Filosofia 10º Ano
Filosofia 10º Ano
Filosofia 10º Ano
O que é a Filosofia?
-A Filosofia é uma:
-Especificidade da Filosofia
Problemas filosoficos
Viver implica defrontarmo-nos com problemas que temos de resolver.
Porém, nem todos os problemas são filosóficos.
• Se, por exemplo, estou preocupada com a roupa que hei de levar a uma
festa, talvez esteja a viver um problema, mas de certeza não se trata de um
problema filosófico.
• As questões filosóficas não têm solução científica ou técnica.
– Como curar o cancro? Não é uma questão filosófica
– Qual a razão de ser da doença e do sofrimento?
• As questões filosóficas não são questões de facto.
– Qual a composição química da água? Não é uma questão filosófica
• As questões filosóficas ultrapassam o campo da legalidade.
– É permitido dar emprego a menores? Não é uma questão filosófica
– Será eticamente correto servir-me do trabalho infantil?
-Ciência e Filosofia
O que acontece
• Actos humanos: observáveis, não se sabe a intenção; não se conhecem os
motivos (ex: tropeçar e cair)
• Eventos puros: não partem do sujeito; o sujeito é recetor; o sujeito é agido.
(ex: falhar a tinta da caneta)
O que fazemos
• Parte do sujeito; o sujeito é ator; o sujeito é agente. (ex: estudar para o teste)
-Ação e Acontecimento
Os termos ação e agir designam apenas os comportamentos:
• Intencionais
• Conscientes
• Voluntários
Exemplo
-Definição de Ação
-O voluntário e o involuntário
-Condicionantes da ação
Cultura é o conjunto de formas que um grupo social adotou para tratar de todos
os problemas que lhe são comuns, que herda e transmite às gerações
seguintes.
• Determinismo radical (incompatibilismo)
• Indeterminismo
• Determinismo moderado (compatibilismo)
• Libertarismo
• Indeterminismo
• Libertarismo
-John Searle
Pressupostos de Searle:
• Não é dualista quanto à substância (não reconhece, como Descartes, que alma
e corpo sejam de natureza essencialmente diferente)
• Admite que o funcionamento do corpo e da consciência (alma, para
Descartes) têm leis diferentes
• Embora seja monista - pensa que a mente é uma função do cérebro (que é
corpo) - admite que a consciência não está submetida às leis (física) da restante
matéria.
• Embora admita não saber por que é que isto acontece assim, justifica a sua
posição pelo poder da mente para influenciar o comportamento do corpo.
-Dualismo/Monismo
O dualismo afirma que há duas substâncias ou essências diferentes no
universo (matéria e espírito), e que os fenómenos mentais são fenómenos não
físicos.
O monismo afirma que há apenas uma substância ou essência
constitutiva de toda a realidade (para os materialistas a matéria, para idealistas
o espírito).
-Argumentos de Searle
-Valores
Descrevem a realidade.
Exemplos:
Miguel Ângelo é autor da Pietá Picasso pintou Guernica
Platão é um filósofo grego Lisboa é a capital de
Portugal
São:
• Interpretações parciais e subjetivas
• Relativos
• Discutíveis
• Expressam emoções
Exemplos
Pietá é uma das mais belas esculturas renascentistas.
Guernica é uma bela pintura.
O amor é belo .
Lisboa é uma cidade encantadora.
-Conceito de valor
-Tipos de valores
Materiais - referem-se ao domínio da sobrevivência biológica. Podem ser:
Vitais – referentes à saúde, robustez, resistência física
Do agradável e do prazer – referentes às sensações de prazer e satisfação
Económicos – referentes a bens de consumo: dinheiro, habitação, vestuário,
alimentação
Espirituais – referem-se ao domínio do aperfeiçoamento das qualidades
humanas. Podem ser:
Ético-políticos – referentes ao relacionamento com os outros (lealdade,
honestidade, solidariedade)
Estéticos – referentes à apreciação da harmonia, beleza e elegância
Religiosos – referentes à nossa relação com o sagrado
• Polaridade
• Hierarquização (tábuas de valores)
• Historicidade/perenidade
• Absolutividade/relatividade
-Consequências da aculturação
-Etnocentrismo
Relativismo cultural
• Defende que os padrões de cultura dos povos sejam julgados e avaliados sem
referência a padrões absolutos.
• Defende a tolerância pelas diferenças, e o respeito pelas outras culturas.
• Critica a tendência para julgar como inferior, irracional e bizarro, tudo o que é
diferente dos próprios costumes.
-Intenção e Norma
-Opção moral
Só há opção moral/decisão ética quando o indivíduo se “obriga” a si
mesmo a respeitar o fim que definiu como bom (ex: ser honesto) tendo em vista
o seu aperfeiçoamento (ainda que só ele saiba a verdadeira intenção)
-Liberdade e responsabilidade
-Moral e Ética
-Juízos ético/morais
Exige:
• Compreensão descomprometida dos factos.
• Um critério valorativo (princípios éticos) (ex.: a vida humana é sagrada; não
devemos usar a pessoa como um meio; reconhecer igual dignidade a todos os
seres humanos).
• Imparcialidade ou que se considere em pé de igualdade os interesses de
todos os indivíduos (tratar todas as pessoas como iguais a não ser que exista
uma boa razão para não o fazer).
-A Ética deve:
Devemos agir moralmente porque...
Vontade boa
Devido aos conflitos entre as disposições a vida ética é uma luta. Kant
propõe como ideal moral o esforço para transformar a vontade dividida e
imperfeita numa vontade boa, isto é, numa vontade que se determine a agir por
dever
Só a escolha do dever por dever permite transformar a vontade numa
vontade boa
Stuart Mill distingue:
A POLÍTICA E O DIREITO
O que é o Direito?
Moral e Direito
Normas jurídicas
Normas morais
O Estado
Foi para cumprir as complexas funções de gestor da coisa pública (a res publica
dos romanos) que as comunidades se organizaram sob a forma de
Estado. Estado é a institucionalização do exercício do poder político e da
autoridade, para a concretização dos fins que a comunidade definiu como bons.
Instrumentos do Estado
ÉTICA POLÍTICA
1. Os Homens são livres e iguais, por isso têm os mesmos direitos, não há
qualquer hierarquia entre eles, não há autoridade superior à vontade individual,
ninguém tem o direito de subordinar outrem, somente o consentimento
voluntário legitima que um indivíduo submeta alguém à sua autoridade.
2. Todos os indivíduos têm direito à vida, à liberdade e à propriedade
3. O Estado de Natureza é um estado de Liberdade, mas não é um estado de
ausência de leis, pois os homens devem reger-se pela Lei Natural, instituída por
Deus, ninguém deve prejudicar a saúde, a liberdade e a propriedade de outrem,
os homens estão obrigados a preservar a sua vida e a dos outros.
Contrato social
Assim, uma vez que no Estado de Natureza ninguém tinha poder para garantir o
cumprimento da lei natural, os indivíduos decidiram abdicar de certas
liberdades e celebrar um Contrato Social. Por esse Contrato cedem o seu poder
ao Estado, incumbindo-o de fazer e executar as leis necessárias à preservação
dos direitos de todos, constituindo assim a Sociedade Civil e o Estado.
Contrato Social é o acordo pressuposto entre indivíduos que, livremente e de
mútuo consentimento, prescindem de certas liberdades em troca da proteção do
Estado.
-A dimensão estética
Experiência estética - É um estado afetivo de agrado e de prazer suscitado pela
apropriação subjetiva de um objeto, seja a contemplação da natureza, seja a
criação ou a contemplação de uma obra de arte.
Objeto estético - O termo usa-se em dois sentidos:
• Em sentido objetivo designa as obras de arte ou elementos da natureza
capazes de provocarem uma experiência estética
• Em sentido subjetivo (no contexto da linguagem estética), designa as
representações mentais dessas obras de arte ou desses objetos naturais
-Tipos de Atitudes
Quando nos colocamos perante os objetos podemos assumir:
• Uma atitude técnica, quando os “olhamos” como algo útil
• Uma atitude teórica, quando procuramos compreender
• Uma atitude religiosa quando os “olhamos” como sinais ou símbolos de uma
outra realidade
• Uma atitude estética, quando os “olhamos” para sentir simplesmente o prazer
do ato de observar sem qualquer outra finalidade
- uma obra é arte quando é produzida pelo Homem como imitação da Natureza e
da ação.
Para Aristóteles, todas as formas e obras de arte são imitações, mas cada uma
distingue-se de todas as outras por usar
• Meios diferentes: cores e figuras (pintura), ritmo (dança), harmonia (música),
palavras (literatura)
• Modos diferentes de usar os meios: os meios referidos podem ser usados de
modo vário: por exemplo, o ritmo na música, na poesia ou na dança
• Imitar coisas diferentes: no teatro, enquanto a tragédia imita as ações dos
heróis, a comédia imita as ações dos Homens comuns.
-Obras originais
2. Razões estéticas
-O que é importante?