Kids Athletics PDF
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IAAF
UM EVENTO EM EQUIPA
PARA CRIANÇAS
1
Grupo de Trabalho de Atletismo Juvenil – IAAF
Björn Wangemann (IAAF)
Elio Locatelli (IIAAF)
Dieter Massin (GER)
Charles Gozzoli (FRA)
31 de Outubro de 2001
Índice / Sumário:
1. Introdução 05
2.1 Objectivos 06
2
2.3 Grupos Etários e Programa 08
3. Disciplinas
3.1 Velocidade/Barreiras 11
3.3 Velocidade/Barreiras/Slalom 15
4. Pontuação
3
4.3 Pontuação das Provas de Saltos e Lançamentos 40
5. Organização
4
1. Introdução
Desde sempre que as crianças estão interessadas em competir e comparar-se umas com as
outras. O atletismo, com toda a sua variedade de eventos/provas, providencia todas as
características necessárias para este tipo de competição interactiva. Todavia, se se pretende que o
atletismo seja uma actividade atractiva para as crianças, os seus responsáveis devem incorporar os
elementos essenciais que as motivem a participar.
Na maioria das vezes, as competições para as crianças são versões em miniatura das
competições dos adultos. Uma condução direccionada para a estandardização das condições dos
eventos com crianças, iguais às empreendidas no contexto das competições dos adultos, leva
objectivos inadequados do domínio da criança para certas actividades. Claramente, esta forma entra
em colisão com o princípio base, ou seja, desenvolver oportunidades adequadas para as crianças no
atletismo, que como se pode verificar não acontece, pois as competições não são atractivas para as
crianças que nelas se envolvem. Só uma ganha, as outras não.
Após numerosas pesquisas, painéis de discussão e experiências piloto, conclui-se que é
necessário desenvolver urgentemente um novo tipo de programa para crianças. Assim, o desafio é
formular um novo conceito de Atletismo direccionado apenas para as necessidades de
desenvolvimento das mesmas.
As actividades planeadas devem, ter em conta como característica principal, a experimentação
de movimentos e momentos agradáveis que é o que melhor tende a motivar as crianças. Por
exemplo, o atletismo tem de ser “oferecido” como uma experiência em actividade colectiva, ou
seja, por equipas. Além disso, as exigências físicas de cada tarefa não devem ser demasiado
elevadas, impedindo assim que cada criança participe e tenha contacto com os movimentos
rudimentares iniciais, até a um estágio mais avançado de eficiência motora. Finalmente, as
actividades devem ser fáceis de compreender e rapidamente realizáveis.
Resumidamente, o novo conceito que esta experiência tem para dar, é no mínimo, um desafio
de movimentos básicos e variados numa atmosfera de espontaneidade e diversão. Isto requer a
5
alteração ou a profunda modificação das tradicionais formas que actualmente vigoram nas áreas da
velocidade, meio-fundo e fundo, saltos e lançamentos.
Na primavera de 2001, a equipa de trabalho da “IAAF Kids’Athletics” tomou a iniciativa e
desenvolveu de uma forma simples, um conceito de competição para crianças que parte de
diferentes princípios do modelo de competição dos adultos. O conceito vai, de hoje em diante, ser
denominado: IAAF Kids’Athletics, e é descrito nas restantes páginas deste documento.
2.1 - Objectivos
Estes são os Objectivos Organizacionais do conceito do IAAF Kids’Athletics:
? Que não só as crianças mais fortes e mais rápidas contribuam para um bom resultado;
6
? Que o programa tenha uma estrutura e uma forma de pontuação fácil, baseada na ordem
das equipas;
? Que o atletismo seja oferecido sobe a forma de equipas mistas (rapazes e raparigas a
participar em simultâneo).
7
o resultado total da equipa, reforça o conceito de que a participação de cada criança é para ser
valorizada.
De acordo com a exigência de versatilidade, todos os elementos, de cada equipa têm de
competir em várias disciplinas de cada prova de grupo (velocidade, saltos e lançamentos) e também
na corrida de resistência. Esta estratégia ajuda a prevenir a especialização precoce e suporta uma
abordagem multi-variada no desenvolvimento do atletismo.
? A estrutura do evento é dividida de acordo com um esquema fixo, de tal forma que três
áreas distintas são formadas (velocidade, saltos e lançamentos), e podem ser levadas
a cabo ao mesmo tempo. A corrida de resistência é feita no final com todos em
conjunto;
? Deve ser designada como suplente uma criança por equipa, para o caso de um dos seus
elementos se lesionar. Todavia, uma vez substituído, um participante não pode voltar
a entrar na equipa.
Velocidade/Barreiras X X
Velocidade/Slalom X
Corrida de Resistência X X X
Velocidade/Barreiras/Slalom (Formula 1) X X X
Provas de Saltos
8
Salto em Comprimento com Vara X X
Salto à Corda X
Saltos cruzados X X X
Provas de Lançamentos
Lançamento de Precisão X X
Lançamento de Joelhos X
Total de provas 8 9 10
Os requisitos de espaço para o IAAF Kids’Athletics são um espaço amplo e plano. Uma área
de 60 m x 30 m (por exemplo: um relvado, campo de cinza ou de terra, ou até mesmo em asfalto) é
tudo o que é necessário.
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O evento acontece dentro de um limite de tempo razoável. Especificamente, o evento
competitivo (que geralmente significa 9 equipas de 10 elementos cada) pode ser realizado em cerca
de duas horas, incluindo, a cerimónia final.
3. Disciplinas
3.1 - Velocidade/Barreiras
Descrição/Resumo Estafeta combinando corridas de velocidade e corridas de barreiras
Figuras
10
Procedimento
A prova consiste numa Estafeta de 80 m (40 m + 40 m) com um percurso de velocidade (Ida)
e outro de barreiras (volta), para os quais os participantes partirão com um rolamento à frente
(cambalhota), após receberem o anel (testemunho) sempre com a mão direita, enquanto estão
agarrados a um poste com a esquerda.
A Estafeta (ver figura 1) é constituída por dois postes à distância de 40 m; em cada direcção
será realizado um percurso diferente que se inicia sempre com um colchão para o rolamento: um é a
corrida plana e o outro a corrida de barreiras (aproximadamente 50 cm de altura) com 6 m de
distância entre elas.
A equipa divide-se em duas colunas de 5 elementos: cada uma no início de cada percurso,
estando o anel na primeira criança do lado do percurso plano.
Ao ser dada a partida a prova começa com o primeiro participante (n.º1) a executar o
rolamento à frente e correr os 40 m planos. Após este completar o percurso entregará o anel ao
segundo participante (n.º2), de mão direita para direita, enquanto este segura o poste com a
esquerda. Este percorrerá o percurso das barreiras e fará a transmissão da mesma forma ao
participante seguinte (n.º3), que fará o percurso plano, o seguinte as barreiras e assim
sucessivamente.
A corrida contínua desta forma até que todos os participantes tenham comprido ambos os
percursos, os 40 m planos e os 40 m barreiras. Desta forma, o elemento n.º9 é o último a fazer o
percurso das barreiras (ver figura 2) e terminar a prova ao tocar no mesmo poste onde esta começa.
Pontuação
A pontuação é elaborada de acordo com os tempos: a equipa mais rápida é a vencedora, sendo
as seguintes equipas classificadas pela ordem crescente dos seus tempos (da mais rápida para a mais
lenta).
Caso haja tantos percursos disponíveis como equipas por grupo etário a classificação pode ser
elaborada directamente pela ordem de conclusão da prova.
Assistentes
Para uma organização eficiente, é necessário um assistente por equipa. Essa pessoa tem as
seguintes tarefas:
o Controlar o desenrolar da prova;
o Cronometrar a prova;
o Registar os resultados no cartão de prova.
Equipamento
Para a montagem de uma estação é necessário o seguinte equipamento:
? 2 colchões;
11
? 1 cronómetro;
? 1 cartão de prova;
? 4 barreiras simplificadas (com cerca de 50 cm de altura);
? 2 postes;
? 1 anel (testemunho).
Figura
Procedimento
A prova consiste numa Estafeta de 80 m (40 m + 40 m) com um percurso de velocidade (Ida)
e outro de slalom com barreiras (volta), para os quais os participantes partirão com um rolamento à
frente (cambalhota) para cada um deles, e após receberem o anel (testemunho) sempre com a mão
esquerda enquanto estão agarrados a um poste com a direita. (Esta prova tem uma dinâmica muito
semelhante à 3.1 – velocidade/barreiras).
A Estafeta (ver figura 3) é constituída por dois postes à distância de 40 m; em cada direcção
será realizado um percurso diferente que se inicia sempre com um colchão para o rolamento: um é a
corrida plana e o outro corrida em slalom entre os postes saltando barreiras lateralmente (ver fig. 3).
A equipa divide-se em duas colunas de 5 elementos: cada uma no início de cada percurso,
estando o anel na primeira criança do lado do percurso plano.
12
Ao ser dada a partida a prova começa com o primeiro participante (n.º1) a executar o
rolamento à frente e correr os 40 m planos. Após este completar o percurso entregará o anel ao
segundo participante (n.º2), de mão esquerda para esquerda enquanto este segura o poste com a
direita. Este percorrerá o percurso do slalom com barreiras e fará a transmissão da mesma forma ao
participante seguinte (n.º3). Este fará o percurso plano, o seguinte o slalom com barreiras e assim
sucessivamente.
A corrida contínua desta forma até que todos os participantes tenham comprido ambos os
percursos, os 40 m planos e os 40 m em slalom com barreiras, então, o elemento n.º9 é o último a
fazer o percurso do slalom com barreiras (como na prova 1; ver figura 2) e terminar a prova ao tocar
no mesmo poste onde esta começa.
Pontuação
A pontuação é elaborada de acordo com os tempos: a equipa mais rápida é a vencedora, sendo
as seguintes equipas classificadas pela ordem crescente dos seus tempos (da mais rápida para a mais
lenta).
Caso haja tantos percursos disponíveis como equipas por grupo etário a classificação pode ser
elaborada directamente pela ordem de conclusão da prova.
Assistentes
Para uma organização eficiente, é necessário um assistente por equipa. Essa pessoa tem as
seguintes tarefas:
o Controlar o desenrolar da prova;
o Cronometrar a prova;
o Registar os resultados no cartão de prova.
Equipamento
Para a montagem de uma estação é necessário o seguinte equipamento:
? 2 colchões;
? 1 cronómetro;
? 1 cartão de prova;
? 3 postes para slalom;
? 3 barreiras simplificadas (a 4 m dos postes de slalom);
? 2 postes;
? 1 anel (testemunho).
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3.3 - Velocidade – Barreiras – Slalom
Descrição resumo Estafeta combinando corridas de velocidade, barreiras e slalom
Figura
Procedimento
Esta prova é uma estafeta constituída por um percurso de cerca de 80 m que está dividido em
três partes distintas: uma para corrida de velocidade, uma para slalom (5 postes com um metro entre
cada) e uma para barreiras (3 grupos de barreiras) (ver figura 4).
A “Fórmula 1” é uma prova de equipa em que cada elemento tem de cumprir todo o percurso
começando sempre com um rolamento à frente no colchão. É utilizado como testemunho um anel.
A prova termina quando o último elemento, após completar o seu percurso, chega ao colchão.
Podem competir até seis equipas ao mesmo tempo no mesmo percurso.
Pontuação
A pontuação é elaborada de acordo com os tempos: a equipa mais rápida é a vencedora, sendo
as seguintes equipas classificadas pela ordem crescente dos seus tempos (da mais rápida para a mais
lenta).
Caso haja poucas equipas num escalão etário, podem participar todas ao mesmo tempo e a
classificação será elaborada pela ordem de conclusão da prova.
Assistentes
Para cada uma das áreas (barreiras e slalom) são necessários no mínimo dois assistentes para
montar apropriadamente o equipamento.
À parte dos acompanhantes das equipas, são requeridos mais três assistentes: um para dar a
partida (starter) e dois para a zona de transmissão.
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Finalmente, são precisos tantos cronometristas como equipas a competir. Estes são também
responsáveis por registar os resultados no cartão da prova.
Equipamento
Para a montagem de uma estação é necessário o seguinte equipamento:
? 9 barreiras;
? 10 postes para slalom;
? 3 colchões;
? 30 cones marcadores (aproximadamente);
? 3 barreiras simplificadas (a 4 m dos postes de slalom);
? 1 anel (testemunho) por equipa;
? 1 cronometro por equipa;
? 1 cartão de prova por equipa.
Figura
Procedimento
15
Esta prova é constituída por um percurso de cerca de 150 m, no qual todos os participantes
terão de tentar dar o maior número de voltas possíveis em 8 minutos. Todas as equipas começam ao
mesmo tempo a partir de um determinado ponto, no qual, ao completarem cada volta os
participantes recebem um cartão (ou similar).
Nesta prova são dados três sinais (tiro ou apito): um de partida, para iniciar a prova; outro aos
7 minutos, para anunciar o minuto final; e o sinal final, para terminar a competição.
Pontuação
Depois de concluída a prova, todos os participantes entregam os seus cartões ao assistente da
sua equipa. Este faz a contagem para ser elaborada a classificação final.
Ganha a equipa que tiver conseguido mais cartões, sendo as seguintes classificadas por ordem
decrescente.
Assistentes
Para uma organização eficiente da prova são necessários dois assistentes por equipa.
Estes são responsáveis por controlar a partida, distribuir, recolher e contar os cartões, assim
como registar a pontuação no cartão do evento.
É ainda necessário mais um assistente para controlar o tempo, e dar os sinais de partida,
último minuto e final.
Equipamento
Para esta prova é necessário o seguinte equipamento:
? 6 postes de marcação;
? Cartões coloridos (cartas, fios ou similar);
? 1 cronómetro;
? 1 cartão de prova.
Figura
16
Procedimento
A partir de uma corrida de balanço de aproximadamente 5 m, o participante salta à vara (a
partir de numa base destinada ao encaixe da mesma) em direcção às zonas alvo.
A chamada (salto) tem de ser feita apenas a uma perna (os destros devem segurar a vara com a
mão direita em cima e os esquerdos com a esquerda em cima).
A base para o encaixe da vara deve ser um anel de borracha, um pneu ou um colchão, na qual
os participantes colocarão (encaixarão) a vara para saltar. As zonas alvo serão pneus, arcos,
colchões ou círculos marcados no chão, dispostos da seguinte forma:
a) em linha na direcção da corrida de balanço;
b) o primeiro vale 2 pontos, o segundo 3 , o terceiro 4 pontos, até ao quinto que vale 6
pontos (ver figura 6).
A queda (recepção) tem obrigatoriamente de ser feita com os dois pés em simultâneo
(principalmente para prevenir o risco de lesões) e a vara ser segura com ambas as mãos até a queda
estar completa. Finalmente, a troca (ou deslocamento) das mãos ao segurar a vara não é permitida.
Pontuação
Cada participante tem direito a duas tentativas (2 ensaios). Se o participante “aterrar” dentro
do alvo 1, ganha 2 pontos; dentro do alvo 2, ganha 3 pontos; e assim sucessivamente (alvo 3 = 4
pontos; alvo 4 = 5 pontos; alvo 5 = 6 pontos).
Quando durante a queda o participante toca nas bordas do alvo, o salto é considerado válido;
mas se a queda for feita com uma perna dentro e a outra fora, é descontado um ponto; quando
ambos os pés ficam fora o salto é considerado nulo e o participante poderá ter direito a uma terceira
tentativa extra para o tentar fazer correctamente; caso não o consiga, não terá pontuação.
Assistentes
Para esta prova é requerido um assistente que terá de desempenhar as seguintes tarefas:
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? controlar a altura e forma da pega da vara;
? controlar se a chamada é bem executada;
? pontuar e registá-las no cartão de prova.
Equipamento
Para esta prova é necessário o seguinte equipamento:
? 1 vara pequena, de 2 a 2,5 m, em fibra de vidro, bambu ou similar, suficientemente
forte para suportar o peso das crianças;
? 5 alvos (pneus de bicicleta, arcos, colchões de ginástica, cordas dispostas na forma
de círculos, etc.);
? 1 encaixe de vara (um anel de borracha, um tapete, ou outro objecto que delimite a
zona de encaixe e seja aderente ao solo);
? 1 fita métrica;
? um cartão de prova por equipa.
Figura
18
Procedimento
O participante coloca-se na posição inicial com os pés paralelos e a corda pendente atrás do
corpo segura por ambas as mãos com os braços em extensão. Ao sinal de inicio, desloca a corda por
trás do corpo para cima e para a frente por cima da cabeça e depois para baixo pela frente do corpo
saltando por cima da mesma. Este ciclo é repetido o maior numero de vezes possível em 15
segundos. Deve-se saltar a corda sempre com os dois pés em simultâneo. Cada participante tem
duas tentativas e esta prova é exclusivamente destinada ao grupo etário I.
Pontuação
Todos os elementos da equipa competem. São contabilizados todos os toques da corda no
chão, nos 15 segundos de prova. Apenas o melhor resultado de cada elemento conta para o total, ou
seja, a pontuação da equipa.
Assistentes
Para uma organização eficiente da prova é necessário 1 assistente. Ele/ela tem as seguintes
funções:
? Dar o sinal de inicio da prova;
? Verificar a correcta execução da mesma;
? Controlar o tempo;
? Pontuar a prova no respectivo cartão.
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Equipamento
Para cada “estação” que se monte para esta prova é necessário o seguinte equipamento:
? 1 corda para saltar (corda dinâmica);
? 1 cronómetro;
? 1 cartão de prova.
Figura
Procedimento
A prova consiste na execução de saltos de rã por todos os participantes de uma equipa, uns a
seguir aos outros (salto de rã: salto para a frente a dois pés o mais longe possível a partir da posição
de agachamento).
O primeiro participante coloca-se atrás da linha de partida, faz um agachamento e salta para a
frente tão longe quanto possível, fazendo a recepção em equilíbrio com ambos os pés paralelos e ao
mesmo tempo. O assistente marca o ponto de “aterragem” mais perto da linha de partida
(calcanhares). Se um participante cair para trás é o ponto de contacto da sua mão com o solo ou o
mais próximo da linha de partida que é marcado.
O local da recepção do primeiro participante, torna-se a linha de partida para o segundo
saltador da equipa, que faz a partir daí o seu “salto de rã”. O terceiro participante salta do ponto de
queda do segundo, e assim sucessivamente.
A prova é completa quando o ultimo membro da equipa salta e o seu local de queda é
marcado, sempre o mais próximo do local de partida.
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Cada equipa tem duas tentativas, logo todo o procedimento é repetido uma segunda vez.
Pontuação
Todos os membros da equipa competem. A distância final de todos os saltos é o resultado
final da equipa na prova, contando para a classificação apenas a melhor das duas tentativas.
A medição é registada em intervalos de 1 (um) centímetro.
Assistentes
Para esta prova, é necessário um assistente por equipa. Essa pessoa tem as seguintes tarefas:
? Controlar o desenrolar da prova (locais de partida e recepções);
? Medir a distância total de cada tentativa;
? Registar os resultados no cartão da prova.
Equipamento
Para esta prova é necessário o seguinte equipamento:
? 1 fita métrica;
? material para marcar o solo (giz, fita adesiva, etc.);
? 1 cartão de prova.
Figura
21
Procedimento
A partir do centro o participante salta a dois pés para a frente, para trás e para os lados (ver
figura 9).
Especificamente, a ordem dos saltos é a seguinte: em primeiro do centro para a frente e da
frente para o centro, depois do centro para a direita e da direita para o centro, a seguir para a
esquerda e de regresso ao centro, e, finalmente para trás e voltar ao centro.
Pontuação
Cada participante tem duas tentativas de 15 (quinze) segundos cada uma, durante as quais
tenta fazer o maior número de saltos possível.
A cada salto (frente, centro, direita, centro, esquerda, centro, trás, centro) é dado 1 (um) ponto,
portanto numa “volta” o numero máximo de pontos que se pode obter são oito.
É apenas registada a melhor das duas tentativas.
Assistentes
É necessário um assistente por equipa com as seguintes tarefas:
? Dar o sinal de partida (começo);
? Controlar o desenrolar da prova;
? Controlar o tempo e contar o número de saltos;
? Registar os resultados no cartão de prova.
22
Equipamento
Para esta prova é necessário o seguinte material:
? 1 base de saltos cruzados (tapete/esteira, marcas a giz ou fita adesiva);
? 1 cronometro;
? 1 cartão de prova.
Figura
Procedimento
Colocam-se dois cones marcadores a uma distância de 9,5 m entre si. A zona de corrida de
frequência é montada a 2,5 m de ambos os cones (ver figura 10). Essa zona é composta por 10 ripas
a 50 cm de distância entre elas, o que dá nove intervalos.
Para começar, o primeiro participante coloca-se em posição atrás da linha de partida, que está
alinhada com o primeiro cone. Após o sinal de partida, o participante corre para o outro cone,
passando pela zona de frequência o mais rapidamente possível. Ao lá chegar, o participante tem de
tocar no cone com uma mão, voltar-se e faz o mesmo percurso de volta para a partida (primeiro
cone). Quando toca neste cone, o cronometrista pára o tempo.
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Todos os elementos da equipa terão de fazer o percurso uma vez, parando-se o tempo após
cada elemento o concluir, e retomando-se a contagem ao dar a partida ao seguinte. O tempo final da
prova é o obtido após o último elemento concluir o percurso.
Se um participante calcar fora, saltar ou falhar uma das zonas de estimulação nervosa, a
distância é aumentada 1 m pelo assistente no segundo cone. Desta forma, a equipa é penalizada,
pois o participante seguinte tem de percorrer uma distância superior. Se forem cometidos dois erros,
a distância aumenta 2 m, e assim sucessivamente.
Pontuação
É registada a melhor de duas tentativas a que cada equipa tem direito.
Assistentes
Para uma organização eficiente desta prova, são necessários dois assistentes. Eles tem as
seguintes tarefas:
? Dar os sinais de partida;
? Controlar o desenrolar da prova;
? Cronometrar;
? Registar os resultados no cartão de prova.
Equipamento
Para esta prova é necessário o seguinte equipamento:
? 10 ripas de espuma, borracha, plástico ou outro material (com aproximadamente 50 cm
de comprimento);
? 2 cones marcadores;
? 1 cronómetro;
? 1 cartão de prova.
Figura
24
Procedimento
O “Tiro ao alvo” é feito a partir de uma área de balanço de 5 m. É montada uma barreira a 2,5
m da linha de 5 m com 2,5 m de altura, com a zona alvo (colchão de altura, vara ou ginástica) no
chão 2,5 m atrás da barreira.
O engenho tem de ser lançado ao alvo por cima da barreira atrás de uma das distâncias
possíveis seleccionada pelo participante. Cada participante tem direito a três lançamentos. Em cada
tentativa, o participante tem a oportunidade de escolher entre uma de quatro linhas: 5 m, 6 m, 7 m e
8 m. Quanto maior for a distância mais pontos pode fazer.
Aviso de segurança: tem obrigatoriamente de ser sempre assegurada a segurança através de
algumas normas, em todas as provas que envolvam lançamentos de engenhos.
Não é permitido aos participantes ultrapassarem a linha limite de lançamento. É estritamente
proibido lançar os engenhos para a zona onde se lança, na qual se encontram os participantes.
Pontuação
Ao atingir a área alvo - ou pelo menos os seus lados/margens – o lançamento é considerado
válido. Cada tentativa é pontuada da seguinte forma: lançamento de 5 m = 2 pontos, 6 m = 3 pontos,
7 m = 4 pontos e 8 m = 5 pontos. Se o engenho falhar o alvo, mas passar por cima (sobre) da
barreira, é atribuído 1 ponto.
Cada elemento da equipa tem direito a três tentativas, a soma de todas elas contribui para a
pontuação total da equipa.
Assistentes
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É necessário um assistente por equipa para organizar esta prova. Essa pessoa tem as seguintes
tarefas:
? Controlar o desenrolar da prova (distância de lançamento e lançamentos válidos);
? Dar as pontuações e registá-las no cartão da prova.
Equipamento
Para esta prova é necessário o seguinte equipamento:
? 1 zona alvo (colchão de salto em altura, vara ou ginástica ou objecto similar);
? 1 “barreira” com aproximadamente 2,5 m de altura (baliza de futebol, 2 postes com uma
rede, corda ou barra, etc.);
Figura
Procedimento
O lançamento do dardo simplificado é feito antes de uma linha limite, que não se pode
ultrapassar, após uma pequena corrida de balanço com aproximadamente 5 m, lançando o “dardo”
26
para a área de queda. (Os participantes dos grupos etários I e II lançam os dardos simplificados
(espuma), enquanto os do grupo III lançam os dardos vortex.) Cada participante tem direito a duas
tentativas.
Aviso de segurança: Não é permitido aos participantes ultrapassar a linha limite de
lançamento e estarem na zona de queda (apenas os assistentes estão autorizados a estar nesta zona).
É estritamente proibido lançar os engenhos de volta para a zona de lançamento.
Pontuação
Todos os lançamentos são medidos numa linha recta que faz 90º com a linha de lançamento
(ver figura 12). Devem ser medidas em intervalos de 25 cm (sempre pelo limite superior). A melhor
de duas tentativas de cada elemento pontua para o total da equipa.
Assistentes
Para esta prova são necessários dois assistentes. As suas funções são:
? Controlar o desenrolar da prova;
? Verificar o local de queda do “dardo” e fazer a respectiva medição (a 90º da linha limite
de lançamento);
? Trazer os engenhos de volta;
? Registar os resultados no cartão da prova.
Equipamento
Para esta prova é necessário o seguinte equipamento:
? Engenhos (dardos de espuma e dardos vortex);
? 1 tapete/rolo graduado (ou fita métrica);
? 1 cartão de prova.
Figura
27
Procedimento
O participante ajoelha-se num colchão (ou outra superfície mole) atrás de uma linha que lá
está marcada (ver figura 13).
Deve inclinar o corpo para trás (criando uma pré-tensão) e lançar a bola medicinal (1 Kg) por
cima da cabeça, utilizando as duas mãos o mais longe possível (como na reposição da bola pela
linha lateral no futebol, mas de joelhos). Após ter efectuado o lançamento, o participante pode cair
para a frente sem qualquer penalização.
Pontuação
A medição dos lançamentos é feita em intervalos de 25 cm (sempre por excesso) e a 90º da
linha de lançamento (ver figura 13).
Para o total da equipa, conta a melhor das duas tentativas de cada elemento.
Assistentes
Esta prova requer dois assistentes, com as seguintes tarefas:
? Controlar o desenrolar da prova;
? Verificar e medir a distância a que a bola medicinal é lançada (linha recta a 90º da linha
de lançamento);
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? Carregar ou rolar as bolas medicinais de volta para a linha de lançamento;
? Registar os resultados no cartão da prova.
Equipamento
Para esta prova é necessário o seguinte material:
? 2 bolas medicinais de 1 Kg;
? 1 tapete/rolo graduado (ou fita métrica);
? 1 cartão de prova.
Figura
Procedimento
Para esta prova, o participante tem de colocar-se atrás da linha de lançamento com os pés
paralelos e de costas viradas para a direcção do lançamento. A bola medicinal (1 Kg) deve ser
segura com ambas as mãos à frente do corpo com os braços estendidos.
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O participante faz um ligeiro agachamento (para criar uma pré-tensão nos músculos da cocha)
e depois uma rápida extensão das pernas e dos braços de forma a lançar a bola medicinal para trás
por cima da cabeça o mais longe possível para a área de lançamento (ver figura 14). Após o
lançamento, o participante pode ultrapassar a linha (por exemplo: dar um passo atrás).
Cada elemento da equipa tem direito a duas tentativas.
Aviso de segurança: A bola medicinal nunca deve ser lançada de volta para o participante.
É recomendável que ela seja carregada ou rolada pelo chão para o local de lançamento pelos
assistentes. Não podem andar/estar participantes na zona de queda.
Pontuação
A medição dos lançamentos é feita em intervalos de 25 cm (sempre por excesso) e a 90º da
linha de lançamento (ver figura 13).
Para o total da equipa, conta a melhor das duas tentativas de cada elemento.
Assistentes
Para esta prova são necessários dois assistentes. Eles são responsáveis pelas seguintes tarefas:
? Controlar e regular o normal desenrolar da prova;
? Verificar o local de queda da bola medicinal e medir o lançamento (medido a 90º a partir
da linha de lançamento);
? Transportar ou rolar as bolas medicinais pelo chão de volta para a linha de lançamento;
? Registar os resultados no cartão da prova.
Equipamento
Para esta prova é requerido o seguinte equipamento:
? 2 bolas medicinais de 1 Kg;
? 1 tapete/rolo pré-graduado (ou fita métrica);
? 1 cartão de prova.
Figura
30
Procedimento
Uma área alvo entre dois postes (ou baliza de futebol) é dividida em três partes iguais: zona
esquerda, zona central e zona direita (ver figura 15).
Atrás de uma linha limite de lançamento, 5 m à frente das zonas alvo, o participante coloca-se
numa posição lateral, em frente à zona central, e lança, com o membro superior totalmente
estendido, os discos com pega (ou anel de borracha) (de uma maneira semelhante ao disco formal
ou à batida de direita no ténis).
Cada elemento da equipa tem direito a dois lançamentos para tentar lançar o engenho para a
zona que melhor combina com o braço que lança: o participante esquerdo tenta lançar o engenho
pela zona esquerda e o destro pela zona direita.
Aviso de segurança: O disco de iniciação, não nunca deve ser lançado de volta para o
participante. É recomendável que eles sejam transportados por assistentes. Não podem andar/estar
participantes na zona dos lançamentos e zonas alvo.
Pontuação
Se o participante destro lançar o objecto através da zona direita, ganha três pontos; dois pontos
pela zona central e um ponto pela zona esquerda. Se a borda/margem de uma das áreas for atingida,
é atribuída a pontuação máxima (3 pontos). Para os participantes esquerdos as pontuações são dadas
na sequência contrária (esquerda = 3 pontos, centro = 2 pontos, direita = 1 ponto).
Se um participante falhar a zona alvo (ao lado, por cima ou por baixo) ou ultrapassar a linha
nas duas tentativas de que dispõem, tem direito a um lançamento extra para tentar pontuar.
Para o total da equipa, conta a melhor das duas tentativas de cada elemento.
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Assistentes
São necessários dois assistentes para a realização desta prova. Eles têm as seguintes tarefas:
? Controlar o procedimento da prova;
? Transportar os engenhos para a linha de lançamento;
? Atribuir as pontuações e registá-las no cartão da prova.
Equipamento
Para esta prova é necessário o seguinte equipamento:
? 2 discos de iniciação (ou anéis de borracha);
? 2 postes ou uma baliza de futebol;
? Fitas ou cordas
? 1 cartão de prova.
4. Pontuação
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melhores resultados individuais dos seu elementos, baseando-se nos tempos, nas
distâncias, ou nos pontos obtidos nas provas.
? Nas provas de saltos e lançamentos, a soma da melhor marca de todos os elementos,
é o resultado final da equipa, que conta para a pontuação final.
? A pontuação máxima depende do número de equipas a competir por grupo etário.
Por exemplo, com doze equipas a participar a melhor leva 12 pontos, a segunda 11, a
terceira 10 pontos, e assim sucessivamente, até à última que leva 1 ponto.
? Imediatamente após se completar uma dada disciplina (prova), o seu resultado é
afixado no quadro de pontuações e de resultados.
? Se duas ou mais equipas obtiverem o mesmo resultado, todas elas têm a pontuação
que é dada a esse lugar. As pontuações seguintes, correspondentes às equipas empatadas,
não são atribuídas. Por exemplo, se houver dez equipas a competir e três delas
partilharem o mesmo resultado (terceiro lugar), as três equipas levam 8 pontos. As
pontuações do 4º e do 5º lugares (7 e 6 pontos respectivamente) não são atribuídas; a
equipa seguinte fica em 6º lugar e recebe 5 pontos, etc.
? A equipa vencedora, no final de todas as provas, é aquela que obtiver a melhor
pontuação no final da competição.
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É utilizado um quadro de pontuações de forma a ser rápido o registo das pontuações e
determinar o resultado final.
Para o quadro de pontuações podem ser utilizados materiais como papel de parede, papel de
cenário, quadros de lousa ou outro similar. Neste quadro de pontuações, estão tabuladas as equipas
e as disciplinas.
Imediatamente após uma disciplina ter terminado o cartão de prova de cada estação é
calculado pelo assistente da prova e entregue ao assistente do quadro de pontuações para tratamento
dos resultados. Logo que todas as equipas tenham terminado uma disciplina e os resultados estejam
registados no quadro de pontuações, a classificação (ranking) das equipas nessa disciplina é
determinado. Os resultados são então escritos – de uma forma bem visível e legível – na coluna
apropriada e na linha pertencente a cada equipa.
Depois de todas as disciplinas estarem completas só os resultados das equipas são somados na
horizontal, indicando a classificação final de cada equipa de acordo com as pontuações finais. A
equipa vencedora é aquela que obtiver a pontuação mais alta.
É apenas necessária uma pessoa para levar a cabo as tarefas do quadro de pontuações. Esta
forma de registo e cálculo de resultados, é um processo de classificação visível e transparente para
todos os participantes e seus responsáveis, que podem sempre actualizar-se sobre o progresso das
equipas olhando para o estado do quadro de pontuações durante o evento. Este método ajuda
certamente a criar motivação e excitação.
5. Organização
? Essas seis a oito pessoas, devem ser divididas em três pequenos grupos de forma a
montarem as diferentes secções de exercícios (três). Contudo, não deve ser esquecido,
que um mínimo de três pessoas são necessárias para montar a secção de corridas, uma
vez que esta requer maior trabalho (inclusive a marcação das linhas, áreas e montagem
das estações).
? Com dez ou mais equipas, as estações têm de ser montadas duas vezes, ou a “área de
espera” tem de ser usada.
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? Depois de estar tudo perfeitamente montado e verificado, a chegada e as boas vindas
das crianças deve ser motivante, de forma a criar o melhor ambiente para o evento. As
condutas básicas do evento devem ser explicadas às crianças, sendo depois apresentadas
aos respectivos condutores do evento.
As provas de corrida devem ser listadas pela ordem sequencial no cartão da prova.
Se houver menos equipas num grupo etário particular do que percursos disponíveis numa
dada prova, é recomendável não registar os tempos. Neste caso, é suficientemente simples
identificar a ordem de chegada de cada equipa, elaborando-se a classificação.
Com cinco ou mais equipas a competir, os tempos devem ser registados, tornando
necessária a presença de cronometristas na linha de chegada.
Para a corrida de resistência as equipas são listadas pela cor dos seus coletes. A pontuação
e classificação é também registada desta forma.
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b) Cartões de Prova para os “Concursos” (saltos e lançamentos)
Os cartões para estas duas áreas são idênticos e geralmente seguem o exemplo das “Provas
de Corrida”. Os factores expostos de seguida, devem no entanto ser tidos em consideração.
Nas provas onde só há uma estação, só participa uma coluna de cada vez. Claramente, a
soma dos resultados representa o resultado final, desde que, o resultado somado seja a melhor
tentativa.
A prova/estação que o assistente ou juiz tem de controlar deve ser indicada na célula do
cartão de prova “exercício” (exemplo: “Saltos de Rã”).
a) “Cor da Equipa”: como já exposto nas “Provas de Corrida” (ver atrás), a cor respectiva
de cada equipa é registada;
b) A célula “Grupo”, significa o grupo etário da equipa que está a competir.
Depois dessas linhas, os nomes de todos os elementos da equipa são registados. É possível
que esses nomes só sejam conhecidos no próprio dia da competição, imediatamente antes do
início de uma prova. É suficiente escrever o primeiro nome, pois todas as outras informações
existem na ficha de inscrição da equipa. Só no caso de haverem vários primeiros nomes iguais
numa equipa, deve ser escrita uma abreviatura do apelido. Por exemplo, se o nome “Paulo”
aparecer duas ou três vezes na mesma equipa, os nomes devem aparecer da seguinte forma:
“Paulo P”, “Paulo R” ou “Paulo M”.
As colunas “Tentativa 1” e “Tentativa 2”, referem-se, claro, à primeira e segunda tentativa
de um dado exercício. Ambas as tentativas não são para serem feitas seguidas. Portanto, cada
elemento da equipa tem de realizar a sua primeira tentativa, e só depois realizam a segunda
tentativa. Após todas as tentativas, é a melhor das duas de cada participante que é registada na
coluna “Melhor Tentativa”.
Finalmente, a soma das melhores tentativas de todos os elementos da equipa é registada na
célula “Total da Equipa”.
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Identificação das equipas: baseado na experiência prática é recomendável que a organização
tenha camisolas de treino coloridas (coletes) disponíveis para as equipas. Isto garante a
apresentação das mesmas roupas por todas as equipas.
Recinto: o espaço utilizado para o programa IAAF Kids’Athletics é clara e visualmente
separado em quatro sectores: Velocidade, Resistência, Saltos e Lançamentos. Equipamento como
bancos, grades ou delimitadores é colocado de forma a separar os diferentes sectores. Esta clara
demarcação das áreas de actividade é destinada tanto a espectadores como participantes. Não só
reforça no participante a entrada numa nova prova/experiência, mas também serve de alerta para
quem entra no sector para que o faça com precaução. Portanto, também à uma componente de
segurança no recinto.
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Para haver o máximo efeito positivo, a cerimónia final deve ser imediata – nunca mais do que
duas horas após todas as actividades terem sido concluídas. Cada equipa e cada criança participante
deve sair da competição a saber o resultado final e a compreender o quanto o seu esforço individual
contribui para esse resultado.
Na cerimónia final, o “Organizador do Evento” tem a oportunidade de apresentar, por nome,
todos os assistentes que contribuíram para o sucesso da competição.
Mais ainda, ele/ela tem a oportunidade para honrar prestações excepcionais realizadas por
uma equipa ou um participante. Desta forma, até um participante mais azarado se pode sentir
satisfeito.
Em resumo, a cerimónia final é um maravilhosa forma para enfatizar o valor educativo do
evento IAAF Kids’Athletics e motivar as crianças para se manterem activas.
Prova Equipamento
Corridas
Velocidade/Barreiras 6 colchões, 1 cronómetro, 12 barreiras simplificadas, 6 postes de
marcação, 3 anéis de borracha (testemunhos)
Velocidade Slalom Igual ao anterior mais 12 postes de slalom
Formula 1 9 barreiras simplificadas, 12 postes de slalom, 3 colchões, 1
cronómetro, aproximadamente 30 cones de marcação
Resistência 9 postes de marcação, 20 cartões por participante, 1 cronómetro
Saltos
Comprimento com Vara 2 varas, 6 colchões, 1 banda marcadora, 1 cone para chamada
Salto à corda 1 corda, 1 cronómetro
Saltos a Pés Juntos 1 fita métrica (30 m), 1 faixa marcadora
Saltos Cruzados 1 tapete de saltos cruzados, 1 cronómetro
Estimulação Nervosa Material para estimulação nervosa (ripas, etc.), 1 cronómetro, 2 cones
Lançamentos
Lançamento de Precisão 2 postes (2,5 m), 1 barra ou corda, 2 dardos de iniciação (espuma) ou
bolas
Dardo Simplificado 2 dardos de espuma, 2 dardos vortex, 1 tapete graduado (30 m), cones
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marcadores
Lançamento de Joelhos 2 bolas medicinais (1 Kg), 1 tapete graduado (20 m), 1 colchão de
ginástica
Lançamento para Trás 2 bolas medicinais (1 Kg), 1 tapete graduado (20 m)
Lançamento com Rotação 2 discos de iniciação (anéis), 1 baliza de futebol, fitas marcadoras ou
cordas
Área de Descanso Material variado para experimentação
Nota: Todas as estações devem ser numeradas de forma a mostrarem a ordem das disciplinas,
um elemento por equipa deve estar munido com o plano do evento e de todas as estações.
5 Saltos de
pés juntos
8 Corrida de resistência
7 40m velocidade barreiras
Grupo Etário II
70m
(10/11)
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6 Lanç. de 9 Corrida de resistência
5 Saltos de
percisão pés juntos 8 Formula 1
Salto à corda
Lanç. de joelhos
70m
8
7
5 est. nervosa
40 m velocidade salolom
40m velocidade barreiras
Salto à corda
Lanç. de joelhos
6 Lanç. para
trás 9 Formula 1
Lanç. precisão
10 Corrida de resistência
40
Turbo Lançamento
Fuga ao Canguru
Lanç. de Futebol
Corrida Zig-Zag
Lanç. Catapulta
Saltos Cruzados
Lanç. Tornado
Salto à Corda
Chão Quente
Tiro ao Alvo
Saltos de Rã
Voo à Vara
Formula 1
Pulsação
Pontos
Lugar
Vermelho Resultado
Pontos
Amarelo Resultado
Pontos
Verde Resultado
Pontos
Azul Resultado
Pontos
Amarelo Resultado
Fluorescente Pontos
Verde Resultado
Fluorescente Pontos
Laranja Resultado
Pontos
... Resultado
Pontos
... Resultado
Pontos
Lançamentos / Saltos
41
Total
Corridas
Total: 25
42
Completou com a sua equipa o evento
Com sucesso
Data Assinatura
43