Cultura de Massa
Cultura de Massa
Cultura de Massa
Cultura erudita
A cultura erudita, pressupõe uma elaboração de um saber
institucionalizado, ou seja, o domínio da cultura erudita passa não pela
tradição familiar, mas por academias, bibliotecas, conservatórios
musicais, etc, que selecionam o material e impõem regras rígidas e
complexas elaborações para a sua realização. Evidentemente, os conceitos
popular e erudito escondem também uma valoração. Por muitos anos, a
cultura popular foi considerada inferior à erudita; e erudito mesmo era
aquilo que era europeu, sofisticado.
Os produtores da chamada cultura erudita fazem parte de uma elite
social, econômica, política e cultural e seu conhecimento é proveniente do
pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do
estudo em geral (erudito significa que tem instrução vasta e variada
adquirida sobretudo pela leitura).
A arte erudita e de vanguarda é produzida visando museus, críticos de
arte, propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e
divulgação.
Cultura popular
A cultura popular aparece associada ao povo, às classes excluídas
socialmente, às classes dominadas. A cultura popular não está ligada ao
conhecimento científico, pelo contrário, ela diz respeito ao conhecimento
“vulgar” ou “espontâneo”, ao senso comum.
O mais importante na arte popular não é o objeto produzido, e sim o
próprio artista, o homem do povo, do meio rural ou das periferias das
grandes cidades. Por isso também a arte popular é sempre contemporânea
a seu tempo.
O artista popular tira sua “inspiração” de acontecimentos locais rotineiros.
A arte popular é regional.
É importante ressaltar que os produtores da cultura popular não têm
consciência de que o que fazem têm um ou outro nome.
A cultura popular seria aquela que é produto de um saber não
institucionalizado, que não se aprende em colégios ou academias; exemplo
disso é o crochê, ou a culinária tradicional, ou ainda a literatura de cordel.
Cultura de massa
A expressão ‘cultura de massa’, também identificada por “indústria cultural”, é aquela
criada com um objetivo específico, atingir a maioria de uma população, ultrapassando,
assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica.
Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa
(cinema, rádio, televisão, computadores).
O termo ‘Indústria Cultural’. Foi criado pelos filósofos alemães, Theodor W. Adorno e
Max Horkheimer.
Antes do aparecimento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a
popular, em contraposição à erudita; a nacional, que simbolizava a identidade de uma
população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de
valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas
identidades populares.
Com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas
modalidades culturais ficaram completamente envolvidas sob o domínio da cultura de
massa. O cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em
grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.
Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em
larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao
poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime
incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da
massa.
O pensador francês Edgar Morin, define a cultura
de massa ou indústria cultural como uma
elaboração do complexo industrial, um produto
definido, padronizado, pronto para o consumo.