Divisão de Engengaria de Mina Licenciatura em Engenharia de Mina
Divisão de Engengaria de Mina Licenciatura em Engenharia de Mina
Divisão de Engengaria de Mina Licenciatura em Engenharia de Mina
Discentes:
Feliciano Alberto Nhachengo;
Écrison do Absalão Langa
Docente:
MSc. Arsénio Changanane
3. Metodologia
O presente trabalho resulta da colecta e discussão de artigos, dissertações, notas de aulas
de alguns docentes na sua maioria brasileiros, pesquisas, Dissertações, Monografias e
trabalhos feitos com informações relevantes que abordam o tema em questão, sendo que
todos eles foram acessados e obtidos na internet. Durante a discussão das informações
colhidas, houve ideias divergentes e convergentes que foram de muita relevância para a
realização deste trabalho.
Conforme exemplo apontado pela figura 1, pelo porte de tais estruturas e os riscos
associados a estas instalações, faz-se necessário um projeto bem elaborado e executado.
Além disso, o monitoramento desde o projeto até a saturação do empreendimento deve
ser contínuo, a fim de verificar com antecedência possíveis anomalias que possam vir a
fragilizar a estrutura.
i. Inspecções de Rotina
As inspeções de rotina devem ser realizadas em período de tempo curto, não mais de
uma semana, pois alguns fenômenos que podem ocorrer nas barragens, dependendo do
estágio de deterioração, levam a danos extremamente rápido. Por exemplo, fissuras e
erosão interna que apresenta evolução rápida dependendo do tipo de rejeito, velocidade
de percolação e tensões confinantes. Esta inspeção deve ser realizada por pessoas que
possuam conhecimento da operação da barragem.
v. Inspeções de Emergência
Consiste na inspeção da barragem, parte dela, ou de estruturas anexas, devido à
ocorrência de algum evento ou anomalia muitas vezes repentino, que possam colocar
em perigo a situação das estruturas ou da área a jusante do barramento. Podemos
classificar estes eventos como épocas de grandes precipitações ou sismos.
i. Medidores de vazão
Os equipamentos que medem as vazões de drenagem e das infiltrações pelo corpo da
barragem permitem monitorar sua segurança estrutural. Esses equipamentos podem ser
úteis na observação da quantidade de materiais sólidos carreados, permitir a análise
visual da cor da água e coleta de amostras para análise laboratorial dos sólidos contidos.
ii. Piezómetros
A instrumentação geotécnica com o uso de piezômetros é amplamente utilizada para
monitoramento e previsão do comportamento de barragens em todo o mundo conforme
aponta Machado (2007).
A avaliação das condições das barragens depende geralmente do conhecimento da
amplitude e evolução das pressões internas que se desenvolvem nos maciços
compactados e nos solos de fundação das estruturas. Além disso, é necessário o controle
e monitoramento das poropressões nas zonas de contatos com estruturas de concreto e
no sistema de drenagem interna da barragem para avaliar o desempenho das funções de
dreno e filtro dos materiais empregados durante a construção. Os piezômetros são os
instrumentos convencionalmente utilizados para essas medidas de poropressões e das
variações do nível de lençol freático empreendimentos geotécnicos. Eles podem ter
diferentes naturezas e princípio de funcionamento (FONSECA, 2003).
Existem diversos tipos de piezômetros disponíveis no mercado. Conforme citado por
Machado (2007), Castro (2008), Soares (2010), Fonseca (2003) e Sestrem (2012) os
mais comuns são os piezômetros de tubo aberto ou Standpipe, pneumáticos, hidráulicos,
elétricos e corda vibrante.
iii. Inclinómetros
Os Inclinômetros são instrumentos capazes de avaliar os deslocamentos horizontais,
superficiais e em subsuperfície e podem detectar regiões com concentração de
deformações, estes são locais de potencial ruptura.
Existem dois tipos, o inclinômetro vertical, que mede deslocamentos profundos
horizontais, e o inclinômetro horizontal, que mede os assentamentos que possam
ocorrer. Estes instrumentos podem ser instalados em furos verticais ou inclinados.
Entretanto a leitura e cálculo são relativamente demorados (ROCHA, 2014).
v. Marco superficial
Os marcos superficiais são instrumentos dedicados à determinação dos deslocamentos
verticais e horizontais dos maciços de terra e enrocamento. São constituídos de
vergalhões de aço CA-50 com 1,1 m de comprimento e diâmetro de meia polegada. No
topo do vergalhão é alocada uma semiesfera. A estrutura é então chumbada com um
bloco de concreto com 0,3 m de diâmetro e 1,2 m de profundidade, nas regiões de crista,
bermas e talude de jusante (FONSECA, 2003).
Neste tipo de instrumento, os deslocamentos são medidos através de levantamentos
topográficos periódicos, em relação a marcos de referência fixos, que devem ser
instalados em locais fora da região de influência da barragem.