Terapias Cognitivas Comportamentais (Modelo Cognitivo)

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Terapias cognitivas comportamentais (Modelo cognitivo)

Neste primeiro momento estudaremos o modelo cognitivo


comportamental, depois entenderemos a diferença entre pensamentos e emoções
perceberemos também quando esses pensamentos parecem disfuncionais e por
último veremos nossas crenças centrais disfuncionais.
Costumamos acreditar que situações distintas geram reações, emoções,
comportamentos e respostas fisiológicas, porém situações geram pensamentos
automáticos, e são estes que geram as emoções. Os pensamentos automáticos
simplesmente aparecem, são rápidos e involuntários e muitas vezes não
conseguimos controla-los.
Quem tem transtornos psicológicos tem pensamentos automáticos
disfuncionais. E isto leva a reações e emoções disfuncionais, exagerados e fora de
contexto; exemplo: muito mais ansioso, com muito mais raiva ou tristeza excessiva).
Normalmente não conseguimos perceber nossos pensamentos
automáticos. O que percebemos são nossas reações, emoções e respostas
fisiológicas. A terapia cognitiva comportamental nos ajuda a identificar os
pensamentos disfuncionais, a avaliar e responder os pensamentos de uma maneira
mais funcional e saldável.
Existem diversas técnicas, distintas abordagens que ajudam a identificar
os pensamentos disfuncionais e torna-los mais saudáveis. Pesquisas demonstram
que trabalhar diretamente nos pensamentos automáticos ajuda de modo eficaz em
Transtorno Depressivo, Transtorno de ansiedade, Transtorno de ansiedade
generalizada, T.O.C., Transtorno de Pânico, Transtorno de ansiedade social, Abuso
de substancias, Transtorno de humor (bipolaridade) e outros. Ao fazer esse
processo a pessoa aprende a ser seu próprio terapeuta, aprende a lidar com seus
pensamentos disfuncionais.
Precisamos aprender a diferenciar pensamentos de emoções, exemplo de
pensamentos: “não consigo fazer nada certo; nunca vou melhorar; as pessoas
sempre vão me julgar”. Exemplos de emoções: “estou com raiva, estou triste,
chateado, etc.”. Na abordagem, precisamos ajudar o filho a identificar e separar um
do outro para perceber a raiz do seu problema.
É preciso perceber quando os gatilhos dos pensamentos disfuncionais
surgem, se é durante o evento, se é depois do evento, se antes mesmo de

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acontecer o evento a ansiedade nos leva a nos armar com tais pensamentos, ou se
há sempre um julgamento a respeito do modelo cognitivo que abraçamos, Exemplo:
irritar-se com seu modo de pensar, sentir-se culpado com essa ou aquela atitude.
Crenças centrais disfuncionais
É notável que as pessoas pensam de forma bem diferente a respeito da
mesma situação. Por que pensamos tão diferente? As crenças são o entendimento
mais básico que temos sobre nós mesmos, o outro, o mundo e o futuro.
Crenças disfuncionais geram pensamentos automáticos perturbadores.
Normalmente as crenças costumam negativas, rígidas e generalizantes. Se formam
durante nosso desenvolvimento: pensamentos, comportamentos dos pais, familiares
e amigos, sociedade e cultura. Experiencias de vida positiva e negativa. Tudo isso
gera pensamentos automáticos distintos e nos faz reagir de modo diferente, pois a
história de vida de cada um é muito única.
Quando as crenças são muito disfuncionais causam muito sofrimento,
desenvolvemos então suposições, regras de vida, e estratégias compensatórias.
Exemplo: a crença “sou fracassado” a suposição geral: “Se eu falho, erro, significa
que eu sou um fracassado”. A estratégia compensatória” Comportamentos
perfeccionistas para não perceberem que sou fracassado”.
Existem três tipos de crenças disfuncionais: Desamparo, desamor e
desvalor.
No desamparo, a pessoa se sente incapaz, vulnerável: “sou incapaz, acho
que não tenho jeito, etc.” No desamor, a pessoa se sente incapaz de receber amor,
acha que não se encaixa, se acha detestável, não se acha agradável. E na crença
do desvalor, pensa que é moralmente ruim: “Sou mau, não presto, sou toxico,
perigoso, etc.”
Essas crenças se dão também a respeito das pessoas e do mundo:
“Todas as mulheres são ruins, todos os homens são safados, o mundo não tem
jeito”.
Por ultimo perceberemos um exemplo de como uma mesma situação
gera respostas bem diferentes: Uma pessoa que organizou o jantar para ele e quatro
amigos, na ultima hora cancela o jantar. Cada amigo imaginou um motivo pelo qual
ele desmarcou.

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O primeiro: será que aconteceu alguma coisa? Gera ansiedade, essa
pessoa vai querer sondar e buscar saber qual o real motivo de ter acontecido isso.
O segundo: “Que desrespeito, ele age sempre assim”. Gera nela raiva,
afeta a amizade.
O terceiro: Ufa! Estava cansado, não queria ir mesmo. Gera alívio, não
prejudica a ninguém.
O quarto: “Ele não quer sair comigo”. Tristeza. A pessoa não se sente
amável, e essa situação comprova isso para ela.
Percebemos que cada um age de modo diferente, de acordo com suas
crenças centrais disfuncionais. Precisamos entender e buscar perceber as crenças
de cada um, pela esculta e observação e assim conseguiremos superar tais crenças
e passar o que queremos sem tais barreiras.

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