Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares: Glaciete Jardim Zago
Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares: Glaciete Jardim Zago
Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares: Glaciete Jardim Zago
Matrizes,
Determinantes e
Sistemas Lineares
1
Matrizes
Definição
Chama-se matriz m por n (indica-se: m x n), com m ϵ N* e n ϵ N*, toda tabela formada por m x n números reais dispostos em m
linhas e n colunas.
Indicamos uma matriz por um dos seguintes símbolos:
[ ] ou ( ) ou ‖ ‖
Notações
a) Explicita
Cada elemento de uma matriz A qualquer é indicado por 𝑎𝑖𝑗 , onde i indica a posição da linha e j a posição da coluna ocupada
por este elemento.
Então:
𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎1𝑛
𝑎21 𝑎22 𝑎23 𝑎2𝑛
A= [ … … … … ]
𝑎𝑚𝑛 𝑎𝑚𝑛 𝑎𝑚𝑛 𝑎𝑚𝑛
b) Matriz coluna
É toda matriz que possui uma única coluna.
Exemplo:
5
7
B = [1 ], matriz coluna 4 x 1
⁄2
−1
c) Matriz nula
É toda matriz cujos elementos são todos iguais a zero.
Indica-se por: 0
Exemplo:
0 0 0
0= [ ], matriz nula 2 x 3
0 0 0
2
d) Matriz quadrada
É toda matriz que possui o número de linhas igual ao de colunas.
Exemplo:
1 2 3 0
4 −6 5 −1
A=[ ]
5 7 4 9
2 3 7 −8
Diagonal secundária Diagonal principal
Principal: { 𝑎𝑖𝑗 | i = j }
do exemplo: { 1, -6, 4, -8 }
Secundária: { 𝑎𝑖𝑗 | i + j = n + 1 }
do exemplo: { 0, 5, 7, 2 }
In = δij = 0, se i ≠ j
1, se i ≠ j
Exemplo:
1 0 0
𝐼3 = [0 1 0], matriz identidade 3 x 3
0 0 1
f) Matriz triangular
É toda matriz quadrada n x n onde todos os elementos situados acima ou abaixo da diagonal principal são iguais a zero.
Exemplo:
1 2 −5 3
0 4 7 6
A= [ ], matriz triangular 4 x 4
0 0 −1 0
0 0 0 9
Igualdade de matrizes
Definição
Duas matrizes do mesmo tipo A = aij e B = bij são iguais (indica-se A=B) se todos os elementos correspondentes (elementos
com o mesmo índice) são iguais.
A=B aij = bij
Exemplo
2 4 2 4
A= [ ] B=[ ]
−1 3 −1 3
Propriedades
Reflexiva: A = A
Simétrica A = B B = A
Transitiva A = B e B = C A = C
Onde A, B e C são matrizes do mesmo tipo.
3
Exercícios
Então a matriz é:
2 1 0
A= [ ]
4 3 2
3. Chama-se traço de uma matriz A = (𝑎𝑖𝑗 ) nxn à soma dos elementos de sua diagonal principal.
𝑥+𝑦 −7 −1 𝑎 − 2𝑏
[ ] = [ ]
3 2𝑥 − 𝑦 𝑎 4
𝑥+𝑦+𝑧 3 −1 𝑥+𝑦
[ ] [ ]
8 5 2𝑦 − 𝑧 5
a) Adição e Subtração
Definição
Dadas duas matrizes A = (𝑎𝑖𝑗 ) mxn e B = (𝑏𝑖𝑗 ) mxn,
1º) chama-se soma da matriz A com a matriz B, a matriz C = (𝑐𝑖𝑗 ) mxn, tal que: = 𝑐𝑖𝑗 = 𝑎𝑖𝑗 + 𝑏𝑖𝑗
2º) chama-se diferença da matriz A com a matriz B, a matriz C = (𝑐𝑖𝑗 ) mxn, tal que: = 𝑐𝑖𝑗 = 𝑎𝑖𝑗 - 𝑏𝑖𝑗
Exemplo
3 2 1 −6
Sendo: 𝐴 = [ ]e 𝐵 = [ ], temos
−4 5 7 8
4
3+1 2−6 4 −4
𝐴+𝐵 = [ ]=[ ]
−4 + 7 5+8 3 13
3−1 2+6 2 8
𝐴−𝐵 = [ ]=[ ]
−4 − 7 5−8 −11 −3
Associativa: A + (B + C) = (A + B) + C
Comutativa: A + B = B + A
Elemento neutro: A + O = O + A = A
Elemento: A + ( - A) = 0
Propriedades:
Sendo A e B matrizes do mesmo tipo e a,b números reais tem-se as seguintes propriedades:
Associativa: a(bA) = (ab)A
Distributiva em relação ao real a: a (A + B) = aA + aB
Distributiva em relação à matriz A: (a+b)A = aA + bA
Elemento neutro: 1.A = A
Exercícios
1. Dadas as matrizes
1 2 3 −1 5 7 5 −7 4
A = [0 −1 4] B=[ 2 1 −3] C = [2 1 −3]
5 6 1 0 4 6 0 4 6
Calcule:
a) A+B f) - 1⁄2 B
b) B + C g) 2⁄5 (B – C)
c) A–C h) A + B – 2C
d) B – A i) -A + 4B - 1⁄3 C
𝐵−𝐶
e) 3A j) – 4A
2
5
2. Sendo :
1 2 −3 4 2 −1
A= [ ], B=[ ] e C=[ ]
0 −3 5 1 1 3
Verifique que A + (B + C) = (A + B) + C
3. Dadas as matrizes:
Calcule:
a) A + B
b) 2A – 3B
1 2 4 −3
5. Dadas as matrizes A = [ ]e B=[ ], obtenha a matriz x tal que X + A = B
−1 3 5 1
6. Dadas as matrizes:
1 2 −1 2 0 3 −3 1 4
A = [0 3 4 ], B = [5 4 −1] e C = [ 0 2 5], obtenha a matriz X tal que: 2X – A + 4B = 3C
2 −2 5 3 2 1 6 1 7
1 1 0 4 3 −4
7. Dadas as matrizes 𝐴 = [ ],B=[ ] eC=[ ], obtenha as matrizes X e Y tais que:
0 −1 1 2 0 1
2X + Y = A + 2B
X – 2Y = 2B – 3C
c) Multiplicação de matrizes
Definição
Dadas as matrizes A = (𝑎𝑖𝑗 ) mxn e B = (𝑏𝑖𝑗 ) nxp, chama-se produto de A por B, a matriz C = (𝑐𝑖𝑗 ) mxp, tal que cada
elemento cij é obtido somando-se os produtos obtidos pela multiplicação dos elementos da linha i da matriz A pelos
elementos correspondentes da coluna j da matriz B.
Note pela definição que:
1֯) Só existe o produto de duas matrizes se o número de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da
segunda matriz.
2֯) Se existir, a matriz produto terá o número de linhas da primeira matriz e o número de colunas da segunda matriz.
6
Exemplo:
1 2 0
3 −1 0
Sendo A = [ ] e B = [−3 5 7 ], calcule AB
2 5 6
4 8 −1
6 1 −7
Portanto: C = [ ]
11 77 29
Sendo as matrizes A,B e C e R um número real, e supondo possíveis as operações abaixo, temos as seguintes
propriedades:
Associativa: A.(B.C) = (A.B).C
Distributiva à esquerda: (A. (B + C) = AB + AC
Distributiva à direita: (A+B).C = AC + BC
Elemento neutro: Amxn.In = In.Amxn = Amxn
Associativa com escalar: k(AB) = (kA)B = A(kB)
1֯) Comutativa
Sendo A e B matrizes quadradas, em geral AB ≠ BA
Exercícios
1. Dadas as matrizes
0 1 3 2 4 −1 −1 2 0
A = [ 4 −2 5] , B = [3 0 1 ] e C= [ 3 4 6]
−1 2 7 1 2 5 1 0 −1
Obtenha
a) AB e) A (B + C) i) A𝐼3
b) BA f) B (A – B) j) 𝐵2 .C
c) AC g) 2AB + 𝐶 2
d) BC h) A (BC) + (AB)C
1 2
𝐴= [ ]
3 −1
7
3. Desenvolver (𝐴 + 𝐵)2 , sabendo que A e B comutam, isto é, AB = BA
Solução
1 2 4 2
4. Dadas as matrizes A = [ ] eB= [ ] , calcule:
3 −1 1 5
a) (A + B)(A – B)
b) 𝐴2 - 𝐵2
c) (𝐴 − 𝐵)2
d) 𝐴2 - 2AB + 𝐵2
(A + B)(A – B) ≠ 𝐴2 - 𝐵2
e
(𝐴 − 𝐵)2 ≠ 𝐴2 - 2AB + 𝐵2
6. Dadas as matrizes:
2 0 −1
1 −2 3
A= [ ] e B = [3 5 4]
4 5 −1
1 −2 1
1 2 3
A= [ ] e B= [ ]
−3 4 7
2 0 1 4
8. Sendo A = [ ] e B= [ ] , obtenha a matriz X, tal que: AX = A – B
3 −1 5 2
9. Dadas as matrizes A = 𝑎𝑖𝑗 tal que 𝑎𝑖𝑗 = 2𝑖 + j e B = 𝑏𝑖𝑗 tal que 𝑏𝑖𝑗 = i + 3j, ambas quadradas de ordem 2. Obtenha a
matriz (𝐴 + 𝐵)2
3 0
10. Sabendo que A = [ ] , obtenha 𝐴20
0 3
𝑥 1 2 2 3 10
11. Sabe-se que: A = [3 𝑦 5] , B = 𝑏𝑖𝑗 é uma matriz diagonal (𝑏𝑖𝑗 = 0 se i ≠ j) e AB = [6 12 25]
2 3 𝑧 4 9 20
Calcule z, y e z
Matriz Transposta
Definição
Chama-se transposta da matriz A, a matriz 𝐴𝑡 cujas colunas são ordenadamente as linhas de A.
Exemplo:
Sendo
8
Note que a 1ª coluna de 𝐴𝑡 é a 1ª linha de A e a 2ª coluna de 𝐴𝑡 é a 2ª linha de A.
Propriedades
(𝐴𝑡 )𝑡 = A
(𝐴 + 𝐵)𝑡 = 𝐴𝑡 + 𝐵𝑡
(𝐴𝐵)𝑡 = 𝐴𝑡 . 𝐵𝑡
(𝑘𝐴)𝑡 = k. 𝐴𝑡 , k ϵ IR
Exercícios
1 −2 4 5
1. Dadas as matrizes A = [3 −1] e A = [0 1 ] , obtenha:
2 0 3 −2
a) 𝐴𝑡 e) 2𝐴𝑡
b) 𝐵𝑡 f) (3𝐴 + 2𝐵)𝑡
𝑡
c) (𝐴 + 𝐵)𝑡 g) (𝐴𝑡 + 𝐵𝑡)
d) (2𝐴)𝑡 𝑡 𝑡
h) 𝐴 + 2𝐵 - A
1 2 3 −1
2. Sendo A = [ ] e B= [ ] , verifique que (𝐴𝐵)𝑡 = 𝐵𝑡 . 𝐴𝑡
3 −1 2 5
2 1 𝑦−1
A= [𝑥 3 𝑧 + 1]
2𝑦 0 4
Seja simétrica
1 2 5
5. Sendo A = [4 2 −3] , verifique que A + 𝐴𝑡 é simétrica
6 −7 −1
Matriz Inversa
Definição
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Se existir a matriz 𝐴−1 de ordem n tal que:
A.𝐴−1 = 𝐴−1 .A = In
então 𝐴−1 é chamada de inversa de A.
Exemplo
1 2
Determine a inversa da matriz A = [ ]
3 −1
𝑎 𝑏
Sendo 𝐴−1 = [ ] , temos pela definição:
𝑐 𝑑
1 2 𝑎 𝑏 1 0
A.𝐴−1 = 𝐼2 => [ ].[ ]= [ ]
3 −1 𝑐 𝑑 0 1
𝑎 + 2𝑐 𝑏 + 2𝑑 1 0
[ ]=[ ]
3𝑎 − 𝑐 3𝑏 − 𝑑 0 1
9
a + 2c = 1 a=
1
ec=
3
3a – c = 0 7 7
b + 2d = 0 2 1
3b – d = 1 a= ec=-
7 7
1⁄ 2⁄
Então a inversa de A é: 𝐴−1 [ 7 7 ]
3⁄ − 1⁄7
7
Considerações
1ª) Se a matriz A possui inversa então ela é chamada de inversível, invertível ou não singular. Se A não for inversível,
dizemos que A é uma matriz singular.
2ª) Se A.𝐴−1 = In, então 𝐴−1 .A = In
3ª) A inversa de uma matriz inversível é única.
Exercícios
1. Determine a inversa das seguintes matrizes:
1 0 −2
2 3 1 5
a) A = [ ] b) A = [ ] c) A = [3 4 1]
−1 4 2 −3
2 3 0
2 3
2. Mostre que a matriz A = [ ] não admite inversa.
4 6
2 −1 1 2
5. Sendo: A = [ ]eB = [ ] , determine a matriz X nos seguintes casos:
3 4 −1 3
a) X = (𝐴𝐵 −1 )𝑡
b) X = 𝐵 −1 . 𝐴−1
c) AX = B
d) (A + X) B = A
10
Determinantes
a) Determinante de uma matriz de ordem n ≤ 3
Definição
Dada uma matriz quadrada A de ordem n ≤ 3, chama-se determinante da matriz A, ao número associado à mesma da
seguinte forma:
1֯) Se n = 1, A = 𝑎11
detA = |𝑎11 | = 𝑎11
Exemplos
A = 2 detA = | 2 | = 2
B = -7 detB = | -7| = -7
𝑎11 𝑎12
2)֯ Se n = 2, A = [𝑎 𝑎22 ]
21
𝑎11 𝑎12
𝑑𝑒𝑡𝐴 = |𝑎 𝑎22 | = 𝑎11 . 𝑎22 - 𝑎12 . 𝑎21
21
O detA é a diferença entre os produtos dos elementos das diagonais principal e secundária.
Exemplos
2 3 2 3
A= [ ] det A = | | = 2.5 – 3.1 = 7
1 5 1 5
2 −4 2 −4
B= [ ] det B = | | = 2.6 – (-4).1 = 16
1 6 1 6
𝑎11 𝑎12 𝑎13
3֯) Se n=3, A = [𝑎21 𝑎22 𝑎23 ]
𝑎31 𝑎32 𝑎33
O determinante de uma matriz quadra de ordem 3 pode ser calculado pela REGRA DE SARRUS:
Indica-se o determinante da matriz A, repetindo-se após a 3ª coluna as duas colunas iniciais.
Efetua-se as multiplicações indicadas pelas flechas mantendo-se o sinal + ou trocando-se o sinal dos produtos indicados
detA = 𝑎11 𝑎22 𝑎33 + 𝑎12 𝑎23 𝑎31 + 𝑎13 𝑎21 𝑎32 - 𝑎13 𝑎22 𝑎31 - 𝑎11 𝑎23 𝑎32 - 𝑎12 𝑎21 𝑎33
Exemplos
1 2 5 1 2 5 1 2
A = [1 3 2] detA = |1 3 2| 1 3 = 21 + 8 + 5 – 30 – 2 – 14
2 1 7 2 1 7 2 1
-30 -2 -14 21 8 5
detA = -12
11
1 2 −1 1 2 −1 1 2
B = [3 2 −5] detB = |3 2 −5| 3 2 = 4 – 10 – 9 + 2 + 15 - 12
1 3 2 1 3 2 1 3
2 15 -12 4 -10 -9
detB = -10
Note a diferença na representação de uma matriz A e do seu determinante:
Matriz A: [ ] ou ( ) ou ‖ ‖
Determinante da matriz A: | |
Exercícios
1. Calcule os seguintes determinantes:
3 2 −1 −3
a) | | e) | |
−1 5 2 −2
−2 −1 −2 −5
b) | | f) | |
3 2 −3 −1
4 −2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥
c) | | g) | |
−1 3 −𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥
0 2 𝑙𝑜𝑔2 4 8
d) | | h) | |
−1 5 1 𝑙𝑜𝑔2 16
3. Resolva as equações:
𝑥 1 2𝑥 𝑥+1 𝑥 3 𝑥 1 1
𝑎) |𝑥 + 2 −𝑥 8 |=0 b) |𝑥 + 4 2 4𝑥 | = 0 c) |𝑥 𝑥+1 1 |=0
3 2 6 0 −1 6 𝑥 1 𝑥+2
4. Resolva a inequação:
1 𝑥−1 −1
𝑥
|2 5 𝑥 |≤0
3 2𝑥 3
b) Cofator
Definição
Dada uma matriz A = (𝑎𝑖𝑗 ) de ordem n ≥ 2, chama-se cofator do elemento 𝑎𝑖𝑗 , ao número real:
𝐴𝑖𝑗 = (−1)𝑖+𝑗 . 𝑀𝑖𝑗
onde 𝑀𝑖𝑗 é o determinante da matriz que se ontem suprindo-se a linha i e a coluna j de A.
𝑀𝑖𝑗 é chamado Menor complementar ou complemento algébrico do elemento 𝑎𝑖𝑗
12
Exemplos
1֯) Determine o cofator do elemento 𝑎31 da matriz:
1 3 2
3 2
A = [4 5 1], A31 = (−1)3+1 . | | = 1 . (-7) = -7
5 1
1 1 1
1 3 1 2
2 0 1 1
C= [ ]
−1 2 2 0
2 1 1 4
2 0 1
𝐶13 = (−1)1+3 . |−1 2 0| = 1 . 11 = 11
2 1 4
3 1 2
𝐶41 = (−1)4+1 . |0 1 1| = (-1) . (-8) = 8
2 2 0
c) Determinante de uma matriz de ordem n > 1
Teorema de Laplace
O Determinante de uma matriz de ordem n > 1 é igual a soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha
ou coluna) pelos respectivos cofatores.
Exemplos
1 2 5
3 2 1 5 1 5
1֯) |3 0 2| = 2 . (−1)1+2 . | | + 0 . (−1)2+2 . | | + 2 (−1)3+2 | |
1 0 1 0 3 2
1 2 0
1 2 5
2 5 1 5 1 2
2)֯ |3 0 2| = 1 . (−1)3+1 . | | + 2 . (−1)3+2 . | | + 0 (−1)3+3 | |
0 2 3 2 3 0
1 2 0
= 1 . 1 . 4 + 2 (-1) (-13) = 30
• desenvolvido pela 3ª linha
13
3 2 1 0
3 2 1 3 2 1
1 0 3 1
3)֯ | | = (−1)2+4 . 1 . |−4 −2 2| + (−1)4+4 . 2 . | 1 0 3|
−4 −2 2 0
1 3 0 −4 −2 2
1 3 0 2
= 1 . 1 . (-24) + 2 . 1 . (-12) = - 48
Note que para calcularmos determinantes de matrizes de ordem n > 1, quanto maior for n, mais produtos teremos que
calcular e, portanto, é conveniente utilizamos o Teorema de Laplace desenvolvendo o mesmo pela fila (linha ou coluna)
que possuir maior quantidade de zeros.
Exercícios
Calcule pelo Teorema de Laplace os seguintes determinantes:
3 1 1 −2 −1 3 2 −1 1
𝑎) |2 −1 3| b) | 1 1 1| c) |−1 2 1|
2 2 1 −1 0 4 0 −1 2
2 0 1 3
3 1 1
−1 2 1 0
𝑑) |−1 2 −5| e) | |
0 1 1 2
2 1 0
3 0 2 1
2 1 1 3 1 1 −1 0
1 2 −2 1 1 0 1 −1
f)| | g) | |
0 −1 0 3 0 −1 1 1
2 0 1 1 −1 1 0 1
1 0 1 0 1 1 2 3 −4 2
1 2 1 0 1 0 1 0 0 0
h)||2 1 0 1 0|| i) ||0 4 0 2 1||
1 2 1 0 2 0 −5 5 1 4
0 1 2 1 0 0 1 0 −1 2
1ª) São iguais os determinantes de uma matriz e de sua transposta. detA = det At
Exemplo:
1 2 −1 1 0 3
A = [0 4 6 ] e At = [ 2 4 5]
3 5 −2 −1 6 −2
detA = det 𝐴𝑡 = 10
2ª) Se os elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da matriz A forem todos nulos, então detA = 0.
Exemplo:
14
3 5 8
A = [0 0 0] detA = 0
4 −1 3
3ª) Multiplicando-se os elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da matriz A por um número real k, obtemos a
matriz B = k.A tal que:
detB = k.detA
Exemplo:
1 2 3
A = [−1 0 0] detA = -7
4 3 1
5 10 15
B = [−1 0 0 ] detB = -35
4 3 1
Aplicação:
17 51 −34 1 3 −2
|1 2 1 | = 17 . |1 2 1 | = 17(-5) = -85
0 1 2 0 1 2
4ª) Se a matriz A possui duas filas (linha ou coluna) paralelas com elementos correspondentes proporcionais, então
detA = 0
Exemplos:
4 8 −4
1֯) A = [−1 −2 1 ] detA = 0
3 5 1
4 8 −4
Pois: Linha 1 = - 4 linha 2, isto é: = = =-4
−1 −2 1
5 2 5
2)֯ A = [3 1 3] detA = 0
4 3 4
5 3 4
Pois: Coluna 1 = Coluna 3 isto é: = = = 1
5 3 4
5ª) Se trocarmos de posição duas filas (linha ou coluna) paralelas da matriz A, obtemos uma matriz B, tal que:
detB = -detA
1 2 −1
A = [3 6 1 ] detA = 40
4 −2 3
15
−1 2 1
B=[ 1 6 3] detB = -40
3 −2 4
Adicionando-se a uma fila (linha ou coluna) de uma matriz A, uma outra fila paralela previamente multiplicada por uma
constante, obtemos uma matriz B tal que:
detB = detA
Exemplo:
4 3 0
A=[ 1 2 −1] detA = 22
−2 4 0
Vamos obter a matriz B adicionando-se aos elementos da 2ª linha os correspondentes elementos da 1ª linha
multiplicados por 3.
4 3 0
B = [ 13 11 −1] detB = 22
−2 4 0
Consequência
Se uma fila de uma matriz A é combinação linear de outras filas paralelas, então detA = 0.
Exemplo:
1 −1 2
A=[3 5 −4] detA = 0
11 13 −8
Nota:
Sejam 𝑓1 , 𝑓2 , ...., 𝑓𝑛 filas paralelas de uma matriz de ordem n. A fila 𝑓1 é combinação linear de 𝑓2 , 𝑓3 , ...., 𝑓𝑟 , r ≤ n – 1, se
existirem os números reais 2 , 3 , ...., 𝑟 tal que:
𝑓1 = 2 𝑓2 + 3 𝑓3 + .... + 𝑟 𝑓𝑟
Exemplo
1 −1
A= [ ] detA = 5
2 3
4 −2
B= [ ] detB = 14
1 3
3 −5
AB = [ ] det(AB) = 70
11 5
8ª) O determinante de uma matriz triangular é igual ao produto dos elementos da diagonal principal.
16
Exemplo:
2 4 7 20
0 6 5 −10
| | = 2 . 6 . 8 . 5 = 480
0 0 8 7
0 0 0 5
Exercícios
𝑎 𝑟 𝑎 + 2𝑟 1 1 1
a) |𝑏 𝑟 𝑏 + 2𝑟 | = 0 b) | 𝑎 𝑏 𝑐 |=0
𝑐 𝑟 𝑐 + 2𝑟 𝑏+𝑐 𝑎+𝑐 𝑎+𝑏
𝑎 𝑏
2. Sendo | | = m, obtenha:
𝑐 𝑑
𝑐 𝑑 𝑎 𝑐
a) | | b) | |
𝑎 𝑏 𝑏 𝑑
2𝑎 2𝑏 𝑎 𝑏
c) | | d) | |
3𝑐 3𝑑 2𝑎 + 𝑐 2𝑏 + 𝑑
3. Resolva a equação
𝑥 1 2 𝑥
0 𝑥+1 1 2
| |=0
0 0 𝑥+2 −1
0 0 0 2𝑥 + 1
4. Mostre que:
𝑏𝑐 𝑎 𝑎2 1 𝑎2 𝑎3
| 𝑎𝑐 𝑏 𝑏 2 | = |1 𝑏2 𝑏3|
𝑎𝑏 𝑐 𝑐2 1 𝑐2 𝑐3
5. Mostre que:
1 1 1 1
1 1+𝑎 1 1
| | = abc
1 1 1+𝑏 1
1 1 1 1+𝑐
2 1 4
6. Seja a matriz A de ordem 3 tal que detA = 6 e B = [−1 0 2]. Sendo C = AB, calcule detC
0 1 6
7. Prove que , se A é inversível, então detA ≠ 0.
𝑎 1 1
A = [2 2 𝑎]
2 2 𝑎
𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 0 1
𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 0 0
[ ]
𝑠𝑒𝑛𝑥 1 0 0
0 0 1 0
17
Regra de CHIÓ
A Regra de CHIÓ tem por base a transformação de uma matriz A de ordem n ≥ 2 numa matriz B de ordem (n-1),
facilitando assim o cálculo do determinante de A.
Abaixo descrevemos os passos desta regra.
2֯) De cada elemento 𝑎𝑖𝑗 restante da matriz, subtraímos o produto dos elementos que se encontram nas intersecções
da linha i e da coluna j, com a coluna s e linha r, respectivamente.
3֯) Com essas diferenças obtidas, construímos a matriz B tal que: detA = (−1)𝑟+𝑠 . detB.
Exemplos
−2 5 2
=| 5 0 3 | = 43
−9 8 −2
2 3 2
2֯) |4 2 −3|
3 −2 4
Como não aparece o elemento 𝑎𝑟𝑠 = 1, aplicando o teorema de Jacobi, podemos somar na 2ª coluna os
correspondentes elementos da 1ª coluna, multiplicados por (-1). Temos, então:
2 3 2 2 1 2 4 − 2(−2) −3 − 2(−2)
|4 2 −3| = |4 −2 −3| = (−1)1+2 | |=
3 − 2(−5) 4 − 2(−5)
3 −2 4 3 −5 4
8 1
-1 . | | = -99
13 14
Exercícios
3 2 1 0
3 6 5
2 3 −2 3
a) | | b) |−1 4 2|
−1 −1 2 3
7 2 8
2 3 3 2
1 1 4 14 3 −7 6 0
7 −13 1
12 −1 9 7 3 5 1 3
c) |−5 10 −1| d) | | e) | |
8 −1 5 11 3 4 13 27
1 −4 0
5 −2 11 −9 −1 −2 4 8
2. Resolva a equação:
1 1 1 1
1 𝑥+1 1 1
| |=0
1 1 𝑥+2 1
1 1 1 𝑥+3
18
3. Resolva as equações:
1 1 0 𝑥 𝑥 1 2 3
𝑥 1 𝑥
𝑥 1 𝑥 0 𝑥 𝑥 4 5
a) |𝑥 𝑥+2 𝑥 2 + 𝑥| = 0 b) | |=0 c) | |=0
𝑥 𝑥 1 0 𝑥 𝑥 𝑥 6
𝑥 1 𝑥
𝑥 1 0 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
1 𝑥 𝑥 0
𝑥 1 0 𝑥
4. Para quais valores reais de x tem-se | |≥0
𝑥 0 1 𝑥
0 𝑥 𝑥 1
Matriz de Vandermonde
Definição
1 1 1 … 1
𝑎1 𝑎2 𝑎3 … 𝑎𝑛
V = 𝑎21 𝑎2 2 𝑎2 3 … 𝑎2 𝑛
. . . . .
[𝑎𝑛−11 𝑎𝑛−1 2 𝑎𝑛−1 3 … 𝑎𝑛−1 𝑛 ]
Note que:
Os elementos de uma mesma linha são potências de expoentes iguais.
Os elementos de uma mesma coluna são potências sucessivas com mesma base e expoentes de 0 a (n-1).
Os elementos da 2ª linha são bases das potências e são chamados elementos característicos da Matriz de Vandermonde.
Exemplo:
1 1 1 1
2 3 4 5
V= [ ]
4 9 16 25
8 27 64 125
Teorema
Prova-se que:
O determinante de uma matriz de Vandermonde é igual ao produto de todas as diferenças 𝑎𝑘+1 - 𝑎𝑘 , k = 1, 2,..., n, onde
n é a ordem da matriz, dos seus elementos característicos.
Exemplo
1 1 1 1
2 3 4 5
| | = (5-4)(5-3)(5-2)(4-3)(4-2)(3-2) = 1.2.3.1.2.1 = 12
4 9 16 25
8 27 64 125
Exercícios
2. Calcule os determinantes:
19
1 1 1 1
1 𝑎2 𝑎
2 5 3 7
a) |1 𝑏 2 𝑏| b) | |
4 25 9 49
1 𝑎6 𝑎3
8 125 27 343
𝑥2 𝑥2 𝑥2 𝑥2
| 5 2 3 4|
25 4 9 16
125 8 27 64
1 1 1
| 𝑙𝑜𝑔3 𝑙𝑜𝑔30 𝑙𝑜𝑔300 |
𝑙𝑜𝑔2 3 𝑙𝑜𝑔2 30 𝑙𝑜𝑔2 300
5. Resolver as equações:
1 2 4 8 1 1 1 1
1 1 1
1 𝑥 𝑥2 𝑥3 −2 2 𝑥 𝑥2
a) | 𝑥 𝑥2 𝑥 3| = 0 b) | |=0 c) | |=0
1 −1 1 −1 4 4 𝑥2 𝑥4
𝑥2 𝑥4 𝑥6
1 3 9 27 −8 8 𝑥3 𝑥 6
7. Mostre que:
1 1 1
| 𝑎1 𝑎2 𝑎3 | = (𝑎3 − 𝑎2 ) (𝑎3 − 𝑎1 ) (𝑎2 − 𝑎1 )
𝑎2 1 𝑎2 2 𝑎2 3
20
Sistemas lineares
a) Equação linear
Onde:
𝑎11 , 𝑎12 , ..., 𝑎1𝑛 são números reais chamados de coeficientes das incógnitas ou variáveis 𝑥1 , 𝑥2 , ..., 𝑥𝑛 b é o número
real chamado termo independente
Exemplos
3𝑥1 + 4𝑥2 - 𝑥3 + 2𝑥4 = 16
x – 2y + z = 1
Uma solução de uma equação linear é toda n-upla ordenada (1 , 2 , ..., 𝑛 ) de números reais que a torna
verdadeira.
Por exemplo, a quádrupla (1, 2, 3, 4) é uma solução da equação linear 3𝑥1 + 4𝑥2 - 𝑥3 + 2𝑥4 = 16, pois:
Note que (5, -3, 3, 8), (2, 1, 2, 4), (0, 4, 0, 0) são também algumas soluções.
c) Sistema linear
Chama-se sistema linear mxn (lê-se: m por n) todo conjunto de m (m ≥ 1) equações lineares a n incógnitas.
Genericamente temos:
Uma solução do sistema linear é toda n-upla ordenada (1 , 2 , ..., 𝑛 ) de números reais que são soluções de todas as
equações lineares que formam o sistema.
Exemplos
1֯) 2x + 3y – z = 5
3x – y + 2z = 7
X+y+z=6
2.1 + 3.2 – 3 = 5
3.1 – 2 + 2.3 = 7
1+2+3=6 Neste caso a solução do sistema é única.
21
2֯) x + 3y = 2
2x + 6y = 4
2
É um sistema linear 2x2 que apresenta infinitas soluções. Algumas delas são: (-1, 1), (2, 0) e (0, ).
3
3֯) 2x + y = 2
4x + 2y = 3
NOTA
Se 𝑏1 = 𝑏2 = ... = 𝑏𝑛 , o sistema linear é chamado homogêneo, e neste caso admite pelo menos a solução (0, 0, ..., 0)
chamada trivial.
Por exemplo, o sistema abaixo é homogêneo e admite a solução (0, 0, 0).
X + 2y – z = 0
4x + 7y + 9z = 0
5x – y + 2z = 0
Possível e indeterminado: a solução não é única, apresentando infinitas soluções. É o caso do 2֯ exemplo.
É todo sistema onde são iguais o número de equações e de incógnitas e o determinante da matriz incompleta
associada ao mesmo é diferente de zero.
Todo sistema linear normal pode ser representado por uma equação matricial do tipo AX = B
22
Exemplo:
𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = 4 1 1 −2 𝑥 4
2𝑥 − 3𝑦 + 5𝑧 = 1 ou [2 −3 5 ] . [ 𝑦 ] = [ 1] 3 equações e 3 incógnitas
5𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 2 5 1 −1 𝑧 2
a) Método do escalonamento
Definição
Um sistema linear se diz escalonado se o número de coeficientes nulos de cada equação, a partir da segunda, é maior que
o número de coeficientes nulos da equação anterior.
Exemplos
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 8 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 8
1֯) 0𝑥 + 𝑦 + 3𝑧 = −7 ou 𝑦 + 3𝑧 = −7
0𝑥 + 0𝑦 − 2𝑧 = 6 −2𝑧 = 6
Na 3ª equação encontramos z = -3
Substituindo z = -3 na 2ª equação:
y + 3 (-3) = -7 y = 2
Substituindo y = 2 e z = -3 na 1ª equação:
x + 2.2 – (-3) = 8 x = 1
2𝑥 − 𝑦 + 7𝑧 = −1 2𝑥 − 𝑦 + 7𝑧 = −1
2֯) 0𝑥 + 4𝑦 − 𝑧 = 2 ou 4𝑦 − 𝑧 = 2
0𝑥 − 0𝑦 + 0𝑧 = 5 0𝑧 = 5
A 3ª equação 0z = 5 não admite solução, logo é impossível resolver este sistema. Então: V = ∅
O Método do escalonamento consiste em resolver um sistema linear qualquer, transformando-o num sistema
escalonado, através das seguintes operações elementares:
Exemplo
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 8 𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 8
2𝑥 + 3𝑦 − 5𝑧 = 3 5𝑦 − 9𝑧 = −13
3𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 16 2𝑦 − 5𝑧 = −8
23
E2 E2 + (-2) E1 E3 2E2 + (-5) E3
E3 E3 + (-3) E1
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 8
5𝑦 − 9𝑧 = −13
7𝑧 = 14
Podemos utilizar também a notação de matriz na resolução por escalonamento, escrevendo inicialmente a matriz
completa.
2 3 −5 3 1 −1 2 8 𝐿2 + (−2)𝐿1 1 −1 2 8
𝑇𝑟𝑜𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜
[1 −1 2 8] [2 3 −5 3] [0 5 −9 −13]
𝐿1 𝑒 𝐿2 𝐿3 + (−3) 𝐿1
3 −1 1 16 3 −1 1 16 0 2 −5 −8
1 −1 2 8
2𝐿2 + (−5)𝐿3
[0 5 −9 −13]
0 0 7 14
Temos: 7z = 14 z = 2
5y – 9z = -13 5y – 18 = -13 y = 1
X – y + 2z = 8 x – 1 + 4 = 8 x = 5
V = {(5.1, 2)}
Exercícios
3𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 = 9
3𝑥 + 2𝑦 = 4
a) b) 𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 2
2𝑥 − 3𝑦 = 7
2𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = 10
𝑥−𝑦+𝑧 =0 5𝑥 + 3𝑧 = 6
c) 3𝑥 +𝑦+𝑧 =8 d) 2𝑥 − 3𝑦 = −6
5𝑥 + 3𝑦 + 4𝑧 = 10 2𝑦 + 3𝑧 = −1
𝑥+𝑦+𝑧+𝑡 =0 𝑎 + 2𝑏 + 𝑐 + 𝑒 = 7
𝑥 + 2𝑦 + 2𝑧 + 2𝑡 =1 2𝑎 + 𝑏 − 𝑐 − 𝑑 = −1
e) f) 𝑎 − 𝑏 + 𝑑 + 3𝑒 = 6
𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 + 3𝑡 =1
𝑏 − 2𝑐 + 𝑑 + 2𝑒 = 6
𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 + 4𝑡 =0
𝑎 + 𝑐 + 3𝑑 − 𝑒 = −3
𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 0
a) 2𝑥 + 3𝑦 − 4𝑧 = 0
3𝑥 + 4𝑦 − 9𝑧 = 0
Solução
𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 0 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 0
𝐸2 𝐸2 + (−2)𝐸1
−𝑦 − 6𝑧 = 0 −𝑦 − 6𝑧 = 0
𝐸3 𝐸3 + (−3) 𝐸1
−2𝑦 − 12𝑧 = 0 0𝑧 = 0
𝐸3 𝐸3 + (−2)𝐸2
24
Fazendo z=k, kER, então:
na 2ª equação: -y – 6k = 0 y = -6k
na 1ª equação: x + 2 (-6k) + k = 0 x = 11k
logo: V = {(11k, -6k, k), k𝜀R}
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 𝑡 =0
𝑥+𝑦+𝑧 =1
8𝑥 + 2𝑦 = 14 3𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 + 3𝑡 =0
b) c) 2𝑥 + 𝑦 + 3𝑧 = 2 d)
12𝑥 + 3𝑦 = 21 2𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 + 𝑡 =0
3𝑥 + 4𝑦 + 2𝑧 = 3
3𝑥 − 7𝑦 + 5𝑧 + 6𝑡 =0
2𝑥 + 𝑦 − 3𝑧 = 1
a) 3𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 2
7𝑥 + 𝑦 − 4𝑧 = 0
Solução
2𝑥 + 𝑦 − 3𝑧 = 1 2𝑥 + 𝑦 − 3𝑧 = 1
𝐸2 − 2𝐸2 + (3)𝐸1
5𝑦 − 13𝑧 = −1 5𝑦 − 13𝑧 = −1
𝐸3 − 2𝐸3 + 7 𝐸1
5𝑦 − 13𝑧 = 7 0𝑧 = 8
𝐸3 𝐸3 + (−1)𝐸2
Note que a 2ª e a 3ª equações tem os primeiros membros iguais (5y – 13z) e 2𝑜𝑠 membros diferentes (-1 e 7), o que já
poderíamos concluir que o sistema é impossível.
12𝑥 + 15𝑦 = 21
b)
8𝑥 + 10𝑦 = 7
𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 = 5
c) 2𝑥 + 3𝑦 + 4𝑧 = 3
𝑥 + 3𝑦 + 5𝑧 = 1
𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 5
2𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 7
d)
𝑥 − 2𝑦 + 2𝑧 = −1
3𝑥 − 𝑦 + 4𝑧 = 11
𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 0
2𝑥 + 3𝑦 = 9
a) b) 2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 0
3𝑥 − 5𝑦 = −34
𝑥 − 4𝑦 − 𝑧 = 0
2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 1 𝑥+𝑦+𝑧 =3
c) 5𝑥 + 𝑧 = 6 d) 2𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = 3
2𝑦 − 3𝑧 = −7 3𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 3
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 =1 𝑎 + 3𝑏 + 𝑐 − 𝑑 = 3
2𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 =5 𝑎 − 2𝑏 + 2𝑐 + 𝑑 = 7
e) f)
𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 =3 2𝑎 − 𝑏 + 𝑐 − 2𝑑 = 4
2𝑥 + 2𝑦 − 3𝑧 =1 −𝑎 + 𝑏 − 𝑐 + 𝑑 = −1
25
𝑥+𝑦+𝑧+𝑤 =2
𝑥 + 2𝑦 + 2𝑧 + 2𝑤 = 5 3𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = 2
g) 𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 + 3𝑤 = 8 h) 2𝑥 − 𝑦 + 4𝑧 = 3
𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 + 4𝑤 = 10 4𝑥 + 3𝑦 − 8𝑧 = 1
4𝑥 + 3𝑦 + 2𝑧 + 𝑤 = 0
𝑥+𝑦+𝑧+𝑡 =1 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 =5
2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 − 𝑡 =3 2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 =1
i) j)
𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 − 𝑡 =2 𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 =4
3𝑥 + 5𝑦 + 2𝑧 + 2𝑡 =3 3𝑥 + 3𝑦 + 10𝑧 =7
𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 = 5
k)
2𝑥 + 6𝑦 + 𝑧 = 9
26
b) Regra de Cramer
A regra de Cramer é utilizada para resolver sistemas lineares normais .( nº de equações = nº de incógnitas)
Vamos explicar esta regra através do seguinte exemplo:
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 6
3𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 13
−2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = −11
Sejam:
D o determinante da matriz incompleta
Dx o determinante da matriz obtido da matriz incompleta, substituindo a coluna dos coeficientes de x pelos termos
independentes.
Dy o determinante da matriz obtido da matriz incompleta, substituindo a coluna dos coeficientes de z pelos termos
independentes.
Então:
1 −1 2
D= | 3 2 −1| = 18
−2 1 1
6 −1 2
Dx = | 13 2 −1| = 90
−11 1 1
1 6 2
Dy = | 3 13 −1| = -18
−2 −11 1
1 −1 6
Dz = | 3 2 13 | = 0
−2 1 −11
𝑫𝒙 𝑫𝒚 𝑫𝒛
X= , Y= eZ=
𝑫 𝑫 𝑫
Logo:
90
X= =5
18
−18
Y= = -1
18
0
Z= =0
18
Sejam D e A = {Dx, Dy, Dz, ...} os determinantes de um sistema linear normal definidos pela regra de Cramer.
2º) Se D = 0 e todos os determinantes de A forem nulos, o sistema é possível e indeterminado, isto é, apresenta infinitas
soluções.
27
𝐷𝑥
De fato, como D = 0, Dx = 0 (por exemplo), e x = teríamos XD = DX e portanto 0X -= 0 que admite infinitas soluções.
𝐷
3º) Se D = 0 e pelo menos um dos determinantes de A não for nulo, o sistema é impossível, isto é, não apresenta solução,
De fato como D = 0, supondo DX ≠ 0 e como XD = DX, então 0X = DX que não possui solução.
Exemplo
𝑥+𝑦=𝑎
𝑎2 𝑥 + 𝑦 = 𝑎2
Solução
1 1 𝑎 1
D= | | = 1 - 𝑎2 Dx = | | = a - 𝑎2
𝑎2 1 𝑎2 1
1 𝑎
Dz = | | = 𝑎2 − 𝑎3
𝑎2 𝑎2
D = 0 1 - a2 = 0 a = 1
Dx = 0 a - a2 = 0 a (1-a) = 0 a = 0 ou a = 1
Dy = 0 a2 − a3 = 0 a2 (1 − a) = 0 a = 0 ou a = 1
Exercícios
3𝑥 + 2𝑦 = −3
2𝑥 − 3𝑦 = 14
a) e) 3𝑥 − 2𝑦 = −7
3𝑥 + 𝑦 = 10
3𝑦 + 𝑧 = 2
𝑥 + 3𝑦 − 𝑧 = 5 2𝑥 − 𝑦 − 𝑧 = 10
b) 2𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 0 f) 𝑥 − 2𝑦 − 𝑧 = 4
3𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 6 𝑥 − 𝑦 − 2𝑧 = 6
𝑥−𝑦+𝑧 =2
2𝑥 + 3𝑦 − 𝑧 = −3
𝑦−𝑧+𝑡 =1
c) 𝑥 + 2𝑧 = 9 g)
𝑥+𝑧−𝑡 =4
−𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = −4
−𝑥 + 𝑦 + 𝑡 = −1
2𝑥 + 3𝑦 + 𝑧 = 0
d) 3𝑥 + 5𝑦 + 4𝑧 = 0
𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 = 0
𝑥+𝑦+𝑧 = 3
a) 𝑥−𝑦+𝑧 = 2
2𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 0
𝑥−𝑦+𝑧=1
b) −𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 0
𝑥+𝑧=2
28
𝑥+𝑦−𝑧 =1
c) 2𝑥 + 3𝑦 − 𝑧 = 4
3𝑥 + 4𝑦 − 2𝑧 = 2
29
3. Discutir, por Cramer, os sistemas:
3𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 1
3𝑥 + 2𝑦 = 𝑚
a) d) 𝑥 + 𝑅𝑦 + 𝑧 = 2
6𝑥 + 4𝑦 = 𝑚 + 1
4𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 = 𝑘
2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 1 𝑚𝑥 + 𝑦 = −2
b) 2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 3 e) −2𝑥 +𝑦−𝑧 =𝑚
𝑅𝑥 + 𝑦 = −2 4𝑥 + 𝑦 + 𝑚𝑧 = −5
𝑚𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 1 𝑎𝑥 + 2𝑎𝑦 + 𝑧 = 5
c) 𝑥 + 𝑚𝑦 + 2𝑧 = 2 f) 𝑥 + 𝑎𝑦 − 𝑧 = 2
𝑥 + 2𝑦 + 𝑚𝑧 = 3 2𝑥 + 4𝑦 + 𝑧 = 𝑎
4. (EPUSP) Apresente três valores de a para os quais o sistema seja respectivamente indeterminado, incompatível e
determinado.
𝑥+𝑦=𝑎
𝑎2 𝑥 + 𝑦 = 𝑎
𝑥 + 𝑦 + 𝑚𝑧 = 0
𝑥 + 𝑚𝑦 + 𝑧 = 0
𝑚𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 0
𝑥 + 3𝑦 + 2𝑧 = 0
2𝑥 + 5𝑦 + 𝑎𝑧 = 0
3𝑥 + 7𝑦 + 𝑧 = 0
8. Discutir os sistemas:
𝑘𝑥 + 2𝑦 = −1
a)
2𝑥 − 𝑦 = 𝑚
Solução
𝑘 2 −1 2
D= | | = −𝑘 − 4 , Dx = | | = 1 − 2𝑚
2 −1 𝑚 −1
𝑘 −1
Dy = | | = 𝑘𝑚 + 2
2 𝑚
𝑥 + 𝑏𝑦 = 1
b)
𝑥 + 𝑎𝑦 = 𝑎2
30
𝑎𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 0
c) 𝑥 + 𝑎𝑦 + 𝑧 = 1
𝑥+𝑦=𝑏
𝑥 + 𝑎𝑦 + 𝑎2 𝑧 = 1
𝑥
d) + 𝑦 + 𝑏𝑧 = 1
𝑎
𝑥 𝑦
+ +𝑧 =1
𝑎2 𝑏
𝑎3 𝑥 + 2𝑎𝑦 = 𝑏
2𝑎𝑥 + 𝑦 = 𝑐
31
Respostas
Matrizes
Definições
1 0 1 0
0 −1 2 0 −2
0 1 0 1
2) a) A = [1 0] b) B = [ 6 4 2] c) C = [ ]
1 0 1 0
2 1 10 8 6
0 1 0 1
1 1 1
1
2 4 8
1 1
2 3 4 1 1
d) D = [ ] e) E = 2 4
2 4 5 1
1 −1 1
2
[3 0 −5 1]
3) 30 4) a=3 ; b = 5 ; x = 1 e y = -2 5) x = 1; y = 2 e z = -4
0 7 10 4 −2 11 −4 9 −1
1) a) [2 0 1] b) [4 2 −6] c) [−2 −2 7]
5 10 7 0 8 12 5 2 −5
1 5 7
−2 3 4 3 6 9 − −
2 2 2
d) [ 2 2 −7] e) [ 0 −3 12] f) [−1 −
1 3 ]
−5 −2 5 15 18 3 2 2
0 −2 −3
20 61 71
12 24 6 −
− −10 21 2 3 3 3
5 5 5 22 14
g) [ 0 0 0] h) [ −2 −2 7] i) −15
3 3
0 0 0 5 2 −5 26
[ −5 3
21 ]
21
−7 −2 −
2
j) [ 0 4 −16]
−20 −24 −4
2 1 4 12
3) a) [5 4] b) [ 0 8]
8 7 −4 4
5 1
−8 −
2 2
3 −5 7 23
5) X = [ ] 6) −10 −
6 −2 2 2
7
[ 4 −
2
11 ]
7 38 19 31
− −
5 5 5 5
7) X = [ 6 7 ] e Y= [ 2 1 ]
−
5 5 5 5
Produto
6 6 16 17 −8 19 6 4 3
1) a) [ 7 26 19] b) [−1 5 16] c) [−5 0 −17]
11 10 38 3 7 48 14 6 5
9 20 25 12 10 19 2 −14 22
d) [−2 6 −1] e) [ 2 26 2] f) [ −8 −9 14]
10 10 7 25 16 43 −10 −7 22
19 18 44 56 72 40 0 1 3
g) [29 74 56] h) [180 236 274] i) [ 4 −2 5]
20 22 77 114 124 44 −1 2 7
32
0 54 39
j) [37 70 82]
55 82 58
23 −4
2) [ ]
−6 27
−1 −16 −6
6) AB = [ ], BA não é possível.
22 27 15
1 1
− −2 159 231 20
7) X = [ 8
5
] 8) X = [27 ] 9) [ ] 10) [3 0 ]
−3 210 806 0 320
5 2
11) X = 1, Y = Z = 4
Matriz Transposta
1 3 2 4 0 3 5 3 5
1) a) [ ] b) [ ] c) [ ]
−2 −1 0 5 1 −2 3 0 −2
2 6 4 2 6 4 11 9 12
d) [ ] e) [ ] f) [ ]
−4 −2 0 −4 −2 0 4 −1 −4
5 3
g) [3 0] h) não é possível
5 −2
4) X = 1, Y = Z = 1
Matrizes Inversas
3 6 8
4 3 3 5
−
5 5 5
− 2 4 7
1) a) [11
1
11
2 ] b) [13
2
13
1 ] c) −
5
−
5 5
11 11
− 1 3 4
13 13
[− 5 5
− ]
5
−18 −11
4) X = [ ]
11 7
13 18 1 3
1 − 1
5
5) a) [ 2] b) [55
1
55
3 ] c) [ 11
5 ]
−1 − − 0
5 55 55 11
0 −3 −1 0
d) [18 − 17] [− 2 − ]
22
5 5 5 5
Determinantes
1) a) 17 b) -1 c) 10 d) 2 e) 8 f) -13 g) 1 h) 0
2) a) 4 b) -6 c) -20 d) 0 e) 54 f) 0
3 11
3) a) S = {2, } b) S = {0,- } c) S = {0,-1}
2 2
4) S = {X E | X ≤ -5 ou X ≥ 4}
33
Laplace
a) -11 b) 0 c) 9 d) 0 e) -6 f) 35 g) 5 h) 8 i) -25
2) a) -m b) m c) 6m d) m
1
3) S = {0, - , -1, -2}
2
6) -12
8) a ≠ √2
9) X ≠ R
Regra de CHIÓ
1) a) -99 b) 66 c) -5 d) 0 e) 126
3) a) S = b) S = {1} c) S = {0, 1, 4, 6}
1 1
4) - < X <
2 2
Determinante de Vandermonde
1) a) 2 b) 2
3) 3
4) 2
6) 1, 2 e 3
Sistemas Lineares
Escalonamento
7−𝑘
2) b) S = {( ,k), kER} c) S = {(1-2k, k, k), kER}
4
𝑘 𝑘
d) S = {(- , 𝑘, , 𝑘), kER}
2 2
3) b) S = c) S = d) S =
4) a) S = {(-3, 5)}
b) S = {(0, 0, 0)}
e) S = {(2, 0, 1)}
1 3
f) S = {(7, , - , 4)}
2 2
g) S = {(-1, 0, 1, 2)}
15−6𝑘 16𝑘−5
h) S = {( , , k), kER}
15 5
1+2𝑘 2+7𝑘
i) S = {(2+2k, - ,- , k), kER}
3 3
j) S =
5𝑘−1
k) S = {(6-8k, , k), kER}
2
Regra de Cramer
1) a) S = {(4, -2)} b) S = {(1, 1, -1)} c) S = {(3, -2, 3)} d) S = {(0, 0, 0)} e) S = {(-1, 0, 2)} f) S = {(5, 1, -1)}
g) S = {(3, 2, 1, 0)}
2) a) possível e determinado
b) possível e indeterminado
c) impossível
m ≠ 1, impossível
3) a)
m = 1, possível e indeterminado
k = 1, impossível
b)
k ≠ 1, possível e determinado
m = 1, m = 2 ou m = −3, impossível
c)
m ≠ 1, m ≠ 2 e m ≠ −3, possível e determinado
a = 2, sistema impossível
f)
a ≠ 2, sistema possível e determinado
4) 1, a ER e a = 0
5) m = 1 ou m = -2
6) a) k = 0 b) k ≠ 0
3
7)
2
c) Sistema impossível
35
a ≠ b, a e b não nulos, sistema possível e determinado
d) a = b ≠ 0, sistema possível e indeterminado
a = 0 ou b = 0, sistema impossível
9) b = c = 0
36