262 - Santa Casa Dos Brancos Abastardos Do Maranhão
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DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Resumo:XXXXXX
São Luís
– 2016 –
Introdução:
1. Irmandades:
Segundo José Sousa Junior (2009) as irmandades foram erguidas entre os séculos
XVII e XIX no Brasil, reunindo leigos em torno da devoção de um santo, devoção
católica esta marcada pela realização de procissões e festas. Essas instituições
promoviam ajudas mutuas como: cerimônia de velório e enterramento, auxilio aos
irmãos necessitados (doentes, presos , cativos).
Lacoix (2012) nos aponta que as irmandades eram diferenciadas basicamente por
cor de pele, posição social e poder aquisitivo. Essas diferenciações são demostradas nas
características de construção de igrejas, enquanto a dos brancos eram suntuoso e em
lugares privilegiados na cidade, as dos negros e pardos erguiam ou frequentavam igrejas
em lugares em menos destaque.
A Santa Casa de Misericórdia é uma das irmandades mais antigas do Brasil, que
foram instituídas em varias províncias durante os séculos XVII à XIX, é de se observar
sua permanência – em outras configurações – nos dias atuais em diversos estados
brasileiro.
Este trabalho pretende se ater aos três primeiros capítulos, analisando seus artigos
para montar o perfil de um bom trabalhador da causa da Misericórdia e quem eram os
excluídos da participação desta irmandade.
O terceiro capitulo define motivos que leva um Irmão ser exonerado da instituição:
ser entregue escandalosamente a vícios que desonrem e envergonhem a irmandade;
proferir palavras “afrontosas e de notável escândalo” quando em serviço da instituição;
desobediência a determinações; quebra de segredo; fazer acordo de votos nas mesas
definidoras para proveito seu ou de outrem; usar dinheiro da irmandade sem autorização
da mesma.
(Art. 15) A acusação e julgamento destes atos deveria ser feios em conjuntos, nas mesas
definidoras.
6. Conclusão:
Tendo em vista a politica colonizadora focada nas questões politicas e econômicas,
os assuntos sociais eram deixados de importância. Para amenizar os problemas sociais
as irmandades, formada por leigos – que não tinha ligação institucional com o clero e
nem estado –, foram apoiadas e legitimadas pelos poderes administrativo e religiosos do
sistema colonial.
LACROIX, Maria de Lourdes. São Luís do Maranhão: corpo e alma. São Luís, 2012.