Consolidação de Contas
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Consolidação de Contas
CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
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de Finanças na Inspeção-Geral de Finanças e como técnico de Planeamento e Controlo
de Gestão. É autor de vários livros e textos sobre consolidação de contas: Consolidação
de balanços e demonstrações de resultados, (1993); Consolidação de Contas e Fusões &
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Aquisições, (2004); Revista Revisores e Empresas e Revista dos TOC (Técnicos Oficiais 25
CONSOLIDAÇÃO
de Contas).
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DE CONTAS
do mesmo grupo empresarial numa única entidade (a empresa líder
do grupo). Devido à possibilidade de existência de transações entre
as empresas do grupo, à existência de participações de capital cru-
zadas e de diferentes percentagens de capital detido, o processo de
consolidação pode ser extremamente complexo. Por outro lado o
enquadramento jurídico que regula as práticas de consolidação tem
vindo a evoluir com a publicação de normas cujo objetivo, para além
da determinação dos impostos a pagar, pretendem a normalização
De acordo com o SNC
contabilística internacional de modo a tornar comparáveis as demons-
trações financeiras de empresas a operar em países diferentes.
e Normas Internacionais
As sucessivas alterações verificadas nas normas contabilísticas de Contabilidade (IAS/IFRS)
obrigam a uma permanente e constante atualização dos técnicos de
contabilidade (TOC), auditoria (ROC) e docentes destas matérias.
Recorrendo a exemplos e casos práticos, a presente obra, para Teoria e Casos Práticos
além da exposição teórica dos princípios de consolidação, apresenta
as técnicas que conduzem a uma prática correta e de acordo com a
regulamentação em vigor, podendo ser consultada com vantagens
por todos os profissionais ou futuros profissionais das áreas das
contabilidades.
• Consolidação de balanços
• Consolidação de demonstrações de resultados
• Equivalência patrimonial
ISBN 978-972-618-910-7 • Fusões e aquisições
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• Aquisições inversas
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DE CONTAS 3ª Edição 5
3ª Edição
Ampliada e Atualizada
EDIÇÕES SÍLABO
É expressamente proibido reproduzir, no todo ou em parte, sob qualquer
forma ou meio, NOMEADAMENTE FOTOCÓPIA, esta obra. As transgressões
serão passíveis das penalizações previstas na legislação em vigor.
FICHA TÉCNICA:
Título: Consolidação de Contas – Teoria e Casos Práticos
Autor: Carlos António Rosa Lopes
© Edições Sílabo, Lda.
Capa: Pedro Mota
1ª Edição – Lisboa, fevereiro de 2010.
3ª Edição – Lisboa, setembro de 2017.
Impressão e acabamentos: Cafilesa – Soluções Gráficas, Lda.
Depósito Legal: 431512/17
ISBN: 978-972-618-910-7
Abreviaturas 13
Listagem de contas utilizada 15
1. Introdução 19
2. Regulamentação das concentrações de atividades empresariais 22
2.1. Normas internacionais (IASB) 22
2.2. Normas nacionais 22
8. Goodwill 30
8.1. Norma internacional IFRS 3 30
8.2. Norma nacional NCRF 14 30
9. Valorização e contabilização do goodwill 31
9.1. Norma internacional IFRS 3 31
9.2. Norma nacional NCRF 14 31
10.Negative goodwill 32
11. Concentração de atividades empresariais obtida por fases 34
12. Impostos diferidos e concentração de empresas 35
12.1. Norma internacional de contabilidade IFRS 3 35
12.2. Norma nacional NCRF 25 39
1. Introdução 41
2. Investimentos em associadas 41
2.1. Definições 41
2.3. Método da equivalência patrimonial 44
3. Casos práticos 47
4. Aplicação do método da equivalência patrimonial a subsidiárias
e associadas adquiridas 48
4.1. A diferença de aquisição 48
4.2. A equivalência patrimonial e as diferenças de avaliação 51
4.3. A equivalência patrimonial e o goodwill ou negative goodwill 51
7. Investimentos em subsidiárias 70
7.1. Normas Internacionais de Contabilidade [IAS 27 e 39] 70
7.2. Normas Nacionais de Contabilidade [NCRF 15 e 27] 72
8. Os impostos diferidos e a equivalência patrimonial 76
8.1. Introdução 76
8.2. Aplicação do método da equivalência patrimonial a subsidiárias
e associadas criadas e impostos diferidos 77
8.3. Subsidiárias e associadas adquiridas 79
1. Conceitos/definições 95
1.1. Normas Internacionais de Contabilidade [IAS 27; IAS 28; IFRS 10] 95
1.2. Norma Nacional NCRF 15 98
2. Goodwill 176
2.1. Conceito de goodwill 176
2.2. Normas Internacionais 176
2.3. Normas Nacionais de Contabilidade 177
1. Introdução 233
2. Goodwill 234
2.1. Normas Internacionais de contabilidade (IFRS 3 – International
Finantial Standard do IASB – International Accounting
Standard Board) 234
2.2. Diretiva 2013/34/UE 234
2.3. SNC 234
1. Introdução 265
1.1. Normas Internacionais de Contabilidade [IFRS 3] 265
1.2. Normas Nacionais de Contabilidade [NCRF 14] 266
1. Introdução 305
2. Caracterização do regime de tributação pelo lucro consolidado 305
3. Disposições do C.R.C. 306
3.1. Âmbito e condições de aplicação [Art.o 69.o do CIRC] 306
3.2. Determinação do lucro tributável do grupo [Art.o 70.o do CIRC] 309
3.3. Regime específico de dedução de prejuízos fiscais
[Art.o 71.o do CIRC] 309
3.4. Pagamentos por conta [Art.o 105.o do CIRC] 311
3.5. Declaração periódica de rendimentos [Art.o 120.o do CIRC] 312
3.6. Declaração anual de informação contabilística e fiscal
[Art.o 121.o do CIRC] 313
3.7. Instruções da autoridade tributária e aduaneira
– Regime especial de tributação dos grupos de sociedades
– Circular n.o 5/2015 da AT – RETGS 313
Bibliografia 525
Abreviaturas
As novas regras
de concentração
de atividades empresariais
1. Introdução
No seio da Comunidade Europeia, a nível contabilístico, na última década verifica-
ram-se alterações profundas de que se salienta a aprovação do Regulamento (CE)
n.o 1606/2002, que veio estabelecer a adopção e a utilização, na Comunidade das
Normas Internacionais de Contabilidade – International Accounting Standards (IAS)
e International Financial Reporting Standards (IFRS) e interpretações conexas –
International Financial Reporting Interpretations Committee (SIC/IFRIC), dando, assim,
resposta às crescentes necessidades em matéria de relato financeiro no contexto
das profundas alterações ocorridas nos últimos anos na conjuntura económica e
financeira e que se traduzem, designadamente, por:
⎯ Concentração de atividades empresariais a nível nacional, europeu e mundial;
⎯ Desenvolvimento de grandes espaços económicos – «União Europeia»,
«Nafta», «Mercosul», «Sudeste Asiático»;
⎯ Regionalização e globalização dos mercados financeiros e das bolsas de valores;
⎯ Liberalização do comércio e globalização da economia;
⎯ Internacionalização das empresas, criação de subsidiárias, fusões, aquisições,
empreendimentos conjuntos e alianças estratégicas.
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1.3. O SNC, que assimila a transposição das diretivas contabilísticas da UE, é com-
posto pelos seguintes instrumentos:
⎯ Bases para a apresentação de demonstrações financeiras (BADF);
⎯ Modelos de demonstrações financeiras (MDF);
⎯ Código de contas (CC);
⎯ Normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF);
⎯ Norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades (NCRF-PE);
⎯ Normas interpretativas (NI).
A estrutura conceptual, baseada no anexo 5 das «Observações relativas a certas
disposições do Regulamento (CE) n.o 1606/2002, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 19 de Julho», publicado pela Comissão Europeia em Novembro de
2003, que enquadra aqueles instrumentos, constitui um documento autónomo a
publicar por aviso do membro do Governo com responsabilidade própria ou dele-
gada pela área das finanças, no Diário da República.
1.4. Sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transações ou situações,
que se coloquem a dada entidade em matéria de contabilização ou de relato
financeiro, ou a lacuna em causa seja de tal modo relevante que o seu não preen-
chimento impeça o objetivo de ser prestada informação que, a presente, de forma
verdadeira e apropriada, a posição financeira numa certa data e o desempenho para
o período abrangido, fica desde já estabelecido, tendo em vista tão somente a supe-
ração dessa lacuna, o recurso, supletivamente e pela ordem indicada:
⎯ Às normas internacionais de contabilidade (NIC), adotadas ao abrigo do Regu-
lamento (CE) n.o 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de
Julho;
⎯ Às normas internacionais de contabilidade (IAS) e normas internacionais de
relato financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-
-IFRIC.»
[n.o 1 do anexo do SNC]
22 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
5. Métodos de contabilização
As concentrações de atividades empresariais podem ser contabilizadas pelo
método da comunhão de interesses ou pelo método da compra.
No método da comunhão de interesses os elementos patrimoniais são transferi-
dos pelos valores contabilísticos que registavam nas sociedades originárias.
No método da compra, os elementos patrimoniais são transferidos pelo justo
valor, verificando-se o reconhecimento e contabilização do goodwill.
24 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS
A anterior norma IAS 22, que foi substituída pela atual IFRS 3, permitia a contabi-
lização das concentrações de atividades empresariais pelos dois métodos, no
entanto o método por excelência era o da compra, sendo que o método da comu-
nhão de interesses apenas era aplicado em situações especiais e desde que verifi-
cadas todas as condições impostas pela norma.
Atualmente, de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade todas as
concentrações de atividades empresariais devem ser contabilizadas pelo método da
compra.
Tal como no normativo internacional, também a NCRF 14, especifica que deve
ser identificado um adquirente, indicando as normas os procedimentos para o efeito
(§§ 13 a 17).
Carlos A. Carlos António Rosa Lopes
100 Rosa Lopes Economista 100
Revisor Oficial de Contas
CARLOS ANTÓNIO ROSA LOPES é Licenciado e Mestre em Gestão de Empresas pelo
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ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa). É Revisor Oficial de
Contas e Professor de Contabilidade no Ensino Superior. Exerceu funções como Inspetor
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de Finanças na Inspeção-Geral de Finanças e como técnico de Planeamento e Controlo
de Gestão. É autor de vários livros e textos sobre consolidação de contas: Consolidação
de balanços e demonstrações de resultados, (1993); Consolidação de Contas e Fusões &
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do mesmo grupo empresarial numa única entidade (a empresa líder
do grupo). Devido à possibilidade de existência de transações entre
as empresas do grupo, à existência de participações de capital cru-
zadas e de diferentes percentagens de capital detido, o processo de
consolidação pode ser extremamente complexo. Por outro lado o
enquadramento jurídico que regula as práticas de consolidação tem
vindo a evoluir com a publicação de normas cujo objetivo, para além
da determinação dos impostos a pagar, pretendem a normalização
De acordo com o SNC
contabilística internacional de modo a tornar comparáveis as demons-
trações financeiras de empresas a operar em países diferentes.
e Normas Internacionais
As sucessivas alterações verificadas nas normas contabilísticas de Contabilidade (IAS/IFRS)
obrigam a uma permanente e constante atualização dos técnicos de
contabilidade (TOC), auditoria (ROC) e docentes destas matérias.
Recorrendo a exemplos e casos práticos, a presente obra, para Teoria e Casos Práticos
além da exposição teórica dos princípios de consolidação, apresenta
as técnicas que conduzem a uma prática correta e de acordo com a
regulamentação em vigor, podendo ser consultada com vantagens
por todos os profissionais ou futuros profissionais das áreas das
contabilidades.
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• Consolidação de demonstrações de resultados
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