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REGULAMENTO DO

BRASILPREV RT CLÁSSICO IV FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE


FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA

CAPÍTULO I - DO FUNDO

Art. 1º - O BRASILPREV RT CLÁSSICO IV FUNDO DE INVESTIMENTO EM


COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA, doravante designado
abreviadamente FUNDO, constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo
indeterminado de duração, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em
carteira diversificada de ativos financeiros e demais modalidades operacionais
disponíveis no âmbito do mercado financeiro, observadas as limitações previstas
neste Regulamento, na legislação em vigor e nas disposições legais e
regulamentares que lhe forem aplicáveis.

Parágrafo 1º - O FUNDO destina-se, exclusivamente, à aplicação dos recursos


financeiros oriundos das provisões dos planos de previdência complementar e
seguros de pessoas com cobertura de sobrevivência instituídos pela BRASILPREV
SEGUROS E PREVIDÊNCIA S/A, cotista exclusivo, estruturados na modalidade de
contribuição variável, com remuneração baseada na rentabilidade da carteira de
fundos de investimento específicos.

Parágrafo 2º - O FUNDO destina-se a receber aplicações de cotista exclusivo,


investidor profissional, conforme definido pela Comissão de Valores Mobiliários –
CVM, em sua Instrução 539/13 e alterações posteriores.

CAPÍTULO II - DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 2º - O FUNDO é administrado pela BB GESTÃO DE RECURSOS -


DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., sediada no Rio de
Janeiro - RJ, na Praça XV de novembro nº 20, salas 201, 202, 301 e 302, inscrita no
CNPJ sob o nº 30.822.936/0001-69, devidamente credenciada pela CVM –
Comissão de Valores Mobiliários como prestadora de serviços de Administração de
Carteiras por meio do Ato Declaratório nº 1481, de 13 de agosto de 1990, doravante
abreviadamente designada ADMINISTRADORA.

Art. 3º - A ADMINISTRADORA, observadas as limitações legais e regulamentares,


tem poderes para praticar todos os atos necessários à administração da carteira do
FUNDO, bem como para exercer todos os direitos inerentes aos ativos financeiros
que a integram, inclusive a contratação de terceiros legalmente habilitados para
prestação de serviços relativos às atividades do FUNDO.
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Parágrafo 1º - O responsável pelos serviços de custódia dos ativos financeiros


integrantes da carteira do FUNDO é o BANCO DO BRASIL S.A., sociedade de
economia mista, com sede no Setor Bancário Sul, Quadra 4, Bloco C, Lote 32,
edifício Sede III, Brasília (DF), inscrito no CNPJ sob n.º 00.000.000/0001-91. ,
devidamente credenciado pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários como
prestador de serviços de Custódia de Valores Mobiliários por meio do Ato
Declaratório nº 5.821, de 03 de fevereiro de 2000.

Parágrafo 2º - À BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A., com sede na


cidade de São Paulo, à Rua Alexandre Dumas nº 1.671, Chácara Santo Antônio,
inscrita no CNPJ MF sob nº 27.665.207/0001-31, doravante designada
abreviadamente GESTOR, devidamente autorizada pela CVM – Comissão de
Valores Mobiliários como prestadora de serviços de Gestão de carteiras conforme
Deliberação CVM n.º 244 de 03 de março de 1998 cabe estabelecer as políticas e
diretrizes de investimentos, as estratégias de atuação no curto, médio e longo
prazos, a estratégia de alocação dos recursos e o controle das operações efetuadas
na carteira pela ADMINISTRADORA.

Parágrafo 3º - A remuneração devida pelos serviços de gestão será paga


diretamente pelo FUNDO ao GESTOR, sem quaisquer encargos ou ônus adicionais
para o FUNDO.

Parágrafo 4º - Demais prestadores de serviços ao FUNDO, que não constem neste


Regulamento, podem ser consultados no Formulário de Informações
Complementres.

Art. 4º - A taxa de administração cobrada pela ADMINISTRADORA será de 1,00%


(um por cento) ao ano incidente sobre o valor do patrimônio líquido do FUNDO,
considerando-se para o seu provisionamento diário, os dias efetivamente úteis, à
razão de 1/252.

Parágrafo 1º - É vedada a aquisição de cotas de fundos de investimento que


cobrem taxas de administração ou performance.

Parágrafo 2º - Não há cobrança de taxas de custódia, de performance, de ingresso


ou de saída.

Parágrafo 3º - A remuneração da ADMINISTRADORA e GESTOR a que se refere o


caput deste artigo deverá ser paga diariamente, em até dois dias úteis após a data a
que se referir, à ADMINISTRADORA e ao GESTOR, estabelecendo para o cálculo
da remuneração a seguinte fórmula:

( )
{ }

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Onde:

RDA = Remuneração Diária do Administrador


PLD = Patrimônio Líquido Diário do Fundo
TXADM = Taxa de Administração do Fundo (% anual)

Parágrafo 4º - Entende-se por Patrimônio Líquido do FUNDO a soma algébrica do


disponível com o valor da carteira de ativos financeiros, mais os valores a receber,
menos as exigibilidades – valores a pagar.

CAPÍTULO III - DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Art. 5º - Para alcançar seus objetivos o FUNDO conta com uma política de
investimento que visa desenvolver, através dos Fundos de Investimento
Especialmente Constituídos - FIEs, uma estratégia de alocação dos seus recursos
em diversas classes de ativos financeiros e modalidades operacionais, porém
sempre buscando alcançar os melhores resultados, mediante a utilização de
estratégia de investimento em que, no mínimo, 80% da carteira deverão estar
relacionados à taxa de juros doméstica e/ou índice de preços, de acordo com
parâmetros e limites definidos pela legislação em vigor. Não serão admitidas
estratégias que impliquem exposição em renda variável.

Parágrafo 1º – Segundo estratégia definida pelo GESTOR, os recursos do FUNDO


deverão ser investidos em cotas de fundos de investimento (FIEs), em ativos
financeiros e/ou modalidades operacionais disponíveis no âmbito do mercado
financeiro, registrados na CBLC, SELIC, CETIP, BOVESPA, BM&F ou outro órgão
que venha a ser criado e reconhecido pelo mercado financeiro, na forma da
legislação vigente.

Parágrafo 2º – As aplicações do FUNDO subordinar-se-ão aos requisitos de


composição e diversificação estabelecidos pelas normas regulamentares em vigor,
devendo estar representadas por:

Composição da Carteira Mínimo Máximo


1) Cotas de fundos de investimento especialmente
95 % 100 %
constituídos
2) Operações compromissadas lastreadas em titulos
0% 5%
públicos federais.
3) Títulos Públicos Federais 0% 5%
4) Títulos de renda fixa de emissão de Instituição
0% 5%
Financeira
Limites
1) Títulos de um mesmo emissor (Instituição Financeira) 0% 5%
2) Cotas de fundos de investimento sob administração da
0% 100 %
ADMINISTRADORA
3) Aplicação em cotas de um mesmo fundo de investimento 0% 100 %

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Parágrafo 3º - As aplicações do FUNDO respeitarão os critérios de diversificação


aplicáveis às Reservas Técnicas de Planos de Previdência Complementar e
Seguros de Pessoas com Cobertura de Sobrevivência.

Parágrafo 4º - O FUNDO e os Fundos Investidos não aplicarão seus recursos em


ativos financeiros de emissão da ADMINISTRADORA, do gestor ou de empresas a
eles ligadas.

Parágrafo 5º - As aplicações do FUNDO, em conjunto com as dos fundos investidos


(FIEs), em ativos financeiros ou modalidades operacionais de responsabilidade de
emissores privados ou públicos, que não a União Federal, NÃO poderão exceder o
percentual de 50% (cinquenta por cento) do Patrimônio Líquido do FUNDO.

CAPÍTULO IV - DA DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

Art. 6º - O FUNDO incorporará ao seu patrimônio os dividendos, juros sobre capital


próprio ou outros rendimentos porventura advindos de ativos e/ou operações que
integrem a carteira do FUNDO.

CAPÍTULO V - DOS FATORES DE RISCO

Art. 7º - Em razão da política de investimento definida na forma deste regulamento,


sujeita-se o FUNDO e os FIEs, em especial, aos seguintes riscos:

a) Risco de Taxa de Juros - A rentabilidade do FUNDO pode ser impactada em


função da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pelo FUNDO,
ocasionadas pela variação das taxas de juros praticadas no mercado.

b) Risco de juros posfixados (CDI, TMS) - os preços dos ativos podem variar
em virtude dos spreads praticados nos ativos indexados ao CDI ou à TMS.

c) Risco de Crédito: Consiste no risco de os emissores dos ativos financeiros


de renda fixa que integram ou que venham a integrar a Carteira não cumprirem suas
obrigações de pagar tanto o principal como os respectivos juros de suas dívidas
para com o FUNDO.

d) Risco Proveniente do Uso de Derivativos: Os preços dos contratos de


derivativos são influenciados por diversos fatores, independentemente da variação
do ativo objeto. Dessa forma, as operações com derivativos podem ocasionar
perdas para o FUNDO e, consequentemente, para seus cotistas.

e) Risco de Concentração - Consiste no risco de perdas, decorrentes da pouca


diversificação de emissores dos ativos financeiros componentes da carteira do
FUNDO.

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f) Risco de Investimento em Títulos Indexados à Inflação - o valor dos ativos


financeiros pode aumentar ou diminuir de acordo com a variação do índice de
inflação ao qual está atrelado. Em caso de queda do valor desses ativos, o
patrimônio líquido do FUNDO pode ser afetado negativamente.

g) Risco de Liquidez: Consiste no risco de o FUNDO, mesmo em situação de


estabilidade dos mercados, não estar apto a efetuar, dentro do prazo máximo
estabelecido no Regulamento, pagamentos relativos a resgates de cotas, em
decorrência do grande volume de solicitações de resgate e/ou outros fatores que
acarretem na falta de liquidez dos mercados nos quais os ativos financeiros
integrantes da Carteira são negociados, podendo tal situação perdurar por período
indeterminado.

h) Risco de Conjuntura - Possibilidade de perdas decorrentes de mudanças


verificadas nas condições políticas, culturais, sociais, econômicas ou financeiras do
Brasil ou de outros países.

i) Risco Sistêmico - Possibilidade de perdas em virtude de dificuldades


financeiras de uma ou mais instituições que provoquem danos substanciais a outras,
ou ruptura na condução operacional de normalidade do SFN;

j) Risco Regulatório - a eventual interferência de órgãos reguladores no


mercado como o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários -
CVM, podem impactar os preços dos ativos ou os resultados das posições
assumidas.

Parágrafo 1º - Em função dos riscos apontados neste artigo, o FUNDO pode


apresentar, temporariamente, rentabilidade negativa.

Parágrafo 2º - As aplicações realizadas pelo investidor no FUNDO não contam com


garantia da ADMINISTRADORA, GESTOR ou do Fundo Garantidor de Créditos –
FGC.

Art. 8º - É vedado à BRASILPREV, à ADMINISTRADORA e ao GESTOR, bem


como às empresas a elas ligadas, tal como definido pela regulamentação vigente,
estarem na condição de contraparte, mesmo que indiretamente, em operações da
carteira do FUNDO.

Parágrafo 1º - Excetuam-se da vedação do parágrafo anterior as operações


compromissadas destinadas à aplicação, por um único dia, de recursos que não
puderem ser alocados em outros ativos financeiros, no mesmo dia, na forma
regulamentada.

Parágrafo 2º - É vedado à ADMINISTRADORA e ao GESTOR contratar operações


por conta do FUNDO tendo como contraparte quaisquer outros fundos de
investimento sob sua administração ou gestão.

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Parágrafo 3º - Os fundos de investimentos nos quais o FUNDO aplica, poderão


realizar operações em mercados de derivativos, compatíveis com sua política de
investimentos, com o objetivo exclusivo de proteger suas carteiras, desde que:

I – a atuação seja realizada exclusivamente para proteção da carteira do FUNDO,


podendo, inclusive, realizar operações de síntese de posição do mercado à vista;

II – não gere, a qualquer tempo, exposição superior a uma vez o patrimônio líquido
do FUNDO;

III – não gere, a qualquer tempo e cumulativamente com as posições detidas à vIsta,
exposição superior a uma vez o respectivo patrimônio líquido do FUNDO, por cada
fator de risco;

IV – não realize operações de venda de opção a descoberto; e

V – não seja realizada na modalidade “sem garantia”.

Parágrafo 4º - É vedado ao FUNDO possuir em sua carteira, direta ou


indiretamente, investimentos em cotas de fundos de investimentos cuja atuação em
mercados de derivativos gere, a qualquer tempo, exposição superior a uma vez o
patrimônio líquido.

Parágrafo 5º - Poderá ocorrer perda do capital investido pelo FUNDO em


decorrência da prática da Política de Investimentos, não podendo a
ADMINISTRADORA e o GESTOR, em hipótese alguma, serem responsabilizados
por qualquer depreciação dos bens da carteira de investimentos do FUNDO ou por
prejuízos em caso de liquidação ou resgate de cotas.

Parágrafo 6º - Os prejuízos decorrentes dos investimentos serão integralmente


absorvidos pelo cotista.

Art. 9º - Os ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO deverão ser:

Parágrafo 1º – Objeto de depósito central ou registrados em sistema de registro, em


nome do FUNDO, conforme o caso, em contas específicas e individualizadas
mantidas junto à BM&FBOVESPA, à CETIP e ao SELIC;

Parágrafo 2º – Depositados, se admissível, em conta de custódia em instituições


financeiras ou entidades autorizadas a prestar esse serviço pelo Banco Central do
Brasil – BCB ou pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

Parágrafo 3º - As operações com derivativos deverão ser registradas em nome do


FUNDO, em sistemas de registro junto a instituições devidamente autorizadas pelo
BCB (Banco Central do Brasil) ou pela CVM.

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Parágrafo 4º - O registro da CPR integrante da carteira de FUNDO deve identificar


a(s) instituição(ões) financeira(s) coobrigada(s) ou conter o número da apólice de
seguro que a garanta, o nome da respectiva seguradora e o número do processo
Susep onde constem as condições contratuais e a nota técnica atuarial.

Parágrafo 5º - No que se refere aos investimentos integrantes da carteira do


FUNDO, a BRASILPREV deverá providenciar, junto à instituição administradora do
FUNDO, autorização aos gestores dos sistemas, às instituições e às entidades de
que tratam os parágrafos acima, a disponibilizar à SUSEP as informações relativas à
composição da carteira do FUNDO.

CAPÍTULO VI - DA EMISSÃO E RESGATE DE COTAS

Art. 10 - As cotas do FUNDO são nominativas, intransferíveis e mantidas em conta


de depósito em nome de seu titular.

Parágrafo 1º - É vedada a cessão ou transferência das cotas do FUNDO, exceto


por:

I - decisão judicial ou arbitral;


II - operações de cessão fiduciária;
III - execução de garantia;
IV - sucessão universal;
V - dissolução de sociedade conjugal ou união estável por via judicial ou escritura
pública que disponha sobre a partilha de bens, e
VI - transferência de administração ou portabilidade de planos de previdência.

Parágrafo 2º - As cotas do FUNDO correspondem, na forma da lei, aos ativos


financeiros garantidores das provisões, reservas e fundos do respectivo plano
devendo estar, permanentemente, vinculadas ao órgão executivo do Sistema
Nacional de Seguros Privados, não podendo ser gravadas sob qualquer forma ou
oferecidas como garantia para quaisquer outros fins.

Art. 11 - As aplicações e os resgates de cotas do FUNDO podem ser efetuados


somente mediante débito e crédito em conta-corrente ou conta-investimento do
cotista.

Parágrafo Único - Não há limites de valores mínimos ou máximos para


movimentação ou permanência no FUNDO.

Art. 12 - As aplicações serão efetuadas pelo valor da cota de fechamento do dia da


efetiva disponibilidade dos recursos e de acordo com o Sistema de Compensação
Nacional, quando o pagamento não for em espécie, confiados pelos investidores à
ADMINISTRADORA, em sua sede ou dependências, desde que observado o
horário constante no Formulário de Informações Complementares do FUNDO.

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Parágrafo Único - Para cálculo do valor das cotas, devem ser deduzidas do valor
do Patrimônio Líquido do FUNDO as taxas e as despesas previstas neste
Regulamento.

Art. 13 - As cotas têm seu valor calculado diariamente, com base em avaliação
patrimonial que considere o valor dos ativos financeiros integrantes da carteira do
FUNDO.

Art. 14 - O resgate, sem carência, será efetuado pela cota apurada no fechamento
do dia do pedido, sendo efetivado através de crédito em conta corrente, sem a
cobrança de qualquer taxa ou despesa, até o terceiro dia útil seguinte ao do
recebimento do pedido na sede ou nas dependências da ADMINISTRADORA do
FUNDO, desde que observado o horário constante no Formulário de Informações
Complementares do FUNDO.

Art. 15 - Os pedidos de aplicação e de resgate, bem como a valorização de cotas,


serão processados normalmente, ainda que em dia de feriado municipal ou estadual
no local da sede da ADMINISTRADORA..

Art. 16 - No caso de fechamento dos mercados ou em casos excepcionais de


iliquidez dos ativos financeiros componentes da carteira, inclusive em decorrência de
pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar
alteração do tratamento tributário do FUNDO ou do conjunto dos cotistas, em
prejuízo destes últimos, o administrador poderá declarar o fechamento do FUNDO
para a realização de resgates, e caso o FUNDO permaneça fechado por período
superior a 5 (cinco) dias consecutivos, é obrigatória a convocação de Assembleia
Geral Extraordinária, no prazo máximo de 1 (um) dia, para deliberar, no prazo de 15
(quinze) dias, sobre as seguintes possibilidades:

(a) substituição do administrador, do gestor ou de ambos;


(b) reabertura ou manutenção do fechamento do FUNDO para resgate;
(c) possibilidade do pagamento de resgate em ativos financeiros;
(d) cisão do FUNDO;
(e) liquidação do FUNDO

Art. 17 - É facultado a ADMINISTRADORA suspender, a qualquer momento, novas


aplicações no FUNDO, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos
investidores e cotistas atuais.

CAPÍTULO VII - DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 18 - Compete privativamente à assembleia geral de cotistas deliberar sobre:

(a) demonstrações contábeis apresentadas pela ADMINISTRADORA;


(b) substituição do administrador, do gestor ou do custodiante do FUNDO;
(c) fusão, incorporação, cisão, transformação ou liquidação do FUNDO;
(d) aumento da taxa de administração, da taxa de performance ou da taxa máxima
de custódia;

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(e) alteração da política de investimento do FUNDO;


(f) alteração do Regulamento;
(g) redução da taxa de administração praticada pela ADMINISTRADORA.

Parágrafo Único - Este Regulamento poderá ser alterado independentemente de


assembleia geral, sempre que tal alteração decorrer exclusivamente do atendimento
a exigência expressa da CVM, de adequação a normas legais ou regulamentares,
em virtude de atualização dos dados cadastrais da ADMINISTRADORA ou dos
prestadores de serviços do FUNDO, ou ainda, devido a redução da taxa de
administração.

Art. 19 - A convocação das assembleias será feita, no mínimo, com 10 (dez) dias de
antecedência da data de sua realização, e poderá ser efetuada por meio físico ou
eletrônico, a critério da ADMINISTRADORA.

Art. 20 - É admitida a possibilidade de a ADMINISTRADORA adotar processo de


consulta formal aos cotistas, em casos que julgar necessário. As deliberações serão
tomadas com base na maioria dos votos recebidos.
Art. 21 - A Assembleia Geral pode ser realizada por meio eletrônico, devendo estar
resguardados os meios para garantir a participação dos cotistas e a autenticidade e
segurança na transmissão de informações, particularmente os votos, que devem ser
proferidos por meio de assinatura eletrônica legalmente reconhecida.

Art. 22 - Somente poderão votar nas assembleias, os cotistas inscritos no registro


de cotistas na data da convocação da assembléia, seus representantes legais ou
procuradores constituídos há menos de 1 (um) ano.

Art. 23 - As deliberações relativas às demonstrações contábeis do FUNDO que não


contiverem ressalvas podem ser consideradas automaticamente aprovadas caso a
assembleia correspondente não seja instalada em virtude do não comparecimento
de quaisquer cotistas.

CAPÍTULO VIII – DA FORMA DE COMUNICAÇÃO AOS COTISTAS

Art. 24 - As informações e demonstrações financeiras do FUNDO serão enviadas


por meio de arquivos eletrônicos, diretamente ao cotista.

Parágrafo único - A ADMINISTRADORA disponibilizará os documentos e as


informações do FUNDO a todos os cotistas preferencialmente por meio eletrônico,
de acordo com a Instrução CVM n.º 555/2014 e alterações posteriores.

Art. 25 - A ADMINISTRADORA enviará diariamente extrato eletrônico das


operações do FUNDO à BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A., contendo
as movimentações, fluxo de caixa, a estrutura da carteira, do patrimônio líquido, as
variações do valor das cotas, os valores a receber, os valores a pagar, o disponível,
rentabilidades acumuladas no mês e no ano civil a que se referirem etc.

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CAPÍTULO IX – DOS ENCARGOS

Art. 26 - Constituem encargos que poderão ser debitados ao FUNDO pelo


ADMINISTRADOR, no que couber:

(a) taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas,


que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO;

(b) despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e


publicação de relatórios e informações periódicas previstas nesta Instrução;

(c) despesas com correspondências de interesse do FUNDO, inclusive


comunicações aos cotistas;

(d) honorários e despesas do auditor independente;

(e) emolumentos e comissões pagas por operações do FUNDO;

(f) honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em


razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor
da condenação imputada ao FUNDO, se for o caso;

(g) parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente
diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no
exercício de suas respectivas funções;

(h) despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto


decorrente de ativos financeiros do FUNDO;

(i) despesas com liquidação, registro, e custódia de operações com títulos e valores
mobiliários, ativos financeiros e modalidades operacionais;

(j) despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com


certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários;

(k) as taxas de administração e de performance;

(l) os montantes devidos a fundos investidores na hipótese de acordo de


remuneração com base na taxa de administração e/ou performance; e

(m) honorários e despesas relacionadas à atividade de formador de mercado.

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CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 27 - O exercício social do FUNDO tem início em 1º de janeiro de cada ano e


término em 31 de dezembro.

Art. 28 - Este regulamento subordina-se às exigências previstas na legislação


vigente divulgada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM (Instrução 555/14 e
alterações posteriores), Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP,
Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e pelo Conselho Monetário
Nacional – CMN.

Art. 29 - Demais Informações podem ser consultadas no Formulário de Informações


Complementares do FUNDO.

Art. 30 - Fica eleito o foro da cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com
expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser, para
dirimir quaisquer demandas judiciais relativas ao FUNDO ou a questões decorrentes
deste Regulamento.

Rio de Janeiro, 04 de maio de 2018.

BB GESTÃO DE RECURSOS DTVM S.A.

Emilio Ricardo Carvalhais André Luiz de Souza Marques


Gerente Executivo Gerente de Divisão

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