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proto co lo clínico
ISBN: 978-85-60842-70-4
© Editora Napoleão Ltda. , 2014.
Todos os direitos são reservados à Editora Napoleão.
Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida por quaisquer
meios sem a permissão prévia do Editor.
Projeto Gráfico
Traço Digital
Diagramação
Deoclesio Alessandro Ferro
Agatha Suelyn Gonçalves
Ilustrações
Daniel Guimarães
Elissa Soares
Revisão de texto
Marise Ferreira Zappa
Editora Napoleão Ltda.
Rua Prof. Carlos Liepin, 534 • Bela Vista · Nova Odessa
São Paulo, • Brasil • CEP 13460-000
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www.editoranapoleao.com
FICHA CATALOGRÁFICA
B223a Barbosa, Jurandir
Autoligado com Excelência: Protocolo clínico / Jurandir Barbosa. -
Nova Odessa, SP: Napoleão, 2014.
528 p.: il.; 23 x 31 cm.
ISBN 978-85-60842-70-4
CDD 617.643
DEDICO ESTA OBRA:
Aos meus pais, Pedro (in memoriam) e Natalina, pelo exemplo de renúncia e humildade.
À minha família,
Neusa, esposa e companheira de todas as horas, tolerante nas minhas ausências. Sem
dúvida, meu ponto de equilíbrio e minha paixão.
Aos meus filhos, Carolina, Patrícia e Rafael, razão de todas as minhas lutas. Com vocês,
À minha neta Helena, fonte de inspiração para minha vida. Sem você, não teria sentido o
maior dos prazeres - ser avô. Tenho aprendido muito com você.
Queridos alunos,
A busca do conhecimento faz da sua presença o p resente que incentiva os presentes que
no presente constroem o futuro da ortodontia para os ainda ausentes.
JURANDIR A. BARBOSA
Mestre e Doutor em Ortodontia
Bem-vindo! Eu poderia definir nessa expressão a sensação que experimentei ao tomar
contato com o livro do Prof. Jurandir. Chega no momento certo, descrevendo a experiência
de um Ortodontista com um Sistema de tratamento com braquetes e fios de alta tecnologia.
A experiência do Prof. Jurandir? Ele apresenta !logo nas primeiras páginas a sua forma-
ção, que eu conheço bem desde o princípio, já que fomos colegas de pós-graduação em
Ortodontia, na primeira turma de Mestrado da Faculdade de Odontologia de Bauru. Era
começo da década de 70 e as limitações para a prática da especialidade, principalmen-
te o acesso às informações, eram claras e nunca foram minimizadas pelo nosso mestre,
Prof. Décio R. Martins. Provavelmente esse foi o estopim que detonou uma ansiedade
perene por mais recursos.
Assim, desde então, o Prof. Jurandir, apesar de dominar a prática da técnica de Edgewise
como poucos, sempre deu atenção aos movimentos que podiam pronunciar novos horizon-
tes. Retornava ás salas de aula e se dizia presente para tentar não perder os movimentos
da espiral de conhecimento, cheia de desvios e enganos, mas que sempre leva ao futuro.
Ainda muito jovem, foi atraído por Ricketts e sua proposta de diagnóstico, tratamento
e gerenciamento. Dominada essa matéria, logo depois estava desbravando a técnica
Straight-Wire, com grupo de estudos, depois grupo brasileiro. Mais algum tempo e esta-
va inserido no diagnóstico em relação cêntrica e nas propostas de tratamento de Roth.
Como professor, justificava suas novas condutas e, no final, acabava preservando na
sua prática o trigo separado do joio.
Isto posto, talvez você entenda o que podemos esperar dessa imersão do Prof. Jurand ir,
já de cabelos brancos e ainda motivado pelo novo, nos braquetes autoligados regidos
pelos preceitos do Sistema Damoni para manejo de maloclusões. Humildemente ele afir-
ma. ao final do livro, que esse Sistema agregou qualidade à sua prática clínica. Sim, mas
não só isso. Temos certeza que, antes desse encontro, o Prof. Jurandir já a.presentava ex-
celência nos seus tratamentos. circunstância ideal para repetir sob esses novos preceitos
o que tem sido rotina na sua vida profissional: Sucesso!
Bem-vindo! Esse livro d ivide a experiência de anos de uma prática clínica qualificada,
com o que poderíamos considerar o objeto de desejo atual da Ortodontia. Precisamos
disso para participar desse movimento em direção ao futuro.
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Tenho convicção que construí um meio "digno", com muito trabalho, dedicação,
responsabilidade. e principalmente humildade.
Este livro é resultado de minhas ideias e de meus ideais, de muito esforço em buscar
conhecimento, e do desprendimento em repassá-los àqueles que buscam sempre
se atualizar.
Meus pais tiveram participação efetiva para que pudesse desenvolver essas virtu-
des através, principalmente, de muita humildade e carinho. Foram heróis, pois com
poucos recursos conseguiram me propiciar educação e formação universitária.
Desde menino, deram autonomia para minhas decisões, mas sempre juntos para
transformar a liberdade em responsabilidade.
E foi assim que decidi, certo dia, tentar o vestibular para Odontologia. Seria um
passo gigantesco para toda a família, que retinha apenas formação primária.
Esta decisão aconteceu após um encontro casual com o Dr. José Maria Brunheroto,
na época universitário de Odontologia. Ele me incentivou a fazer o vestibular para
Odontologia. Talvez sem suas palavras não tivesse ido para esta área, que amo, e à
qual dedico grande parte da minha vida. Muito obrigado, caro compadre.
Muitas pessoas foram importantes na minha vida e algumas são inesquecíveis como
o Dr. Rubens Simões de Lima, que me orientou a fazer o primeiro curso de Typodont
em Ortodontia com o Prof. lnterlandi, curso este em que o grande Mestre me ensinou
como empunhar o alicate ortodôntico e segurar o fio ortodôntico e ainda me indicou
para ingressar no Mestrado da FOB-USP-Bauru.
Ao Dr. Décio Rodrigues Martins (in memoriam). coordenador do primeiro curso de
Mestrado em Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru-USP, agradeço
pela oportunidade de ingressar em um curso de formação, e aí, aprendemos
Ortodontia, juntamente com meus queridos colegas de Mestrado, Dr. Leopoldina
Capelozza Filho, Luiz Garcia da Silva e Wanderley Ferreira do Amorim. Criamos
asas , e cada um voou na altura que Deus perm itiu. Minha vida literalmente mudou
a partir daí. Obrigado ao Dr. Décio e a toda a equipe pelos seguros ensinamen-
tos, e obrigado aos meus colegas de turma pelo convívio amigo e respeitoso .
Ao Dr. José Luiz Cintra Junqueira, por ter aberto as portas do ensino e dado as opor-
tunidades para que pudesse evoluir como professor de cursos de Especialização e
Mestrado em Ortodontia. Muito obrigado, caro amigo.
Quero agradecer ao representante Ormco no Brasil, Dr. Carlos E. Miqui, pelas orien-
tações seguras e por se empenhar na participação do Dr. Frost neste livro.
Como ser professor sem alunos? Desta forma agradeço a todos os alunos que me confia-
ram sua formação ortodôntica. Meu estilo disciplinador e enérgico sempre teve como obje-
tivo único oferecer a todos uma Ortodontia de excelência e sua aplicação com dignidade.
Como tenho atividade clínica e docência na área da Ortodontia. claro que muitos
são os meus colaboradores. A todos que me deram e ainda dão suporte, direta ou
indiretamente, meus agradecimentos.
Agradeço aos professores da minha equipe e àqueles que um dia o foram, por terem
colaborado na conquista das minhas ideias e dos meus ideais traçados até aqui.
Muito obrigado a todos vocês.
Agradecimento ao Dr. Stuart Frost-EUA, pela sua participação, cedendo dois casos
clínicos. Caro professor, você enriqueceu esta obra.
Gostaria de agradecer a muito mais pessoas. mas para não esquecer de ninguém.
refiro-me àqueles que convivem ou conviveram comigo dentro da Ortodontia.
À minha família . agradecimento mais que especial a todos. A meus pais, ao meu
irmão. À minha esposa Neusa que, por estar sempre por perto, hoje discute Orto-
dontia por osmose. Participou de todas as minhas conquistas, dando-me sempre
apoio. Ela é minha paixão e meu ponto de evolução aqui na Terra. Aos meus
filhos, Carolina, Patrícia e Rafael. agradeço sem distinção, pois cada um, ao seu
modo, fazem a alegria do meu viver, juntamente com minha net.a Helena. doce
criatura, e meu genro Ricardo, pelo convívio respeitoso. À Carol ina e ao Rafael ,
que se tornaram ortodontista e cirurgião bucomaxilofacial. dos quais sinto muito
orgulhoso, obrigado pela companhia e pela honra de contar com o carinho e a
ajuda profissional de vocês.
À minha neta Helena. que participa neste livro, agradeço o aprendizado do convívio
alegre de sempre e por ter me proporcionado a maior das emoções que um ser hu-
mano pode sentir: Ser Avô.
JURANDIR A. BARBOSA
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OUTONO
No Outono, quando os frutos abandonam as árvores que lhes fizeram nascer, e jogam-se
ao chão.
No Outono, quando as folhas verdes perdem o seu viço e param de alimentar, com seu
metabolismo de néctar etéreo das radiações solares, a planta, e a abandonam.
No Outono, quando a própria terra, que se beneficiou de sua sombra refrescante, torna-se
seca e árida, negando a alimentação.
No Outono, quando todos aqueles que a admiram e aproveitaram a sua beleza também
a abandonam, a árvore mantém-se viva e serena. Não desanima e aguarda. Conhece
a sua missão e não se desespera. Não odeia e nem se vinga. Sabe que à humilhação
sobreviverá a exaltação, e, por isso, aguarda com soberba Coragem o Inverno que
haverá de cobri-la com nuvens cinzentas e lamacentas de humilhação, numa tentativa
final de destruí-la.
Mas. na sua seiva corre o Espírito do Eterno, e ela bem sabe, tem consciência. E, numa
atitude passiva e resignada, entende a efemeridade dos tempos.
Então, passados estes, vê nascer em seu mais distante ramo um broto, como que lhe
anunciando as recompensas por tamanha Coragem. É a Primavera que surge.
E, novamente, a terra volta a lhe dar alimento, as folhas retornam com seu verde de Es-
perança, os pássaros em seus galhos voltam a fazer morada, as flores e os frutos a lhe
enfeitar e, finalmente, as pessoas a lhe admirar. É a glória, conquanto que passageira,
mas por demais nobre para ser desprezada.
C. Charuri - 8/4/81
"Concentre-se nos seus Pontos Fortes.
reconheça as suas Fraquezas,
agarre as Oportunidades
e proteja-se das Ameaças".
Sun Tzu, soo a.e.
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Formado em Odontologia pela PUC-Campinas em 1970.
Defendeu tese de Doutorado sobre: Avaliação do Atrito produzido por braquetes autoli-
gados e convencionais - Estudo Comparativo, na São Leopoldo Mandic, 2010.
Autor do livro "Ortodontia com Excelência - Na busca do ideal clínico, Editora Napoleão,
Nova Odessa - SP, 2012.
Autor do capítulo 14 - Tratamento da maloclusão CI. 111 - Nova Visão em Ortodontia - Or-
topedia Facial - Orto 2000 - SPO - Editora Santos, pg. 153-167, 2000.
Co-autor do Capítulo sobre Conceitos Ortodônticos pré e pós cirúrgicos no livro Cirurgia
Ortognática do professor Antenor Araujo, 1998.
Apresentou mesa clínica no VI (San Diego-EUA), VII (San Sebastian-Espanha) e VIII (Toronto-
-Canadá) Meeting da Fundação ROTH / WILLIAMS - Center for Functional Occlusion.
Vice Presi1dente do STRAIGHT WIRE - Brasil, Grupo Brasileiro de Estudo de Ortodontia pela
Técnica do STRAIGHTWIRE de Andrews e Oclusão Funcional (1997-1999) (2000-2001).
Muitos foram aqueles que contribuíram para a minha formação. Seria impossível citar todos, mas
alguns foram mais marcantes nessa caminhada como o Prof. S. lnterlandi e o Prof. Décio R. Martins,
que me ensinaram como segurar um alicate ortodôntico através da Técnica Universal Edgewise.
Somam-se a estes dois ícones da Ortodontia brasileira, Richetts, Andrews, Maclaughlin, Roth, Willia-
ms, Ayala, Anka, Burstone, Arnett, Voudouris, etc., etc.,etc. e, por último, Damon e seus seguidores,
tais como: Frost, Tom Pitts, Ramon Pereira e Rafael Espejo.
Damon conseguiu fazer de seu "Sistema" uma ferramenta diferente de todas que utilizei até agora.
Através deste "Sistema", aumentei a eficiência em meu consultório com consu ltas mais espaçadas e
tratamentos mais rápidos.
Eliminei de meu consultório a percepção negativa que sempre existiu na Ortodontia convencional.
Hoje me surpreendo com pacientes indagando: " Doutor, já vai tirar o aparelho?".
Com a aplicação do protocolo deste Sistema, tenho observado que meus resultados estéticos
têm sido surpreendentes quando comparados com o que fazia com o convencional. Desta forma
tenho esclarecido aos pacientes que hoje fazemos uma "Ortodontia Plástica", pois nossa preo-
cupação vai muito além de apenas uma oclusão funcional, porquanto o estudo e as possíveis
modificações na face são prioridades.
A vida moderna exige esses diferenciais, os quais oferecemos aos nossos pacientes com mais con-
forto, mais rapidez e com excelentes resultados.
Para comprovar, apresentamos neste livro, todo conceito do "Sistema" acompanhado com 35 casos
clínicos, compilados em 14 anos de experiência com Autoligado.
Para o momento, considero que com a aplicação do "Sistema Damon" temos conseguido resultados
de Excelência. Rogo a Deus que me permita ainda muitos anos de vida para poder vislumbrar no
JURANDIR A. BARBOSA
,
SUMRRID
OJ' Introdução ao Sistema Autoligado 026
o~ Apinhamentos 122
Levante de Mordida. Por que?
Uso de Molas
Protocolo de Desgastes lnterproximais
Casos Clínicos 05 e 06
Esta nova postura é sentida não somente no dia a dia clínico, mas principalmente nas
pesquisas científicas onde os estudiosos da Ortodontia passaram a inovar todos os
itens da biomecânica, privilegiando o menor tempo de cadeira, consultas em intervalos
mais espaçados e tempo de tratamento diminuído.
O atrito entre fio e braquete é alvo de preocupação e muitas pesquisas sobre este
assunto foram e estão sendo realizadas, surgindo nova visão da Ortodontia. O mundo
mudou e a Ortodontia convencional, inexoravelmente , terá que mudar.
Segundo Moraes I.N. 29, perante a lei e responsabilidade civil, "acredita-se que o tempo
médio de vida da verdade em Medicina seja de oito anos. O conhecimento científico tem
um valor temporário, pois descobertas científicas ou noções recentes podem abalar ou-
tras que perduram durante séculos. Transitoriedade é uma de suas caracterfsticas". (Ler
mais no capítulo sobre "Responsabilidade Civil e suas implicações para o Ortodontista").
0$3
Dentro desta nova postura clínica e científica, podemos incluir os braquetes autoliga-
dos como um dos maiores avanços tecnológicos da Ortodontia moderna, principal-
mente quando se utiliza todo o "Sistema Autoligado", mostrando algumas vantagens
quando comparado com a Ortodontia Convencional.
10A
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QUEBRANDO PARADIGMAS
Existem pessoas que possuem uma rara intuição e são capazes de formular novas ideias
e novos conceitos, influenciando as pessoas a mudarem aquilo que já fazem há anos. Na
Ortodontia isto é muito presente pois os Grandes Mestres indicam novas descobertas,
tanto científicas como de novos materiais. A evolução das novas ideias é eminente. Para
aceitarmos essas novas ideias temos que quebrar nossos paradigmas.
Os paradigmas sempre nos colocam frente a frente com alguns desafios que, quan-
do analisados à luz da c iência tornam mais fáceis sua compreensão. Podemos citar
uma recente publicação, através de Maltagliati et al.24, que descreve sobre as alterações
transversais das arcadas dentárias de pacientes tratados sem extração com braquetes
autoligados tipo Damon li e fios CuNiTi da Ormco, concluíram que o resultado da pre-
sente pesquisa desafia a Ortodontia convencional ao propor que a propriedade passiva
dos braquetes do sistema, permitindo que todos os braquetes colados funcionem como
tubos, e a aplicação de forças extremamente suaves, devido ao uso de fios de baixo
calibre e superelásticos, possibilitam uma expansão lenta das arcadas dentárias, elimi-
nando, em muitos casos, a necessidade de expansão rápida, principalmente a expansão
cirúrgica da maxila.
De acordo com os res1Ultados da presente pesquisa, parece claro que ocorre, de fato,
uma expansão lateral e transversal, com movimento vestibular de pré-molares e molares
e caninos em menor extensão, proporcionando espaço na arcada para nivelamento dos
dentes inicialmente apinhados.
Na década de 80, o desenvolvimento de novas ligas de memória produziu arcos com eleva-
da resiliência para suportar maiores deflexões, com módulos de força mais baixos, compa-
tíveis com os níveis de força necessários e utilizados no Sistema de braquetes autoligados.
Naquela época a troca do braquete convencional pelo autoligado tinha suas vantagens ergo-
nómicas pois, quando o professor Voudouris (Toronto - Canadá), no Encontro do Grupo Strai-
ght Wire, em setembro do ano 2000, em São Pedro-SP, nos apresentou cientificamente o uso
do Braquete Autoligado, relatou sobre o tempo gasto para amarrar e desamarrar os arcos, ou
seja, em média gasta-se 10 minutos para este trabalho (com amarrilho metálico). Se atender
30 pacientes por dia, gasta-se 300 minutos, que equivalem a 5 horas por dia amarrando e de-
samarrando arcos. É uma perda de tempo desnecessária. ObseNe o diagrama da Figura 16.
-- - -- - --- . - -
Os clipes de fechamento inseridos nos braquetes autoligados passivos não sofrem de-
formação, possibilitando que o dente se movimente até alcançar a total expressão da
deflexão contida no arco, principalmente nos fios CuNiTi , que possuem, no mínimo, 6%
de cobre em sua constituição.
Segundo Rohit Sachdeva46, as novas ligas voltadas para gerar forças biologicamente
compatíveis proporcionam um movimento controlado e previsível do dente. A adição de
cobre às ligas aumenta a propriedade termo-reativa do fio, tornando-o mais resistente à
deformação permanente e exibindo uma menor queda da força de desativação quando
comparado com outros fios NiTi.
A deflexão do fio nos três planos do espaço que movimentam o dente e essa transmissão
direta de energia do arco para o braquete no sistema de braquetes autoligados pode ser
allcançada sem modificação permanente do arco.
19 A-C - Mesma simulação da Hgura 18A (A). Notamos que o movimento foi parcial, pois o fio NiTi convencional desativoLJ
uma quantidade insuficiente e será necessário fazer a troca do fio (B). Correção compl,etada, porém com o dobro do tempo
e com intervalo de troca de fio (C).
Em artigo publicado pelo Journal of Orthodontics, da Dental Press. Gravina et a1. 1~ descrevem
em um estudo de ensaios de tração que entre os fios de Niti e CuNiTí superelásticos ensaia-
dos. os de CuNiTi 27°C apresentaram propriedades mecânicas superiores às do demais.
A força efetiva que podemos obter nesse sistema é quase que integralmente transmitida ao
dente e muito pouco vai ser dissipado pelo atrito na interface braquete/fio.
Na movimentação ortodôntica o mais importante é a força efetiva que podemos utilizar sobre
o dente ou conjunto de dentes. A ligadura metálica ou elastomérica altera profundamente a
direção das forças resultantes e a força aplicada sobre os dentes pela complexidade de inte-
rações que ocorrem na interface braquete/arco quando da utilização das ligaduras metálicas
ou elastoméricas. Essas ligaduras produzem forças na interface braquete/fio, mascarando as
propriedades superelásticas dos arcos, absorvendo parte da energia transmitida, e restrin-
gindo a movimentação. Quando as forças oclusais intermitentes e vibratórias da mastigação
afrouxam as ligaduras ou ocorre deterioração das forças, no caso das ligaduras elastomé-
ricas. a energia contida na deflexão do arco que é transmitida ao dente ou ao conjunto de
dentes é liberada em um curto espaço de tempo com elevados níveis de força.
Essa é a principal razão porque os arcos utilizados com o sistema autoligado apresentam um
módulo de força consideravelmente mais baixo do que os arcos de memória superelásticos
que estamos acostumados a utilizar com os braquetes convencionais.
A dissipação da força provocada pelo atrito é aditiva e pode representar uma perda de até
26% em movimentos de 1ª ordem e de até 48% em movimentos de 2" ordem uma vez que o
atrito é reativo e pode acontecer em qualquer parede do s/otou no contato com o mecanismo
ou clipe de fechamento do slot do braquete autoligado. Clinicamente, é aconselhável evitar
grandes deflexões para a manutenção dos níveis de força adequados a fim de se obter uma
movimentação efetiva.
O braquete autoligado se diferencia do braquete convencionai em seu desenho, onde foi
acoplado um clipe que substitui os amarrilhos metálicos ou elastoméricos. Até aí a única
novidade seria a facilidade de incorporar o fio ao slot. Mas essa visão é equivocada pois, se
assim o fosse, estaríamos trocando um braquete convencional por um braquete com "tam-
pinha". Muitos ainda pensam assim e não desfrutam dos benefícios que este Sistema Auto-
ligado pode oferecer.
Falar que está "usando" braquete autoligado pode soar como uma vantagem, mas a grande
vantagem está no uso do "SISTEMA", que vai muito além da simples troca de braquetes.
A baixa fricção proporcionada pelo desenho dos braquetes autoligados, associada aos fios
superelásticos que possuem no mínimo 6% de cobre em sua constituição, que possibilitam
de fato forças extremamente leves, possibilita resultados de adaptação transversal, ganhan-
do espaços para aqueles dentes desalinhados, sem provocar protrusão, pois respeita a au-
tocinese muscular, trabalhando com dentes, ossos e músculos em equilíbrio.
O Dr. Damon, idealizador do Sistema Autoligado, pergunta: "Como as forças leves do "Siste-
ma" causam adaptação tão dramática do osso alveolar?". Ao observar processos corriquei-
ros e naturais do corpo humano, cita os cistos de crescimento que exercem uma fração da
força usada na Ortodontia convencional, e ainda assim pode mover os dentes muito mais
rapidamente, como mostra a Figura 20.
20 A,B - Presença de terceiro molar (A). Movimento do 3° molar com a presença de um cisto (B).
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proto c olo c línica
Esta redução do atrito, que a princípio pode parecer simples, ou que não provoca gran-
des mudanças na mecânica ortodôntica, se for analisada mais de perto, cria perspecti-
vas nunca antes imagináveis na Ortodontia.
É fácil entender que, ao proporcionar baixo atrito, tornamos o deslize do fio pelo braquete
e vice-versa, melhorado. Com o melhor deslize, consequentemente, a resistência do den-
te à movimentação diminui. Além disso, se o fio desliza facilmente, ocorre uma liberdade
de movimentação dentária uma vez que os dentes não estão amarrados ao fio, mas ape-
nas o fio passa pelas canaletas de seus braquetes e assim a autocinese se estabelece.
Quando conseguimos estabelecer liberdade entre fio e canaleta, o dente deslizará sobre
o mesmo e, mesmo que esteja em fio de baixo calibre, a deflexão do fio somente ocorrerá
quando a angulação do dente em d ireção ao movimento ocorrer e tocar o fio em ângu-
los opostos, fazendo com que os efeitos colaterais sejam menos sentidos. Em fios mais
calibrosos, apesar de aumentar o atrito, o deslize estará facilitado, não necessitando do
aumento excessivo da força para produzir movimento, o que protege os dentes de anco-
ragem. E é exatamente isso o que ocorre com a utilização de braquetes autoligados23·25 .
É importante dizer que o braquete, sozinho, não fará este trabalho simplesmente porque
reduz o atrito. Para que o "Sistema" funcione adequadamente e que esses efeitos men-
cionados ocorram no tratamento, é fundamental associar aos braquetes autoligados fios
de pequeno calibre (para permitir deslize), que liberem forças extremamente leves (para
melhorar a relação momento versus força, principalmente nos casos de apinhamento)
e que sejam altamente flexíveis (para serem introduzidos em dentes mal posicionados
sem aumentar a força de forma expressiva), e que retornem totalmente à posição original
através da força de desativação.
Obviamente que em casos onde o espaço não foi previamente obtido e que provoque
uma grande deflexão do fio, o alinhamento será excessivamente forçado e provocará
movimentações dentárias indesejadas.
21 A,B - Vista do lado direito com mola no início (A). Vista após a abertura do espaço (B).
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J
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pro t ocolo clínico
A literatura ainda nos informa que, com o passar dos anos, algumas modificações vão
acontecendo na face do ser humano, independentemente de ter feito algum tipo de cor-
reção ortodôntica, e que são:
Esses fatores vão solid ificando um sorriso côncavo, que não é agradável, principalmente
quando passou por tratamento ortodlõntico. com extrações de dentes e movimentos radi-
cais de retração, como era indicado na Ortodontia convencional (Figura 02A-C).
Alguns autores23 dizem que a forma dos arcos dentários é, em parte, determinada pelo
equilíbrio harmonioso entre os tecidos moles que os circundam. O equilíbrio natural dos
dentes é dado pelo jogo de interatividade de forças antagônicas nas três dimensões do
espaço, onde o posicionamento natural dos dentes em suas respectivas arcadas é re-
sultante de muitos fatores, como saúde periodontal, forças oriundas das movimentações
lateroprotrusivas mandibulares, presença ou ausência de dentes, morfologia dentária,
inclinação das cúspides e também pela interatividade antagônica muscular. O equilíbrio
vertical é determinado, principalmente, pelo antagonismo oclusal entre os dentes supe-
riores e inferiores, fenômeno que ocorre durante as paradas em cêntrica.
afirmar que o equilíbrio muscular existente (autocinese) permitiu este resultado espontâneo.
04 A-E - Frontal inicial {A). Lateral direita inicial (B). Lateral esquerda inicial (C}. Oclusal superior inicial (D}. Oclusal inferior inicial (E}.
df.r/~~$~
protocolo clínico
05 A-E - Frontal após extração dos 14 e 24 com 11 anos e 11 meses (A). Lateral direita após extração do 14 (B). Lateral
esquerda após extração do 24 (C). Oclusal superior após extração dos 14! e 24 (D). Oclusal inferior (E).
OtffJ'
06 A-E . Frontal 9 meses após extração (A). Lateral direita 9 meses após extração (B). Lateral esquerda 9 meses após
extração (C). Oclusal superior 9 meses após extração (D). Oclusal inferior 9 meses após extração (E).
cifttl~atht,$~
p r otocolo c línico
Esse fenômeno pode fazer com que o ortodontista perça completamente o controle sobre
a biomecânica durante o alinhamento e nivelamento, pois fatalmente haverá um grande
incremento sobre a sobressaliência, que no futuro deverá ser reduzida, prolongando o
tempo de tratamento e abrindo as portas para a infeliz experiência de reabsorção radicular
externa. Acrescentamos a fatal perda da ancoragem.
O comportamento espacial das ligas utilizadas para a composição dos arcos de nivela-
mento é inerente às suas propriedades físicas. Assim como estas apresentam excelente
memória de forma, além da inserção de cobre (6 %), no plano sagital haverá geração de
forças diametralmente opostas: uma que tende ao espalhamento para distal e outra para
vestibular. Embora existam ambas as tendências, a resistência óssea posterior (mais ex-
pressiva que a anterior) forma uma barreira que impede o deslizamento distal das coroas
quando é utilizado o sistema convencional (pela fricção exercida há impedimento do des-
lize distal do arco de nivelamento).
BAIXA
RESISTÊNCIA
ÓSSEA
09 - Ilustração mostrando o
resultado do nivelamento com
protrusão anterior produzido
pelo atrito da amarração com
alastik.
cilcc/~~$~
protoco l o clinico
POR QUE?
PACIENTE
B.T.M., gênero feminino, 11 anos e 9 meses de idade, com malo-
clusão Classe 1 (Figuras 11 a 15).
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Canino para fora.
DIAGNÓSTICO
Torque Individualizado - iEasy clip
Padrão I com desvio da linha média; mesofacial; competência (ler capítulo 08)
labial e perfil harmonioso.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Aparelho superior e nivelamento.
2. Aparelho inferior e nivelamento.
3. Sequência normal de fios (ler capítulo 05).
4. Finalização.
5. Contenção superior com Hawley e inferior fixo 33/43.
TEMPO DE TRATAMENTO
21 meses.
COMENTÁRIO
Paciente com perfil harmonioso, com competência labial e uma maloclusão de Classe 1,
com apinhamento superior e inferior e falta de espaço, principalmente para o elemento 23,
com grande desvio da linha média superior para a esquerda.
Pela análise facial, este tratamento não deve contemplar extrações para não comprometer o
perfil, e assim foi decidido pela não extração e colocação de aparelho autoligado. Após todas
as manobras de nivelamento e finalização, notamos que foi conseguido espaço para o dente
23 e uma intercuspidação perfeita e, principalmente, a manutenção do belo perfil.
12 A-L - lateral direjta- início de nivelamento com fio .014 CuNiTi (A). Lateral esquerda - início de nivelamento {B). Oclusal superior- início de
nivelamento (C). Frontal - nivelamento (D). Lado direito - nivelamento (E). Lado esquerdo - nivelamento (F). Oclusal superior- nivelamento (G).
Oclusal inferior- nivelamento (H). Frontal -finalízação - fio braided (1). Trespasse- finalização - fio braided (J). Lateral direita -finalização -fio
braided (K). Lateral esquerda - finalização - fio braided (L).
06.l
13 A-E - Oclusal superior com fio braided (A). Oclusal inferior com fio braided (B). Frontal final (C). Frontal final sorrindo (D).
Perfil final (E).
ci{d~atJ,i,$~
protocolo clínico
14 A-J - Frontal inicial (A). Frontal final (B). Lado direito inicial (C). Lado direito final (D). Lado esquerdo inicial (E). Lado
esquerdo final (F). Oclusal superior final (G). Oclusal inferior final (H). Telerradiografia fase final (1). Panorâmica fase final (J).
OGrfi'
15 A·I . Dois anos pós-contenção, vista frontal (A). perfil (B), sorrindo (C), frontal (O), trespasse (E), lateral dire~a (F), lateral esquerda (G), oclusal superior (H),
oclusal inferior (1).
cFh/~~$~
protocolo c l í nico
PACIENTE
B.B., 12 anos, gênero feminino, Classe li, Div. 1. (Figuras 16 a 18).
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Dentes tortos e lábios para frente.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Oamon MX.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Aparelho superior e inferior, exceto aqueles que faltam espaço.
2. Nivelamento superior e inferior com molas para abrir espaços (ler capítulo 04).
3. Uso de elásticos precoce (ler capítulo 09).
4. Final de nivelamento.
5. Voltar ao planejamento inicial, ou seja, remover dentes para corrigir a biprotrusão.
TEMPO DE TRATAMENTO
10 meses.
COMENTÁRIO
Paciente tratada no Curso de Especialização da ACDC (Associação dos Cirurgiões-Dentistas
de Campinas) e que nos levou a fazer uma experiência para comprovar que, em paciente
que não tem competência labial, não deve ser indicado o uso de molas para ganhar espaço
para alinhar dentes apinhados SEM extrações, pois o resultado será uma maior protrusão dos
dentes pela falta de resistência do lábio, com comprometimento dentário e facial ainda maior.
Após comprovar isto, seguiu-se o planejamento regular, COM extrações de dentes e correção
da biprotrusão através de retração da bateria anterior.
06§
16 A-1- Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil inicial (C). Frontal inicial (D). Trespasse inicial (E). Lateral direita inicial (F). Lateral
esquerda inicial (G). Oclusal superior inicial (H). Oclusal inferior inicial (1).
ciW~~$~
proto c olo clínica
17 A-H · Frontal - Início de nivelamento (A). Trespasse - Início de nivelamento (B}. Lateral direita - Mola para abrir espaço e elástico precoce (C}.
Lateral esquerda - Nivelamento com elástico precoce (D). Frontal - Final de nivelamento (E). Trespasse- Final de nivelamento com protrusão anterior (F}.
Lateral direita - Final de nivelamento (G}. Lateral esquerda - Final de nivelamento (H).
OG7
18 A·G • Oclusal superior- Final de nivelamento (A}. Oclusal inferior - Esporões anteriores por causa de deglutição atípica (B). Frontal pós·
-nivelamento (C). Perfil pós-nivelamento-Aumento da protrusão (D). Sorrindo pós-nivelamento-Aumento da protrusão (E). Telerradiografia
inicial (F). Telerradiografia final de nivelamento - Aumento da protrusão pela falta de competência labial (G).
~~~$~
protocolo clíni c o
O atrito do sistema de acessórios convencionais gera uma resistência friccionai elevada a pon-
to de fazer com que a musculatura envolvida no processo de autocinese gere força insuficiente
para promover a ancoragem dos dentes anteriores, com consequente protrusão dos mesmos.
e
c7hl~ar-1rv$~
protocolo clínico
B
O?J'
• No convencional é necessário fazer dobra distal porque o fio desloca para frente.
• No Sistema autoligado o fio desloca para distal.
ATENÇÃO:
Vale lembrar que usamos fios que passaram por testes minuciosos de temperatura para
permitir o melhor desempenho biomec~nico. No convencional, leva-se a extremidade do
fio à chama (+/- 300 graus ) para destemperar e facilitar a dobra distal. Com esta mano-
bra, estamos alterando toda a composição química e as propriedades deste fio e, claro,
alterando seu desempenho durante os movimentos.
No "Sistema autoligado" que proporciona pouco atrito, o fio se desloca para distal. Para
que o fio não transite de um lado para outro, é indicada a colocação de stops no fio. Nos
fíos da Ormco esses stops já estão acoplados a eles (ler capítulo 07).
Todo este equilíbrio do "Sistema Autoligado" vem acompanhado por algo muito importan-
te, que é o fio CuNiTi; pois ao inserir o cobre no fio NiTi, este fio ficou com menos força.
Ele se adapta melhor ao dente já que tem maior deflexão. O arco vai recuperando lenta-
mente a sua forma inicial, voltando completamente à sua forma original.
Este fio tem menor temperatura, é calibrado para o "Sistema", desempenha forças mais cons-
tantes, tem maior flexibilidade, é totalmente superelástico e tem um polimento diferenciado.
Podemos afirmar que é um fio de alta tecnologia.
Hoje o raciocínio é pensar em uma sequência de FIOS DE PEQUENO CALIBRE que apli-
que força suave, e NÃO ir direto ao fio de maior calibre, só por que ele se adapta ao slot.
É necessário aguardar o tempo necessário (no mínimo 60 dias) para que o fio, mesmo
com pouca força, possa provocar os movimentos e assim sucessivamente na troca por
fios de maior calibre. NÃO TENHA PRESSA para trocar fios.
cif:d'~~;;~
protocolo cl i nico
Pelo descrito até agora, admitimos a grande importância do equilíbrio muscular. Portanto,
qualquer desvio deve ser analisado em detalhes já que outros fatores não odontológicos
poderão estar associados ao problema.
Existe hoje um grande número de pessoas com problemas respiratórios, que na maio-
ria das vezes alteram o desenvolvimento dos maxilares com consequente alteração
no posicionamento dos dentes. Esse desequilíbrio pode estar associado a desvio de
septo, pólipos, hipertrofia de amígdalas, adenoide, rinite e outros fatores que alteram
a respiração do indivíduo, estando quase sempre associada a uma deglutição atípica,
que vem aumentar o problema.
Vale lembrar que uma respiração pela boca não é feio, assim como uma deglutição
atípica, porém esses fatores alteram a posição dos dentes, aparecendo os problemas
estéticos, e é aí quando o indivíduo procura o ortodontista. Este, por sua vez. se não
perceber aqueles dois problemas, respiratório e deglutição atípica. pode in iciar um
tratamento ortodôntico para devolver oclusão funcional e estética ao paciente, tendo
dificuldade para concluí-lo e, com certeza, irão acontecer recidivas ao longo do tempo
pois a causa do dente torto está diretamente associada com a respiração pela boca e
a deglutição atípica.
Para melhor diagnosticar as causas que originaram a maloclusão de seu paciente, aconselho
a todos que tenham relacionamento mais próximo com otorrinos e fonoaudiólogos (as) para
poder compartilhar os problemas respiratórios antes de iniciar o tratamento ortodôntico.
"Você respira pela boca?". A resposta veio imediata, dizendo que nunca respirou pelo nariz..
"Você tem ronco noturno?". A resposta foi dada pela esposa que o acompanhava. Ronca
muito, muito.
"Você tem apneia do sono?" A resposta foi surpreendente. Tenho apneia até andando na rua.
Mordida aberta lateral; mordida cruzada posterior; deglutição atípica e uma enorme
atresia superior.
Conclusão rápida: Este paciente precisa de um tratamento complexo, com prioridade pre-
mente na área de Otorrilílo, e não na área odontológica.
Desta forma indiquei imediatamente que fosse fazer uma polissonografia a qual apresen-
tamos o resultado.
dfd~~;j~
pro t ocolo clínico
Instituto do Sono
Rua Marselhesa, 500 - VI. Clementina
São Paulo - SP - CEP 04020-060
INSITT\JTO 00 SONO Tel.: (11) 5908-7095
O exame foi iniciado as 22:17:06 horas e finalizado as 05:55:06. A latência para o início
do sono foi de 10.0 min e a latência para o início sono REM de 178.0 min. O tempo total de
sono (TIS) foi de 377.5 min, com eficiência do sono de 82.4%. A distribuição dos estágios do
sono mostrou 32.7% de estágio Nl, 49.8% de estágio NZ, 1.2% de estágio N3 e 16.3% de sono
REM. O tempo acordado após o adormecer foi de 69.5 min. Ocorreram 587 despertares, sendo
o índice de 93.3 (nº/h).
O índi,e de movimentos periódicos de membros inferiores foi de o.o (nº/h), sendo(n!!/ h)
associados a despertares.
O número total de eventos respiratórios foi de 618, sendo 388 apneias obstrutivas, 3
apneias centrais, 15 apneias mistas, 208 hipopneias ,e 4 "RERAs". O índice de distúrbio
respiratório (!DR) foi de 98.2 (nº/ h). O índice de apneias/hipopneias {IAH) foi de 97.6 (nº/h),
sendo 64.5 apneias/h e 33.1 hipopneias/h. A saturação da oxi-hemoglobina (Sp0 2) basal foi de
96%, a média 90% e a mínima de 58%. O índice de dessaturação foi de 96.6 (nº/h) durante o
sono REM e de 113.2 (nº/h) durante o sono NREM. Permaneceu 34.0% do tempo tot al de sono
com Sp02 abai xo de 90%.
Não apresentou respiração de Cheyne-Stokes.
IDR(fridlce de Dlstt1rblo Respiratório)= Índice de Apnelas+ Hlpopnelas + RERAs
Conclusão:
Aumento acentuado do índice de apneia e hipopneia, às custas de eventos obstrutivas.
Dessaturação acentuada da oxihemoglobina.
Registro de ronco moderado.
Aumento de despertares.
Redução da eficiência do sono, às custas de aumento do tempo em vigília após o adormecer.
Redução do sono de ondas lentas e do sono REM.
22 - Laudo da polissonografia.
07§
O tempo total de sono foi de 377 .5 minutos, quando ocorreram 587 despertares, sendo
o índice de 93.3 por hora. Apresentou ainda 388 Ws obstrutivas.
23 A-E • Frontal com atresia maxilar e presença de corredor bucal (A). Vista frontal (B). Lado direito (C). Lado esquerdo (D).
Trespasse (E).
dw~~$~
protocolo c línico
24 A-D - Telenadiografia inicial (A). Frontal inicial, grande mordida aberta (8). Lado direito inicial (C). Lado esquerdo inicial (O).
077
Paciente pouco comprometido com o tratamento de Fono, retornou após 1 ano (3 anos
do início), mostrando ainda uma deglutição atípica e para piorar todo o quadro, retornou
a succionar o polegar.
25 A-O . Telerradiografia de acompanhamento após cirurgia de adenoide e amígdalas e tratamento fonoaudiólogo, continuando com mordida aberta (A).
Frontal de acompanhamento (B). Lado direito (C). Lado esquerdo (D).
cf!d~~$~
protoco l o clínico
Paciente: Soto, J.S.O. , 16 anos de idade, gênero feminino, com maloclusão Classe 1, do-
licofacial, mordida aberta anterior até pré-molares, deglutição atípica e respiração bucal
(Figura 26A-E).
26 A-E - Telerradiografia mostrando mordida aberta - Dolicofacial (A). Frontal inicial (B). Trespasse inicial (C). Lado direito inicial (D). Lado
esquerdo inicial (E).
07fl
Orientada para fazer tratamento com Fono e Otorrino. Foi feita cirurgia de amígdala e
adenoide e retornou após 11 meses, quando observamos uma pequena melhora. porém
ainda com deglutição atípica. pois não tem feito os exercícios regularmente. É importante
que tenha comprometimento com o tratamento mioterápico pois só assim podemos ini-
ciar o tratamento ortodôntico, combinado com mini-implantes. para intruir os posteriores
superiores e provocar uma rotação anti-horária da mandíbula e consequente fechamento
da mordida. Tudo isto está na dependência da correção da deg lutição atípica, pois neste
retorno observamos uma interposição lingual ainda maior (Figura 27A-D).
27 A-O - Frontal de controle com interposição de língua (A}. Trespasse de controle com interposição de língua (B}. Lado direito de controle
com interposição de língua (C). Lado esquerdo de controle com interposição de língua i(D).
v7h/~~$~
p r o t o co l o cl í n ico
PACIENTE
Luiz Henrique Madjarof. gênero masculino. 13 anos e 4 meses
de idade, Classe 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Dente aberto na lateral.
DIAGNÓSTICO
Padrão I com deficiência maxilar. principalmente na pré-maxila; Torque Individualizado - Damon MX
amígdalas com hipertrofia; respirador bucal e deglutição atípica. (ler capítulo 08)
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Damon MX.
DESENVOLVIMENT0 CLÍNICO 1
TEMPO DE TRATAMENTO
24 meses.
COMENTÁRIO
Paciente apresentou uma maloclusão dentária considerada leve, porem com componentes de
deglutição atípica e presença de amígdalas hipertrófica. Fez tratamento fonoaudiólogo, porem
não manteve regularmente os exercícios, levando a uma recidiva da mordida aberta, e desta
forma foi colocado aparelho novamente. Foi orientado a retornar a fazer tratamento fonoau-
diólogo. Durante o tratamento ortodôntico, sem que soubéssemos, não foi relatado que não
estava fazendo o referido tratamento mioterápico. Foi removido o aparelho com uma oclusão
perfeita. Após 3 meses de contenção notamos novamente inicio de recidiva, causado ainda
pela deglutição atípica, só aí que nos confidenciou que só retornou a Fono após a remoção
do aparelho.
Isso tudo vem reforçar nossa preocupação com o equilíbrio muscular, pois quando isto esta
ausente, é difícil manter a função mastigatória, causando invariavelmente uma recidiva.
OcfJ'
inicial (F).
28 A-J - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil inicial (C). Frontal inicial (D). Lateral direita inicial (E). Lateral esquerda
Frontal - inicio de nivelamento (1). Trespasse - inicio de nivelamento (J).
Oclusal superior inicial (G). Oclusal inferior inicial (H).
c?w~~~~
protocolo c l ínico
29 A-D - Lado direito - inicio de nivelamento (A). Lado esquerdo - inicio de nivelamento (B). Frontal - fio retangular e fechamento de
diastema (C). Trespasse - fio retangular e fechamento de espaço (D).
30 A·G · Lado direito - fio retangular e fechamento de espaço (A). Lado esquerdo - fio retangular e fechamento de espaço (B).
Frontal - fio b1aided para intercuspidação (C). Lado direito - Fio braided para intercuspidaçâo (D). Lado esquerdo - fio braided para
intercuspidação (E). Frontal final (F). Trespasse final (G).
cflhl~~,$~
pratacala cl ínica
31 A·D · Lado direito final (A). Lado esquerdo final (B). Oclusal superior final (C). Oclusal inferior final (D).
32 A-D - Frontal final (A). Frontal final sorrindo (B). Perfil final (C). Final sorrindo (D).
cfM~Wht,$~
protocolo c l ínico
33 A-F - Frontal - retratamento - inicio de nivelamento - recidiva da mordida aberta - deglutição atípica {A). Trespasse - retratamento - re-
cidiva (B). Lado direito - retramento - recidiva (C). Lado esquerdo - retratamento - recidiva {D). Frontal - correção da mordida aberta {E).
Trespasse - correção da mordida aberta (F).
06'7
li
mordida
34 A·F • Lado diretto - correção da mordida aberta (A). Lado esquerdo - correção da mordida aberta (B). Frontal após 5 meses - recidiva da
es-
aberta causada pela permanência da deglutição atípica (C). Trespasse após 5 meses - recidiva (D). Lado direito após 5 meses - recidiva (E). Lado
querdo após 3 meses - recidiva (F).
c7hi~ew>v$~
protocolo clíni c o
Com relação à Cirurgia Ortognática, é importante que tenhamos relação próxima com
este profissional (ler capítu lo 10).
PACIENTE
Luciana F. Ribeiro, gênero feminino, 23 anos e 8 meses de idade, Classe li, Div. 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Já havia feito tratamento ortodôntico e que a mordida aberta anterior persistia.
DIAGNÓSTICO
Dolicofacial; sucção de dedos; mordida aberta anterior; deficiê-ncia mandibular e protrusão dos
incisivos inferiores. Caso cirúrgico.
TIPO DE APARELHO
DamonMX.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Colocado inicialmente um recordatório para eliminar a sucção de dedos.
2. Indicada para tratamento da deglutição atfpica.
3. Aparelho superior e nivelamento segmentado.
4. Extração dos 34 e 44.
5. Aparelho inferior e nivelamento.
6. Retração anterior inferior para corrigir a inclinação exagerada dos incisivos.
7. Coordenação inter arcos.
8. Liberação para cirurgia ortognática
9. Finalização pós-cirurgia.
TEMPO DE TRATAMENTO
24 meses.
COMENTÁRIO
Paciente apresentou para primeira consulta informando que já havia feito tratamento com extração
dos 14 e 24 e que tem hábito de sucção de dedos. Ao exame inicial e avaliação radiográfica nota-
mos uma deficiência mandibular que levou os incisivos inferiores para uma inclinação exagerada,
além de uma relevante mordida aberta anterior. Necessidade inicial em motivar a paciente a parar
com a sucção dos dedos e tratar a deglutição atípica com fonoaudióloga. A discrepância esquelé-
tica nos levou a propor um tratamento combinado de ortodontia com cirurgia ortognática.
O tratamento foi realizado e controlado após 5 anos onde notamos que a correção não só cirúrgica,
más também a eliminação do hábito e deglutição atípica, mantem a oclusão e face equilibradas.
- ft
35 A-1 - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil inicial (C). Frontal inicial - mordida aberta - deglutição atípica (D).
Trespasse inicial (E). Lado direito inicial (F). Lado esquerdo inicial (G). Oclusal superior inicial - extração do 14 e 24 (H). Oclusal
inferior inicial (1).
c7h/~~$~
protocolo clínico
36 A-D - Telerradiografia inicial (A). Perfil final pós cirurgia ortognática (B). Frontal final pós-cirurgia ortognática (C). Frontal
final sorrindo (D).
Ofl.í
37 A·F - Frontal final pós-cirurgia ortognática (A). Trespasse final (B). Lado direito final (C). Lado esquerdo final (O). Oclusal superior final (E). Oclusal
inferior final (F).
cfh/~~$~
protoc 01 l o clínico
38 A-D· Telerradiografia final pós-cirurgia ortognática (A}. Perfil 5 anos pós-contenção (B). Frontal 5 anos pós-contenção (C).
Frontal sorrindo 5 anos pós-contenção (D).
39 A-G - Sorrindo 5 anos pós-contenção (A). Frontal 5 anos pós-contenção (B). Trespasse 5 anos pós-contenção (C). Lado
direito 5 anos pós-contenção (D). Lado esquerdo 5 anos pós-contenção (E). Oclusal superior 5 anos pós-contenção (F).
Oclusal inferior 5 anos pós-contenção (G).
.."...
cfW~a,kt,$~
protocolo c l ínico
EVOLUÇÃO
Esse novo modelo de análise mantém as metas funcionais de oclusão, mas estas são
avaliadas dentro do contexto de uma análise dentofacial muito mais abrangente. O
profissional deve examinar o paciente, com a posição dos lábios em repouso e ao
sorrir, e em todas as três dimensões físicas. Uma quarta dimensão, o tempo, ou o
envelhecimento do ser humano, também deve ser levada em consideração pois a
literatura nos informa que, com o passar dos anos, mesmo os indivíduos que nunca
sofreram nenhum tipo de tratamento ortodôntico terão o nariz aumentado , os lábios
retruídos e o mento protruído. levando assim a um perfil mais côncavo.
Muitas vezes tratamos os pacientes muito jovens e nossas decisões, no que tange ao
diagnóstico e à mecânica, podem afetá-los esteticamente para o resto de suas vidas
(Figura 02A). Na figura 028,C mostramos um paciente que passou por tratamento
ortodôntico , em épocas passadas, mostrando que o tempo passou e o efeito da bio-
mecânica em seu perfil ficou evidente, com um perfil extremamente côncavo, que não
é considerado belo pela sociedade como um todo.
...J
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TEMPO
OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO
Esta definição é um conceito muito utilizado pelos profissionais que tratam da estética na
Odontologia, porém, quando se trata de um tratamento ortodôntico, onde um dos objeti-
vos é a estética dental e facial, esse fato não acontece pois sempre nos focamos apenas
nos arcos dentários e no posicionamento dos dentes, não avaliando o relacionamento
destes com a face.
A Ortodontia brasileira teve uma forte influência dos conceitos do professor Roth45, que
modificou a colagem de Andrews com a intenção de proporcionar uma guia anterior mais
ampla; ele propôs que nos incisivos centrais superiores fosse feita uma diminuição de
aproximadamente 0,5 mm, ficando na mesma altura dos laterais e alinhando dessa forma
todos os dentes anteriores. Durante a evolução do tratamento esses dentes muitas vezes
se posicionarão através de um arco reto e, ao final , iremos terminar com um sorriso tam-
bém reto ou aplainado, onde a arcada superior não coincide com a curvatura do lábio
inferior (Figura 04).
Uma alteração, mesmo não sendo intencional, da estética do sorriso, decorrente da co-
locação dos braquetes e/ou de mecânicas inadequadas, sem levar em conta o arco do
sorriso já presente antes do tratamento, resultará no achatamento do arco (Figura 05A-E).
nfi A-E - r.01:inP.m r.onVFmcional leva a falta da curva do sorriso (A.8\. A oresenca de um sorriso reto não é agradável {C-E).
dfef~~;j~
protocolo cl í nico
Os pacientes agora querem lábios volumosos e arcos dentários mais amplos. Um plano
de tratamento baseado na face. com o intuito de proteger ou melhorar o arco do sorriso.
anda de mãos dadas com os objetivos oclusais (Figura 06A-D).
A colagem preconizada pelo saudoso prof. Roth 45 tinha algumas modificações pois sua
filosofia adotava que a guia anterior deveria desocluir no mínimo pelos quatro incisivos.
Desta forma ele idealizou que a colagem deveria ser 0,5 mm menor nos centrais e cani-
nos. ficando praticamente no mesmo alinhamento dos laterais. De fato havia uma deso-
clusão pelos anteriores. porém o sorriso ficava mais aplainado. Sua influência foi incrível
dentro da comunidade ortodôntica mundial, inclusive para mim. Para aqueles que ainda
seguem esta forma de colagem. sugiro que revejam seus conceitos (Figura 10A,B).
Segundo o Dr. Tom Pitts37·38, para a obtenção de um Arco do Sorriso ideal a colagem dos
braquetes deve sofrer algumas mudanças no posicionamento, tendo os pontos de con-
tato como referências para o posicionamento dos acessórios para os dentes posteriores;
nos dentes anteriores os biraquetes são posicionados para a obtenção do Arco do Sorriso
analisando individualmente cada caso. Os caninos são a transição do segmento poste-
rior para o anterior e são essenciais para a obtenção da estética e oclusão funcional. A
colagem vai de posterior para anterior e alinhados a partir da parte inferior dos braque-
tes. ficando o slot mais alto que o tradicional (Figura 11A,B).
RECONTORNO DO CANINO
A altura dos acessórios dos incisivos inferiores está relacionada com alguns fatores. Suge-
rimos sempre que se faça um levante de mordida, anterior ou posterior, para a colagem do
arco inferior (ler no capítulo 04) (Figuras 18 e 19A,B). Em casos com sobremordida profunda
e com presença de curva de Spee, os acessórios dos incisivos inferiores devem ser colo-
cados mais para incisai e, em casos de mordida aberta. mais para gengival (Figura 19C,D).
Em resumo. o posicionamento dos braquetes no arco superior segue uma linha ascen-
dente do molar até os incisivos centrais e no arco inferior vai depender da sobiremordida
do paciente.
.!.!ti
e D
cJM~~$~
protocolo clínico
20 A·C · Paciente antes edepois da mudança de posicionamento dos braquetes para o Arco do Sorriso.
///
21 A-F - Paciente antes e depois da recolagem para o Arco do Sorriso com destaque para o recontorno incisai do canino.
cJlh/~~$~
protoc:olo c:l íni c:o
CONCLUSÃO
Este protocolo de colagem ainda é muito recente em nossa especialidade e com certeza
iremos evoluir bastante nesse sentido, mas devemos nos lembrar que se estamos sem-
pre querendo a excelência em nossa profissão, devemos iniciar nossos casos com o final
ideal do tratamento em mente.
Muitas vezes, infelizmente, não conseguimos obter a estética do sorriso ideal em todos
os casos. Naqueles casos onde só o tratamento ortodôntico não é capaz de devolver um
belo sorriso, devemos lançar mão da integração entre as especialidades para concluir o
tratamento e obter um "Sorriso Perfeito".
O conceito de Smile Are ou Arco do Sorriso não é uma novidade na Odontologia, mas
apenas recentemente os ortodontistas estão avaliando este conceito e, sem sombra de
dúvida, o resultado final na face e no sorriso são impactantes. Isso demanda uma mu-
dança em nossa filosofia de tratamento e na mecânica ortodóntica, tendo esse fator de
diagnóstico sempre presente em nossos tratamentos.
J
J 1
,
1
/
,, /'
c7h/~~$~
p roto c ol o c l ínico
PACIENTE
Russi F., 30 anos e 5 meses de idade, gênero feminino, com ma-
loclusão Classe li , Div. 1, Sub-divisão LO, desvio da linha média
e presença de corredor bucal.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Dentes tortos e lábio para frente.
Torque Individualizado - ln Ovation
(só regular Iorque, ler capítulo 08)
DIAGNÓSTICO
Padrão li com biprotrusão dentária, lábio sem competência.
TIPO DE APARELHO
Autoligado ativo ln Ovation estético (Só regular torque).
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Aparelho superior e inferior e nivelamento;
TEMPO DE TRATAMENTO
24 meses de 2008/2010.
COMENTÁRIO
Como a paciente não tem competência labial, como mostra os lábios abertos e uma biprotru-
são dentária, decidimos pela extração de quatro pré-molares e retração da bateria anterior,
diminuindo a protrusão, com consequente fecihamento dos lábios, devolvendo harmonia
e competência labial. Paciente ficou ansiosa no final do tratamento pois ia se casar, o que
provocou uma retirada dos aparelhos antes do previsto. Com o uso do braquete ativo, temos
mais dificuldades de controlar o torque e, quando, se remove antes do tempo, isso fica mais
evidente, como mostra o final do tratamento, com uma relação deficiente nos posteriores,
pois os incisivos estão verticalizados, impedindo uma boa relação anteroposterior. O resul-
tado estético foi excelente (Figuras 01 a 07).
01 A-1- Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil inicial (G). Frontal inicial (D). Trespasse inicial (E). Lado direito
inicial (F). Lado esquerdo inicial (G). Oclusal superior inicial (H). Oclusal inferior inicial (1).
~~~$~
protocolo cl í nico
02 A-G - Frontal início de nivelamento (A}. Trespasse início de nivelamento (B}. Lado direito início de nivelamento (C).
Lado esquerdo início de nivelamento (O). Frontal - retração anterior (E}. Lado direito - retração anterior com OKL Versátil (F).
Lado esquerdo - retração anterior com OKL Versátil (G}.
03 A·H - Frontal - consolidar torques (A). Trespasse - consolidar torques (B). Lado direito - consolidar torques (C). Lado esquerdo - consolidar torques (D).
Frontal com elásticos (E). Trespasse com elásticos (F). Lado direito - elásticos de intercuspidaçáo (G). Lado esquerdo - elásticos de intercuspidaçáo (H).
cnef~epkt,$~
protocolo clínico
04 A-O - Frontal final sorrindo (A). Perfil final (B). Perfil final sorrindo (C,O)
05 A-H. Frontal final (A). Lado direito final - falta de Iorque anterior (8). Lado esquerdo final - falta de Iorque anterior (C). Oclusal superior
final (D). Oclusal inferior final (E). Closed dos dentes (F). Telerradiografia inicial (G). Telerradiografia final (H).
ciict/~a!kvt$~
protocolo clín i co
06 A-D - Controle após 5 anos: frontal (A}, frontal sorrindo (B), perfil (C) e sorrindo (D).
07 A-F - Controle após 5 anos: vista frontal (A), trespasse (B), lateral direita (C), lateral esquerda (D), oclusal superior (E)
e oclusal inferior (F).
dlw~wkv$~
protocolo clínico
PACIENTE
Perroni H., 18 anos e 10 meses de idade, gênero feminino, com
maloclusão Classe li, Div. li , Sub-divisão LD, presença de corre-
dor bucal (Figuras 08 a 16).
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Dentes tortos.
DIAGNÓSTICO
Padrão face curta; perfil côncavo; enorme falta de espaço.
Torque Individualizado - ln Ovation
TIPO DE APARELHO (Só regular Iorque, ler capítulo 08)
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Aparelho superior e inferior exceto nos dentes com falta de espaço.
2. Levante de mordida e nivelamento.
3. Ganho de espaço.
4. Aparelho total superior e inferior e nivelamento.
5. Consolidação de torques.
6. Finalização.
7. Contenção com Hawley superior e 33/43 fixo.
TEMPO DE TRATAMENTO
Torque Individualizado - Damon
33 meses de 2010/2013 (Tratamento ativo de 24 meses). (ler capítulo 08)
COMENTÁRIO
O tratamento estava se desenvolvendo normalmente durante os primeiros 10 meses. Neste
momento estávamos usando uma mola para abrir espaço para os caninos, portanto, ativada
(Figuras 08 a 10). Abandono temporário do tratamento: A paciente ficou 9 meses sem retornar
pois estava com problemas financeiros e a mesma dizia por telefone que, enquanto o pai não
pagasse, ela não voltaria. Retornou após nove meses (Figuras 11 a 14) e continuamos o trata-
mento normalmente, porém, no período de ausência, perdeu-se o controle da protrusão e dos
torques. Um dos agravantes foi a utilização do braquete ln Ovation, que tem dificuldade para
controlar torques. O tratamento ativo foi de 24 meses.
Apesar deste contratempo, a finalização foi excelente, mantendo o perfil côncavo, mas
harmonioso. Esta mecânica vai manter este perfil e não contribuirá para piorar a concavi-
dade, esperada pelo crescimento natural dos indivíduos com o passar dos anos. Nota-se
que a distância bicanina superior era maior no início, e não houve expansão; no entanto
na tomografia observa-se que o canino não tem osso vestibular, o que não tinha desde o
início. A falta de torque está vinculada ao pouco controle que o ativo nos fornece. Na região
de pré-molares e molares houve ganho transverso significativo de 5 mm e, apesar disso,
notamos a presença de osso vestibular.
08 A-J - Frontal inicial (A). Frontal sorrindo inicial (8). Periil inicial (C). Frontal inicial (D). Lado direito inicial (E). Lado esquerdo inicial (F).
Oclusal superior inicial (G). Oclusal inferior inicial (H). Frontal inicio de nivelamento (1). Trespasse inicio de nivelamento (J).
c7h/~~$~
protocolo c l í n i ca
09 A-H - Lado direito início de nivelamento (A). Lado esquerdo início de nivelamento (B). Oclusal superior - início de nive-
lamento (C). Frontal - molas abrindo espaço (D). Lado direito - molas abrindo espaço (E). Lado esquerdo - mola abrindo
espaço (F). Oclusal superior - molas abrindo espaço (G). Oclusal inferior - mola abrindo espaço (H).
10 A·E - Frontal - amarração à distância (A). Lateral direita - amarração à distância (B). Lateral esquerda - amarração à distância (C).
Oclusal superior- amarração à distância (O). Oclusal inferior- amarração à distância (E).
c?w~a,ht,$~
proto c o l o c lín i ca
11 A-D - Momento em que a paciente se ausentou do consultório, retornando após 9 meses. Frontal- segue nivelamento
após retorno (A). Trespasse - molas e abertura de diastema inferior, maior que o necessário, pois se perdeu o controle
em função da ausência (8). Lado direito - amarração à distância, notando perda de controle da protrusão dos incisivos
superiores (C). Lado esquerdo - nítida protrusão (D).
12 A-D - Oclusal superior - amarração â distância (A). Oclusal inferior- diastema desnecessârio (B). Frontal final (C).
Trespasse final (D).
cfw~~$~
protocolo c l ínico
13 A-E - Smile are final (A). Lado direito final (B). Lado esquerdo final (C). Oclusal superior final (D). Oclusal inferior final (E).
14 A-D - Frontal final (A). Frontal final sorrindo (B). Perfil final (C). Sorrindo (D).
cYh/~atkv$~
protoco l o clín ic o
15 A-D - Telerradiografia inicial (A). Telerradiografia finall (8). Panorâmica inicial (C). Panorâmica final (O). Nota-se protrusão superior, causada
pela ausência de 9 meses e pela dificuldade de controle de torques com este braquete. Com relação à manutenção de um perfil harmonioso,
esta protrusão foi benéfica.
16 A-H - Distância entre pré-molares no início - 24 mm (A). Distância entre pré-molares no final - 29 mm. Ganho transverso de 5 mm (B).
Distância entre caninos no início - 37 mm (C). Distância entre caninos no final - 34 mm. Houve contração de 3 mm (D). Tomografia
região de pré-molares com presença de osso na vestibular (E). Tomografia região de molares com presença de osso na vestibular (F). To-
mografia oclusal mostrando presença de osso vestibular em todos os dentes, exceto nos caninos (G). Tomografia do canino, mostrando
a falta de osso vestibular, apesar da contração em 3 mm. Isto mostra que, no início, já não existia osso (H).
dw~a,hz,,'$~
protoco lo c li n ico
Para não ter que retornar fios, mantemos o fio principal e passamos pelo tubo auxiliar um
fio de início de nivelamento (.013 ou .014) como pode ser visto na figura 19A-G.
19 A-G - Fio auxiliar para correção do canino (A-C) e fio auxiliar para correção do segundo molar (D-G).
LEVANTE DE MORDIDA. POR QUE?
• Evitar interferências oclusais.
• Evitar interferências com braquetes e tubos.
• Facilita a adaptação transversal.
• Facilita a adaptação anteroposterior.
Por muitos anos acreditou-se que só era necessário levantar a mordida em casos de
sobremordida, que provocava contato prematuro dos dentes superiores com os bra-
quetes e tubos inferiores.
ADAPTAÇÃO TRANSVERSAL
º
Falando do seu "Sistema Autoligado", Oamorf3·1 diz que o levantamento da mordida faz
parte do protocolo de tratamento pois não só é necessário nos casos já descritos, como
também, e principalmente, para liberar o contato oclusal normal em qualquer tipo de
maloclusão. Desta forma, o estímulo para a reorganização do processo alveolar no sen-
tido transverso é conseguido com mais eficiência. A força oclusal é maior que a força
exercida pelos fios CuNiTi, que têm em sua composição química 6,0 % de cobre, o que
favorece o ganho transversal através da autocinese individual.
ciw~~t$~
protocolo clínico
ADAPTAÇÃO ANTEROPOSTERIOR
ONDE INSTALAR:
REGIÃO ANTERIOR
Para facilitar sua colocação temos moldes com o desenho anatômico dos
levantes (Figura 21A,B).
Pode ser instalado inserindo resina diretamente na palatina dos centrais supe-
riores ou através de mini-moldes de silicone, onde temos até 4 opções de tama-
nho e cabo ajustável (Figura 21C).
É importante que este levante (Figura 21E) tenha uma face com forma
reta e polida, onde irá incidir o toque do dente inferior, evitando qual-
quer deslize da mandíbula (Figura 20).
REGIÃO POSTERIOR
21 A-F - Mini-moldes com quatro medidas (A,B). Aplicação da resina (C,D). Levante de mordida anterior (E) e posterior (F).
ciw~~$~
protocolo clínico
USO DEMOtAS
Tipo de mola:
Colocar a mola entre os incisivos laterais e os pré-molares. Durante a abertura do espaço para
o canino, teremos também um resultado no sentido transversal devido à energia da mola na
região dos prés e os dentes anteriores tendem a protruir, se não houver competência labial.
Segue um caso clínico mostrando o uso de molas para abrir espaço para os caninos su-
periores. Paciente Santana, A. , com maloclusão Classe 1, com competência labial e pre-
sença de supranumerário entre os dentes 11 e 12. Após a extração do supranumerário,
colocação do aparelho e mola para abrir espaço para os dentes 13 e 23.
23 A-C - Vista frontal (A}. Lateral direita com supranumerário na região dos laterais (8). Lateral esquerda (C}.
cfW,~~$~
protocolo clínica
INSTRUMENTAL USADO
Obs: As figuras das ilustrações correspondem a 2 pacientes. 27 A-D - Remoção dos separadores e do arco lingual.
Desgastes com movimentos de cervical para oclusal.
28 A·f - Broca especial para arredondamento da face mesial, distal e oclusal de todos os dentes.
29 A-D - Espaços conseguido com desgaste. Lixa de polimento nas faces desgastadas. Aplicação de flúor.
30 A-E - Recimentação do arco lingual para manter espaço enquan1o faz-se a 31 - Desgaste com lixa nos dentes anteriores.
retração a partir dos caninos (A-C). Vista oclusal final (D,E).
citd~~;ft~
protocolo c linica
Iniciar o tratamento com fios de alto calibre, ainda que aceitem maior deflexão e exer-
çam força leve, devido à propriedade da liga, não é interessante pois o fio preencherá a
canaleta do braquete e isto aumenta o atrito, diminuindo a liberdade de movimentação.
Muitos são os autores5·9 ·1º·22·23 que dizem que casos tratados com os braquetes autoliga-
dos provaram, desde o início, ser mais rápidos do que os casos tratados com braquetes
convencionais, e a facilidade do manejo clínico, juntamente com o desenvolvimento do
"Sistema", trouxe a popularização da técnica.
Segundo o Dr. Tagawa57 , podemos considerar que o tratamento com autoligado é 25%
mais rápido.
Mesmo não considerando esses 25% mais rápido, existe outro cálculo que é de relevância.
Este fato nos leva a uma economia de tempo e a um aumento financeiro significativo por con-
siderar que gastamos a metade do tempo e o valor hora de nosso trabalho aumenta em 100%.
A evolução científica e tecnológica da Ortodontia é evidente nos últimos anos, mas ao lon-
go do tempo podemos afirmar que os indivíduos que nos procuram para tratamento, com
as mais variadas necessidades, exigem cada vez mais do profissional pois o acúmulo de
informação disponível para o leigo é cada vez maior, tornando-o mais conhecedor sobre
seu problema, levando-o a encontrar e propor algumas soluções. Sendo assim o profissional
tem que conhecer as novidades científicas e saber apontá-las, com seus benefícios ou não,
transmitindo ao paciente confiança e convicção na proposta mais adequada para seu caso.
Somos sabedores de que existe apenas um diagnóstico correto, porém temos várias manei-
ras e formas de tratar. Independente da técnica usada continuamos a nos deparar com 70%
de indivíduos que apresentam maloclusões padrão até certo ponto fáceis de serem corrigi-
das; outros 25% apresentam casos moderadamente difíceis e 5% apresentam casos que não
seguem os padrões, tornando esses casos difíceis ou excepcionais.
Esses são os chamados casos desafiadores e a ciência ortodôntica, através dos pes-
quisadores, está sempre atenta em proporcionar ferramentas para encontrar a melhor
solução. Desta forma é fundamental que estejamos sempre em evolução, quebrando de
tempos em tempos nossos próprios paradigmas.
O avanço da Odontologia enquanto ciência tem colocado as especialidades em uma
situação de evolução. Cada vez mais os profissionais são requeridos a proporcionar res-
postas às necessidades clínicas do paciente, assim como ter conhecimento das ferra-
mentas que proporcionem estas respostas. Na Ortodontia não é diferente.
O fácil acesso às informações e novidades no campo da estética facial faz com que as
pessoas se interessem e sejam exigidas muito mais pela sociedade do que em tempos
passados em relação à correção de qualquer desvio da estética. A pressão da socie-
dade faz com que a procura por estes tratamentos aumente as exigências, que passam
também pelo tratamento ortodôntico, o qual, sob a nossa ótica, podemos chamar de
plástica do sorriso visto que a comunicação e a percepção visual do que é belo ou não,
invariavelmente têm que passar pelo sorriso. Esta pode ser considerada a grande mu-
dança de comportamento da sociedade moderna.
Estas exigências nos fazem refletir sobre tudo o que fizemos, o que estamos fazendo, e
como nos preparar para o futuro; enfim, observar as tendências, sem perder a excelência.
PACIENTE
Liz Müller Azzoni, gênero feminino, 16 anos e 3 meses, Classe
Ili incipiente.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupada com dente torto.
DIAGNÓSTICO
Torque Individualizado - Damon MX
Padrão Ili com deficiência maxilar; Mesofacial. (ler capítulo 08)
TIPO DE APAREILHO
Autoligado passivo Damon MX. com colagem progressiva para obter Smile Are e 11 e 21
invertidos para torquear.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Desgaste interproximal inferior, retração dos prés e caninos para aliviar o nivelamento
anterior, sem provocar protrusão.
2. Montagem total.
4. Torques.
5. Finalização.
TEMPO DE TRATAMENTO
14 meses.
COMENTÁRIO
Neste capítulo comentamos sobre tempo de tratamento mais rápido. Este caso clínico
é um bom exemplo, pois tratamos em 14 meses com 09 atendimentos. O resultado foi
considerado bom e a paciente melhorou muito seu aspecto estético dentário e facial com
a obtenção da curva do sorriso (Smi/e Are). Feito uma tentativa com relação a torque,
colocando os braquetes do 11 e 21 com regular torque invertidos com intenção de obter
hight torque.
02 A-1 - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil (C). Frontal inicial (D). Trespasse inicial (E). Lado direito inicial (F). Lado
esquerdo inicial (G). Oclusal superior inicial (H}. Oclusal inferior inicial (1).
cflw~~;j~
protocolo clínico
03 A-F - Inicio de nivelamento - colagem progressiva para obter Smile Are (A). Lateral direita - inicio de nivela-
mento (B). Lateral esquerda- início de nivelamento (C) . Frontal- nivelamento (D). Lateral direita- nivelamento (E).
Lateral esquerda - nivelamento (F).
J'Gl'
04 A-D - Consolidação de torques, vista frontal (A), trespasse (B), lateral direita (C) e lateral esquerda (D).
c7h!4,u4,,~$~
pratacala clínica
05 A-D - Frontal final (A). Frontal sorrindo (B). Perfil (C). Sorrindo (D).
06 A-F - Frontal final (A). Trespasse final (B). Lateral direita final (C). Lateral esquerda final (D). Oclusal superior final (E). Oclusal inferior final (F).
cflhl~aJhi,$~
protocolo clínico
07 A-G - Telerradiografia inicial (A) e final (B). Tomografia final região de molar LO (C) . Tomografia final região de molar LE (O). Tomografia final região de
pré LO (E). Tomografia final região de pré LE (F). Tomografia final região anterior (G).
/7/
08 A,B • Distância inicial inter pré-molares (A). Distância final inter pré-molares (B).
d2h/~~$~
p r otocolo cl í nico
09 A·D · Frontal - 5 anos após (A}. Frontal sorrindo 5 anos após (B). Perfil 5 anos após (C). Sorrindo 5 anos após (D).
10 A-F - Frontal 5 anos após (A). Trespasse 5 anos após (B). Lateral direita 5 anos após (C). Lateral esquerda 5 anos após (D). Oclusal superior 5 anos
após (E). Oclusal inferior 5 anos após (F).
c?h/~~$~
protocolo clínico
SEQUÊNCIA DE FIOS
SUPERIOR E INFERIOR
....
<C
G>
:::,.
~
u e:,
z "O
e: .013 ou .014 CuNiTi
e:,
w "O Início de nivelamento/Início do formato da arcada
CI) ~
<C e:,
u.. ü:
.....
.018 x .025 CuNiTi
Continuando a preparação da arcada
....
PEDIR RADIOGRAFIA PANORÂMICA PARA FASE DE RECOLAGEM
(se necessário, voltar arcos)
....
DEFINIDA A MORFOLOGIA DAS ARCADAS
Registro em Cera
....
.019 X .025 TMA
Quando necessita de dobras
....
.019 X .025 AÇO
Expressão final dos torques / Fechamento de espaços
Observações:
Quando estiver em dúvida, usar .016x025 CuNiTi antes do .018x025. Sequência de fios para apinhamento muito severo: Inicio
com fio .013 CuNiTi e depois seguir a sequência mais usual.
O primeiro arco de nivelamento .013"ou .014" CuNi-
Ti deverá ir até o primeiro molar. Esta manobra é
preventiva já que estes fios, por serem superelásti-
cos, se desde o início forem até o segundo molar,
na maioria das vezes durante a mastigação irão se
soltar do tubo e criar incômodo ao paciente ou até
causar movimentos inadequados (Figura 11A,B). A
partir do fio .014 x .025 CuNiTi, devemos levar o fio
até o segundo molar pois a partir deste fio retangular
ele dificilmente irá se soltar do tubo.
Franchi e colaboradores, em 2008 12, fizeram um trabalho com o objetivo de avaliar as for-
ças de atrito geradas por quatro tipos de braquetes passivos auto ligados de aço inoxidá-
vel utilizando ligaduras de metal, ligaduras elastoméricas não convencionais e ligaduras
elastoméricas convencionais durante a mecânica de deslize. Concluíram que tanto as
ligaduras de aço quanto as elastoméricas não convencionais produzem significantemen-
te menores forças friccionais (em torno de 2g) quando comparadas às ligaduras elasto-
méricas convencionais (maior que 500 g).
Com o intuito de analisar a quantidade de fricção provocada por vários tipos de amarra-
ções, Perera e Espejo35 concluíram que as amarrações elastoméricas geram forças em
torno de 125 a 152 g; as amarrações metálicas em torno de 97 g; o braquete autoligado
ativo em torno de 54 g e o braquete autoligado passivo em torno de 0,25 g.
cJM~~;§~
protocolo clinico
Para medir a força exercida sobre os dentes durante um tratamento ortodôntiico, Bada-
wi (2007) na University Alberta, Canadá, demonstrou através de um sofisticado sistema
computadorizado, que consegue captar a força em cada dente que é convertida em
impulsos e registrados pelo mecanismo do aparelho OSIM. Os dados são capturados
em todos os eixos, processando e visualizando a força individual, através de um vetor
de setas. As setas representam os vetores de força e o comprimento das setas repre-
sentam a quantidade das forças. O software pode iluminar os dentes em cores, quando
ALÇAÔMEGA
Na Ortodontia convencional costumava-se usar a alça ômega na mesial do último molar im-
pedindo que o fio deslizasse entre os braquetes. Esta manobra, durante a fase de nivela-
mento e alinhamento, provocava expansões dos arcos, principalmente com protrusões dos
dentes anteriores pois eram utilizadas multialças e o fio era impedido de deslizar para distal.
DOBRAS DISTAIS
Para suprir essas dificuldades. o Dr. Damon, idealizador deste "Sistema Autoligado", indica
a utilização de stops, que são pequenos tubos telescópicos, adaptados ao fio, para evitar
possíveis deslizamentos que possam ferir a mucosa.
No "Sistema Autoligado", que utiliza uma interação braquete/fio com baixo atrito, o deslize
é favorecido. Por se tratar de um "Sistema" que utiliza fios termoativados, o ideal é que
esses não sejam dobrados nas extremidades pois necessitariam ser destemperados, le-
vando a um superaquecimento, o que provocaria alterações na propriedade dos mesmos.
POSIÇÃO DOS STOPS
Na maioria das vezes esses stops são posicionados mesialmente ao apinhamento pois
desta forma possibilitam o deslize do fio para distal com consequente bioadaptação
transversal das arcadas, respeitando a autocinese de cada indivíduo.
Esses stops devem ser colocados bem apertados ao fio, com um alicate que não possua
ranhuras, e que tenha extremidade plana para evitar a deformação do arco (Figura 01A).
Nos primeiros fios redondos de nivelamento os stops devem ser colocados com uma peque-
na folga entre eles e o braquete para possibilitar que o fio transite pelos braquetes. Quando o
nivelamento vai sendo definido e passamos para os arcos retangulares, os stops deverão ser
colocados o mais próximo possível dos braquetes já que neste momento os segundos mola-
res já devem estar inseridos no arco e um deslize mínimo poderá ferir o paciente na porção
distal. Em resumo, não devemos deixar possibilidade de deslizamento quando estamos com
os fios até os segundos molares (Figura 01 B).
Quando utilizado na linha média, o stop tem a função de evitar o deslocamento do fio e,
como consequência, qualquer tipo de ferimento. Permite o deslize do fio para distal dan-
do liberdade para que haja expressão transversal em equilíbrio com a musculatura. Isso
faz com que alguns ortodontistas afirmem que o stop na linha média evita protrusão dos
incisivos pois, ao permitir o deslize posterior, a sobra de comprimento de fio corre para
distal e não força o movimento vestibular dos dentes. O que determina a protrusão ou não
dos incisivos é a quantidade de apinhamento e extrusão dos mesmos (curva de Spee)22·
Além desses fatores, temos que levar em consideração a autocinese individual. Se existir
competência muscular e, principalmente labial, esta cinta muscular provoca resistência
à protrusão, mesmo em casos com apinhamento, pois os fios usados até se conseguir a
morfologia dos arcos têm força menor que a própria musculatura. Por outro lado, se não
houver competência labial , teremos a protrusão dos incisivos.
Segundo Maltagliati22, quando utilizado unilateralmente, o stop vai permitir que o fio desli-
ze apenas de um lado, perdendo comprimento. Porém, do outro lado, o deslize posterior
fica impedido. Se houver apinhamento do lado onde o deslize está impedido, o excesso
de fio provocará maior vestibularização dos dentes apinhados, que têm uma resultante
anterior, provocando um aumento transversal e de profundidade da arcada nesse lado,
enquanto do outro o fio desliza livremente.
Os casos beneficiados com essa
mecânica são aqueles em que o
apinhamento é maior de um dos
lados da arcada e apresenta des-
vio de linha média para esse lado,
mostrando, claramente, o aspecto
de constrição da arcada no lado
apinhado e normalidade no lado
oposto. Se colocarmos o stop atrás
da região do apinhamento, no lado
do desvio da linha média, o efeito
clínico observado é a expansão
dos dentes apinhados, com pro-
trusão dos incisivos desse lado.
provocando melhora no desvio da
linha média.
Outra forma de dificultar a protrusão dos dentes anteriores é selecionar os braquetes com tor-
ques adequados, de acordo com as indicações de Damon (ler sobre torques - Capítulo 08).
03 A,B - Utilização precoce de elástico no lado direito sentido Classe li (A). Ilustração mostrando o elástico precoce desde
o primeiro fio (8).
cflhl~~t$~
protocolo clínico
Pensando que o posic ionamento dos stops de cada lado do arco delimita seu períme-
tro, ou seja, o comprimento do fio compreendido entre os dois stops não muda, pode-
mos pensar em utilizá-los de forma a manter um comprimento determinado de fio. Por
exemplo: se temos um espaço edêntulo que desejamos manter durante o alinhamento e
nivelamento dos dentes adjacentes, caso haja alterações de angulação ou apinhamento
desses dentes, eles tenderão a ocupar o espaço edêntulo disponível. Assim , se posi-
cionarmos dois stops - um na mesial do dente posterior ao espaço e outro na distal do
dente anterior ao espaço - faremos o efeito de mantenedor de espaço, com o objetivo de
impedir sua migração para o espaço disponível (Figura 04).
Posicionados dessa forma, eles têm o mesmo efeito de um amarrilho conjugado, com
a vantagem de deixar o aparelho mais limpo, livre de fios por cima ou por baixo dos
braquetes, facilitando a higienização. Também itêm a vantagem de não "afrouxarem"
ou apresentarem diferenças de pressão dependendo da torção do amarrilho. Algumas
vezes, em fios redondos, se torcidos de forma intensa, pode-se inclusive provocar pe-
quenas rotações nos dentes posicionados na extremidade do conjugado, fato que não
acontece com os stops (Figura OSA,B).
05 A,B - Fechamento do diastema (A) e manutenção com stops na distal dos incisivos centrais (B).
ci'W~~;ft~
protocolo clínico
No "Sistema Autoligado Passivo", que tem braquetes com slot .022 x .028, indica-se a
utilização dos fios ortodônticos até .019 x .025. Dest a forma o conjunto slot/fio tem uma
folga de aproximadamente 1O graus (Figura 01 ).
Esta situação requer que o profissional, após ter feito o diagnóstico e definido o planeja-
mento. visualize os movimentos necessários, escolhendo qual é a melhor receita de bra-
quetes para conseguir os movimentos biomecânicos desejados. Este planejamento passa
por uma visualização de onde estão as raízes dos dentes anteriores e caninos e onde elas
deverão ficar ao final do tratamento para definir qual torque está indicado.
Temos seguidores nas duas situações e poderíamos dizer que, desde que sejam utili-
zados com excelência, reconhecendo suas vantagens e limites, tanto o passivo como o
ativo têm suas indicações.
CONTROLE DE TOROUE
Muito tem sido comentado sobre o controle de torques nos dois braquetes. Anteriormente ,
o Sistema Passivo Damon tem braquetes com Hight, Low e Regular torque, sendo que no
Ativo temos os braquetes com torque regular. A interatividade do clipe do ativo tem suas
vantagens já reconhecidas porém, clinicamente, notamos que. quando de fato, necessita-
mos da expressão do torque, já com fios de aço .019 x .025, este clipe já entrou em fadiga,
não tendo mais energia suficiente para levar aquele fio ao fundo do s/ot. Muitas são as
situações dínicas ao final do tratamento onde é necessário colocar amarrilho metálico para
conseguir o movimento desejado; mesmo em dobras de segunda ordem. notamos que o
clipe não se mantém fechado, como o dente 41 e 43 da figura 02.
02 - Amarrilho metálico nos dentes que receberam dobras de segunda ordem, pois afadiga do clip não segurou o fio no slot.
ciid~C'fferv$~
protocolo c l ínico
DATA:
SÍMBOLOS PACIENTE:
IDADE:
Para definirmos qual o torque que iremos PADRÃO:
Em casos de Padrão 11, onde a maxila está mais protrufda que a mandíbula, ou a
mandíbula mais posterior em relação à maxila, a natureza faz as compensações de
inclinação dos dentes anteriores para que haja uma camuflagem oclusal , onde os su-
periores ficam mais verticalizados (Low torque) e os inferiores mais vestibularizados
(Hight torque) (Figura 08A,B).
No caso de Padrão Ili, onde a camuflagem levará os dentes anteriores superiores para uma
posição mais protruída (hight torque) e os inferiores mais verticalizados (/ow torque). para
compensar a discrepância esquelética. a escolha dos braquetes será Highttorque para os
superiores e Lowtorque para os inferiores, mantendo as compensações (Figura 08).
Quando a correção da Classe li ou Ili requer movimentos de camuflagem, ou seja, irão ter-
minar com compensações devido à discrepância esquelética e com necessidade de uso
de elásticos de Classe li ou Ili, a decisão de quais torques devem ser usados é a seguinte:
Low Iorque para os laterais pois, estando por palatina, durante o nive-
lamento a coroa virá para vestibular, porém a raiz ficará por palatina e,
dessa forma, será necessário colocar braquete com Low torque para
trazê-la para vestibular, finalizando em posição regular.
PACIENTE
Daniele Rodrigues. gênero feminino, 14 anos e 7 meses. Malo-
clusão Classe 11, Div. 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Já fez tratamento com aparelho removível e a 2 anos esta com apa-
relho fixo e tem falta de espaço para caninos.
DIAGNÓSTICO
Padrão li; dolicofacial; osso nasal aumentado comprometendo o perfil;
atresia maxilar; contato íntimo entre os laterais e caninos por vestibular.
Torque Individualizado • ln Ovation
TIPO DE APARELHO
Autoligado ativo ln Ovation regular torque com colagem progressiva
para obter Smile Are. Durante o tratamento foi colocado braquete
Damon MX nos caninos superiores (Hight} e laterais (Low) torque.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Indicada para otorrino e extrações dos pré-molares.
2. Liberar os 13 e 23 do contato íntimo com os 12 e 22.
3. Colocação de HAAS para aumentar a dimensão da maxila.
4. Após disjunção, montar aparelho total.
5. Nivelamento e alinhamento. Retrações, controlar torques, inter-
cuspidação.
Durante o tratamento trocou os
6. Finalização. braquetes dos caninos e laterais
superiores - Damon MX
7. Contenção. Essix superior e 3/3 inferior fixo.
TEMPO DE TRATAMENTO
30 meses.
COMENTÁRIO
Paciente se apresentou inicialmente com aparelho convencional e com os caninos retidos.
localizados por vestibular na direção dos laterais.
Na decisão da melhor forma de tratamento, propomos a remoção total daquele aparelho, re-
moção dos 14 e 24, pois o ganho transverso com os próprios fios, corria-se risco em função do
íntimo contato entre os laterais e caninos. Fizemos a montagem parcial do aparelho autoligado
com intenção principal de distalizar por vestibular os caninos e tirá-los do contato com os late-
rais. Feito isto, fizemos a disjunção rápida da maxila colocando Haas. Logo em seguida, mon-
tamos totalmente o aparelho e fizemos o nivelamento e continuamos as trocas de fios. Quando
chegamos aos fios retangulares, notamos que os torques dos '12, 22, 13 e 23 estavam incorre-
tos, em função da receita de braquetes serem apenas regular torque e era necessário colocar
low torque nos laterais e hight torque nos caninos. Decidimos por trocar esse braquetes por
Damon MX com os respectivos torques. Tivemos a partir desta decisão a expressão total dos
torques e uma finalização excelente. O tempo de tratamento foi interferido por esses episódios.
09 A-K - Frontal inicial (A). Perfil inicial (B). Frontal inicial sorrindo (C). Frontal inicial (D). Lateral direita inicial (E). Lateral esquerda
inicial (F}. Oclusal superior inicial (G). Oclusal inferior inicial (H}. Frontal - Início da retração do canino (1). Lado direito - Início da
retração do canino (J). Lado esquerdo - Início da retração do canino (K). Comentário: Este movimento dos caninos tem como objetivo
eliminar a proximidade com os laterais.
ciw~~t$~
protocolo c l ínico
10 A-H - Início de nivelamento - frontal (A), trespasse (B). lado direito (C) , lado esquerdo (D). Frontal- Sequência do nivelamento- Colagem
prngressiva para obter Smile Are (E). Sequência do nivelamento - trespasse (F), lado direito (G) e lado esquerdo (H).
11 A-E - Frontal - Lateral invertido e canino com braquete Damon highttorque (A). Trespasse - Lateral invertido e canino com
highttorque (B). Oclusal superior mostrando a necessidade de torque nos caninos (C). Laterais invertidos e canino com hight
torque (D.E). Em função da deficiência no torque dos laterais, invertemos a posição dos mesmo, buscando controlar o torque.
v7hl~a<kt,$~
prot oco l o c l í nico
12 A·C- Trespasse inicial com caninos e laterais em contato intimo (A). Oclusal mostrando necessidade de high Iorque nos caninos e /ow Iorque nos
laterais (B). Necessidade de troca dos braquetes dos caninos e laterais (C).
13 A-C - Braquete Damon MX-LoW'torque no lateral lado direito (A). Braquete Damon MX-Low torque no lateral lado esquerdo (B).
Frontal - Damon MX-Low torque nos laterais (C). Comentário: Mesmo com a inversão na colagem dos laterais com braquetes
ln Ovation, notamos ineficiência no controle do torque. Trocamos pelos braquetes MX Damon Low torque.
dw~~t%~
protoco l o cli n ico
14 A-D - Frontal final (A). Frontal final sorrindo (B). Perfil final (C). Sorrindo (D).
15 A-1 - Frontal final (A). Trespasse final (B). Smile Are final (C). Lado direito final (O). Lado esquerdo final (E). Oclusal com falta de !arques
nos laterais e caninos (F). Oclusal final mostrando a correção dos torques. Comparar com a figura 14F (G). Oclusal inferior final (H). Correção
dos torques (1).
dfef~~$~
protocolo clínico
16 A·D · 1Omeses pós-contenção - Cirurgia plástica do nariz. Frontal (A). Frontal sorrindo (B). Perfil (C). Sorrindo (D).
17 A-F - 10 meses pós-contenção. Frontal (A). Trespasse (B). Lado direito (C). Lado esquerdo (D). Oclusal superior (E). Oclusal inferior (F).
-
ci7h;!~~t$~
protocolo clíni co
Os elásticos longos são usados somente a partir do primeiro fio retangular, geralmente
.014x.025, no sentido da correção desejada.
Esses elásticos, na maioria das vezes, são inseridos desde os ganchos bola colocados
na mesial ou na distal dos caninos de uma das arcadas até os molares da outra arcada.
O elástico utilizado é o 5/16 ou 114 pesado que exerça uma força entre 4 Y2 oz a 6 oz. que
representa aproximadamente 130g a 170g.
ELÁSTICO DE CLASSE li
Usar elásticos W' ou 5/16 no sentido de Classe 11 e que exerçam força de 4 Y2 a 6 oz.
Quando a correção da Classe li sugere movimentos dos dentes superiores para trás e
também dos inferiores para frente, a melhor opção será cortar o fio inferior na distal dos pri-
meiros molares e instalar os elásticos no gancho mesial dos mesmos. Quando a correção
for pequena, o fio deverá ser instalado até o segundo molar (Figura 02A).
Na Figura 028,C vemos elástico de Classe l i com 6 oz com vetores de força diferentes
correspondente a gancho bola para cima e para baixo.
02 A-C - Elástico de Classe li lado direito (A). Elástico de Classe li com gancho para cima (8) e elástico de Classe li com gancho para baixo, mudando o
vetor de força (C).
tYW~~$~
protocolo cl í nico
IJ3 A,B - Ilustração com elástico Classe Ili até primeiro molar (A). Lado esquerdo com
elástico Classe Ili até o primeiro molar (B).
04 - Ilustração do elástico de Classe Ili até
o segundo molar.
ciw~~$~
protocolo c l í n i co
IUsar elásticos 5/16" com 6 oz de força ( 150 g a 170 g), unindo os incisivos centrais su-
periores aos laterais inferiores e elástico bilateral que vai desde o gancho na mesial dos
caninos superiores até o gancho mesial dos primeiros molares inferiores. Nestes casos o
fio deve ir até o segundo molar.
05 A,B - Ilustração vista anterior (A). Caso clínico vista frontal boca aberta (B).
cite/~~~~
protocolo c:línic:o
ELÁSTICO TRANSVERSAL
ELÁSTICO DE FINALIZAÇÃO
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J
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protoco l o clínico
PACIENTE
Maria Cândida D'angieri, gênero feminino, 24 anos e 10 meses de idade, Classe 1, Div. 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupada com dentes tortos na região anterior inferior.
DIAGNÓSTICO
Padrão IV; Mesofacial com atresia maxilar e presença de corredor bucal.
TIPO DE APARELHO
Autoligado Damon Ili passivo.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
5. Finalização.
TEMPO DE TRATAMENTO
15 meses (2005/2006).
COMENTÁRIO
Tratamento conduzido para nivelar o apinhamento inferior e aumentar transversalmente a maxila.
Ao final vimos a correção total do corredor bucal , criando um sorriso marcante. Este é um tipo de
tratamento chamado de uma Ortodontia Plástica.
01 A-J - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil inicial (C). Frontal inicial (D). Lateral direito inicial (E). Lateral
esquerdo inicial (F). Oclusal superior inicial (G). Oclusal inferior inicial (H). Telerradiografias inicial (1) e final (J).
tftd4,uh, a,l,z, $ ~
protocolo cl í n i co
02 A·I · Frontal final (A). Frontal final sorrindo (8). Perfil final (C). Frontal final (D). Trespasse final (E). Lateral dire~a final (F). Lateral esquerda final (G).
Oclusal superior final (H). Oclusal inferior final (1).
24mm
111 111,11 11IIli! l l l l jl lll !llll jHJ1111111
O 1 2 3
03 A·F . Frontal 5 anos após (A). Frontal sorrindo 5 anos após (B). Perfil 5 anos após (C). Sorrindo 5 anos após (D). Modelo
inicial com medidas (E). Modelo final com medidas (F).
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protoco l o clínico
li
04 A-K - Frontal 5 anos após (A). Lateral direita 5 anos após (B). Lateral esquerda 5 anos após (C). Oclusal superior 5 anos
após (D). Oclusal inferior 5 anos após (E). Frontal inicial mostrando corredor bucal (F). Frontal final com a correção do conredor
bucal (G). Tomografias pré-molar (H,I). Tomografias molar (J.K).
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protocolo c lí ni c o
PACIENTE
João Carlos Figueiredo, gênero masculino. 36 anos e 6 meses de
idade, Classe li, Div. 1, Sub-Divisão lado direito.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Esta entortando os incisivos inferiores
DIAGNÓSTICO
Padrão IV pois os problemas dentários são mínimos. Mesofacial, Torque lndividualizado-Damon Q
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Damon O. com colagem progressiva para obter o Smile Are.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Remoção dos terceiros molares.
2. Aparelho superior e inferior com levantamento de mordida.
3. Nivelamento e alinhamento.
4. Sequência de fios CuNiTi para ganho transverso.
5. Finalização.
6. Contenção: Essix superior e 3/3 fixo inferior.
TEMPO DE TRATAMENTO
17 meses ( 2012/2013).
COMENTÁRIO
Paciente procurou nossa clínica com a intenção de fazer clareamento e foi orientado para fazer
uma consulta sobre ortodontia. De fato, com relação ao relacionamento dentário a correção seria
fácil, mas o mesmo apresentava uma atresia maxilar, com presença de corredor bucal que com-
prometia sobremaneira seu sorriso. Foi proposto então, a colocação do aparelho com o objetivo
de alinhar os dentes, corrigir a pequena Classe li e principalmente, conseguir aumento transverso
e corrigir o corredor bucal, criando um sorriso harmônico e belo, o que foi conseguido. Orientamos
para que fizesse um clareamento dentário.
05 A-F - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil inicial (C). C/osed mostrando presença de corredor bucal (D).
Frontal inicial (E). Trespasse inicial (F).
ciftt/~~$~
protocolo c l í nic o
06 A-F - Lateral direita inicial (A). Lateral esquerda inicial (B). Oclusal superior inicial (C). Oclusal inferior inicial (D). Frontal - inicio do nivelamento
com .014 - colagem progressiva para obter Smile Are (E). Oclusat inferior - inicio do nivelamento (F).
07 A-D - Lateral direita - inicio do nivelamento (A). Lateral esquerda- inicio do nivelamento (B). Frontal - sequência do nivelamento com fio
.014x.025 e elásticos de Classe li (6oz) (C). Trespasse-sequência do nivelamento (D).
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protocCillo clínico
08 A·F· Lado direito - sequência do nivelamento (A). Lado esquerdo - sequência do nivelamento (B). Frontal-final de nivelamento com .018x.025 (C).
Trespasse- final do nivelamento (D). Lateral direita -final do nüvelamento (E). Lateral esquerda -final do nivelamento (F).
09 A-H - Frontal final (A). C/osedfinal mostrando a correção do corredor bucal (B). Lado direito final (C). Lado esquerdo final (D). Oclusal superior inicial (E).
Oclusal superior final (F). Oclusal inferior inicial (G). Oclusal inferior final (H).
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p r otocolo c l í n ico
10 A-G- Frontal final (A). Perfil final (B). Frontal final sorrindo (C). Sorrindo final (D,E). C/osedinicial mostrando corredor bucal (F).
Closed final mostrando a correção do corredor bucal (G).
11 A-E - Telerradiografias inicial (A) efinal (B). Panorâmica inicial (C). Panorâmica após exodontias de terceiros molares (D). Panorâmica final (E).
cJlh/~~$~
pro t ocolo c l i n ic o
PACIENITE
Ana Carolina Bardi, gênero feminino, 20 anos de idade, Classe li,
Div. 1.
RECLAMAÇÃO PRINICIPAL
Melhorar a estética.
DIAGNÓSTICO
Padrão li , dolicofacial, deficiência mandibular, problemas respiratórios.
Torque Individualizado - Easy Clip
TIPO DE APARELHO
Auto ligado passivo Easy Clip com colagem progressiva para obter
SmileArc.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Indicada para tono e otorrino.
2. Montagem superior e inferior.
3. Nivelamento e alinhamento provocando descompensação dentária.
4. Torques.
5. Liberar para cirurgia.
6. Acompanhamento após cirurgia.
7. Finalização.
8. Conte-nção: Essix superior e 3/3 fixo inferior.
TEMPO DE TRATAMENTO
27 meses (ficou 5 meses afastada em função da cirurgia).
COMENTÁRIO
Grande problema estético e sua recuperação só se daria com cirurgia ortognática. O resultado
foi espetacular no sentido estético, pois corrigiu seu perfil com avanço da mandíbula, rotação do
plano oclusal e a face como um todo ficou muito bom.
12 A·H - Frontal inicial ,(A). Perfil inicial (B). Frontal inicial sorrindo (C). Frontal inicial (D). Lateral diretta inicial (E). Lateral esquerda inicial (F).
Oclusal superior inicial (G). Oclusal inferior inicial (H).
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pro toco l o cl i nico
13 A-K - Nivelamento pós-cirurgia (A-C). Lateral direita final (O). Lateral esquerda final (E). Closed frontal sorrindo final (F). Oclusal su-
perior final (G). Oclusal inferior final (H). Sorrindo final (l,J). Frontal sorrindo final (K).
14 A-D - Perfil inicial (A). Perfil final (B). Frontal inicial (C). Frontal final (D).
cfh,/~wh,$~
p rotocolo clínico
PACIENTE
Evelyn Ruas, gênero feminino, 37 anos de idade, Classe li, Div. 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Corrigir a oclusão.
DIAGNÓSTICO
Padrão li com deficiência mandibular, dolicofacial , respiração bucal
com episódios de SAOS.
Torque Individualizado - Damon Q
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Oamon O, com colagem progressiva para obter Smile Are.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Indicada para consulta com cirurgião ortognático, fono e otorrino.
2. Montagem superior e inferior com levantamento de mordida
3. Exodontia dos 14, 24, 34 e 44.
4. Nivelamento superior e inferior.
5. Retração superior e inferior, possibilitando maior avanço dos maxilares durante a cirurgia.
6. Coordenação inter arcos.
7. Liberação para cirurgia.
8. Finalização após cirurgia.
9. Contenção: Essix e 3/3 fixo inferior.
TEMPO DE TRATAMENTO
27 meses, ficando 4 meses afastada em função da cirurgia.
COMENTÁRIO
Paciente nos procurou com objetivo apenas de corrigir a maloclusão. Notamos uma deficiência
mandibular que comprometia sua estética facial, pois a linha queixo pescoço era obliqua com
dobras do tecido mole, criando uma face envelhecida. Após alertarmos para este problema, a
paciente decidiu em fazer a cirurgia ortognática, para melhorar sua estética facial, rejuvenescer
e melhorar os episódios de SAOS. Tudo que foi proposto, foi conseguido ao final.
15 A-E - Perfil inicial (A). Frontal inicial (B,C). Lado direito inicial (D). Lado esquerdo inicial (E).
~~ et7 kvt $~
protocolo clínica
20 A-G - Frontal pré-cirurgia (A), frontal pós-cirurgia (B). Nivelamento pós-cirurgia (C-G).
21 A·F • Frontal final sorrindo (A). Frontal final (B). Perfil final (C). Frontal 60 dias pós-remoção (D). Pertil 60 dias pós-remoção (E). Perfil aproximado 60
dias pós-remoção (F).
c1cJ~,u&,w1rt,$~
protocolo clí n ic o
22 A·E- Lado direito final (A). Lado esquerdo final (B). Trespasse final (C). Oclusal superior final (D). Oclusal inferior final (E).
23 A-F - Telerradiografia inicial (A). Panorâmica inicial (B). Telerradiografia final, mostrando abertura das vias aéreas posterior (C). Periapical
superior anterior final (D). Periapical inferior anterior final (E). Panorâmica final (F).
tyW',u&, ct<l,z, $ ~
p rot ocolo c l í n i co
PACIENTE
Rafael Azzoni, gênero masculino, 28 anos e 11 meses, Classe Ili.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Mandíbula para frente.
DIAGNÓSTICO
Padrão Ili esquelético. dolicofacial, Classe Ili com cruzamento total.
respirador bucal. Ronco noturno com alguns episódios de apneia do Torque Individualizado - Damon o
sono. Caso cirúrgico.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Damon Q, com colagem progressiva para obter Smile Are.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Indicado para equipe de cirurgia ortognática. fano e otorrino.
2. Aparelho superior e inferior.
3. Descompensações dentárias.
4. Liberar para cirurgia.
5. Finalização pós cirurgia.
6. Contenção: Essix superior e 3/3 fixo inferior.
TEMPO DE TRATAMENTO
24 meses (afastamento de 3 meses em função da cirurgia ortognática).
COMENTÁRIO
Caso tipico de cirurgia ortognática. Preparo ortodõntico de descompensações com ganho trans-
verso diminuindo assim o ato cirúrgico. O resultado foi muito bom, com relacionamento dentário
com oclusão funcional e estética com harmonia.
24 A-F - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Pertil inicial (C). C/osed anterior mostrando o corredor bucal (D).
Frontal inicial (E). Trespasse inicial (F).
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protocolo clínico
25 A-H - Lado direito inicial (A). Lado esquerdo inicial (8). Oclusal superior inicial (C). Oclusal inferior inicial (D). Frontal - preparo para a cirurgia
ortognática - colagem progressiva para obter Smile Are (E}. Trespasse - preparo para cirurgia ortognática (F}. Lado direito - preparo para cirurgia
ortognãtica (G). Lado esQuerdo-preparo para cirurgia ortognãtica (H).
26 A-G - Frontal pós-cirurgia imediato (A). Frontal sorrindo pós-cirurgia (B). Perfil pós-cirurgia (C). Frontal - renivelamento pós-cirurgia ortognática (D).
Trespasse - renivelamento pós-cirurgia ortognática (E). Lado direito - renivelamento pós-cirurgia ortognática (F). Lado esquerdo - renivelamento
pós-cirurgia ortognática (G).
cflh/~~$~
protocolo c l ínico
27 A-H - Frontal final (A). Trespasse final (B). Final lado direito (C). Final lado esquerdo (D). Oclusal superior final (E). Oclusal inferior final (F). Trespasse
inicial e final {G,H).
28 A-D - Frontal final (A). Perfil final (B). Final sorrindo (C). Perfil i11icial (D).
ci{d~cw1,z,$~
protocolo cl í n i co
OBSERVAÇÃO
Caso retirado do capítulo 16 do livro "Ortodontia com Excelência - Em Busca da Perfeição Clínica"
do prof. Jurandir A. Barbosa, escrito por Rafael S. Barbosa. Flavio Koisumi (in memoriam),
Fernando Davanzo e Douglas Manfrim (in memoriam).
PACIENTE
Ana Paula, 23 anos de idade, Classe li.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Estética.
DIAGNÓSTICO
Padrão li com deficiência mandibular; problemas de respiração com episódios de SAOS.
TIPO DE APARELHO
Não fornecido.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Tratamento ortodôntico preparatório para cirurgia com descompensações dentárias.
TEMPO DE TRATAMENTO
Não fornecido.
COMENTÁRIO
Pelo resultado estético e funcional, com aumento das vias aéreas posteriores, observadas atra-
vés de reconstruções tritdimensionais obtidas por meio de renderização de imagens tomográfi-
cas multislices, e pelo depoimento pessoal da equipe da cirurgia ortognática, a paciente recu-
perou sua autoestima e não teve mais episódios de SAOS.
29 A-O - Fotos laterais: pré-operatória (A), pós-operatória (B). Telerradiografias laterais: pré-operatória (C), pós-operatória (O).
~~~$~
protocolo clínico
30 A,B- Reconstruç_ ões tridimensionais obtidas por meio de renderização de imagens tomográficas multislices: pré-operatória (A),
pós-operatória (B). Areas em vermelho ilustrando vias aéreas superiores.
31 A-O - Fotos pôs-cirurgia.
cih/~~$~
p r o t ocolo cl i n ico
PACIENTE
Marcelli Machado, gênero feminino, 30 anos de idade, Classe li Div. 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Já fez tratamento ortodôntico e não está satisfeita com a oclusão.
DIAGNÓSTICO
Padrão li, Dolicofacial , deficiência mandibular com rotação e au-
Torque Individualizado - Damon O
mento da altura facial inferior. Sugerido tratamento combinado de
orto e cirurgia ortognática.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Oamon O.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Montagem do aparelho superior e nivelamento com levantamento da mordida.
2. Montagem do aparelho inferior e nivelamento.
6. Finalização pós-cirurgia.
TEMPO DE TRATAMEN TO
22 meses.
COMENTÁRIO
Pacienté já havia feito tratamento ortodôntico na adolescência e no momento da primeira con-
sulta reclamava de que não sabia exatamente onde morder. Veio com o objetivo de tratar or-
todônticamente. Observamos uma deficiência mandibular com rotação da mandíbula criando
uma face longa com linha queixo-pescoço deficiente. Propomos um tratamento combinado,
mostramos as possíveis mudanças principalmente em seu perfil e a mesma considerou e apro-
vou nosso planejamento. Desta forma transcorreu tudo muito bem e o resultado final foi bastante
satisfatório, observado pela mudança na face. Paciente ficou satisfeita.
32 A·G. Frontal inicial (A). Perfil inicial (B). Frontal inicial (C). Lado direito inicial (O). Lado esquerdo inicial (E). Telerradiografia inicial (F).
Panorâmica inicial (G).
ci'h/~ec<ht,$~
protocolo clínico
33 A·J . Início de nivelamento - vista frontal (A), lado direito (B), lado esquerdo (C) e oclusal superior (O). Fios .014x.025 CuNiTi - frontal (E). trespasse (F),
lado direito (G), lado esquerdo (H), oclusal superior (1) e oclusal inferior (J).
34 A-F . Fios retangulares de aço-vista frontal (A), trespasse (B), lado direito (C), lado esquerdo (D), oclusal superior (E) e oclusal inferior (F).
ciW~,wkz,$~
protocolo cl í nico
35 A·D · Frontal da face - antes e depois da cirurgia (A,B). Perfil da face - antes e depois da cirurgia (C,D).
MO
cfZw~ecckt,$~
protocolo clín i co
37 A-D - Frontal final (A). Pertil final (8). Sorrindo final (C,D).
38 A·H • Frontal final (A). Trespasse final (B). Lado direito final (C). Lado esquerdo final (D). Oclusal superior final (E). Oclusal inferior final (F).
Telerradiografia final (G). Panorâmica final (H).
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I
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v7W~M/,z;$~
protocolo clínico
Após analisar a biomecânica a ser utilizada, é necessário definir qual o tipo de ancora-
gem será exigida e assim definir qual será a melhor estratégia no sentido de controlar os
elementos de ancoragem. Dentro desta análise é necessário definir a área de implanta-
ção radicular pois ela atua como uma ancoragem passiva, mas existente, e pode tanto
ajudar quanto atrapalhar a biomecânica se não for bem definida.
A ancoragem passiva é constituída pelo próprio dente ancorado no osso alveolar por
intermédio do ligamento periodontal e sua resistência ao deslocamento é definida pelo
comprimento, número ou volume de suas raízes 18. Quanto maior for a área radicular,
maior será a resistência ao deslocamento.
~~~$~
protocolo cl í nico
01 A·C - Implantação radicular com a presença do segundo molar. Aumento dos elemen-
tos de ancoragem (A}. Ilustração da retração com mola (B}. Caso clínico com retração
com mola (C).
COMO MONITORAR A ANCORAGEM MÍNIMA
ESPAÇOS GENERALIZADOS
03 A-C - Alastik por baixo do fio. Fechamento dos espaços sem atrito (A.B).
Alastik por cima do fio, provocando atrito {C).
c7kl~~$~
protocolo clínico
ESPAÇOS ANTERIORES
ESPAÇO POSTERIOR
Para evitar qualquer tipo de atrito sobre a mecânica de deslize durante o fechamento
de espaço, podemos lançar mão dos arcos de retração tipo DKL Versátil, que possuem
alças as quais, quando ativadas (abertas com alicate) e mantidas com fio de amarrilho,
eliminam totalmente o atrito. O movimento de fechamento dos espaços se faz através
do fechamento das alças ativadas, e assim sucessivamente, até fechar totalmente os
espaços (Figura 06).
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c7k/~~$~
protocolo clinico
Fio Braided: O fio braided retangu lar deve ser usado pois o mesmo tem flexibilidade
no sentido vertical , facilitando o arranjo da oclusão neste sentido, porém tem uma
certa rigidez para torção e, desta forma, mantém o torque até então já definido com
os fios de aço (Figura 01 ).
05 A-G. Frontal inicial (A). Perfil inicial (8). C/osed lateral (C). Frontal inicial (D). Trespasse inicial (E). Lado direito inicial (F). Lado esquerdo inicial (G).
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06 A-H - Frontal final (A). Perfil final (B). Final sorrindo (C). Lado direito final (D) e esquerdo final (E). Guia pelo canino lado direito (F)
e esquerdo (G). Frontal final (H).
cfw~at1rv$~
protoco l o clínico
07 A-F - Protrusiva mostrando interferência (A,B). Após o ajuste oclusal protrusiva funcional (C,D). Vista por incisai superior e inferior (E.F).
08 A·D· Frontal (A), frontal sorrindo (B), perfil (C) e perfil sorrindo (D) 5 anos pós-contenção.
c:w~~~~
protocolo clínico
09 A-H - Frontal (A), trespasse (B), lado direito (C) e esquerdo (D) com oclusão funcional no lado de trabalho e não trabalho, cinco anos pós-conteção (E-H).
DOBRAS DE PRIMEIRA E SEGUNDA ORDEM PARA PEQUENOS ACERTOS FINAIS
Na análise final da oclusão, desvios sutis deverão ser observados e corrigidos com
pequenas dobras, como nos casos que seguem (Figura 10A,B).
Um dos recursos modernos para alterar setores faciais é a utilização do botox, principal-
mente em sorrisos gengivais. como mostramos no próximo capítulo (ler o capítulo 13).
CONTENÇÃO
Quando o apinhamento inicial anterior superior é grande, optamos por colocar uma con-
tenção fixa tipo Ribbond 2 mm (Figura 12A-C), além do uso noturno da placa Essix.
Fase Laboratorial: O objetivo principal da fase laboratorial é conseguir com que o aparelho
Essix esteja hermeticamente adaptado a todos os dentes, criando assim uma imobilidade
constante. Depois de fazer o acabamento do modelo com recortes do excesso de gesso . o
passo seguinte é encaminhá-lo à plastificadora a vácuo com o acetato Essix, fazer o acaba-
mento e adaptar na boca (Figura 120-1).
go7
CE
Rib bon d®
Bondable Reinforcement Ribbon
2m m
12 A·I • Contenção anterior com Ribbond (A-C). Plastificadora a vácuo (D), placa de acetato (E), modelo com acetato (F),
recorte do acetato no modelo (G) e adaptação na boca (H,I).
d7k/~~$~
protocolo c l inico
Pascotto et al.33 disseram que a toxina botulínica tipo A (Botox) é uma proteína purificada,
com baixo potencial antigênico, comumente utilizada na correção de deformidades esté-
ticas faciais e que tem como mecanismo de ação o relaxamento de um determinado gru-
pamento muscular onde é injetada. Baseia-se no bloqueio da placa motora neuromuscular
ocupada por esta toxina. Na região facial, especificamente na dentofacial, a hiperfunção
muscular tem sido associada ao sorriso gengivalª 1316. Neste caso, a utilização desta subs-
tância possibilitará um resultado estético excelente sem o inconveniente trauma cirúrgico.
Macedo et al. 2 1 descrevem que a injeção de toxina botulínica tem sido sugerida para
tratamento de hipermobilidade do lábio superior39, porém esse método garante bene-
fícios provisórios. É amplamente usada na prevenção e correção de mudanças causa-
das pela contração muscular dos terços médio e inferior da face e pescoço 16 , incluindo
a exposição em excesso da gengiva7 .
Tratamentos por gengivoplastia, ortodontia, cirurgia ortognática e ressecção óssea são pro-
cedimentos recomendados e, mais recentemente, o uso de Botox. A toxina botulínica repre-
senta um método simples, rápido e efetivo para a correção estética do sorriso gengival.
Mazzuco et al. 28 citaram outros fatores que consideram a toxina como terapia de primei-
ra linha: facilidade e segurança durante a aplicação, rápida ação, baixo risco e efeito
reversível. Este último fator é particularmente interessante em casos onde o tratamento
ortodôntico ou procedimento cirúrgico são recomendados, permitindo efeito estético
previamente àqueles procedimentos.
Na finalização dos casos ortodônticos, o botox tem sido usado para melhorar a estética
facial, principalmente em sorrisos gengivais.
O sorriso gengival é definido21 pela exposição excessiva de gengiva maxilar durante o
sorriso. A etiologia é variada e sua correta identificação é fundamental para a confecção
de um plano de tratamento eficaz.
Como fatores etiológicos podemos citar extrusão dentoalveolar anterior, excesso vertical
da maxila, lábios superiores curtos ou hiperativos durante o sorriso e hiperplasia gengival.
Oliveira et al.32 afirmam que é fato que a exigência dos pacientes aumenta cada vez
mais. Torna-se imprescindível, portanto, que o planejamento leve em considera ção não
só aspectos pré-determinados e padronizados, mas também a estética do sorriso de
forma dinâmica, bem como sua relação com a face do paciente.
Ainda mais, é preciso percepçã o e bom senso para entender que, de acordo com os
padrões de beleza atuais, o paciente pode não estar buscando apenas dentes que
reproduzam as chaves de oclusão, cor e forma propostas na literatura. Mas também
uma face harmônic a e equilibrad a, exigindo, em vista disso, um diagnóstic o e um pla-
nejamento com entendimento multidisciplinar.
PACIENTE
Juliana Buratti, gênero feminino, 33 anos de idade, com maloclusão
Classe 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Dentes não se encaixam.
DIAGNÓSTICO
Torque Individualizado - Damon Q
Face longa, dolicofacial, atresia maxilar. sorriso gengival e respi-
ração bucal.
TIPO DE APARELHO
Damon "O".
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Aparelho superior e inferior.
2. Levantamento da mordida.
3. Nivelamento e alinhamento.
4. Fechamento de diastemas, sendo que no dente 22 deverá ficar espaço para aumentar
a Coroa com resina estética.
5. Finalização.
6. Aplicação de Botox.
TEMPO DE TRATAMENTO
20 meses.
COMENTÁRIO
Primeira opção: Tratamento combinado: Ortodontia / Cirurgia Ortognática. Paciente não
concordou.
Segunda opção: Tratamento com exodontias, perder ancoragem para rotação mandibular
no sentido anti-horário e melhorar a biprotrusão. Paciente não concordou com exodontias.
02 A-H · Frontal - início de nivelamento com colagem progressiva de braquetes para obter Smile Are (A). Trespasse - início de nivelamento (B). lateral
direita - início de nivelamento (C). lateral esquerda- início de nivelamento (D). Frontal -sequência do nivelamento (E). Trespasse - sequência do nivela-
mento (F). Lateral direita e esquerda - sequência do nivelamento (G,H).
fio retangular ((C,D). Frontal com fio
03 A·H - Frontal com fio retangular (A). Trespasse com fio retangular (B). Lado direito e esquerdo com
o 22 (E,F). Lateral direita - elástico em box (G). Lateral esquerda - elástico de Classe li para acertar
TMA e molas para abrir diastemas para
reanatomização de aumento da coroa (H).
relação oclusal e linha média. Molas para abrir diastema no 22 para fazer
cJlh/~~$~
protocolo clinico
04 A-F - Frontal inicial (A) e final (B). Trespasse inicial (C) e final (O). llado direito inicial (E) e final (F).
$17
05 A·F . Lado esquerdo ínicial (A) e final (B). Oclusal superior inicial (C) e final (D). Oclusal inferior inicial (E) e final (F).
óltt/~~$~
p rotoco l o clínico
06 A-H - Telerradiografia inicial (A). Panorâmica inicial (B). Telerradiografia final (C). Panorâmica final (D). Frontal final (E). Perfil final (F). Frontal final
sorrindo (G). Final sorrindo (H).
07 A-D - Frontal mostrando sorriso gengival (A). Após aplicação de botox, correção do sorriso gengival (8). C/osed com sorriso gengival (C). Closed após
aplicação de botox, correção do sorriso gengival (D).
\. '•
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A
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cnd~~~,$~
protoco l o clinico
Imagine-se indo a uma loja para comprar uma geladeira e ante a informação do preço,
você pergunta ao vendedor se é possível dividir, obtendo de pronto a resposta que sim,
em mais ou menos 24 meses.
Pergunta: Você vai comprar a geladeira nas condições oferecidas? Claro que não, pois
não parece ser boa oferta, não é honesta e totalmente sem crédito.
Então cabe outra pergunta: Por que o ortodontista oferece o tratamento nas mesmas con-
dições? A mim parece que a percepção humana sente algo errado com essa oferta. ou
seja, falta-lhe credibilidade.
Negocie com seu paciente a forma de preço fechado, pois isto mostra credibilidade.
SIMULAÇÃO DE UM DIÁLOGO
Você com certeza já tem em mente as d ificuldades que este caso apresenta , os honorá-
rios já foram programados, e poderá negociar fracionando em determinado número de
parcelas (nesta simulação supomos que dividiríamos em até 20 parcelas mensais). Em
seguida o paciente ou responsável faz a seguinte pergunta.
- O senhor divide?
-Sim.
- Em quantas vezes?
- O senhor d ispõe de alguma reserva para dar como entrada? (Nunca inic iar o tra-
tamento sem entrada).
O paciente responde:
- Sim. Pode ser R$ 1.500,00? E o restante o senhor pode dividir em quantas vezes?
Como já disse, a propensão é dividir em até 20 vezes. mas NUNCA diga imediatamente. Diga
o seguinte para o pacient,e:
- Sem afetar seu orçamento familiar, em quantas vezes o senhor pode dividir? (Você vai se
surpreender na maioria das vezes com a resposta).
O paciente fica satisfeito pois você aceitou a proposta sugerida por ele.
ATENÇÃO:
Quando o paciente lhe perguntou sobre, "em quantas vezes o senhor pode d ividir" e você
responde - Divido em 20 meses.
Paciente vai negociar contigo: - Pode ser em 25 meses? Você não aceita e o paciente fica
chateado, rotulando você de intransigente, etc. Da outra forma ele vai dividir só em 1Omeses.
fica muito feliz, e ainda diz que você foi acessível, pois aceitou a proposta dele.
-
Hoje vendemos tempo, não vendemos
mais aparelhos. e o valor do tratamento
é fixo (sistema fechado) e dividido da
forma que for combinada.
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r7/d ~a, 1rv t%~
pratacal a cli n ica
A ativação da mola deve ser em torno do tamanho de um braquete (Figura 01 ). Esta mola,
além de ganho de espaço no sentido anteroposterior, tem também a capacidade de
ganho transverso da arcada. Este ganho transverso é explicado e entendido em função
da bochecha encostar na mola colocada lateralmente, sem encostar nos dentes. Sendo
assim, existirá apenas pressão interna através da língua na face palatina dos dentes,
provocando a expansão da arcada.
A mola terá efeito anteroposterior e transverso. sendo que na maioria das vezes deve-se
evitar o efeito anterior provocando protrusão dos incisivos. Desta forma é necessário utili-
zar os braquetes Low torque nos anteriores para compensar o efeito protrusivo, mantendo
desta forma os incisivos com uma inclinação adequada.
Na maioria das vezes (70%) o resultado de ganho transverso na arcada superior provoca
o desenvolvimento da arcada inferior, acompanhando o resultado do superior, através do
equilíbrio muscular (biozone- autocinese).
CUIDADOS
Observar a íntima relação entre a raiz dos incisivos laterais e a coroa dos caninos já que,
durante o nivelamento dos laterais, podemos levar sua raiz para distal, indo de encontro
ao canino, podendo provocar reabsorções. Para prevenir este movimento pode-se colar
o braquete dos laterais com compensação de angulação evitando o contato com o cani-
no. Mesmo assim devemos colocar tal possibilidade no contrato de tratamento e avisar
aos pais do paciente que se corre certo risco nesta manobra.
c7h/~atkv$~
p r otocolo clí n ico
PACIENTE
Daniela Toscani, gênero feminino. 11 anos. apresentava uma
maloclusão dentária de Classe 11, Div. 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Torque Individualizado • Oamon MX
Dentes tortos e para frente.
DIAGNÓSTICO
Padrão li com deficiência mandibular. mesofacial, falta de espaços para dentes permanentes.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Damon MX.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Tratamento de 1ª fase (preventiva).
2. Aparelho anterior superior e nivelamento.
3. Aparelho nos 16 e 26, fio .014x.025 CuNiTi com molas abertas e ativadas entre os laterais
e primeiros molares.
4. Aparelho inferior da mesma torma que o superior.
5. Ganho de espaços generalizados.
6. Finalização e encaminhamento para tratamento de 2ª fase (corretivo).
TEMPO DE TRATAMENTO
12 meses.
COMENTÁRIO
Evolução bastante rápida, conseguindo os espaços para os dentes permanentes. como
seguem as fotos.
02 A-F - Vista frontal inicial (A). Vista frontal inicial sorrindo (B). Vista perfil inicial (C). Vista frontal inicial (D).Vista lado direito inicial (E).Vista
lado esquerdo inicial (F).
ci2h!~~~~
protocolo c l ínico
03 A-D. Vista lado direito após 6 meses de uso do D-Gainer (A).Vista lado esquerdo após 6 meses de uso do D-Gainer (8).
Radiografias panorâmicas inicial (C) e final (D).
04 A-C - Vista lado direito no final após 1Omeses de D-Gainer (A). Vista lado esquerdo no final após 1Omeses
de D-Gainer (B).Vista oclusal superior no final após 1Omeses de D-Gainer (C).
c7!d~tWrv$~
protocolo clín i co
PACIENTE
Gabriel lole, gênero masculino, 8 anos e 6 meses de idade.
fi tl ~;!
ViW~
Classe 1, com tendência para Classe 111.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupado com desenvolvimento da mandíbula, pois o pai teve
que tratar quando adolescente, usando aparelho e mentoneira. Torque Individualizado - Easy C/ip
DIAGNÓSTICO
Padrão 111 com atresia superior e inferior com presença de corredor bucal. Falta de espaço
para vários dentes.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Easy Clip.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. D Gainer - tratamento de 1ª fase.
2. Aparelho nos incisivos e alinhamento
3. Aparelho nos molares e início da mecânica D Gainer com o fio .014 x .025 CuNiTi com
mola de secção aberta entre os laterais e molares, ativada uma vez um braquete.
4. Ativações da mola, até conseguir espaço.
5. Finalização e indicado para tratamento de 2ª fase (corretivo).
TEMPO DE TRATAMENTO
12 meses (7 visitas).
COMENTÁRIO
Paciente com tendência para desenvolver uma mandíbula protruida, com bom selamento
labial que proporcionou as ativações das molas sem que houvesse protrusão anterior. Obtido
todos os espaços, como se obseNa nas figuras.
05 A-J - Frontal inicial sorrindo (A). Frontal inicial (B). Pérfil (C). Frontal inicial (D,E). Trespasse inicial (F). Lado direito inicial (G). Lado esquerdo
inicial (H). Oclusal superior inicial (1). Oclusal inferior inicial (J).
ow~~t$~
protocolo clinico
06 A-E - Frontal - nivelamento anterior (A,B). Frontal - fio .014x.025 CuNiTi e molas (C). Lateral direita com mola (D). Lateral esquerda com mola (E).
07 A-1 - Evolução do resultado, frontal (A), lado direito (B) e esquerdo (C). Oclusal superior - evolução do resultado (O). Oclusal inferior inicial (E). Frontal (F).
Trespasse (G). Evolução do resultado com ativação da mola, lado direito (H) e esquerdo (1).
tfh/~~$~
protocolo c lí nico
08 A·H • Oclusal superior - ganho dos espaços (A). Oclusal inferior com mola (8). Evolução do tratamento frontal (C),
trespasse (D), lado direito (E) e lado esquerdo (F). Oclusal com levante de mordida superior (G) e inferior (H).
09 A-F - Oclusal superior inicial (A) e final com ganho de espaço (B). Oclusal inferior inicial (C). Oclusal inferior com ganho de espaço (D). Panorâmica
inicial - mostrando a falta de espaços (E). Panorâmica final - mostrando o ganho de espaços (F).
J
ciW~Wkv$~
p r otoc ol o c l ínico
"Meu pessoal e eu completamos o estudo que comecei com o Sistema Damon e, bem
contentes com o resultado, o arquivamos. Então, ao revisar um estudo bianual de 2003
do Journal of Orthodontics (JCO) , fui buscar o estudo de novo (junto com minhas esta-
tísticas mais atualizadas) e fiquei surpreso como minha clínica tinha se saído comparada
com as clínicas "mais lucrativas do Estudo" no mesmo período de tempo. Enquanto a
pesquisa mostrava uma queda no crescimento, ou mesmo zero de crescimento, minha
clínica cresceu 14,2 % no mesmo período (em realidade, na pesquisa, afirmaram ser o
menor crescimento desde 1991 ). Além do crescimento maior que 14,2 %, nós acumula-
mos também uma redução na carga de trabalho da ordem de 38% (Tabela 01 ).
Embora os braquetes do Sistema Damon custem mais que os tradicionais, estes são
compensados pelo significante aumento de produtividade e pela significativa diminuição
da utilização de aparelhos acessórios (AEB, expansores, etc.). Com o Sistema Damon
nossa clínica se tornou muito mais lucrativa devido ao fato de que agora estamos termi-
nando casos, em média, 7 meses mais rápido, e com muito menos visita. Além do que
nosso número de faltas ou cancelamentos caiu em 44%.
O estudo da JCO também indicava que o número de casos iniciados tinha caído pela pri-
meira vez desde que o estudo começou a ser feito, em 1981 , com os clínicos também rela-
tando estarem menos otimistas com relação
['.~; ~ AUM~NTO DE PRODUTIVIDADE COM DAMDN ao crescimento futuro em comparação com
estudos feitos desde 1987. Meu pessoal
Antes de Damon 78
e eu temos, obviamente, uma experiência
Depois de Damon 48
PACIENTES bem diferente, e nos sentimos extremamen-
POR DIA
Diferença -38% te positivos com relação ao futuro. Eu co-
Tabela 01
meu grupo de estudos citando minha transição para o Sistema Damon como uma base de
comparação e mostrando algumas das minhas estatísticas que eu havia coletado alguns
anos antes. Uma coisa levou a outra e fui convidado para palestrar no encontro da Pacific
Coast Society of Orthodontics (PCSO) e depois no Oamon Fórum. E foi no Fórum que o Dr.
Larry White me pediu para escrever um artigo sobre o estudo para o Clinicai lmpressions.
Embora o estudo tenha alguns anos e tenha sido feito com os aparelhos Damon SL origi-
nais, os benefícios da transição do aparelho convencional para o Sistema Damon eram
evidentes. Em vista das melhoras no Sistema Damon nos últimos anos e da minha maior
adaptação ao Sistema, os resultados poderiam ser até melhores do que os mostrados".
METODOLOGIA DE ESTUDO
TEMPO DE TRATAMENTO TOTAL: DEFINIDO COMO O TEMPO ENTRE A COLAGEM INICIAL ATÉ
O DIA DA REMOÇÃO DO APARELHO
O tempo total de tratamento com o Sistema Damon foi, em média, 7,2 meses mais curto
do que o tempo dos pacientes tratados com o Sistema convencional. O Sistema Damon
levou , em média, 20,3 meses versus 27,5 do Sistema convencional, uma diferença de
26,2% (Tabela 03). Oito anos depois, com maior confiança e conhecimento do Sistema
Damon, com melhorias no design e uma maior disponibilidade de ferramentas à minha
disposição, não apenas consegui melhorar ainda mais meu tempo de tratamento como
também a quantidade de casos com exodontias diminuiu ainda mais.
Por causa da adaptação transversal posterior alcançada com o Sistema Oamon, pacien-
tes que tinham arcos desalinhados e que eram tratados com exodontias agora têm maior
possibilidade de manter todos os dentes.
OAMON 20,3
CONVENCIONAL 27,5
Tabela 03
NÚMERO DE CONSULTAS: DEFINIDO COMO TODAS AS VISITAS A PARTIR DA COLAGEM ATÉ A
REMOÇÃO DO APARELHO, INCLUINDO EMERGÊNCIAS
Pacientes tratados com o Sistema Damon necessitam, em média, de 14,8 menos visitas
do que os tratados com o Sistema convencional. Os casos com o Sistema Damon reque-
rem, em média, 16,2 consultas versus 31 dos casos tratados com o Sistema convencional
ligado com amarrilho, dando uma diferença de 47,7% (Tabela 04).
• Educar nossos pacientes a eliminar consultas que não sejam verdadeiras emergên-
cias (como arcos que incomodam na região posterior, por exemplo).
• Colagem dos segundos molares superiores e inferiores na consulta de colagem de
braquetes.
• Usar .013 ou .014 CuNiTi como primeiro arco de nivelamento.
• Tomar uma radiografia panorâmica depois do último arco CuNiTi para reposicionar os
braquetes, se for necessário, antes de ir para os arcos de aço inoxidável.
DAMON 16,2
CONVENCIONAL 31
Tabela 04
d'h/~~$~
p rotocolo c l in i co
• Vemos 38% menos paciente por dia, o que faz com que o agendamento seja muito
mais conveniente para todos.
• Ficamos dentro do horário mais facilmente, e ainda atingimos todas as nossas metas
de crescimento.
• Temos menos problema de falta de horário.
• Significativamente menos estresse.
• Temos oportunidade de conhecer melhor nossos pacientes.
• Podemos fazer reuniões de pessoal a qualquer momento do dia.
• Acomodamos melhor necessidades [ndividuais ao flexibilizar nossa agenda.
• Experimentamos um período de treinamento mais tranquilo, rápido e fácil das novas
auxiliares.
• Agora podemos acomodar novos pacientes e consultas longas em períodos fora do
horário escolar, ou quando apropriadas.
• Diminuímos significantemente o horário de rush depois da escola.
TEMPO DE ALINHAMENTO - DEFINIDO COMO QUANDO TODAS AS ROTAÇÕES TENHAM SIDO
CORRIGIDAS E O PRIMEIRO ARCO RETANGULAR ESTÁ PRONTO PARA SER COLOCADO
Levávamos uma média de 6 meses nos pacientes com o Sistema Convencional para atingir o
alinhamento enquanto que nos pacientes com o Sistema Damon demorava 3,2 meses (Tabela
05). De fato, 90% dos pacientes com o Sistema Damon estão comptetamente alinhados com 4
meses ou menos (Tabela 06). Reduzir o tempo de alinhamento e de correção das rotações em
mais de 40%, como fomos capazes de fazer com o Sistema Damon, é importante em vários
níveis. Do ponto de vista clínico, quanto mais cedo corrigimos a parte grosseira do caso, mais
tempo temos para as mecânicas de finalização e para o posicionamento ideal dos dentes.
3,2
CONVENCIONAL 6
Tabela 05
Tabela 06
cittf~a,1rz,~~
p rotocol o cliníc o
A média do nível de resposta à dor dos pacientes tratados com o Sistema Convencional
era na faixa de 4, comparado com os pacientes com o Sistema Damon, que tiveram mé-
dia de 1,3, sendo que em nenhum dos pacientes o nível foi maior do que 4 (Tabela 07).
Além disso, os dados mostram que 80% dos pacientes tratados com o Sistema Oamon
tiveram muito pouca ou nenhuma reclamação de dor (nível O a 2). O baixo nível de dor
relatado pelos pacientes com o Sistema Damon é devido a:
1,3
CONVENCIONAL 4
Tabela 07
O SISTEMA DAMON PROPORCIONA QUALIDADE DE TRATAMENTO EXCEPCIONAL
Ao estar clinicando por mais de 30 anos, sinto que minha experiência de ter tratado
milhares de pacientes com os aparelhos convencionais ligados por amarrilhos servem
de forte base de comparação com os resultados obtidos nos pacientes tratados com o
Sistema Damon.
Tenho tido uma experiência tão favorável com o Sistema Damon de forças leves para
terapias sem extração que muito mais pacientes são tratados hoje sem extração. apesar
da severidade dos apinhamentos.
o
Tabela 08
2 3 1 4
cJW~~~~
proto col o c línico
Atualmente nossa taxa de emergência se situa na faixa de 2,09% e a maior parte delas
é causada pelo fato do arco, ao ir para a distal durante o alinhamento, incomodar a mu-
cosa. Transformamos isso em uma experiência positiva. Parte da nossa consulta durante
a colocação dos braquetes inclui criar a expectativa de que o arco, ao incomodar a
mucosa, significa que os dentes estão se movendo de maneira rápida e bem sucedida.
Algumas vezes, em virtude desse fato, é necessário que o paciente venha em uma visita
extra ao consultório, e nós transformamos essas visitas não programadas em uma pe-
quena mini celebração destas movimentações bem sucedidas.
• Siga o protocolo do Sistema Oamon pois o Dr. Damon gastou um tempo considerável
para determinar as melhores práticas para o Sistema, e com os últimos aparatos auxilia-
res o tratamento será eficiente e previsível e o resultado consistente .
• Eduque seus pacientes sobre o fato de que o deslizamento do arco pode fazer com
que ele saia do tubo na região posterior, transformando este acontecimento em uma ex-
periência positiva.
• Use os arcos Damon com stops pré-colocados.
• Preste muita atenção na colocação dos stops no arco. Siga o protocolo.
SUPORTE CLÍNICO SEM PRECEDENTES PARA USUÁRIOS DO SISTEMA DAMON
Os ortodontistas que estejam pensando em mudar para o Sistema Damon vão encon-
trar um suporte sem precedentes em termos de aprendizado dos protocolos de maneira
simplificada e dicas exclusivas para este conceito de forças baixas. baixa fricção. Minha
experiência com o Sistema Damon tem sido incrivelmente positiva e vem do fato de que
não existem pequenos detalhes que não mereçam atenção da Ormco ou dos Grupos de
Estudo Damon que estão disponíveis para os praticantes desta filosofia de tratamento.
O Damon Fórum, que acontece em janeiro. em Palm Springs, cresceu muito para aco-
modar a todos os interessados na técnica, que se encontram informalmente para discutir
dificuldades e soluções entre as apresentações formais e. novamente. no final do dia em
algum dos eventos.
CONCLUSÕES
"O Sistema Oamon aumentou a eficiência, a efetividade e o conforto da minha terapia
ortodôntica. O tempo de tratamento diminuiu consideravelmente e o alinhamento inicial
ocorre com excepcional velocidade e conforto. Estas eficiências. combinadas com o
intervalo de 10 semanas entre as visitas, além da redução da necessidade de extrações.
facilitam aos pacientes viajar longas distâncias para serem tratados com os benefícios
do Sistema Oamon. Outra evidência adicional da aceitação do sistema pelos pacientes
é o aumento substancial na quantidade de indicações de pacientes. O Sistema Damon
tornou o treinamento de auxiliares mais fácil e reduziu a necessidade de habilidades es-
pecíficas que tinham de ser treinadas para serem bem sucedidas. Reduziu de maneira
dramática a quantidade de pacientes que vemos todos os dias ao mesmo tempo em que
aumentou a qualidade dos nossos resultados e a lucratividade de nosso consultório. Em
resumo, o Sistema Damon me proporcionou o necessário para elevar minha clínica de
boa para EXCELENTE".
' \
cFtr/~C'fferv~~
protocolo clinica
PACIENTE
COMENTÁRIO
03 A·H · Tomografia frontal inicial (A). Tomografia panorâmica inicial (B). Tomografia axial inicial (C). Tomografia lateral
inicial (D). Tomografia frontal intermediária (E). Tomografia panorâmica intermediária (F). Tomografia axial intermediária (G).
Tomografia lateral intermediária (H).
04 A-D - Frontal final (A). Frontal final sorrindo (8). Perfil final (C). Sorrindo (D).
ci 1h /~ ~$ ~
protoco l o c l ínico
05 A-E - Frontal final (A). Lado direito final (B). Lado esquerdo final (C). Oclusal superior final (D). Oclusal inferior final
(E).
06 A-0 - Tomografia lateral final (A). Tomografia frontal final (B). Tomografia panorâmica final (C).
Tomografia axial final (O).
cJlhl~~~~
p r otocolo clinic o
PACIENTE
John Arnett (EUA)
COMENTÁRIO
09 A-H - Lado direito final (A). Lado esquerdo final (8). Oclusal superior final (C). Oclusal inferior final (D). Tomografia lateral final (E). Final
sorrindo (F). Tomografia panorâmica (G). Tomografia fronital (H).
10 A-H - Tomografia superior sequencial (A-D). Tomografia inferior s~quencial (E-H).
ow~~t%~
protocolo clí n i co
PACIENTE
Fernando Miguel, gênero masculino . 23 anos de idade, Classe 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Já fez tratamento ortodôntico e está voltando.
DIAGNÓSTICO
Padrão 1, com pequeno apinhamento e sobremordida.
TIPO DE APARELHO
Autoligado ativo Speed.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Montagem superior e nivelamento.
TEMPO DE TRATAMENTO
10 meses.
COMENTÁRIO
Paciente já havia feito tratamento ortodôntico na adolescência e estava preocupado com
algumas alterações, tais como, apinhamento e mordida profunda. Decidimos por colocar o
aparelho autoligado Speed, por ter um tamanho menor propiciando uma distância inter bra-
quetes maior. Durante o desenvolvimento do tratamento, notamos que o mesmo provocava
um grande atrito, pois seu clip era de aço. Desta forma abriu-·s e alguns diastemas, mas o
caso era bastante fácil e resolvemos de uma maneira rápida e eficiente.
11 A-H - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (8). Perfil (C). Frontal inicial (O). Lateral direita inicial (E). Lateral esquerda inicial (F). Oclusal
superior inicial (G). Oclusal inferior inicial (H).
c;fd~~t?~
protoco l o cl i n i co
12 A-H - Frontal - início de nivelamento (A). Trespasse - início de nivelamento (8). Lado diretto - início de nivelamento (C).
Lado esquerdo - início de nivelamento (O). Frontal - fio retangular (E). Trespasse - fio retangular (F). Lado direito - fio
retangular (G). Lado esquerdo - fio retangular (H).
13 A-F - Frontal final (A). Final sorrindo (B). Perfil final (C). Frontal final (O). Lado direito final (E). Lado esquerdo final (F).
c7h/~~$~
pr otoc o lo c lí n ico
PACIENTE
Thabata de Oliveira, gênero feminino, 11 anos de idade, Classe I com grande sobressaliência.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupada com dentes para frente.
DIAGNÓSTICO
Padrão 1, com grande sobressaliência; respiração pela boca; incompetência labial.
TIPO DE APARELHO
Autoligado ativo ln Ovation.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Aparelho superior e inferior e nivelar e alinhar.
2. Sistema versátil com cursor superior e estabilizador inferior, controlando a protrusão inferior
enquanto corrigia a sobressaliência.
3. Coordenação de arcos e torques.
4. Finalização e contenção com Hawley superior e 3/3 inferior fixa.
TEMPO DE TRATAMENTO
17 meses.
COMENTÁRIO
Apesar da relação molar ser de Classe 1, a paciente tinha uma enorme sobressaliência e
sobremordida, sendo que os dentes inferiores chegavam a tocar na papila superior. Pa-
ciente bastante cooperadora quanto ao uso de elásticos. mas com problemas de higiene.
Ao final notamos uma relação dentária com oclusão funcional e uma mudança facial e
principalmente em sua autoestima.
e?70
14 A-J - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Periil inicial (C). Inicial sorrindo (D). Frontal inicial (E). Trespasse inicial (F). Lado direito inicial (G).
Lado esquerdo inicial (H). Oclusal superior inicial (1). Oclusal inferior inicial (J).
d2tt/~~$~
protocolo c l ínico
15 A-H - Frontal mo início do nivelamento e sistema versátil com estabilizador e cursor (A). Trespasse (B). Lado direito com sistema
versátil (C). Lado esquerdo com sistema versátil (D). frontal - sequência de nivelamento e fechamento de diastemas (E). Trespasse -
sequência de nivelamento e fechamento de diastemas {F). Lado direíto - sequência de nivelamento e fechamento de diastemas (G). Lado
esquerdo - sequência de nivelamento e fechamento de diastemas (H).
16 A-D - Frontal - intercuspidação com braided e elástico 1/8 pesado (A). Trespasse - intercuspidação com braided e elástico 1/8 pesado (B).
Lado direito - intercuspidaçâo com braided e elástico 1/8 pesado (C). Lado esquerdo - intercuspidaçâo com braided e elástico 1/8 pesado (D).
r/h!~wh-$~
protocolo cl ínico
17 A-F - Frontal final (A). Perfil final (8). Sorrindo final (C). Frontal final (O). Trespasse inicial no modelo para compa-
ração (E). Trespasse final (F).
li
18 A-F - Lado direito final (A). Lado esquerdo final (B). Oclusal superior final (C). Oclusal inferior final (D). Telerradiografia inicial (lábio
forçado) (E). Telerradiografia final (lábio em repouso) (F).
cn. J~w ht,, $~
protocolo c l í nico
19 A-E- Frontal 1 ano pôs-contenção {A). Perfil 1 ano pôs-contenção (8). Sorrindo 1 ano pôs-contenção (C). Frontal 1 ano
pós-contenção (D). Trespasse 1 ano pôs-contenção (E).
rfl7G
20 A-E - Lado direito 1 ano pós-contenção (A). Lado esquerdo 1 ano pós-contenção (B). Lado de trabalho direito (C). Lado de trabalho esquerdo (D).
Protrusiva (E).
d1/d~lWhvt$~
protocolo clínico
21 A-O . Frontal 5 anos pós-contenção (A). Frontal sorrindo 5 anos pós-contenção (B). Perfil 5 anos pós-contenção (C).
Sorrindo 5 anos põs-contenção (D).
22 A-F - Frontal 5 anos pós-contenção (A). Trespasse 5 anos pós-contenção (B). Lado direito 5 anos pós-contenção (C). Lado esquerdo 5 anos
pós-contenção (D). Oclusal superior 5 anos pós-contenção (E). Oclusal inferior 5 anos pós-contenção (F).
~~e#z;$~
protocolo c l ínico
23 A-G - Frontal 9 anos pós-contenção (A). Perfil 9 anos pós-contenção (B). Sorrindo 9 anos pós-contenção (C). Sorrindo 9 anos pós-conterição (D).
Frontal 9 anos pós-contenção (E). Lado direito 9 anos pós-contenção (F). Lado esquerdo 9 anos pós-contenção (G).
24 A-F - Lado de trabalho direito 9 anos pós-contenção (A). Lado de trabalho esquerdo 9 anos pós-contenção (B). Oclusal superior 9 anos
pós-contenção (C). Oclusal inferior 9 anos pós-contenção (D). Closed sorrindo (E). C/osed sorrindo (F).
c7hl~wht,t$~
protoc ol o c l í ni c o
PACIENTE
Heloisa S. Godoi, gênero feminino, 8 anos de idade, Classe li, Div 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupada com a dentição em geral.
Torque Individualizado • Easy C/ip
DIAGNÓSTICO
Padrão face curta, braquifacial.
TIPO DE APARELHO
Easy Clip.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Paciente passou por tratamento preventivo até chegar neste momento para tratamento
corretivo.
2. Aparelho superior e inferior com levantamento da mordida.
3. Nivelamento e alinhamento superior e inferior com levantamento da mordida.
4. Sequência dos fios do Sistema. Ganho de espaço transverso.
5. Finalização e contenção com Hawley superior e 3/3 fixo inferior.
TEMPO DE TRATAMENTO
18 meses de tratamento corretivo.
COMENTÁRIO
Paciente passou por tratamento preventivo de 1ª fase, com utilização de Bilmler com equi-
plan, disjuntor de Haas, preparando a maloclusão para receber o tratamento corretivo que
foi efetuado através de aparelho autoligado. Houve melhora na oclusão e na estética da
face, apesar de permanecer com a face curta.
25 A-F - Frontal inicial (A). Perfil inicial (B). Frontal inicial sorrindo (C). Frontal inicial (O). Lateral direita inicial (E). Lateral esquerda inicial (F).
cn«/~Wkv$~
protocolo cl í ni c o
26 A-F - Oclusal superior inicial (A). Oclusal inferior (B). Telerradiografia inicial (C). Panorâmica inicial (D). Frontal inicial para tratamento corretivo,
após tratamento preventivo (E). Frontal inicial sorrindo, após tratamento preventivo (F).
27 A-G - Após tratamento preventivo - perfil inicial (A), frontal inicial (B), trespasse inicial (C), lado direito inicial (D), lado esquerdo inicial (E), oclusal
superior inicial (F), oclusal inferior inicial (G).
cfW~~:$~
proto c o l o c l í nico
28 A·H · Telerradiografia inicial após tratamento preventivo (A). Panorâmica inicial após tratamento preventivo {B). Frontal - início
do nivelamento (C). Trespasse - início do nivelamento (D). Lateral direita - início do nivelamento (E). Lateral esquerda - início do
nivelamento (F). Oclusal superior - início do nivelamento (G). Oclusal inferior - início do nivelamento (H).
29 A-D - Frontal- elástico de Classe li - 6 oz (A). Trespasse -elástico de Classe li (B). Lado direito - elástico de Classe li (C).
Lado esquerdo - elástico de Classe li (D).
cifd~~C(!hz,$~
protocalo clínico
30 A·I • Frontal - torques e fechamento de espaços (A). Trespasse - torques e fechamento de espaços (B). Lado direito - torques e fechamento
de espaços (C). Lado esquerdo - torques e fechamento de espaços (D). Oclusal superior - torques e fechamento de espaços (E). Oclusal
inferior - torques (F). Frontal - fio braided e intercuspidação {G). Lado direito - fio braided e intercuspidação (H). Lado esquerdo - fio braided
e intercuspidaçáo (1).
31 A-G - Frontal final (A}. Frontal final sorrindo (B). Perfil final (C}. Perfil sorrindo (D}. Sorrindo (E-G).
cfw4,i4t,e#i,$~
protocolo clinico
32 A-E- Frontal final (A). Lado direito final (B). Lado esquerdo final (C). Oclusal superior final (D). Oclusal inferior final (E).
33 A-F - Closed sorrindo (A). Closed sorrindo (8). Telerradiografia final (C). Panorâmica final (D). Periapicais superior e inferior final (E,F).
~~~$~
p r otoc ol o cl ín ic o
PACIENTE
Elizabeth Chechinato, gênero feminino, 35 anos e 1 mês de idade,
Classe li, Div. 1.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Torque Individualizado
Preocupada com dores nevrálgicas na região da ATM-LE. ln ovation estético
DIAGNÓSTICO
Padrão 1, mesofacial com apertamento dentário.
TIPO DE APARELHO
Autoligado ativo ln Ovation estético.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Montagem superior e nivelamento com levantamento de mordida.
2. Montagem inferior e nivelamento.
3. Sequência de fios para ganhar espaço transverso.
4. Finalização e contenção com HawJey superior e 3/3 inferior fixo.
TEMPO DE TRATAMENTO
20 meses.
COMENTÁRIO
Durante o tratamento a paciente foi relatando que as dores nevrálgicas foram diminuindo
até eliminar totalmente. Durante o movimento ortodôntico todos os dentes ficam com mo-
bilidade, desta forma, sugere que funcionou como um relaxante muscular, pois ao final do
tratamento não se referia mais sobre incômodo na ATM. Quanto aos dentes, melhoramos a
estética dentária e corrigimos o corredor bucal devolvendo um sorriso marcante.
34 A·H · Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil inicial (C). Frontal inicial (D). Lado direito inicial (E). Lado esquerdo
inicial (F). Oclusal superior inicial (G). Oclusal inferior inicial (H).
c7h!~C(JJ.t,$~
protocolo cl í nico
35 A-C - Frontal - início do nivelamento (A). Trespasse - início do nivelamento - levante da mordida anterior (B). Oclusal
superior com levante de mordida (C).
36 A·F ·Frontal - nivelamento (A). Lado direito - nivelamento (B). Lado esquerdo - nivelamento (C). Frontal- finalização com
braided (D). Lado direito - finalização com braided (E). Lado esquerdo - finalização com braided (F).
c7h/~ep1rt,t$~
protoco l o cl í nico
37 A-E. Frontal final (A). Frontal final sorrindo (B). Frontal final (C). Lado direito final (D). Lado esquerdo final (E).
38 A·E - Oclusal superior final (A). Oclusal inferior final (B). Closed sorrindo (C). Telerradiografia inicial (D). Telerradiografia final (E).
~~a,1,i,,;§~
protocolo cl ínico
39 A-D - Frontal 5 anos pós-contenção (A). Frontal sorrindo 5 anos pós-contenção (B). Perfil 5 anos pós-contenção (C).
Sorrindo (D).
~ºº
~O/
40 A-F - Frontal 5 anos pós-contenção (A). Trespasse 5 anos pós-contenção (B). Lado direito 5 anos pós-contenção (C). Lado esquerdo 5 anos
pós-contenção (D). Oclusal superior 5 anos pós-contenção (E). Oclusal inferior 5 anos pós-contenção (F).
r?h i~a lkv ;J~
p r o t ocolo c l ín i co
PACIENTE
Caroline Colepicolo, gênero feminino, 10 anos de idade, Classe li ,
Oiv. l.
RECLAMAÇ ÃO PRINCIPAL
.,....,,
Preocupada com dentes para frente.
•
DIAGNÓST ICO
Padrão li, dolicofacial com deficiência mandibular.
Torque Individualizado • éasy Clip
TIPO DE APARELHO
No início usou aparelho convenciona l, parcialment e. e na sequência
autoligado passivo Easy Clip com colagem progressiva para obter o Smile Are.
1. Tratamento preventivo.
2. Instalação de Haas para disjunção palatina e ganho de espaço transverso.
3. Instalação de PMW Versátil para protruir a mandíbula.
4. Sistema versátil com cursor superior e estabilizado r inferior para corrigir a Classe li
usando elásticos.
5. Montagem total do aparelho.
6. Nivelamento e alinhamento .
7. Arcos retangulares.
8. Finalização e contenção com Essix superior e 3/3 inferior fixo.
TEMPO OE TRATAMEN TO
Preventivo 14 meses e corretivo 17 meses.
COMENT ÁRIO
Apresentava uma Classe 11 completa e deficiência mandibular. Para que a estética facial não
ficasse comprometi da, sugerimos avanço da mandíbula com a instalação de PMW Versátil
para protruír a mandíbula. Paciente não se adaptou e nos restou a possibilidad e de utiliza-
ção do sistema versátil com cursor superior para uso de elástico de Classe li e estabilizado r
inferior para evitar protrusão inferior. Ao final foi obtido uma boa relação dentária, com oclu-
são funcional, porem a estética facial deixou a desejar, pois o perfil ficou côncavo e aumen-
tou o ângulo naso-labial. A paciente não fez a documentaç ão final, apesar de ter terminado
o tratamento à 2 anos.
41 A-K - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (8). Perfil (C). Trespasse inicial ([)). Lado direito irnicial (E). Lado esquerdo inicial (F).
Oclusal superior inicial (G). Oclusal inferior inicial (H). Disjuntor de Haas - tratamento de 1' fase (1). Lado direito· Sistema Versátil para
correção da Classe li com uso de elásticos, arco lingual estabilizador e cursor superior. Aparelho convencional (J). Elástico de Classe li
no Sistema Versátil (K).
d2h/~,u4,,epht, $ ~
protocolo clínico
42 A-H - Face frontal sorrindo (A). Face de perfil (B). Frontal - autoligado com nivelamento superior e estabilizador
inferior - Braquetes com colagem progressiva para obter Smi/e Are (C). Trespasse com autoligado (D). Lado direito (E).
Lado esquerdo (F). Oclusal superior com diastemas posterior após uso de cursor com elásticos de Classe li (G). Oclusal
inferior com estabilizador (H).
,fOG
~07
43 A·H • Frontal - início de nivelamento e elásticos precoce (A). Trespasse - inicio de nivelamento e elásticos precoce (8). Lado direito - início de
nivelamento e elástico precoce (C). Lado esquerdo - início de nivelamento e elástico precoce (D). Frontal com TMA (E). Trespasse com TMA (F). Lado
direito com lfMA e elástico para IC (G}. Lado esquerdo com TMA e elástico de Classe li para acertar linha média (H).
c::tct~~~~
protocolo c l ín i co
44 A·E- Frontal final (A). Frontal final sorrindo (B). Perfil final (C). Sorrindo (D,E).
45 A-D · Frontal final com diastemas (A). Lado direito final (B). Lado esquerdo final (C). Closed com diastemas (D).
citt!~~,$~
prot o colo c l ínico
46 A·O . Frontal com restaurações estéticas (A). Trespasse com restaurações estéticas (8). Lado direito (C). Lado esquerdo (D).
~/O
47 A·D• Oclusal superior final (A). Oclusal inferior final (B). C/osedlinal com restaurações estéticas (C). Telerradiografia
intermediária após uso do sistema versátil (D).
ci1h!+4~$~
protocolo cl í nico
PACIENTE
Fernanda Merson, gênero feminino, 22 anos de idade com Classe li,
Div. 1, Sub-Div. LD.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupada com os dentes em geral. Torque Individualizado • Damon Ili
DIAGNÓSTICO
Padrão li , com atresia maxilar e presença de corredor bucal , mesofacial.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Damon Ili (estético).
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Montagem superior, levantamento de mordida e nivelamento.
TEMPO DE TRATAMENTO
21 meses.
COMENTÁRIO
Usamos o braquete Damon 111, que nos deu muito trabalho, pois solta com facilidade e
uma certa dificuldade para abrir os clips de alguns dentes, principalmente os incisivos in-
feriores. Logo no início decidiu-se por colocar no 13 o Barbosa braquete versátil de metal,
para continuarmos com o nivelamento sem que houvesse soltura do braquete. O restante
transcorreu muito bem e terminamos com estética dentária com oclusão funcional e uma
estética facial marcante.
48 A·H • Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil (C). Frontal inicial (D). Lado direito inicial {E). Lado esquerdo inicial (F). Oclusal superior
inicial (G). Oclusal inferior inicial (H).
cfW,~aJkt,$~
protoc ol o cl ín ica
49 A-D - Frontal - início de nivelamento (A). Trespasse - início de nivelamento (B). Lado direito - início de nivelamento (C). Lado
esquerdo - início de nivelamento (D).
50 A-G - Frontal - sequência do nivelamento (A). Trespasse- sequência do nivelamento (B). Lado direito - sequência do nive-
lamento - trocado o braquete do canino pelo Barbosa Braquete Versátil, pois estava se soltando facilmente (C). Lado esquerdo
- sequência de nivelamento (D). Frontal - retangular (E). Lateral diretta - retangular (F). Lateral esquerda - retangular (G).
dfd~a,.ht,;ft~
protocolo clínico
51 A-O · Frontal final (A). Frontal final sorrindo (B). Perfil final (C). Sorrindo final (O).
52 A-G - Frontal final (A). Lateral direita final (B). Lateral esquerda final (C). Oclusal superior final (D). Oclusal inferior
final (E). Telerradiografia inicial (F). Telerradiografia final (G).
dw~~$~
protocolo clínico
53 A·D · Frontal 3 anos pós-contenção (A). Frontal sorrindo 3 anos pós-contenção (B). Perfil 3 anos pós-contenção (C).
Sorrindo 3 anos pós-contenção (D).
54 A·F • Frontal 3 anos pós-contenção (A). Trespasse 3 anos pós-contenção (8). Lateral direita 3 anos pós-contenção (C). Lateral esquerda 3 anos
pós-contenção (D). Oclusal superior 3 anos pós-contenção (E). Oclusal inferior 3 anos pós-contenção (F).
cn.J~ep.ht,$~
prot o c o l o c lí ni co
PACIENTE
Leticia G. Taralo, gênero feminino, 13 anos de idade, Classe 11, Div. 1,
Sub-Div. LO.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupada com dentes para frente e deglutição atípica (Está em
tratamento com Fonoaudiólogo).
Torque Individualizado - Damon MX
DIAGNÓSTICO
Padrão li, com protrusão dentária, respiração bucal e deglutição atípica.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Damon MX.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
TEMPO DE TRATAMENTO
20 meses (12 visitas).
COMENTÁRIO
Paciente bastante colaboradora, portanto a condução do tratamento não teve nenhuma inter-
corrência. Fizemos uso do Sistema Damon, com a sequência normal dos fios CuNiTi e assim
conseguimos uma estética dentária e facial bastante harmoniosa com melhora na curva do
sorriso (Smile Are).
55 A·I · Frontal inicial (A). Perfil inicial (B). Frontal inicial sorrindo (C). Frontal inicial (D). Trespasse inicial (E). Lado direito
inicial (F). Lado esquerdo inicial (G). Oclusal superior inicial (H). Oclusal inferior inicial (1).
ci7hl~~;j~
protoco l o clínico
56 A-H - Frontal - início de nivelamento (A). Trespasse - início de nivelamento (B). Lado direito - inicio de nivelamento (C). Lado
esquerdo - início de nivelamento (D). Frontal - sequência de nivelamento (E). Trespasse - sequência de nivelamento (F). Lado
direito - sequência de nivelamento (G). Lado esquerdo - sequência de nivelamento (H).
57 A-G - Frontal - sistema versátil com elástico de Classe li no cursor superior e estabilizador inferior, L.D. e E (A).
Trespasse - sistema versátil (B). Lado direito - sistema versátil (C). Lado esquerdo - sistema versátil (D). Frontal - feito
recolagem de braquetes progressiva para obter Smile Are - intercuspidaçáo (E). Lado direito - intercuspidaçáo (F). Lado
esquerdo - intercuspidação (G).
d7hi~aJkv$~
protoco l o c lín i co
58 A·I • Frontal final (A). Frontal sorrindo final (8). Perfil final (C). Frontal final (D). Trespasse final (E). Lado direito final (F). Lado esquerdo
final (G). Oclusal superior final (H). Oclusal inferior final (1).
59 A-H - Telerradiografia inicial (A). Telerradiografia final (B). Oclusal superior inicial - distância inter pré-molares (C). Oclusal superior final -
distância inter pré-molares (D). Tomografia molar superior direito - osso na vestibular (E). Tomografia molar superior esquerdo - osso naves-
tibular (F). Tomografia pré-molar superior direito - osso na vestibular (G). Tomografia pré-molar superior esquerdo - osso na vestibular (H).
oir/~c#t,$~
pro tocolo clínico
60 A·D - Frontal 5 anos pós-contenção (A). Frontal sorrindo 5 anos pós-contenção (B). Perfil 5 anos pós-contenção (C).
Sorrindo 5 anos pós-contençáo(D).
61 A-F - Frontal 5 anos pós-contenção (A). Trespasse 5 anos pós-contenção (8). Lado direito 5 anos pós-contenção (C). Lado esquerdo 5 anos
pós-contenção (D). Oclusal superior 5 anos pós-contenção (E). Oclusal inferior 5 anos pós-contenção (F).
ciw~~t$~
p ro t ocolo c lí nico
PACIENTE
Giovana Leopardi, gênero feminino. 14 anos de idade, Classe li.
Div 1, Sub. Div. LD.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Torque Individualizado • ln Ovation
Preocupada em fazer prevenção de possíveis problemas. Apinha-
mento inferior.
DIAGNÓSTICO
Padrão 11, com atresia maxilar e presença de corredor bucal.
TIPO DE APARELHO
Autoligado ativo ln Ovation.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Protocolo de desgastes interproximais inferior (ler capitulo 04).
2. Montagem inferior e superior.
3. Sequência de fios.
4. Uso de elásticos.
5. Finalização e contenção (Hawley e 3/3 inferior fixo).
TEMPO DE TRATAMENTO
27 meses (muitas faltas) - 15 visitas.
COMENTÁRIO
Houve correção do apinhamento anterior inferior e do corredor bucal, devolvendo uma oclusão
funcional e estética dentária e facial. Paciente faltou em muitas consultas, prejudicando o
tempo de tratamento.
62 A-J • Frontal inicial (A). Pelífil inicial (B). frontal inicial sorrindo (C). Lateral da face (D). Frontal inicial (E). Trespasse inicial (F). Lado direito inicial (G).
Lado esquerdo inicial (H). Oclusal superior inicial (1). Oclusal inferior inicial (J).
cifd~CWrv;§~
pro it ocolo clíni c o
63 A-E- Oclusal inferior com arco lingual para iniciar o protocolo de desgastes inter proximais posterior {A). Oclusal infe-
rior usando broca (2200 FF) para desgastes inter proximais após separação com a/astik dos pré-molares (a foto apenas
ilustra o desgaste, porém é de outro paciente) (8). Arredondamento para acabamento com broca 3138 da Komet {C).
Lado direito com espaços após desgaste (D). Lado esquerdo com espaços após desgaste (E). Observação: na figura B
a foto é de outro paciente.
64 A-E - Frontal - início do nivelamento (A). Trespasse - início de nivelamento (B). Lado direito - i nício de nivela-
mento (C). Lado esquerdo - início de nivelamento (D). Oclusal inferior após fechamento dos espaços levando os
prés para distal, mantido pelo arco lingual (E).
ci2h!~cwkv$~
protocolo c línico
65 A-G- Frontal final (A). Frontal sorrindo (B). Perfil final (C). Frontal final (D). Trespasse final (E). Lado direito final (F). Lado esquerdo final (G).
66 A-F - Oclusal superior final (A). Oclusal inferior final (B). Telerradiografia inicial (C). Telerradiografia final (D). Panorâ-
mica inicial (E). Panorâmica final (F).
d7hl~wht,t$~
protocolo clínico
67 A-D - Frontal 3 anos pós-contenção (A). Frontal sorrindo 3 anos pós-contenção (B). Perfil 3 anos pós-contenção (C).
Sorrindo 3 anos pós-contenção (D).
68 A-F - Frontal 3 anos pós-contenção (A). Trespasse 3 anos pós-contenção (B). Lado direito 3 anos pós-contenção (C). Lado esquerdo 3 anos
pós-contenção (O). Oclusal superior 3 anos pós-contenção (E)- Oclusal inferior 3 anos pós-contenção (F).
c?ht~~;§~
p ratoco l o c línic o
PACIENTE
Jaqueline Leme, gênero feminino, 19 anos de idade, Classe li, Div. li, Sub Div. LE.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupada com dentes tortos inferior.
DIAGNÓSTICO
Padrão li, face curta.
TIPO DE APARELHO
Autoligado ativo Speed.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
TEMPO DE TRATAMENTO
26 meses.
COMENTÁRIO
Este foi o primeiro caso de uso de autoligado bem documentado. O braquete Speed é
pequeno, o que aumenta a distância inter braquetes, melhorando a biomecânica, porem
tem muito atrito, pois naquela época o clip era de aço. O tempo de tratamento longo foi
influenciado por este atrito. O resultado final foi bom. com coneção do apinhamento, da
sobremordida e manteve a face harmônica.
69 A-J • Frontal inicial (A). Perfil inicial (B). Frontal inicial sorrindo (C). Rosto em 45 graus (O). Frontal inicial (E). Trespasse inicial (F). Lado direito inicial (G).
Lado esquerdo inicial (H). Lado direito inicial no modelo (1). Lado esquerdo inicial no modelo (J).
tnef~~$~
protocolo clínico
70 A-F· Frontal - início do tratamento (A). Lado direito -início do tratamento (B). Lado esquerdo- início do tratamento (C).
Frontal - elástico de Classe li no sistema versátil com eursor superior e estabilizador inferior (D). Lado direito - elástico de
Classe li no sistema versátil (E). Lado esquerdo - elástico de Classe li no sistema versátil (F).
71 A-D - Frontal com fio braided para intercuspidação final {A). Trespasse com fio braided (8). Lado direito com fio
braided com algumas dobras para intercuspidação final {C). Lado esquerdo com fio braided com algumas dobras para
intercuspidação final (O).
c7h/~~$~
protocolo clínico
72 A-G - Frontal final (A). Frontal final sorrindo (B). Perfil final (C). Frontal final (D). Trespasse final (E). Lado direito final (F). Lado esquerdo final (G).
73 A·D • Oclusal superior final (A). Oclusal inferior final (B). Telerradiografia inicial (C). Telerradiografia final (D).
ó7h/~w1,z,~~
protocolo clínico
74 A-D - Frontal 6 anos pós-contenção (A). Frontal sorrindo 6 anos pós-contenção (8). Perfil 6 anos pós-contenção (C). Sorrindo 6 anos
pós-contenção (D).
75 A-1 - Frontal 6 anos pós-contenção (A). Trespasse 6 anos pós-contenção (B). Guia anterior 6 anos pós-contenção (C).
Lado direito 6 anos pós-contenção (D). Lado de trabalho direito 6 anos pós-contenção (E). Lado esquerdo 6 anos pós-
contenção (F). Lado de trabalho esquerdo 6 anos pós-contenção (G). Oclusal superior 6 anos pós-contenção (H). Oclusal
inferior 6 anos pós-contenção (1).
...
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cftef~aw,$~
protocolo c l i n ic o
PACIENTE
Karine de S. Botelho. gênero feminino, 34 anos e 2 meses de idade,
Classe 11, Div. li.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupada com a estética.
DIAGNÓSTICO
Padrão li , face curta, atresia maxilar, presença de corredor bucal. Torque Individualizado
Damon Clear
Teve problemas respiratórios na adolescência.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo estético Clear do sistema Damon de canino a canino superior; nos prés
superiores ln Ovation ativo estético; no inferior Damon O de metal. Colagem progressiva
para conseguir Smile Are.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
TEMPO DE TRATAMENTO
27 meses.
COMENTÁRIO
Paciente decidiu pelo aparelho estético. Naquele momento o braquete estético da Ormco (Da-
mon) só existia de canino a canino superior. Como tínhamos necessidade de controlar torques
anterior, decidimos por este braquete nos anteriores e ln Ovation estético nos posteriores su-
perior e no inferior o braquete Oamon Q de metal da Ormco. Conseguimos controlar os torques
e tivemos algum problema com a frequência no uso de elásticos d'e Classe 11, atrasando sobre-
maneira a finalização do tratamento. Por este motivo, propomos extrações de prés superiores
e a partir daí a paciente se conscientizou em usar corretamente os elásticos. Tivemos uma
correção da estética dentária com oclusão funcional e principalmente a estética facial com um
sorriso marcante em função da correção do corredor bucal e SmNe Are.
76 A-J - Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (8). Perfil inicial (C). Closed inicial mostrando corredor bucal (D). Frontal inicial (E).
Trespasse inicial (F). Lado direito inicial (G). Lado esquerdo inicial (H). Oclusal superior inicial (1). Oclusal inferior inicial (J).
p
dW~wkvt$~
r otocolo clínico
77 A·f . Frontal - início de nivelamento com colagem progressiva para obter Smile Are (A). Trespasse - início de nivelamento (B). Lado direito - início
de nivelamento (C). Lado esquerdo - início de nivelamento (D). Oclusal superior - início de nivelamento (E). Oclusal inferior- início de nivelamento (F).
78 A·F - Lado direito - elástico precoce · 2 oz (A). Lado esquerdo - elástico precoce - 2 oz (B). Frontal com elástico de Classe li • 6 oz (C). Trespasse
com elástico de Classe li - 6 oz (O). Lado direito com elástico de Classe li - 6 oz (E). Lado esquerdo com elástico de Classe li - 6 oz (F).
rflW~~t$~
pratacala cl í n i ca
79 A-E - Frontal final (A). Frontal final sorrindo (B). Perfil final (C). Final sorrindo (D,E).
80 A·J • Frontal final (A). Trespasse final (B). Lado direito final (C). Lado esquerdo final (D). Oclusal superior final (E). Oclu·
sal inferior final {F). C/osed final com correção do corredor bucal (G). Closed inicial com presença do corredor bucal (H).
Telerradiografla inicial (1). Telerradiografía final {J).
cik/~~$~
proto c ol o c l ínic o
PACIENTE
Julia F. Cerione, gênero feminino, 12 anos e 9 meses de idade.
Classe Ili.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Torque Individualizado - Damon MX
Preocupada com crescimento para frente da mandíbula. Está em
tratamento com Bimler composto Ili.
DIAGNÓSTICO
Padrão Ili, interferência nos movimentos funcionais, r,espiração bucal.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Oamon MX - Colagem progressiva para obter Smile Are.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Montagem superior e inferior com nivelamento inicial com fio .014 CuNiTi e uso de elástico
precoce (2 oz).
2. Sequência de fios CuNiTi e elástico Classe Ili (6 oz).
3. Coordenação dos fios retangulares .019x.025.
4. Finalização e contenção: Essix superior e 3/3 inferior fixo.
TEMPO DE TRATAMENTO
16 meses.
COMENTÁRIO
Tratamento bem conduzido pois a paciente foi colaboradora em todos os aspectos. O uso de
elásticos propiciou corrigir a tendência de Classe Ili. Resultado muito bom, com oclusão fun-
cional e estética facial com sorriso marcante com Smile Are.
81 A-H - Frontal inicial {A). Frontal inicial sorrindo {B). Perfil inicial {C). Frontal inicial {O). Lado direito inicial {E). Lado
esquerdo inicial (F). Oclusal superior inicial (G). Oclusal inferior inicial (H).
d2hl~{'ffert, ;;g~
p r otocolo c l i nico
82 A-F - Frontal- início de nivelamento com .014 CuNiTi, com colagem progressiva para obter Smile Are (A). Trespasse- início de nivelamento (B). Lado
direito - início do nivelamento (C). Lado esquerdo - início do nivelamento (D). Oclusal superior - início de nivelamento (E). Oclusal inferior - início do
nivelamento (F).
83 A-F . Continuação do nivelamento com .014x.025 CuNiTi- frontal (A). Continuação do nivelamento -trespasse (B), lado direito (C}, lado esquerdo (D),
oclusal superior (E) e oclusal inferior (F).
ci7hl~a;1rvt$~
protocolo cl í nico
84 A·D · Fechamento de diastemas com alastik corrente por baixo do fio no .018x.025 CuNiTi - frontal (A). Fechamento
de diastemas - trespasse (B), lado direito (C) e lado esquerdo (D).
85 A-E . Frontal final (A). Frontal final sorrindo (B). Perfil final (C). Frontal final (D). Trespasse final (E).
cflhl~~;j~
protocolo c l ínico
86 A-D - Lado direito final (A). Lado esquerdo final (B). Oclusal superior final (C). Oclusal inferior final (D).
87 A·F • Telerradúografia inicial (A). Telerradiografia final mostrando a compensação de Padrão Ili nos superiores (B).
Panorâmica inicial (C). Panorâmica final (D). Periapical final anterior superior (E). Periapical final anterior final (F).
c7h/~~t$~
proto colo clínico
88 A-D - 3 anos pós-contenção - frontal (A), frontal sorrindo (B), perfil (C) e sorrindo (D).
89 A·F • 3 anos pós-contenção - frontal (A). trespasse (B). lado direito (C). lado esquerdo (D). eclusa! superior (E) e oclusal inferior (F).
dd~~;§~
proto c olo c l í nico
PACIENTE
Amanda Müller Azzoni , gênero feminino, 27 anos e 5 meses,
Classe Ili, sub Div. LE.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupada com estética. Torque Individualizado· Damon Q
DIAGNÓSTICO
Padrão Ili com deficiência maxilar e presença de corredor bucal.
TIPO DE APARELHO
Autoligado Damon O com colagem progressiva para obter Smile Are.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Protocolo de desgaste interproximal posterior e anterior para ganhar espaço para alinhar
os dentes anteriores inferiores. sem que haja protrusão (ler capítulo 04).
2. Após retração dos posteriores, colagem total superior e inferior.
3. Nivelamento superior e inferior com uso de elástico precoce de Classe Ili (2 oz).
4. Sequência de fios com uso de elástico Classe Ili (4,5 oz).
5. lntercuspidação.
6. Finalização e contenção com Essix superior e 3/3 inferior fixo.
TEMPO DE TRATAMENTO
20 meses.
COMENTÁRIO
Tratamento bem sucedido, onde devolvemos oclusão funcional , aumento transversal cor-
rigindo o c orredor bucal e devolvendo estética dentária e principalmente facial , com belo
sorriso marcante, através da curva do sorriso (Smile Are).
90 A-1. Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil inicial (C). Frontal inicial (D). Trespasse inicial (E). Lado direito inicial (F). Lado
esquerdo inicial (G). Oclusal superior inicial (H). Oclusal inferior inicial (1).
d7h/~tWrv$~
protocolo clinico
91 A-G · Closed mostrando presença de corredor bucal (A). Frontal - após desgaste, retração inferior - colagem de bra-
quetes progressiva para obter Smile Are (B). Trespasse - .após desgaste, retração inferior (C). Lado direito - após desgaste,
retração inferior (D). Lado esquerdo - após desgaste, retração inferior (E). Oclusal superior - nivelamento (F). Oclusal
inferior - após desgaste, retração anterior (G).
92 A-F - Frontal - início do nivelamento (A). Trespasse - início do nivelamento (B). Lado direito - início do nivelamento (C). Lado
esquerdo - inicio do nivelamento (D). Oclusal superior - início do nivelamento (E). Oclusal inferior - início do nivelamento (F).
c?hl~e#z;;ft~
protoco l o cl í nic o
93 A-E - Frontal - fio TMA com algumas dobras para acabamento e intercuspidação (A). Trespasse - fio TMA com dobras (B). Lado direito -
fio TMA com a/astik para fechar diastemas e IC (C). Lado esquerdo - fio TMA com dobras, alastik para fechar diastemas e IC (D).
,~
94 A-F - Frontal final (A). Trespasse final (B). Lado,direito final (C). Lado esquerdo final (D). Oclusal superior final (E). Oclusal
inferior final (F).
c7/ef~~$~
protocolo clínico
95 A-D - Frontal final (A). Perfil final (18). Frontal final sorrindo (C). Sorrindo final (D).
96 A-F - Closed inicial com presença do corredor bucal (A). C/osedfinal com correção do corredor bucal (B). Telerradiografia inicial (C).
Telerradiografia final (D). Panorâmica inicial (E). Panorâmica final (F).
?k/~cw,i,$~
protoc olo c l i nic o
PACIENTE
Silvana Manzaro, gênero feminino, 47 anos e 5 meses, Classe Ili
dentária, Sud. Div. LO.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Dentes tortos na arcada inferior.
DIAGNÓSTICO
Torque Individualizado
Padrão I e Classe Ili dentária, presença de corredor bucal. Damon Clear
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Oamon Clear do 13 ao 23 e o restante Oamon Q de metal, com colagem
progressiva para obter Smile Are.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Montagem total superior, nivelamento e no inferior montagem parcial e obtenção de espaços
com molas para dentes inferiores.
2. Desgastes inter proximais inferior e quando possível, colagem inferior e nivelamento.
3. Uso de elásticos de Classe Ili.
4. Coordenação de arcos e finalização.
5. Contenção com Essix superior e 3/3 fixo inferior.
6. Enviar para clareamento dentário.
TEMPO DE TRATAMENTO
22 meses.
COMENTÁRIO
Vale a pena atentar pa:ra esses comentários, pois indiquei a mesma para tratamento clínico
e quando comentou com o dentista que iria colocar aparelho ortodôntico, o mesmo procurou
induzi-la a fazer um tratamento de reabilitação oral, corrigindo o apinhamento inferior. Fez o
enceramento mostrando a correção total. A mesma não ficou satisfeita e nos procurou para
fazer o tratamento ortodôntico. Podemos dizer que a concorrência perdeu o senso de limite.
Obtetivemos um resultado bastante significativo, com correção do apinhamento, sem provo-
car efeitos colaterais no periodonto, além de corrigir o corredor bucal.
97 A-J - Frontal inicial (A). Perfil inicial (8). Frontal inicial sorrindo (C). Closed inicial com presença de corredor bucal (D). Frontal inicial (E).
Trespasse inicial (F). Lado direito inicial (G). Lado esquerdo inicial (H). Oclusal superior inicial (1). Oclusal inferior inicial (J).
c7kl~~$~
protoco l o clínico
98 A·G - Enceramento para reabilitação (A). Frontal com nivelamento superior e ganho de espaço com mola inferior -
colagem progressiva de braquetes para obter Smile Are (B). Trespasse com nivelamento superior e ganho de espaço com
mola inferior (C). Lado direito com nivelamento superior e ganho de espaço com mola inferior (D). Lado esquerdo com
nivelamento superior e ganho de espaço com mola inferior (E). Oclusal superior com nivelamento (F). Oclusal inferior
com mola para ganhar espaço (G).
99 A-E - Frontal - acerto anteroposterior com alça e elástico de Classe Ili (A). Lado direito - acerto anteroposterior com alça e elástico de
Classe Ili (B). Lado esquerdo - acerto anteroposterior com alça e elástico de Classe Ili (C). Oclusal superior - fio retangular (D). Oclusal
inferior - fio redondo .016 de aço com alças (E).
cnvt/~a,1,z,$~
protoco lo clínico
100 A-D - Frontal final (A). Periil final (B). Frontal final sorrindo (C). Sorrindo (D).
101 A-F - Frontal final (A). Trespasse final (8). Lado direito final (C). Lado esquerdo final (D). Oclusal superior final (E). Oclusal inferior final (F).
c7h/~Mlrv$~
pratacala clínica
102 A-G - C/osed inicial com presença de corredor bucal (A). C/osed final com correção do corredor bucal (B). Telerradiografia
inicial {C). Telerradiografia final {D). Frontal 1 ano pós-contenção e ireabilitação estética (E). Frontal sorrindo 1 ano pós-contenção
e reabilitação estética (F). Perfil 1 ano pós-contenção com reabilitação estética (G).
103 A-G- Frontal 1 ano pós-contenção e reabilitação estética (A). Trespasse 1 ano pós-coratençâo e reabilitação estética (B). Lado
direito 1 ano pós-contenção e reabilitação estética (C). Lado esquerdo 1 ano pós-contenção e reabilitação estética (D). Oclusal
superior 1 ano pós-contenção e reabilitação estética (E). Oclusal inferior 1 ano pós-contenção e reabilitação estética (F). Closed 1
ano pós-contenção e reabilitação estética (G).
v7hl~a,kt,$~
p r o tocolo c l í ni c o
PACIENTE
Leonice A. Pizato, gênero feminino, 55 anos e 3 meses, Classe Ili com
diastemas generalizados.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Tem proposta de tratamento com extrações de todos os dentes e
recuperar com prótese sobre implantes. Não quer e veio buscar
outra alternativa.
DIAGNÓSTICO
Torque Individualizado· Damon MX
Caso atípico com comprometimento periodontal e mutilada com falta
de vários dentes, mordida cruzada posterior lado direito.
TIPO DE APARELHO
Autoligado passivo Oamon MX, com colagem progressiva para obter curva do sorriso (Smi/e Are).
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Inicialmente indicamos para tratamento periodontal, para devolver saúde e evitar ao máximo
extrações de dentes.
2. Necessidade de levar anteriores inferiores para dentro, tentando criar sobressaliência para poder
retrair os anteriores superiores e fechar os diastemas, mas não tem elementos para ancoragem.
3. Indicado instalação de dois mini implantes na região posterior inferior lado esquerdo, fazer
um casquete de resina, colar tubo para poder usa-lo como ancoragem para retrair os anteriores.
4. Após criar sobressaliência, colocar aparelho superior, nivelar e fechar diastemas.
5. Elásticos para correção da mordida cruzada posterior lado direito.
6. Evitar fios pesados, intercuspidação.
7. Finalização e contenção removível superior e 3/3 inferior fixo.
8. Indicar para reabilitação geral.
TEMPO DE TRATAMENITO
24 meses.
COMENTÁRIO
Tratamento multidisciplinar com periodontia, mini implantes para ancoragem, tratamento or-
todõntico com forças leves, fios superelásticos, sistema de braquetes sem atrito e não usar
fios pesados. Conseguimos terminar o tratamento, sem a intenção de devolver a função com
guia perfeita pelos caninos, ficando bastante razoável. O mais importante foi manter todos os
dentes na boca, com saúde periodontal e possibilitando uma reabilitação futura. O que levou
mais tempo para corrigir foi a mordida cruzada, pois o tempo de uso ficou a desejar. Podemos
concluir que o tratamento foi um sucesso em função dos limites biológicos.
104 A·I · Frontal inicial (A). Perfil inicial (B}. Frontal inicial sorrindo (C}. Frontal inicial (D). Trespasse inicial (E). Lado direito inicial (F}. Lado
esquerdo inicial (G}. Oclusal superior inicial (H). Oclusal inferior inicial (1).
ci{d~a,1,i,$~
protocolo clínico
105 A-F - Frontal - nivelamento anterior inferior (A). Trespasse - nivelamento anterior inferior (8). Mini-implantes para suporte de retração (C). Outra
visão dos mini-implantes (D). Feito casquete de resino sobre os dois mini implantes, colado um tubo e iniciado a retração anterior com mola (E). Frontal
no inicio da retração (F).
§00
§0)'
106 A·F - Frontal - nivelamento superior e retração inferior criando sobressaliência (A). Trespasse - notar sobressaliência pela retração inferior apoiada nos
mini implantes (B). Lado direito - nivelamento superior e retração inferior (C). Lado esquerdo - nivelamento superior e retração inferior com mola para criar
sobressaliência (D). Oclusal superior - nivelamento e fechamento de diastema anterior (E). Oclusal inferior - retração com mola ealastik (F).
c7hl~whz;$~
protocolo clínico
107 A-H - Frontal- nivelamento com elástico para descruzar (Dificuldade na higienização) (A). Lado direijo-· nivelamento com elásticos para descruzar (B).
Lado direito boca aberta para mostrar os elásticos para descruzar (C). Lado esquerdo - nivelamento (D). Frontal com fio .014x.025 CuNiTi (E). Lado direito
com fio retarugular (F). Lado direito aberto mostrando os elásticos (G). Lado esquerdo com fio retangular até o casquete do mini implante (H).
§0§
108 A-F - Oclusal superior (A). Oclusal inferior - início de controle de torques (B). Frontal - retangular com correção da mordida cruzada e elástico para IC (C).
Trespasse (D). Lado direito- retangular (E). Lado esquerdo -elástico para IC (F).
~~~$~
protocolo c l ínico
109 A·C· Frontal com atastik para fechar diastemas (A). Lado direito com ar.astik para fechar diastemas (B). Lado esquerdo
com atastik para fechar diastemas (C).
110 A,B - Oclusal superior com alastik (A). Oclusal inferior com a/astik (B).
c?h/~~;,g~
p r otocolo clinico
111 A·f · Frontal inicial (A) e final (8). Trespasse inicial (C) e final (D). Lado direito inicial (E) e final (F).
âf06
§07
112 A·F • Lado esquerdo inicial (A) e final (B). Oclusal superior inicial (C) e final (D). Oclusal inferior inicial (E) e final (F).
cftc/~~$~
pratacola c l inica
113 A-Y - Frontal final (A). Frontal final sorrindo (8). Perfil final (C). Sorrindo (D). Penapicais iniciais (E-R). Periapicais anterior superior (S-U). Periapicais anterior
inferior 01-Y).
li
114 A-F · Telerradiografia inicial (A). Telerradiografia final (B). Panoràmica inicial {C). Panoràmica final (D). Periapical anterior superior (E).
Periapical anterior infertor (F).
c7h/~w1rv,'$~
p r o t oco l o clí n i c o
PACIENTE
Carlos Eduardo Terra. gênero masculino, 26 anos e 1 mês de idade, Classe I com pequena
sobressaliência.
RECLAMAÇÃO PRINCIPAL
Preocupado com geral, pois usou aparelho dos 8 aos 19 anos de idade e depois dos 21
aos 23 anos de idade. Notou que neste ultimo tratamento apareceram grandes recessões
gengivais.
DIAGNÓSTICO
Recessão gengival generalizada envolvendo de segundo pré ao segundo pré-molar do
outro lado, nas duas arcadas. Elemento 31 com grande mobilidade.
TIPO DE APARELHO
Autoligado Damon MX.
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
1. Indicamos para tratamento periodontal.
2. Dr. Glécio Vaz de Campos, fez 5 microcirurgias para recobrimento das raízes. Após dois
anos sob sua responsabilidade o paciente foi liberado para o tratamento ortodôntico.
3. Nosso trabalho foi apenas na arcada superior, no sentido de alinhar os dentes com fios
redondos. coordenados através da própria arcada desde o primeiro fio.
4. O resultado foi espetacular, como mostrado nas fotos a seguir. principalmente pelo
trabalho das microcirurgias.
TEMPO DE TRATAMENTO
10 meses.
COMENTÁRIO
Tratamento multidisciplinar. Foram feitas cinco microcirurgias para recobrimento das raízes,
conforme figuras na sequência. O tratamento ortodôntico foi apenas para alinhar alguns
dentes, usando apenas fios redondos e coordenados através da própria arcada, desta for-
ma, não tivemos intenção de ganho transverso, pois não havia osso, porem mantivemos eles
com boa saúde e uma estética muito boa.
,fj'J'(}
§J'J'
115 A-1 · Frontal inicial (A). Frontal inicial sorrindo (B). Perfil inicial (C). Frontal Inicial- recessao gengival generalizada (0). Trespasse
inicial {E). Lado
diretto inicial (F). Lado esquerdo inicial (G). Oclusal superior inicial (H). Oclusal superior in1erior (1).
c7h/~Mh-w1rvt$~
protocolo clínico
116 A-J - Radiografias periapicais mostrando perda óssea horizontal mais acentuada na arcada superior ereabsorção externa do
terço apical dos incisivos, caninos e pré-molares superiores. O31 apresenta grande mobilidade (grau 3), perda óssea periodontal
e periapical, além da exposição total da raiz, na face vestibular. Oprognóstico periodontal desse dente é desfavorável.
117 A-F - Pré-operatório da primeira microcirurgia na região dos dentes 11 a 15 (A). Microincisões iniciais. A precisão desse passo técnico cfeterminará o
adequado fechamento da ferida cirúrgica (B). Enxerto conjuntivo removido do palato e posicionado na mesa auxiliar para a remoção da camada epitelial.
A extensão do enxerto é de 36mm e a altura é de 4mm, suficient,es para o recobrimento das 5 raízes (C). Micro-sutura com fio 6-0 para estabilizaçáo do
enxerto e aproximação das bordas dos retalhos (O). Micro-sutura com fio 8-0 visando o íntimo fechamento da ferida cirúrgica e a definição d'o posiciona-
mento do enxerto sobre as raízes expostas (E). Micro-sutura continua da área doadora (fio 6-0) (F).
{YW~~w;.z,$~
protocolo clínico
118 A·C· Pós-operatório de 5 dias da área doadora, momentos antes da remoção da sutura (A); Pós-operatório de 5 dias
da área receptora. antes da remoção dos fios 6-0 e 8-0. A ausência da contração dos tecidos mostra que o padrão de cica-
trização foi por primeira intenção (B) e controle de 2 meses. Notar que o nível da gengiva marginal manteve-se estável (C).
119 A,B- Pré-operatório da segunda microcirurgia envolvendo as raízes dos dentes 21 a 26 (A) e Pós-operatório de 5 dias (B).
dw~w1rvt$~
protocolo clí n ico
120 A-D - Pré-operatório da terceira microcirurgia, região dos dentes 43 a 45. Como a área doadora foi a mesma da primeira
microcirurgia (palato direito), foi necessário aguardar 2,5 meses, tempo suficiente para a total regeneração do conjuntivo do
palato (A) e pós-operatório imediato. Notar o fechamento preciso da ferida cirúrgica proporcionado pelas micro-suturas (B).
Pré-operatório da quarta microcirurgia, região dos dentes 43 a 46, 2,5 meses após a segunda microcirurgia que removeu o
enxerto do palato esquerdo (C) e pós-operatório de 5 dias (D).
§J'G
t' 4
'
,
121 A-E- Pré-operatório da quinta microcirurgia, região dos dentes 32 a 42. O dente 31 foi esplintado por lingual devido à acentuada mobilidade. Logo
após, foi feita a apicectomia do terço apical que já estava exposto (A). Radiografia realizada após a apicectomia (B). Pós-operatório imediato(C). Vista
lateral evidenciando as recessões profundas dos incisivos ea exposição total da raiz do dente 31 (D) e pós-operatório de 3 meses. Apesar do prognóstico
desfavorável do dente 31 , a recuperação da faixa de gengiva da região favorecerá a futura reposição dental (E).
ól/d~~~~
pro t oc o lo clínico
124 A-D - Frontal finaJI (A). Lado direito final (B). Lado esquerdo final (C). Oclusal superior final (D).
125 A-H - Closed sorrindo (A). Telerradiografia inicial (B). Telerradiagrafia final (C). Panorâmica do primeiro tratamento (D).
Panorâmica pré do último tratamento (E). Panorâmica final (F). Periapical superior final (G). Periapical inferior final (H).
dw~~:$~
p r o toc ol o c l ínic o
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