Manual Do Projetista 2.0
Manual Do Projetista 2.0
Manual Do Projetista 2.0
Eu, Luciano Freitas eletrotécnico agradeço a Deus por você está lendo este manual.
Elaborei o mesmo com muito empenho, dedicação e muita honestidade.
Não estou disponibilizando este treinamento com o intuito apenas de ganhar dinheiro,
eu sei que o facturamento que você terá através dele vai fazer o valor que você pagou
por este treinamento insignificante, mas a maior recompensa pra mim vai ser a sua
gratidão. Espero que este treinamento seja um divisor de águas na sua vida profissional
e que me retribua com um único ato; recomendando o meu trabalho simples e honesto
para o máximo de pessoas que você poder.
Índice
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Objetivo ...........................................................................................................3
1. Iluminação e tomadas de uso geral.........................................................4
1.1 Edificação de Uso Residencial, Hotel e Flat................................................... 4
1.2 Edificação com Finalidades Comerciais ou Industriais .................................. 4
2. Aparelhos ....................................................................................................5
3. Motores elétricos .......................................................................................7
4. Aparelhos de ar condicionado ................................................................8
5. Equipamentos especiais..........................................................................9
6. Coeficiente de simultaneidade ................................................................9
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Objetivo
Este fascículo compõe um regulamento geral da ELETROPAULO-ENEL - Metropolitana
Eletricidade de São Paulo S.A., para o fornecimento de energia elétrica em baixa tensão,
através de rede aérea e subterrânea às instalações consumidoras localizadas em sua
área de concessão.
A determinação da demanda prevista é de total responsabilidade do autor do projeto, que a
seu critério poderá apresentar o cálculo de demanda conforme sugerido neste fascículo.
Quaisquer sugestões e comentários pertinentes à presente regulamentação serão bem
rece- bidos pela ELETROPAULO-ENEL. As correspondências deverão ser entregues
em qualquer um dos setores comerciais.
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1. Iluminação e tomadas de uso geral
1.1 Edificação de Uso Residencial, Hotel e Flat
a) Em edificações coletivas, a demanda referente às cargas de iluminação e tomadas de
uso geral para o dimensionamento do ramal de entrada, ramal de distribuição principal e
ramal de distribuição secundário deve ser calculada tomando-se como base somente as
áreas Úteis construídas da edificação e considerando 5W por metro quadrado.
b) A demanda referente às cargas de iluminação e tomadas de uso geral, para o
dimensiona- mento do ramal alimentador da unidade de consumo em edificações de uso
coletivo, ou para as entradas individuais, deve ser calculada com base na carga declarada
e nos fatores de de- manda indicados na Tabela 1.1, excluindo a unidade correspondente
à administração que deve ser calculada em função da área Útil, de acordo com o item a.
Potência Instalada de Iluminação e Tomadas de Uso Geral [kW] Fator de Demanda [%]
Até 1 86
Acima de 1 a 2 75
Acima de 2 a 3 66
Acima de 3 a 4 59
Acima de 4 a 5 52
Acima de 5 a 6 45
Acima de 6 a 7 40
Acima de 7 a 8 35
Acima de 8 a 9 31
Acima de 9 a 10 27
Acima de 10 24
Tabela 1.1: Fator de Demanda para Iluminação e Tomadas de Uso Geral de Unidade de
Consumo em Edificações de Uso Residencial, Hotel ou Flat.
Nota:
A potência das tomadas é obtida através da soma das potências atribuídas, conforme
segue:
• Para utilização em cozinhas, copas e áreas de serviço, considerar no mínimo 3
tomadas de 600W e 100W por tomada para as excedentes;
• Para utilização geral considerar 100W por tomada;
• Para efeito da soma da carga instalada não serão considerados os aparelhos
e/ou equipamentos elétricos de pequeno porte (com potências até 1.000W),
excluídos os constantes nos ítens 2 e 4, uma vez que a Concessionária admite,
para efeito de cálculo de demanda, que esses aparelhos e/ou equipamentos
tenham suas cargas consideradas na somatória das cargas de tomadas de uso
geral;
• Para equipamentos elétricos com potências acima de 1.000W não contemplados na
Tabela 2.1a, o interessado deve fornecer as potências e quantidades, bem como os
res- pectivos fatores de demanda utilizados.
Sempre que um cliente pedir para você fazer levantamento de cargas para
apartamentos ou casas que servirão de locação e o mesmo não souber quais cargas
serão instaladas, utilize essas recomendações que estão marcadas de amarelo acima
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A demanda das cargas de iluminação e tomadas de uso geral, para as unidades de
consumo e entrada consumidora, poderá ser calculada baseada nas cargas declaradas e
nos fatores de demanda indicados na Tabela 1.2.
Tabela 1.2: Fator de Demanda para Iluminação e Tomadas em Edificações de Uso Cole-
tivo, com Finalidade Comercial ou Industrial
2. Aparelhos TABELA 01
A demanda de aparelhos deve ser determinada em função da carga declarada, utilizando-
se a Tabela 2.1b, sendo que as potências individuais dos aparelhos devem ser iguais ou
superiores às potências mínimas individuais indicadas na Tabela 2.1a.
Nota:
5
Para equipamentos elétricos de potência acima de 1.000W não contemplados o
interessado deve fornecer as potências e quantidades dos aparelhos, bem como os
respectivos fatores de demanda utilizados.
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TABELA 02 fator de demanda por números de aparelhos existentes
na unidade consumidora
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3.Motores elétricos TABELA 03
A demanda em kVA dos motores elétricos deve ser determinada conforme segue:
a) Converter as potências de motores, de c.v./ HP para kVA, utilizando-se a Tabela 3.1.
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Notas:
1. Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos pelos fabricantes.
2. As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não se
dispuser das mesmas nas placas dos motores.
3. Foram considerados valores médios usuais para fator de potência e rendimento.
4. Se os maiores motores forem iguais, para efeito da somatória de suas potências
deve-se considerar apenas um como o maior e os outros, como segundos em
potência.
5. Existindo motores que obrigatoriamente partam ao mesmo tempo (mesmo sendo os
maiores), deve-se somar suas potências e considerá-los um só motor (excluídos os
motores de elevadores).
b) Aplicar o fator de demanda de 100% para o motor de maior potência e 50% para os
demais motores, em kVA.
4. Aparelhos de ar condicionado TABELA 04
a) Tipo Central
Aplicar o fator de demanda de 100%, quando se tratar de um aparelho para todas as edificações
residen- ciais, comerciais ou industriais, ou uma central por unidade consumidora de uso comercial
ou industrial.
Notas:
1. Quando o sistema de refrigeração possuir Fan-Coil, a demanda desses dispositivos
deve ser de 75%.
2. Utilizar Tabela 4.1b quando existir unidade central de ar condicionado por apartamento.
b) Tipo Janela
A conversão da potência calórica (BTU/h) para potência elétrica (W) pode ser obtida
através da Tabela 4.1a, a seguir:
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5. Equipamentos especiais
Consideram-se equipamentos especiais os aparelhos de raio X, máquinas de solda,
fornos elé- tricos a arco, fornos elétricos de indução, retificadores e equipamentos de
eletrólise, máquinas injetoras e extrusoras de plástico, etc.
A demanda, em kVA, desses equipamentos pode ser determinada conforme segue:
a) 100% da potência, em kVA, do maior equipamento, e 60% da potência, em kVA,
dos demais equipamentos.
Notas:
1. Se os maiores equipamentos forem iguais, para efeito da somatória de suas
potências pode-se considerar apenas um como o maior e os outros, como segundos
em potência.
2. Quando houver aparelhos e/ou equipamentos não previstos neste capítulo, o
responsável técnico deverá apresentar memorial de cálculo da demanda com os
fatores utilizados.
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Determinação da demanda
Dispositivo para Redução da Corrente de Motores Trifásicos
Tipo de Tipo de Potência do Tipo do Tipo do Tensão da Tensão de Placa do NÚmero de Taps de
Taps
Partida Chave Motor (CV) Motor Rotor Rede (V) Motor (V) Terminais Partida
380 / 220 6∆
≤5 220 / 127
220 3Y ou 3∆
Direta
380 / 220 6Y
≤ 7,5 380 / 220
380 3Y ou 3∆
Estrela 5 < P ≤ 15 220 / 127 380 / 220 6Y ou 6∆
Indução Gaiola
Triângul 7,5 < P ≤ 25 380 / 220 660 / 380 6Y ou 6∆
o
5 < P ≤ 15 220 / 127 220 / 380 / 440 / 760 12∆ ou 12∆ //
Indireta Série Indução Gaiola 9Y S 9Y ou
Manual Paralelo 7,5 < P ≤ 25 380 / 220 220 / 380 / 440 / 760 12Y S 12Y//
Chave de 5 < P ≤ 15 220 / 127 380 / 220 6Y ou 6∆ 50, 65
Indução Gaiola e 80 50
Compensaçã 7,5 < P ≤ 25 380 / 220 220 / 380 / 440 / 760 12∆ // ou 12Y//
o
Resistência
Igual à chave série-paralelo, desde que os valores em ohms das resistências ou reatâncias sejam
ou iguais ou maiores que o valor obtido na relação 60: c.v. (220/127V) e 180: c.v.
Reatância (380/220V)
de Partida
Estrela 5 < P ≤ 40
Triângul 7,5 < P ≤ 40
Indireta o
As outras características são idênticas às chaves
Automátic 5 < P ≤ 40
Série manuais
a 7,5 < P ≤ 40
Paralelo
Chave de 5 < P ≤ 40
Compensaçã
o
TABELA 06
Exemplo caixa de barramento consulte a norma CT71-o paginas 89 para maiores detalhamentos
Normas importantes a serem consultadas no momento oportuno
Sempre que seu projeto esteja dentro de um desses assuntos e alguma dúvida surgir deve consultar a
norma relacionada, portanto é importante ter baixa todas as normas até as que não estão listada aqui.
Norma Assunto
Certificação digital-envio de projetos
VT-54
Como apresentar ART-TRT-RTT
CT 75
LIVRO DE NORMAS ATUALIZADO antigo LIG 2014- desenhos apartir da
CT 71-o pagina 75
Medição eletrónica centralizada- barramentos blindados- caixas E, H, M,
Z, K, L
Potencia máxima de motores, máquinas de raio X, etc
CT-63
Medição eletrónica centralizada com cx de policarbonato
CT 72-o
Modelos de desenho com caixas de policarbonato
CT-68
Ver esta norma no dowloand de conjuntos de normas
CT56
Todos os direitos reservados – produção total ou parcial proibida – by Luciano Freitas Eletrotécnico CFT
exemplo de uma medição indireta subterranea
Abaixo segue fotos de algumas instalações reais
Diagrama unifilar de centro de medição predial
Poste de concreto armado 300dan
Caixa de distribuição : tem a função de receber os cabo que vem do poste e dela sai para os conjuntos de caixas
existentes dentro do CM, apartamentos, quadro de bomba e AMD
Exemplo de um conjunto de medidores de apartamentos, é alimentado por um circuito vindo da caixa de
distribuição
caixa tipo T Z W
Exemplo caixa de seccionamento deve ser utilizada sempre que a caixa de distribuição não esteja dentro do CM,
desta caixa saem os circuitos alimentadores para os conjuntos de caixas com medidores dos apartamentos e ADM
Caixa tipo E metal, pintada na core vermelho- utilizada para o medidor do quadro de bomba, o circuito alimentador
deste medidor não deve ter nenhum tipo de seccionamento, disjuntor, ou seccionadora, ou chave seca, deve vir
direto do barramento central de distribuição
Caixa de proteção e manobra, deve ser utilizada sempre que a caixa coletiva dentro do centro de medição for de
metal do tipo M-N-H também conhecida como porta base
Exemplo de medição indireta depois de montado pela concessionaria, sempre que o cabo de alimentação
ultrapassar 35mm² a leitura deve ser através de TCs (transformador de corrente)
Caixa para DPS deve ser instalado do lado da caixa de distribuição