Terapias Cognitivas Comportamentais (Modelo Cognitivo)
Terapias Cognitivas Comportamentais (Modelo Cognitivo)
Terapias Cognitivas Comportamentais (Modelo Cognitivo)
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acontecer o evento a ansiedade nos leva a nos armar com tais pensamentos, ou se
há sempre um julgamento a respeito do modelo cognitivo que abraçamos, Exemplo:
irritar-se com seu modo de pensar, sentir-se culpado com essa ou aquela atitude.
Crenças centrais disfuncionais
É notável que as pessoas pensam de forma bem diferente a respeito da
mesma situação. Por que pensamos tão diferente? As crenças são o entendimento
mais básico que temos sobre nós mesmos, o outro, o mundo e o futuro.
Crenças disfuncionais geram pensamentos automáticos perturbadores.
Normalmente as crenças costumam negativas, rígidas e generalizantes. Se formam
durante nosso desenvolvimento: pensamentos, comportamentos dos pais, familiares
e amigos, sociedade e cultura. Experiencias de vida positiva e negativa. Tudo isso
gera pensamentos automáticos distintos e nos faz reagir de modo diferente, pois a
história de vida de cada um é muito única.
Quando as crenças são muito disfuncionais causam muito sofrimento,
desenvolvemos então suposições, regras de vida, e estratégias compensatórias.
Exemplo: a crença “sou fracassado” a suposição geral: “Se eu falho, erro, significa
que eu sou um fracassado”. A estratégia compensatória” Comportamentos
perfeccionistas para não perceberem que sou fracassado”.
Existem três tipos de crenças disfuncionais: Desamparo, desamor e
desvalor.
No desamparo, a pessoa se sente incapaz, vulnerável: “sou incapaz, acho
que não tenho jeito, etc.” No desamor, a pessoa se sente incapaz de receber amor,
acha que não se encaixa, se acha detestável, não se acha agradável. E na crença
do desvalor, pensa que é moralmente ruim: “Sou mau, não presto, sou toxico,
perigoso, etc.”
Essas crenças se dão também a respeito das pessoas e do mundo:
“Todas as mulheres são ruins, todos os homens são safados, o mundo não tem
jeito”.
Por ultimo perceberemos um exemplo de como uma mesma situação
gera respostas bem diferentes: Uma pessoa que organizou o jantar para ele e quatro
amigos, na ultima hora cancela o jantar. Cada amigo imaginou um motivo pelo qual
ele desmarcou.
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O primeiro: será que aconteceu alguma coisa? Gera ansiedade, essa
pessoa vai querer sondar e buscar saber qual o real motivo de ter acontecido isso.
O segundo: “Que desrespeito, ele age sempre assim”. Gera nela raiva,
afeta a amizade.
O terceiro: Ufa! Estava cansado, não queria ir mesmo. Gera alívio, não
prejudica a ninguém.
O quarto: “Ele não quer sair comigo”. Tristeza. A pessoa não se sente
amável, e essa situação comprova isso para ela.
Percebemos que cada um age de modo diferente, de acordo com suas
crenças centrais disfuncionais. Precisamos entender e buscar perceber as crenças
de cada um, pela esculta e observação e assim conseguiremos superar tais crenças
e passar o que queremos sem tais barreiras.