Logica e Teoria de Conjuntos Trbalho 1
Logica e Teoria de Conjuntos Trbalho 1
Logica e Teoria de Conjuntos Trbalho 1
André Muripa
Derque Constantino Maposse
Noémia
Universidade Rovuma
Nampula
2023
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Derque Constantino Maposse
Noémia
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Índice
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Introdução………………………………………………………………………………….……4
Conclusão ……………………………………………………………………………………….12
Bibliografia ……………………………………………………………………………………..13
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INTRODUCAO
No presente trabalho abordar-se-á sobre a lógica e sua história. Só para começar a história da
lógica documenta o desenvolvimento da lógica em várias culturas e tradições. Apesar de muitas
culturas terem usado complicados sistemas de raciocínio, somente na China, Índia e Grécia os
métodos de raciocínio tiveram um desenvolvimento sustentável. Embora as datas sejam incertas,
especialmente no caso da Índia, é possível que a lógica tenha emergido nos três países por volta
do século IV a.C. A lógica moderna descende da tradição grega, mas também há influências
de filósofos e de lógicos europeus da era medieval que tiveram contacto com a lógica
aristotélica.
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HISTÓRIA DA LOGICA
ONDE, QUANDO SURGIU E QUEM É O CRIADOR DA LÓGICA
Não podemos dizer que a lógica em si foi criada, mas sim descoberta. Desde que existe
racionalidade, a lógica existe. Quem a descobriu foi Aristóteles. As suas criações dizem respeito
apenas à nomenclatura que ele deu e ao estudo sistemático daquilo que era a lógica.
Segundo Porfirio (2016 ) Os estudos de lógica foram iniciados por Aristóteles, entre 384 a.C. e
322 a.C., na Grécia Antiga. Esse grande pensador percebeu que a maior distinção entre o ser
humano e os demais animais é a linguagem. Ele também notou que há uma estrutura linguística
que deve ser obedecida para que os enunciados tenham sentido. Essas percepções fizeram com
que o filósofo formalizasse uma ciência capaz de entender e classificar os elementos que
permitem os enunciados linguísticos com sentido e validade, fundando a lógica. A lógica
aristotélica, também chamada de lógica clássica, sustenta-se com base em princípios racionais e
nos silogismos.
O QUE É LÓGICA?
A lógica é a ciência que expõe as leis, modos e formas do conhecimento científico. Trata-se de
uma ciência formal desprovida de conteúdo, que se dedica ao estudo das formas válidas de
inferência. Trata-se portanto do estudo dos métodos e dos princípios utilizados para distinguir o
raciocínio correcto do incorrecto.
A etimologia mostra que o conceito de lógica deriva do latim logĭca, que, por sua vez, provém
do termo grego logikós (de logos, “razão” ou “estudo”). O filósofo grego Aristóteles foi pioneiro
a utilizar a noção para fazer referência ao estudo dos argumentos enquanto manifestadores da
verdade na ciência, tendo sido ele quem sugeriu o silogismo como sendo o argumento válido.
Aristóteles é considerado o pai da lógica formal. Por outro lado, a lógica informal é o estudo
metódico dos argumentos prováveis na perspectiva da retórica, da oratória e da filosofia, entre
outras ciências. É especializada na identificação de lapsos e paradoxos, e na construção correcta
dos discursos.
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De um modo geral, a lógica quase sempre é composta por três tipos de raciocínios, sendo esses:
o raciocínio dedutivo, o raciocínio indutivo e também o raciocínio abdutivo.
A lógica é também amplamente utilizada na ciência da computação, onde abrange o seu uso em
aplicações computacionais. Sendo ela uma essencial e indispensável ferramentas para quem se
dedica a essa área.
Existem outros tipos ou classes de lógica, como é o caso da lógica binária, que trabalha com
variáveis que consideram unicamente dois valores discretos.
Lógica aristotélica
Princípio da identidade: é o que enuncia as identidades dos seres e das coisas. Por meio do
verbo ser, o princípio diz o que certa coisa é. Como exemplo, podemos dizer “A é A”. O verbo
ser conjugado na primeira pessoa do singular, destacado em vermelho, é o elemento que denota a
identidade do objecto. Para pegar um exemplo mais palpável, podemos dizer “isto é um texto”,
indicando que a identidade desse objecto a que nos referimos é a categoria “texto”.
Princípio da não-contradição: este princípio elementar diz que a identidade de algo não pode
ser ela mesma e não ser ela ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. A sua formulação pode ser
pensada da seguinte maneira: não é possível que algo seja e não seja aquilo que é, ao mesmo
tempo e sob o mesmo aspecto. É impossível que isto seja um texto e não seja um texto ao mesmo
tempo e sob o mesmo aspecto.
Princípio do terceiro excluído: algo é ou não é e não há terceira possibilidade. Pensando com
base na identidade e na não contradição, podemos afirmar que isto é um texto ou não é um texto,
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não havendo outra possibilidade. Se isto for um automóvel, por exemplo, deixa de ser um texto,
encaixando-se na segunda possibilidade.
Aristóteles
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A lógica matemática ou lógica simbólica é uma linguagem matemática que cobre as
ferramentas necessárias através do qual se pode afirmar ou negar um raciocínio matemático.
É sabido que na matemática não existem ambiguidades. Dado um argumento matemático, isso é
válido ou simplesmente não é. Não pode ser falso e verdadeiro ao mesmo tempo. Ainda mais , a
lógica matemática é aquela que opera com recurso a uma linguagem simbólica artificial e
realizando uma abstracção dos conteúdos.
No que diz respeito a matemática, a lógica trabalha com a organização de forma racional, nisso,
ela contribui para os resultados de cálculos estejam correctos. Para isso a máquina ou o
matemático responsável, através da lógica matemática, faz uso de um padrão que utiliza-se das
regras racionais. Ou seja, aqui a lógica estabelece um nexo causal dentro da área da matemática.
Um aspecto particular da matemática é que ela possui uma linguagem formal e rigorosa através
da qual a validade de um raciocínio pode ser determinada. O que torna irrefutável certo
raciocínio ou qualquer prova matemática. É disso que se trata a lógica matemática.
Então, no que é conhecido como a Era Contemporânea, Leibniz, impulsionado por um profundo
desejo de estabelecer uma linguagem universal para raciocinar matematicamente, e outros
matemáticos como Gottlob Frege e Giuseppe Peano influenciaram bastante o desenvolvimento
da lógica matemática com grandes contribuições, entre eles, os axiomas de Peano, que formulam
propriedades indispensáveis dos números naturais.
Os matemáticos George Boole e Georg Cantor também tiveram grande influência nessa época,
com importantes contribuições em teoria dos conjuntos e tabelas da verdade, nas quais, entre
outros aspectos, a Álgebra Booleana (de George Boole) e o Axioma da Escolha (de George
Cantor).
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A lógica matemática relaciona-se com teoria dos conjuntos. (Foto: Wkipédia)
Proposições
A lógica matemática possui um conceito básico: proposição. Que nada mais é que uma
derivação do verbo propor “apresentar; colocar diante de” ou ainda pode ser caracterizada como
uma sentença afirmativa escrita em linguagem formal ou informal.
A sentença de uma proposição é associada a um valor verdadeiro ou falso, mas nunca os dois.
Ela também, geralmente, é representada por letras minúsculas (q, r, s ou t). Confira o exemplo
abaixo:
p: Maria é professora
Uma vez considerada verdadeira a proposição p, isto é, que Maria é professora, também
podemos afirmar que o valor lógico da proposição p é verdadeiro.
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P e Q são apenas exemplos que podem representar acções ou objectos ou, pensando em
enunciados, podem ser sujeito e predicado ou sujeito e verbo.
~ é o símbolo da negação. Ele tem a função de negar uma afirmação.
Ʌ é o símbolo da conjunção. Ele tem a função de juntar dois elementos, equivalendo, na língua
portuguesa, ao conectivo “e”. Esse símbolo passa a ideia de adição e de formação de conjuntos.
V é o símbolo da disjunção. Ele permite a ideia de dissolução de conjuntos e de alternância. Na
língua portuguesa, esse conectivo equivale a “ou”.
→ é o símbolo condicional. Ele implica uma condição. Para que algo aconteça, é necessário algo
anterior. Equivale, na língua portuguesa, a “se e então”.
↔ é o símbolo bicondicional. Ele passa a ideia de uma dupla condição para a formação da
proposição.
V e F significam apenas se a fórmula ou o enunciado é verdadeiro ou falso e podem também
serem apresentadas em valores lógicos {1e 0}.
Negação (~): a negação ocorre quando se quer negar um termo, desse modo, a negação de “P” é
“~P”. Se “P” é verdadeiro, “~P” é falso, e vice-versa.
P ~P
V F
F V
Disjunção
Proposições Conjunção Inclusiva Exclusiva Condicional Bicondicional
P Q ˄ ˅ ˅ → ↔
V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V
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Ou ainda a tabela de verdade pode ser expressa da seguinte forma:
Disjunção
Proposições Conjunção Inclusiva Exclusiva Condicional Bicondicional
P Q ˄ ˅ ˅ → ↔
1 1 1 1 0 1 1
1 0 0 1 1 0 0
0 1 0 1 1 1 0
0 0 0 0 0 1 1
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Conclusão
No final deste trabalho conclui-se que a história da Lógica tem início com o filósofo
grego ARISTÓTELES (384 - 322a.C.) de Estagira (hoje Estavo) na Macedônia. Aristóteles criou
a ciência da Lógica cuja essência era a teoria do silogismo (certa forma de argumento válido).
Seus escritos foram reunidos na obra denominada Organon ou Instrumento da Ciência.
Segundo Kneale (O Desenvolvimento da Lógica), houve durante muitos anos uma certa
rivalidade entre os Peripatéticos e os Megários e que isto talvez tenha prejudicado o
desenvolvimento da lógica, embora na verdade as teorias destas escolas fossem complementares.
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Bibliografia
https://conceito.de/logica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica_matem%C3%A1tica
https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/logica-matematica/amp/
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