Niversidade Federal de Alagoas: Campus A.C. Simões
Niversidade Federal de Alagoas: Campus A.C. Simões
Niversidade Federal de Alagoas: Campus A.C. Simões
MACEIÓ/AL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS A.C. SIMÕES
INSTITUTO DE FÍSICA
CENTRO DE TECNOLOGIA
MACEIÓ/AL
1- INTRODUÇÃO TEÓRICA
ΔX
𝑉𝑚 = (Eq.1)
Δt
𝑋 = 𝑋o + Vt (Eq.2)
Com S representando a posição final do móvel, So a posição inicial, V indicando a
velocidade e t o tempo.
O Movimento Retilíneo Uniforme Variado, por outro lado, descreve um deslocamento
em linha reta com velocidade variável. Em outras palavras, nesse tipo de movimento, a
velocidade varia uniformemente com o tempo, devido à existência de uma aceleração constante.
Dessa forma, consideremos Vo a velocidade inicial do móvel no instante de tempo to = 0 e V a
sua velocidade no instante de tempo t. Assim sendo, a aceleração média (Eq.3), que é igual à
aceleração em qualquer trecho do movimento, é dada por:
∆𝑉
𝑎m = (Eq.3)
∆𝑡
𝑉 = 𝑉o + 𝑎𝑡 (Eq.4)
Para este tipo de movimento, temos ainda a equação horária do espaço (Eq.5):
𝑎𝑡 2
𝑋 = 𝑋o + 𝑉o𝑡 + (Eq.5)
2
E, por último, a equação de Torricelli (Eq.6):
3- MATERIAIS UTILIZADOS
• Trilho 120 cm;
• Cronômetro digital multifunções com fonte DC 12 V;
• Sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 e S2);
• Eletroímã com bornes e haste;
• Fixador de eletroímã com manípulo;
• Chave liga-desliga;
• Y de final de curso com roldana raiada;
• Suporte para massas aferidas – 9 g;
• Massa aferida de 10 g com furo central de 2,5 mm de diâmetro;
• Massas aferidas de 20 g com furo central de 2,5 mm de diâmetro;
• Cabo de ligação conjugado;
• Unidade de fluxo de ar;
• Cabo de força tripolar 1,5 m;
• Mangueira aspirador 1,5 m;
• Pino para carrinho para fixá-lo no eletroímã;
• Carrinho para trilho de ar;
• Pino para carrinho para interrupção de sensor;
• Porcas borboletas;
• Arruelas lisas;
• Manípulo de latão 13 mm;
• Pino para carrinho com gancho.
4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Foi montado o esquema utilizado para a realização do experimento, conforme
mostra a figura abaixo (Figura 1):
5- RESULTADOS E DISCUSSÕES
Vo V
Nº Xo (m) X (m) ∆X (m) t1 (s) t2 (s) t3 (s) tm (s) tm² (s²) a (m/s²) (m/s) (m/s)
1 0,400 0,100 0,367 0,366 0,367 0,367 0,135 0,741 0 0,272
2 0,500 0,200 0,522 0,521 0,519 0,521 0,271 0,738 0 0,384
3 0,600 0,300 0,644 0,643 0,640 0,642 0,412 0,728 0 0,467
0,3
4 0,700 0,400 0,742 0,738 0,739 0,740 0,549 0,729 0 0,541
5 0,800 0,500 0,829 0,828 0,827 0,828 0,686 0,729 0 0,604
6 0,900 0,600 0,909 0,906 0,906 0,907 0,823 0,729 0 0,662
<am> 0,732
Com base nos dados coletados na tabela 1, foram construídos 3 gráficos com as relações
posição VS tempo, velocidade VS tempo e aceleração VS tempo. O gráfico 1 apresenta os dados
obtidos que caracterizem o movimento apresentado pelo carrinho na relação posição VS tempo.
Pelo gráfico acima se sabe que o coeficiente angular (Δy/Δt) é aproximadamente 0,7129
na qual é o responsável pela elevação gradual da velocidade.
6- CONCLUSÕES
Ao fazer a análise do experimento, pudemos notar o que Newton afirmou em suas leis,
ressaltando que quando o somatório de forças sobre um determinado corpo for nulo este irá
permanecer em repouso ou em movimento uniforme. Constata-se, através dos resultados
obtidos, que há a mudança de velocidade, chamada de aceleração, de maneira a alterar a uma
taxa constante. Observamos que a velocidade e a aceleração têm estreita relação com as forças
que atuam sobre um corpo e que explicam o movimento. Observando os gráficos percebemos
que a aceleração é constante e que a velocidade sofreu variações iguais em intervalos de tempos
iguais.
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS