25m de raio em todas as direções;
• Mantenha as pessoas afastadas e sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Utilize equipamento autônomo de respiração com pressão positiva no primeiro momento, controlada a situação
utilizar máscara facial com filtro mecânico compatível com o produto;
• Utilizar roupas no mínimo de Nível B de Proteção, com luvas e botas de materiais compatíveis com os perigos
dos produtos corrosivos.
Riscos ao Fogo
• Em pequenos incêndios utilize PQS, CO2 ou jato d’água;
• Em grandes incêndios use PQS, CO2 ou jato d’água ou espuma resistente ao álcool;
• Combata o fogo a uma distância segura.
Vazamento / Derramamento
• Pare o vazamento, se isso puder ser realizado com segurança;
• O monitoramento ambiental durante as operações envolvendo esses materiais pode ser realizado através de
diversos parâmetros, de acordo com o produto envolvido, entre os quais vale destacar e medições de pH e
condutividade;
• Um dos métodos que pode ser aplicado em campo para a redução dos perigos é a neutralização do produto
derramado. Esta técnica consiste na adição de um produto químico, de modo a levar o pH da área atingida para
próximo ao natural. No caso de substâncias ácidas, os produtos comumente utilizados para a neutralização são
a barrilha (Na2CO3) e a cal hidratada, ambas com características alcalinas. A utilização da cal virgem não é
recomendada, uma vez que sua reação com os ácidos é extremamente vigorosa. Também é bastante eficiente
a utilização de calcário calcinado.
• Antes que a neutralização seja efetuada deverá ser recolhida a maior quantidade possível do produto derramado,
de modo a se evitar o excessivo consumo de produto neutralizante e, consequentemente, a geração de grande
quantidade de resíduos;
• Não se deve realizar neutralização em corpos d’água. Nessa situação, deve-se monitorar constantemente o
corpo d’água impactado;
• A diluição com água somente deverá ser utilizada nos casos em que não houver possibilidade de contenção do
produto derramado e seu volume for bastante reduzido. Isto se deve ao fato de que para se obter concentrações
seguras utilizando esse método, o volume de água necessário será sempre muito grande, ou seja, na ordem de
1.000 a 10.000 vezes o volume do produto vazado;
• Os resíduos provenientes da neutralização deverão ser totalmente removidos e dispostos de forma e em locais
adequados.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco;
• Se a vítima não estiver respirando, aplique respiração artificial;
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Principais Riscos
• Esses produtos apresentam baixo a moderado perigo;
• Alguns desses produtos podem queimar, mas não se inflama m de imediato;
• Alguns líquidos produzem vapores que podem causar tonturas ou asfixia;
• Para o amianto a inalação da poeira pode ocasionar efeitos nocivos aos pulmões.
Medidas de Segurança
• O contato com alguns desses produtos com a pele e os olhos pode causar irritações e até queimaduras em
alguns casos;
• Num primeiro momento isole uma área de, no mínimo, 25m de raio em todas as direções;
• Mantenha as pessoas afastadas e sempre de costas para o vento.
Equipamentos de Proteção Individual
• Consulte a FISPQ do produto para utilização dos EPIs compatíveis com o produto envolvido na ocorrência.
Riscos ao Fogo
• Em pequenos incêndios utilize PQS, CO2, jato d’água ou espuma normal;
• Em grandes incêndios use jato d’água ou espuma normal;
• Combata o fogo a uma distância segura.
Vazamento / Derramamento
• Pare o vazamento, se isso puder ser realizado com segurança;
• Não toque ou caminhe sobre o produto;
• Previna a formação de nuvens de poeira;
• Em pequeno derramamento seco recolha o produto com uma pá limpa e coloque-o em recipientes secos e
limpos. Tampe sempre os recipientes de forma afrouxada e remova-os da área do derramamento;
• Pequeno derramamento remova produto com areia ou outro material não combustível;
• Em grande derramamento confine o fluxo em um dique longe do ponto do derrame para posterior destinação
adequada;
• Cubra o produto derramado para posterior destinação adequada;
• Previna a entrada do produto em cursos d’água, rede de esgoto ou outras áreas confinadas.
Primeiros Socorros
• Remova a vítima para o ar fresco;
• Se a vítima não estiver respirando, aplique respiração artificial;
• Administre oxigênio se a vítima respira com dificuldade;
• Em caso de contato, lave a pele ou os olhos em água corrente por, pelo menos, 20 minutos;
• Remova e isole as roupas e calçados contaminados;
• Em caso de contato, lave a pele ou os olhos por, pelo menos, 20 minutos;
• Acione o serviço médico de urgência, certificando-se que a equipe médica conhece os perigos do produto e que
tomou as medidas adequadas para a sua própria proteção.
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ZONA DE EXCLUSÃO
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• Definição do tipo de solução a ser empregada no processo de descontaminação de acordo com o produto:
UTILIZAÇÃO DAS SOLUÇÕES DE DESCONTAMINAÇÃO
Composto Químico Solução para Descontaminação
Ácidos inorgânicos, bifenilas policloradas (PCBs) A, E
Metais (Hg, Pb, Cd, etc.) B, E
Pesticidas, fenóis clorados e dioxinas B, E
Inorgânicos (CN-, amônia) B, E
Solventes e organoclorados A, C, E
Bifenilas polibromadas (PBBs) ou bifenilas policloradas (PCBs) A, C, E
Óleos e graxas C, E
Fonte: CETESB, 2014.
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Produto
Volátil
Espuma
Remoção de Produto Mais Denso que a Água Remoção por Bombeamento de Produto Denso
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– Quebra da reação em cadeia: introdução de substâncias que inibem a capacidade reativa do comburente
com o combustível interrompendo a reação e, assim, não haverá fogo (extinção química das chamas:
gás carbônico, espuma, etc.);
• Observar sempre a compatibilidade do agente extintor de acordo com a classe do incêndio;
• Nos incêndios em armazéns ou com produtos perigosos deverão ser seguidos os procedimentos específicos
apresentados no POR-1 e/ou POR-2.
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Superficiais: Caracterizados por pela propagação com Subterrâneos: Caracterizados pela propagação debaixo
consumo da vegetação existente sobre o solo da da superfície terrestre, alimentados por matéria
floresta, queimando herbáceas, camadas de folhas e orgânica seca, raízes, turfa, matérias finas e bem
galhos. São prejudiciais à vegetação rasteira e plantas compactadas. Devido à baixa disponibilidade de
jovens, tendo velocidade de propagação variável, oxigênio, a velocidade de propagação é lenta, podendo
podendo se expandir desde uns pouco metros até vários ser de poucos metros por dia, mas o efeito letal sobre
quilômetros por hora. a vegetação é alto.
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Aéreos ou de Copa: Caracterizados pela propagação nas copas das árvores onde a velocidade e a intensidade do
fogo são maiores e muito rápidas (a velocidade pode ser superior a 10 km/h), devido à grande circulação do vento
nessas áreas. São mais frequentes em locais com um estrato arbustivo denso e seco conjugado a uma
continuidade vertical alta (copas densas). Por causa de sua rápida propagação são os incêndios que mais causam
danos à vida humana, silvestre e às edificações.
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• Vale ressaltar que as linhas de controle ou defesa também se baseiam na remoção do combustível, ou seja, na
quebra da continuidade da vegetação, porém, diferem dos aceiros por serem ações de combate e não
preventivas.
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Método Direto
O que é: Atuar diretamente na margem de frente do avanço do fogo.
• Aplicar água;
• Utilizar abafadores;
• Empurrar o material ardente para dentro;
Como atuar:
• Jogar terra;
• Cortar e raspar o material vegetal;
• Utilizar soprador.
Quando usar: Em incêndios superficiais de lenta propagação e altura baixa de chamas.
O método permite cortar, de imediato, a propagação do fogo e, consequentemente,
Vantagens:
minimizar a área queimada.
O método não pode ser aplicado quando a intensidade de calor é muito alta ou quando a
Desvantagens:
fumaça torna o trabalho muito difícil na margem das chamas.
Rescaldo
Após a extinção do incêndio, a Brigada deve realizar o rescaldo para evitar que o fogo seja reativado e volte a se
propagar. Assim, algumas ações que devem ser executadas nessa etapa são:
• Descobrir e eliminar possíveis incêndios causados por fagulhas lançadas da frente de fogo;
• Ampliar o aceiro / linha de controle em torno da área queimada para melhorar o isolamento;
• Derrubar árvores ou arbustos que ainda estejam incandescentes ou queimando para evitar que lancem fagulhas;
• Eliminar, com água ou terra, todos os resíduos de fogo dentro da área queimada;
• Confinar a área queimada, executando a raspagem no limite de separação do combustível queimado;
• Manter patrulhamento até que não haja risco de reativação do fogo;
• Realizar verificações periódicas na região.
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• No caso de queda de contêiner com produtos perigosos buscar de imediato a documentação da carga para a
identificação das substâncias e levantamento das propriedades e medidas de segurança requeridas para os
produtos requeridos.
Operações de Resgate de Contêineres / Equipamentos no Mar
• Muitos tipos de embalagens podem flutuar na água devido a espaços vazios internos ou baixa densidade do
conteúdo. Mesmo os contêineres secos são frequentemente observados flutuando no mar. Às vezes, até os
contêineres-tanque podem flutuar;
• As características da embalagem e a evolução do incidente de eventos serão determinantes para a escolha das
técnicas a serem aplicadas nas ações de resposta. Embalagens flutuantes requerem ações bem diferentes em
comparação com acidentes envolvendo com outras que afundam. Os tamanhos e pesos das embalagens também
são decisivos para a escolha do equipamento de resgate. A aparência das embalagens e o material da
embalagem influenciam a maneira como devem ser manuseados. O planejamento de toda a operação depende
se as embalagens estão danificadas ou vazando;
• Antes de iniciar a operação de resgate é importante prever seu comportamento, a fim de avaliar os riscos para
o pessoal de resposta, a população em terra, os marítimos e o meio ambiente. As seguintes questões devem
ser respondidas:
• Existe o risco de o conteúdo dos pacotes escapar?
– O contêiner / equipamento está flutuando ou afundou?
– Para onde o contêiner / equipamento deverá se mover, considerando as condições meteorológicas e
oceanográficas (ventos, marés e correntes marítimas);
– O contêiner / equipamento afundado ficaram ou estão se movimentando no fundo do mar?
• As operações de resgate devem ser feitas considerando as limitações dos equipamentos e métodos utilizados,
uma vez que danos mecânicos durante a resposta podem causar estresse no material e aumentar o risco de
rupturas ou outros danos nas estruturas.
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Monitor de TV e
operação da câmera
Posicionamento
acústico
Cabo da câmera
Esferas flutuantes
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• Em qualquer ocorrência com um acidentado a primeira ação a ser adotada é acionar o PRE e solicitar a
mobilização da Unidade Médica;
• A primeira etapa do atendimento pelos socorristas é Avaliação Primária (Reconhecimento dos Sinais Vitais),
avaliando: consciência, respiração e pulso;
• Se o paciente estiver inconsciente e sem respirar, as vias aéreas devem ser abertas:
– Extrair possíveis corpos estranhos da boca;
– Com as vias aéreas abertas execute a hiperextensão do pescoço;
– Caso o paciente continue sem respirar, a seguinte sequência de operações deve ser realizada:
✓ Aperte a testa e estenda bem o pescoço;
✓ Vire a mão da testa e aperte o nariz;
✓ Faça a respiração boca-a-boca se o incidente não envolveu um produto perigoso; caso contrário, utilize outra
forma para restabelecer a respiração como por exemplo Ambu;
✓ Após a entrada do ar, a função cardíaca deve ser verificada através do pulso carótido.
Queimaduras
Queimaduras Térmicas:
• Nas queimaduras identificadas como de primeiro grau, limitar a lavagem com água corrente, na temperatura
ambiente, por no máximo 1 minuto;
• Não aplicar gelo no local da queimadura, pois isso causa vasoconstrição e diminuição da irrigação sanguínea;
• Se o acidentado sentir sede, deve ser dada toda a água que deseje beber, porém, sempre lentamente;
• Nunca dar água se estiver inconsciente;
• Nas queimaduras de segundo, além da lavagem do local lesado, protegê-lo com compressa de gaze, pano limpo
umedecido ou papel alumínio;
• Não furar as bolhas que surjam no local afetado;
• Não aplicar pomadas, cremes ou unguentos de qualquer tipo;
• Para prevenir o estado de choque o acidentado deverá ser protegido com cobertor ou similar, sendo colocado
em local confortável com as pernas elevadas em cerca de 30 cm;
• Encaminhar o acidentado para o atendimento médico especializado. Não o transportar envolvido em panos
úmidos ou molhados.
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Queimaduras Elétricas:
As queimaduras elétricas, especialmente aquelas de alta voltagem, podem provocar parada cardíaca e perda de
consciência. Abrir as vias aéreas dos acidentados inconscientes com manobras manuais, desencadeando a
respiração artificial.
• Desligar a fonte de energia antes de tocar no acidentado;
• É prioridade interromper o contato entre o acidentado e a fonte de eletricidade;
• Cobrir o local da queimadura com um curativo seco esterilizado ou papel de alumínio;
• Transporte o acidentado para o atendimento hospitalar especializado.
Fogo no Vestuário:
• Não deixar o acidentado correr;
• Obrigá-lo a deitar no chão com o lado das chamas para cima;
• Abafar as chamas usando cobertor, tapete, casaco ou algo semelhante;
• Faça o acidentado rolar sobre si mesmo no chão;
• Se houver água molha a roupa do acidentado;
• Não usar água se a roupa estiver com gasolina ou outro líquido inflamável;
• É contraindicado aplicar sobre a queimadura qualquer substância que não seja água na temperatura ambiente
ou pano úmido limpo.
Cortes e Ferimentos
Cortes Superficiais:
• A primeira providência a ser adotada é ter certeza de que a ferida não é grave. Em seguida deve-se lavar as
mãos com água e sabão;
• Lave a ferida com muito cuidado com água e sabão. Certifique-se de que o local ficou bem limpo e livre de
partículas que podem causar infecção;
• Aplique um antisséptico e seque o local em volta da ferida;
• De acordo com a lesão, coloque uma gaze ou pano limpo para cobrir o ferimento. Não use algodão, pois as
fibras do material podem colar na ferida, provocando novamente sangramento ao retirar o curativo;
• Mantenha o corte limpo e seco para facilitar a cicatrização.
Cortes Profundos:
• É preciso manter a calma e controlar a hemorragia imediatamente;
• Pressionar uma gaze ou pano limpo sobre o corte. Se ele não for tão profundo, o sangramento deve parar em
alguns minutos. Em seguida lavar a ferida com água e sabão;
• Caso a água não seja suficiente para remover a sujidade do corte, usar uma gaze para retirar as partículas que
ficaram coladas dentro do machucado;
• Se houver um pedaço de cristal ou outro objeto cravado no corte não se deve retirá-lo, pois isso pode provocar
uma hemorragia maior;
• Em casos de sangramento intenso, elevar o membro para reduzir o fluxo de sangue;
• Com a compressa de gaze contendo o sangramento, o médico deverá ser consultado imediatamente para avaliar
o corte e realizar uma sutura.
Hemorragias:
• Conter uma hemorragia com pressão direta usando um curativo simples, é o método mais indicado. Se não for
possível, deve-se usar curativo compressivo; se com a pressão direta e elevação da parte atingida de modo que
fique num nível superior ao do coração, ainda se não for possível conter a hemorragia, pode-se optar pelo
método do ponto de pressão;
• Importante: Não elevar o segmento ferido se isso produzir dor ou se houver suspeita de lesão interna, como
fratura;
• Há casos em que a hemorragia se torna intensa, com grande perda de sangue. Esses casos são de extrema
gravidade e, na maioria das vezes, não podem ser contidas pelos métodos de pressão direta (curativo
compressivo ou ponto de pressão), havendo então a necessidade de ser utilizado um torniquete, que deve ser
o último recurso usado por quem faz o primeiro socorro, devido aos perigos que podem surgir por sua má
utilização, pois com este método impede-se totalmente a passagem de sangue pela artéria.
Fraturas
• Não efetuar qualquer pressão sobre o foco da fratura;
• Imobilizar a fratura mantendo o alinhamento do membro, não forçando no caso da fratura se ao nível do ombro,
cotovelo, mão, joelho ou pés;
• No caso de fratura aberta, lavar a região com soro fisiológico antes de imobilizar;
• Não efetuar movimentos desnecessários.
Para imobilizar a fratura proceder da seguinte forma:
• Retirar o calçado e a roupa do acidentado;
• Se a fratura for num osso longo, alinhar o membro;
• Imobilizar utilizando, preferencialmente, talas de madeira.
No caso de fratura numa zona articular, não forçar o alinhamento. Se necessários imobilizá-lo na posição em que
se encontra.
Cabo Paralelo com Balancinho / Anel de Fita Resgate com Maca Envelope
O resgate de pessoas em espaços confinados requer uma capacitação específica em conformidade com a NR-33:
Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados, merecendo destaque:
• Condicionamento físico adequado;
• Boa flexibilidade articular;
• Bom alongamento muscular;
• Bom condicionamento cardiorrespiratório;
• Domínio sobre a claustrofobia;
• Equilíbrio emocional e resistência ao estresse prolongado;
• Capacitação no uso de equipamentos de resgate em geral e equipamento autônomo de respiração.
Um dos aspectos fundamentais nas questões de segurança no resgate num espaço confinado diz respeito ao
monitoramento das condições ambientais no local, que devem contemplar:
• Níveis de inflamabilidade;
• Concentração de oxigênio (O2), considerando que o limite de segurança de
19,5% v/v (concentrações abaixo desse valor são perigosas);
• Concentração de monóxido de carbono (CO);
• Concentração de gás sulfídrico (H2S);
• Concentração de outras substâncias químicas, quando pertinente.
Além do monitoramento, outras medidas de segurança devem ser adotadas no local:
• Isolamento;
• Sinalização.
Proteção contra incêndio: Recomenda-se manter uma linha com esguicho de vazão regulável em carga
(pressurizada) ou posicionamento de extintores.
Etapas do Resgate:
• Providenciar a necessária renovação do ar, por meio de ventiladores ou exaustores;
• Providenciar os equipamentos necessários à operação, como tripé, sistema de força para içamento e escada,
entre outros;
• Entrar no local;
• Proceder o resgate da vítima considerando o meio e técnicas mais adequados à situação para a sua retirada do
local e contando sempre com o suporte dos técnicos de apoio para o içamento;
• Realizar o primeiro atendimento à vítima e, caso necessário, providenciar a sua remoção para o atendimento
hospitalar.
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• Ao observar a queda de uma pessoa no mar deve gritar “Homem ao Mar”, procurando não perder de vista a
vítima;
• Imediatamente deve, por meio de rádio ou telefone, comunicar o VTS do Porto do Açu;
• O PRE deve ser acionado e mobilizada a Unidade Médica com os brigadistas pronto-socorristas;
• Lançar boia salva-vidas, realizando esse procedimento com segurança;
• Caso a boia não o alcance, deverá ser recolhida e preparada para novo lançamento;
• Na impossibilidade de resgate da vítima com o uso da boia, o atendente deve procurar acalmar a vítima,
lançando colete salva-vidas e aguardar a chegada de embarcação para o resgate;
• Caso a ocorrência seja a noite, o local deve ser sinalizado com dispositivo fumígeno laranja;
• Uma ambulância deverá ser mobilizada e mantida de prontidão para o pronto atendimento à vítima, assim que
trazida ao solo e, dependendo da avaliação, dos prontos-socorristas ser encaminhada a unidade hospitalar;
• No caso de vítima fatal a Polícia deverá ser acionada para as devidas providências;
• No atendimento à vítima deverá ser observado o grau de afogamento em que a mesma se encontra, de forma
que os procedimentos pertinentes possam ser adotados.
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Vendavais e Tempestades
Os desastres naturais de causa eólica são relacionados com a intensificação do regime de ventos ou com a forte
redução da circulação atmosférica.
Esses desastres são divididos em:
• Vendavais ou tempestades;
• Vendavais muito intensos ou ciclones extratropicais;
• Vendavais extremamente intensos, furacões, tufões ou ciclones tropicais; e
• Tornados e trombas d’água.
A Escala modificada de Beaufort atualmente é utilizada para medir os fenômenos eólicos correntes nos continentes
como mostra a tabela abaixo:
No da Velocidade do
Nomenclatura Caracterização
Escala Vento (km/h)
Nada se move. A fumaça sobe
0 Vento calmo ou calmaria Abaixo de 1,8
verticalmente.
Bafagem, aragem leve, vento O sentido do vento é indicado pela
1 1,8 – 6,0
quase calmo fumaça, mas não pelo cata-vento.
Sente-se o vento na face. As folhas
das árvores são agitadas
2 Brisa leve ou aragem 7,0 – 11,0
levemente. Os cata-ventos são
acionados.
As bandeiras leves desfraldam. As
3 Vento fresco ou leve 12,0 – 19,0 folhas das árvores e arbustos
movimentam-se continuamente.
Levanta poeira e papéis. Movimenta
4 Vento moderado 20,0 – 30,0
pequenos galhos de árvores.
Forma ondas com cristas nos rios e
5 Vento regular 31,0 – 40,0
lagos. Faz oscilar arbustos.
Faz zunir os fios telegráficos.
Movimenta os galhos maiores das
6 Vento muito fresco ou meio forte 41,0 – 51,0
árvores. Dificulta o uso de
guarda-chuvas.
Movimenta o tronco das árvores.
7 Vento forte 52,0 – 61,0
Dificulta caminhar contra o vento.
Quebra galhos de árvores.
8 Vento muito forte ou ventania 62,0 – 74,0
Impossibilita andar contra o vento.
Produz pequenos danos nas
9 Vento duro ou ventania fortíssima 75,0 – 87,0 habitações. Arranca telhas. Derruba
chaminés de barro.
Derruba árvores. Produz danos
Vento muito duro, vendaval ou consideráveis em habitações mal
10 88,0 – 102,0
tempestade. construídas. Destelha muitas
edificações.
Vento tempestuoso, vendaval Arranca árvores. Provoca grande
11 103,0 – 119,0
muito forte, ciclone extratropical. destruição. Derruba a fiação.
Efeitos devastadores. Provoca
12 Furacão, tufão ou ciclone tropical. Acima de 120,0
grandes danos e prejuízos.
Fonte: Secretaria Nacional de Defesa Civil, 2003.
Medidas Emergenciais:
• De acordo com a previsão meteorológica ou mesmo com a intensificam dos ventos as operações com navios
devem ser paralisadas;
• Desenergizar as instalações e equipamentos para evitar curtos-circuitos;
• Remover as pessoas de áreas abertas para a proteção contra possíveis impactos de objetos;
• Fechar hermeticamente todas as aberturas e janelas das edificações;
• Fixar todos os objetos que possam se tornar perigosos, caso sejam arrastados pelo vento;
• Estacionar veículos e equipamentos portuários em áreas mais protegidas dos riscos de quedas de árvores ou de
serem atingidos por objetos, fragmentos, árvores ou outros equipamentos;
Manter a comunicação entre os membros da EOR via rádio ou telefones celulares para acompanhamento do evento
e mobilização das equipes táticas, caso necessário.
Enchentes e Inundações
Enchentes ou Inundações Graduais:
• Nas enchentes, as águas se elevam de forma paulatina e previsível; mantêm-se em situação de cheia durante
algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente;
• Normalmente, as inundações graduais são cíclicas e nitidamente sazonais.
• As inundações graduais são intensificadas por variáveis climatológicas de médio e longo prazos e pouco
influenciáveis por variações diárias do tempo;
• Relacionam-se muito mais com períodos demorados de chuvas contínuas do que com chuvas intensas e
concentradas. O fenômeno caracteriza-se por sua abrangência e grande extensão.
Inundações Bruscas ou Enxurradas:
As inundações bruscas ou enxurradas são provocadas por chuvas intensas e concentradas, em regiões de relevo
acidentado, caracterizando-se por produzirem súbitas e violentas elevações dos caudais, os quais escoam-se de
forma rápida e intensa. Nessas condições, ocorre um desequilíbrio entre o continente (leito do rio) e o conteúdo
(volume caudal), provocando transbordamento:
• Os serviços meteorológicos têm condições de acompanhar a evolução diária do tempo e informar, com
antecipação de horas, sobre a provável ocorrência de chuvas concentradas;
• Radares meteorológicos permitem previsões sobre a magnitude das precipitações futuras, através do estudo
das nuvens causadoras de chuvas.
Alagamentos:
São águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos por fortes precipitações pluviométricas, em
cidades com sistemas de drenagem deficientes:
• Nos alagamentos o extravasamento das águas depende muito mais de uma drenagem deficiente, que dificulta
a vazão das águas acumuladas, do que das precipitações locais;
• O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos urbanos, a qual é provocada por: -
compactação e impermeabilização do solo.
Inundações Litorâneas Provocadas pela Brusca Invasão do Mar:
• As inundações litorâneas, provocadas pela brusca invasão do mar, normalmente caracterizam-se como
desastres secundários, podendo ser provocadas por vendavais e tempestades marinhas, ciclones tropicais,
trombas d’água, tsunamis e ressacas muito intensificadas;
• O fenômeno ocorre, principalmente, em costas pouco elevadas de continentes ou de ilhas rasas;
• O fenômeno é particularmente destrutivo em áreas sujeitas a furacões, mas também pode ocorrer como
consequência de tsunamis, causados pela propagação de ondas de choque desencadeadas por terremotos.
Medidas Emergenciais:
• O acompanhamento e alerta preventivo por meio das previsões meteorológicas são condições fundamentais
para o desencadeamento de ações para a minimização dos efeitos desses fenômenos;
• De acordo com a evolução das chuvas ou mesmo das águas nas áreas do Terminal, as operações deverão ser
paralisadas;
• Desenergizar as instalações e equipamentos para evitar curtos-circuitos;
• Remover as pessoas de áreas abertas para a proteção contra eventuais arrastes pelas águas e prevenção de
afogamentos;
• Fechar hermeticamente todas as aberturas e janelas das edificações;
• Em casos de afogamentos desencadear ações de resgate marítimo com o apoio das embarcações do T-MULT e
do Porto do Açu, acionando o PAM, caso necessário
• Manter a comunicação entre os membros da EOR via rádio ou telefones celulares para acompanhamento do
evento e mobilização das equipes táticas, caso necessário.
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Esse Procedimento se aplica ao resgate de animais terrestres, uma vez que o procedimento para o resgate de
animais marinhos está contemplado no Plano de Emergências Náuticas (PEN).
Importante: Todo o processo de captura / resgate de animais deverá ser coordenado / supervisionado por
profissional devidamente capacitado (biólogo especializado / médico veterinário) que contará com o apoio
operacional da Brigada de Emergência.
Aves:
Para uma ou mais ordens de aves existe um tipo de contenção adequada, sendo a mesma diferenciada quanto ao
tipo de método de defesa do animal. Puçás de pano podem ser utilizados para qualquer espécie de ave de pequeno
e médio portes. Toalhas de pano podem ser utilizadas principalmente em caso de aves psitaciformes, com
papagaios e periquitos, entre outras aves similares que utilizam o bico como principal defesa. Luvas de raspa de
couro podem ser utilizadas nos casos de aves que utilizem as unhas como fator de agressão, com falconiformes
e corujas.
Répteis:
Os principais instrumentos utilizados para a captura de serpentes são os ganchos, que permitem a retirada ou a
colocação do animal em caixas ou outros ambientes de forma segura, tanto à distância, quanto imobilizados pela
cabeça conforme a necessidade.
Três métodos tradicionais de captura de serpentes (gancho, laço e pinção) e exemplo de caixa de contenção
Nos casos de lagartos, teiús ou jacarés, deve-se dispor também de toalhas para a cobertura dos olhos, laços para
o fechamento de boca, luvas de raspa de couro para a prevenção de mordidas e puçás de corda. Caixas de madeira
para a contenção e transporte também devem estar disponíveis. Quelônios devem ser alojados em aqua-terrários
altos que impeçam a fuga.
Mamíferos:
Os instrumentos utilizados para mamíferos são basicamente puçás e luvas de raspa de couro, cordas, sendo
utilizado também o cambão (laço de Lutz) para animais maiores e mais agressivos, além de dardo e zarabatana.
Os últimos itens citados são usados com menor frequência, porém devem estar à disposição, principalmente em
casos em que haja necessidade de captura a maiores distâncias.
IMPORTANTE:
1. Nos casos de animais de maior porte ou ferozes a Brigada de Emergência deve acionar o Corpo de Bombeiros
ou mesmo o IBAMA / Polícia Florestal para o apoio e atendimento especializado;
2. Todos os resgates e capturas de animais devem ser formalmente comunicados às Autoridades Ambientais para
ciência e concordância do encaminhamento dos animais aos locais adequados e centros de tratamento
especializado, quando necessário.
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