2016 PDP Hist Ufpr Maristelafaustmachado PDF
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SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
CURITIBA
2016
MARISTELA FAUST MACHADO
Disciplina História
Município da Curitiba
Escola
Resumo
O estudo e as contribuições desse trabalho têm como objetivo,
conscientizar e promover ações que levem o aluno a repensar suas atitudes e
conceitos, compreender que o preconceito, é prejudicial à sociedade. De
acordo com a Lei n° 10639/03, que orienta a Política Nacional de Educação, é
obrigatório o ensino da história africana e afro-brasileira, de forma articulada,
em todos os níveis e modalidades do processo educativo, tendo como objetivo
combater este problema.
1.2 Objetivos:
Geral:
- Investigar como ocorre a aprendizagem histórica sobre a história e cultura
africana e afro-brasileira, tendo como referência a lei 10639/03, na perspectiva da
Educação Histórica.
Específicos:
- Analisar como o livro didático adotado pela escola aborda a temática ‘história
e cultura africana e afro-brasileira;
- Investigar como os alunos se relacionam com a ideia de África;
- Utilizar diferentes tipos de documentos para pesquisar a temática, para
proporcionar aos estudantes diferentes possibilidades de análise sobre o conteúdo;
- Analisar as narrativas produzidas pelos estudantes para perceber como os
mesmos expressam sua relação com a história africana e afro-brasileira.
A LDB também define muito bem quais são os princípios em que devem basear
a educação nacional:
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº
12.796, de 2013) . ( LDB Lei 9393/96)
.
Além de se adequar a legislação federal, a nível estadual também começam as
discussões para a construção das novas Diretrizes Curriculares Estadual, que busca
na perspectiva da inclusão social contemplar as demandas sociais, como também a
diversidade cultural e a memória paranaense: o cumprimento da Lei n. 13.381/01, que
torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os
conteúdos de História do Paraná;( DCE, 2006, p.45)
Neste período, segundo as diretrizes curriculares estadual, ocorrem discussões
sobre o currículo que possibilitam aos professores fundamentar sua prática
pedagógica pois participam da construção e da organização dos conteúdos
estruturantes de sua disciplina, que seriam levados para a escola para serem
socializados por meio de metodologias críticas de ensino-aprendizagem.
No cenário nacional o movimento negro consegue uma grande vitória: a
aprovação da Lei 10639/03, que promove mudanças sobre o ensino da temática da
História e Cultura Afro-Brasileira, alterando a Lei 9394/03, com os seguintes artigos:
História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira
e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo
negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2 Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no
o
Seria importante salientar que durante muitos anos o Livro Didático foi a única
fonte de pesquisa para professores e alunos, especialmente nos locais menos
favorecidos pelo desenvolvimento econômico e tecnológico, servindo como orientação
para as atividades de produção e reprodução do conhecimento.
O Livro didático é o material que se propõe a uma ação educativa, cujo conteúdo
é pensado e elaborado tendo em vista as concepções de valores que o produtor/autor
consideram desejáveis, assim é preciso questionar o aspecto ideológico explícitos e
implícitos presentes nos conteúdos, assim sendo, os livros didáticos não podem
veicular preconceitos e estereótipos, informações erradas ou desatualizadas.
Assim sendo, o grande problema deste material, não é o aspecto pedagógico e
didático do livro escolar, mas sim o aspecto ideológico e dos valores explícitos ou
implícitos, presentes nos conteúdos, cabe ao professor o papel de escolha do manual
e no caso da disciplina de História observar qual é a concepção historiográfica
presente.
Como exemplo destas diferentes concepções podemos tomar como base a
definição sobre o livro didático de Abud (1984, p.51): “é um dos responsáveis pelo
conhecimento histórico que constituiu o que poderia ser chamado de conhecimento
do homem comum. É ele o construtor do conhecimento histórico daqueles cujo saber
não vai além do que lhe foi transmitido pela escola...”.
O professor deve mostrar que os historiadores, ao escreverem a história, e os
manuais didáticos, utilizam-se de questões sobre algum acontecimento que não
conhecem, no entanto, existem “pequenos pormenores que fazem da História algo de
lógico: as fontes diretas e o conhecimento do contexto que as enquadram” (LEE, apud
BARCA, 2001, p.14)
Tendo em vista essas concepções entendemos o papel do professor como decisivo
na escolha do livro, este deve aproximar a teoria com o cotidiano dos alunos, permitir
diferentes leituras dos fatos e não se tornar a única fonte de conhecimento.
Como exemplo de possibilidade de trabalho com livro didático podemos
analisar as imagens e seu papel na aquisição do conhecimento, pois a escola
frequentemente não atrai a atenção dos alunos frente ao mundo contemporâneo,
afinal não consegue explicar e contextualizar as leituras da vida, principalmente no
atual advento da informática e da utilização maciça de imagens.
A questão central a ser enfrentada diz respeito à subjetividade, uma vez que
muitos materiais costumam ser associados a um grau de “autenticidade” da
informação, como no caso dos manuais didáticos que durante anos representaram a
cultura afro-brasileira somente através do viés da escravidão, onde a imagem do
negro era associada a submissão e aos castigos que recebiam. Essa representação
acabou se tornando uma verdade para todos os alunos e professores que as
interpretam. Mas então, o que seria um bom livro didático?
Segundo Russen (1997, p 93 ):
Desde sua introdução nos programas públicos referentes à educação ele é sem
dúvida a mais importante referência para o trabalho do professor, muitas vezes
passando a assumir o papel de currículo ( o professor segue a sequência didática
apresentada no manual), como também na definição de estratégias para o ensino dos
conteúdos, assim como a imagem presente nos mesmos se torna a única fonte visual
para ao aluno, além da sua abrangência e pela sua duração do programa, são mais
de 80 anos do início do programa.
Com a ampliação do PNLD (Programa Nacional de Livro Didático) nos últimos
anos e a elaboração de critérios de escolha e o acesso a novas fontes tecnológicas
os livros precisam se adequar às novas demandas sociais como é o caso da Lei
10639/03, são obrigados a tratarem os conteúdos de história da África e do Brasil de
forma afirmativa, ou seja, ocorrem adaptações tanto na historiografia quanto na
pictografia. O PNLD passa a analisar as obras de acordo com a lei.
2. ATIVIDADES
Roteiro do 1º Encontro
Conteúdo da aula:
História da África: repensar e registrar aspectos relevantes que estão em sua
memória, resgatando os fatos importantes para a construção da sua história
e identidade.
Objetivos:
Levantar dados sobre os conhecimentos que os alunos possuem sobre a
história africana e afro-brasileira.
Propiciar ao professor entender quais são as carências de conteúdo sobre a
história africana e afro-brasileira.
Repensar e registrar aspectos relevantes da memória sobre o conteúdo.
Metodologia:
Atividades:
Recursos:
BARCA, Isabel. Aula Oficina: do Projeto à Avaliação. In. Para uma educação de qualidade:
Atas da Quarta Jornada de Educação Histórica. Braga, Centro de Investigação em Educação
(CIED)/ Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, 2004, p. 131 – 144.
Duração:
Conteúdo da aula:
O uso de documentos familiares
Objetivos:
Metodologia:
Atividades:
O professor deverá explicar aos seus alunos o que são fontes históricas.
Fontes primárias podem ser entendidas como relatos, objetos, construções, diários,
lendas, mapas, pinturas, fotografias, filmes, depoimentos orais, entre outras.
Fontes secundárias são as produzidas a partir das fontes primárias, por exemplo, a
narrativa do historiador.
Cada aluno trará uma fotografia pessoal que possui em casa. Em sala de aula
deverá descrever o que vê na foto através de um documento de investigação
elaborado pelo professor:
Como utilizar a fonte em aula de história:
Identificação da fonte:
Data:
Autor:
Algumas informações sobre o autor:
Algumas informações sobre a fonte:
Referência: Adaptado de SCHMIDT e CAINELLI, 2009, p.118-122.
RECURSOS:
Sala de aula, sala de informática ou cópias dos documentos utilizados,
cadernos dos (as) alunos (as), fotografias pessoais, professor(a).
Dica para o professor:
Seu aluno pode não conseguir todas as informações, ele deverá escrever as informações
que possui, porém, ao trabalhar com os fragmentos de diários é bom mostrar a ele que
as informações são importantes.
Trecho do diário de Amyr klink , publicado no Livro: Paratii entre dois pólos (1992)
Relato da viagem de 642 dias entre a Antártida e o Ártico a bordo do veleiro Paratii no período
de 1989 a 1991.
http://www.devrybrasil.edu.br/fanor/noticias/conheca-publicacoes-de-amyr-klink
Paratii entre dois pólos (1992)
Relato da viagem de 642 dias entre a Antártida e o Ártico a bordo do veleiro Paratii no
período de 1989 a 1991.
"Bem-vindo a bordo. Você vai começar a fazer uma viagem inesquecível. Aliás, duas
viagens. Uma, calma, saborosa, sem sobressaltos ou tédio. A outra, plena de aventuras,
repleta de emoções, rumo ao desconhecido.
Ambas têm como comandante uma figura rara. Alguém capaz de navegar com rara
competência pelo mundo das letras e pelos oceanos do mundo. Amyr Klink é mesmo um
brasileiro notável. Como poucos sabe viver experiências incomuns, o que por si só justifica
uma existência. Além disso, é também extremamente talentoso para contar sua epopéia.
Além de usar os trechos de diários como documentos, o professor pode utilizá-los
como exemplos para os alunos analisarem seus documentos.
Durante o século XIX, a arquivística enfatizou o aspecto público dos arquivos em razão
da ideia de autenticidade dos documentos, pois o ato de arquivar documentos sendo uma
prática social refletia em suas atividades o pensamento oitocentista, sobretudo, o ideário
positivista, o qual influenciou a noção historiográfica de documento histórico como prova dos
fatos passados.
Os documentos em estado de arquivo familiar não fazem parte da vida de
personagens do cenário político ou midiático. Estes documentos podem ser encontrados
no interior das mais diversas residências, arquivados em gavetas, em caixas de papelão,
esquecidas temporariamente em cima de armários. Encontram-se aí, velhas fotografias
amareladas, certidões de nascimento, escrituras de terreno, agendas, cartas, bilhetes
confidenciais, carteiras de trabalho. Essa definição corrobora com as ideias de Artières
(1998, p. 31), para quem “[...] arquivar a própria vida não é privilégio de homens ilustres
(de escritores ou de governantes). Todo indivíduo, em algum momento da sua existência,
por uma razão qualquer, se entrega a esse exercício.”
Ao longo da vida, em diferentes situações, as pessoas guardam cartões postais;
cartas recebidas; fotografias; certidões de nascimento, casamento e óbito,
espontaneamente ou por obrigação social. A classificação dos documentos pessoais
ocorre diariamente, segundo Artières (1998, p. 10) “[...] passamos assim o tempo a
arquivar nossas vidas: arrumamos, desarrumamos, reclassificamos.” Este autor analisa a
rela- ção complexa entre o indivíduo e seus documentos, detendo-se na natureza das
exigências sociais, que levam as pessoas, cotidiana e silenciosamente, a manter arquivos
de suas vidas.
No sentido amplo do conceito de documento histórico empregado pelas
correntes historiográficas atuais, todos os artefatos produzidos e guardados pelas
pessoas comuns são considerados fontes primárias para a escrita da História e, portanto,
passíveis de serem utilizadas no ensino de História.
Os documentos em estado de arquivo familiar são registros que podem revelar
parte da memória do indivíduo e da coletividade. A memória, para Williams (1969),
permanece de duas maneiras: a primeira insere-se numa “tradição comum da
humanidade”, constituída ao longo de toda a História das sociedades; a segunda está
conservada em arquivos de forma sistemática, por meio da preservação organizada dos
documentos, do passado e do presente. Por outro lado, grande parte da memória
coletiva e individual é perdida pela escassez de registros.
O uso de documentos no ensino de História tem sido um tema amplamente
debatido nas últimas décadas. Para Ferraz (1999, p. 682), “[...] é relativamente grande o
volume de artigos, ensaios e livros relacionados, de uma maneira ou de outra, ao exercício
do conhecimento histórico através do trabalho documental.” A maioria dos estudos
aborda o uso escolar de documentos localizados em acervos já constituídos e organizados
em instituições especializadas na coleta, organização e conservação das fontes
documentais. O acervo documental de arquivos institucionais dificulta o planejamento do
ensino centrado na vivência histórica das pessoas comuns, pois a memória dos grupos
sociais populares não está sistematicamente preservada nas instituições públicas
especializadas.
Os documentos de arquivos familiares são qualitativamente diferentes daqueles
encontrados nos arquivos públicos. O uso escolar desse tipo de documento requer um
trabalho específico de coleta, seleção e organização, que considere suas especificidades.
Isso juntamente com uma metodologia que articule concepção de história, concepção de
documento histórico e uma seleção de conteúdo adequada.
Duração:
Tempo previsto: 6 horas/ aula
Relação Interdisciplinar:
Língua portuguesa: escrita de diários.
Roteiro do 3º encontro
Conteúdo de aula:
-O uso de documentos histórico na sala de aula: A Lei 10639/03
Objetivos:
Conhecer a Lei 10639/03;
Refletir sobre o que é preconceito e racismo e os problemas causados por
ambos.
Metodologia:
Elaborar questões para os alunos responderem;
Uso de documento oficial: a Lei 10639/03;
Uso de letra de música para debater a temática.
Atividades:
Iniciar a temática com algumas questões que os (as) alunos (as) responderão
no caderno para socializar com o (a) professor (a):
- Você sabe o que é preconceito?
- Você já presenciou alguma situação de preconceito?
- Você conhece ou já ouviu falar sobre a Lei 10639/03?
- Você sabe por que esta lei foi elaborada?
Levar o documento com a Lei 10639/03 para sala de aula, este documento
pode ser em cópias impressas ou na versão online, que pode ser acessada no
link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20112014/2013/Lei/L12796.htm#art1
Levar a letra da música de Gabriel O Pensador: Racismo é burrice para
contrapor o documento.
Gabriel O Pensador
Racismo É Burrice (nova Versão de Lavagem Cerebral)
Racismo é burrice
Racismo é burrice
https://www.youtube.com/watch?v=29kzSogJESU
Para ajudar os alunos a pensarem sobre este assunto o professor pode
elaborar algumas questões para os alunos:
- Que fontes são estas? De quando são? Quem as elaborou?
- Elas podem ser consideradas uma pista para chegarmos ao passado?
- As fontes apresentam versões diferentes sobre o fato do passado?
-Que ideias as fontes representam.
Recursos:
Sala de aula, sala de informática ou cópias impressas dos documentos, rádio,
caderno dos alunos, professor (a).
Duração:
Tempo previsto: 6 horas/aulas
Roteiro do 4º Encontro
Conteúdo da aula:
O aprisionamento dos africanos e a vinda para o Brasil.
Objetivos:
Refletir sobre o processo de aprisionamento de africanos em seu continente;
Conhecer os motivos da vinda dos africanos para o Brasil;
Entender o processo de escravidão dos africanos no Brasil dos séculos XVI até
XIX.
Metodologia:
Pesquisar sobre o processo de aprisionamento e venda de africanos para a
América.
Usar recorte do filme Amistad e vídeos de sites.
Atividades:
Formar grupos de alunos para realizarem uma pesquisa na internet sobre o
aprisionamento dos africanos, como a atividade será desenvolvida com alunos
do 8º ano do Ensino Fundamental é importante que o professor indique quais
os sites que o aluno pode utilizar para a pesquisa, indico alguns links sobre o
assunto:
http://www.geledes.org.br/lista-com-nomes-de-navios-negreiros-
escancara-cinismo-dos-comerciantes-de-seres-humanos-no-oceano-
atlantico/#gs.8X2JPRs
http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/a-rota-do-escravo-uma-visao-
global-assista-ao-documentario-produzido-pela-unesco
http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/o-filme-a-rota-do-escravo-
a-alma-da-resistencia-conta-a-historia-do-comercio-de-escravos
Pedir aos alunos que anotem no caderno suas descobertas.
Assistir ao recorte do filme Amistad, segue link com o recorte:
https://drive.google.com/open?id=0B4kq1znMgczuM3NaQXFtd0lkV0U
Após assistir o recorte do filme o professor (a) deve pedir aos alunos
compararem os dois materiais e anotarem as diferenças que existem entre
os dois documentos.
RODRIGUES, RN. Os africanos no Brasil [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas
Sociais, 2010. 303 p. ISBN: 978-85-7982-010-6.
http://static.scielo.org/scielobooks/mmtct/pdf/rodrigues-9788579820106.pdf
RECURSOS:
Sala de aula, sala de informática, tv-pendrive, caderno dos (as) alunos (as),
professor(a).
Duração:
Tempo previsto: 5 horas/aula
Relação Interdisciplinar:
Geografia: Pintura de mapa do continente africano.
Roteiro do 5º encontro
Conteúdo da aula:
O uso do livro didático
Objetivos:
Analisar se o livro ajuda os alunos a compreenderem o conteúdo sobre a
história africana e afro-brasileira.
Identificar se o livro adotado está de acordo com a Lei 10639/03.
Refletir sobre os exercícios do livro didático, se ao realiza-los o (a) aluno (a)
consegue identificar o papel do africano na sociedade colonial brasileira.
Metodologia:
Utilizar o Livro didático escolhido pelo PNLD.
Realizar as atividades para analisar se elas estão de acordo com a Lei
10639/03
Atividades:
Realizar a leitura dos textos do livro didático dos alunos (estes foram escolhidos
pelo PNLD 2017).
Após a leitura, escolher um exercício do livro para os alunos resolverem, este
ano o livro utilizado é História, Sociedade e Cidadania, autor: Alfredo Boulos
Junior, da editora FTD, para o 8º ano. O exercício escolhido foi o número 6 da
página 27, é um exercício onde os alunos vão trabalhar com fontes, são três
documentos: um fragmento de um texto de Reis,João José; Gomes, Flávio dos
Santos. Liberdade por um fio. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p.9 e
duas imagens: quadros de John Clarke e Henry Chamberlain, os dois de 1821,
ambos da Pinacoteca de São Paulo.
É necessário que o professor analise se o exercício permite aos (as) alunos
(as) desenvolverem a consciência histórica, ou seja, se permite que o aluno
consiga descrever, analisar, entender, explicar, demonstrar e interpretar.
DICA PARA O PROFESSOR
Rosi Gevaerd: A narrativa histórica como uma maneira de ensinar e aprender história: O
caso da história do Paraná, disponível em:
http://www.lapeduh.ufpr.br/arquivos/2010-02-28-10-07-18-rosigevaerd2009.pdf
http://www.lapeduh.ufpr.br/revista2013/REDUH.pdf
RECURSOS:
Sala de aula, alunos, cadernos dos alunos, sala de informática.
Duração:
Tempo previsto: 3 horas/aulas
Roteiro do 6º encontro
Conteúdo da aula:
A cultura africana e afro-brasileira
Objetivos:
Reconhecer a influência dos africanos e afrodescendentes na cultura brasileira.
Identificar vocábulos africanos em nossa língua.
Mostrar a presença de traços africanos na música, esportes, religião.
Metodologia:
Pesquisa bibliográfica de negros que se destacaram/destacam na música,
esportes, religião, no mundo.
Confecção de cartazes sobre estes personagens, em pequenos grupos.
Apresentação dos materiais confeccionados pelos alunos.
Atividades:
O professor vai organizar a turma em pequenos grupos, cada equipe pode ficar
encarregada de um tema, por exemplo a música, outro sobre o esporte, outro
sobre a religião.
Após cada equipe ter sido formada, o professor faz a escolha do tema (ou
sorteia).
Cada equipe irá realizar sua pesquisa (pode ser elaborado um roteiro de
pesquisa, mas a ideia é que cada grupo pesquise seu tema sem a interferência
do professor). É importante o professor avaliar se os alunos (as) conseguem
se organizar a respeito de informações relacionadas ao presente/passado.
Cada equipe irá confeccionar um cartaz sobre as informações escolhidas pelo
grupo.
Após o termino dos cartazes o professor pode organizar uma exposição dos
materiais confeccionados pelos alunos.
Recursos:
Sala de aula, sala de informática, cartolinas.
Duração:
Tempo previsto: 2 horas/aulas
Professor (a):
Conteúdo da aula:
História Local
Objetivos:
Compreender a participação de africanos e afrodescendentes na história local
a partir de documentos;
Identificar personagens negros da história local;
Reconhecer locais públicos como pertencentes a etnia afrodescendente.
Metodologia:
Uso de documentos oficiais sobre a história de personagens negros na história
local
Leitura de bibliografia de personagens afrodescendentes da história local.
Uso de imagens de locais públicos pertencentes a etnia negra.
Atividades:
O professor pode começar a aula com o seguinte questionamento:
- Existiu trabalho escravo em Curitiba (ou a sua cidade)?
-O que você sabe sobre isso?
- Onde podemos pesquisar sobre estes assuntos?
De acordo com as respostas dos alunos o professor pode indicar sites para
pesquisa:
- Câmara Municipal de Curitiba:
http://www.cmc.pr.gov.br/ass_det.php?not=20491
- Jornal Gazeta do Povo:
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/legado-afro-em-solo-
paranaense-0b6um2bmnfdjfwju0o1wy009a
Fonte: https://www.google.com.br
Analisar o documento:
- Fonte:
-Autor da fonte:
- data:
- Algumas identificações sobre a fonte.
-
O professor poderá categorizar o documento observando se os alunos
conseguem identificar:
- Ideias de tempo: por exemplo, antigamente, hoje.
- Relacionam passado/presente.
Pesquisar a bibliografia de algumas pessoas negras que se destacaram na
história da cidade:
- Os irmãos Rebouças
- Enedina Alves Marques
Produção de uma narrativa sobre a presença dos negros na história de Curitiba(
ou a sua cidade)
http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images/Textos7/joseli_mendona.pdf
acesso em 25/11/2016
https://informativocentroculturalhumaita.wordpress.com/
Recursos:
Sala de aula, sala de informática, cópias impressas dos documentos,
Cadernos dos alunos, documento para elaboração da narrativa.
Duração:
Tempo previsto: 3 horas/aulas
Roteiro do 8º encontro
Conteúdo da aula:
Narrativas Históricas
Objetivos:
Produção de narrativas sobre a temática africana.
Analisar se a metodologia da Educação Histórica ajudou a desenvolver a
consciência histórica sobre a temática da história africana e afrodescendente.
Metodologia:
A partir do trabalho com as fontes históricas serão produzidas narrativas
históricas sobre a temática, onde será avaliado se a metodologia baseada na
Educação Histórica possibilita a compreensão dos fatos e a noção de
temporalidade necessários para melhor compreensão dos conteúdos sobre a
história africana e afro-brasileira.
Atividades:
O professor entregará aos (as) alunos (as) uma folha com um fragmento de
texto ou uma imagem para os alunos escreverem sobre os conhecimentos que
adquiriram durante o desenvolvimento deste projeto.
Após a produção das narrativas o professor irá analisar as narrativas e
categorizá-las, então fará a análise das respostas para avaliar se os alunos
conseguiram desenvolver a consciência histórica.
Recursos:
Sala de aula, documento para elaboração das narrativas.
Duração:
Tempo previsto: 3 horas/aulas
Referências
Sites:
Imagem:
https://www.google.com.br
ANEXO 1
Caro aluno, gostaria de poder contar com você nesta pesquisa sobre a História africana, na
visão dos alunos. A mesma faz parte do Programa PDE e tem como objetivo investigar
quais são os conhecimentos que você possui sobre esta temática.
Conto com você.
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
1.Nome___________________________________________________________________
2.1 Como você imagina que era a vida dos africanos antes de serem trazidos ao
Brasil?
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________.
2.2 O que você sabe sobre a vinda dos africanos para o Brasil?
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________.
2.5 Você tem alguma ideia sobre como é a vida dos africanos nos dias de hoje?
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________.
2.6 Você já ouviu falar ou sabe algo sobre pessoas africanos que se destacaram? Escreva
um pouco sobre o que sabe.
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________.
2.7 Em nossa cidade existem personagens negros que se destacaram? Você lembra de
algum?