N-650 Aplicação de Revestimento À Base de Alcatrão de Hulha em Tubulações Enterradas Ou Submersas
N-650 Aplicação de Revestimento À Base de Alcatrão de Hulha em Tubulações Enterradas Ou Submersas
N-650 Aplicação de Revestimento À Base de Alcatrão de Hulha em Tubulações Enterradas Ou Submersas
F AGO / 2003
Pintura e Revestimentos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 CONDIÇÕES GERIAS
3.1 Materiais
Os materiais a serem aplicados segundo esta Norma devem estar de acordo com o prescrito
nas normas PETROBRAS N-1207, N-1399 e N-1564.
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3.2.1 O revestimento em camada simples deve ser aplicado em trechos enterrados com
resistividade superior a 5 000 Ωcm.
3.3 Recebimento
3.3.1 A amostragem para efeito de inspeção de recebimento deve ser feita da seguinte
maneira:
3.3.3 Os resultados dos ensaios devem ser comparados com as características previstas na
norma específica para cada tipo de material.
3.3.4 A solução de imprimação deve apresentar-se com sua embalagem original fechada.
3.4 Armazenamento
3.4.2 A armazenagem dos tubos sem revestimento deve atender ao prescrito na norma
PETROBRAS N-2719 e/ou às recomendações dos fabricantes dos tubos e do aplicador do
revestimento.
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3.4.3 Todos os materiais sujeitos a deterioração com o tempo devem ser armazenados de
tal forma que possam ser utilizados primeiramente aqueles com maior tempo de
armazenamento.
3.4.4 Deve ser evitada a deposição de materiais estranhos no interior dos tubos durante
todo o período de armazenamento.
3.4.5 Durante todo o período de armazenamento os tubos revestidos devem ser apoiados
em suportes almofadados (espuma flexível de poliuretano, sacos de palha ou sacos de
areia), com espaçamento entre suportes igual ao previsto pela norma PETROBRAS N-2719
para os berços (barrotes de apoio) da primeira camada e com área mínima de apoio (A)
calculada por:
A = 0,5 πD2
Onde:
D = diâmetro externo do tubo revestido, em mm.
3.4.9 O número de camadas de tubos revestidos empilhados deve ser determinado como a
seguir:
D
N = 1,025 +1
P
Onde:
N = número máximo de camadas a serem empilhadas;
D = diâmetro externo dos tubos, incluindo o revestimento, em mm;
P = peso da unidade de comprimento do tubo revestido em kg/m.
P é determinado a seguir:
P = p + 6,805 x 10-3 e (d + e)
Onde:
p = peso linear do tubo sem revestimento, em kg/m;
d = diâmetro externo do tubo sem revestimento, em mm;
e = espessura do revestimento, em mm.
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D
N = 17,5 +1
P
Onde:
N = número máximo de camadas a serem empilhadas;
D = diâmetro externo dos tubos, incluindo o revestimento, em polegadas;
P = peso do tubo revestido em libras por pé linear.
P = p + 2,95 e (d + e)
Onde:
P = peso do tubo sem revestimento, em lbs por pé linear;
d = diâmetro externo do tubo sem revestimento em polegadas;
e = espessura do revestimento, em polegadas.
3.5 Manuseio
3.5.1 O manuseio dos tubos deve ser feito de forma a evitar danos mecânicos ao
revestimento e ao bisel.
3.5.3 O manuseio dos tubos revestidos durante as fases de carga, descarga, desfile e
lançamento, deve ser feito por meio de equipamentos de movimentação de cargas,
balancins ou cintas, com largura adequada fabricadas com borracha, plástico, couro ou lona,
sem partes ponteagudas como parafusos ou rebites, de forma a não provocar danos ao
revestimento.
3.5.4 Admite-se que o manuseio dos tubos revestidos seja feito por meio de cabos de aço
ou corrente, desde que o apoio seja feito nas extremidades não revestidas e de forma a não
danificar o revestimento e o bisel. [Prática Recomendada]
3.5.5 Todas as áreas do tubo revestido que entrarem em contato com os acessórios de
movimentação de cabos de aço ou corrente, devem ser inspecionadas e reparadas, se
necessário.
3.6 Transporte
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3.6.2 Durante o transporte os tubos revestidos devem ser apoiados como previsto no
item 3.4.8. Todas as correntes, cabos ou outros acessórios usados para fixar a carga devem
ser cuidadosamente almofadados nos locais de contato com os tubos.
3.6.3 Os tubos devem ser separados de maneira que não se apoiem diretamente uns
contra os outros. Entre os tubos devem ser usados apoios almofadados.
3.6.4 Toda a carga deve ser fixada de modo a impedir deslocamento em trânsito. Os
dispositivos de fixação devem estar espaçados a uma distância igual ou inferior ao
espaçamento entre os suportes.
3.6.5 Nos tubos cuja relação diâmetro/espessura esteja acima de 120 devem ser instaladas
cruzetas nas extremidades, com a finalidade de evitar ovalização.
3.7.1 Em locais desabrigados a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com
expectativa de chuva, antes da secagem da solução de imprimação.
3.7.3 A temperatura do tubo onde vai ser aplicada a solução de imprimação não deve ser
superior a 50 °C ou inferior à temperatura correspondente ao ponto de orvalho acrescida de
3 °C.
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3.9.1 Os tubos revestidos devem ter, em ambas as extremidades, uma faixa de 150 mm
onde o revestimento não deve ser aplicado. Devem entretanto receber o preparo da
superfície e estarem isentos de resíduos de esmalte.
3.9.2 Após a soldagem das juntas de campo deve ser feita a aplicação do revestimento nas
faixas não revestidas.
3.9.3 Nos trabalhos de campo, nas regiões onde o revestimento for interrompido, deve ser
feito um chanfro de aproximadamente 45°, em uma extensão aproximada de 3 cm.
3.10.1 A caiação a ser aplicada sobre os tubos revestidos, sujeitos às intempéries, deve ser
feita da seguinte forma:
Notas: 1) Caso seja utilizada a cal hidratada não há necessidade do período de repouso.
2) Recomenda-se a substituição do óleo de linhaça e do sal por uma emulsão à
base de PVA ou cola de madeira. [Prática Recomendada]
3.10.2 Quando for necessário estocar tubos revestidos por um período superior a 4 meses,
aplicar uma demão de tinta vinílica branca modificada, em substituição à cobertura refletora,
que possua as características indicadas na TABELA 1.
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3.10.3 Para proteção mecânica do revestimento em terrenos rochosos, deve ser feito o
envolvimento da tubulação com folhas de mastique betuminoso (“Rock-Shield”).
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1.1.1 Toda a pintura, verniz, revestimento velho, produtos de corrosão, óleo, graxa, poeira
e quaisquer materiais estranhos existentes na superfície dos tubos devem ser removidos, de
acordo com as normas PETROBRAS N-5, PETROBRAS N-6 ou N-9 (somente para limpeza
dos produtos não oleosos ou graxos).
4.1.1.2 A preparação da superfície dos tubos deve ser feita por jateamento abrasivo, de
acordo com o prescrito na norma PETROBRAS N-9. O grau de preparação deve ser, no
mínimo, o Sa 2 (jateamento comercial) da norma ISO 8501-1. A rugosidade mínima da
superfície deve ser de 20 µm (rugosidade total - RT).
4.1.1.3 A aplicação da solução de imprimação (“primer”) deve ser feita na mesma jornada
de trabalho do jateamento abrasivo. Se, quando da aplicação da solução de imprimação, a
superfície já apresentar vestígios de corrosão, deve preferencialmente ser repetido o
jateamento abrasivo. Nos casos em que o jateamento seja inviável deve ser feita
preparação através de limpeza mecânica, segundo a norma PETROBRAS N-6, até o padrão
St 3 da norma ISO 8501-1.
4.1.1.4 As soldas de emenda entre tubos (nos casos de tubulações revestidas em planta
fixa) devem ser limpas segundo a norma PETROBRAS N-6 até o padrão St 3 da norma
ISO 8501-1.
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4.1.2.1 Imediatamente após o preparo da superfície, o tubo deve receber uma demão
uniforme de solução de imprimação, que seja compatível com o esmalte de alcatrão de
hulha (“Coal-Tar”) a ser usado. A espessura média mínima (medida em, pelo menos,
6 pontos) da película da solução de imprimação, após secagem, deve ser de 20 µm e deve
ser suficiente para o completo recobrimento da superfície do tubo, além de garantir boa
aderência.
4.1.2.2 A aplicação da solução de imprimação deve ser feita com a superfície limpa e seca.
4.1.2.3 A aplicação deve ser livre de falhas podendo ser feita por pulverização, rolo, trincha
ou tapete, exceto nos cordões de solda, onde deve ser feita obrigatoriamente à trincha ou
rolo de, no máximo, 75 mm de largura.
4.1.2.4 Não deve ser utilizado material contaminado por substâncias estranhas ou que
apresente sedimentação que impossibilite sua homogeneização.
4.1.2.6 A solução deve ser utilizada preferencialmente sem diluição, admitindo-se uma
diluição máxima de 10 %, desde que utilizado o diluente indicado e na quantidade
recomendada pelo fabricante.
4.1.2.9 Quando o revestimento for feito em planta fixa, os tubos depois de terem recebido a
solução devem ser devidamente manuseados, a fim de evitar danos, devendo ser colocados
em prateleiras ou deslizadores. As prateleiras ou deslizadores devem ter uma altura superior
aos possíveis obstáculos. Os tubos devem ser manuseados pelas extremidades com
ganchos adequados ou patolas e cabos de comprimento suficiente. No caso de prateleiras,
os tubos devem ser rolados sobre trilhos, não se considerando para reparo a superfície de
contato do tubo com os trilhos. A área ao redor das prateleiras deve ser suficientemente
espaçosa e livre, para permitir que os tubos sejam manuseados sem danificar a película.
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4.1.3.1 O esmalte deve ser cortado em pedaços que não ultrapassem 10 kg e armazenado
em locais adequados ou em tambores fechados, a fim de evitar a contaminação por poeira e
corpos estranhos.
4.1.3.3 O esmalte deve ser aquecido lenta e cuidadosamente, até atingir a temperatura
adequada de aplicação, recomendada pelo fabricante. Durante toda a aplicação sua
temperatura deve ser mantida constante.
4.1.3.4 O esmalte deve ser aquecido em caldeiras e essas devem ser em número suficiente
para manter um suprimento contínuo durante o período de aplicação.
4.1.3.5 As caldeiras devem ser equipadas com agitadores mecânicos, termômetros e filtros
de saída. Os termômetros podem ser indicadores ou registradores, mas com uma escala
suficientemente ampla para indicar qualquer temperatura que se possa desenvolver durante
o período de aquecimento. Os termômetros devem ser imersos no esmalte.
4.1.3.7 Depois que a caldeira estiver carregada com o esmalte em pedaços, deve ser
aquecida lentamente até que o esmalte do fundo derreta e então devem ser acionados os
agitadores mecânicos. A seguir, a temperatura deve ser gradualmente aumentada até que
metade da carga se derreta. Nesta ocasião, deve ser aplicado o aquecimento total até que a
temperatura de aplicação seja alcançada, quando então os queimadores devem ser
ajustados para manterem essa temperatura.
4.1.3.8 A aplicação só deve ser iniciada após se constatar que o esmalte está
completamente fundido, homogeneizado e com a viscosidade adequada à aplicação
indicada pelo fabricante.
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4.1.3.10 Após uma interrupção, antes de ser reiniciada a aplicação, devem ser tomados
cuidados no sentido de elevar a temperatura do esmalte até a sua temperatura de aplicação.
4.1.3.11 Nenhuma carga em estado sólido deve ser adicionada à caldeira, durante o tempo
em que o esmalte estiver sendo aplicado. Caso haja necessidade de se adicionar nova
carga, deve-se interromper o processo de aplicação até que toda carga esteja
completamente fundida, misturada, homogeneizada e na temperatura de aplicação. No caso
de se utilizar caldeira de pré-fusão como alimentadora da caldeira de aplicação, este
processo pode ser contínuo.
4.1.3.12 Caldeiras de aplicação e pré-fusão com aquecimento indireto (de fundo duplo ou
com camisa de óleo) devem ser completamente esvaziadas e limpas, quando apresentarem
sinal de material sedimentado.
4.1.3.13 Todo o esmalte que tenha sido aquecido à temperatura de aplicação e não
utilizado, deve ser descarregado e colocado em vasilhames limpos, podendo ser
reempregado, desde que tenha sido conservado puro e livre de qualquer contaminação.
4.1.4.1 Quando a solução de imprimação já estiver seca e o esmalte aquecido, o tubo deve
ser cuidadosamente limpo para retirar a poeira, sujeira e corpos estranhos, imediatamente
antes da aplicação do esmalte.
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4.1.4.3 O esmalte não pode ser aplicado a céu aberto em condições atmosféricas adversas,
tais como: chuva, nevoeiro ou unidade relativa do ar superior a 85 %.
4.1.4.4 A aplicação de esmalte deve ser efetuada de maneira a formar uma camada
nominal total (incluindo o envoltório) de 2,5 mm de espessura em toda a superfície do tubo.
4.1.5.2 A superfície exterior do esmalte deve ficar integralmente coberta pelo véu de fibra
de vidro reforçado.
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A aplicação do esmalte deve ser efetuada de maneira a formar uma camada nominal total
(incluindo as 2 camadas de véu de fibra de vidro reforçado) de 4 mm de espessura em toda
superfície do tubo. Seguir o que prescreve o item 4.1.4 desta Norma e o seguinte: a primeira
camada de esmalte deve ter uma espessura de 2,5 mm e a segunda camada uma
espessura de 1,5 mm; a espessura total incluindo o envoltório deve ser de 4,0 mm.
4.2.5.1 Seguir o que prescreve o item 4.1.5 desta Norma, para a aplicação das 2 camadas
de véu de fibra de vidro. O segundo véu de fibra de vidro reforçado deve ficar afastado pelo
menos 0,5 mm da primeira camada de esmalte e não mais do que 1 mm desta mesma
camada.
4.2.5.2 A aplicação dos envoltórios deve ser efetuada imediatamente após a aplicação das
camadas de esmalte a fim de permitir que as camadas de véu de fibra de vidro reforçado
fiquem firmemente aderidas ao esmalte.
4.3.2 O preparo da superfície deve ser feito por limpeza manual ou limpeza mecânica
(segundo a norma PETROBRAS N-6) até o padrão St 3 da norma ISO 8501-1.
4.3.6 Os regadores usados para derramar o esmalte devem ser seguros paralelamente ao
eixo longitudinal do tubo, de modo que quando o esmalte for despejado na geratriz superior
do tubo, a lâmina deve ficar perpendicular ao eixo longitudinal. Os regadores usados para
despejar o esmalte devem ser conservados limpos, isentos de graxas, sujeiras ou outros
corpos estranhos.
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5 INSPEÇÃO
Diariamente devem ser medidas a temperatura ambiente, a temperatura do tubo que vai
receber a solução de imprimação e a unidade relativa do ar, devendo atender ao previsto
respectivamente nos itens 3.7.2, 3.7.3 e 3.7.4 desta Norma.
5.2.1 Nos casos em que o jateamento abrasivo é feito com areia, esta deve ser
inspecionada visualmente para verificar a presença de contaminadores, tais como: argila,
carvão e mica. A inspeção deve ser feita para cada lote recebido. A areia deve estar isenta
desses contaminantes. Após o jateamento deve ser feita uma inspeção visual da superfície
para verificar a presença desses contaminantes não observados na inspeção da areia e,
caso se constate sua existência, deve ser feita uma limpeza da superfície por meio de
escovamento e sopragem de ar (limpo e seco).
5.2.2 A areia deve também ser inspecionada quanto à contaminação com sal, de acordo
com o procedimento previsto na norma PETROBRAS N-9. A inspeção deve ser feita para
cada lote recebido. A areia quando inspecionada com base na norma PETROBRAS N-9
deve estar isenta de sal e se o teor for determinado quantitativamente deve ser inferior a
40 ppm.
5.2.3 Ao final da limpeza deve ser comparado visualmente o estado da superfície com os
padrões da norma ISO 8501-1 definidos, conforme o caso, nos itens 4.1.1.2, 4.1.1.3, 4.1.1.4,
4.2.1 e 4.3.2 desta Norma.
5.3.1 A cada 10 tubos devem ser efetuadas pelo menos 6 medições da espessura da
película seca, procurando-se distribuí-las ao longo do comprimento do tubo. A média dos
valores obtidos deve atender ao definido no item 4.1.2.1, sendo que nenhum dos valores
medidos deve ser inferior a 15 µm.
5.3.2 Verificar se a película aplicada em cada tubo encontra-se isenta de falhas previstas no
item 4.1.2.7 desta Norma.
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5.3.4 Todos os tubos cuja aplicação de solução não tenha sido aceita, devem ser
novamente limpos e repintados.
5.4.1 A temperatura de aplicação do esmalte deve ser verificada a cada 15 min. e atender
ao definido no item 4.1.3.3 desta Norma.
5.4.3 A aplicação deve ser interrompida quando defeitos do tipo bolhas, provocados por
ajustagem imperfeita da máquina ou pela presença de bolhas de ar nas bombas ou linhas
de suprimento, aparecem no revestimento.
5.4.4 A cada 10 tubos devem ser efetuadas pelo menos 6 medições da espessura do
esmalte, procurando-se distribuí-las ao longo do comprimento do tubo. A média dos valores
obtidos deve atender ao definido no item 4.1.4.4 para revestimento simples ou item 4.2.4
para revestimento duplo. No caso de revestimento simples nenhum dos valores medidos
deve ser inferior a 2 mm, exceto no cordão de solda, onde admite-se 1,5 mm e nenhum
deve ser superior a 4 mm. Para o revestimento duplo nenhum dos valores medidos deve ser
inferior a 3,5 mm, exceto no cordão de solda, onde se admite 3,0 mm e nenhum valor deve
ser superior a 5,5 mm.
5.5 Revestimento
5.5.1 Aderência
5.5.1.1 A cada 10 tubos o teste de aderência deve ser feito em uma das extremidades do
tubo, com o revestimento aplicado a, no mínimo, 12 h. Não mais do que um ensaio deve ser
feito em cada tubo.
5.5.1.3 Se as temperaturas citadas no item 5.5.1.2 não forem obedecidas, deve ser
derramada água fria ou quente na área escolhida para o ensaio, com a finalidade de ajuste
de temperatura entre aqueles valores.
5.5.1.4 Na área escolhida para o ensaio devem ser feitos 2 corpos paralelos até o metal
distanciados entre si aproximadamente 20 mm em uma extensão de 100 mm. Estes cortes
devem ser feitos com uma lâmina fina e rígida para não danificar o revestimento no local do
teste. Se for necessário, pode-se aquecer a lâmina para maior facilidade de corte.
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5.5.1.6 A aderência é satisfatória se o comprimento da tira deslocada não for maior do que
a distância entre os cortes (20 mm) antes que o esmalte se rompa.
5.5.1.7 Se o comprimento da tira deslocada for maior do que a distância entre os cortes
(20 mm) o ensaio falhou e 2 outros devem ser efetuados, em áreas diferentes do mesmo
tubo. Uma destas áreas deve estar localizada na outra extremidade do tubo e uma no meio
do tubo.
5.5.1.8 Se os 2 ensaios adicionais citados no item 5.5.1.7 forem satisfatórios o tubo deve
ser aprovado. Se qualquer um destes ensaios adicionais falhar, o revestimento deve ser
recusado. Se a inspeção efetuada for por amostragem, conforme o item 5.5.1.1, todo o lote
de tubos deve ser inspecionado.
5.5.1.9 A área do revestimento onde foi feito o ensaio de aderência deve ser reparada após
a sua conclusão.
5.5.2 Descontinuidades
5.5.2.1 O teste de descontinuidade deve ser feito após o teste de aderência e seus
respectivos reparos.
5.5.2.3 Deve ser feito com aparelho de tensão variável por via seca.
5.5.2.4 A tensão de teste deve ser de 5 000 volts por milímetro de espessura de
revestimento e não superior a 15 000 volts. A tensão pode também ser ajustada conforme o
procedimento previsto na norma AWWA C 203.
5.5.2.5 O aparelho deve deslocar-se sobre a superfície em teste a uma velocidade máxima
de 30 cm/s.
5.5.3 Caiação
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6 REPAROS
6.1 Todo o revestimento descolado, frouxo ou com qualquer defeito, deve ser removido,
raspado, escovado, até que a superfície do tubo fique completamente limpa para ser
iniciado o reparo que deve ser executado conforme especificado no item 4.3 desta Norma.
Não é necessário imprimar áreas de reparos inferiores a 10 cm2.
Nota: Quando o defeito for superficial não é necessário expor a superfície do tubo.
_____________
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C, D e E
Não existe índice de revisões.
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
_____________
IR 1/1