7 - As Três Grandes Colunas
7 - As Três Grandes Colunas
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Todas as L.’. são sustentadas por três CCol.’., que são denominadas Col.’. Jônica, Col.’. Dó-
rica e Col.’. Coríntia, representando respectivamente a tríade SABEDORIA, FORÇA e BELEZA.
Com base nas construções dos templos do Rei Salomão, um dos primeiros locais de Culto
Divino que se tem conhecimento, erguido sob os presságios do próprio Rei Salomão ou V.’.M.’. ,
cuja Sabedoria a todos os seus súditos encantava, Hiram Rei de Tiro espelhando o 1º Vig.’., cujo
Poder e Força possibilitaram a Salomão a construção do Templo. E HIRAM-ABIF representado pelo
2º Vig.’., cuja habilidade em transformar o bruto em belo a todos maravilhava. Exímios escultores e
hábeis arquitetos. Templos fundados com base no Tabernáculo, erguido por Moisés, para receber a
Arca da Aliança e as Tábuas da Lei.
ORIGEM DO SIMBOLISMO:
Simbolistas afirmam que, nos tempos da Maçonaria Operativa, antes dos trabalhos maçônicos,
geralmente em locais improvisados, os símbolos necessários à sessão eram desenhados precariamente
no piso do local e, ao término dela, eram então, apagados. O painel da Loja teria surgido para evitar
essa operação.
Era comum o uso de velas acesas sobre candelabros nos locais que representavam as três
janelas, ou seja: uma a leste (Oriente), outra a oeste (Ocidente) e a terceira ao sul (Meio-dia).
Em diversos trabalhos afirmam que “elas representavam as três portas do Templo de Salo-
mão…” Pequenos pilares situados ao lado dos altares dos três principais oficiais, com o tempo os
oficiais passaram a substituir esses candelabros.
A Sabedoria “Jônica”: Associada ao V.’. M.’.. Deve nos orientar no caminho da vida, estamos
sempre em busca de mais conhecimentos, através de livros e ensinamentos, e aberto para indicar e
passar aos irmãos o que sabemos, embora sejamos eternos aprendizes.
Esta coluna é igual a nove vezes ao seu diâmetro. O fuste é assentado sobre o pedestal, con-
tornando ele possui vinte e quatro estrias, separadas por filetes. Em seu capitel apresentam-se duas
volutas, dando ao pilar a elegância e a esbelteza de uma bela mulher.
A lenda fala que Íon, chefe grego, foi mand ado à Ásia, onde construiu templos em Éfeso,
dedicados a deuses gregos. Íon observou que as folhas de cortiça, colocadas sobre os pilares para
evitar infiltração de água e amortecer o peso das traves, com o tempo, cedendo à pressão, contorciam-
se em forma de volutas, imitando madeixas de mulher, peculiaridade essa que é a principal caracte-
rística da Ordem Jônica.
A Força “Dórica”: Associada ao 1º Vig.’.. Animar-nos e sustenta em todas as dificuldades,
lembrando sempre que não estamos sozinhos, temos em mãos nossas ferramentas, maço sinzel e ala-
vanca.
A altura do pilar dórico corresponde a oito vezes ao seu diâmetro. Ele não tem base e o seu
fuste é assentado diretamente ao solo sem pedestal. Seu contorno é circundado por 2O canelura, e seu
capitel é formado de molduras, imitando uma taça.
A lenda conta que Doros, filho de Heleno, mediu o pé de um homem de estatura mediana, na
época, e constatou ser essa medida correspondente a oito vezes a sua altura. Guiando-se por essa
relação, ideou o pilar, dórico, robusto, forte e nobre.
A Beleza “Corintia”: Associada ao 2º Vig.’.. Adorna todas as nossas ações, nosso caráter e
nosso espírito, dentro da loja, ela se faz presente nos paramentos, joias, mimos e chaveiros.
Abriga formas belas, elegantes e proporções delicadas, lembrando uma bela donzela. A altura
do Pilar Coríntio é igual a 10 vezes o seu diâmetro. O fuste pode ser liso ou estriado. Quando é
esculpido em granito ou em pórfiro, tem o fuste liso. Quando talhado em mármore é, estriado, po-
dendo ter de 24 a 32 caneluras, desde que esse número de estrias seja passível de divisão por quatro.
A lenda fala que a ama levou uma cesta, contendo brinquedos à sepultura da criança e cobriu-
a com uma velha telha, por causa das chuvas. Ao chegar a primavera, um pé de acanto germinou e
cresceu, transformando-se em formosa árvore. Folhas de acanto, cesta e telha teriam produzido um
belíssimo efeito ao crescer a planta. Essa cena teria sido magistralmente capitada pelo poeta e escultor
Calímaco, que talhou um pilar de rara beleza, com o capitel copiado daquela cena.
Conclusão
Foram atribuídas as três colunas as ordens da arquitetura, e com base nestas colunas podemos
afirmar que todo Maçom, têm por seu objetivo transmitir as qualidades que devem ser exercidas por
todos. São elas a Sabedoria de Jônica, a Força de Dórica e Beleza de Coríntia, com estas qualidades
todos as realizações dos trabalhos de fraternidade e caridade realizados para a sociedade sairão com
perfeição, justa e perfeita. Portanto cabe a todos os A.’.M.’., praticar estas qualidades, que são ensi-
nadas em nossas sessões e orientadas por nossos II.’., capitaneadas pelos nossos V.’.M.’.
Bibliografia: