Segurança Dos Alimentos
Segurança Dos Alimentos
Segurança Dos Alimentos
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27
1
1. INTRODUÇÃO
2
consumidor, de forma a garantir a segurança e a qualidade dos produtos e, ou
preparações.
As BPFs se constituem como uma das ferramentas mais eficazes para garantir
e assegurar a qualidade sanitária dos alimentos, sobretudo nos serviços de
alimentação. Um dos pontos essenciais para suporte e garantia da implementação
das BPFs é a adequação das instalações onde os alimentos são produzidos, como a
edificação, os equipamentos, móveis e utensílios. Essa adequação é essencial para
a melhoria da qualidade higiênico-sanitária, nutricional e sensorial das refeições
servidas e para o atendimento da legislação vigente. A edificação e as instalações
devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos
em todas as etapas da preparação de alimentos, e facilitar as operações de
manutenção, limpeza e desinfecção.
3
2. DEFINIÇÃO DE QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR
4
ela o referencial para consulta, porém, outros manuais e cartilhas foram elaborados
posteriormente para auxiliar no processo de adequação por parte das empresas.
5
grave ameaça à saúde do consumidor. Junto com a crescente demanda pela
alimentação rápida, cresceu também a incidência de doenças relacionadas aos
alimentos contaminados, ocorridas pela baixa condição higiênicosanitária da
manipulação dos alimentos e de seus manipuladores.
6
redobrada e reforçada com frequência, observando sempre a necessidade de
capacitação e cursos de reciclagem ofertados aos trabalhadores.
7
A preocupação com a segurança dos alimentos servidos em estabelecimentos
destinados a venda de refeições compreende não apenas o alimento pronto, mas
todas as etapas do processo, incluindo o recebimento da matéria prima, onde os
produtos embalados deverão ser observados com cuidado visto que, a condição
embalagem pode dar a noção do alimento em seu interior. É sempre recomendado
que os estabelecimentos adotem o uso de produtos sanitizantes nos vegetais, com o
objetivo de higienizar todos os alimentos que são servidos sem nenhum tratamento
térmico.
g. Análise Empírica
A RDC n° 216/2004 por sua vez, estabelece padrões que devem ser seguidos
pelos estabelecimentos de alimentação, a fim de garantir boa qualidade sanitária dos
alimentos servidos. Dentre seus tópicos, podemos observar: Edificação, instalação,
equipamentos, móveis e utensílios; Higienização de edificações, instalações,
equipamentos, móveis e utensílios; Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas;
Abastecimento de água; Manejo dos resíduos, Manipuladores; Matérias primas,
ingredientes e embalagens; Preparação do alimento; Armazenamento e transporte do
alimento preparado; Exposição ao consumo do alimento preparado; Documentação e
registro e Responsabilidade. Podemos citar ainda a obrigatoriedade dos serviços de
8
alimentação em possuírem Manual de Boas Práticas de Fabricação, Procedimentos
Operacionais Padronizados e Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle.
9
pode ser ocasionado por diversos fatores, dentre eles, destaca-se a inadequação das
instalações e estrutura física das unidades de alimentação e nutrição. Outra
dificuldade também encontrada é a gestão destes estabelecimentos, que muitas
vezes contam com quadro operacional de baixa escolaridade e números restritos de
funcionários. Sendo assim, destaca-se a importância do profissional Nutricionista
neste setor, uma vez que este é o profissional capacitado para proporcionar alcance
de melhores condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos e alimentos.
SAIBA MAIS:
08/12/2018 - Qualidade e segurança alimentar - videoaula 01
Para saber mais acesse o link:
https://www.youtube.com/watch?v=vieA1KClLgs
10
3. SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
11
A contaminação dos alimentos ocorre devido às matérias-primas contaminadas
e às práticas inadequadas de manipulação, tanto no processamento como na
distribuição quanto nos alimentos que se encontram em condições favoráveis para o
desenvolvimento de microrganismos, além de equipamentos e estrutura operacional
deficientes. A higiene engloba os aspectos e as condições sanitárias dos alimentos
para prevenir surto de endemias ou aparecimento de casos isolados de moléstias
ocasionadas por um alimento inadequado para o consumo humano.
a. Gestão Da Qualidade
12
Além destes pontos, há também a diminuição de custos, gerada pela redução
de perdas e otimização da produção, dentre outros benefícios. Das ferramentas
disponíveis pode-se citar as BPF (Boas Práticas de Fabricação), PPHO
(Procedimentos Padrão de Higiene Operacional), MRA (Avaliação de Riscos
Microbiológicos), Gerenciamento da Qualidade (Série ISO), TQM (Gerenciamento da
Qualidade Total) e o Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de
Controle).
13
cantinas, buffets, comissárias, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes,
rotisserias e congêneres.
14
n. 368 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, de 08 de setembro de
1997, o qual apresenta como objetivo estabelecer os requisitos gerais (essenciais) de
higiene e boas práticas de elaboração para alimentos elaborados/industrializados para
o consumo humano.
15
Fonte: Soares et al, 2014.
16
A contaminação acontece principalmente, através das mãos de manipuladores
e dos utensílios. Assim, tábuas para corte, facas, cortadores, moedores, recipientes e
panos de limpeza constituem veículos comuns para transmissão de agentes de
toxinfecções alimentares.
SAIBA MAIS:
15/12/18 - Qualidade e segurança alimentar - videoaula 2
Para saber mais acesse o link:
https://www.youtube.com/watch?v=4pwuDJ4uZVY
17
4. A GESTÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (MPE)
18
Esquema 1- Melhora Contínua Do Sistema De Gestão De Qualidade
Pontos fortes:
Pontos fracos:
19
• Falta de conhecimento do mercado em que está inserida
• Setor Produtivo
• Endomarketing Zero e
Este sistema pode ser traduzido da seguinte forma: O ponto focal que se busca
alcançar é o Fornecimento de Alimentos Seguros (em amarelo, representando o
20
resultado esperado). Em azul estão as etapas de planejamento do sistema proposto,
a liderança da UAN deve promover este objetivo por meio de Planos da Segurança
de Alimentos, os quais têm como processos de entrada as manifestações dos clientes
e os Programas de Pré-requisitos. O gerenciamento de processos e pessoas (em
verde) são os recursos de que a UAN dispõe para realizar e garantir a segurança de
alimentos.
a. A Segurança de Alimentos
21
especificidade para controle dos riscos que um alimento possa oferecer,
principalmente, no que diz respeito à qualidade sanitária.
22
c. Oportunidades de Melhorias
1.1.1 Liderança
23
As não-conformidades observadas durante as preparações devem ser
formalmente documentadas, tratadas e relatadas pelos manipuladores ao
responsável técnico. Inicialmente o responsável técnico deve estabelecer, junto com
a administração, os padrões técnicos das operações de higiene e limpeza e das
preparações, toda atividade ou parâmetro que fugir ao documentado deve ser
considerada uma não-conformidade. A seguir, deve ser estabelecida uma
metodologia para identificação, análise, tratamento e registro das não-conformidades.
24
1.1.3 Relativos aos Programas de Pré-Requisitos do Sistema de Segurança de
Alimentos
25
se os esforços para a estruturação de meios perfeitamente adequados à organização
para tal fim.
26
3. REFERÊNCIAS
27