Constituição de 1933: Projeto Político-Constitucional
Constituição de 1933: Projeto Político-Constitucional
Constituição de 1933: Projeto Político-Constitucional
Projeto político-constitucional
Anti-partidário;
Influências
Direitos fundamentais
Estavam consagrados diversos direitos, tendo sido acrescentados mais à lista que já
vinha das Constituições interiores. Contudo, estes direitos estavam limitados pela lei. Existia
uma cláusula constitucional de limitação legal das liberdades públicas, que estabelecia que
“leis especiais regularão o exercício da liberdade de expressão do pensamento, de ensino, de
reunião e de associação, (…)” – artigo 7º.
Artigo 71º: “a soberania reside na Nação e tem por órgãos o Chefe de Estado, a
Assembleia Nacional, o Governo e os Tribunais”.
O Chefe de Estado, durante uma boa parte da vigência da C1933 (até 1959), foi eleito
por sufrágio direto. Respondia direta e exclusivamente perante a Nação e o exercício das suas
funções, bem como a sua magistratura, eram independentes de quaisquer votações da
Assembleia Nacional. (artigo 78º).
A Assembleia Nacional era eleita por sufrágio direto dos cidadãos eleitores, para um
mandato de quatro anos. Na atividade que desenvolvia, era coadjuvada pela Câmara
Corporativa (102º e 103º).
Na prática, contudo, não era propriamente seguido o sistema de Chanceler. Entre 1933
e 1974 só existiram dois Presidentes de Conselho de Ministros: António Salazar e Marcelo
Caetano. De facto, Salazar animava a União Nacional que tinha o poder de determinar qual o
candidato a Presidente da República (o que iria representar a União Nacional). Assim, era o
Presidente de Conselho de Ministro que indicava o Presidente da República, e não o contrário
(apesar de o Presidente da República continuar a poder destituir o Presidente do Conselho de
Ministros sempre que entendesse).
Paulo Otero
122º:
118º:
Parte política:
É preciso um executivo forte que seja ágil para intervir na economia (ideia comum
a ambas as Constituições);
Amplas competências dadas a estas duas figuras de forma que Salazar conseguisse
controlar o regime sempre, independentemente do cargo que ocupava:
Governo:
o 111º;
o Um Governo legislador;
o Estado sem partidos, existia apenas a União Nacional que agia como
partido;