Agregados para Argamassas e Betõe11
Agregados para Argamassas e Betõe11
Agregados para Argamassas e Betõe11
Declaração de Honra
Declaro que este Trabalho de Diploma nunca foi apresentado na sua essência para
obtenção de qualquer grau académico e ele constitui o resultado da minha pesquisa
pessoal.
_____________________________
Laércio Dombo
Dedicatória
Dedico este trabalho a todos meus familiares, amigos, e supervisores do estágio pelos
quais nutro um sentimento de extrema admiração e apreço.
Em especial faço uma dedicatória aos meus pais, Constantino Dombo e Helena
Américo Parruque que com simplicidade, me ensinaram valores morais capazes de me
fazer ir à luta com honestidade e determinação em busca da realização dos meus
sonhos.
“Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria,
elimine coisas todos os dias.”
Lao-Tsé
Agradecimentos
Primeiramente agradecer a Deus, por permitir a realização deste sonho, com saúde e
coragem para superar os obstáculos encontrados até a conclusão deste trabalho.
Aos meus amados pais, Constantino Dombo e Helena Américo Parruque pela crença e
pelo apoio constante e imensurável na criação das condições necessárias para a minha
formação
Abreviaturas/Acrónimos
ASTM – American Society for Testing and Materials
EN – Norma europeia
Fig. – Figura
Kg – Quilograma
Mpa – Megapascal
NP – Norma portuguesa
γ – Gama
δ – Delta
Lista de figuras
Figura 1: Variação da resistência à compressão de cubos de 20 cm de
aresta……………
Figura 2: Central de betão………………………………………………………………
Figura 3: Resistência do agregado………………………………………………………
Figura 4:
Lista de tabelas
Resumo
O presente trabalho resume-se num relatório sobre o estudo de agregados para
argamassas e betões. O estudo que se apresenta têm como fim avaliar a qualidade de um
agregado e a observação do comportamento do betão produzido com esse agregado e,
em última análise ou casos de dúvida, os agregados devem ser julgados a partir das
propriedades do betão que com eles se confecciona e não exclusivamente a partir de
resultados de diversos ensaios que dão indicações sobre a qualidade do agregado
permitindo apenas prever o seu comportamento no betão.
Para este efeito, será realizado um conjunto de ensaios com o objectivo de obter todas
as propriedades adequadas para que seja possível produzir um betão de qualidade
usando agregados que são: analise granulométrica, massa volúmica e absorção, baridade
humidade e teor de água , entre outros.
Abstract
The present work is summarized in a report on the study of aggregates for mortar and
concrete. The present study aims to evaluate the quality of an aggregate and the
observation of the behavior of the concrete produced with that aggregate and, in the
final analysis or in cases of doubt, the aggregates should be judged from the properties
of the concrete that are associated with them. It manufactures and not exclusively from
the results of various tests that give indications on the quality of the aggregate allowing
only to predict its behavior in concrete.
For this purpose, a set of tests will be carried out in order to obtain all the appropriate
properties so that it is possible to produce a quality concrete using aggregates that are:
particle size analysis, density and absorption, moisture bar and water content, among
others. .
CAPITULO I
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
O betão é um material constituído pela mistura, devidamente proporcionada, de pedras e
areia, com um ligante hidráulico, água, e, eventualmente, adjuvantes. O ligante reage
com a água endurecendo e a mistura adquire coesão e resistência que lhe permite servir
como material de construção.
1.4 Objectivos
1.4.1 Geral
Apresentar uma abordagem geral dos a gregados utilizados na construção civil,
desde as suas definição e classificações, até os possíveis ensaios para cada um deles.
1.4.2 Específicos
Os objectivo específicos que permitiram a realização da análise proposta no objectivo
geral envolvem;
Apresentar uma visão geral do que são os agregados, incluindo sua definição
e função principal dentro da construção civil;
Apresentar as diferentes classificações possíveis dos agregados;
Apresentar os diferentes tipos de agregados, incluindo sua definição, função,
obtenção, substâncias nocivas e classificações;
Apresentar os diferentes tipos de ensaios possíveis para os agregados
pesados(grosso) e leves(areia), além de explicar como é realizado cada um deles.
1.5 Justficativa
CAPITULO II
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Como em todos estes grupos existem agregados inadequados para o uso no betão, a
classificação petrográfica não permite distinguir as suas qualidades. Todavia poder-se-á,
quase sempre, prever que muitas rochas metamórficas xistosas não dão agregados
apropriados pois devido à xistosidade, mostram resistências muito díspares conforme a
direcção, produzindo agregados lamelares e com acentuadas propriedades direccionais e
também poderão ser eventualmente reactivos com álcalis.
Densida Porosida Resist. à Módulo de Resist. à
de de compres elasticidad abrasão
Rocha
aparente aparente são e
g(cm3 )-1 % vol. MPa GPa *
Rochas ígneas
Granito e sienito 2.6-2.8 0.4-1.4 160-240 50-60 1
Diorito e gabro 2.8-3.0 0.5-1.5 170-300 80-100 1-1.5
volume real que as partículas ocupam). É evidente que o intervalo granulométrico que
compõe o agregado, a forma das partículas e o seu arranjo no recipiente (compacidade)
contribuem para o valor da baridade e a classificação segundo a baridade é equivalente
à classificação segundo a massa volúmica, como se verifica no Quadro 2.
2.5.1.1 Generalidades
A forma das partículas do agregado afecta o comportamento do betão pois tem
influência na trabalhabilidade, no ângulo de atrito interno, compacidade, etc, isto é, nas
propriedades que dependem da quantidade de água de amassadura (Coutinho, 1988). A
forma das partículas do agregado pode ser descrita pelo uso de dois parâmetros
designados por "esfericidade" e "curvatura" que têm sido usados para caracterizar grãos
de rochas sedimentares clásticas. Apresenta-se um exemplo nas Figuras 15 e 16
(Concrete Petrography, 1998).
Existem vários modos de avaliar a forma das partículas que basicamente se poderão
dividir em dois processos:
1. Fazer medições geométricas sobre cada uma das partículas, daí determinar
parâmetros (por exemplo a curvatura e esfericidade, referidas anteriormente, o índice de
lamelação, o índice de alongamento, o índice de forma ou o índice volumétrico
(presentemente considerado na regulamentação em Portugal) que permitam classificar a
forma do agregado e inferindo então se agregados com essa forma devem ou não ser
usados em betão.
2. Determinar certas propriedades do conjunto de partículas do agregado, tais como
a permeabilidade, baridade e o tempo de escoamento de um dado volume de agregado
através de um orifício. Por exemplo a determinação da forma a partir da permeabilidade
∑ Vi
i=1
I.V. médio = n 3
∑ π 6N
i=1
O índice volumétrico é definido para o agregado grosso e não para a areia, dada a
dificuldade da sua determinação neste caso.
A dimensão N pode medir-se com uma craveira, partícula a partícula. O volume v
mede-se facilmente introduzindo as partículas numa proveta graduada com água, por
exemplo, e lendo o volume deslocado.
Um baixo valor do índice indica partículas em que predominam uma ou duas dimensões
sobre as outras (existência de partículas alongadas e achatadas) resultantes da clivagem
da rocha originária ou do tipo de equipamento de britagem utilizado (Figura 18).
Para dar ideia do valor deste parâmetro dir-se-á que o índice volumétrico de um ovo é
0,5, o de um cubo 0,37, o de uma partícula achatada 0,07 e o de uma partícula
alongada 0,01 (Figura 19).
I.V. =
∑ volume das partículas (determinado por imersão em água)
∑ volume de esferas comdiâmetro igual ao comprimento das partículas
Para determinar o índice volumétrico de um agregado (grosso) é necessário proceder a
uma análise granulométrica, determinar o índice volumétrico para cada fracção
granulométrica e então calcular a média dos índices volumétricos ponderada pelas
percentagens de cada fracção granulométrica (pi):
I.V.inerte = ∑ pi (I.V.) i
i
Este aspecto da existência de partículas lamelares é importante pois, como elas tendem
a orientar-se num plano horizontal, passa a haver planos privilegiados visto que debaixo
delas a exsudação ou a segregação da água do betão fresco após a sua colocação pode
provocar a formação de uma película de água que impede a aderência da pasta de
cimento. Daqui resulta um aumento considerável da permeabilidade e diminuição da
tensão de rotura, sobretudo em tracção e nos casos, raríssimos em Portugal, em que o
betão está sujeito a temperaturas negativas, a água da tal película pode congelar,
começando a provocar a rotura nesses locais, mesmo que se tenham tomado outras
medidas para evitar o efeito da congelação da água.
Após a avaliação das dimensões que permitem calcular a área da secção de carga, cada
provete é levado à rotura por aplicação de forças gradualmente crescentes - Figura 20, e
a tensão de rotura por compressão pode então ser calculada para cada provete.
A tensão de rotura que se toma para a rocha é a menor das 4 (ou 2) médias provenientes
dos 4 (ou 2) grupos de provetes ensaiados. A menor das tensões é geralmente a dos
provetes saturados, sujeitos a uma tensão de compressão paralela à direcção do plano de
estratificação ou xistosidade. Uma diferença grande entre as tensões de rotura da rocha
saturada e da rocha seca pode indicar uma reduzida resistência à congelação da água
(rocha geladiça); uma diferença grande entre as tensões de rotura da rocha determinadas
nas 2 direcções, indica que na britagem, poderá haver planos preferenciais de fractura o
que conduzirá à obtenção de agregado com forma lamelar (indesejável).
Sobre espécimes deste tipo, talhados da rocha, também se podem fazer determinações
das tensões de rotura em tracção pura, em flexão, e em choque, estes últimos
tradicionalmente empregues na apreciação do agregado para estradas, nos quais se
mede, por exemplo, a altura de queda dum determinado peso que provoca a rotura do
espécime.
Embora não haja relação bem determinada entre o seu resultado e o de compressão da
rocha, os valores obtidos pelos dois critérios são sensivelmente concordantes.
O ensaio é realizado sobre as partículas que passaram através do peneiro de malha com
12,7 mm de abertura (# 1/2 polegada, designação 12,5 segundo a NP 1379) e ficaram
retidas no de 9,51 mm (# 3/8 polegada, designação 9,50 segundo a NP 1379). A amostra
deve ser seca a peso constante, numa estufa, a 105±3ºC, e em seguida definida a
quantidade a utilizar no ensaio, pelo volume de agregado que enche um recipiente
metálico cilíndrico de 115 mm de diâmetro e 180 mm de altura em determinadas
condições de compactação e depois colocada num molde cilíndrico – Figuras 21 e 22,
com 154 mm de diâmetro interior, 140 mm de altura e paredes com 16 mm de
espessura, onde é convenientemente compactada. Coloca-se um êmbolo com 152 mm
de diâmetro na parte superior da amostra.
m3
Resmagamento = x 100
m2−m1
Sendo:
m1 – a massa do recipiente
Quando não há partículas com dimensões entre as designadas por 12,7 e 9,51 mm
(respectivamente 1/2 e 3/8 polegadas) poderão usar-se outras, sendo o peneiro de
abertura de 2,38 mm substituído por qualquer dos indicados no Quadro 10, de acordo
com a granulometria da amostra.
Nota: Refira-se que este ensaio não é significativo para agregados leves.
Máquina Amsler-Laffon
m1−m2
Perda por DESGASTE na máquina de Los Angeles = x 100
m1
Em que:
m1 – massa do provete
O ensaio de Los Angeles é muito utilizado devido aos bons resultados que com ele se
obtêm; existe uma correlação muito boa não só com o desgaste do agregado quando
O ensaio consiste em medir o desgaste por abrasão e choque (fricção) das partículas do
agregado (10/14 mm) e uma carga abrasiva num tambor rotativo, em dadas condições.
O desgaste é medido pelo coeficiente micro-Deval que corresponde à percentagem da
amostra original de agregado que passa no peneiro de 1.6 mm. Assim quanto menor fôr
o coeficiente micro-Deval, maior será a resistência ao desgaste do agregado e, em
princípio, maior será a sua resistência mecânica (Lea, 1998).
60ºC e a diferença entre os dois coeficientes não seja superior a 5 × 10 -6 por grau
centígrado.
O coeficiente de dilatação térmica da pasta de cimento vária consideravelmente com a
composição deste, proporção de água e idade. Dentro das composições habituais e no
intervalo de temperaturas normais, o coeficiente de dilatação térmica da pasta de
cimento vária 11 a 16 × 10-6 por grau centígrado, o da argamassa de 8 a 12 × 10 -6 por
grau centígrado e o das rochas mais vulgares de 0,9 a 16 × 10 -6 por grau centígrado
(Coutinho, 1988; Neville, 1995).
No Quadro 11 apresentam-se valores do coeficiente de dilatação térmica linear de
algumas rochas e minerais.
Rocha ou mineral Coeficiente de dilatação térmica × 10-6/º
C
Granitos 1.8 a 11.9
Dioritos, andesitos 4.1 a 10.3
Gabros, basaltos, diabáses 3.6 a 9.7
Grés 4.3 a 13.9
Dolomites 1 a 8.6
Calcários 0.9 a 12.2
Quartzitos 7.4 a 13.1
Mármores 1.1 a 16.0
Microclina 0.8
Oligóclase 3.1
Coeficientes de dilatação térmica linear de algumas rochas e minerais.
Como se observa neste quadro há bastantes rochas que podem apresentar coeficientes
de dilatação inferiores a 5 × 10-6/ o C. As mais vulgares são certos grés calcários de
grão fino, e alguns mármores.
A determinação do coeficiente de dilatação térmica pode fazer-se por diferentes meios
sendo um dos mais práticos a utilização de extensómetros eléctricos colados na rocha e
em quartzo fundido (cujo coeficiente de dilatação é bem conhecido) e que serve de
compensador.
2.5.7.1 Introdução
A aderência entre o agregado e a pasta de cimento é um factor importante na resistência
do betão sobretudo no que se refere a resistência à flexão mas também na tensão de
rotura, permeabilidade, capilaridade, resistência à congelação, contracção e fluência,
mas a natureza da ligação entre os dois materiais ainda não é totalmente conhecida
(Coutinho, 1978, Neville, 1995).
A resistência e integridade da ligação pasta de cimento/agregado depende das
características da superfície das partículas do agregado e da natureza da pasta de
cimento hidratada da zona da interface entre os dois materiais (Concrete Petrography,
1998).
Isto é, a ligação entre o agregado e a pasta de cimento é sobretudo devido à ligação
mecânica por rugosidade superficial, às propriedades químicas do agregado e pasta de
cimento e ainda às condições electrostáticas à superfície das partículas, portanto,
podem-se considerar vários tipos de ligação entre as duas fases sólidas, pasta de
cimento-agregado:
1) Ligação mecânica, em escala macroscópica, por rugosidade superficial do agregado
na qual os cristais dos componentes hidratados do cimento envolvem as protuberâncias
e as asperezas muito maiores, das superfícies dos materiais aglomerados;
2) Aderência devida à absorção, pelo agregado, de água contendo parte do ligante
dissolvido, o qual, após penetrar na superfície da partícula, cristaliza ao mesmo tempo
que a pasta, ligando-se a ela;
3) Atracção, sem continuidade da estrutura, entre a pasta de cimento e a superfície do
agregado, por forças de van der Waals;
4) Continuidade da estrutura cristalina do agregado nos produtos da hidratação do
cimento, por crescimento epitáxico. É uma espécie de ligação na qual os cristais dos
componentes do cimento hidratado prolongam os do agregado, com os quais tem em
comum as suas redes cristalinas. Este tipo de aderência, constitui um fenómeno
epitáxico particular pois resulta do aparecimento dum modo de ligação regular entre
cristais de espécies diferentes, fenómeno bem conhecido em mineralogia e metalurgia;
5) Aderência de origem química devido a reacções entre os produtos da hidratação do
cimento à superfície do agregado (Coutinho, 1978).
Para que se realize a reacção álcalis-sílica reactiva é necessário que se verifiquem a três
condições seguintes, simultaneamente:
Humidade suficiente
Fluido que circula nos poros com álcalis (Na; K) e iões cálcio (Ca2+) suficientes.
Quantidade mínima de sílica reactiva.
Em geral esta reacção é controlada pela limitação da quantidade de álcalis no betão
(Brown, 1998) e depende também da temperatura.
As formas reactivas de sílica são principalmente a opala (amorfa), a calcedónia
(criptocristalina fibrosa) e a tridimite (cristalina) (Neville, 1995).
O próprio vidro artificial também pode originar uma reacção alcalina; a presença
acidental de vidro no agregado é também uma causa de expansões importantes, facto a
ter em consideração na reciclagem de escombros para agregado.
As manifestações aparentes da reacção são as seguintes:
1) Expansão exagerada e deformações desordenadas, originando fissuras em direcções
que não correspondem às tensões instaladas na estrutura.
2) Formação de crateras mais ou menos profundas, de forma cónica.
3) Exsudação de um gel sílico-alcalino.
Na Figura 31 apresentam-se os resultados da deterioração do betão por reacção álcalis-
sílica reactiva.
Deterioração do betão por reacções álcalis-sílica reactiva (J. Sousa Coutinho, 1998 e
ACI-EI-78, 1978).
2.5.9.1 Classificação
De um modo geral as substâncias perniciosas no agregado podem classificar-se em:
1. IMPUREZAS, que são substâncias que interferem com o processo de hidratação
do cimento, que deterioram o betão degradando-o ou que dão origem a reacções
prejudiciais com o betão ou com as armaduras do betão armado.
2. PARTÍCULAS FINAS que são substâncias de dimensões iguais ou inferiores às
do cimento, que interferem na estrutura do betão hidratado, enfraquecendo-o,
sobretudo porque como revestem as películas de agregado impedem uma aderência
eficaz da pasta de cimento/agregado.
3. PARTÍCULAS INDIVIDUALIZADAS de resistência baixa, moles, leves, com
expansões e contracções excessivas ou friáveis.
4. SUBSTÂNCIAS que constituem parte ou todo o agregado e que podem conduzir a
reacções expansivas entre o agregado e a pasta de cimento tais como reacções
{
Origem org â nica
{
Cloretos Sulfatos (especialmente gesso)
IMPUREZAS Sais minerais Sulfuretos Á lcalis
Ó xidos de ferro
Compostos de c h umboe zinco
{
Resist ê ncia baixa
Moles
PARTÍCULAS INDIVIDUALIZADAS
Leves
Fri á veis
CAPÍTULO III
3.1 Introdução
A amostragem é tão importante quanto o ensaio, por isso deve ser tomado todas as
precauções para que se obtenham amostras representativas quanto às suas naturezas e
características. Para evitar segregação da parte pulverulenta, a extracção da amostra
deve ser feita com o material húmido.
CAPÍTULO IV
4.1.1 Introdução
A granulometria é um método de análise que visa classificar as partículas de uma
amostra pelos respectivos tamanhos e medir as fracções correspondentes a cada
tamanho. A composição granulométrica é a característica de um agregado de maior
aplicação na prática, principalmente para:
1) Determinação do módulo de finura e dimensão máxima característica da curva
granulométrica;
2) A curva granulométrica permite planejar um melhor empacotamento dos grãos de
agregados, com isso reduzir vazios e melhorar a interface pasta agregado;
3) Controlar a homogeneidade dos lotes recebidos na obra;
4) Elaborar a dosagem do betão;
A classificação de um agregado é determinada comparando sua composição
granulométrica com as faixas granulométricas especificadas em normas.
4.1.4 PROCEDIMENTO
A análise granulométrica de um agregado, assim como outras determinações a fazer,
devem ser realizadas, cada uma, sobre uma amostra representativa das propriedades do
lote de agregado.
A amostra em bruto, constituída a partir de porções recolhidas segundo determinadas
regras (plano de amostragem) a partir de um lote de agregado, deverá ser seca e, se
necessário, reduzida a uma amostra mais pequena, de modo a se obter uma quantidade
adequada para peneiração, de acordo com a sua dimensão máxima e baridade.
Segundo a normalização portuguesa actual, NP 1379, a análise granumolétrica
deverá ser:
a) Realizada sobre uma amostra representativa.
b) O provete deve ser seco a 105°C – 110°C até massa constante, isto é, segundo a NP
1379, considera-se atingida a massa constante quando a diferença entre as massas
obtidas entre duas pesagens consecutivas, intervalando de pelo menos 4 horas, é
inferior a 0,1% da massa determinada.
Esta secagem tem o objectivo de evitar agregação das partículas finas e a obturação
fácil dos peneiros cuja malha é mais apertada.
c) A massa do provete deve ser proporcional à máxima dimensão do agregado (D) a
ensaiar e portanto de acordo com as quantidades referidas no Quadro 4.
Máxima dimensão do agregado mm Massa do provete kg
200 150
150 100
100 50
75 30
50 15
37,5 ; 25 10
19; 12,5; 9,5; 6,3 3
< 4,75 1
d) A peneiração pode ser feita mecânica ou manualmente do peneiro de malha maior
para a mais baixa. Todas as partículas num peneiro devem ter a possibilidade de
entrar em contacto com a rede e deve-se procurar que não haja perda de
partículas, pelo que se deve limitar a quantidade que cada peneiro pode conter,
4.1.5 Resultados
Os resultados da peneiração registam-se sob a forma de tabela (exemplo no
Quadro 6), sendo os elementos registados os seguintes:
1) massa retida em cada peneiro.
2) percentagem retida em cada peneiro.
3) percentagem total do que passa através do peneiro (PASSADOS
ACUMULADOS).
4) percentagem total do que fica retido no peneiro (RETIDOS
ACUMULADOS) que corresponde ao complemento para 100 de cada valor
anterior
CONCLUSAO E RECOMENDACOES
RECOMENDACAO
É importante que o betão fresco seja trabalhável, isto é, que possa ser rápida mas
eficientemente amassado para que se obtenha uma distribuição uniforme dos vários
constituintes na mistura e que seguidamente o betão seja colocado, compactado e
acabado sem demasiadas bolhas de ar ou água, nem outras cavidades.
O betão fresco deve ser suficientemente coeso de tal modo que a amassadura,
colocação, compactação e acabamento decorram sem segregação dos constituintes
tal como exsudação de água.
https://www.passeidireto.com/lista/59751917-materiais-de-construcao-aglomerantes/
arquivo/38758995-3-eng-121-apostila-06-agosto-2017-concreto-argamassa
Índice
Declaração de Honra.........................................................................................................1
Dedicatória........................................................................................................................2
Agradecimentos.................................................................................................................4
Abreviaturas/Acrónimos...................................................................................................5
Lista de figuras..................................................................................................................6
Lista de tabelas..................................................................................................................7
Resumo..............................................................................................................................8
Abstract.............................................................................................................................9
CAPITULO I...................................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................10
1.1 Contextualização...........................................................................................10
1.4 Objectivos.....................................................................................................12
1.4.1 Geral......................................................................................................12
1.4.2 Específicos.............................................................................................12
1.5 Justficativa....................................................................................................12
CAPITULO II.................................................................................................................13
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................13
2.5.1.1 Generalidades..................................................................................20
2.5.7.1 Introdução.......................................................................................41
2.5.9.1 Classificação....................................................................................45
CAPÍTULO III................................................................................................................46
3.1 Introdução.....................................................................................................46
3.2.2 Separador...............................................................................................47
CAPÍTULO IV................................................................................................................47
4.1.1 Introdução..............................................................................................47
4.1.4 PROCEDIMENTO................................................................................48
4.1.5 Resultados..............................................................................................49
CONCLUSAO E RECOMENDACOES....................................................................51