Nutricao - Farmacoterapia
Nutricao - Farmacoterapia
Nutricao - Farmacoterapia
IMEP
Farmacoterapia
Curso: Farmácia
Tema: Nutrição
Discentes: Docente:
Ana Paula Pita Valeza Maria Celestina Gerónimo
António António Chimanguene
Claudina Marco Nguiraze
Farida Vasco Bacacheza
Maninha Augusto Simão
Sheila Vicente Luís
Vânia José Salgado
1. Introdução ................................................................................................................................... 1
3. Metodologia ................................................................................................................................ 2
4.1. Nutrição.................................................................................................................................... 3
4.3.2. Sintomas................................................................................................................................ 5
5. Conclusão.................................................................................................................................. 11
A Nutrição refere-se aos processos por meio dos quais um organismo vivo ingere, digere, absorve,
transporta, utiliza e excreta nutrientes (alimentos e outros materiais nutritivos). A nutrição como
uma área clínica está preocupada basicamente com as propriedades dos alimentos que constroem
corpos saudáveis e promovem a saúde.
Como a boa nutrição é essencial para a boa saúde e para a prevenção de doença, todos os indivíduos
envolvidos na área de saúde precisam ter um conhecimento completo da nutrição e das
necessidades nutricionais do corpo ao longo da vida. E mais, o estudo da nutrição precisa dar
ênfase à promoção da saúde.
O objectivo principal deste trabalho é compreender algumas doenças relacionados com a nutrição,
especificamente, a má nutrição, anemia e o kwashiorkor marasmático. Não se trata de um enfoque
cabal, mas sim, o trabalho verso sobre alguns aspectos básicos sobre o tema supracitado.
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2. Objectivos da Pesquisa
3. Metodologia
A classificação metodológica do tipo de pesquisa quanto aos objectivos é exploratória, Sampieri,
Collado e Lúcio (2006) defendem que, as pesquisas exploratórias têm como objetivo proporcionar
maior familiaridade com o tema, com vistas a torna-lo mais explícito ou a constituir hipóteses.
Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a
descoberta de intuições. Seu planeamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a
consideração dos mais variados aspectos relativos ao facto estudado.
O método de abordagem adoptado no presente trabalho foi abordagem qualitativa com vista a
analisar factos, avaliar um assunto conforme suas principais variáveis.
Quanto aos procedimentos técnicos, é uma pesquisa bibliográfica. Entende-se por pesquisa
bibliográfica o acto de fichar, relacionar, referenciar, ler, arquivar, fazer resumos de assuntos
relacionados com a pesquisa em questão. Assim, no presente estudo, a pesquisa foi elaborada a
partir de material já publicado, fonte secundária, constituído fundamentalmente, de livros, artigos
de jornais científicos; artigos publicados em portais científicos da internet.
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4. Revisão da Literatura
4.1. Nutrição
4.1.1. Conceito
Nutrição: é a ciência do alimento e dos nutrientes, sua acção, interação e balanço na saúde e na
doença. É a ciência de como o alimento é usado pelo corpo ou de como o alimento afecta o nosso
corpo (Pinheiro & Carvalho, 2015).
4.2. Má nutrição
4.2.1. Definição
De acordo com Mandal (2019), a má nutrição é uma circunstância que ocorra quando há uma
deficiência de determinados nutrientes vitais na dieta de uma pessoa. A deficiência não encontra
as procuras do corpo que conduz aos efeitos no crescimento, na saúde física, no humor, no
comportamento e em outras funções do corpo. A má nutrição afecta geralmente crianças e as
pessoas idosas.
A má nutrição igualmente envolve as circunstâncias onde a dieta não contem o balanço direito dos
nutrientes. Isto pôde significar uma elevação da dieta em calorias mas deficiente nas vitaminas e
nos minerais. Este segundo grupo de indivíduos pode ser excesso de peso ou obeso mas é
considerado ainda subnutrido. Assim ser subnutrido não significa sempre que a pessoa é de pouco
peso ou fina. (1-4), (Ferreira, 2014).
Segundo Mandal (2019), a má nutrição afecta todos os grupos de idade mas é mais comum em
países em vias de desenvolvimento e entre crianças, pessoas idosas e mulheres gravidas. No Reino
Unido, 2 milhões de pessoas foram encontrados para ser subnutridos em 2009 e 3 milhões de
pessoas mais adicional foram encontrados para ser em risco de tornar-se subnutridos. Um quarto
de todas as admissões no Reino Unido é devido à má nutrição.
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Aqueles em um risco mais alto são idosos sobre 65, particularmente se estão vivendo em
instalações de cuidados, aqueles com doenças crônicas a longo prazo como aqueles do fígado ou
do rim, aqueles com cancro ou outras infecções debilitantes como SIDA e aqueles que abusam
drogas ou são alcoólicos. A má nutrição é comum entre os rendimentos reduzidos e os grupos
desabrigados.
Conforme Mandal (2019), a má nutrição mundial é encontrada para ser a causa a mais importante
da doença e da morte que afetam grandes populações das crianças e das mulheres gravidas. A má
nutrição mata 300.000 indivíduos no mundo inteiro todos os anos e é responsável para
aproximadamente a metade de todas as mortes nas jovens crianças e levanta o risco de infecções
com infecções da diarreia, da malária, do sarampo e das vias respiratórias nas crianças.
De acordo com Mandal (2019), o sintoma o mais comum da má nutrição é perda de peso. Por
exemplo, aqueles que perdem até 10% de seu peso corporal em 3 meses sem fazer dieta são
considerados ser subnutridos. Pode haver outros sintomas como a fadiga, falta da energia, falta da
força, dispneia, anemia, mudanças da pele, cabelo e prega etc. nos adultos com má nutrição.
Conforme Mandal (2019), para aqueles que podem comer normalmente, o tratamento da má
nutrição envolve fornecer um plano da dieta o índice nutriente extra. O plano da dieta precisa de
ser feito equilibrado para permitir o ganho de peso junto com a disposição das vitaminas e dos
minerais.
Para aqueles que não podem comer normalmente uma câmara de ar de alimentação pode ser usada
para fornecer nutrientes directamente no sistema digestivo ou nutrientes disponíveis porque as
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preparações injectáveis poderiam ser infundidas directamente em um dos vasos sanguíneos,
(Mandal, 2019).
4.3.1. Definição
Também podem apresentar lesões na pele e nas mucosas, assim como alterações na cor e
fragilidade dos cabelos. Depois de um curto período de tratamento, os edemas regridem – sinal de
cura do tipo kwashiorkor – e a criança fica com Marasmo Nutricional, (Ferreira, 2014).
4.3.2. Sintomas
De acordo com Pinheiro e Carvalho (2019), o kwashiorkor marasmático pode ser entendido como
uma deficiência proteica, que causa inchaço, doenças de pele ou alterações na cor do cabelo. Além
disso, é possível perceber os seguintes sintomas:
Abdômen distendido
Esta característica pode ser entendida como um aumento do fígado, devido à carência de
apolipoproteínas, responsáveis por distribuir a gordura do fígado para outros locais do corpo,
(Pinheiro e Carvalho, 2015).
Além disso, existe uma outra explicação que leva o nome de barriga de água, que ocorre em
decorrência do aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos. Isso significa que outras
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substâncias do sangue conseguem atravessar as paredes dos vasos e, assim, se acumulam nos
tecidos.
Estes sintomas podem ser compreendidos como pele com aspecto descascado, de coloração
avermelhada, podendo ser classificada como dermatite cutânea generalizada, (idem).
Edemas
Essa condição pode ser entendida como o acúmulo de líquidos no organismo, que no caso do
kwashiorkor acomete principalmente os tornozelos e os pés, (idem).
Gordura no fígado
Carência de aminoácidos
Ocorre uma redução na concentração de proteínas plasmáticas produzidas pelo fígado, entre as
quais podemos citar a albumina, o que acaba alterando a quantidade de aminoácidos presentes no
organismo. Podemos considerar isso como uma das principais causas de edemas presentes no
corpo, (idem).
Outros sintomas
Apatia;
Fraqueza;
Incapacidade de ganhar peso.
4.3.3. Tratamento
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Além disso, em alguns casos, o médico responsável, pode achar necessário fazer a introdução de
suplementos vitamínicos e minerais.
Dependendo do caso, também pode ser necessário realizar um tratamento de combate a possíveis
infecções bacterianas decorrentes do kwashiorkor marasmático
Em geral o tratamento leva em torno de 2 a 6 semanas para ser realizado por completo. Quando
feito precocemente, tem boas chances de recuperação.
Segundo Pinheiro e Carvalho (2015), o tratamento pode passar por períodos, que são:
Fase de estabilidade
A fase de estabilidade pode ser caracterizada como um período em que não ocorrem alterações dos
sintomas ou agravamento do estado de saúde.
Fase de reabilitação
Além disso, essa fase é importante, pois é onde se inicia o processo de estimulação emocional e
física para o retorno às atividades cotidianas.
Fase de acompanhamento
Neste período é possível perceber um crescimento semelhante ao de crianças que não possuem a
condição. Porém, é preciso continuar o acompanhamento para possíveis prevenções, orientando as
famílias sobre as consequências da desnutrição.
Medicamentos
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) citado por Pinheiro e Carvalho (2015),
crianças com pouca ou nenhuma infecção, podem fazer uso de Sulfametoxazol + Trimetoprima, a
cada 12 horas, por 7 dias.
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Já crianças com sinais mais aparentes de infecção, podem administrar o seguinte medicamento
Sulfato de Gentamicina, uma vez por dia, durante 7 dias.
4.4. Anemia
4.4.1. Definição
Segundo Pinheiro e Carvalho (2015), a anemia é uma condição patológica em que ocorre
diminuição da massa de hemoglobina e da massa eritrocitária. A redução da concentração de
hemoglobina (Hb), em si, não define a anemia, pois esse achado pode ocorrer em situações
fisiológicas, como a que se observa a partir do segundo trimestre da gestação, principalmente por
volta da 24ª semana, atribuída à hemodiluição. Ainda assim, para fins práticos, a concentração da
hemoglobina (ou o hematócrito) é o parâmetro laboratorial mais utilizado para definir o quadro de
anemia.
Fadiga generalizada
Anorexia (falta de apetite)
Palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas)
Olhos amarelados (nas anemias hemolíticas)
Menor disposição para o trabalho
Dificuldade de aprendizagem nas crianças
Falta de ar
Tontura
Dor no peito
Mãos e pés frios
Dor de cabeça
Apatia (crianças muito "paradas")
Vontade de comer substâncias não alimentares, como gelo ou arroz cru
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Formigamento nas mãos e pés.
De acordo com Pinheiro e Carvalho (2015), o tratamento da anemia depende da causa e do tipo.
Anemia ferropriva
O tratamento padrão é a suplementação de sal de ferro por via oral, na dose de 50-200 mg/dia de
ferro elementar (o ferro elementar corresponde a 20% da massa do sulfato ferroso) para indivíduos
adultos. Em caso de intolerância ao sal de ferro oral ou por suposta ou confirmada má absorção,
pode-se administrar ferro por via parenteral (sacarato de hidróxido férrico ou carboximaltose
férrica). A suplementação de ferro deve ser feita até a normalização da concentração de Hb e das
reservas de ferro (ferritina), (Pinheiro & Carvalho, 2015).
O tratamento de ácido fólico e deficiência de B12 envolve suplementos dietéticos e aumenta esses
nutrientes em sua dieta, (Pinheiro & Carvalho, 2015).
Se o seu sistema digestivo tiver problemas para absorver a vitamina B12 dos alimentos que você
come, você pode precisar de injeções de vitamina B12. No início, você pode receber os injeções
todos os dias. Eventualmente, você precisará tomar apenas uma vez por mês, o que pode continuar
para a vida, dependendo da sua situação, (idem).
Anemia aplástica
O tratamento para esta anemia pode incluir transfusões de sangue para aumentar os níveis de
glóbulos vermelhos. Ainda o paciente pode precisar de um transplante de medula óssea, caso ele
esteja doente e não consiga produzir células sanguíneas saudáveis.
Anemias hemolíticas
Anemia falciforme
O tratamento para esta anemia pode incluir a administração de oxigênio, medicamentos para aliviar
a dor e fluídos orais e intravenosos para reduzir a dor e prevenir complicações. Os médicos também
podem recomendar transfusões de sangue, suplementos de ácido fólico e antibióticos, (Pinheiro &
Carvalho, 2015).
De acordo com Pinheiro & Carvalho, (2015), um medicamento chamado hidroxiureia (Droxia,
Hydrea), originalmente usado contra alguns tipos de câncer, é usado para tratar a maior parte dos
pacientes com anemia falciforme. Recentemente, a reposição de glutamina também foi aprovada
para o tratamento desta doença.
O transplante de medula óssea também pode ser um tratamento eficaz em algumas circunstâncias,
especialmente na infância ou adolescência.
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5. Conclusão
A má nutrição é um desequilíbrio entre os nutrientes de que o corpo precisa e os nutrientes que o
corpo obtém. Assim, a má nutrição também inclui a sobrealimentação (consumo excessivo de
calorias ou nutrientes específicos – proteínas, gorduras, vitaminas, minerais ou outros suplementos
dietéticos), além de desnutrição.
Por definição, o termo anemia aplica-se, simultaneamente, a uma síndrome clínica, sendo a
síndrome crônica de maior prevalência na medicina, e a um quadro laboratorial caracterizado por
diminuição do hematócrito, da concentração de hemoglobina no sangue ou da concentração de
hemácias por unidade de volume, em comparação com parâmetros de sangue periférico de uma
população de referência. Em qualquer faixa etária, anemia não é um diagnóstico em si, mas apenas
um sinal objetivo da presença de doença básica que a está causando, sendo uma das manifestações
mais comuns de doença em todo o Mundo. Entre as doenças provocadas por carência de nutrientes,
a de maior prevalência em todo o mundo é a anemia, o que a configura como grande problema de
saúde pública.
O tratamento da má nutrição envolve fornecer um plano da dieta o índice nutriente extra. O plano
da dieta precisa de ser feito equilibrado para permitir o ganho de peso junto com a disposição das
vitaminas e dos minerais.
O tratamento da kwashiorkor marasmático ocorre por meio de mudanças nos hábitos alimentares,
introduzindo proteínas e carotenoides. Fazer ingestão de calorias necessárias, a fim de permitir a
reabilitação do organismo. Além disso, em alguns casos, o médico responsável, pode achar
necessário fazer a introdução de suplementos vitamínicos e minerais.
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6. Referencias Bibliográficas
Ferreira, C. de A. (2014). Efectividade das acções de educação em saúde no combate à
desnutrição: revisão integrativa. [Trabalho de Conclusão de Curso]. Universidade Federal
Fluminense. Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa. Curso de Graduação e Licenciatura
em Enfermagem. Niterói, Brasil.
Sampier, R.; Collado, C. & Lúcio, P. (2006). Metodologia de pesquisa. (3ª ed.). São Paulo:
McGraw-Hill.
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