Aula 24 Termologia Versão 5 MD PDF
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É importante observar, ainda, que a proporcionalidade entre L e superfície, que, no entanto, permanece quadrada.
não se estende a temperaturas próximas do ponto de fusão da No início, a área da placa é dada por: A 0 = L20 (I)
substância.
Após o aquecimento, tornou-se: A = L2 (II)
Lembrando que L = L – L0, expressamos, agora, L em função de
Mas podemos relacionar L e L0 por: L = L0 (1 + )
:
Quadrando os membros, vem: L2 = L20 (1 + )
2
L= L0 L – L0 = L0 (III)
L = L0 + L0 L = L0 (1 + )
Substituindo (I) e (II) em (III), vem: A = A0 (1 + )
2
Donde:
(
V = V0 13 + 3 12 + 3 1 2 2 + 3 3 )
Pelo já exposto no item anterior, 322 e 33 são desprezíveis.
Aquecendo-se a placa até uma temperatura ( > 0), o aumento de Assim, a relação passa a ter a forma aproximada:
suas dimensões lineares produz um aumento na área de sua V = V0 (1 + 3)
Fazendo-se 3 = , que chamaremos de coeficiente de dilatação que 1 dm3, pois como o frasco também dilatou entre duas marcas
volumétrica ou cúbica do material, segue que: consecutivas da graduação do frasco temos um volume maior do
V = V0 (1 + ) ou V = V0 que 1 dm3. Assim, na temperatura , temos o líquido ocupando
11 unidades da graduação do frasco, sendo que cada unidade
A relação entre os coeficientes de dilatação é dada por: corresponde a um volume maior que 1 dm 3. Daí, termos mais de
11 dm3 de líquido e, em consequência, uma dilatação real maior do
= =
1 2 3 que 1 dm3.
Da mesma forma que na dilatação superficial, a equação da Notemos que, devido às características dos líquidos, somente
dilatação volumétrica é válida para todos os sólidos, quaisquer que podemos observar suas dilatações quando estiverem colocados em
sejam suas formas. frascos sólidos que também dilatam. É por isso que se observa dois
Se o sólido em questão possuir uma cavidade, com o aquecimento, tipos de dilatação para os líquidos; uma real (que não depende do
essa cavidade de dilatará, como se estivesse preenchida pela frasco) e outra aparente (afetada pela dilatação do recipiente).
substância de que é constituído o sólido. Portanto, um frasco de Em líquidos, não são observadas dilatações lineares e superfícies,
vidro terá seu volume interno variando, no aquecimento ou no mas apenas dilatações volumétricas. Estas são regidas pela mesma
resfriamento, como se fosse um bloco maciço de vidro. O mesmo lei das dilatações volumétricas dos sólidos, valendo para ambos a
ocorre com uma placa onde existe um orifício, que se dilatará junto relação:
com a placa no aquecimento e que sofrerá contração no V = V0 (1 + )
resfriamento, como se estivesse preenchido do mesmo material da
Os coeficientes de dilatação real dos líquidos são, em geral, maiores
placa.
que os dos sólidos.
A seguir, apresentamos os coeficientes de dilatação real de alguns
6. Dilatação Térmica dos Líquidos
líquidos.
Imaginemos um recipiente de vidro transparente, graduado
corretamente em dm3, numa temperatura 0.
Líquido real em °C–1
Éter 16,6 . 10–4
Álcool 11 . 10–4
Petróleo 9 . 10–4
Gllicerina 4,8 . 10–4
Água 1,3 . 10–4 *
Mercúrio 1,8 . 10–4
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4 VESTCURSOS
Vapar = Vliq − Vrecip É importante observar que a 4°C o volume da água é mínimo e,
Vapar = Vo liq − Vo recip portanto, sua densidade (massa específica) é máxima.
Questão 01 (UFMG)
Uma chapa de alumínio tem um orifício circular. A chapa é aquecida de 50°C a 100°C. Como
consequência do aquecimento, o diâmetro do orifício:
a) aumenta um pouco.
b) encolhe, de modo a compensar o aumento da área da chapa.
c) diminui um pouco.
d) reduz-se à metade.
e) dobra.
Questão 02
Um cubo de alumínio tem aresta igual a 10 cm, quando a 20°C. A que temperatura deve ser levado
esse cubo, para que a área de cada uma de suas faces aumente 1 cm2 ?
Dado: coeficiente de dilatação linear do alumínio = 2,5.10–5 °C–1
Questão 03
A equipe da rede ferroviária fixou as peças de trilho de ferro de 10 m de comprimento ao chão num dia
em que a temperatura era de 10 °C. É sabido que a temperatura no horário mais quente do dia pode
chegar até a 50º C. Qual a distância mínima que deve ser deixada entre os trilhos, no momento da
instalação, a fim de que eles nunca cheguem a se tocar ?
Dado: coeficiente de dilatação linear do aço = 1,1·10–5 °C–1
Questão 04
Uma chapa retangular de latão, de 20 cm de largura e 30 cm de comprimento, tem, em seu centro, um
orifício circular de raio r = 10 cm, a 20 C. Se a temperatura da chapa for elevada a 80C, a variação
r do raio e a variação da área A do orifício circular, valerão, respectivamente: (adote = 3,
latão = 2.10–5 C–1 )
a) 1,2 . 10–2 cm ; 7,2 . 10–1 cm2
b) 2,4 . 10–1 cm ; 7,2 . 10–1 cm2
c) 1,2 . 10–2 cm ; 3,6 . 10–3 cm2
d) 2,4 . 10–2 cm ; 7,2 . 10–3 cm2
e) 1,2 . 10–2 cm ; 5,4 . 10–2 cm2
Questão 05
Um homem das cavernas deseja causar um aumento de 4% na área do orifício que havia numa roda
de ferro, inicialmente a 40 C. Se o coeficiente de dilatação linear do ferro igual a
= 25.10–5 C–1, a roda deverá ser aquecida até quantos graus Celsius ?
a) 100C
b) 110C
c)120C
d) 130 C
e) 140 C
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6 VESTCURSOS
Questão 06
Na figura, vemos uma esfera de ferro de raio R emperrada num orifício de raio 0,8 R existente numa
placa de zinco. Para que a esfera de ferro consiga atravessar pelo orifício na placa, os metais devem
sofrer um aquecimento mínimo de quantos graus ?
Dado: zinco= 3 e ferro= 2
1 1 R 3 3R
a) = b) = c ) = d) = e) =
3. 2 2 4
Questão 07
A figura abaixo mostra um sistema de controle termelétrico utilizado para o acionamento de duas
lâmpadas elétricas L1 e L2, através de uma lâmina bimetálica de zinco e cobre e uma bateria de fem
. Se os coeficientes de dilatação linear: do zinco e cobre valem zn e cu , pode-se afirmar que:
a) Se zn > cu e a lâmina for aquecida, a lâmpada 1 acenderá;
b) Se zn < cu e a lâmina for esfriada, a lâmpada 1
acenderá;
L1
c) Se zn > cu e a lâmina for esfriada, a lâmpada 2 zinco
acenderá;
cobre
d) Se zn < cu e a lâmina for aquecida, a lâmpada L2
2 acenderá;
e) Se c u < zn e a lâmina for aquecida, a lâmpada
2 acenderá;
Questão 08
Seis frascos de vidro de 1 litro estão totalmente cheios de água, álcool, glicerina, cajuína,
coca-cola e leite a 20C. O Coronel Dias percebeu que, ao aquecer os seis recipientes a 50C, num
deles houve um extravasamento de 14,1 ml. Usando a tabela abaixo, ajude o Coronel a identificar qual
foi esse líquido.
Dado: vidro = 1.10−5 C−1
Pensando em Casa
Pensando em Casa
Questão 01
Uma moeda, fabricada com níquel puro, encontra-se à temperatura ambiente de 20°C. Ao se levada a
um forno, ela sofre um acréscimo de 1% na área de sua superfície. Qual a temperatura do forno?
Dado: coeficiente de dilatação linear do níquel = 12,5.10–6 °C–1
Questão 03 – (PUC-SP)
Um mecânico de automóveis precisa soltar um anel que está fortemente preso a um eixo. Sabe-se que
o anel é feito de aço, de coeficiente de dilatação linear 1,1·10–5°C–1. O eixo, de alumínio, tem
coeficiente 2,3·10–5 °C–1. Lembrando que tanto o aço quanto o alumínio são bons condutores térmicos
e sabendo que o anel não pode ser danificado e que não está soldado ao eixo, o mecânico deve:
a) aquecer somente o eixo.
b) aquecer o conjunto (anel + eixo).
c) resfriar o conjunto (anel + eixo).
d) resfriar somente o anel.
e) aquecer o eixo e, logo após, resfriar o anel.
d) e)
Supondo que o disco rola sem deslizar e desprezando os efeitos da temperatura sobre o suporte S e
também sobre o disco, calcule o valor de T.
a) 50 °C b) 75 °C c) 125 °C d) 300 °C e) 325 °C
Questão 11
No gráfico a seguir, está representado o comprimento L de duas barras A e B em função da
temperatura θ.
Sabendo-se que as retas que representam os comprimentos da barra A e da barra B são paralelas,
pode-se afirmar que a razão entre o coeficiente de dilatação linear da barra A e o da barra B é
a) 0,25. b) 0,50. c) 1,00. d) 2,00.
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10 VESTCURSOS
Questão 14 (UERN)
Duas barras de materiais diferentes A e B têm o mesmo comprimento a 20°C. Colocando-se a barra A
num refrigerador e a barra B num forno, elas atingem, respectivamente as temperaturas de −10°C e
200°C, passando a apresentar uma diferença de 0,06 cm nos seus comprimentos. Sendo os
coeficientes de dilatação linear dos materiais de A e B, respectivamente iguais a 22 10–6 °C–1 e
3 10–6 °C–1, então o comprimento inicial das barras a 20°C é
a) 30 cm. b) 60 cm. c) 50 cm. d) 40 cm.
Questão 15
Um recipiente cilíndrico, de vidro, de 500 ml está completamente cheio de mercúrio, a temperatura de
22 ºC. Esse conjunto foi colocado em um freezer a −18 ºC e, após atingir o equilíbrio térmico,
verificou-se um:
a) transbordamento de 3,4 ml de mercúrio.
b) transbordamento de 3,8 ml de mercúrio.
c) espaço vazio de 3,4 ml no recipiente.
d) espaço vazio de 3,8 ml no recipiente.
Dados - Coeficiente de dilatação linear do vidro: v = 1,0 10−5 ºC−1 .
Coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio: Hg = 0,20 10−3 ºC−1 .
Questão 17 - UFRGS
Quando resfriamos uma determinada quantidade de água de 4ºC até 0ºC, ocorre que:
a) o volume aumenta e a densidade diminui.
b) o volume diminui e a densidade aumenta.
c) o volume e a densidade diminuem.
d) o volume permanece constante e a densidade diminui.
e) o volume e a densidade aumentam.
Questão 18
A uma temperatura de 4 oC e pressão de 1 atm, a água tem:
a) máxima densidade e mínimo volume;
b) mínima densidade e máximo volume;
c) máxima densidade e máximo volume;
d) mínima densidade e mínimo volume;
Questão 19
Por que quando colocamos garrafas tampadas e cheias de (refrigerante, suco ou cerveja) no
congelador de uma geladeira, pode ocorrer do vasilhame se romper ?
a) Devido a dilatação anômala da água que ao ser resfriada, numa determinada faixa de temperatura,
sofre um acréscimo em seu volume, enquanto que o vasilhame sofre uma redução em suas
dimensões.
b) Devido a dilatação anômala do recipiente que ao ser resfriado, numa determinada faixa de
temperatura, sofre um acréscimo em seu volume, enquanto que a água sofre uma redução em suas
dimensões.
c) Devido às baixas temperaturas os recipientes sofrem rachaduras.
d) Devido a diferença entre a pressão atmosférica no interior da geladeira.
e) Devido à mudança de estado físico da água que congela.
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24 – Dilatação Térmica 11
De acordo com o comportamento anômalo da água ou analisando o gráfico concluímos que o nível de
água no copo irá
a) diminuir, se a temperatura do sistema diminuir.
b) diminuir, independentemente de a temperatura do sistema aumentar ou diminuir.
c) transbordar, independentemente de a temperatura do sistema aumentar ou diminuir.
d) transbordar, somente se a temperatura do sistema aumentar.
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12 VESTCURSOS
d) a capacidade térmica do material de que são compostos os dentes tem um valor bem próximo da
capacidade térmica desses materiais.
e) o calor latente do material de que são compostos os dentes tem um valor bem próximo do calor
latente desses materiais.
De acordo com a empresa que administra a ponte, no trecho sobre a Baía de Guanabara as juntas de
dilatação existem a cada 400 m, com cerca de 12 cm de abertura quando a temperatura está a
25 C.
Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do material que compõe a estrutura da ponte é
1,2 10−5 C−1, a máxima temperatura que o trecho da ponte sobre a Baía de Guanabara pode
atingir, sem que suas partes se comprimam umas contra as outras, é
a) 70 C. b) 65 C. c) 55 C. d) 50 C. e) 45 C.
Uma chapa de ferro, cujo coeficiente de dilação linear é igual a 1,2 10−5 C−1, é aquecida sendo
submetida a uma variação de temperatura, que representa a amplitude térmica do deserto do Saara,
no exemplo dado anteriormente.
Considerando sua área inicial igual a 5 m2 , o aumento de sua área, em m2 , é de
a) 2,0 10−6 b) 4,0 10−3 c) 3,6 10−3 d) 7,2 10−3 e) 3,6 10−6
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14 VESTCURSOS
Exemplo Resolvido 1
Quantas calorias são transmitidas por um cobertor de espessura Por efeito estufa entende-se a retenção pela atmosfera de radiação
e = 2,5 cm de espessura e área A = 2m², durante uma hora, estando emitida pela superfície terrestre, impedindo-a de ser liberada para o
a pele do usuário a 33 oC e o ambiente a 0 oC? O coeficiente de espaço. Mas como ele ocorre ?
condutibilidade térmica do cobertor é k = 8 10−5 cal / s cm oC O sol emite radiação eletromagnética em todas as faixas de
frequência (infravermelho, visível, ultravioleta) para o espaço sideral.
Cerca de um terço da radiação que atinge a Terra proveniente do
Sol é refletida de volta para o espaço assim que alcança a
atmosfera, mas dois terços penetram na atmosfera e chegam à
superfície terrestre (continentes e oceanos). Por isso, a superfície é
aquecida. Uma pequena parte dessa radiação que chega do Sol
também aquece diretamente a atmosfera.
A fim de que o seu equilíbrio energético seja mantido, a Terra deve
irradiar de volta para o espaço muito da energia que chega à
superfície. Porém, a radiação que devolve ao espaço está em
Solução: A equação de Fourier nos permite calcular o fluxo de calor comprimentos de onda diferentes, e é principalmente composta de
(em cal/s) através desse cobertor. radiação térmica, que está na faixa do infravermelho. A radiação que
os oceanos e as massas continentais devolveriam ao espaço,
K A
= contudo, em parte fica retida pela própria atmosfera, mecanismo ao
L qual se dá o nome de efeito estufa.
2 4 2
A área do cobertor é dada por A = 2m = 2 10 cm . A diferença Este efeito mantém a temperatura da Terra em níveis estáveis e é
natural e necessário para a manutenção da vida sobre o planeta. Se
de temperatura vale = 2 − 1 = 33 − 0 = 33o C. A espessura do o efeito estufa não existisse, a Terra seria cerca de 30 °C mais fria
cobertor vale L = e = 2,5 cm. Fazendo o do fluxo de calor, obtemos: do que é hoje. Provavelmente ainda poderia abrigar vida, mas ela
cal seria muito diferente da que conhecemos e o planeta seria um lugar
8 10−5 2 10 4
cm2
33 o
C bastante hostil para a espécie humana viver.
K A s cm oC
= = = Ao contrário do significado literal da expressão "efeito estufa", a
L 2,5cm
atmosfera terrestre não se comporta como uma estufa (ou como um
= 21,12 cal/ s cobertor). Numa estufa, o aquecimento dá-se essencialmente
porque a convecção é suprimida, ou seja, não há troca de ar entre o
Portanto, se o fluxo de calor será de 21,12 cal a cada 1 segundo, interior e o exterior. Embora a temperatura aumente em ambos os
então quantas calorias vão atravessar a cada 1 horas ? casos, os processos físicos são bastante distintos.
A resposta pode ser obtida por uma regra de 3 simples: Os gases do efeito estufa: nem todos os gases presentes na
atmosfera produzem o efeito estufa. O nitrogênio e o oxigênio, que
cal são largamente preponderantes, correspondendo respectivamente a
Q = t = 21,12 3600s = 76.032 cal
s 78% e 21% do ar seco, praticamente não têm ação neste
mecanismo.
Os principais gases produtores do efeito estufa (abreviadamente,
gases estufa) são:
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16 VESTCURSOS
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18 VESTCURSOS
a) O papel alumínio agirá com um filtro polaroide e filtrará a a) alto calor específico;
componente longitudinal das ondas eletromagnéticas, atenuando b) baixo calor específico;
o aquecimento do ovo, impedindo a sua explosão; c) alta condutibilidade térmica;
d) baixa condutibilidade térmica;
b) O papel alumínio impede que as ondas eletromagnéticas
e) alta permeabilidade magnética.
aqueçam diretamente o interior do ovo por RADIAÇÃO pois ela
refletirá essas micro-ondas (gaiola de Faraday). A própria água é
que será diretamente aquecida pelas micro-ondas por Questão 08
RADIAÇÃO e transmitirá essa energia térmica ao ovo por Numa noite muito fria, você ficou na sala assistindo à televisão.
CONVECÇÃO. Após algum tempo, foi para a cama e deitou-se debaixo das
c) O papel alumínio agirá com um filtro polaroide e filtrará a cobertas (lençol, cobertor e edredom). Você nota que a cama está
componente longitudinal das ondas eletromagnéticas, atenuando muito fria, apesar das cobertas, e só depois de algum tempo o local
o aquecimento do ovo, impedindo a sua explosão; se torna aquecido.
d) O papel alumínio impede que as ondas eletromagnéticas
aqueçam diretamente o interior do ovo por RADIAÇÃO pois ela
refletirá essas micro-ondas (gaiola de Faraday). A própria água é
que será diretamente aquecida pelas micro-ondas por
RADIAÇÃO e transmitirá essa energia térmica ao ovo por
CONDUÇÃO;
e) Esse método não é indicado visto que não se deve colocar papel
alumínio no interior do forno de micro-ondas. A presença dele no
interior do forno inevitavelmente produziria faíscas e risco de
incêndio.
Questão 06 (ENEM PPL 2015)
A figura representa uma embalagem cartonada e sua constituição
em multicamadas. De acordo com as orientações do fabricante,
essas embalagens não devem ser utilizadas em fornos micro-ondas.
Isso ocorre porque:
a) o cobertor e o edredom impedem a entrada do frio que se
encontra no meio externo;
b) o cobertor e o edredom possuem alta condutividade térmica;
c) o cobertor e o edredom possuem calor entre suas fibras, que, ao
ser liberado, aquece a cama;
d) o cobertor e o edredom não são aquecedores, são isolantes
térmicos, que não deixam o calor liberado por seu corpo sair para
o meio externo;
e) sendo o corpo humano um bom absorvedor de frio, após algum
A restrição citada deve-se ao fato de a tempo não há mais frio debaixo das cobertas.
a) embalagem aberta se expandir pela pressão do vapor formado
Questão 09 – (ENEM 2ª aplicação 2016)
em seu interior.
Num dia em que a temperatura ambiente é de 37 oC uma pessoa,
b) Camada de polietileno se danificar, colocando o alumínio em com essa mesma temperatura corporal, repousa à sombra. Para
contato com o alimento. regular sua temperatura corporal e mantê-la constante, a pessoa
c) fina camada de alumínio blindar a radiação, não permitindo que o libera calor através da evaporação do suor. Considere que a
alimento se aqueça. potência necessária para manter seu metabolismo é 120 W e que,
d) absorção de radiação pelo papel, que se aquece e pode levar à nessas condições, 20% dessa energia é dissipada pelo suor, cujo
queima da camada de polietileno. calor de vaporização é igual ao da água (540 cal/g).
Utilize 1 cal = 4 J. Após duas horas nessa situação, que quantidade
e) geração de centelhas na camada de alumínio, que pode levar à
queima da camada de papel e de polietileno. de água (em gramas) essa pessoa deve ingerir para repor a perda
pela transpiração?
Questão 07 a) 0,08 b) 0,44 c) 1,30 d) 1,80 e) 80,0
As panelas de metal são utilizadas diariamente na cozinha da sua Questão 10 - (ENEM Libras 2017)
casa para o cozimento de alimentos. Um elemento fundamental das É muito comum encostarmos a mão na maçaneta de uma porta e
panelas são os cabos, normalmente feito de baquelites da cor preta, temos a sensação de que ela está mais fria que o ambiente. Um fato
que devem agir de modo permitir o manuseio e o transporte da semelhante pode ser observado se colocarmos uma faca metálica
panela quente sem queimar as mãos do usuário. Assim, a com cabo de madeira dentro de um refrigerador. Após longo tempo,
característica mais desejável para o material baquelite é que ele ao encostarmos uma das mãos na parte metálica e a outra na parte
deve ter:
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24 – PROPAGAÇÃO
19
DO CALOR
de madeira, sentimos a parte metálica mais fria. resposta daquela tecnologia construtiva em termos de conforto
Fisicamente, a sensação térmica mencionada é explicada da ambiental. Nas mesmas condições ambientais (temperatura,
seguinte forma: umidade e pressão), uma quadra terá melhor conforto térmico se:
a) A madeira é um bom fornecedor de calor e o metal, um bom a) pavimentada com material de baixo calor específico, pois quanto
absorvedor. menor o calor específico de determinado material, menor será a
b) O metal absorve mais temperatura que a madeira. variação térmica sofrida pelo mesmo ao receber determinada
c) O fluxo de calor é maior no metal que na madeira. quantidade de calor.
d) A madeira retém mais calor que o metal.
b) pavimentada com material de baixa capacidade térmica, pois
e) O metal retém mais frio que a madeira.
quanto menor a capacidade térmica de determinada estrutura,
menor será a variação térmica sofrida por ela ao receber
Questão 11 (ENEM 2016) determinada quantidade de calor.
Num experimento, um professor deixa duas bandejas de mesma c) pavimentada com material de alta capacidade térmica, pois
massa, uma de plástico e outra de alumínio, sobre a mesa do quanto maior a capacidade térmica de determinada estrutura,
laboratório. Após algumas horas, ele pede aos alunos que avaliem a menor será a variação térmica sofrida por ela ao receber
temperatura das duas bandejas, usando para isso o tato. Seus determinada quantidade de calor
alunos afirmam, categoricamente, que a bandeja de alumínio se d) possuir um sistema de vaporização, pois ambientes mais úmidos
encontra numa temperatura mais baixa. Intrigado, ele propõe uma permitem uma mudança de temperatura lenta, já que o vapor
segunda atividade, em que coloca um cubo de gelo sobre cada uma d’água possui a capacidade de armazenar calor sem grandes
das bandejas, que estão em equilíbrio térmico com o ambiente, e os alterações térmicas, devido ao baixo calor específico da água
questiona em qual delas a taxa de derretimento do gelo será maior. (em relação à madeira, por exemplo).
O aluno que responder corretamente ao questionamento do e) possuir um sistema de sucção do vapor d’água, pois ambientes
professor dirá que o derretimento ocorrerá mais secos permitem uma mudança de temperatura lenta, já que
a) mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois ela tem uma o vapor d’água possui a capacidade de armazenar calor sem
maior condutividade térmica que a de plástico. grandes alterações térmicas, devido ao baixo calor específico da
b) mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela tem água (em relação à madeira, por exemplo).
inicialmente uma temperatura mais alta que a de alumínio.
c) mais rapidamente na bandeja de plástico, pois ela tem uma maior Questão 15 (ACAFE 2015) Equação De Fourier Calor
capacidade térmica que a de alumínio. A esterilização a seco é um método muito utilizado para esterilizar
os equipamentos manuais dos hospitais como pinças e bisturis.
d) mais rapidamente na bandeja de alumínio, pois ela tem um calor
Basicamente, no processo de esterilização, é usada uma estufa que
específico menor que a de plástico. pode alcançar altas temperaturas e possui isolamento por meio da lã
e) com a mesma rapidez nas duas bandejas, pois apresentarão a de vidro. Considere uma estufa com 0,3 m 0,3 m 0,3 m de
mesma variação de temperatura.
dimensões internas que esteja em trabalho contínuo. A temperatura
no interior da estufa está a 180 oC e o isolamento das paredes é
Questão 12 (ENEM 2015)
conseguido com lã de vidro de condutividade térmica de
As altas temperaturas de combustão e o atrito entre suas peças
móveis são alguns dos fatores que provocam o aquecimento dos 10−2 cal / s.m.C e espessura de 0,09 m. Sabendo que a
motores à combustão interna. Para evitar o superaquecimento e temperatura da sala onde esta a estufa é de 30C, a alternativa
consequentes danos a esses motores, foram desenvolvidos os correta que indica a quantidade de calor transferida, em calorias,
atuais sistemas de refrigeração, em que um fluido arrefecedor com do interior da estufa para a sala, em 32 s, por cada uma de suas
propriedades especiais circula pelo interior do motor, absorvendo o faces, é:
calor que, ao passar pelo radiador, é transferido para a atmosfera. a) 28 b) 45 c) 36 d) 48
Qual propriedade o fluido arrefecedor deve possuir para cumprir seu
objetivo com maior eficiência?
a) Alto calor específico.
b) Alto calor latente de fusão.
c) Baixa condutividade térmica.
d) Baixa temperatura de ebulição.
e) Alto coeficiente de dilatação térmica.
Questão 14 (ENEM)
Em grandes metrópoles, devido a mudanças na superfície terrestre
— asfalto e concreto em excesso, por exemplo — formam-se ilhas
de calor. A resposta da atmosfera a esse fenômeno é a precipitação
convectiva. Questão 16 (Unichristus Medicina 2017.1 – 2ª fase)
Isso explica a violência das chuvas em São Paulo, onde as ilhas de Quando o corpo humano produz calor em excesso, tal energia é
calor chegam a ter 2 a 3 graus centígrados de diferença em relação transferida para a pele em busca de manter a temperatura corporal
ao seu entorno.
em torno de 37 oC. Essa transferência se dá, muitas vezes, por meio
As características físicas, tanto do material como da estrutura
projetada de uma edificação, são a base para compreensão de do tecido adiposo.
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20 VESTCURSOS
Questão 05
Ao contrário do que se pensa, a garrafa térmica não foi criada a) primeiro convecção e depois radiação.
originalmente para manter o café quente. Esse recipiente foi b) primeiro convecção e depois condução.
inventado pelo físico e químico inglês James Dewar (1842–1923) c) primeiro radiação e depois convecção.
para conservar substâncias biológicas em bom estado, mantendo-as d) primeiro radiação e depois condução.
a temperaturas estáveis. Usando a observação do físico italiano e) primeiro condução e depois convecção.
Evangelista Torricelli (1608–1647), que descobriu ser o vácuo um
bom isolante térmico, Dewar criou uma garrafa de paredes duplas Questão 07 – (UFPE)
de vidro que, ao ser lacrada, mantinha vácuo entre elas. Para No inverno, uma espécie de "manto" de partículas poluentes pode
retardar ainda mais a alteração de temperatura no interior da ser formada sobre as cidades, o que dificulta a entrada da luz solar
garrafa, ele espelhou as paredes, tanto nas faces externas como e retarda o aquecimento do solo e do ar. Sendo diminuída a
nas faces internas. Dewar nunca patenteou sua invenção, que movimentação ascendente do ar, a camada de poluentes
considerava um presente à Ciência. Coube ao alemão Reinhold permanece por mais tempo sobre essas cidades, fato conhecido por
Burger, um fabricante de vidros, diminuir o seu tamanho, lançando-a "Inversão Térmica", ilustrado na figura a seguir. Nessa figura, 1, 2 e
no mercado em 1903. 3 representam, respectivamente:
movimentação de massas gasosas, a temperaturas diferentes, radiação solar absorvida para as paredes internas e, daí, por
ocorre devido à: condução, para a água. A superfície deve ser recoberta com um
a) elevação da pressão atmosférica. b) convecção térmica. material, denominado material seletivo quente, para que absorva o
c) radiação térmica. d) condução térmica. máximo de radiação solar e emita o mínimo de radiação
e) criogenia infravermelha. Os quadros relacionam propriedades de alguns
metais/ligas metálicas utilizados na confecção de aquecedores
Questão 09 (UFES)
solares:
Para resfriar um líquido, é comum colocar a vasilha que o contém
dentro de um recipiente com gelo, conforme a figura. Para que o Material metálico Condutividade térmica (W/m K)
resfriamento seja mais rápido, é conveniente que a vasilha seja Zinco 116,0
metálica, em vez de ser de vidro, porque o metal apresenta, em Aço 52,9
relação ao vidro, um maior valor de: cobre 411,0
a) condutividade térmica.
b) calor específico. Razão entre a absorbância de
c) coeficiente de dilatação térmica. Material seletivo quente radiação solar e a emitância
d) energia interna. de radiação infravermelha
e) calor latente de fusão. A. Óxido e sulfeto de níquel e
8,45
Questão 10 zinco aplicados sobre zinco
Uma garrafa e uma lata de refrigerante permanecem durante vários B. Óxido e sulfeto de níquel e 7,42
dias em uma geladeira. Quando pegamos a garrafa e a lata com as zinco sobre ferro galvanizado
mãos desprotegidas para retirá-las da geladeira, temos a C. Óxido de cobre em 7,72
impressão de que a lata está mais fria do que a garrafa. Isso é alumínio anodizado
explicado pelo fato de:
a) a temperatura do refrigerante na lata ser diferente da temperatura Os aquecedores solares mais eficientes e, portanto, mais atrativos
do refrigerante na garrafa; do ponto de vista econômico, devem ser construídos utilizando
b) a capacidade térmica do refrigerante na lata ser diferente da como material metálico e material seletivo quente, respectivamente,
capacidade térmica do refrigerante na garrafa; a) aço e material seletivo quente A.
c) o calor específico dos dois recipientes ser diferente; b) aço e material seletivo quente B.
d) o coeficiente de dilatação térmica dos dois recipientes ser c) cobre e material seletivo quente C.
diferente; d) zinco e material seletivo quente B.
e) a condutividade térmica dos dois recipientes ser diferente. e) cobre e material seletivo quente A.
Questão 13 (ENEM 2019)
Questão 11 (UFSC) Em 1962, um jingle (vinheta musical) criado por Heitor Carillo fez
Identifique a(s) proposição(ões) verdadeira(s): tanto sucesso que extrapolou as fronteiras do rádio e chegou à
(01) Um balde de isopor mantém o refrigerante gelado porque televisão ilustrado por um desenho animado. Nele, uma pessoa
impede a saída do frio. respondia ao fantasma que batia em sua porta, personificando o
(02) A temperatura de uma escova de dentes é maior que a “frio”, que não o deixaria entrar, pois não abriria a porta e compraria
temperatura da água da pia; mergulhando-se a escova na lãs e cobertores para aquecer sua casa. Apesar de memorável, tal
água, ocorrerá uma transferência de calor da escova para a comercial televisivo continha incorreções a respeito de conceitos
água. físicos relativos à calorimetria.
(04) Se tivermos a sensação de frio ao tocar um objeto com a mão, Para solucionar essas incorreções, deve-se associar à porta e aos
isso significa que esse objeto está a uma temperatura inferior à cobertores, respectivamente, as funções de:
nossa. a) Aquecer a casa e os corpos.
(08) Um copo de refrigerante gelado, pousado sobre uma mesa, b) Evitar a entrada do frio na casa e nos corpos.
num típico dia de verão, recebe calor do meio ambiente até ser c) Minimizar a perda de calor pela casa e pelos corpos.
atingido o equilíbrio térmico. d) Diminuir a entrada do frio na casa e aquecer os corpos.
(16) O agasalho, que usamos em dias frios para nos mantermos e) Aquecer a casa e reduzir a perda de calor pelos corpos.
aquecidos, é um bom condutor de calor.
(32) Os esquimós, para se proteger do frio intenso, constroem Questão 14 (Unichristus Medicina 2015.2)
abrigos de gelo porque o gelo é um isolante térmico.
Consideremos uma geladeira de poliestireno utilizada para manter
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições as bebidas a uma temperatura refrescante em um dia quente de
corretas. verão. A caixa térmica cúbica possui uma área total
Questão 12 (ENEM PPL 2012) (todas as 6 faces) igual a 1,0 m2, e a espessura da sua parede
Um aquecedor solar consiste essencialmente em uma serpentina de mede 3,0 cm. A caixa está cheia de garrafas de água e latas de
metal, a ser exposta ao sol, por meio da qual flui água a ser refrigerantes a 2 ºC. Sabendo que o coeficiente de condutibilidade
aquecida. A parte inferior da serpentina é soldada a uma chapa térmica do poliestireno vale 0,03 J/s.m.K, o fluxo de calor para o
metálica, que é o coletor solar. A forma da serpentina tem a interior da caixa, considerando a temperatura das faces externas de
finalidade de aumentar a área de contato com o coletor e com a
27ºC, vale:
própria radiação solar sem aumentar muito o tamanho do
aquecedor. O metal, sendo bom condutor, transmite e energia da a) 12,5 J/s. b) 12,5 cal/s. c) 25 J/min. d) 25 W. e) 30 J/s.
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26 24 – CALORIMETRIA
1. INTRODUÇÃO
Quando um corpo recebe ou cede uma certa quantidade de energia térmica, podemos observar, como
consequência, uma variação de temperatura nesse corpo ou uma mudança em seu estado físico.
A variação de temperatura corresponde a uma variação no estado de agitação das partículas do
corpo: nesse caso, a energia térmica transferida recebe a denominação de CALOR SENSÍVEL.
A mudança de estado físico corresponde a uma alteração no estado de agregação das partículas do
corpo, fazendo com que um sólido, por exemplo, transforme-se em líquido. A energia térmica
responsável pelas mudanças de estado denomina-se CALOR LATENTE.
O calor específico sensível (c) é a capacidade térmica por unidade de massa do corpo:
C Q cal
c= = Unidade usual:
m m g C
O CALOR ESPECÍFICO SENSÍVEL (c) indica a quantidade de calor que cada unidade de massa do
corpo precisa receber ou ceder para sua temperatura varia uma unidade.
Notemos que o calor específico sensível não depende da massa do corpo, sendo uma característica
da substância e não do corpo.
A rigor, nem a capacidade térmica e nem o calor específico sensível de uma substância têm valores
constantes com a temperatura. No entanto, para efeito de cálculos, costuma-se usar o valor médio de
cada um no intervalo de temperatura considerado.
A água é a substância que mais aparece nos exercícios, senso usado o valor 1 cal/g°C para seu calor
específico sensível. Isso significa que cada grama de água necessita de 1 caloria para sofrer uma
variação de temperatura de um grau Celsius.
A seguir, encontramos uma tabela onde aparecem algumas substâncias acompanhadas de seus
respectivos calores específicos sensíveis.
Calor específico
Substância
sensível em cal/g°C
Alumínio 0,219
Água 1,000
Álcool 0,590
Bronze (liga metálica) 0,090
Cobre 0,093
Chumbo 0,031
Estanho 0,055
Ferro 0,119
Gelo 0,550
Mercúrio 0,033
Ouro 0,031
Platina 0,032
Prata 0,056
Vapor d’água 0,480
Vidro 0,118
Zinco 0,093
Ainda levando em conta a hipótese anterior, podemos concluir que, para um mesmo corpo (mesma
massa), a variação de temperatura () é proporcional à quantidade de calor (Q) recebida ou cedida.
Qcedido = Qrecebido
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28 24 – CALORIMETRIA
A somatória das quantidades de calor cedidas por alguns corpos do sistema tem módulo igual ao da
somatória das quantidades de calor recebidas pelos outros corpos.
O uso do módulo na fórmula deve-se ao fato de o calor recebido ser positivo e o calor cedido ser
negativo, podendo-se escrever essa relação na forma:
Qcedido + Qrecebido = 0
No ESTADO FÍSICO LÍQUIDO, encontramos maior liberdade de agitação das partículas da substância
do que a encontrada no estado sólido, mas as partículas ainda apresentam uma coesão apreciável.
Assim, os líquidos possuem volume bem definido, porém forma variável.
No ESTADO FÍSICO GASOSO, as partículas da substância estão afastadas uma das outras o
suficiente para que as forças de coesão entre elas sejam muito fracas. Por causa disso, elas
movimentam-se com liberdade muito maior do que no estado líquido. Substâncias no estado gasoso
(vapores e gases) não possuem nem volume e nem forma definidos.
Quando uma substância num dos três estados físicos citados recebe ou cede uma certa quantidade de
energia térmica, pode sofrer uma alteração na forma de agregação de suas partículas, passando de
um estado físico para outro. Essa passagem corresponde a uma mudança de estado físico da
substância.
Vejamos as possíveis mudanças de estados físico:
A fusão é a passagem do estado físico sólido para o líquido, sendo sua transformação inversa a
solidificação.
A vaporização é a passagem do estado físico líquido para o gasoso, senso sua transformação inversa
a liquefação (ou condensação).
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A sublimação é a denominação dada à passagem do estado físico sólido para o gasoso, sem que a
substância passe pela fase intermediária, a líquida. A transformação inversa também é denominada
sublimação.
Dessas transformações, aquelas que ocorrem através do recebimento de calor são denominadas
transformações endotérmicas. São elas a fusão, a vaporização e a sublimação (sólido → gasoso).
A solidificação, a liquefação e a sublimação (gasoso → sólido) são transformações exotérmicas, já
que se processam através de perdas de calor.
É importante observar que a quantidade de calor que cada unidade de massa de uma substância
precisa receber para sofrer fusão é igual à que precisa ceder para sofrer a transformação inversa, a
solidificação, na mesma temperatura. O mesmo vale para a vaporização e para a liquefação.
6. O CALOR LATENTE
No início deste tópico, vimos que o calor sensível produz variação de temperatura, enquanto o calor
latente produz mudança de estado físico num corpo.
Assim, podemos afirmar que calor sensível é a denominação dada à energia térmica que altera a
energia cinética de translação das partículas, estando essa energia cinética diretamente ligada à
temperatura do sistema físico.
A denominação CALOR LATENTE é dada à energia térmica que se transforma em energia potencial
de agregação. Essa transformação altera o arranjo fisco das partículas do sistema e provoca uma
mudança de estado, por exemplo, de sólido para líquido (fusão), sem, no entanto, alterar a
temperatura.
Para um determinado estado de agregação (líquido, por exemplo), existe um limite para o estado de
agitação (temperatura) das partículas de um corpo. Esse limite corresponde à temperatura de
mudança de estado físico, que é função da substância de que é feito o corpo e da pressão exercida
sobre ele. A água, por exemplo, sob pressão normal, sofre mudanças de estado físico a 0°C e a
100°C. Essas são suas temperaturas de fusão-solidificação e de vaporização-liquefação,
respectivamente.
A denominação sensível ou latente dada ao calor recebido ou cedido por um corpo depende do efeito produzido
por ele. Na figura, representamos uma barra de ferro que perde calor sensível (diminui sua temperatura) para um
bloco de gelo a 0°C, que derrete. Assim, o calor perdido pela barra, ao ser recebido pelo gelo, é denominado calor
latente.
É fácil concluir que a quantidade de calor necessária para provocar uma mudança de estado físico é
diretamente proporcional à massa da porção da substância que sofreu a referida transformação.
Assim, sendo m a massa de um corpo que necessita de uma quantidade Q de calor para sofrer uma
total mudança de estado físico, vale a expressão:
Q
=L Q=mL
m
A grandeza L é denominada calor específico latente, sendo função do material de que é feito o corpo,
da mudança de estado pela qual ele passa e da temperatura em que ocorre essa mudança.
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30 24 – CALORIMETRIA
Para a água, por exemplo o calor específico latente de fusão-solidificação a 0 °C vale 80 cal/g,
enquanto o calor específico latente de vaporização-liquefação a 100°C vale 540 cal/g,
aproximadamente.
Assim, podemos dizer que:
O calor específico latente de fusão-solidificação de uma substância indica a quantidade de calor que
cada unidade de massa precisa receber para sua fusão ou ceder para sua solidificação.
O calor específico latente de vaporização-liquefação de uma substância indica a quantidade de calor
que cada unidade de massa precisa receber para sua vaporização ou ceder para sua liquefação.
7. A FUSÃO E A SOLIDIFICAÇÃO
Para melhor entendimento, consideremos, por exemplo, um bloco de gelo de massa m, inicialmente a
–20°C, sob pressão normal. Quando fornecemos calor a esse gelo, suas partículas absorvem energia,
com consequente aumento de temperatura.
Como sabemos, esse processo tem um limite, isto é, existe uma temperatura em que a estrutura
molecular da substância não consegue manter-se – é a temperatura de fusão.
Ao se atingir tal temperatura, passa a ocorrer o desmantelamento da estrutura molecular sólida. Para
tanto, é usado o calor recebido e a substância torna-se líquida, sendo esse processo denominado
FUSÃO. Após este fato, se continuarmos a fornecer calor, a temperatura do líquido aumenta.
É importante notar que a temperatura de fusão de uma substância é bem determinada, dependendo
apenas da substância e da pressão a que esta está sujeita.
Para evitar complicações desnecessárias, admitiremos, em nosso estudo, que a pressão permanece
constante durante todo o processo de mudança de estado físico.
O aquecimento do bloco de gelo considerado, de –20°C até, digamos, 40°C, deve ser considerado por
partes, como indica o esquema a seguir:
Para calcular o total de calor (Q) recebido pelo sistema, usamos as fórmulas do calor sensível e do
calor latente já vistas.
Assim, temos:
Q = Q1 + Q2 + Q3
Q = (m c )gelo + (m LF )gelo + (m c )água
Esse processo pode ser representado graficamente, recebendo o nome de curva do aquecimento:
O trecho correspondente ao patamar indica a mudança de estado físico (a fusão), pois a energia
recebida não produziu variação de temperatura e sim o desmantelamento molecular.
O processo inverso da fusão é a SOLIDIFICAÇÃO. Assim, considerando a água a 40°C do exemplo
anterior, vamos fazê-la voltar a ser gelo a –20°C.
Para tanto, devemos retirar calor dessa água e observaremos que a energia cinética de translação de
suas partículas diminuirá, diminuindo seus estados de agitação. O mesmo ocorrerá com a
temperatura, mas, esse processo cessará quando a água atingir 0°C. Se continuarmos a retirar calor,
as moléculas se recomporão na estrutura característica do estado sólido, diminuindo a energia
potencial, sem prejuízo da temperatura.
8. A VAPORIZAÇÃO E A LIQUEFAÇÃO
Em nossa vida diária, é comum observar fenômenos que envolvem liquefação ou vaporização,
principalmente da água. Como exemplos de liquefação (ou condensação), podemos citar os azulejos
molhados de um banheiro, após ter-se tomado um banho quente; a garrafa de refrigerante, que fica
molhada em sua superfície externa após ter sido retirada da geladeira; a “fumaça” que se forma
próxima a nossa boca quando, num dia muito frio, sopramos; os vidros embaçados de um automóvel
quando, num dia de chuva, estão fechados etc.
Lembremos que a LIQUEFAÇÃO ou CONDENSAÇÃO é a passagem de uma substância do estado
físico gasoso para o estado físico líquido. Esse processo é exotérmico, ocorrendo com liberação de
calor.
Como exemplos de vaporização, podemos lembrar a água fervendo em uma chaleira, quando vamos
preparar um café; o álcool existente num prato, que lentamente vai “desaparecendo”; o éter existente
em um recipiente de vidro destapado, que se volatiza rapidamente etc.
Lembremos ainda que a VAPORIZAÇÃO é a passagem de uma substância do estado físico líquido
para o estado físico gasoso. Esse processo é endotérmico, ocorrendo com recebimento de calor.
Os dois principais processos de vaporização são a ebulição e a evaporação.
8.1 – EBULIÇÃO
Quando fornecemos calor a uma substância que se encontra no estado físico líquido, aumentamos a
energia de agitação de suas partículas, isto é, aumentamos a sua temperatura. Entretanto,
dependendo da substância e da pressão a que está sujeita, existe um limite de aumento de
temperatura, além do qual a estrutura molecular do líquido sofre mudanças. A partir dessa temperatura
limite, a energia recebida pelo líquido é usada para a desagregação molecular, sendo que o líquido é
transformado em vapor. É a ebulição.
Nesse processo, toda a massa líquida participa, ocorrendo rápida produção de vapores em muitos
pontos desse líquido, o que justifica a agitação violenta que é observada.
Notemos que existe uma temperatura determinada para a ebulição de um líquido e que depende
apenas da substância e da pressão a que está sujeita.
É de verificação experimental que a pressão atmosférica varia de local para local, diminuindo com a
altitude. Por isso, a temperatura de ebulição de uma substância, que depende da pressão, também
varia de local para local, aumentando com o aumento de pressão. Esse fato ocorre porque, sob
pressões maiores, o escape dos vapores torna-se mais difícil.
A água, por exemplo, entre em ebulição em Santos (SP), ao nível do mar, a 100°C, mas no pico do
Monte Everest (altitude = 8.882 m) ela ferve a 71°C, em Brasília (DF) (altitude = 1.152 m), a 96°C e ao
nível do Mar Morto (altitude de –395 m), a 101°C
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32 24 – CALORIMETRIA
Da observação desse fato o Homem inventou a panela de pressão, que, devido ao aumento de pressão, faz a água ferver a uma
temperatura mais elevada do que se estivesse destapada, permitindo um cozimento mais rápido dos alimentos.
A fusão dos sólidos de estrutura cristalina e a ebulição dos líquidos em geral obedecem a três leis básicas:
1ª Lei : Para uma determinada pressão, cada substância possui uma temperatura de fusão e outra de ebulição.
Sob pressão normal, por exemplo, a água sofre fusão a 0°C e entre em ebulição a 100°C.
2ª Lei: Para uma mesma substância, as temperaturas de fusão e de ebulição variam com a pressão
Água sob pressão normal, por exemplo (ao nível do mar e em altitude zero), entre em ebulição a 100°C e em São Paulo (altitude = 731 m),
a 98°C.
3ª Lei: Se durante a fusão ou a ebulição de uma substância a pressão permanecer constante, sua temperatura também permanecerá
constante.
Salvo instrução em contrário, consideraremos que durante a mudança de estado de uma substância a pressão permanece constante e
igual à pressão atmosférica normal.
Como um exemplo mais amplo das mudanças de estado físico de uma substância, consideremos o aquecimento de um bloco de gelo de
massa m de –20°C a 120°C, sob pressão normal. Evidentemente, ao atingir 120°C, não mais teremos gelo e sim vapor d’água.
Sendo Q a quantidade total de calor absorvida pelo sistema no aquecimento, segue que Q = Q1 + Q2 + Q3 + Q4 + Q5
Donde: Q = (m c )gelo + (m LF )gelo + (m c )água + (m LV )água + (m c )vapor
Graficamente, o evento é representado abaixo:
8.2 - EVAPORAÇÃO
A evaporação, ao contrário da ebulição, não depende de uma temperatura determinada para acontecer, sendo um processo lento que
ocorre apenas na superfície livre do líquido.
Nesse processo, as partículas que escapam são aquelas que têm energia cinética maior que a da maioria, suficiente para se livrarem das
demais moléculas do liquido. Por causa disso, a energia média das partículas remanescentes diminui e observa-se uma diminuição na
temperatura do líquido.
A rapidez com que ocorre a evaporação de um líquido depende de cinco fatores.
a) Natureza do líquido: Os líquidos mais voláteis evaporam-se mais rapidamente. O éter, por exemplo, nas mesmas condições, evapora-
se mais rapidamente que a água.
b) Temperatura: O aumento da temperatura favorece a evaporação. Apesar de a evaporação não depender da temperatura para
acontecer – a água, por exemplo, evapora tanto a 5ºC como a 30ºC ou a 80ºC –, podemos observar quer a 80ºC a água evapora mais
depressa do que a 30ºC, que por sua vez evapora mais rapidamente do que a 5ºC.
c) Área da superfície livre: Já que a evaporação ocorre apenas na superfície livre do líquido, quanto maior for essa superfície livre, mais
rapidamente será a evaporação.
d) Pressão na superfície livre: Um aumento de pressão na superfície livre dificulta o escape das partículas do líquido, diminuindo a
rapidez de evaporação. A diminuição de pressão aumenta a evaporação.
e) Pressão de vapor do líquido: A quantidade de vapor do próprio líquido já existente nas proximidades de sua superfície livre influi na
rapidez de evaporação, fato que abordaremos no item a seguir.
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Questão 1
Deseja-se transformar 100 g de gelo a –20°C em água a 30°C. Sabe-se que o calor específico
sensível do gelo vale 0,50 cal/g°C e o da água, 1,0 cal/g°C e que o calor específico latente de fusão
de gelo vale 80 cal/g. Quanto calor devemos fornecer a esse gelo?
0 Q (cal)
0 2000 6400 9600
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O calor sensível da acetona na fase líquida, na fase vapor e o calor latente de condensação valem,
respectivamente:
a) 0,2 cal/gC; 0,5 cal/gC; 22 cal/g b) 0,5 cal/gC; 0,2 cal/gC ; 44 cal/g
c) 0,05 cal/gC; 0,2 cal/gC; 2,2 cal/g d) 0,2 cal/gC; 0,5 cal/gC; 2,2 cal/g
Questão 5
Num calorímetro ideal, são colocados 300 g de água a 8,0°C e 50 g de ferro a 110 °C. Sabendo-se
que o equilíbrio térmico ocorre a 10 °C, pede-se determinar o calor específico sensível do ferro.
Dado: calor específico sensível da água = 1,0 cal/g°C
Questão 6 - ( ENEM )
O Sol representa uma fonte limpa e inesgotável de energia para o nosso planeta. Essa energia pode
ser captada por aquecedores solares, armazenada e convertida posteriormente em trabalho útil.
Considere determinada região cuja insolação — potência solar incidente na superfície da Terra — seja
de 800 watts/m2.
Uma usina termossolar utiliza concentradores solares parabólicos que chegam a dezenas de
quilômetros de extensão. Nesses coletores solares parabólicos, a luz refletida pela superfície
parabólica espelhada é focalizada em um receptor em forma de cano e aquece o óleo contido em seu
interior a 400 °C. O calor desse óleo é transferido para a água, vaporizando-a em uma caldeira. O
vapor em alta pressão movimenta uma turbina acoplada a um gerador de energia elétrica.
Considerando que a distância entre a borda inferior e a borda superior da superfície refletora tenha 6
m de largura e que focaliza no receptor os 800 watts/m2 de radiação provenientes do Sol, e que o calor
específico da água é 4.200 J/kg. ºC, então o comprimento linear do refletor parabólico necessário para
elevar a temperatura de 1 m3 (equivalente a 1 tonelada) de água de 20 °C para 100 °C, em uma hora,
estará entre :
a) 15 m e 21 m. b) 22 m e 30 m. c) 105 m e 125 m.
d) 680 m e 710 m. e) 6.700 m e 7.150 m.
Com base nas informações dadas, a potência na condição morno corresponde a que fração da
potência na condição superquente?
1 1 3 3 5
a) b) c) d) e)
3 5 5 8 8
Questão 11
Uma caixa de isopor contém 500 ml de água à temperatura de 22 C. Em seu interior, são colocados
quatro cubos de gelo idênticos, à temperatura de 0C. Após algum tempo, é atingido o equilíbrio
térmico, à temperatura de 68 F. Determine a massa de cada cubo de gelo colocado na caixa de
isopor.
a) 5,0 g b) 2,5 g c) 10,0 g d) 20,0 g e) 7,5 g
Questão 12
Um recipiente de capacidade térmica desprezível, contendo 400 g
de água a 15 °C, recebe uma esfera de cobre de massa 200 g,
calor específico 0,1 cal/g/oC a 120 °C. Desprezando-se as
possíveis perdas de calor, pede-se determinar a temperatura final
de equilíbrio térmico.
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36 24 – CALORIMETRIA
Questão 13
Num calorímetro ideal misturam-se 200 g de gelo a – 40 C com 100 g de água líquida a uma
temperatura X. Sabendo que, no equilíbrio térmico, coexistem massas iguais de água e gelo,
determine a temperatura X.
Questão 14 (Unifor)
Em um calorímetro ideal são misturados 20 g de gelo a −20 C com 30 g de água a 20 C. Atingido o
equilíbrio térmico, a temperatura da mistura será:
a) −2,0 C.
b) 0 C, com 40 g de água.
c) 0 C, com 5,0 g de gelo.
d) 0 C, com 15 g de gelo.
e) 2,0 C.
Questão 15
Numa calorímetro, são colocados 40 g de água a 40oC e 10g de gelo a −20 oC. Descreva como estará
o sistema no equilíbrio térmico.
Considere uma região plana onde a insolação (energia solar por unidade de tempo e de área que
chega à superfície da Terra) seja de 1000 W/m2 que o carro solar possua massa de 200 kg e seja
construído de forma que o painel fotovoltaico em seu topo tenha uma área de 9 m2 e rendimento de
30%. Considere que toda a energia útil produzida pelo painel fotovoltaico seja convertida em energia
cinética para esse carro e despreze quaisquer perdas.
O tempo que esse carro solar levaria, a partir do repouso, para atingir a velocidade de 108 km/h é um
valor mais próximo de
a) 1 s b) 4 s c) 10 s d) 33 s e) 300 s
Pensando em Casa
Pensando em Casa
Questão 1
Assinale a afirmativa falsa:
a) A capacidade térmica de um corpo é função de sua massa.
b) Quando recebido por um corpo, o calor sensível produz apenas variação de temperatura.
c) O calor específico sensível é uma característica do material de que é feito o corpo, não
dependendo da sua massa.
d) A capacidade térmica de um corpo indica a quantidade de calor que cada unidade de massa desse
corpo necessita para sua temperatura variar uma unidade.
e) O valor da capacidade térmica de um corpo depende do material de que este é feito.
Questão 2
Um corpo de massa m e calor específico sensível c tem sua temperatura aumentada em , quando
recebe uma quantidade Q de calor. A respeito, assinalar a alternativa correta:
a) Se dobrarmos a massa (m), o calor específico sensível (c) também dobrará.
b) Se dobrarmos a quantidade de calor recebida (Q) e a massa (m), a variação de temperatura ()
quadruplicará.
c) Para diminuirmos o calor específico sensível (c) devemos diminuir a massa (m) do corpo.
d) Se quadruplicarmos a quantidade de calor recebida (Q) e dobrarmos a massa (m), a variação de
temperatura () duplicará.
e) Mantendo-se constante a massa (m) e o calor específico sensível (c) e dobrando-se a quantidade
de calor recebida (Q), a variação de temperatura () reduz-se à metade.
Questão 3
Uma fonte térmica fornece 55 cal/s com potência constante. Um corpo de massa 100 g absorve
totalmente a energia proveniente da fonte e tem sua temperatura variando em função do tempo,
conforme o diagrama a seguir.
Determinar:
a) a capacidade térmica desse corpo;
b) o calor específico da substância de que é constituído esse corpo.
Questão 4
Quanto calor devemos fornecer a um bloco de alumínio de capacidade térmica igual a 80 cal/°C, para
que sua temperatura seja elevada de 20°C para 70°C?
Questão 5
Uma barra de alumínio de massa igual a 300 g necessita de 1.320 cal de calor para que sua
temperatura seja elevada em 20°C. Calcular o calor específico sensível do alumínio.
Questão 6
Fornecendo-se uma quantidade de calor igual a 1.000 cal a 100 g de água, observa-se que sua
temperatura eleva-se em 10°C.
Determinar:
a) a capacidade térmica dessa massa de água;
b) o calor específico sensível da água.
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38 24 – CALORIMETRIA
Questão 7
Quanto de calor 100g de gelo necessitam receber para serem aquecidos de –30°C a 10°C? A pressão
atmosférica é constante e normal e são dados:
calor específico do gelo = 0,50 cal/g°C calor de fusão do gelo = 80 cal/g
calor específico da água = 1,0 cal/g°C
Questão 8
Uma pedra de gelo de massa 20 g, inicialmente a –10°C, recebeu 2.700 cal. Determinar a temperatura
atingida, sabendo-se que essa energia foi totalmente aproveitada pelo sistema.
Na madrugada da sexta feira do dia 08 de fevereiro de 2019, dez sonhos deixaram de existir sob as
chamas do Ninho do Urubu, centro de treinamento do Clube de Regatas do Flamengo, no Rio de
Janeiro. Eram adolescentes, aspirantes a craques de futebol, que dormiam no alojamento do clube e
foram surpreendidos pelas chamas advindas do aparelho de ar condicionado que, em poucos minutos,
fizeram a temperatura local atingir valores insuportáveis ao ser humano. Essa temperatura na escala
Celsius tem a sua correspondente na escala Fahrenheit valendo o seu dobro, adicionado de catorze
unidades.
Com bases nos dados fornecidos, é correto afirmar que o valor absoluto da temperatura citada vale
a) 162 b) 194 c) 273 d) 363 e) 294
Questão 13
Num coletor solar, uma folha metálica de cor negra absorve a radiação solar, que se transforma em
calor, utilizado no aquecimento da água contida no tanque de armazenamento.
Num certo local, a intensidade média da radiação solar incidente é de 500 J / s·m2 (ou seja, 500 J de
energia solar atingem 1 m2 da superfície da Terra a cada segundo). Deseja-se aquecer 200 litros de
água de 10 °C a 50 °C em 8 h. Sabendo-se que esse processo tem rendimento de 40%, a área útil do
coletor solar (em m2) vale aproximadamente:
a) 20 b) 27 c) 13 d) 6 e) 2
Dados para a água: c = 4· 103 J/ kg · °C
Questão 14 (Unicamp-SP)
As pontes de hidrogênio entre moléculas de água são mais fracas que a ligação covalente entre o
átomo de oxigênio e os átomos de hidrogênio. No entanto, o número de ligações de hidrogênio é tão
grande (bilhões de moléculas em uma única gota de água) que estas exercem grande influência sobre
as propriedades da água, como, por exemplo, os altos valores do calor específico, do calor de
vaporização e de solidificação da água. Os altos valores do calor específico e do calor de vaporização
da água são fundamentais no processo de regulação de temperatura do corpo humano. O corpo
humano dissipa energia, sob atividade normal por meio do metabolismo, equivalente a uma lâmpada
de 100 W. Se em uma pessoa de massa 60 kg todos os mecanismos de regulação de temperatura
parassem de funcionar, haveria um aumento de temperatura de seu corpo. Supondo que todo o corpo
é feito de água, em quanto tempo, aproximadamente, essa pessoa teria a temperatura de seu corpo
elevada em 5 °C?
Dado: calor específico da água = 4,2103 J / kg°C.
a) 1,5 h b) 2,0 h c) 3,5 h d) 4,0 h e) 5,5 h
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40 24 – CALORIMETRIA
Questão 15
Numa instalação de aquecimento de água para consumo doméstico, os coletores solares ocupam uma
área total de 4,0 m2. Em condições atmosféricas adequadas, a radiação solar absorvida por estes
coletores é, em média, 800 W/m2.
O depósito de água acoplado a esse coletor solar contém 150 litros de água inicialmente a 20oC.
Verifica-se que, ao fim de 12 horas, durante as quais não se retirou água para consumo, a temperatura
da água do depósito atingiu 50 oC. O rendimento desse sistema aquecedor de água vale:
a) 13,6% b) 24,2 % c) 35,4 % d) 49,3% e) 57,3 %
Questão 16
Um sistema de aquecimento de água que faz uso de energia solar recebe energia solar com uma
intensidade de 800W/m². O rendimento das transferências no interior do coletor até à água é de cerca
de 20%. Qual deverá ser aproximadamente a área do coletor de energia solar para aquecer 100 L de
água de 18 ºC a 29 ºC, em 4 h ? (c água = 4,2 KJ/ kg ºC)
a) 1 m² b) 2 m² c) 3 m² d) 4 m² e) 5 m²
Questão 18
Num recipiente termicamente isolado e com capacidade térmica desprezível, o prof. Renato Brito
misturou 200 g de água a 10°C com um bloco de ferro de 500 g a 140 °C. Qual a temperatura final de
equilíbrio térmico. Dados: calor específico do ferro = 0,12 cal/g°C
a) 10 oC
b) 20 oC
c) 30 oC
d) 40 oC
e) 50 oC
Questão 19
Num recipiente termicamente isolado e de capacidade térmica desprezível, são misturados 200 g de
água a 55 °C com 500 g também de água a 20 °C. Qual o valor da temperatura final de equilíbrio
térmico?
a) 10 oC
b) 20 oC
c) 30 oC
d) 40 oC
e) 50 oC
Sabendo que foram utilizados 100g da substância, quais foram, respectivamente, os valores das
entalpias de fusão e de ebulição da substância, em cal/g, obtidos pelo analista?
a) 5 e 15. b) 5 e 40. c) 15 e 20. d) 20 e 55. e) 40 e 65.
Questão 22
O Prof. Renato Brito misturou 100 g de água a 60oC e 200g de gelo a 0 oC. Qual a alternativa que
melhor descreve a configuração do sistema ao atingir o equilíbrio térmico ?
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42 24 – CALORIMETRIA
Questão 23
O Prof. Renato Brito misturou 200 g de água a 50oC e 100g de gelo a −10 oC.
Qual a alternativa que melhor descreve a configuração do sistema ao atingir o
equilíbrio térmico ?
a) Restam 25 g de gelo boiando na água a 0 oC
b) Restam 40 g de gelo boiando na água a 0 oC
c) Restam 80 g de gelo boiando na água a 0 oC
d) somente água líquida a 0 oC
e) somente água líquida a 5 oC
Questão 24
Deseja-se obter 800g de água a 64 oC, misturando-se M1 gramas de gelo a 0 oC com M2 gramas de
vapor de água a 100 oC. Determine as massa M1 e M2 que dever ser misturadas.
Questão 31
De acordo com a teoria que envolve a calorimetria e a termologia, considere as seguintes afirmações:
I. Quanto maior a temperatura de um corpo, maior a sua quantidade de calor.
II. Quando colocamos dois corpos em contato, que se encontram com diferentes temperaturas, o corpo
de maior temperatura doa calor para o corpo com menor temperatura, logo há uma transferência de
temperatura de um corpo para outro.
III. Um corpo pode receber calor e manter a sua temperatura constante.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
a) I. b) II. c) III. d) I e II.
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Gabarito
Comentado
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Prof Renato Brito
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Gabarito Comentado 47
8) C - Comentário: Calculando V
Para que a lâmina bimetálica vergue para a direita, empurrando V = Vo (3).
o braço atuador, o metal X deve ter coeficiente de dilatação
maior que o do metal Y ( X Y ). V = 4000 (3 2,3 10−5 ).(40 − 15) = 6,9 cm3
Pela regra prática da mão direita, a extremidade esquerda do
eletroímã é um polo sul e extremidade direita um polo norte, 13) E - Comentário
portanto, o vetor indução magnética no interior do eletroímã é L = L 0 3
para a direita.
L 400,6 − 400 6 10−1
9) B - Comentário: = = =
Para uma melhor visualização, considere que cada bloco so 3 L 0 3 ( 400 )(100 − 0 ) 3 4 102 102
dilata à direita. Considere que a extremidade esquerda de cada
= 5 10−6 C −1.
bloco fica parada em relação ao solo.
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VESTCURSOS
início A
B
|LA| LB
A
final
B
6 10−2
L0 = = 50 cm. AULA 24 – PROPAGAÇÃO DO CALOR
12 10−4
1) C - O calor é apenas o fluxo de energia térmica que ocorre entre
15) C - Comentário
Note que, nesse caso, temos uma situação rara na qual o
dois corpos que estão a diferentes temperaturas.
conjunto será esfriado (em vez de aquecido), portanto F < i e, 2) D - A colocação do aparelho na parte superior do cômodo
assim, facilita o processo da convecção. O ar quente, ao passar pelo
= F − i = (−18) − (22) = −40oC, isto é, teremos < 0 !!! aparelho resfria-se, descendo. O ar da parte de baixo sobe e o
Vap = V0 ( Hg − vidro )
processo se repete, homogeneizando mais rapidamente o ar no
Vap = 500 (0,2 10−3 − 3 1 10−5 )( −18 − 22) = −3,4mL interior do cômodo.
Um Vaparente negativo significa que ambos vão diminuir de 3) E - A propagação da energia do Sol à Terra é por irradiação. As
volume, mas o líquido vai contrair mais do que o recipiente. luvas são feitas de materiais isolantes térmicos (lã, couro etc.)
Assim, o nível do líquido no recipiente vai descer. dificultando a condução do calor.
16) C - Comentário
Usando a equação de conversão de °F para °C: 4) C - A lã é um isolante térmico dificultando o fluxo de calor do
TC TF − 32 TC 176 − 32 corpo humano para o ambiente.
= = TC = 80 C.
5 9 5 9 5) C
Aplicando a expressão da dilatação superficial:
a) Incorreta. O vácuo tem a finalidade de impedir a transferência
A = A 0 T = A 0 2 ( TC − T0 ) = de calor por condução.
( )
A = 2,4 2 2 10 −5 80 − ( −20 ) = 9,6 10 −3 m 2 b) Incorreta. As paredes espelhadas refl etem as radiações
eletromagnéticas (principalmente o infravermelho), impedindo
A = 96 cm2 . trocas de energia por radiação.
17) A c) Correta.
18) A
d) Incorreta. A radiação é o único processo de transmissão de
19) A
calor que pode ocorrer no vácuo.
20) C
De acordo com o gráfico, a 4 C, temos o menor volume para a e) Incorreta, as paredes espelhadas refletem as ondas
água na pressão normal. Assim, ao aumentarmos a temperatura eletromagnéticas impedindo a propagação do calor por radiação.
a água também dilata, provocando o transbordamento do copo e
ao diminuirmos a temperatura, temos o comportamento anômalo 6) D - Na região de vácuo, a energia térmica propaga-se por
da água, pois ela também dilata aumentando o seu volume e radiação. Através do metal (meio sólido), o calor se propaga
transbordando. Alternativa correta [C]. por condução.
21) D
22) B 7) A - Veja o resumo teórico sobre Inversão térmica na apostila.
Se o coeficiente de dilatação do material usado for maior que o
da estrutura dos dentes, pode estourar a estrutura no caso de
8) B - Nos dias quentes, o ar que se encontra próximo ao solo é
aquecimento, ou se soltar no caso de resfriamento. Se for menor, mais quente que o ar de camadas superiores. Assim, ocorre a
pode acontecer o inverso. convecção térmica. Nos dias frios, o ar próximo ao solo pode
23) D estar a temperaturas menores do que o ar das camadas
Ao longo do comprimento, cada parte deve dilatar 12 cm, sendo superiores. Assim, não ocorre convecção térmica, não
6 cm de cada lado, como ilustra a figura, fora de escala. dispersando os poluentes.
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Prof. Renato Brito
VESTCURSOS
AULA 24 – CALORIMETRIA
1) D
2) D
3) a) 22 cal/g b) 0,22 cal/g oC
4) 4000 cal
5) 0,22 cal / g oC
6) a) 100 cal/oC b) 1 cal / g oC
7) 1500 + 8000 + 1000 = 10500 cal
8) 50 oC
9) D
Através do enunciado, temos a relação entre a escala Celsius e
a Fahrenheit, como: F = 2C + 14
Assim, usando a equação acima na relação entre as escalas
termométricas abaixo, obtemos a temperatura na escala Celsius.
C F − 32 C 2C + 14 − 32 14) C
= =
5 9 5 9
9C = 10C − 90 C = 90C
A temperatura absoluta, na escala Kelvin, será:
C = K − 273 90 = K − 273 K = 363 K
10) C
Resoluçao:
Q = m c
Q = 100 (0,83 4000) 2
olhe bem para as unidades, elas cancelam
Q = 6,64 10 5 J
A alternativa mais próxima é a letra C
11) D,
Comentário:
m 2m
m1 = ; T1 = 10 C; m2 = ; T2 = 40 C; Tf = 16 °C.
3 3
Desprezando a capacidade térmica da garrafa, pela equação do
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Gabarito Comentado 51
800W → 1m2
Q ebulicao = m Lebulicao
Regra de 3: A = 2m²
1604W → A
(5500 − 4000)cal = 100g Lebulicao
Lebulicao = 15 cal/g
17) B 22) C; Reveja a questão 12 de sala.
O equilíbrio térmico no sistema recipiente-água é determinado 23) E; Reveja a questão 13 de sala.
pelas trocas térmicas entre a água (Qágua ) e o recipiente 24) M1 = 640g, M2 = 160 g
(Q A ), sendo que não havendo troca com o meio externo e Resolução:
+M1LF + M1c + (−M2Lvap) + M2c = 0
nem perdas, o somatório dos calores sensíveis de ambos é nulo.
+M180 + M11(64−0) + (−M2 540) + M21(64−100) = 0
Para a água: 144M1 − 540M2 − 36M2 = 0
Qágua = m c água Tágua 144M1 = 576M2 M1 = 4M2
Além disso, M1 + M2 = 800 com M1 = 4M2
J J
Qágua = m 4,2 103 ( 70 − 80 ) C Q água = −42000 m 4M2 + M2 = 800
kg C kg
5M2 = 800 M2 = 160g e M1 = 640g
Para o recipiente:
Q A = m c A TA 25) A
J 26) A
Q A = 0,420 kg 9,0 102 ( 70 − 20 ) C Q Al = 18900 J
kg C Calor necessário para que todo o gelo atinja 0 C e derreta:
Para o equilíbrio térmico: Q1 = mgc g g + mgL
Q = 0 Qágua + Q A =0 Q1 = 50 0,5 ( 0 − ( −10 ) ) + 50 80
−42000 m + 18900 = 0 m = 0,450 kg = 450 g Q1 = 4250 cal
18) 40 oC
Resolução: Calor necessário para que a água atinja 0 C :
Como o recipiente tem capacidade térmica desprezível, ele não Q2 = ma c a a
participa das trocas de calor, e como é termicamente isolado, é
Q2 = 200 1 ( 0 − 30 )
correto afirmar-se que:
Qferro + Qágua = 0 Q2 = −6000 cal
Uma vez que o calor trocado é sensível, temos:
(m c )ferro + (m c )água = 0 Portanto, não é possível que a água esfrie até 0 C. Sendo e
500.0,12(E − 140) + 200.1,0(E − 10) = 0 a temperatura de equilíbrio, temos que:
60(E − 140) + 200(E − 10) = 0
Calor necessário para que o gelo derretido (agora água) atinja o
equilíbrio:
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Prof. Renato Brito
VESTCURSOS
Para o sistema A:
Q 4000 cal
CA = A = = 100 cal C
TA 40 C
Para o sistema B:
Q 4000 cal
CB = B = = 200 cal C
TB 20 C
0 = 80 C.
30) B
Quantidade de calor trocada durante a vaporização (na
temperatura de 85 C) :