Gramatica Do Portugues Atual - Gentil Saraiva Junior PDF
Gramatica Do Portugues Atual - Gentil Saraiva Junior PDF
Gramatica Do Portugues Atual - Gentil Saraiva Junior PDF
Brasil
2020
Direitos autorais
Direitos autorais do texto original © 2013
1ª edição: 2013
ISBN-13: 978-1493655045
SUMÁRIO
Direitos autorais
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
1. Substantivo (Nome)
2. Pronome
Pronomes Possessivos
Pronomes Demonstrativos
Pronomes Interrogativos
Pronomes Relativos
Pronomes Indefinidos
3. Artigo
4. Numeral
5. Verbo
As Vozes do Verbo
6. Preposição
7. Adjetivo
8. Advérbio
9. Conjunção
10. Interjeição
GRAMÁTICA: SINTAXE
Introdução à Gramática
O período composto
Regência e Concordância
Exemplos de regência
ORTOGRAFIA
Sobre o Novo Acordo Ortográfico
ACENTUAÇÃO
O que é crase?
PONTUAÇÃO
A Importância da Vírgula
REDAÇÃO
Tipos de Redação
Pauladas na ortografia
LINGUAGEM
O que é metalinguagem?
O que é heurística?
Alegoria
Antífrase
O que é antítese?
O que é Antonomásia?
Catacrese
O que é disfemismo?
O que é eufemismo?
Gradação
O que é hipálage?
Hipérbole
Ironia e sarcasmo
Metáfora
A metalepse
O que é metonímia?
Onomatopeia e Prosopopeia
O que é um paradoxo?
O que é perífrase?
Sinestesia
O que é vocativo?
Apóstrofe
Anadiplose
Analepse
Assíndeto
Diácope
Elipse
Epístrofe
Epizêuxis
Hipérbato
O que é Paronomásia?
Pleonasmo
Polissíndeto
Prolepse
Silepse
CONJUGAÇÃO VERBAL
Eu intermedeio, e tu?
INTRODUÇÃO
O que é
a Gramática do Português
Atual?
Tradicionalmente, a gramática estuda ou contempla as
seguintes seções: Fonética
(os sons da fala), Morfologia
(as formas), Sintaxe
(as construções) e Semântica
(os
sentidos / significados e alterações sofridos ao longo do
tempo pela língua
). Como os campos são muito amplos,
nosso foco aqui será a sintaxe, que estuda as estruturas
frasais (oração e período).
Nota do editor:
os seguintes artigos são de autoria de
Janio José Sarmento, administrador de sistemas,
autodidata, proprietário da empresa de hospedagem de
sites PortoFácil
, e apreciador de literatura que cursou
Letras por puro diletantismo (os outros artigos,
naturalmente, são de autoria de Gentil Saraiva Junior):
A importância da vírgula
Antífrase
Alegoria
Eu intermedeio, e tu?
MORFOLOGIA
1.
Substantivo (Nome)
alcateia
> de lobos,
bando
> de aves,
cáfila
> de camelos,
cardume
> de peixes,
colmeia
> de abelhas,
manada
> de porcos, cavalos,
vara
> de porcos,
rebanho
> de ovelhas, de vacas.
coleção
> de selos, de moedas,
constelação
> de estrelas,
penca
> de bananas,
molho
> de chaves,
pilha
> de livros, malas, caixas.
***
2. Pronome
Eu
Tu
Ele / ela
Nós
Vós
Eles / elas
Exemplos:
“[...]
Gramaticalmente falando, temos em nossa língua uma
confusão praticamente insolúvel até o momento no que
concerne à relação entre pronomes e verbos na questão
do uso dos mesmos. Há uma mistura geral entre os usos
do tu
e do você
. É muito comum a troca de pronomes. E
também de formas verbais. Vamos tentar colocar esta
questão com mais detalhes.
Eu ando
Tu andas
Nós andamos
Vós andais
[...]
[...]
(parte 23)
[...]
“E façam
pouco caso de neutros e capões, e favoreçam
homens completamente equipados,
Como foi
mostrado acima, na recriação para o
mestrado, os poemas “Canção de Mim Mesmo”,
“Descendentes de Adão” e “Cálamo” foram traduzidos
utilizando-se as formas de terceira pessoa você e vocês e
seus respectivos pronomes oblíquos, de maneira
gramaticalmente correta. Mas aqui surgiu um outro
aspecto que levou à mudança para a segunda pessoa (tu
e vós): Folhas de Relva
é um poema lírico, e não épico. O
poeta se dirige ao leitor de maneira direta, falando com
ele com intimidade, o que podemos notar desde os
versos iniciais de “Canção de Mim Mesmo” (tradução do
mestrado):
E o que eu assumo,
você assume,
Próclise, Ênclise e
Mesóclise
O ponto mais importante sobre este assunto é: os três
fenômenos de nossa língua portuguesa mencionados no
título deste artigo indicam que nenhuma palavra pode
interpor-se entre os pronomes oblíquos átonos
(já
mencionados na seção anterior) e os verbos.
Pra começar, vamos aos pronomes oblíquos átonos:
me, te, lhe, o, a, se, nos, vos, lhes, os, as, se
.
Os termos do título também indicam a posição dos
pronomes em relação aos verbos.
Deste modo, a próclise
é o aparecimento de um
pronome oblíquo átono antes (ou diante, à esquerda) do
verbo:
me
chamaste
me
chamou
me
chamastes
me
chamaram
*
te
amei
te
amaste
te
amou
te
amamos
te
amaram
Todas as conjugações verbais permitem próclise.
Embora condenada por gramáticos, a
próclise é utilizada
em larga escala pelos brasileiros, inclusive no início de
períodos ou orações, quando esse uso não é
aconselhado.
Que Deus então nos
perdoe por isso, que é coisa que
não se
faz,
ou pelo menos não se
devia fazer.
Entretanto, esse tipo de coisa é determinada
pelo uso
dos falantes, e não por burocratas da língua dentro de
escritórios vedados à ventilação natural. Assim, sigamos
a evolução natural da língua nos trópicos.
Um último detalhe: mesmo que existam numa frase
advérbios antes do verbo, os pronomes continuam junto
ao verbo: ela não
me viu
; eu quase o derrubei
; me
avise
quando lhe falar
; nunca nos cobraram
essa
conta, etc.
Em seguida, temos a ênclise
, ou seja, a colocação dos
pronomes oblíquos átonos
depois dos verbos, ou seja,
à direita deles na escrita! Perdoem-me o excesso de
detalhe, mas nunca se sabe quem está lendo o artigo! E
se houver um estrangeiro ou asiático, cuja escrita se
organiza na página ao contrário da nossa? Outro dia
havia uma senhora asiática lendo este texto!
Exemplos de ênclise
(
que não é utilizada no particípio
e nem nos tempos Futuro do Presente e Futuro do
Pretérito
):
liguei
-te
ligaste
-me
ligou
-me
ligastes
-me
ligaram
-me
*
Falei-lhe
Falaram-lhe
Quando a ênclise
ocorre entre os pronomes o, a, os,
as
com verbos terminados em r, s
ou z
, os verbos
perdem a última letra, a acentuação é feita de acordo
com as regras normais da língua e os pronomes se
transformam em lo
, la
, los
, las
.
Exemplos:
Vou chamá-lo
.
Você precisa escutá-la
.
“Fi-lo
porque qui-lo
” (a famosa frase atribuída a Janio
Quadros, ou seja: o fiz porque o quis
).
Não vá perdê-los
.
Nem vá feri-las
.
Gostaria de conhecê-las
.
Agora, quando os verbos são terminados em m, õe
ou
ão
, ou seja, terminam em sons nasais, os pronomes o,
a, os, as
se transformam em no, na, nos, nas
:
Exemplos:
Chamem-no
.
Socorram-no
rápido.
Peguem-na
.
Cerquem-nas
.
Tomem-nos
.
Põe-na
em contato comigo.
Finalmente, a mesóclise
, ou seja, a colocação do
pronome oblíquo átono
no meio do verbo. Isso
acontece nos tempos Futuro do Presente
e Futuro do
Pretérito
do Indicativo
.
Outra frase do Janio Quadros é exemplo disso, ao
responder porque
gostava de beber:
“Bebo porque é líquido, se fosse sólido, comê-lo-ia
.”
Ajudar-te-ei
.
Fá-lo-ia
.
Se eu pudesse, amá-la-ia
(estas duas últimas são pra
brincar com a cacofonia).
Dir-te-ei
o que penso.
*
Exemplos no Futuro do Presente:
Escrever-te-ei
.
Cansar-te-ás
.
Queixar-se-á.
Deitar-nos-emos.
Aproveitar-vos-eis.
Arrepender-se-ão.
*
Exemplos no Futuro do Pretérito:
Cantá-la-ia.
Assobiá-la-ias.
Zangar-se-ia.
Mandar-nos-íamos.
Liberar-vos-íeis.
Rebelar-se-iam.
Pronomes Possessivos
Pronomes Demonstrativos
Pronomes Interrogativos
Pronomes Relativos
Dessa lista, quem
e onde
também podem ser usados
sem antecedentes:
Pronomes Indefinidos
Exemplos:
Aqueles que são apenas adjetivos: cada, certo,
qualquer.
E as locuções pronominais indefinidas
: cada qual,
cada um, qualquer um, qualquer outro, quem quer que, o
que quer que, seja quem for, seja qual for, alguma coisa.
Quem quer que seja visto por aqui deve ser levado
para a polícia.
3. Artigo
4. Numeral
5. Verbo
Os modos do verbo
, como já indicados, são:
indicativo
:
descrevem fatos reais, como acontecem
> ando, corro, como, viajo, leio, escrevo, etc.;
subjuntivo
: designam fatos que podem ser possíveis,
prováveis ou duvidosos > se / talvez se / quando / por /
que eu premiasse, votasse, cantasse, voltasse, corresse,
comesse, etc.;
imperativo
: como o próprio termo diz, este é o modo
que expressa ordem, mas também conselho, pedido,
convite, etc.; exemplos abaixo:
Imperativo Afirmativo
mantém
tu
mantenha
ele
mantenhamos
nós
mantende
vós
mantenham
eles
Imperativo Negativo
não
mantenhas tu
não
mantenha ele
não
mantenhamos nós
não
mantenhais vós
não
mantenham eles
Usar um verbo em vários tempos e modos significa
conjugá-lo, ou seja, flexioná-lo em todas essas formas, de
acordo com a necessidade. Em nossa língua, os verbos
são agrupados em três conjugações, de acordo com a
chamada vogal temática
: a, e, i
.
1ª. conjugação
: falar, cantar, orar, tirar, cheirar,
manchar, dar, mandar, etc.;
2ª. conjugação
: ter, ser, comer, temer, chover, correr,
manter, querer, etc.;
3ª. conjugação
: servir, construir, ruir, surtir, partir,
conseguir, mentir, rir.
As Vozes do Verbo
Eu escrevo livros.
Juca treina.
Eu me cortei.
Ela se machucou.
Ele se conhece.
***
Conferir: também:
6. Preposição
O homem chegará em
São Paulo na
(preposição em +
artigo a) terça-feira.
Sobre as contrações
de preposição + artigo /
pronome. Quando há a contração da preposição a
com o
artigo a
ou pronomes demonstrativos aquele, aquela,
aquilo, temos
o fenômeno chamado crase, marcado pelo
acento grave: à, àquele, àquela, àquilo (ver seção
correspondente).
A contração de para
+ artigos / pronomes gera
alguns
termos mais populares: pra, pras, pro, pros, praquele,
praquilo, praquela, praí
, etc.
7. Adjetivo
O grau do adjetivo
é expresso de três formas: o grau
zero, ou positivo, como nos exemplos acima, em que o
adjetivo aparece como ele é,
junto a substantivos; o
comparativo e o superlativo.
O comparativo
(quando há uma comparação entre
dois seres ou duas coisas, ou dois grupos de) é formado
de três maneiras, como mostrado abaixo.
Comparativo de igualdade: fulano é tão
bom / mau /
feliz / simples
quanto / como
beltrano.
Já o grau superlativo
(quando há uma comparação
entre no mínimo três seres ou coisas, para indicar o
melhor ou pior de todos, etc.) do adjetivo pode variar em
relativo
e absoluto
.
Já no superlativo absoluto
, há o absoluto analítico
(com o uso de uma palavra anteposta ao adjetivo, isto é,
um advérbio de intensidade: ela é muito / extremamente
/ completamente
linda / bela / querida / simpática) e o
absoluto sintético
(em que é usado um sufixo,
geralmente –íssimo
(a)
, ou algum semelhante,
acrescentado ao adjetivo: ela é lindíssima, belíssima,
queridíssima, simpaticíssima, amabilíssima,
sensibilíssima, amicíssima, capacíssima, felicíssima,
simplicíssima, boníssima, humílima, macérrima).
Naturalmente, essas formas podem ser usadas no
masculino.
8. Advérbio
Exemplos:
Já no comparativo de inferioridade
temos: ele chegará
menos
cedo (do) que
eu.
Veja como fica o superlativo analítico
: ele mora muito
longe, ele dirige muito mal, ele vai muito rápido, fala
muito alto, e ainda passou muito mal numa prova.
9. Conjunção
10. Interjeição
GRAMÁTICA: SINTAXE
Introdução à Gramática
Tradicionalmente, a Gramática
, ou o sistema de
regras pelas quais se constroem as línguas, segundo
Celso Pedro Luft, está dividida
em: Fonologia / Fonética
(trata dos sons da língua, ou seja, “o sistema fônico”),
Morfologia
(trata das palavras, ou “o sistema mórfico”)
e Sintaxe
(trata das construções ou estruturas da língua,
como frase, oração e período; daí a Sintaxe ser dividida
em concordância, regência e colocação).
Frase
: é qualquer enunciado com sentido próprio,
sinalizado no final com algum tipo de pontuação;
Oração
: é o enunciado que se caracteriza pela
presença de um predicado (verbo / nome, daí predicado
verbal ou nominal); em geral também tem sujeito
, que
não é imprescindível, embora o predicado seja
indispensável, pois não há oração sem predicado;
Período
: já é o enunciado que tem no mínimo uma
oração, daí haver período simples (no qual a oração é
chamada tradicionalmente de absoluta) e período
composto (que tem mais de uma oração, conectadas
entre si pelo processo de coordenação ou subordinação).
Análise sintática: os
termos essenciais da
oração
Exemplos de sujeitos
:
Ela
está aqui.
Papai
chegou.
Mamãe
partiu.
Eles
são todos irmãos.
João e Manoel
são portugueses.
Carros e trens
são bons meios de transporte.
O predicado verbal
é aquele que tem como núcleo
um verbo ou uma locução verbal, isto é, ele expressa
uma ação do sujeito.
Exemplos:
Atletas correm
.
Cães ladram
.
Gatos miam
.
Pássaros voam
.
Consumidores reclamam.
O predicado nominal
, como o próprio nome indica, é
o predicado que tem como núcleo
um nome ou pronome
(substantivo, adjetivo ou advérbio). Como o núcleo do
predicado é um nome, o verbo não pode ser de ação: o
verbo deve ser de ligação, para somente ter a função de
conectar o predicado ao sujeito. Neste caso, o predicado
demonstra uma qualidade, condição ou estado do
sujeito.
Exemplos:
Pelé é um gênio
da bola.
Alice é linda
.
O Haiti é aqui
.
Eu sou eu
.
Você é você
.
O predicado verbo-nominal
contém, é claro, um
núcleo composto de um verbo e um nome, pois na
verdade ele engloba uma construção que teria duas
orações, uma expressando ação e a outra condição,
estado ou qualidade.
Exemplos:
Análise sintática: os
termos integrantes da
oração
Os termos integrantes
são aqueles que auxiliam na
compreensão dos enunciados, literalmente integrando o
sentido de nomes / substantivos e verbos. Os termos
integrantes são: os complementos nominais
, os
complementos verbais
e o agente da passiva
.
O complemento nominal
é sempre preposicionado,
ele é praticamente um objeto indireto dos nomes
(substantivos, adjetivos, advérbios). Desta maneira, fica
fácil identificar o complemento nominal, por ele
completar o sentido de um nome e por requerer
preposição.
inventar
> inventor / invenção de
um novo aparelho
Guerra ao terror
Viagem ao passado
Nocivo à saúde
Sensível ao tempo
Saudoso de casa
Análise sintática: os
termos acessórios da
oração
Adjuntos adnominais
determinam nomes /
substantivos; eles podem se localizar à esquerda ou à
direita do substantivo: este / meu / teu / nosso / qual
carro;
um / dois / dez / cem / muitos / milhares de bois;
carro
bonito / que eu dirijo / que vi / para transporte.
Adjuntos adverbiais
são termos que modificam ou
qualificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, como o
fazem os próprios advérbios. Às vezes, um adjunto
adverbial modifica todo um enunciado.
Exemplos de vários tipos de adjuntos adverbiais:
Caminhava vagarosamente
.
E estudamos concentradamente
para a prova.
Comemoramos muito.
Bebemos rápido
.
Aposto
é uma palavra ou expressão que é adicionada
a um substantivo para caracterizá-lo, e que é equivalente
a ele, tendo inclusive a mesma função sintática, mas que
é separado dele na escrita por vírgula(s), parênteses ou
travessões.
Doni
e Grafite, as novidades na lista do treinador
,
são bons reforços ao time.
O período composto
Por exemplo:
Exemplos:
Pai pede que você chegue mais cedo. (Pai pede algo, e
esse algo, que você chegue mais cedo, é o objeto direto
do verbo pedir.)
As orações
independentes ou
coordenadas
As orações dependentes
ou subordinadas
As orações subordinadas
, como escrevi
no artigo
sobre o período composto
, são aquelas que dependem
de uma oração principal
, cumprindo uma função
sintática dela. Uma não existe sem a outra, pois se
houver apenas uma oração, ela será absoluta e o período
será simples.
Orações subordinadas
substantivas
Ajudo a quantos
me ajudam
.
5. Orações subordinadas substantivas completivas
nominais
(exercem a função de complementos nominais
de substantivos, adjetivos e advérbios das orações
principais):
Orações subordinadas
adjetivas
Li a entrevista feita
(que foi feita) com a candidata.
Orações subordinadas
adverbiais
Necessariamente, as
orações subordinadas
adverbiais
cumprem a função de advérbios das orações
principais, ou de adjuntos adverbiais do verbo ou de
algum outro termo da oração principal.
Quando as orações subordinadas adverbiais não estão
em sua forma reduzida, elas são introduzidas por uma
conjunção subordinativa.
Essas orações subordinadas podem ser,
de acordo com
a circunstância que descrevem: causais, comparativas,
concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas,
finais, locativas, modais, proporcionais e temporais.
Exemplos de orações subordinadas adverbiais
causais
,
que mostram a causa que cria o efeito descrito pela
oração principal (as conjunções usadas são porque e
como):
Ele não jogou
porque estava machucado
.
Como
estava machucado
, não jogou. Não enviei a mensagem
porque a conexão caiu
.
Como a conexão caiu
, não
enviei a mensagem. O candidato foi barrado porque não
tinha a ficha limpa
. Como
não tinha a ficha limpa
, o
candidato foi barrado. (Reduzidas de infinitivo e
gerúndio: Não jogou
por estar machucado
.
Tendo a
conexão caído
, não enviei a mensagem.)
Exemplos de
orações subordinadas adverbiais
comparativas
, que mostram, obviamente, comparação
(conferir o artigo sobre comparação), por meio das
seguintes expressões: como, tal qual, mais / menos …
do
que, etc.:
Ela não vive como eu vivo.
Ela escreve mais do que eu (escrevo).
Ela lê tanto quanto eu (leio).
Ela trabalha menos do que eu (trabalho).
Ela fala tanto quanto sua mãe o faz.
Eu me calo tanto quanto meu pai fazia.
Exemplos de
orações subordinadas adverbiais
concessivas
, aquelas que expressam concessão
(observem as conjunções concessivas, que introduzem
essas orações subordinadas):
O aluno não entendeu nada,
embora
estivesse
prestando atenção.
Mesmo que
se esforçasse muito, continuava não
entendendo.
Ele acabou entendendo,
posto que
manteve
o
esforço.
Conquanto
estudes, sempre aprenderás algo.
Sempre terás algum proveito,
mesmo que
estudes
pouco.
Ele acabou vencendo,
dado que
nunca deixou de
estudar.
Por mais que
não acredite, sempre é possível dar a
volta por cima.
(Reduzidas de infinitivo e gerúndio: O aluno não
aprendeu nada,
apesar de
prestar atenção. /
Mesmo
não se esforçando, continuava não entendendo. / Sempre
terás algum proveito,
mesmo
estudando pouco.)
Exemplos de
orações subordinadas adverbiais
condicionais
,
que expressam a condição exposta na
oração principal (conjunções
se, contanto que, caso, a
não ser que
,
etc.):
Se
treinarem muito, vencerão o torneio.
Se
treinassem muito, venceriam o torneio.
Se
tivessem treinado muito, teriam vencido o torneio.
Ganharão o campeonato
caso
treinem bastante.
Não ganhariam a taça
a menos que / a não ser que
treinassem com afinco.
Contanto que
ganhem, não importa o treinamento.
(Reduzidas de infinitivo e gerúndio: Sem treinar muito,
não vencerão. / Treinando muito, vencerão.)
Exemplos de
orações subordinadas
adverbiais
conformativas
, que indicam conformidade com o que é
dito na oração principal.
Por conseguinte, as conjunções são: conforme,
consoante, segundo, como
, etc.:
Conforme
foi prometido, aqui está o pagamento.
Conforme
o candidato prometeu, ele fará o comício
amanhã.
O candidato não apareceu,
segundo
disse o jornal.
Exemplos de
orações subordinadas adverbiais
consecutivas
, que mostram o resultado, efeito ou
consequência do que é expresso na oração principal
(notem que o
que
da oração subordinada está
relacionado a alguma palavra da oração principal):
Falou tanto
que
ficou com a garganta seca.
Foi tamanho seu esforço pra falar
que
ficou com a
garganta seca. Falou de tal modo
que
ficou com a
garganta seca.
Falou
que
ficou com a garganta seca.
Exemplos de
orações subordinadas adverbiais
finais
,
que exprimem a finalidade, o objetivo ou destino da
oração principal (conjunções:
a fim de que, para que,
por que, que
, etc.):
Prestou muita atenção
para que
não o enganassem.
Verificou o contrato várias vezes
a fim de que
tudo
corresse bem.
Reduzidas de infinitivo
:
Prestou muita atenção
para
não ser enganado.
Verificou o contrato
para
tudo correr bem.
Apressou o passo
a fim de
chegar logo.
Exemplos de
orações subordinadas adverbiais
locativas
, que indicam o local expresso na oração
principal, é
claro!
As conjunções são
onde, lugar onde, lugar em que
:
“Moro
onde
não mora ninguém /
Onde
não passa
ninguém /
Onde
não vive ninguém” (Agepê).
Ele gosta muito do
lugar em que
mora.
O
lugar onde
ele mora deve ser muito bom.
Exemplos de
orações subordinadas adverbiais
modais
, que indicam o modo com relação à oração
principal. As conjunções são
como, sem que
:
Ele fez tudo
como
mandava o figurino.
Ele deixou o local
sem que
o vissem.
Reduzidas de infinitivo e gerúndio:
Ele deixou o local sem ser notado.
Ele deixou o local correndo.
Exemplos de orações subordinadas adverbiais
proporcionais
, que indicam proporção. Conjunções:
à
proporção que, à medida que
:
À proporção que
o tempo passa, ela vai ficando mais
bonita.
À medida que
ela vai crescendo, vai tornando-se mais
responsável.
Exemplos de orações subordinadas adverbiais
temp
orais
, que expressam o tempo da oração principal.
Conjunções:
quando, enquanto, assim que, logo que,
antes / depois que, sempre que, etc.
:
Gosto de caminhar
quando
está nublado.
Os ladrões se entregaram
quando
a polícia chegou.
Aguarde-me
enquanto
faço as compras.
Ela me viu
logo / assim que
cheguei.
A eletricidade cai
toda vez / sempre que
chove.
Reduzidas de infinitivo e gerúndio:
Aguarde-me ao fazer as compras
. / Ela me viu ao
chegar
.
Ao chegar a
polícia
, os ladrões se entregaram.
Chegando a polícia
, os ladrões se entregaram.
(Obras consultadas:
Novo Manual de Português
, LUFT,
1986;
Moderna Gramática Portuguesa
, BECHARA, 1989)
Regência e Concordância
Regência
indica a função de subordinação de termos
da frase (chamados de regentes) sobre outros (regidos).
Ela acontece: pela posição dos termos na oração,
através de preposições e pronomes relativos e pela
concordância
.
casas
grandes
, caminho estreito
, os
condutores,
aquelas
árvores, a
mulher alta
, o
homem baixo
,
um
carro velho
, uma
pintura antiga
etc.
eu
falo,
tu
falas,
ele
fala / ela fala,
nós
falamos,
vós
falais,
eles
falam / elas falam.
Exemplos de regência
aborrecer
-se com
abundar
em
abusar
de
agradar
a
agradável
a
alhear
-se de
amante
de
análogo
a
ávido
de
blasfemar
contra
bom
para
batalhar
por / com
capaz
de
carecer
de
cego
a
chamar
por
cobrir
de
contíguo
a
contrário
a
cruel
com / para com
cúmplice
de
*
decidir
sobre
desatento
a
descender
de
desculpar
-se de
devoto
de
doente
de
doutor
em
embelezar
-se com
embriagar
-se com / de
enfadar
-se com
equivalente
a
escolher
entre
espantar
-se com
exigir
de
estranho
a
falar
de / com / a / sobre
fiel
a
formar
-se em
furioso
com
gozar
de
graduar
-se em
grato
a
habituado
a
hostil
a
impaciente
com
impenetrável
a
indignar
-se com
indigno
de
informar
sobre / de
ingrato
com / para com
inserir
em
intrometer
-se em
investir
em / contra / com
*
juncar
de
juntar
-se a / com
leal
a
liberal
com
livre
de
louco
de
lutar
com / contra
meditar
em / sobre
morrer
de / por
mudar
de
mudar
-se para
negar
-se a
negociar
com / em
nobre
de / em / por
nutrir
-se de / com
ocupar
-se com / em / de
oposto
a
optar
por / entre
parco
em / de
parecido
a / com
passível
de
persistir
em
possuído
de
qualificar
de
querelar
contra
querido
de / por
radicar
-se em
render
-se a
renunciar
a
resguardar
-se de
resolver
-se a
responsável
por
retirar
-se de
rogar
por
romper
com
safar
-se de
sedento
de / por
sensível
a
solícito
com
substituir
por
sujeitar
-se a
suplicar
a / por
surdo
a / de
tapar
com
tingir
de
tiritar
de
trabalhar
de / por / para / em
transbordar
de
tremer
de
último
em / de / a
untar
de / com
utilizar
-se de
valer
-se de
variar
de / em
velar
por
verter
de / para / em
viciar
-se em / com
vingar
-se de / em
visar
a
vizinho
a / de
zombar
de
zonear
(dividir em zonas)
zonar
em / com (termo chulo
)
Há uma outra
construção com este verbo, que é
quando pedimos a alguém para fazer algo (neste caso, o
objeto direto algo foi substituído por uma oração
adverbial de fim que mostra o que foi pedido):
Complementos Verbais
(Objetos do verbo)
a)
substantivos:
Eu comprei um carro
. (quando eu compro, eu compro
algo
; o quê?)
Eu a
vi. (quando vejo, vejo algo ou alguém; o que ou
quem?)
Ela os
conhece. (embora possa se dizer "ela conhece a
eles", mas isso é o que se chama de objeto direto
preposicionado, que é uma exceção, como existe em
toda regra)
ORTOGRAFIA
O Alfabeto
O Trema
Os ditongos abertos
(ei, oi) não são mais acentuados
em palavras paroxítonas, como por exemplo: ideia,
colmeia, boia,
heroico, paranoico.
Exceções:
o acento continua nos ditongos abertos de
palavras oxítonas e monossilábicas: anéis, dói
, papéis,
herói. Bem como o acento no ditongo aberto 'éu
'
continua: céu, véu, chapéu.
Hiato
Os hiatos
“oo
” e “ee
” não são mais acentuados: vôo
,
côo
, môo
, perdôo
, vêem
, crêem
, lêem
. Ou seja, agora
são: voo, coo, moo
, perdoo, veem, creem, leem.
Exceção:
o acento diferencial
é mantido para o
verbo “poder”, na 3ª pessoa do Pretérito Perfeito do
Indicativo: “pôde” e no verbo “pôr” para diferenciar este
da preposição “por”.
Hífen
Atenção:
em prefixos terminados em “r”, o hífen
permanece se a palavra seguinte for iniciada pela
mesma letra: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional,
inter-relação, super-realista, etc.
1.
esta
nova regra permite a uniformização de algumas
exceções que já existiam em nosso idioma: antiaéreo,
antiamericano, socioeconômico, etc.
2.
mas
esta regra não é aplicada
quando a palavra
seguinte começar por “h”: anti-herói, anti-higiênico, etc.
Continua
a utilização do hífen quando a palavra é
formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em
vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
Atenção:
quando o prefixo termina em vogal e a
palavra seguinte começa com vogal diferente, não
tem
hífen; quando o prefixo termina em vogal e a palavra
seguinte começa com a mesma vogal, mantém-se o
hífen.
Exceção:
o prefixo “co”. Mesmo que a palavra
seguinte comece com a vogal “o”, não
se utiliza hífen.
Atenção:
o hífen continua a ser utilizado em palavras
compostas que não contêm elemento de ligação e que
constituem unidade sintagmática e semântica, mantendo
seu acento próprio, bem como naquelas que designam
espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, médico-
cirurgião, conta-gotas, tenente-coronel, beija-flor, erva-
doce, bem-te-vi, etc.
Atenção!
Atenção:
Exceto
em algumas expressões, como por exemplo:
água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-
perfeito, pé-de-meia etc.
ACENTUAÇÃO
académico
/acadêmico;
anatómico
/anatômico;
cénico
/cênico;
cómodo
/cômodo;
fenómeno
/fenômeno;
género
/gênero;
topónimo
/topônimo;
Amazónia
/Amazônia;
António/Antônio;
blasfémia
/blasfêmia;
fémea
/fêmea;
gémeo
/gêmeo;
génio
/gênio;
ténue
/tênue.
Para
mais detalhes sobre a crase
, leia o artigo a
seguir sobre o que é crase.
O que é crase?
Crase
é um tipo de contração
, fusão
ou junção de
duas palavras
. Por exemplo, temos muitas contrações
em nossa língua:
De + a = da
De + o = do
Em + a = na
Em + o = no
A + o = ao
A + onde = aonde.
PONTUAÇÃO
A Importância da Vírgula
Ponto
: indica o fim de uma frase ou oração. Quando a
ideia que se quer passar numa frase está completa, o
ponto vai indicar isto ao leitor. Toda e qualquer frase
deve ser terminada pelo ponto.
Vírgula
: marca uma pequena pausa no texto escrito;
nem sempre corresponde às pausas do texto falado. É
usada como marca de separação para o aposto e o
vocativo, por exemplo, e para as orações intercaladas.
Ponto e Vírgula
: é o intermediário entre o ponto e a
vírgula; indica que o sentido da frase será
complementado. É indicativo de uma pausa mais longa
que a vírgula, mas sem o sentido de completude do
ponto.
Dois Pontos
: marcam uma pausa para anunciar uma
citação ou enumeração; em sala de aula é comum dizer-
se que os dois pontos antecedem uma “explicação”.
Ponto de Interrogação
: indica uma pergunta, e deve
ser colocado sempre ao final de uma frase interrogativa
direta.
Ponto de Exclamação
: encerra uma frase que
exprime sentimentos, emoções, dor, ironia ou surpresa.
Há que se ter muito critério, pois o abuso de
exclamações pode tornar o texto insuportavelmente
chato de se ler.
Reticências
: marcam uma interrupção do
pensamento, indicando que o sentido da oração ficou
incompleto, ou para emprestar um tom de suspense ao
texto. No primeiro caso, a sequência virá em maiúscula
(uma vez que a oração foi fechada propositalmente com
um sentido vago). No segundo, considerando que ocorre
a continuidade do pensamento prévio, é normal o uso de
minúscula para continuar a oração.
Aspas
Travessão
“
– Podes vir aqui hoje?
– Não!
Alínea
Asterisco
REDAÇÃO
Tipos de Redação
Na Descrição
, naturalmente, o que se exige é
descrever algo, fazer uma representação escrita do
objeto da mesma, seja um lugar, uma situação, uma
pessoa ou uma coisa. É como fazer uma fotografia do
objeto focalizado. Se for feita de forma mais literária,
pode-se fazer uma interpretação do objeto, para além da
mera descrição técnica, dando as impressões do autor da
redação.
***
Indicação bibliográfica:
“
Escrever, escrever e escrever. Sim, mas como
escrever bem?”
*Janio Sarmento
Pa
uladas na ortografia
Há algum tempo venho notando muitos erros de
ortografia
em textos internet afora, em artigos e
comentários (em sites, blogues e mídias sociais).
“Naum
” é largamente utilizado no lugar de um simples
não
.
“Escurraçado
” foi escrito no Twitter
por um famoso ex-
jogador de futebol (brasileiro), agora ingressado na
carreira política (pelo menos na época em que o artigo
foi escrito, e não, não foi o Romário). Ele sentiu-se
escorraçado
por seu ex-clube
, e resolveu desabafar na
mídia social. Dizem que após a aposentadoria ele fez
curso de jornalismo. Talvez não tenha conseguido o
diploma, já que atualmente isso não é mais obrigatório!
LINGUAGEM
Funções da linguagem:
o esquema
de comunicação verbal
O que é metalinguagem?
Segundo a definição do dicionário Aurélio,
metalinguagem
é a “linguagem utilizada para
descrever outra linguagem ou qualquer sistema de
significação: todo discurso acerca de uma língua, como
as definições dos dicionários, as regras gramaticais...”.
1.
joga-se
os grãos na água do alguidar
2.
um grão imastigável
, de quebrar dente.
O que é heurística?
Simplificadamente, heurística
quer dizer a arte ou
ciência do descobrimento. É um método de investigação
e de solução de problemas, que pode ser feito por
tentativa e erro, quando não se sabe se uma dada
solução está correta, ou quando não há um algoritmo
para eles.
A palavra heurística
tem a mesma origem de eureka
,
que significa descobrir, encontrar a solução para algo.
A palavra eureka
ficou conhecida pela famosa
exclamação de Arquimedes
, ao descobrir como medir o
volume de um objeto irregular ao mergulhá-lo na água e
medir o volume de água deslocado por ele.
Hermenêutica
em geral significa a interpretação do
sentido das palavras. De forma específica, indica a
interpretação de textos sagrados, como a hermenêutica
bíblica
, por exemplo. E também a interpretação das
leis.
A palavra hermenêutica
, que significa enunciar,
interpretar, esclarecer e até traduzir, é derivada do nome
do deus grego Hermes, que representa a linguagem, a
escrita, a comunicação e o entendimento humano.
SEMÂNTICA: DENOTAÇÃO
E CONOTAÇÃO
A semântica
é a parte da gramática
(tradicionalmente), ou se preferirem, da linguística
,
que estuda o significado das palavras e suas mudanças
de sentido no decorrer do tempo e do uso.
Na denotação
, ou sentido denotativo, temos o
sentido literal, próprio, normal, comum, ou original da
palavra.
Já a conotação
é um sentido sugerido (por usos
diversos), subjacente, também chamado figurado, que
uma palavra adquire através de usos peculiares pelos
falantes.
FIGURAS DE LINGUAGEM
OU ESTILO
As figuras semânticas
são as seguintes:
Alegoria
Antífrase
Antítese
Antonomásia
Apóstrofe
Catacrese
Comparação simples
Disfemismo
Eufemismo
Gradação
Hipálage
Hipérbole
Ironia
Litotes
Metáfora
Metalepse
Metonímia ou Sinédoque
Onomatopeia
Paradoxo
Perífrase
Prosopopeia ou Personificação
Sinestesia
As figuras sintáticas
são as que seguem:
Aliteração
Anacoluto
Anadiplose
Anáfora
Assíndeto
Assonância
Clímax
Diácope
Elipse
Epístrofe
Epizêuxis
Inversão ou Hipérbato
Paranomásia
Pleonasmo
Polissíndeto
Silepse
Zeugma
Alegoria
Antífrase
A antífrase
é uma figura de linguagem que consiste
em utilizar termos contrários para expressar a ideia que
desejamos.
O que é antítese?
O que é Antonomásia?
Antonomásia
é uma figura de linguagem na qual
substituímos um nome / substantivo por uma expressão
que lembre um aspecto seu, uma qualidade ou uma
característica
.
O Canhota
de Ouro > Gérson
Catacrese
Catacrese
é uma figura de linguagem na qual utiliza-
se
uma palavra ou uma expressão para descrever algo
de maneira inexata por falta de termos específicos para
isso.
A comparação
é uma figura de linguagem que é
semelhante à metáfora
, e é utilizada para mostrar
estados, qualidades ou ações de pessoas ou coisas. A
diferença entre a comparação
e a metáfora
é que na
comparação há o uso de conetivos para ressaltar uma
ligação entre os termos: com, como, parecia, tal qual,
assim, quanto. Enquanto que na metáfora o termo de
comparação é eliminado.
Exemplos:
Um de Manoel Bandeira:
Outros:
O que é disfemismo?
Como o ex-Presidente
Lula, que disse que iria “tirar o
povo da merda”, em vez de dizer que iria tirar da miséria
(confira artigo sobre este assunto nesta página:
<://blogs.ig.com.br
/presidente-lula-faz-uso-de-
disfemismo
/>).
O que é eufemismo?
Gradação
Gradação
é uma figura de linguagem ou estilo,
diretamente relacionada com a enumeração, na qual os
termos são colocados de maneira crescente ou
decrescente, literalmente aumentando ou diminuindo
gradualmente a intensidade da descrição.
que
a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa
, escuta, espreita, e esquadrinha,
para
a levar à Praça, e ao Terreiro.”
O que é hipálage?
A hipálage
é uma figura de linguagem
que cria uma
desarmonia, um desajuste entre os termos gramaticais e
semânticos, ou seja, entre a função e o sentido das
palavras na frase, de forma a produzir uma translação no
significado.
H
ipérbole
Hipérbole
é uma figura de linguagem que veicula uma
ideia de maneira aumentada, numa proporção
muitíssimo maior do que a coisa realmente é. Utilizamos
esta figura quando queremos exagerar algo, pra mostrar
que nosso esforço ou realização é de uma grandiosidade
sem medidas. Isso ocorre tanto em elogios quanto em
críticas, ou simplesmente para expressar situações
extremas.
Exemplos:
Ironia e sarcasmo
Litotes
, do grego litótes
, é uma figura de
linguagem
que apresenta o negativo pelo positivo, ou
seja, atenua-se uma expressão, colocada numa
afirmação. É o oposto da hipérbole, que é o exagero.
Metáfora
É uma figura que opera uma translação de sentido por
comparação, ou seja, há uma transferência de uma
palavra para um campo semântico que não é o do objeto
que ela nomeia, e que se baseia numa relação de
semelhança entre seu sentido próprio e o figurado.
Exemplos:
As horas voam
(passam depressa).
Ele é um raio
no volante (muito rápido).
Exemplos:
A metalepse
O que é metonímia?
Metonímia
é uma figura de linguagem ou estilo na
qual utilizamos uma palavra ou termo no lugar de outro,
que o lembra. Também é uma forma de nomear ou
designar uma coisa por meio de uma palavra que se
refere a uma outra
, mas com a qual está relacionada de
alguma maneira, por semelhança, associação,
contiguidade, etc.
Onomatopeia
e Prosopopeia
A onomatopeia
é uma figura de linguagem
que
consiste em reproduzir um som com um fonema, sílaba
ou palavra.
Cão: au
, au
.
Gato: miau.
Pato: quack
.
Galo: cocoricó.
Choro: buaááááá´
!
Riso: hahaha
/ hehehe
/ hihihi
Campainha: dim-dom
; ding-dong
.
Buzina: bibiiiiiiii
.
Relógio: tique-taque.
Espirro: atchim
!
O que é um paradoxo?
Umparadoxo
(do latim paradoxus
, estranho,
inesperado) é uma figura de linguagem na qual se afirma
algo que é ou parece ser contrário ao que é comum,
verdadeiro
; expressa uma contradição, mesmo que
aparente.
O que é perífrase?
Perífrase,
como o próprio termo indica, pelo prefixo
peri
-
(algo que está à margem, à beira) é uma figura de
linguagem que utiliza um conjunto de palavras para
expressar algo que poderia ser dito de maneira mais
sucinta. Em resumo, é um circunlóquio, um rodeio, em
vez de dizer as coisas diretamente.
Exemplos:
Sinestesia
A sinestesia
(do grego syn
-, "união" ou "junção" e -
esthesia
, "sensação") é a inter-relação de diferentes
planos sensoriais num texto. A sinestesia mescla o tato, a
audição, o gosto, o cheiro e a visão. Assim, a figura de
linguagem sinestesia descreve ou expressa os
fenômenos assim relacionados. Foi muito utilizada pelos
poetas simbolistas, como Cruz e Sousa
, que
misturavam elementos dos vários sentidos, como no
soneto Cristais
:
Filtros sutis de melodias, de ondas
de cantos volutuosos
como rondas
O que é vocativo?
Como podem
ver abaixo, o vocativo pode aparecer no
início, no meio ou no fim das frases, sempre separado
por vírgula. Se estiver no meio, é colocado entre vírgulas.
Exemplos:
Menina, presta
atenção à tua mãe!
Apóstrofe
FIGURAS DE ESTILO
SINTÁTICAS
b) assonância
: é a repetição de sons vocálicos
idênticos ou semelhantes em verso ou discurso retórico,
mas principalmente em
poesia:
c) aliteração
: repetição de sons, especialmente sons
consonantais; vejam, nos versos de Antífona
, de Cruz
e Souza
, como essas duas
figuras
são entrelaçadas,
para dar a sensação de rodopio no poema e o sibilante S
soprando em tudo:
[...]
Visões, salmos e cânticos serenos,
Dormências de volúpicos
venenos
Fecundai
o Mistério destes versos
[...]
[...]
Anacoluto, ou frase
quebrada
O anacoluto
é uma figura de linguagem que consiste
na quebra da estrutura sintática de uma frase ou período
pela inserção de uma expressão ou palavra solta no seu
início: parece que a frase vai para um determinado lado,
mas há uma mudança repentina em sua construção. Daí
essa figura também ser chamada de frase quebrada. É
muito utilizada na retórica e na literatura para mostrar
uma mudança na direção do pensamento de quem fala
ou para retratar a própria irregularidade da fala de um
personagem. Geralmente, o termo inicial fica sem função
sintática, servindo apenas de tema para o resto da
sentença.
Exemplos:
A humanidade, está
lhe faltando consciência.
Anadiplose
Exemplos:
-De flauta
? Você me acha com cara de flautista?
-Troppo
dolce
!”
Iracema
, a virgem dos lábios de mel, que tinha os
cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos
que seu talhe de palmeira.”
Analepse
Unforgettable
(Inesquecível
) é uma série que usa
especificamente esse recurso, pois a personagem
principal, Carrie
Wells (vivida pela atriz Poppy
Montgomery), consegue se lembrar de tudo, o que a
ajuda nas investigações.
Assíndeto
Diácope
Exemplos:
[...]
E
lipse
Zeugma
Epístrofe
Exemplos:
Epizêuxis
A exemplo
da epístrofe e da diácope, a figura epizêuxis
(também epizeuxe
) é pautada pela repetição da
mesma palavra seguidamente, mas sem outras no meio,
para expressar várias emoções ou sensações, como
admiração, exaltação, ênfase, ou simplesmente para
amplificar o sentido do que está sendo dito.
“Atira / Atira”
“De pé / De pé / De pé”
Hipérbato
Hipérbato
é uma figura de linguagem na qual há
inversão
na ordem dos termos de uma oração. Há uma
troca na posição dos termos da oração e a ordem direta,
que é sujeito, verbo, complementos e adjuntos, é
invertida. Por isso essa figura pode também ser chamada
simplesmente de inversão
.
Exemplos:
O que é Paronomásia?
Paronomásia
(ou paranomásia) é uma figura de
linguagem que consiste em usar palavras ou frases
semelhantes (no som e na grafia), de sentidos diferentes
(ou seja, parônimas
), para efeito retórico ou poético,
seja ele humorístico ou sério. É o famoso trocadilho
,
uma brincadeira com as palavras, como na expressão
traduttore
/ traditore
(tradutor / traidor), utilizada em
literatura, para enfatizar a traição que um tradutor faz ao
texto original quando da operação tradutória.
Outros exemplos:
(cassado
= que teve os direitos políticos anulados)
Gri
não de gris, grisalho, mas de Grifo!
MEFISTÓFELES: O Grifo
A paronomásia
também designa a semelhança entre
palavras de línguas diferentes que têm uma origem
comum [exemplos de cognatos em diferentes línguas:
night
(inglês), nuit
(francês), Nacht
(alemão, holandês),
noite (português), todos com o significado de noite
e
derivados do Proto-Indo-Europeu
(PIE) nokt
-
, noite
;
outro exemplo: star
(inglês), astre
ou étoile
(francês),
stella
(latim, italiano), estrela
(português), do PIE hstēr
-
,
estrela]
.
Pleonasmo
Pleonasmo
é uma
figura d
e
sintaxe
na qual há
redundância de termos numa expressão. É a repetição da
mesma ideia com outras palavras.
descer
pra baixo
subir
pra cima
entrar
pra dentro
sair
pra fora
ver
com os olhos
ouvir
com os ouvidos
parece
-me a mim…
Polissíndeto
se
você gemesse,
se
você tocasse
a
valsa vienense,
se
você dormisse,
se
você cansasse,
se
você morresse...
você
é duro, José!”
Prolepse
Silepse
É uma figura de linguagem em que as regras
tradicionais da concordância sintática são subvertidas, e
a concordância acontece com o sentido, ou com o que
está subentendido, e não segundo as categorias
gramaticais. Silepse vem do grego e significa
compreensão.
Tipos de silepse
Silepse de pessoa:
Todos fomos
ao baile (em vez de todos foram
; quem
fala inclui-se na referência).
Os brasileiros estamos
insatisfeitos com o excesso de
corrupção no país (em vez de estão
).
Silepse de número:
Silepse de gênero:
CONJUGAÇÃO VERBAL
Eu intermedeio, e tu?
Dia desses eu
conversava com um grupo de
amigas e de repente empreguei o verbo “intermediar” de
uma maneira que — apontou-me uma amiga — não era
gramaticalmente correta.
— É,
eu lembro que no cursinho o professor ensinou
que são os verbos do Mário.
eu
odeio;
tu
odeias;
ele
odeia;
nós
odiamos;
vós
odiais;
eles
odeiam.
A conjugação de intermediar
, portanto, fica assim no
Presente do Indicativo:
eu
intermedeio;
tu
intermedeias;
ele
intermedeia;
nós
intermediamos;
vós
intermediais;
eles
intermedeiam.
Mediar;
Ansiar;
Remediar;
Intermediar;
Incendiar;
Odiar.
eu
intermediava
tu
intermediavas
ele
intermediava
nós
intermediávamos
vós
intermediáveis
eles
intermediavam
eu
intermediei
tu
intermediaste
ele
intermediou
nós
intermediamos
vós
intermediastes
eles
intermediaram
eu
intermediara
tu
intermediaras
ele
intermediara
nós
intermediáramos
vós
intermediáreis
eles
intermediaram
eu
intermediaria
tu
intermediarias
ele
intermediaria
nós
intermediaríamos
vós
intermediaríeis
eles
intermediariam
eu
intermediarei
tu
intermediarás
ele
intermediará
nós
intermediaremos
vós
intermediareis
eles
intermediarão
Presente do Subjuntivo
que
eu intermedeie
que
tu intermedeies
que
ele intermedeie
que
nós intermediemos
que
vós intermedieis
que
eles intermedeiem
Imperfeito do Subjuntivo
se
eu intermediasse
se
tu intermediasses
se
ele intermediasse
se
nós intermediássemos
se
vós intermediásseis
se
eles intermediassem
Futuro do Subjuntivo
quando
eu intermediar
quando
tu intermediares
quando
ele intermediar
quando
nós intermediarmos
quando
vós intermediardes
quando
eles intermediarem
Imperativo Afirmativo
intermedeia
tu
intermedeie
você
intermediemos
nós
intermediai
vós
intermedeiem
vocês
Imperativo Negativo
não
intermedeies tu
não
intermedeie você
não
intermediemos nós
não
intermedieis vós
não
intermedeiem vocês
Infinitivo Pessoal
por
intermediar eu
por
intermediares tu
por
intermediar
Por isso, vamos conferir a conjugação do verbo
haver
, cujas formas nominais apresentam o infinitivo
em haver
, o gerúndio em havendo
e o particípio em
havido
.
Presente do Indicativo
eu hei
tu hás
ele há
nós havemos
vós haveis
eles hão
eu havia
tu havias
ele havia
nós havíamos
vós havíeis
eles haviam
eu houve
tu houveste
ele houve
nós houvemos
vós houvestes
eles houveram
eu houvera
tu houveras
ele houvera
nós houvéramos
vós houvéreis
eles houveram
eu haveria
tu haverias
ele haveria
nós haveríamos
vós haveríeis
eles haveriam
Futuro do Presente do Indicativo
eu haverei
tu haverás
ele haverá
nós haveremos
vós havereis
eles haverão
Presente do Subjuntivo
que eu haja
que tu hajas
se eu houvesse
se tu houvesses
se ele houvesse
se nós houvéssemos
se vós houvésseis
se eles houvessem
Futuro do Subjuntivo
quando eu houver
quando tu houveres
Imperativo Afirmativo
há tu
hajamos nós
havei vós
hajam
eles / vocês
Imperativo Negativo
não hajas tu
não hajam
eles / vocês
Infinitivo Pessoal
por haver eu
por haveres tu
infinitivo: ver
gerúndio: vendo
particípio: visto
Presente do Indicativo
eu vejo
tu vês
ele vê
nós vemos
vós vedes
eles veem
Pretérito Imperfeito do Indicativo
eu via
tu vias
ele via
nós víamos
vós víeis
eles viam
eu vi
tu viste
ele viu
nós vimos
vós vistes
eles viram
eu vira
tu viras
ele vira
nós víramos
vós víreis
eles viram
eu veria
tu verias
ele veria
nós veríamos
vós veríeis
eles veriam
eu verei
tu verás
ele verá
nós veremos
vós vereis
eles verão
Presente do Subjuntivo
que eu veja
que tu vejas
se eu visse
se tu visses
se ele visse
se nós víssemos
se vós vísseis
se eles vissem
Futuro do Subjuntivo
(pode ser usado com quando,
se, talvez
)
quando eu vir
quando tu vires
Imperativo Afirmativo
vê tu
veja ele
vejamos nós
vede vós
vejam eles
Imperativo Negativo
não vejas tu
Infinitivo Pessoal
por ver eu
por veres tu
*
E as formas nominais do verbo vir
(irregular) são:
infinitivo: vir
gerúndio: vindo
particípio: vindo
Presente do Indicativo
eu venho
tu vens
ele vem
nós vimos
vós vindes
eles vêm
eu vinha
tu vinhas
ele vinha
nós vínhamos
vós vínheis
eles vinham
eu vim
tu vieste
ele veio
nós viemos
vós viestes
eles vieram
Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo
eu viera
tu vieras
ele viera
nós viéramos
vós viéreis
eles vieram
eu viria
tu virias
ele viria
nós viríamos
vós viríeis
eles viriam
eu virei
tu virás
ele virá
nós viremos
vós vireis
eles virão
Presente do Subjuntivo
que eu venha
que tu venhas
se eu viesse
se tu viesses
se ele viesse
se nós viéssemos
se vós viésseis
se eles viessem
Futuro do Subjuntivo
quando eu vier
quando tu vieres
Imperativo Afirmativo
vem tu
venha ele
venhamos nós
vinde vós
venham eles
Imperativo Negativo
não venhas tu
Infinitivo Pessoal
por vir eu
por vires tu
Presente do Indicativo
eu digo
tu dizes
ele diz
nós dizemos
vós dizeis
eles dizem
Pretérito Perfeito do Indicativo
eu disse
tu disseste
ele disse
nós dissemos
vós dissestes
eles disseram
eu dizia
tu dizias
ele dizia
nós dizíamos
vós dizíeis
eles diziam
eu dissera
tu disseras
ele dissera
nós disséramos
vós disséreis
eles disseram
eu direi
tu dirás
ele dirá
nós diremos
vós direis
eles dirão
eu diria
tu dirias
ele diria
nós diríamos
vós diríeis
eles diriam
Presente do Subjuntivo
que eu diga
que tu digas
se eu dissesse
se tu dissesses
se ele dissesse
se nós disséssemos
se vós dissésseis
se eles dissessem
Futuro do Subjuntivo
quando eu disser
quando tu disseres
Imperativo Afirmativo
dize tu
diga ele
digamos nós
dizei vós
digam eles
Imperativo Negativo
não digas tu
Infinitivo Pessoal
por dizer eu
por dizeres tu
Presente do Indicativo
eu mantenho
tu manténs
ele mantém
nós mantemos
vós mantendes
eles mantêm
eu mantinha
tu mantinhas
ele mantinha
nós mantínhamos
vós mantínheis
eles mantinham
eu mantive
tu mantiveste
ele manteve
nós mantivemos
vós mantivestes
eles mantiveram
Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo
eu mantivera
tu mantiveras
ele mantivera
nós mantivéramos
vós mantivéreis
eles mantiveram
eu manteria
tu manterias
ele manteria
nós manteríamos
vós manteríeis
eles manteriam
eu manterei
tu manterás
ele manterá
nós manteremos
vós mantereis
eles manterão
Presente do Subjuntivo
que eu mantenha
que tu mantenhas
se eu mantivesse
se tu mantivesses
se ele mantivesse
se nós mantivéssemos
se vós mantivésseis
se eles mantivessem
Futuro do Subjuntivo
se eu mantiver
se tu mantiveres
se ele mantiver
se nós mantivermos
se vós mantiverdes
se eles mantiverem
Imperativo Afirmativo
mantém tu
mantenha ele
mantenhamos nós
mantende vós
mantenham eles
Imperativo Negativo
não mantenhas tu
Infinitivo Pessoal
por manter eu
por manteres tu
Presente do Indicativo
eu moo
(não tem mais o acento circunflexo, segue o
padrão de voo, soo, coo
, etc.)
tu móis
ele mói
nós moemos
vós moeis
eles moem
Pretérito Imperfeito do Indicativo
eu moía
tu moías
ele moía
nós moíamos
vós moíeis
eles moíam
eu moí
tu moeste
ele moeu
nós moemos
vós moestes
eles moeram
eu moera
tu moeras
ele moera
nós moêramos
vós moêreis
eles moeram
eu moeria
tu moerias
ele moeria
nós moeríamos
vós moeríeis
eles moeriam
eu moerei
tu moerás
ele moerá
nós moeremos
vós moereis
eles moerão
Presente do Subjuntivo
que eu moa
que tu moas
se eu moesse
se tu moesses
se ele moesse
se nós moêssemos
se vós moêsseis
se eles moessem
Futuro do Subjuntivo
quando eu moer
quando tu moeres
Imperativo Afirmativo
mói tu
moa ele
moamos nós
moei vós
moam eles
Imperativo Negativo
não moas tu
Infinitivo Pessoal
por moer eu
por moeres tu
Conjugação do verbo digerir
O verbo digerir
é de difícil digestão. Frequentemente,
as pessoas têm dúvidas sobre como enunciá-lo (inclusive
eu, claro), principalmente na primeira pessoa (o verbo
soa de modo muito estranho). Da mesma forma o verbo
ingerir
, que tem o mesmo padrão de conjugação. Para
dirimir (extinguir, suprimir) essas dúvidas, coloco aqui
sua conjugação.
Presente do Indicativo
eu digiro
tu digeres
ele digere
nós digerimos
vós digeris
eles digerem
eu digeria
tu digerias
ele digeria
nós digeríamos
vós digeríeis
eles digeriam
Pretérito Perfeito do Indicativo
eu digeri
tu digeriste
ele digeriu
nós digerimos
vós digeristes
eles digeriram
eu digerira
tu digeriras
ele digerira
nós digeríramos
vós digeríreis
eles digeriram
eu digerirei
tu digerirás
ele digerirá
nós digeriremos
vós digerireis
eles digerirão
eu digeriria
tu digeririas
ele digeriria
nós digeriríamos
vós digeriríeis
eles digeririam
Presente do Subjuntivo
que eu digira
que tu digiras
Imperfeito do Subjuntivo
se eu digerisse
se tu digerisses
se ele digerisse
se nós digeríssemos
se vós digerísseis
se eles digerissem
Futuro do Subjuntivo
quando eu digerir
quando tu digerires
Imperativo Afirmativo
digere tu
digira ele
digiramos nós
digeri vós
digiram eles
Imperativo Negativo
não digiras tu
Infinitivo Pessoal
por digerir eu
por digerires tu
Presente do Indicativo
eu saúdo
tu saúdas
ele saúda
nós saudamos
vós saudais
eles saúdam
eu saudava
tu saudavas
ele saudava
nós saudávamos
vós saudáveis
eles saudavam
Pretérito Perfeito do Indicativo
eu saudei
tu saudaste
ele saudou
nós saudamos
vós saudastes
eles saudaram
eu saudara
tu saudaras
ele saudara
nós saudáramos
vós saudáreis
eles saudaram
eu saudaria
tu saudarias
ele saudaria
nós saudaríamos
vós saudaríeis
eles saudariam
eu saudarei
tu saudarás
ele saudará
nós saudaremos
vós saudareis
eles saudarão
Presente do Subjuntivo
que eu saúde
que tu saúdes
se eu saudasse
se tu saudasses
se ele saudasse
se nós saudássemos
se vós saudásseis
se eles saudassem
Futuro do Subjuntivo
quando eu saudar
quando tu saudares
Imperativo Afirmativo
saúda tu
saúde ele
saudemos nós
saudai vós
saúdem eles
Imperativo Negativo
não saúdes tu
Infinitivo Pessoal
por saudar eu
por saudares tu
Já o verbo saldar
é regular. Suas formas nominais são
as seguintes: infinitivo: saldar / gerúndio: saldando /
particípio: saldado. E sua conjugação é assim:
Presente do Indicativo
eu saldo
tu saldas
ele salda
nós saldamos
vós saldais
eles saldam
eu saldava
tu saldavas
ele saldava
nós saldávamos
vós saldáveis
eles saldavam
eu saldei
tu saldaste
ele saldou
nós saldamos
vós saldastes
eles saldaram
eu saldara
tu saldaras
ele saldara
nós saldáramos
vós saldáreis
eles saldaram
eu saldaria
tu saldarias
ele saldaria
nós saldaríamos
vós saldaríeis
eles saldariam
eu saldarei
tu saldarás
ele saldará
nós saldaremos
vós saldareis
eles saldarão
Presente do Subjuntivo
que eu salde
que tu saldes
se eu saldasse
se tu saldasses
se ele saldasse
se nós saldássemos
se vós saldásseis
se eles saldassem
Futuro do Subjuntivo
quando eu saldar
quando tu saldares
Imperativo Afirmativo
salda tu
salde ele
saldemos nós
saldai vós
saldem eles
Imperativo Negativo
não saldes tu
Infinitivo Pessoal
por saldar eu
por saldares tu
O verbosuar
é regular e tem as seguintes formas
nominais:
infinitivo: suar / gerúndio: suando / particípio:
suado.
Presente do Indicativo
eu suo
tu suas
ele sua
nós suamos
vós suais
eles suam
eu suava
tu suavas
ele suava
nós suávamos
vós suáveis
eles suavam
eu suei
tu suaste
ele suou
nós suamos
vós suastes
eles suaram
eu suara
tu suaras
ele suara
nós suáramos
vós suáreis
eles suaram
eu suaria
tu suarias
ele suaria
nós suaríamos
vós suaríeis
eles suariam
Futuro do Presente do Indicativo
eu suarei
tu suarás
ele suará
nós suaremos
vós suareis
eles suarão
Presente do Subjuntivo
que eu sue
que tu sues
se eu suasse
se tu suasses
se ele suasse
se nós suássemos
se vós suásseis
se eles suassem
Futuro do Subjuntivo
quando eu suar
quando tu suares
Imperativo Afirmativo
sua tu
sue ele
suemos nós
suai vós
suem eles
Imperativo Negativo
não sues tu
Infinitivo Pessoal
por suar eu
por suares tu
Já o verbo soar
é irregular. Por ter uma pronúncia
estranha, em geral as pessoas usam as formas do verbo
suar
, tentando evitar erros, que é o que acaba fazendo
a mistura entre eles. Vejamos como são elas,
principalmente no presente do indicativo.
Suas formas nominais são as seguintes: infinitivo: soar
/ gerúndio: soando / particípio: soado.
Presente do Indicativo
eu soo
tu soas
ele soa
nós soamos
vós soais
eles soam
eu soava
tu soavas
ele soava
nós soávamos
vós soáveis
eles soavam
eu soei
tu soaste
ele soou
nós soamos
vós soastes
eles soaram
eu soara
tu soaras
ele soara
nós soáramos
vós soáreis
eles soaram
eu soaria
tu soarias
ele soaria
nós soaríamos
vós soaríeis
eles soariam
eu soarei
tu soarás
ele soará
nós soaremos
vós soareis
eles soarão
Presente do Subjuntivo
que eu soe
que tu soes
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
se eu soasse
se tu soasses
se ele soasse
se nós soássemos
se vós soásseis
se eles soassem
Futuro do Subjuntivo
quando eu soar
quando tu soares
Imperativo Afirmativo
soa tu
soe ele
soemos nós
soai vós
soem eles
Imperativo Negativo
não soes tu
Infinitivo Pessoal
por soar eu
por soares tu
C
onjugação do verbo defectivo
VIGER
O verbo viger,
que significa ter vigor ou estar em
vigor
(em se tratando de leis), ou seja, vigorando, em
execução, é um verbo defectivo. Isto significa que ele
não é conjugado em todos os tempos, não tem todas as
formas. Numa pesquisa que fiz em alguns sites, há
informações que este verbo só é conjugado quando
houver um “e” após o “g”. Isto me gerou uma dúvida, já
que o Aurélio Online mostra este verbo conjugado em
algumas formas com “i” depois do “g”. Publico este
artigo, mas o deixo em aberto para correção. Um último
detalhe: não
existe o verbo “vigir
”
, o verbo correto é
viger
.
Suas formas nominais são: infinitivo: viger /
gerúndio: vigendo / particípio: vigido.
Presente do Indicativo
eu -
tu viges
ele vige
nós vigemos
vós vigeis
eles vigem
eu vigi
tu vigeste
ele vigeu
nós vigemos
vós vigestes
eles vigeram
eu vigia
tu vigias
ele vigia
nós vigíamos
vós vigíeis
eles vigiam
eu vigera
tu vigeras
ele vigera
nós vigêramos
vós vigêreis
eles vigeram
eu vigerei
tu vigerás
ele vigerá
nós vigeremos
vós vigereis
eles vigerão
eu vigeria
tu vigerias
ele vigeria
nós vigeríamos
vós vigeríeis
eles vigeriam
Presente do Subjuntivo
Futuro do Subjuntivo
quando eu viger
quando tu vigeres
se eu vigesse
se tu vigesses
se ele vigesse
se nós vigêssemos
se vós vigêsseis
se eles vigessem
Infinitivo Pessoal
por viger eu
por vigeres tu
Imperativo Afirmativo
vige tu
vigei vós
Presente do Indicativo
eu
compito
tu
competes
ele
compete
nós
competimos
vós
competis
eles
competem
eu
competia
tu
competias
ele
competia
nós
competíamos
vós
competíeis
eles
competiam
eu
competi
tu
competiste
ele
competiu
nós
competimos
vós
competistes
eles
competiram
eu
competira
tu
competiras
ele
competira
nós
competíramos
vós
competíreis
eles
competiram
eu
competiria
tu
competirias
ele
competiria
nós
competiríamos
vós
competiríeis
eles
competiriam
eu
competirei
tu
competirás
ele
competirá
nós
competiremos
vós
competireis
eles
competirão
Presente do Subjuntivo
que
eu compita
que
tu compitas
que
ele compita
que
nós compitamos
que
vós compitais
que
eles compitam
Imperfeito do Subjuntivo
se
eu competisse
se
tu competisses
se
ele competisse
se
nós competíssemos
se
vós competísseis
se
eles competissem
Futuro do Subjuntivo
quando
eu competir
quando
tu competires
quando
ele competir
quando
nós competirmos
quando
vós competirdes
quando
eles competirem
Imperativo Afirmativo
compete
tu
compita
ele
compitamos
nós
competi
vós
compitam
eles
Imperativo Negativo
não
compitas tu
não
compita ele
não
compitamos nós
não
compitais vós
não
compitam eles
Infinitivo Pessoal
por
competir eu
por
competires tu
por
competir ele
por
competirmos nós
por
competirdes vós
por
competirem eles
C
onjugação do verbo irregular
caber
O verbo caber
, que significa poder ser ou estar
contido em (um determinado recipiente), atravessar uma
abertura (um objeto que cabe num determinado espaço
ou passa por ele), ou que se refere a algo que pode ser
feito em um tempo específico (o programa cabe em duas
horas), ou que pode ser feito por alguém (coube ao
carteiro entregar o pacote), é um verbo irregular, cujas
formas nominais são: infinitivo: caber; gerúndio: cabendo
e particípio: cabido.
Presente do Indicativo
eu
caibo
tu
cabes
ele
cabe
nós
cabemos
vós
cabeis
eles
cabem
eu
cabia
tu
cabias
ele
cabia
nós
cabíamos
vós
cabíeis
eles
cabiam
eu
coube
tu
coubeste
ele
coube
nós
coubemos
vós
coubestes
eles
couberam
eu
coubera
tu
couberas
ele
coubera
nós
coubéramos
vós
coubéreis
eles
couberam
eu
caberia
tu
caberias
ele
caberia
nós
caberíamos
vós
caberíeis
eles
caberiam
eu
caberei
tu
caberás
ele
caberá
nós
caberemos
vós
cabereis
eles
caberão
Presente do Subjuntivo
que
eu caiba
que
tu caibas
que
ele caiba
que
nós caibamos
que
vós caibais
que
eles caibam
Imperfeito do Subjuntivo
se
eu coubesse
se
tu coubesses
se
ele coubesse
se
nós coubéssemos
se
vós coubésseis
se
eles coubessem
Futuro do Subjuntivo
quando
eu couber
quando
tu couberes
quando
ele couber
quando
nós coubermos
quando
vós couberdes
quando
eles couberem
Imperativo Afirmativo
cabe
tu
caiba
ele
caibamos
nós
cabei
vós
caibam
eles
Imperativo Negativo
não
caibas tu
não
caiba ele
não
caibamos nós
não
caibais vós
não
caibam eles
Infinitivo Pessoal
por
caber eu
por
caberes tu
por
caber ele
por
cabermos nós
por
caberdes vós
por
caberem eles
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