Revista Voz 04 - 2021 Ed03
Revista Voz 04 - 2021 Ed03
Revista Voz 04 - 2021 Ed03
A EQUIPE DE
JESUS
A Equipe de Jesus 1
AGENDA
2022
ABRIL Dia 30: Congresso de Diáconos
2 Revista
*Limitado à presença de VOZ | Nº
pastores 04 que disponham de convite.
e líderes
Editorial
Uma das definições da palavra
equipe aponta ao conjunto de pessoas
que se dedicam à realização de um mes-
mo trabalho. Assim, unindo talentos e
intenções com alvos comuns, aquilo que
elas, individualmente, não conseguem
fazer, é alcançado por uma coletividade
unida. Michael Jordan, considerado o
mais completo e talentoso de todos os
atletas do basquete, declarou: “O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha
campeonatos”. Em uma sociedade na qual o individualismo é tão celebrado, esta frase
ressoa como um ponto de inflexão mesmo àqueles que buscam atingir voos maiores
em seus projetos individuais. Deus, em sua infinita sabedoria, fez da igreja um lugar
onde pessoas que têm a mesma fé em Cristo se unem com propósitos comuns: “E
perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”
(At 2.42). Por que perseveravam na união se podiam isolar-se na comodidade de seus
lares, mesmo que arriscando suas vidas durante as perseguições? Eles assim o faziam por
terem um objetivo comum: serem igreja.
Observemos que a palavra igreja vem do grego ἐκκλησία (ekklessía), originária
dos termos ἐκ (ek = “para fora”) e καλέω (kaléo = “chamado”). Portanto, igreja não
combina com o individualismo, pois tem um sentido de coletividade, apontando a
um conjunto de pessoas que formam uma equipe que tem um mesmo alvo. Assim, se
o primeiro passo é congregarmos em uma igreja local (Hb 10.25), o segundo passo é
cuidarmos para não nos tornarmos um auditório, mas nos mantermos igreja, nos en-
volvendo ativamente, com o uso constante de nossos talentos e dons individuais, para
o crescimento de todos: “Sirvam uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu,
como encarregados de administrar bem a multiforme graça de Deus” (1Pe 4.10).
Nas próximas páginas aprenderemos com a equipe que Jesus convocou dentre
seus discípulos, cujo proósito doi prepará-los para uma missão que se manteria mes-
mo após o término de seu ministério terreno. Uma equipe de homens comuns, mas
que, ainda assim, revolucionaria toda a história. Como ensina um ditado africano: “Se
quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá em grupo”.
A Equipe de Jesus 3
Autores
Lição 01
Bp. Martinho Lutero Semblano
Igreja de Nova Vida da Tijuca (RJ)
“Voz” é a publicação oficial das
Escolas Bíblicas Dominicais do
Lição 02 Conselho das Igrejas de Nova Vida
Pr. Denilson Brasil
Igreja de Nova Vida de Oceânica – Nº 004 ano II, 1º trimestre de 2022
Rio das Ostras (RJ) 2ª edição
Lição 10
Pr. Emmanoel Borges Bom
Igreja de Nova Vida no Portão do Rosa (RJ)
Lição 11
Pr. Geremias do Espirito Santo Barbosa
Igreja de Nova Vida de Jardim Alcântara (RJ)
4 Revista VOZ | Nº 04
Sumário
Lição 01: Convocando homens comuns
para uma tarefa extraordinária...............................................6
Convocando
homens comuns
para uma tarefa
extraordinária
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro,
e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Barto-
lomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o
Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu” (Mt 10.2-4).
6 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Segunda-feira: Ef 4.1-16
“Deus escolheu as coisas loucas do
Terça-feira: Mt 6.5-13
mundo para envergonhar os sábios e Quarta-feira: 1Co 12.4-31
escolheu as coisas fracas do mundo para Quinta-feira: Mt 7.7-12
envergonhar as fortes” (1Co 1.27). Sexta-feira: Sl 133.1-3
Sábado: Jo 17.1-26
Vamos conversar?
1 Introdução
A Equipe de Jesus 7
serem chamados? Não existiam pessoas mais capazes que aqueles
homens, com currículos mais apresentáveis, com históricos mais
amplos, mais notórios e influentes nas esferas sociais, econômicas e
políticas e que, por isso, dessem maiores condições àquele limitado
grupo de atingir resultados ainda maiores do que aquele que tive-
ram?
A resposta é mais simples do que podemos imaginar: em ne-
nhum momento a Bíblia registra que Jesus convocou os melhores
da humanidade, mas optou por chamar pessoas mais limitadas, de
contextos sociais mais restritos, e cujas formações ministeriais per-
manecem até hoje nebulosas. Sim, Jesus montou uma equipe de
homens simples, mas que transformaria toda a humanidade. O que
Jesus queria para aquela equipe não eram grandes estrelas, mas, sim,
um grupo de pessoas que se vissem como alunos (este é o significado
de “discípulo”1) a fim de que fossem preparados para serem enviados
(este é o significado do verbo de onde se baseia a palavra “apóstolo”2)
para cumprirem a mais árdua e nobre de todas as missões: pregar o
evangelho da salvação e reproduzir mais discípulos, através da pro-
pagação dos ensinamentos que Cristo os legou. Nem todos os me-
lhores estavam preparados para tal chamado, mas os homens comuns
que foram chamados estavam aptos para tal preparação rumo à sua
magnânima missão:
1 Tal termo é encontrado em ambos os testamentos por cerca de 300 vezes. No Antigo Testamento,
são utilizadas as palavras ben ()ןֵּב, cuja tradução é “filho’, e benah ()ּהָ֖נְּב, que significa “ser construído”,
apontando ao fato de que tal processo é lento, exigindo tempo para que tal construção seja edificada e
concluída. Quanto ao termo utilizado no Novo Testamento, temos a palavra μαθητής (mathetês), que
significa “aprendiz”, “aluno”, mostrando que a meta – ou, podemos também dizer, a simples consequên-
cia – do caminhar conjunto entre aluno e professor, é o aprendizado por parte da pessoa discipulada.
2 A palavra grega ἀπόστολος (apóstolos) – e seus correlatos – aparece somente em o Novo Testamento
(quase cem vezes), e é oriunda do verbo ἀποστέλλω (apostello), que significa “enviado (para realizar
algo)”, apontando ao envio de alguém, da parte de um superior, com o propósito de cumprir uma mis-
são. Tal termo, ainda que inicialmente apontasse à equipe dos doze primeiramente escolhidos por Jesus,
inclui um grupo mais amplo (At 1.26; 14.14; 1Ts 2.7 cf. 1.1).
8 Revista VOZ | Nº 04
2 Uma equipe eficaz é formada
tendo por base a oração
A Equipe de Jesus 9
mas poucos querem pagar o preço das orações “por toda a noite” em
seus quartos secretos, onde somente Deus os está vendo (Mt 6.6). O
segredo do serviço, portanto, se inicia no relacionamento com Deus
e, consequentemente, na vida de oração.
10 Revista VOZ | Nº 04
do país? Ou, senão, dos onze melhores atacantes da nação? Seria
este o melhor time? Sabemos que não. De igual modo, assim Jesus
escolheu aquela equipe. Não chamou pessoas iguais umas às outras,
apenas os zagueiros ou os centroavantes, mas, sim, pessoas com dis-
tintas formações e diferentes habilidades, mas dispostas a servi-lo,
aprendendo com ele a cada dia, tal como permanece sendo a carac-
terística da igreja, como revelou o Espírito Santo ao apóstolo Paulo:
“Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o
pé disser: ‘Porque não sou mão, não sou do corpo’, nem por isso deixa de
ser do corpo. Se o ouvido disser: ‘Porque não sou olho, não sou do corpo’,
nem por isso deixa de ser do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde esta-
ria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas Deus
dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como ele quis. Se
todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que
há muitos membros, mas um só corpo” (1Co 12.14-20,27).
E, assim, sobre aqueles homens comuns a quem Jesus convo-
cou para uma tarefa magnânima, nas próximas semanas extrairemos
muitas lições que hão de nos ensinar e edificar a nossa fé.
Que Deus te abençoe rica e abundantemente.
? ?
? Três perguntas finais
1ª pergunta para fixação
Por que nem sempre as equipes mais bem-sucedidas têm as pessoas mais
talentosas?
A Equipe de Jesus 11
Lição 2
André:
O apóstolo anunciador
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“(v.36) e, vendo Jesus passar, disse: — Eis o Cordeiro de Deus! (v.37) Os dois
discípulos, ouvindo-o dizer isso, seguiram Jesus. (v.38) E Jesus, voltando-se e
vendo que o seguiam, disse-lhes: — O que vocês estão procurando? Eles disse-
ram: — Rabi, onde o senhor mora? (“Rabi” quer dizer “Mestre”.) (v.39) Jesus
respondeu: — Venham ver! Então eles foram, viram onde Jesus estava morando
e ficaram com ele aquele dia. Eram mais ou menos quatro horas da tarde. (v.40)
André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o testemu-
nho de João e seguido Jesus” (Jo 1.36-40).
12 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Segunda-feira: Mt 4.17-19
“O fruto do justo é árvore de vida, e o Terça-feira: Jo 1.40-42
Quarta-feira: Mc 13.2-4
que ganha almas é sábio” (Pv 11.30).
Quinta-feira: Jo 6.7-9
Sexta-feira: Jo 12.20-23
Sábado: Jo 1.35-42
Vamos conversar?
14 Revista VOZ | Nº 04
sacrifício. “Siga-o!”, foi a mensagem de João Batista, que desviou o
foco de seus discípulos de si próprio para que passassem a seguir a Cristo.
Assim, eles fizeram a transição de liderança de João Batista
para Jesus, como mestre deles. Ao segui-lo, ouviram a pergunta do
Salvador: “Que buscais?”. Qual é a motivação de vocês? O que vocês
estão procurando? Eles sabiam que João Batista identificara Jesus
como o Messias e responderam: “O senhor é nosso novo rabino,
o nosso novo professor; onde o senhor vai ficar?”. André e o outro
discípulo queriam ter tempo com Jesus, queriam conversar, queriam
ouvi-lo. Afinal, André tinha perguntas, ele queria descobrir tudo o
que pudesse sobre o mestre.
“Venham ver!”, foi a resposta de Jesus. Esta é a acessibilidade,
a disponibilidade, a condescendência de nosso Senhor Jesus aos que
o buscam. “E ficaram com ele aquele dia”. Este evento no início do
ministério de Jesus aponta a um paralelo interessante com o encon-
tro que Jesus teve com dois discípulos na estrada para Emaús (no
final de seu ministério terreno), quando, sentados ao redor da mesa,
lhe fizeram perguntas, e Jesus essencialmente lhes provou a mesma
coisa que fizera aos doze discípulos a quem chamou: que ele era o
Messias sobre quem o Antigo Testamento profetizara.
4 O apóstolo anunciador
16 Revista VOZ | Nº 04
Podemos supor que a posição de André era a mais difícil en-
tre os apóstolos. André não foi um teólogo ou um orador, e, se ele
alguma vez escreveu uma linha ou pregou um sermão, não somos
informados, por não existirem tais registros. Desde o início ele teve
uma estreita associação com Pedro, Tiago e João. Juntos eram os
primeiros quatro seguidores de Jesus. Entretanto, foi a partir desses
quatro que Jesus escolheu seu círculo interno com aqueles três após-
tolos, do qual, por algum motivo, André foi deixado de fora. Veja
que, quando foi ressuscitar uma menina, Jesus levou consigo Pedro,
Tiago e João, mas não André. Jesus subiu ao monte onde se trans-
figurou e conversou com Moisés e Elias, estando ali Pedro, Tiago e
João (André foi deixado de fora). Na noite de sua maior agonia, no
jardim do Getsêmani, Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João. E,
novamente, André foi deixado de fora.
Porque André foi deixado de fora, não sabemos, mas aqui
podemos testemunhar o espírito extraordinário que André possuía.
Simplesmente não havia lugar para um ciúme mesquinho nele. Ele
foi capaz de perceber que Jesus tinha a liberdade de escolher quem
quisesse e possuía a confiança de que o Senhor sabia o que era me-
lhor para todos. Quantas lições preciosas de serviço, amor e humil-
dade podemos aprender com André!
Que Deus te abençoe rica e abundantemente.
? ?
? Três perguntas finais
Pedro:
O apóstolo impulsivo
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“(v.3) Tendo, pois, Judas recebido a escolta e alguns guardas da parte dos prin-
cipais sacerdotes e fariseus, chegou a esse lugar com lanternas, tochas e armas.
(v.4) Então Jesus, sabendo de tudo o que ia acontecer com ele, adiantou-se e
perguntou-lhes: - A quem vocês estão procurando? (v.5) Eles responderam: - A
Jesus, o Nazareno. Então Jesus lhes disse: - Sou eu. Ora, Judas, o traidor, tam-
bém estava com eles. (v.6) Quando Jesus lhes disse: ‘Sou eu’, recuaram e caíram
por terra. (v.7) Jesus, de novo lhes perguntou: - A quem vocês estão procurando?
Responderam: - A Jesus, o Nazareno. (v.8) Então Jesus disse: - Já lhes falei que
sou eu. Se é a mim que vocês estão procurando, deixem que estes vão embora.
(v.9) Ele disse isso para se cumprir a palavra que tinha dito anteriormente: ‘Não
perdi nenhum dos que me deste’. (v.10) Então Simão Pedro puxou da espada
que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o
nome do servo era Malco. (v.11) Mas Jesus disse a Pedro: - Guarde a espada na
bainha! Por acaso não beberei o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.3-11).
18 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Vamos conversar?
20 Revista VOZ | Nº 04
3 Aprendendo a controlar a nossa impulsividade
A Equipe de Jesus 21
5 Vigiando para não afundarmos depois
de darmos grandes passos de fé
6 Conclusão
22 Revista VOZ | Nº 04
? ?
? Três perguntas finais
1ª pergunta para fixação
S I S M U P O H T H T B H H E I E U
N Y N S L N A U A D R S W I N V E N
C W T N V R D S A S E O A G U S A T
T O S S C L S F S H P T E D I A H O
I G L C R E D I T O R N L D G E D A
E H Y N R O H Y L T U G Y I S E E W
D I S F B M E E F O D S A I E N G A
W L H S E C R T R R E T A I C E T O
I O S A K A C O W S N W S S E D S B
I G T R O O A I K D T I R B S E D T
E T A A R E F L E T E H O V O U H L
A Y R M Y N E R I O N T U N U E W E
A Equipe de Jesus 23
Lição 4
Tiago (o Maior):
O apóstolo ambicioso
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
24 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Segunda-feira: Mt 26.16-20
“Tomem sobre vocês o meu jugo e
Terça-feira: Sl 133.1-3
aprendam de mim, porque sou manso Quarta-feira: Rm 15.5-6
e humilde de coração; e vocês acha- Quinta-feira: Rm 12.1-5
rão descanso para a sua alma” (Mt Sexta-feira: 1Pe 2.11-17
11.29). Sábado: Mc 13.1-10
Vamos conversar?
2 Um discípulo ambicioso
3 O “filho do trovão”
4 Pagando o preço
“Mas Jesus lhes disse: — Vocês não sabem o que estão pedindo. Será que
podem beber o cálice que eu bebo ou receber o batismo com que eu sou
26 Revista VOZ | Nº 04
batizado? (v.39) Eles responderam: — Podemos. Então Jesus lhes disse:
— Vocês beberão o cálice que eu bebo e receberão o batismo com que eu
sou batizado” (Mc 10.38-39).
Muitas vezes não atentamos em que porta temos entrado ou
que tipo de decisão tomamos. Quando nos posicionamos ao lado de
Jesus é importante que fique bem claro para nós que beberemos do
seu cálice e receberemos o seu batismo, enfrentando lutas internas e
externas. Além de nossa própria natureza caída – tão bem represen-
tada no ambicioso, egoísta e vingativo Tiago, o Maior – enfrenta-
mos as tentações do diabo através de sugestões diretas ou indiretas
para que desobedeçamos a vontade de Deus e imperemos os nossos
próprios desejos carnais.
A Equipe de Jesus 27
próximo ficava do mestre, mais ele podia ser aperfeiçoado, se tor-
nando íntimo daquele que verdadeiramente poderia transformá-lo
por completo.
Graças a Deus por sua bondade e misericórdia, ao nos convi-
dar a caminhar ao seu lado, apesar de nossas limitações, para apren-
dermos e amadurecermos com ele.
Que Deus te abençoe rica e abundantemente.
? ?
? Três perguntas finais
1ª pergunta para fixação
Por que Tiago, o Maior, foi chamado de Boanerges? As pessoas com tem-
peramento forte e que reagem de forma equivocada também são chamadas
para serem discípulos de Cristo?
O que devemos fazer para nos tornarmos mais íntimos de Jesus, como foi
o caso de Tiago, o Maior?
Vestibular:
Segunda-feira,
14 de fevereiro de 2022
conselhonovavida.com.br
ou pelo aplicativo
28 Revista VOZ | Nº 04
Lição 5
João:
O apóstolo amado
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“Vendo Jesus a sua mãe e junto dela o discípulo amado, disse: — Mulher, eis aí
o seu filho” (Jo 19.26).
“(v.23) Ao lado de Jesus estava reclinado um dos seus discípulos, aquele a quem
ele amava. (v.24) Simão Pedro fez um sinal a esse, para que perguntasse a quem
Jesus se referia. (v.25) Então aquele discípulo, reclinando-se sobre o peito de
Jesus, perguntou: – Senhor, quem é?” (Jo 13.23-25).
A Equipe de Jesus 29
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Segunda-feira: Mc 3.13-19
Terça-feira: 1Jo 1.7-11
“Quem não ama não conhece a Deus,
Quarta-feira: Lc 9.28-36
pois Deus é amor” (1Jo 4.8).
Quinta-feira: Jo 21.4-5
Sexta-feira: At 3.1-10
Sábado: 1Jo 4.7-19
Vamos conversar?
2 O apóstolo do amor
30 Revista VOZ | Nº 04
dos escritos apontam à magnitude deste incomparável sentimento,
como escreveu em seu evangelho (Jo 3.16) e em suas cartas (“Ama-
dos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo
aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo 4.7).
Mas tal amor não apenas foi atrelado a este apóstolo pelos
seus escritos ou a forma como era conhecido, mas por suas ações,
que o acompanharam ao longo de sua vida, como sua presença
junto à cruz, seu hábito de oração, sua prática evangelística ou seu
pastoreio na cidade de Éfeso. O fato é que amar é mais do que um
verbo a ser conjugado: é um estilo de vida a ser praticado.
A Equipe de Jesus 31
político-religiosas não foi diferente daquilo que o levou àquela pri-
são, com a ousada resposta diante da ordem de que não mais evan-
gelizassem: “Nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e
ouvimos” (At 4.20).
Já idoso, o apóstolo João bebeu o cálice do sofrimento, e, por
causa do evangelho, foi preso e exilado: “Eu, João, irmão e compa-
nheiro de vocês na tribulação, no reino e na perseverança em Jesus,
estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do
testemunho de Jesus” (Ap 1.9). E, depois de ter sido solto, ao invés de
“se aposentar”, João retornou a Éfeso onde continuou sua missão a
serviço do evangelho.
Que aprendamos com João que o verdadeiro amor a Cristo
nos leva a sofrermos perseguições e perdas, mas, que nem isto, nem
coisa alguma, podem nos separar de nossa missão.
6 Conclusão
32 Revista VOZ | Nº 04
minhada de fé. Apesar de ter sido conhecido por sua impulsividade,
João se tornou em um modelo de mansidão e amor, comprometido
com o mestre e com o Reino de Deus. João nos ensina que é pos-
sível mudarmos para melhor, sendo transformados, pela graça de
Deus, em pessoas amáveis e frutíferas. Assim nos tornando, teste-
munhamos, além de nossas palavras, sobre a graça transformadora
de Cristo.
Que Deus te abençoe rica e abundantemente.
? ?
? Três perguntas finais
1ª pergunta para fixação
Por que João era chamado de “filho do trovão” e passou a ser conhecido
como “discípulo do amor”?
2ª pergunta para fixação
Alguém nesta turma já sofreu (ou tem sofrido) por amor de Cristo? Com-
partilhem sobre isto.
A Equipe de Jesus 33
Lição 6
Filipe:
O apóstolo objetivo
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“(v.1) Depois dessas coisas, Jesus atravessou o mar da Galileia, que é o de Tibe-
ríades. (v.2) Uma grande multidão o seguia, porque tinham visto os sinais que
ele fazia na cura dos enfermos. (v.3) Então Jesus subiu ao monte e sentou-se ali
com os seus discípulos. (v.4) Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima.
(v.5) Então Jesus, erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão se apro-
ximava, disse a Filipe: — Onde compraremos pão para lhes dar de comer? (v.6)
Mas Jesus dizia isto para testá-lo, porque sabia o que estava para fazer. (v.7)
Filipe respondeu: — Nem mesmo duzentos denários de pão seriam suficientes
para que cada um recebesse um pedaço. (v.8) Um dos discípulos, chamado An-
dré, irmão de Simão Pedro, disse a Jesus: (v.9) — Aqui está um menino que tem
cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isto para tanta gente? (v.10)
Jesus disse: — Façam com que todos se assentem no chão. Havia muita relva
naquele lugar. Assim, os homens se assentaram, e eram quase cinco mil. (v.11)
Então Jesus pegou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também
igualmente os peixes, tanto quanto queriam” (Jo 6.1-11).
34 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Segunda-feira: Mc 3.13-19
“Sejam praticantes da palavra e não Terça-feira: Jo 6.1-14
somente ouvintes, enganando a vocês Quarta-feira: Ef 4.11-16
mesmos” (Tg 1.22). Quinta-feira: Jo 14.1-14
Sexta-feira: Sl 34.1-8
Sábado: Jo 1.43-51
Vamos conversar?
2 A simplicidade do convite e a
praticidade da aceitação
36 Revista VOZ | Nº 04
valoriza, ou mesmo percebe, os milagres quando eles acontecem.
Jesus diz que, até para o seguir, temos de calcular o que isso vai nos
custar (Lc 14.28). Filipe, em sua praticidade, deu a exata dimensão
do milagre que abençoou milhares de pessoas.
A Equipe de Jesus 37
solução que lhe pareceu objetiva: “Senhor, mostre-nos o Pai, e isso nos
basta” (Jo 14.8). Hoje, com as informações de que dispomos, somos
tentados a achar que Filipe cometeu uma tolice com essa proposta.
Mas Jesus não se ofendeu, porque preferia ser contrariado do que
ter discípulos fingindo saber o que não sabiam. Eu creio em todas as
afirmações contidas nas Escrituras, ainda que algumas eu não enten-
da. O “mostre-nos” de Filipe ensina que só as podemos aceitar pela
fé de que Jesus Cristo é o verdadeiro e perfeito Revelador de Deus.
Seja objetivo. Não reprima as suas dúvidas. Recorra ao Se-
nhor e peça: “Mostra-me, revela-me, isso me basta!”. Assim como
Jesus fez com os discípulos, o Espírito Santo hoje terá o maior pra-
zer de trazer luz às suas dúvidas.
6 Conclusão
38 Revista VOZ | Nº 04
? ?
? Três perguntas finais
De que forma você analisa a história de Filipe, como apóstolo? Como ela
serve de inspiração para a sua vida?
Para fixar
horizontal, vertical e diagonal, sem palavras ao contrário
sem considerar acentos e cedilhas
N S A D E D N H T G R W M A C P A I
A N E N G A N A N D O S U O E R E C
E T O H T L T H N H E T S O S A D H
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S L T U I A G G N N E P M E W C W D
I D U U Y L O H N N A A X T A A E E
D U E O S R O A H T I L F O M N D V
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V B S A G S T N O O U V I N T E S T
E H D P O R Y S F L B R P S A S S C
S F A L A S E D A S E A R U I A T A
A Equipe de Jesus 39
Lição 7
Natanael Bartolomeu:
O apóstolo sem
fingimento
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“(v. 45) Filipe encontrou Natanael e lhe disse: — Achamos aquele de quem
Moisés escreveu na Lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, fi-
lho de José. (v. 46) Então Natanael perguntou: — De Nazaré pode sair alguma
coisa boa? Filipe respondeu: — Venha ver! (v. 47) Jesus viu Natanael se aproxi-
mar e disse a respeito dele: — Eis um verdadeiro israelita, em quem não existe
fingimento algum! (v. 48) Natanael perguntou a Jesus: — De onde o senhor me
conhece? Jesus respondeu: — Antes de Filipe chamá-lo, eu já tinha visto você
debaixo da figueira. (v. 49) Então Natanael exclamou: — Mestre, o senhor é o
Filho de Deus! O senhor é o Rei de Israel! (v. 50) Ao que Jesus lhe respondeu: —
Você crê porque eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá
coisas maiores do que estas. (v 51) E acrescentou: — Em verdade, em verdade
lhes digo que vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre
o Filho do Homem” (Jo 1.45-51).
40 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Vamos conversar?
A Equipe de Jesus 41
não existe fingimento algum!” (Jo 1.47). Deste modo, o apóstolo
Natanael Bartolomeu ficou conhecido como o “apóstolo sem fingi-
mento”, alguém cuja vida foi pautada na verdade e cujo legado serve
de inspiração para todo cristão.
2 Verdade x mentira
42 Revista VOZ | Nº 04
Este aspecto positivo de Natanael Bartolomeu é a marca que
deve ser observada em todos os discípulos de Cristo – que é “a verda-
de” (Jo 14.6) –, ao contrário daqueles que seguem o príncipe deste
mundo como de quem herdam uma maldita paternidade: “Vocês são
do diabo, que é o pai de vocês, e querem satisfazer os desejos dele. Ele foi
assassino desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele
não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio,
porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44).
O cristão é alguém que ama, anda, prega, pratica e vive a
verdade. Não há espaço para a mentira na igreja de Cristo e, por
isso, como Natanael Bartolomeu, devemos ser reconhecidos como
pessoas nas quais não há fingimento.
44 Revista VOZ | Nº 04
a (então) mal falada Nazaré. De fato, para um homem que se pau-
tava somente na verdade, para ele o Messias viria de Belém (onde,
de fato, Jesus nasceu), não havendo nenhuma perspectiva de surgir
de Nazaré – nem Cristo, nem nada de bom. Assim como Natanael,
muitos agem com desprezo quanto às possibilidades de Deus usar
pessoas para nos abençoar. Temos que abandonar nossas desconfian-
ças quanto à abrangência do poder que Deus tem em transformar
pessoas com um passado envolvido nas trevas, e entender que, assim
como ele fez com o homem de “lábios impuros”, Isaías, a prostituta
Raabe ou o perseguidor da igreja, Saulo, ele continua transforman-
do vidas nos dias de hoje, ainda que não tenhamos uma perspectiva
positiva quanto às mesmas. Mas, assim como Natanael foi surpreen-
dido, pois, de fato, de Nazaré surgiu o Salvador, de todo lugar Deus
tem levantado pessoas, mesmo aquelas que são desprezadas, para
serem luz a todos os povos: “Deus escolheu as coisas loucas do mundo
para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para
envergonhar as fortes. E Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e
as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são”
(1Co 1.27-28).
6 Conclusão
A Equipe de Jesus 45
? ?
? Três perguntas finais
1ª pergunta para fixação
Quais foram as marcas que Jesus Cristo notou na vida de Natanael Barto-
lomeu? Elas estão presentes na sua vida? Caso não estejam, o que devemos
fazer?
Dentre os benefícios de viver uma vida sem fingimento, cite uma que tocou
mais o seu coração e levou você a tomar a decisão de praticar tal virtude.
Para fixar
horizontal, vertical e diagonal, sem palavras ao contrário
sem considerar acentos e cedilhas
I S R A E L I T A T F L I D Y C R J R K
H U C U T T N V A R R T T B S H I E I Y
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F B O R H M A S E E E B V O T A S S S S
R L N L I T A U T E A S A A O D R E R E
46 Revista VOZ | Nº 04
Lição 8
Tomé:
O apóstolo da dúvida...
e da coragem...
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“(v.24) Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando Jesus
veio. (v.25) Então os outros discípulos disseram a Tomé: — Vimos o Senhor. Mas
ele respondeu: — Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, ali não puser
o dedo e não puser a minha mão no lado dele, de modo nenhum acreditarei.
(v.26) Passados oito dias, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos, e
Tomé estava com eles. Estando as portas trancadas, Jesus veio, pôs-se no meio de-
les e disse: — Que a paz esteja com vocês! (v.27) E logo disse a Tomé: — Ponha
aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda também a sua mão e ponha no
meu lado. Não seja incrédulo, mas crente. (v.28) Ao que Tomé lhe respondeu:
— Senhor meu e Deus meu! (v.29) Jesus lhe disse: — Você creu porque me viu?
Bem-aventurados são os que não viram e creram” (Jo 20.24-29).
A Equipe de Jesus 47
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Vamos conversar?
1 Introdução
A Equipe de Jesus 49
4 Tomé: o apóstolo transformado
A Equipe de Jesus 51
? ?
? Três perguntas finais
Você se sente feliz por ter recebido de Deus uma fé que vê o invisível e
recebe o impossível?
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52 Revista VOZ | Nº 04
Lição 9
Mateus:
O apóstolo desapegado
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“(v. 9) Quando Jesus saiu dali, viu um homem chamado Mateus sentado na
coletoria e lhe disse: — Siga-me! Ele se levantou e o seguiu. (v. 10) Estando Jesus
à mesa, na casa de Mateus, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram
lugares com Jesus e os seus discípulos. (v. 11) Vendo isto, os fariseus perguntavam
aos discípulos de Jesus: — Por que o Mestre de vocês come com os publicanos e
pecadores? (v. 12) Mas Jesus, ouvindo, disse: — Os sãos não precisam de médico,
e sim os doentes. (v. 13) Vão e aprendam o que significa: ‘Quero misericórdia,
e não sacrifício’. Pois não vim chamar justos, e sim pecadores” (Mt 9.10-13).
A Equipe de Jesus 53
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Vamos conversar?
2 Um apóstolo desapegado
3 Mt 10; Mc 3; Lc 6 e At 1.
A Equipe de Jesus 55
Lucas revela que Mateus ofereceu um grande banquete a Je-
sus, em sua própria casa, quando convidou muito dos seus cole-
gas publicanos para conhecerem o Mestre, demonstrando que sua
primeira ação foi a de apresentar Jesus aos seus companheiros de
profissão.
Por que Mateus convidou coletores de impostos e outros in-
divíduos desprezíveis na sociedade judaica? Porque eram o único
tipo de gente que ele conhecia, pois convivia com eles. Eles eram
o tipo de gente que todos os demais fora daquele círculo evitavam,
fingiam que não viam, “atravessavam a rua” para não se encontrar
com eles. Tão malvistos eram, que os coletores de impostos se en-
contravam na mesma categoria, para aquela sociedade, que as mere-
trizes (Mt 21.32), sendo vistos como ladrões e corruptos. Mas Jesus
o enxergou como ninguém enxergava, e lhe deu oportunidade de se
tornar luz. E assim ocorreu, tornando-se o discípulo que não apenas
registrou tudo o que viu (se tornando no evangelho que temos),
como procurava evangelizar os párias da sociedade.
56 Revista VOZ | Nº 04
5 Conclusão: um homem alcançado pelo perdão
? ?
? Três perguntas finais
1ª pergunta para fixação
A Equipe de Jesus 57
Lição 10
Tiago (o Menor) e
Judas Tadeu:
Os apóstolos quase
anônimos
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“(v.20) Mas vocês, meus amados, edificando-se na fé santíssima que vocês têm,
orando no Espírito Santo, (v.21) mantenham-se no amor de Deus, esperando a
misericórdia do nosso Senhor Jesus Cristo, que conduz para a vida eterna. (v.22)
E tenham compaixão de alguns que estão em dúvida; (v.23) salvem outros,
arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sejam também compassivos, mas com
temor, detestando até a roupa contaminada pela carne” (Jd 1.20-23).
“(v.10) Porque Deus não é injusto para se esquecer do trabalho que vocês fizeram
e do amor que mostraram para com o seu nome, pois vocês serviram e ainda
estão servindo aos santos. (v.11) Desejamos que cada um de vocês continue mos-
trando, até o fim, o mesmo empenho para a plena certeza da esperança, (v.12)
para que não se tornem preguiçosos, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela
paciência, herdam as promessas” (Hb 6.10-12).
58 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Vamos conversar?
1 Introdução
60 Revista VOZ | Nº 04
3 Judas Tadeu: o apóstolo questionador
5 Conclusão
62 Revista VOZ | Nº 04
? ?
? Três perguntas finais
1ª pergunta para fixação
E sobre Tiago, o Menor? O que você pode aprender sobre ele na aula de hoje?
Para fixar
horizontal, vertical e diagonal, sem palavras ao contrário
sem considerar acentos e cedilhas
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A Equipe de Jesus 63
Lição 11
Simão Zelote:
O apóstolo dos
extremos
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro,
e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Barto-
lomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o
Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu” (Mt 10.2-4).
64 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Vamos conversar?
66 Revista VOZ | Nº 04
Certamente em outro tempo Simão; Zelote procuraria ma-
tar Mateus por causa de sua condição de publicano. Mas o grande
milagre na vida dele foi a mudança de seu coração: “Porei um espírito
novo dentro deles; tirarei deles o coração de pedra e lhes darei coração de
carne” (Ez 11.19b). Simão submeteu-se ao teste do amor, olhando
todos os dias para Mateus, unindo com ele as suas forças e habilida-
des para que, com um só coração e com amor pelas almas perdidas,
pregasse o evangelho e discipulasse vidas. Igreja é isto, e aquela equi-
pe de Jesus reflete este corpo espiritual que Cristo veio implantar,
onde todos têm espaço para produzirem frutos.
A Equipe de Jesus 67
5 De Simão, o zelote disposto a matar,
a Simão, o discípulo disposto a morrer
1 Bispo de Tiro, citado por R. W. Morgan em seu livro “St. Paulin Britain” (p. 79).
68 Revista VOZ | Nº 04
misericórdia e compaixão se tornou um vaso frágil, para que, por
intermédio de seu ministério, inúmeras almas fossem libertas como
ele o fora.
O outro lado desta maravilhosa experiência foi a das pessoas
em sua volta, pois sob aquela túnica não havia mais uma adaga afia-
da pronta para entrar em ação ao menor sinal de oposição aos seus
conceitos. O mundo ficou melhor sem a vingativa adaga de Simão,
que foi substituída, quem sabe, por rolos e pergaminhos, contendo
a palavra de amor e de graça.
Deixe que Jesus faça na sua vida as mudanças necessárias,
deixando ele extrair o melhor de você.
? ?
? Três perguntas finais
1ª pergunta para fixação
Você conhece pessoas más? Você consegue enxergá-las com os olhos de Jesus,
como vidas transformadas por seu poder? Que tal orarmos agora por elas?
AMA2022
A Equipe de Jesus 69
Lição 12
Judas Iscariotes:
O apóstolo traidor
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“(v.70) Então Jesus lhes disse: — Não é fato que eu escolhi vocês, os doze? Mas
um de vocês é um diabo. (v.71) Ele se referia a Judas, filho de Simão Iscariotes,
porque este, sendo um dos doze, era quem o haveria de trair” (Jo 6.70-71).
70 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Segunda-feira: Lc 22.1-6
“Vigiem e orem, para que não caiam Terça-feira: Jo 18.1-8
em tentação; o espírito, na verdade, Quarta-feira: Mc 14.18-21
está pronto, mas a carne é fraca” (Mt Quinta-feira: Mt 26.47-50
26.41). Sexta-feira: 2Ts 2.13-17
Sábado: At 16.27-31
Vamos conversar?
A Equipe de Jesus 71
2 Discípulo, apóstolo, amigo de Jesus...
72 Revista VOZ | Nº 04
formados e alimentados – assim como permitem que tal desânimo
cresça em seu serviço ministerial, ao não fazerem mais a obra de
Deus com o coração.
Trata-se de um processo gradual, o qual deve ser observado
e combatido com vigilância (Mt 26.41), a fim de que não caiamos
nas ciladas de nosso adversário.
“Então Judas, que o traiu, vendo que Jesus havia sido condena-
do, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais
sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles,
porém, responderam: Que nos importa? Isso é com você. Então Judas,
atirando as moedas de prata para dentro do templo, retirou-se e se en-
forcou” (Mt 27.3-5).
A Equipe de Jesus 73
Depois de trair Jesus, Judas, ciente de seu erro, foi tomado
pelo terrível sentimento de culpa que, como a ele, tem destruído tan-
tas vidas. O remorso o dominou, mas, infelizmente, o mesmo não se
traduziu em ação de arrependimento. É importante reconhecermos
que remorso é diferente de arrependimento, pois, se ele tivesse se
arrependido, teria procurado o Senhor Jesus e seria perdoado, mas
não o fez. Muitos até fazem como ele fez ao procurar os sacerdotes:
procuram a religião para aliviar a sua culpa, mas não buscam a Deus
com o coração sincero e arrependido, nem lhe confessam os seus
pecados para serem plenamente perdoados e restaurados: “Se confes-
sarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e
nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
6 Conclusão
74 Revista VOZ | Nº 04
? ?
? Três perguntas finais
O fato de Jesus nos chamar para segui-lo e servi-lo em sua obra nos faz
menos propensos a sermos tentados por satanás?
O O T E A N S R T Y O L R M T A A R
D A E H O E U I E M A N G H O L E W
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E A P R O N T O I O S W O I R S O W
A Equipe de Jesus 75
Lição 13
Paulo:
O apóstolo da expansão
do evangelho e da
doutrina
Data da aula
Fundamentos Dia Mês Ano
“(v.6) O mistério é que os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo e co-
participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho, (v.7) do qual
fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida
segundo a força operante do seu poder. (v.8) A mim, o menor de todos os santos,
foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de
Cristo” (Ef 3.6-8).
“(v.10) Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como
sábio construtor, e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.
(v.11) Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o
qual é Jesus Cristo.” (1Co 3.10-11).
76 Revista VOZ | Nº 04
Para gravar Leve para casa
(na mente & no coração)
Vamos conversar?
1 Quem foi Paulo?
78 Revista VOZ | Nº 04
usado por Deus para que milagres, sinais e prodígios fossem realiza-
dos através de sua vida (At 19.11-12). Apesar de tudo isto, ele não
deixou ser tratado por Deus, para que se mantivesse humilde (2Co
12.5-10), sempre atribuindo a glória ao Senhor, se fazendo o menor
de seus irmãos e conservos: “A mim, o menor de todos os santos, foi
dada esta graça de pregar aos gentios” (Ef 3.8). Talvez por este motivo
é que Saulo (cujo significado é “desejado”) passou a escrever suas
cartas com o nome de Paulo (que significa “pequeno”, “menor”).
Assim, aprendemos com este homem a não tomarmos a gló-
ria de Deus para nós mesmos, reconhecendo que somos simples
instrumentos em suas mãos, preparados para toda boa obra, enten-
dendo que, apesar de nossas limitações e imperfeições, o poder de
Deus se aperfeiçoa nas nossas fraquezas, como ele escreveu: “Temos,
porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que a excelência
do poder provém de Deus, não de nós” (2Co 4.7). Simples vasos de
barro, sim; mas que carregamos o maior tesouro que existe: Jesus
Cristo.
80 Revista VOZ | Nº 04
6 Conclusão
? ?
? Três perguntas finais
Você está convicto de que tem servido a Deus de todo o seu coração?
O que você pode fazer para melhorar ainda mais?
O que você tem feito para expandir o evangelho de Jesus no meio em que
você convive?
A Equipe de Jesus 81
Regionais
1ª REGIÃO
Distrito RIO DE JANEIRO (CAPITAL) 1: Alto Cachambi, Arnaldo Guinle,
Campo Grande (Vila Real), Bangu, Barra da Tijuca (Jardim Oceânico), Jardim
Bangu, Jardim Palmares, Maracanã, Méier, Parque Colúmbia, Pavuna, Praça
Seca, Recreio II, Tabernáculo Zona Sul e Vasconcelos. Distrito BAIXADA FLU-
MINENSE 1: Duque de Caxias (Sede Episcopal), Éden, Jardim Anhangáe Santa
Amélia. Distrito NORTE FLUMINENSE 2: Teresópolis. Distrito SÃO PAULO:
São Paulo (Sede Episcopal), Alto de Congonhas, Campo Belo, Limeira e Osasco.
Distrito MINAS GERAIS 1: Cajuru, Caratinga, Coronel Fabriciano, Juiz de Fora
(Centro), Juiz de Fora (Milho Branco), Juiz de Fora (Monte Castelo), Juiz de
Fora (Santa Cândida), Juiz de Fora (Santa Luzia), Resende Costa, Ritápolis, São
João del-Rei e São Tiago. Distrito EXTERIOR 1: Boston e Orlando.
2ª REGIÃO
Distrito REGIÃO OCEÂNICA 1: Colubandê (Sede Episcopal), Estrela do Norte
(Sede Episcopal), Alcântara, Amendoeira, Araruama, Araruama (Praia Seca),
Baixo Grande, Barra de São João, Barreto, Boa Vista, Cabo Frio (Unamar),
Coelho, Engenho Pequeno), Galo Branco, Gradim, Itaipu, Itaipuaçu, Itambi,
Itaúna, Jardim Alcântara, Jardim Catarina, Jóquei, Manilha, Marambaia, Neves,
Niterói, Nova Cidade, Oceânica, Pendotiba, Portão do Rosa, Porto Novo, Porto
da Pedra, Salgueiro, Santa Catarina, Santa Isabel, São Francisco, São Gonçalo,
São Pedro da Aldeia, Tribobó, Trindade e Vista Alegre.
3ª REGIÃO
Distrito CENTRO-OESTE: Brasília (Sede Episcopal), Águas Claras, Arniqueiras,
Ceilândia, Entre Lagos, Estrutural, Guará, Paranoá, Riacho Fundo I, Samam-
baia, São Sebastião, Sobradinho, Vicente Peres, Águas Lindas de Goiás e Goiâ-
nia. Distrito NORTE/NORDESTE 1: Macapá, Santana, Cariranha, Parnamirim
e Salvador. Distrito MINAS GERAIS 2: Frutal, Juvenília, Montalvânia e Pitarana
4ª REGIÃO
Distrito NORTE-NORDESTE 2: Araripina (Sede Episcopal), Araripina II (Alto
da Boa Vista), Caruaru, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Marcolândia, Petrolina,
Pimenteiras, Serrolândia e Sítio Cansansão.
82 Revista VOZ | Nº 04
5ª REGIÃO
Distrito RIO DE JANEIRO (CAPITAL) 2: Olaria (Sede Episcopal), Araguaia
(Freguesia II), Cachambi, Curicica, Grajaú, Higienópolis, Itaóca, Jacaré / Sam-
paio, Mallet, Moneró, Paciência, Padre Miguel, Parada de Lucas, Pedreira,
Praça do Carmo, Realengo, Santa Cruz, Santíssimo, Sepetiba e Tanque. Dis-
trito BAIXADA FLUMINENSE 2: Vila Maria Helena e Vilar dos Teles. Distrito
NORTE FLUMINENSE 1: Bom Jardim, Campos dos Goytacazes, Macaé,
Macaé (Parque Aeroporto), Nova Friburgo I (Olaria), Nova Friburgo II (Consel-
heiro Paulino), Piabetá, Rio Bonito, Santa Clara e Sítio São Luiz. Distrito SUL
FLUMINENSE 1: Barra do Piraí. Distrito NORTE/NORDESTE 3: Apicum-Açú
(MA). Distrito ESPÍRITO SANTO: Feu Rosa, Goiabeiras, Guarapari, Itararé,
Piúma, Porto de Santana, Romão, São Pedro e Vila Velha. Distrito EXTERIOR
2: Lisboa.
6ª REGIÃO
Distrito RIO DE JANEIRO (CAPITAL) 3: Tijuca (Sede Episcopal), Afonso Pena,
Alto da Boa Vista, Anchieta, Andaraí, Benfica, Borel, Brás de Pina, Campo
Grande, Catete, Central do Brasil, Centro, Copacabana, Formiga, Freguesia,
Igaratá, Macacos, Pedra de Guaratiba, Pechincha, Recreio I, Riachuelo, Rio
Comprido, Rocinha, São Cristóvão, Taquara, Usina, Vista Alegre e Vila Isabel.
Distrito SUL (Santa Catarina): Assentamento Nove de Novembro, Assentamento
Zumbi II, Catanduvas, Irani, Ponte Serrada, Santo Antônio, Seminário e Vargem
Bonita. Distrito REGIÃO OCEÂNICA 3: Inoã.
7ª REGIÃO
Distrito BAIXADA FLUMINENSE 3: Parque Lafaiete (Sede Episcopal), Andrade
de Araújo, Bairro da Luz, Banco de Areia, Barro Vermelho, Belford Roxo, Bom
Pastor, Caioaba, Coelho da Rocha, Geneciano, Heliópolis, Itaipu III (Belford
Roxo), Japeri, Jardim Olavo Bilac, Jardim Primavera, Jardim Sumaré, Jardim
Xavante, Nova Aurora, Olavo Bilac, Palhada, Pantanal, Parque Amorim, Parque
dos Ferreiras, Parque São José, Parque São Vicente, Posse, Recantus, Rocha
Sobrinho, Santa Cruz da Serra, Santa Lúcia, São Matheus, Sarapuy, Tinguá,
Vila Canaã, Vila de Cava, Vila Rosali e Xerém. Distrito REGIÃO OCEÂNICA
2: Araruama (Havaí), Engenho do Mato, Sampaio Corrêa e Saquarema. Distrito
NORTE FLUMINENSE 3: Vassouras. Distrito NORTE/NORDESTE 4: Alen-
quer, Boa Vista (Santa Luzia), Boa Vista (São Vicente), Boa Vista (Senador Hélio
Campos) e Manaus.
A Equipe de Jesus 83
Os dias que ecoaram na
eternidade
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84 Revista VOZ | Nº 04