Untitled
Untitled
Untitled
CM
MY
CY
CMY
ISBN 978-85-7817-252-7
9 788578 172527
Universidade do Sul de Santa Catarina
Geometria Analítica
Disciplina na modalidade a distância
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Geometria Analítica
Livro didático
Design Instrucional
Roseli Rocha Moterle
4ª edição
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Designer Instrucional
Karla Leonora Dahse Nunes
Roseli Rocha Moterle (4ª edição)
ISBN
978-85-7817-252-7
Projeto Gráfico e Capa
Equipe UnisulVirtual
Diagramação
Rafael Pessi
Edison Valim (4ª edição)
Revisão
Jaqueline Tartari
516.3
S46 Selhorst, Mário
Geometria analítica : livro didático / Mario Selhorst, Carlos Henrique
Hobold ; revisão e atualização de conteúdo Carlos Henrique Hobold ;
design instrucional [Karla Leonora Dahse Nunes], Roseli Rocha Moterle. – 4.
ed. – Palhoça : UnisulVirtual, 2011.
290 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7817-252-7
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Palavras do(s) professor(es). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual
Um grande abraço!
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa
Matrizes. Determinantes. Sistemas Lineares. Vetores.
Operações com vetores. Geometria Analítica Plana: retas;
círculos; cônicas; mudanças de coordenadas. Elementos
da Geometria Analítica no espaço: retas e planos; curvas.
Visualização de superfícies usando pacotes computacionais.
Objetivos
Geral:
A disciplina tem como objetivos gerais a construção de
conhecimentos e a reflexão sobre os conceitos envolvidos no
contexto da Geometria Analítica, propiciando ao aluno condições
de: investigar, observar, analisar, interpretar, delinear conclusões
e aplicar os conhecimentos adquiridos.
Específicos:
Carga Horária
A carga horária total da disciplina é 60 horas-aula.
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
12
Unidades de estudo: 4
Unidade 2 – Vetores
Analisar, discutir, interpretar, operar e representar vetores são
alguns dos objetivos desta unidade. As técnicas de operação
e representação de vetores são acompanhadas de diversas
representações geométricas e físicas.
13
Agenda de atividades/Cronograma
Atividades obrigatórias
14
Matrizes, determinantes e
sistemas lineares
Objetivos de aprendizagem
n Realizar operações com matrizes.
Seções de estudo
Seção 1 Introdução
Seção 2 Adição de matrizes e suas propriedades
Seção 3 Determinantes de matrizes
Seção 4 Sistemas Lineares
Seção 1 - Introdução
A Geometria Analítica trabalha a conversão entre dois tipos de
representações: a geométrica e a analítica. As diferentes figuras
geométricas com tratamento analítico descritas até o século
XVII, foram agrupadas e sistematizadas pelos trabalhos de René
Descartes e Pierre de Fermat e passaram a constituir uma
subárea da Matemática.
16
Um pouco de história
Unidade 1 17
18
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Unidade 1 19
Exemplo 3:
com
, com , ou seja, .
Exemplo 4:
20
Exemplo 5:
É também um exemplo:
Exemplo 6:
Exemplo 7:
Unidade 1 21
Logo, a produção total de cada mês por item produzido nos dois
trimestres seria:
22
Exemplo 1:
(subtração de matrizes)
Exemplo 2:
Assim,
Unidade 1 23
Propriedades da adição
Comutativa: A+B=B+A
Associativa: (A + B) + C = A + (B + C)
Elemento Neutro: A+0=A
Elemento Oposto: A + (-A) = 0
Exemplo 1:
a)
b)
24
Matriz transposta
Exemplo 1:
Se , então .
Exemplo 2:
Se , então .
Matemática e informática
Softwares matemáticos são
comuns e facilmente encontrados
na internet, por exemplo: Derive,
Math Lab, Software Thales, entre
outros.
Multiplicação de matrizes
Unidade 1 25
Logo:
26
Exemplo 1:
Dadas as matrizes e
Unidade 1 27
Calculando:
Assim:
Exemplo 2:
Matriz inversa
A . A-1 = In e A-1 . A = In
28
Exemplo 1:
A.B=I
Verificando:
Exemplo 2:
Multiplicando, tem-se:
Unidade 1 29
Um pouco de história
30
Observe o raciocínio:
, e em o valor de
Unidade 1 31
, ou .
Exemplo 1:
, calcule det A.
32
Exemplo 2:
5 −1
Dada a matriz A = , calcule det A.
−2 2
5 −1
det A = = 5 ⋅ 2 − ( −1) ⋅ (- 2 ) = 10 − 2 = 8
−2 2
Exemplo 3:
Resolva a equação
Dada a matriz .
Unidade 1 33
Exemplo 1:
Seja a matriz .
Resolução:
34
Um pouco de história
Unidade 1 35
Menor complementar
Exemplo 1:
elementos , e .
2 e coluna 3. Assim, .
E também,
Cofator
36
Exemplo 1:
Resolução:
Teorema de Laplace
Exemplo 1:
Resolução:
Exemplo 2:
Unidade 1 37
38
são as incógnitas;
b é o termo independente.
Exemplo 1:
são os coeficientes;
são os termos independentes.
Unidade 1 39
Exemplo 2:
Regra de Cramer
é a solução do sistema.
Na representação:
40
Se , então:
Logo, S = {(2,4,1)}.
Unidade 1 41
Um pouco de história
Temos que:
42
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo 3:
Unidade 1 43
linear é impossível.
Exemplo 1:
44
Exemplo 2:
Unidade 1 45
Exemplo 3:
46
Exemplo 4:
Unidade 1 47
48
Síntese
Atividades de autoavaliação
3 -2 1 y 4 2
− x + = − −
4 3 1 1 4
valor de A+ B, A – B, 3A e .
Unidade 1 49
5) Se e , qual é a matriz ?
1 2 a b 1 11
6) Resolva a equação matricial ⋅ = 5
3 −1 c d 4
50
a) b)
c) d)
a) b)
c) d)
e) f)
Unidade 1 51
Saiba mais
52
Vetores
Objetivos de aprendizagem
n Identificar sistemas de coordenadas cartesianas
bidimensional e tridimensional.
n Reconhecer vetores.
n Operar com vetores no espaço bidimensional e no
espaço tridimensional.
n Interpretar geometricamente o módulo do produto
vetorial e do produto misto.
Seções de estudo
Seção 1 Vetores
Seção 2 Operações com vetores
Seção 3 Produtos de vetores
Seção 1 - Vetores
Nesta primeira seção você irá se dedicar a explorar um pouco do
espaço tridimensional e reconhecer as principais características
dos vetores. Para facilitar os estudos, inicie relembrando o sistema
de coordenadas no espaço bidimensional, ou seja, no plano.
54
Unidade 2 55
Exemplo 1:
Vetores
56
Lembre-se:
Grandeza vetorial é aquela que fica caracterizada
quando conhecemos sua direção, seu sentido e sua
intensidade.
Uma grandeza, que precisa ser caracterizada por
uma direção, um sentido e um número chamado
módulo (ou intensidade) é chamada de vetor.
Vetor é o ente matemático caracterizado por uma
direção, um sentido e um módulo (ou intensidade).
Situação 1 Situação 2
Figura 2.5(a) - Segmentos orientados 1 Figura 2.5(b) - Segmentos orientados 2
Unidade 2 57
58
Exemplo 1:
Figura 2.9(a) - Vetores coplanares Figura 2.9(b) - Vetores não-coplanares
Unidade 2 59
Um pouco de história
Exemplo 1:
60
Exemplo 2:
Figura 2.10 - Deslocamento do carro
Unidade 2 61
1. a regra do polígono, e
2. a regra do paralelogramo.
Adição de vetores
Regra do polígono
A soma de dois vetores e , representados na figura 2.11 se
dá transportando o vetor , mantendo sua direção, sentido
e comprimento e, a partir da extremidade desse vetor,
transportando-se o segundo vetor , mantendo também suas
características. Liga-se a origem do primeiro vetor com a
extremidade do segundo vetor e obtém-se o vetor , que é a
adição de e .
62
Regra do paralelogramo
Unidade 2 63
a) (comutativa);
b) (associativa);
c) (elemento neutro);
d) (elemento simétrico).
64
Exemplo 1:
a) (distributiva);
b) (distributiva);
c) (associativa);
d) (elemento neutro).
a) Vetores no plano
Para representar vetores no plano, utiliza-se como base os vetores
cujas origens são a origem do plano cartesiano xy e extremidades
dos pontos e , conhecidos respectivamente como
vetores e , às vezes simplesmente representados por i e j,
conforme a figura 2.15.
Unidade 2 65
66
Exemplo 2:
a) ;
b) ;
c) ;
d) .
Exemplo 3:
Unidade 2 67
Exemplo 4:
Se e , determine , , , .
a)
, ou seja,
b)
, ou seja,
c)
, ou seja,
d) , ou seja,
68
Unidade 2 69
Exemplo 5:
, .
a)
, ou seja,
b)
, ou seja, .
c)
, ou seja, .
70
Exemplo 6:
Determine , , sendo e
a)
, ou seja,
b)
, ou
seja, .
Exemplo 7:
, ou seja, .
Unidade 2 71
72
Substituindo, ter-se-á: .
E assim, .
Figura 2.22 - Vetor bidimensional. Figura 2.23 - Vetor tridimensional
Exemplo 8:
Se e , calcule e .
Unidade 2 73
Exemplo 9:
Logo: .
Graficamente, tem-se:
| |
Exemplo 10:
a) O módulo do vetor .
74
Produto escalar
Unidade 2 75
I) ;
II) ;
III) .
76
E ainda:
, consequentemente pela
propriedade I, .
, consequentemente pela
propriedade I, .
, consequentemente pela
propriedade I, .
Exemplo 1:
Unidade 2 77
Exemplo 2:
78
Exemplo 3:
a) e
b) e .
Resolvendo:
e :
Se , então:
Unidade 2 79
Se , então:
Exemplo 4:
80
Ângulos diretores
k v
j y
i
x
Unidade 2 81
Exemplo 5:
Produto vetorial
Assim sendo, .
82
Figura 2.28 - Forças num saca-rolha1 Figura 2.29 - Forças num saca-rolha 2
Figura 2.30 - Produto vetorial
Unidade 2 83
Vetores paralelos
Sejam e . Os vetores e
são paralelos, se acontecer a condição , isto é,
, ou .
Assim teremos: , e ,
consequentemente, ; e , logo é
Exemplo 1:
84
Exemplo 2:
I) (figura 2.31);
II) ;
III) .
Unidade 2 85
Figura 2.32 - Triedro positivo Figura 2.33 - Circunferência do produto vetorial
Fonte: Venturi (2009, p. 106). Fonte: Adaptado de Steinbruch e Winterle (1987, p. 68).
Exemplo 3:
a)
b)
c)
d)
86
Exemplo 4:
Casos particulares.
Unidade 2 87
Fatorando, obtém-se:
Exemplo 5:
Exemplo 6:
88
Resolvendo o determinante:
Produto misto
Unidade 2 89
Sejam os vetores , e
w = a3 i + b3 j +c3 k , então:
Exemplo 1:
Dados os vetores , e ,
calcule:
a)
b)
Resolvendo:
Assim sendo,
90
Calculando o determinante:
b)
Primeiramente, calcula-se:
Calculando:
2) Verificar se os vetores , e
são coplanares.
Unidade 2 91
92
, onde
Substituindo, tem-se:
Logo: .
Exemplo 1:
Unidade 2 93
Exemplo 2:
Logo,
94
vetorial .
Unidade 2 95
96
Exemplo 1:
Como .
Síntese
Unidade 2 97
Atividades de autoavaliação
a)
b)
98
b)
c)
Unidade 2 99
Saiba mais
100
Objetivos de aprendizagem
n Identificar e representar retas no espaço bidimensional.
cartesiano.
n Identificar e representar circunferências no espaço
bidimensional.
n Relacionar pontos, retas e circunferências.
versa.
Seções de estudo
Seção 1 Retas no plano
Seção 2 Circunferências no plano
Seção 3 Elipse, hipérbole e parábola
Seção 4 Coordenadas polares
Vamos ao estudo?
102
Um pouco de história
Unidade 3 103
ou
Ou
colineares, então .
104
Fazendo , e pode-se
escrever a equação geral de uma reta.
Exemplo:
Unidade 3 105
ou
Exemplo:
106
Unidade 3 107
Exemplo 1:
108
Exemplo 2:
Logo, .
Exemplo 3:
Unidade 3 109
Exemplo 4:
110
Exemplo 5:
As retas de equações e se
interceptam num ponto. Determine as coordenadas deste ponto.
Exemplo 6:
3 r
Unidade 3 111
Ou na forma geral, .
112
Exemplo 1:
e caracterizam um sistema
2
x+y+3=0
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-2
2x+2y+6=0
-4
Unidade 3 113
Na segunda reta ,
temos e .
Exemplo 2:
2 2x+2y-6=0
x+y-1=0
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-1
114
Na segunda reta ,
temos e .
Exemplo 3:
e , caracterizam um
Encontrando a solução:
5
x - 2y + 6=0
2
2x + y -8=0
1
-2 -1 1 2 3 4 5 6
-1
Unidade 3 115
Exemplo 4:
Resolução
Logo, s é a reta ou .
A r
s
Figura 3.10 - Retas perpendiculares
116
, onde e .
Exemplo 5:
Exemplo 6:
Unidade 3 117
Como Q = Q, temos:
r
s
180 ° B
s r
A C
Figura 3.11 - Ângulos entre retas 1
118
Neste caso, não temos coeficiente angular de uma das retas já que
não existe.
s s
r r
180ο−αr r
αr
Figura 3.12 - Ângulos entre retas 2 Figura 3.13 - Ângulos entre retas 3
Unidade 3 119
, consequentemente, e .
Exemplo 1:
Temos que: , e:
Assim: .
Exemplo 2:
Exemplo 3:
120
Exemplo 4:
Assim:
P r
Unidade 3 121
Exemplo 1:
(reta r).
Exemplo 2:
122
Área de um triângulo
yA A
h C
yC A
r
B H
yB
B
xB xA xC
Figura 3.15 - Triângulo dado por três pontos
Unidade 3 123
(*)
Substituindo na expressão .
Simplificando:
124
Portanto, .
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Unidade 3 125
Concluindo:
Vamos ao estudo!
126
Circunferência
P(x,y)
y-b
C
b
x-a
a
Figura 3.16 - Circunferência de raio r
Unidade 3 127
128
A
2
-2 2 4 6
-2
Exemplo 2:
os quadrados, como
ou na forma reduzida
Unidade 3 129
Exemplo 3:
a) .
Podemos escrever:
130
b) .
Podemos escrever: .
Exemplo 4:
Unidade 3 131
Resolvendo:
Obtemos:
Exemplo 5:
Substituindo na equação:
132
ou ainda,
ou ainda, .
ou ainda, .
Unidade 3 133
P
P
P
C C C
r r r
M M M
Exemplo 1:
C 4
A
2 B
-6 -4 -2 2 4 6
-2
D
-4
E
134
Exemplo 2:
P
P
Q
s s
M M M
s
(a)
(b) (c)
Unidade 3 135
Se a reta s e a circunferência M:
s
C
M
Se , s é secante a M;
Se , s é tangente a M;
Se , s é externa a M.
Também é possível descobrir a posição de s em relação a M
resolvendo o sistema de equações formado pela equação da reta e
a equação da circunferência:
136
Exemplo 1:
Resolvendo:
a)
Precisamos resolver o sistema formado por:
Desenvolvendo, encontramos:
Unidade 3 137
b)
c)
Exemplo 2:
138
a) secantes:
Dá origem à inequação:
b) tangentes:
Dá origem à inequação:
Unidade 3 139
c) exteriores:
Dá origem à inequação:
Exemplo 3:
140
M1
M2
M1 M1 M2
M2
M1 M2 M1 M2
Unidade 3 141
Exemplo 1:
a) e
b) e
142
c) e
Unidade 3 143
Um pouco de história
144
Elipse
Q B1
P
F1 O F2
A1 A2
R
S
B2
2c
2a
Figura 3.29 - Pontos da elipse
Unidade 3 145
a
b
F1 c F2
A1 A2
O
B2
Temos:
, : focos;
: distância focal;
: centro;
: eixo maior;
: eixo menor;
: relação fundamental.
Excentricidade da elipse
A excentricidade (e) de uma elipse corresponde ao quociente entre
a distância focal (2c) e a medida do eixo maior (2a), e permite
perceber se a elipse é mais ou menos achatada.
146
Equação da elipse
Neste estudo, vamos tratar da equação da elipse, cujos eixos estão
contidos nos eixos coordenados e o centro na origem.
A1(0,a)
F1
P(x,y)
B1(0,b)
P(x,y) O B1(b,0)
B2(-b,0)
F2 F1
A1(-a,0) O A2(a,0) F2
A2(0,-a)
B2(0,-b)
F1(c,0), F2(-c,0) F1(0,c), F2(0,-c)
(a) (b)
Figura 3.31 - Disposição da elipse no plano
Unidade 3 147
Calculando as distâncias:
Exemplo 1:
148
Como , temos:
, ou seja,
B1
a=5
b
F2 F1
A1 O c=4 A2
B2
10
Exemplo 2:
seja, .
Exemplo 3:
a) o seu centro C;
b) sua equação;
Unidade 3 149
Resolução:
equação do tipo .
Exemplo 4:
Daí obtemos:
150
Assim,
Concluindo:
Um pouco de história
Hipérbole
Unidade 3 151
F1 A1 O A2 F2
R
2a S
2c
152
B1
c
b
F1 A1 O a A2 F2
B2
Temos:
, : focos;
: distância focal;
: centro;
: eixo real;
: eixo imaginário;
: relação fundamental.
: excentricidade, .
Unidade 3 153
Equação da hipérbole
Tal como na elipse, vamos tratar apenas da equação da hipérbole
cujos eixos estão contidos nos eixos coordenados e o centro na
origem.
F2
B1 P(x,y)
P(x,y)
A2
F1 A1 O A2 F2
B2 O B1
A1
B2
F1
(a) (b)
154
Calculando as distâncias:
Exemplo 1:
Unidade 3 155
Exemplo 2:
e que: .
Exemplo 3:
a) o seu centro C;
b) sua equação;
Resolução:
b) A distância focal .
156
Parábola
d
P
B V F
Unidade 3 157
: parâmetro ;
: eixo de simetria;
: vértice;
d
P‘ P(x,y)
P(x,y)
F
p
2
V
O
p p p
2 V 2 2 P‘
d
B O F B
(a) (b)
158
Calculando as distâncias:
Unidade 3 159
Onde e a diretriz d é .
d y‘
y0 V
F x‘
O x0
Atenção!
Em cada uma das equações da parábola, a introdução
do sinal negativo no segundo termo faz com que a
parábola tenha concavidade voltada para a esquerda
e para baixo, respectivamente. Portanto,
é a equação da parábola
que tem diretriz , paralela ao eixo y, e foco
à esquerda da diretriz, enquanto que
é a equação da parábola
que tem diretriz , paralela ao eixo x, e foco
abaixo da diretriz.
160
Exemplo 1:
Resolvendo:
Portanto, .
Exemplo 2:
Resolvendo:
à expressão conhecida .
Unidade 3 161
Exemplo 3:
a)
b)
Resolvendo:
, , , logo, .
, , , logo, .
162
Matemática e informática
Unidade 3 163
P(r,θ)
θ
Pólo
O Eixo Polar
Exemplo 1:
M(3, π ) Q(-3,- π )
4 4
3 π
4 3
0 2 4
3 0 2 4
-π
4
3
P(-3, π )
4
N(3,- π )
4
Figura 3.40 - Representação dos pontos M e P Figura 3.41 - Representação dos pontos N e Q
164
(r,θ) (x,y)
r
y
θ
0 x
Unidade 3 165
Exemplo 2:
e . Assim:
Exemplo 3:
Usamos as relações e .
Exemplo 4:
a)
Substituindo e , temos:
166
b)
Como , temos:
c)
Substituindo e , temos:
ou .
Unidade 3 167
Exemplo 1:
20
10
-20 20
-10
-20
168
Exemplo 2:
10
-10 10
-5
-10
Exemplo 3:
a) e)
b) f)
c) g)
d) h)
Unidade 3 169
a)
-2 2
-1
-2
b)
2
-2 2
-2 2
d) 3
2 2
e)
-2 2
-1
-2
-3
-4
Unidade 3 171
f)
-2 2
-1
-2
Figura 3.50 - Gráfico da função (rosácea)
g)
-2 2
-1
-2
Figura 3.51 - Gráfico da função (rosácea)
172
h)
-2 2
-1
-2
Síntese
Unidade 3 173
Atividades de autoavaliação
2) Quando uma família tem uma renda mensal de R$ 2.400,00, ela gasta
R$ 2.100,00 por mês; quando a renda é de R$ 4.200,00, ela consome R$
2.800,00. Chamando de R a renda mensal, de C o consumo, obtenha C
em função de R, sabendo que a evolução da renda e do consumo é
linear.
custo total .
174
A3
3
A1 M A2
3
Unidade 3 175
14) Na figura abaixo, o arco representado por uma parábola passa pelos
pontos D e C, e o segmento AB está dividido em 8 partes iguais.
Sabendo que , e , determinar
e .
C D
h2 h1
d
A B
b) = eixo y e P(1,1)
176
b)
Saiba mais
Unidade 3 177
Objetivos de aprendizagem
n Identificar e representar retas e planos no espaço
tridimensional.
n Identificar as relações de paralelismo e
Seções de estudo
Seção 1 Retas no espaço tridimensional
Seção 2 Planos no espaço tridimensional
Seção 3 Relações entre retas e planos
Seção 4 Coordenadas cilíndricas e esféricas e curvas no
espaço
Vamos estudá-los?
180
Equações da reta no
Sabemos que dois pontos definem uma reta . Com apenas um dos
pontos também é possível definir a posição de uma reta, desde que
tenhamos a direção precisa da mesma. Se utilizarmos um vetor e
um ponto, teremos, então, como definir exatamente a posição de
uma reta.
A
v
Figura 4.2 - Reta e vetor paralelo .
Unidade 4 181
Da expressão .
Da expressão
dependente de .
Como e , logo .
reduzidas da reta .
182
Exemplo 1:
Resolvendo:
, logo substituindo
e um dos pontos, escolhemos o ponto , temos a
equação
Exemplo 2:
Resolução:
Unidade 4 183
e , assim, isolando o :
Isolando z.
Exemplo 3:
a) b) c)
d) e) f)
Resolvendo:
a)
184
Seja :
Logo, .
b)
Unidade 4 185
onde e .
c)
d)
, e , no entanto,
186
e)
O vetor diretor .
Na equação , isolando o :
f)
Unidade 4 187
Exemplo 4:
a)
Resolvendo:
B 0
2 y
4
A
6
x
Figura 4.3 - Reta no espaço
188
b)
, logo .
B
4
A
-5 -3
y
2
5
Unidade 4 189
α
s
v
Figura 4.5 - Ângulo entre retas
, onde .
Exemplo 1:
Resolvendo:
diretores e :
190
seja, se e , então .
u
r
s
v
Figura 4.6 - Retas paralelas
Exemplo 1:
são paralelas.
Unidade 4 191
Resolvendo:
s
v
192
Exemplo 1:
reta
r r
s s
(a) (b)
Figura 4.8 - Retas de um plano
Unidade 4 193
Exemplo 1:
Assim:
AB = B − A = (2 + 2, 3 − 3, 5 + 2) = (4, 0, 7) , e calculando:
−2 3 −2
AB • (u × v ) = 2 4 5 = −32 + 45 + 16 + 24 − 40 − 24 = 11 ≠ 0
3 −4 4
logo as retas não são coplanares.
194
(a)
Figura 4.9 - Plano com vetor ortogonal
Então:
Unidade 4 195
, e assim:
Exemplo 1:
Resolvendo:
Exemplo 2:
δ δ
B B
A A
C
C
(a) (b)
Figura 4.10 - Pontos e vetores no plano
196
Assim:
e
.
Então, o vetor .
Substituindo,
.
Para que três vetores sejam coplanares, o produto misto deles tem
que ser igual a zero, ou seja, o produto misto .
Vamos verificar esta possibilidade no exemplo 2.
Exemplo 2:
Unidade 4 197
Assim, ,
e
.
regra de Sarrus:
Logo, .
Exemplo 3:
Resolvendo:
198
δ δ
v
v
B B
A A
(a) (b)
Assim, .
Unidade 4 199
Exemplo 1:
a)
y
4
b)
200
2
y
4
x
Figura 4.13 - Gráfico do plano
c)
Unidade 4 201
Desenhando o gráfico:
3
y
x
Figura 4.14 - Gráfico do plano
Assim:
202
, onde .
n1
n2
2
Unidade 4 203
Assim: , em que .
n t
u
α δ
θ
Exemplo 1:
Resolvendo:
204
Exemplo 2:
. Determine o valor de a.
Resolução:
Da expressão:
Unidade 4 205
então .
n
1
n
2
206
n1
δ2
n2
δ1
Unidade 4 207
seja, se e , então: .
u n
Exemplo 1:
ortogonais.
Resolvendo:
208
Assim:
, logo, e são
ortogonais.
Exemplo 2:
Resolvendo:
mv δ
A B
nu
Figura 4.21 - Componentes da equação paramétrica do plano
Unidade 4 209
Multiplicando, encontramos:
, que é
chamada equação paramétrica do plano, geralmente apresentada
na forma:
, onde
Exemplo 1:
Resolvendo:
correspondentes, ou seja, .
210
v r
A
ou .
Substituindo:
Logo .
Unidade 4 211
B n
, como o ou , devemos
Como .
Considerando que:
, temos:
212
Logo, .
u
B
r
C
s
D
D
v
A
Figura 4.24 - Distância entre duas retas
Assim, .
Substituindo na equação:
Unidade 4 213
B u
r
v
s
A
Figura 4.25 - Distância entre retas paralelas
Exemplo 1:
Resolução:
214
Substituindo os valores em :
Exemplo 2:
Resolvendo:
Assim:
.
Unidade 4 215
Substituindo em :
Exemplo 3:
e a reta .
Resolvendo:
216
Assim:
e calculando:
Finalmente, calculando :
Unidade 4 217
Um pouco de história
218
y
y
r
x
x
Figura 4.26 - Sistema de coordenadas cilíndricas
Fonte: Gonçalves e Flemming (2007, p. 285).
z
3
2 y
x 3
Unidade 4 219
Exemplo 1:
z
5
y
x
-5
-5
-5
x
y
5 5
Figura 4.28 - Gráfico da função
220
Exemplo 2:
x
y
-5 -5
-5
y
x
5 5
Figura 4.29 - Gráfico da equação
Exemplo 3:
Unidade 4 221
-5
-5
-5
x
y
5 5
222
z
P
ρ
φ
y
y
θ r
x
x
Figura 4.31- Ponto em coordenadas esféricas
Fonte: Gonçalves e Flemming (2007, p. 290).
Substituindo em e , encontramos:
, , .
e .
Unidade 4 223
Exemplo 1:
4 2
x
Figura 4.32 - Ponto em coordenadas esféricas
Exemplo 1
Veja:
Como , e , e sabendo
da trigonometria que , temos:
224
Gráfico:
-5 -5
y -5
x
5 5
Unidade 4 225
Curvas no espaço
226
r (t1 ) r (t2 )
y
x
Figura 4.35 - Vetores suporte de curvas
r (t)
Exemplo 1:
Unidade 4 227
t x y
-2 -2 4
-1 -1 1
0 0 0
1 1 1
2 2 4
-3 -2 -1 1 2 3
-2
Exemplo 2:
Esboçar a curva .
228
t x y z
0 1 0 0
0 1
-1 0
0 -1
1 0
z
(1,0,2π)
(-1,0,π)
(0,-1, 3π )
2
(0,1, π )
2
(1,0,0)
x
Unidade 4 229
Exemplo 3:
Esboçar a curva .
Resolvendo:
Note que esta curva representa uma reta. Para traçar uma reta,
precisamos de dois pontos ou de um ponto e do vetor diretor da
reta. Se utilizarmos o vetor diretor da reta e um ponto, podemos
proceder da seguinte maneira:
230
3
v
-1
y
2
A
2
x
Exemplo 1:
a)
x y
Unidade 4 231
b)
X y
c)
Na forma paramétrica: .
X
Y
232
Síntese
Atividades de autoavaliação
a) e
b) e
a) b)
Unidade 4 233
234
b)
b)
b)
Saiba mais
Unidade 4 235
Unidade 1
Resposta 1
Representamos a matriz M onde i e j são os índices:
Resposta 2
Observando a adição podemos escrever:
Resposta 3
3) Se a matriz D é dada por , determine .
Como =
Resposta 4
Resposta 5
Resposta 6
Multiplicando temos:
244
Resolvendo temos:
a = , b = 3, c = , d = 4 e a matriz fica assim constituída:
Resposta 7
Para resolver esta questão, utilizamos a multiplicação de matrizes. Se o
chamarmos de T a matriz dos ingredientes e de P a matriz dos preços,
podemos escrever:
Resposta 8
Chamando de I a matriz dos ingredientes e de Q a quantidade de
sanduíches vendidos, temos:
Multiplicando:
245
Resposta 9
a) A matriz A é de ordem 2, logo, o determinante pode ser calculado pelo
cálculo da diferença entre o produto das diagonais:
2 4 1 2 4
DetC = −3 2 4 −3 2 = 2.2.1 + 4.4.0 + 1.(−3).2 − 0.2.1 − 2.4.2 − 1.((−3).4 =
0 2 1 0 2
= 4 − 6 − 16 + 12 = −6
246
3 2 1 1
1 2 3 3 1 1 3 1 1
1 0 2 3
det D = 1+ 2 2+ 2 3+ 2
= 2.(−1) 3 1 4 + 0.(−1) 3 1 4 + 0.(−1) 1 2 3 +
3 0 1 4
2 2 3 2 2 3 2 2 3
2 0 2 3
3 1 1
4+ 2
+0.(−1) 1 2 3 = 2.(−1)3 .5 + 0 + 0 + 0 = 2.(−1).5 = −10
3 1 4
Resposta 10
Primeiro temos que elaborar as equações que relacionam os dados:
x y
y
Respostas 11
Você pode resolver a questão construindo um gráfico por meio de um software ou
manualmente.
247
248
Logo, .
Logo, .
Como são todos iguais a zero podemos concluir que o sistema é possível e
indeterminado (SPI).
249
inúmeras soluções.
Resolvendo este sistema graficamente, você perceberá que as retas que correspondem às
equações são coincidentes, têm todos os pontos em comum.
impossível impossível
Resposta 12
Construindo as equações e montando o sistema linear, temos:
250
Logo, concluiu que o preço da carne foi R$ 8,20 por kg, do peixe R$ 4,80
por kg e do frango R$ 2,30 por kg.
251
Unidade 2
1) a)
a+b
b)
-2b
a - 2b + c
252
ou
3) a)
Calculando:
b)
Neste caso podemos calcular inicialmente algumas partes da expressão:
253
Assim, ,
B
u
α
C
A v
254
Portanto,
255
60°
d = 8m
Logo, .
10) a)
Inicialmente, calculamos os vetores que compõem o produto vetorial:
b)
Neste caso, primeiro calculamos a adição e depois o valor do produto misto.
256
c)
Também
Observação: Como não foi especificada a ordem dos vetores, o produto poderia ser
na ordem , que também é ortogonal a e .
257
vetorial, escrevemos:
13) Se os pontos são coplanares, então, os vetores que podem ser construídos com esses
pontos também são coplanares. Para que três vetores sejam coplanares, o produto misto
destes é nulo, ou seja, . Como não temos os vetores , e , começamos
pela sua determinação.
Podemos escolher qualquer um dos pontos , , e como a origem dos vetores , e
. Escolhemos o ponto A, como na figura seguinte.
u
v
A C
w
D
Assim temos:
Calculando
Os vetores não são coplanares, consequentemente os pontos não estão no mesmo plano.
258
ou
Resolvendo:
259
Unidade 3
Resposta 1
Determinando o coeficiente angular da reta r:
Resposta 2
Podemos resolver a questão identificando os pares de pontos que compõe
a situação:
A (2400, 2100) e B (4200, 2800).
A função consumo é representada pela equação da reta que passa pelos
dois pontos. Assim temos:
260
Resposta 3
Teremos o nivelamento quando
Resposta 4
As retas r e s são paralelas entre si. Logo, a distância entre elas será dada
pela distância de qualquer ponto de uma delas até a outra reta.
Tomando arbitrariamente o ponto , podemos escrever:
Resposta 5
A circunferência tem equação
a) Os pontos de intersecção com o eixo x têm coordenadas ,
portanto:
261
Resposta 6
Para resolver a questão precisamos encontrar a distância de um dos
pontos de uma das ruas à reta que passa pelos pontos da outra rua.
Podemos escolher então a distância do ponto a reta .
Determinando a reta
262
Resposta 7
Para determinar a equação precisamos do centro, que corresponde ao
ponto médio do segmento, e do raio que corresponde a distância entre o
ponto médio e uma extremidade do segmento.
Ponto médio
Centro:
Raio:
Resposta 8
Para resolver, fazemos o esboço abaixo: inicialmente determinamos a
equação da reta r paralela a t que passa pelo centro C da circunferência;
depois determinamos as intersecções A e B da reta r com a circunferência
e, em seguida, as retas tangentes a circunferência, que passam nos pontos
A e B e são perpendiculares a reta t.
s
r
A
t
C
w
Centro da circunferência:
263
Resposta 9
a) Resolvendo:
Distância focal:
Eixo menor:
Relação fundamental:
Equação:
264
Esboço do gráfico:
2
C
0
-4 -2 0 2 4
-10
b) Resolvendo:
Eixo maior:
Distância focal:
Relação fundamental:
Equação:
Esboço do gráfico:
20
d 10
0
-20 -10 0 10 20
-10
c) Resolvendo:
Eixo menor:
Extremos no eixo y:
265
0
-5 0 20
c -10
-5
d) Resolvendo:
Excentricidade:
Relação fundamental:
Equação com eixo maior em y:
Esboço do gráfico:
10
0
-5
-5 0 5
c
-5
-10
Resposta 10
Distância focal da hipérbole:
Eixo real:
266
Relação fundamental:
Equação com eixo real em x:
Excentricidade:
Resposta 11
O que queremos calcular é a distância focal que é a distância focal: 2c
O eixo menor é no eixo x:
Pela definição de elipse
Como a corda da figura mede 8 m, temos:
Relação fundamental:
Logo, a distância entre as estacas,
Ou seja,
Resposta 12
Dividindo a equação por 144, temos:
Assim:
a) Os focos têm coordenadas e ; os extremos do eixo real
são os pontos e ; os extremos do eixo imaginário são os pontos
e .
267
Resposta 13
a) Vértice (0,0) e foco (2,0)
A parábola tem centro na origem e concavidade voltada para a direita e
sua equação é do tipo .
A distância do vértice ao foco é .
Logo, sua equação é
Gráfico:
0
-4 -2 0 2
-2
-4
268
Gráfico:
0
-10 -5 0 5 10
-5
Resposta 14
Vamos considerar a parábola com o eixo sobre o eixo das ordenadas e o
segmento AB sobre o eixo das abscissas. Assim, o vértice da parábola, fora
da origem, é o ponto e um dos seus pontos pode ser encontrado:
.
Vejamos na figura:
C D (40,50)
F
h2 h1
d
A -20 0 -30 B
269
Resposta 15
a) = eixo x e P(9,6)
Como o vértice é na origem, o eixo de simetria no eixo x e o ponto P está
situado no primeiro quadrante podemos concluir que a concavidade é
voltada para a direita e sua equação é do tipo .
Substituindo P:
Logo, a equação é .
270
b) = eixo y e P(1,1)
Como o vértice é na origem, o eixo de simetria no eixo y e o ponto P está
situado no primeiro quadrante podemos concluir que a concavidade é
voltada para cima e sua equação é do tipo .
Substituindo P:
Logo, a equação é .
Resposta 16
Ponto :
Como e , aplicamos a relação de transformação
e .
Assim:
Ponto :
Como e , aplicamos a relação de transformação
e .
Assim:
271
Resposta 17
a)
Como , temos:
b)
Como e , temos:
Unidade 4
Exercício 1)
Resolução:
Observe a figura a seguir:
272
O ponto M é o ponto médio de AB, então a reta formada pelos pontos M e C é a reta mediana
do lado AB.
Exercício 2
a) e
Resolução:
Vamos trabalhar com o vetor , vetor diretor da reta e o vetor .
Primeiro vamos verificar se os vetores e são paralelos, aplicando a condição de
paralelismo entre dois vetores: , logo são paralelos pois existe uma constante de
proporcionalidade igual a .
Por serem paralelos os vetores diretores, as retas são paralelas e duas retas paralelas são
coplanares.
273
b) e
Resolução:
Vamos primeiro trabalhar com os vetores diretores de e : o vetor diretor
de é e de é , vamos verificar se os dois são
paralelos com a proporção:
Não podemos estabelecer uma constante entre eles, logo não são
paralelos.
, logo os
Exercício 3
a)
274
3
B
A
-4
-5 7
y
2
b)
5
B
275
Exercício 4
Resolução:
Para calcularmos o ângulo entre duas retas precisamos trabalhar com seus
vetores diretores:
Aplicando a relação:
Exercício 5
Resolução:
Devemos trabalhar com os vetores diretores das retas e aplicar a condição
de ortogonalidade entre duas retas. Como as retas estão na forma
simétrica os seus vetores diretores são respectivamente e
Logo o valor de .
276
Exercício 6
Resolução:
a) que possui o ponto e é perpendiculr ao vetor .
Exercício 7
Para determinar as equações paramétricas do plano precisamos de dois vetores
paralelos ao plano, como temos três pontos podemos determinar os vetores e
.
277
Exercício 8
Precisamos dos vetores diretores das retas. O vetor diretor da reta é e da
reta é .
Como não são paralelos determinamos o vetor normal fazendo o produto vetorial:
Com o vetor normal montamos a equação geral do plano a partir da equação geral
.
Para encontrar o valor de escolhemos um dos pontos pertencente a uma das retas, seja
o ponto .
Substituindo na equação:
Assim a equação fica sendo - 4x - 2y + 4z - 16 = 0 , que pode ser toda dividida por
.
Logo, a equação é 2x + y - 2z + 8 = 0.
278
Exercício 9
Vamos, inicialmente, encontrar o vetor diretor da reta transformando-a na forma
simétrica: , logo .
O vetor normal de é .
Substituindo, temos:
Exercício 10
Inicialmente verificamos se a reta e o plano são paralelos, considerando o vetor
diretor da reta e o vetor normal ao plano.
279
Substituindo os valores:
Exercício 11
O plano formado pela parede é de equação , pois a
parede só corta o eixo .
280
Exercício 12
a)
O gráfico é:
z
5
x y
-5
-5 -5
y x
5 5
b)
281
Substituindo, temos:
O gráfico é:
z 9
-1
-5
-5 y
x
x
y
Exercício 13
Em coordenadas esféricas, , ,
Desenvolvendo e substituindo na equação:
282
y
x
z
5 -5
y 5
x
-5 -5
Exercício 14
a) ,
t x y
283
2 6 x
-2
b)
Representando na forma paramétrica, temos: .
Montando a tabela:
t x y
284
y
8
1
-2 -1
0 1 2 x
-8
Exercício 15
a) ,
285
t x y z
z
(3,0,2π)
(-1,0,π)
(0,-3, 3π )
2
(0,3, π )
2
(3,0,0)
x
286
b)
Na forma paramétrica
Construindo a tabela:
t x y z
Temos o gráfico:
z
3
-2
-1
0
1 1 4 y
2
287
CM
MY
CY
CMY
ISBN 978-85-7817-252-7
9 788578 172527