No atendimento pré-hospitalar, é importante saber como transportar o ferido, pois o descuido e a falta de habilidade podem agravar uma lesão. Por esse motivo, é imprescindível conhecer os métodos de transporte de feridos. Deve-se, sempre, estabilizar a vítima antes de movê-la, ou seja, deve-se controlar uma hemorragia, fazer os curativos necessários e imobilizar uma fratura
No atendimento pré-hospitalar, é importante saber como transportar o ferido, pois o descuido e a falta de habilidade podem agravar uma lesão. Por esse motivo, é imprescindível conhecer os métodos de transporte de feridos. Deve-se, sempre, estabilizar a vítima antes de movê-la, ou seja, deve-se controlar uma hemorragia, fazer os curativos necessários e imobilizar uma fratura
No atendimento pré-hospitalar, é importante saber como transportar o ferido, pois o descuido e a falta de habilidade podem agravar uma lesão. Por esse motivo, é imprescindível conhecer os métodos de transporte de feridos. Deve-se, sempre, estabilizar a vítima antes de movê-la, ou seja, deve-se controlar uma hemorragia, fazer os curativos necessários e imobilizar uma fratura
No atendimento pré-hospitalar, é importante saber como transportar o ferido, pois o descuido e a falta de habilidade podem agravar uma lesão. Por esse motivo, é imprescindível conhecer os métodos de transporte de feridos. Deve-se, sempre, estabilizar a vítima antes de movê-la, ou seja, deve-se controlar uma hemorragia, fazer os curativos necessários e imobilizar uma fratura
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Transporte de Doentes e
Feridos
3º SGT ROBERT ALVES
Sumário ● Introdução ● Desenvolvimento -Transporte doentes e feridos -Padiolas improvisadas Generalidades No atendimento pré-hospitalar, é importante saber como transportar o ferido, pois o descuido e a falta de habilidade podem agravar uma lesão. Por esse motivo, é imprescindível conhecer os métodos de transporte de feridos. Deve-se, sempre, estabilizar a vítima antes de movê-la, ou seja, deve-se controlar uma hemorragia, fazer os curativos necessários e imobilizar uma fratura. Transporte de Doentes e Feridos Ao remover um ferido para um local onde possa ser usada a padiola, adote o método de uma, duas, ou três pessoas para o transporte da vítima, dependendo do tipo e da gravidade da lesão, da ajuda disponível e do local.Os métodos que empregam um ou dois socorristas são ideais para transportar uma pessoa que esteja inconsciente devido a afogamento ou asfixia. Todavia, não serve para carregar um ferido com suspeita de fraturas ou outras lesões. Em tais casos, use sempre o método de três socorristas. Transporte com mais de dois socorristas
Se houver mais de dois socorristas, então a
tarefa se torna muito mais fácil. Os socorristas se ajoelham com um joelho só, enfileirados ao lado da vítima e, com seus braços a levantam até os joelhos. Erguem-se todos ao mesmo tempo e levam a vítima para o local desejado. Havendo mais socorristas, podem cuidar apenas da cabeça da vítima. Padiolas improvisadas ● O uso de uma padiola facilita o transporte do acidentado e torna o transporte mais seguro e confortável. Se a distância for longa ou se o ferido possuir fratura na perna, coxa, coluna, pescoço ou crânio, a movimentação deverá ser realizada em padiola. Uma padiola pode ser improvisada de várias formas. Padiola de vara e cobertor ● Um cobertor, meia barraca, lona impermeável, ou outros materiais podem ser usados como padiola. As varas podem ser feitas de galhos de árvores, paus de barraca e fuzis. Padiola de vara e uniforme ● Usar duas ou três blusas de combate, camisas ou japonas, abotoá-las e virá-las para dentro, de forma que o corpo fique por fora e as mangas por dentro. Em seguida, passar uma vara através de cada manga. Padiola de porta ou de tábua ● Usa-se qualquer objeto de superfície plana e de tamanho adequado, tais como cama de campanha, bandas de janela, portas, bancos, escadas, tábuas ou varas unidas e atadas. Busca-se acolchoar a padiola, se possível. Padiolas de varas e sacos ● Corta-se o fundo dos sacos ou as suas quinas, bolsas, fronhas ou acolchoado. Assim, passa-se duas varas através deles. Padiola de cobertor enrolado ● Se não houver varas, pode-se enrolar, parcialmente, um cobertor, japona ou lona em ambos os lados para o centro e usar parte enrolada como agarradores. Transporte ● Há outros meios pelos quais um acidentado pode ser transportado sem o emprego de padiola. Deve ser empregado o transporte que for mais indicado para cada situação. Não se deve tentar transportar um acidentado com suspeita de fratura de coluna vertebral. TRANSPORTE DE DOIS TRANSPORTE DE TRÊS ARRASTO PELO CINTO TRANSPORTE A PÉ ARRASTO PELO PESCOÇO NOIVA “ CADEIRINHA ” UM APOIO BOMBEIRO Transporte do Bombeiro Os procedimentos do socorrista são: a) a vítima deve ser colocada em decúbito dorsal, e o socorrista deve apoiar-se em um joelho próximo à cabeça da vítima; b) levantar a vítima pelas axilas até à altura dos joelhos; c) agarrar a vítima pela cintura com o braço e erguê-la até que fique de pé; d) com o braço oposto, pegar o punho do membro sem ferimento da vítima e apoiá-lo no pescoço; e) deitar a vítima sobre os ombros e colocar o braço entre as pernas; f) levantar o paciente que está apoiado nos ombros; e g) segurar o punho da vítima. Transporte de apoio ● Após levantar o ferido do chão empregando os três passos do item anterior, pegar o punho do membro sem ferimento e passar o braço da vítima pelo pescoço. Então, a vítima poderá andar usando o socorrista como muleta. Este transporte é útil nos casos de ferimentos leves como em um dos pés ou tornozelo. Transporte nos braços ● Após executar os três primeiros passos da letra “a”, carregar o acidentado bem alto para evitar a fadiga. Não se deve usar este transporte quando o acidentado tiver uma fratura de membros inferiores. É empregado em distâncias curtas. Transportar tipo mochila ou fardo ● Após levantar o acidentado (como no bombeiro) o socorrista deve se virar de costas para o mesmo, mantendo um dos braços em torno do seu corpo para sustentá-lo. A seguir, passar os braços do acidentado em torno de pescoço, inclinar um pouco para frente, passar os seus braços por baixo das coxas da vítima, levantá-la e conduzi-la nas costas. TRANSPORTE NAS COSTAS
Após levantar o ferido, (como no bombeiro)
socorrista deve ficar de costas para a vítima, passar os braços da vítima em torno do pescoço, agarrar os punhos com as suas mãos e erguer a vítima até que as axilas fiquem sobre os seus ombros. TRANSPORTE PELO PESCOÇO ● Amarrar as mãos do acidentado e passá-las atrás do seu pescoço. Isto possibilitará arrastar o acidentado. A vantagem deste método é que o socorrista e o acidentado podem permanecer abaixados. Assim, ambos estarão protegidos. Nunca se deve arrastar um acidentado com fratura de coluna ou de pescoço. Transporte com cabo solteiro ● Após colocar o ferido em decúbito dorsal, o socorrista deve passar uma volta do cabo solteiro sobre a sua cabeça e o posiciona passando por cima do peito e por baixo das axilas. A seguir, cruza-se as extremidades do cabo sobre o ombro do ferido, formando uma outra volta.O socorrista deita-se de barriga ao lado do ferido, um pouco à frente, e passa o segundo laço do cabo sobre o seu próprio ombro. Depois, coloca o seu braço mais próximo ao ferido sob a sua cabeça, para protegê-la. Em seguida, avança, rastejando e arrastando consigo o ferido. Esse transporte permite ao socorrista e ao ferido ficarem junto ao solo, mais protegidos do fogo inimigo. TRANSPORTE PELO CINTO DE CAMPANHA O socorrista deve unir dois cintos de campanha, fazendo uma tira única. O ferido deve ser colocado em decúbito dorsal. Em seguida, passa- se uma volta da tira do cinto sobre a cabeça da vítima, através do seu peito e por baixo das axilas. O socorrista deve deitar-se ao lado da vítima, um pouco à frente, e passar o segundo laço de tira sobre o seu próprio ombro. O socorrista conduzirá a vítima rastejando. Este transporte permite que o socorrista e o ferido fiquem junto ao solo, protegidos do fogo inimigo.