Dados Fornecidos Pelo Docente: Revestimentos 1,45 KN/M QK 105 KN Betão C20/25 Aço A400 Determinação de Valores Da Carga Permanente E Sobrecarga
Dados Fornecidos Pelo Docente: Revestimentos 1,45 KN/M QK 105 KN Betão C20/25 Aço A400 Determinação de Valores Da Carga Permanente E Sobrecarga
Dados Fornecidos Pelo Docente: Revestimentos 1,45 KN/M QK 105 KN Betão C20/25 Aço A400 Determinação de Valores Da Carga Permanente E Sobrecarga
PExterior Qk PExterior
PDivisórias
Rev
PPLage
PPViga
A B
1
CARGAS PERMANENTES
PPviga 0, 25 0, 70 25 4, 38kN / m
Revestimento
Rev 1, 45 1 área.influência
Rev 1, 45 5 7, 25kN / m
CP PPviga PPlage Re v
g k 2 30 kN
AÇÕES VARIÁVEIS
Segundo 6.3.1.2(8) – EC1:
“Desde que um pavimento possua uma constituição que permita uma distribuição eficaz de
cargas, o peso próprio das divisórias amovíveis poderá ser considerado como uma carga
uniformemente distribuída qk que deverá ser adicionada às sobrecargas dos pavimentos
indicadas no Quadro 6.2. Essa carga uniformemente distribuída depende do peso próprio das
divisórias, tomando os seguintes valores:
– para divisórias amovíveis com um peso próprio 1,0 kN/m de comprimento de parede: qk =
2
0,5 kN/m ;
…”
1
valor facultado no enunciado
2
Peso de Paredes Divisórias (76mm)
Foi assumido o “Sistema de paredes (PanelSystem) de painéis de gesso reforçado com fibra de
vidro” 2 e, segundo especificação 3:
Gk2 = 30 kN Gk2 = 30 kN
gk1 = 35,38 kN/m
VA VB
9
MA 0; _ 30 9 VB 7 35,38 9 2 0; _ VB 243, 27 kN
2
PanelSystem:
http://www.geradordeprecos.info/obra_nova/Divisoes/Paredes_divisorias/PTY_Sistemas_de_parede_de_paineis_/PTY010_Sistema
__PANELSYSTEM__de_parede_de_.html
3
http://panelsystem.geradordeprecos.info/panelsystem_dit/pagina5.html
3
Seccionando o primeiro e o segundo tramo:
35,38 X 2
30 kN
0 X 7: M 0; _ M 135,15 X 2
30 X 0;
Gk2 = 35,38 kN
M
N
M 105,15 X 17,69 X 2 (0.1)
135,15 kN V
X
FV 0; _ 135,15 30 35,38 X V 0;
tramo 1
V 35,38 X 105,15 (0.2)
30 kN
Gk2 = 35,38 kN
35,38 X 2
N
M 0 X 2: M 0; _ 30 X 2
M 0;
V
X M 17,69 X 2 30 (0.3)
FV 0; _V 35,38X 30 0;
tramo 2
V 35,38 X 30 (0.4)
4
105,15 142,51
x 2,97 m
x 7 x
No ponto onde o esforço transverso é nulo, o momento fletor é máximo. Substituindo o valor de
x na equação (1.1) por 2,97m, obteve-se o valor do momento fletor máximo positivo (156,25
kNm).
Para o apoio B, substituindo x por 7 na equação (1.1), obteve-se o momento máximo negativo
(130,76 kNm)
VA VB
Figura 5 - Somente cargas variáveis atuando sobre a viga
17, 5 X 2
0 X 3,5 : M 0; _ M 113, 75 X 2
0;
qk = 17,5 kN
M
N
M 8,75 X 2 113, 75 X (0.5)
113,75 kN V
X
FV 0; _ 113,75 17,5 X V 0;
tramo 1 à esq
V 17,5 X 113,75 (0.6)
Qk = 105 kN
qk = 17,5 kN/m
M
M’
5
N’
V
V’ X
tramo 1 à dir
0 X 3,5 : M 0; _ M 17, 5 X M 105 X 0;
N
Recorrendo à equação (1.5) e substituindo x por 3,5m, encontrou-se o valor de M’ = 290,94
kNm.
À semelhança do que foi efetuado mais acima, recorrendo às equações (1.5), (1.6), (1.7) e (1.8)
e substituindo x por valores dos pontos notáveis do tramo 1, encontrou-se os valores definidos
nos seguintes diagramas
Qk = 105 kN
qk = 17,5 kN/m
VA VB 6
Figura 8 - Somente cargas variáveis atuando sobre a viga
MA 0; _ VB 7 105 3,5 17,5 2 8 0; _ VB 92,5kN
FV 0; _VA 105 92,5 17,5 2 0; _ VA 47,5kN
0 x 3,5 : M 0; _ M 47,5 x 0;
M
N M 47,5 x (0.9)
47,5 kN
FV 0; _ 47, 5 V 0; _ V 47,5kN
V
X
tramo 1 à esq
N’
V
-M’ = 166,25 kNm.
47,5 kN
X
M 57,5 x 166, 25 (0.10)
tramo 1 à dir
VB 57,5 35kN
Para se obter o momento máximo positivo (meio vão) e momento negativo (apoio B) recorreu-
se aos seguintes cálculos:
7
Figura 10 - Diagrama de Momento Fletor – CASO 2
VA VB
qk Qk
VA
2 Ltramo1
Ltramo12 Ltramo 2 2
2
108,75kN
qk Qk
Ltramo1 Ltramo 2 153,75kN
2
VB
2 Ltramo1 2
8
CASO 4: Somente qk atuando no segundo tramo
qk = 17,5 kN/m
VA VB
COMBINAÇÕES DE AÇÕES
COMBINAÇÃO 1:
Qk = 105 kN
Gk2 = 30 kN Gk2 = 30 kN
gk1 = 35,38 kN/m
Gk 2 1, 35 30 40,50kN
9
Figura 18 - diagrama esforço transverso da Comb.1
Figura 20 - combinação de gk1, qk(tramo 1), Gk2 e Qk sobre a viga – Ação variável base: Qk
Gk 2 1, 35 30 40,50kN
qk 1, 5 17, 5 0, 7 18,34kN
VA 284,88kN ; __ VB 471,34kN
10
Figura 22- diagrama momento fletor da Comb.2
Figura 23 - combinação de gk1, qk(tramo 1), Gk2 e Qk sobre a viga – Ação variável base: qk
Gk 2 1, 35 30 40,50kN
VA 273,19kN ; __ VB 459,65kN
11
COMBINAÇÃO 4: Ação Variável Base = Qk
Qk = 105 kN Gk2 = 30 kN
Gk2 = 30 kN
qk = 17,5 kN/m
gk1 = 35,38 kN/m
Figura 26 - combinação de gk1, qk(tramo 2), Gk2 e Qk sobre a viga – Ação variável base: Qk
Gk 2 1, 35 30 40,50kN
qk 1, 5 17, 5 0, 7 18,34kN
Figura 29 - combinação de gk1, qk(tramo 2), Gk2 e Qk sobre a viga – Ação variável base: qk
Gk 2 1, 35 30 40,50kN
12
gk1 1, 35 35,38 47, 76kN / m
VA 173,82kN ; __ VB 427,77kN
Figura 32 - combinação de gk1, qk, Gk2 e Qk sobre a viga – Ação variável base: qk
Gk 2 1, 35 30 40,50kN
13
Figura 33 - diagrama esforço transverso da Comb.6
Figura 35 - combinação de gk1, qk, Gk2 e Qk sobre a viga – Ação variável base: Qk
Gk 2 1, 35 30 40,50kN
qk 1, 5 17, 5 0, 7 18,34kN
14
Figura 37 - diagrama momento fletor da Comb.7
COMBINAÇÃO 8:
Gk1 = 30 kN
Gk1 = 30 kN
gk1 = 35,38 kN/m qk = 17,5 kN/m
Gk 2 1, 35 30 40,50kN
VA 226, 32 kN ; __ VB 480, 27 kN
15
DIAGRAMAS DE ENVOLVENTE ESFORÇO TRANSVERSO
Combinação 1
284,88 kN 188,52 kN Combinação 2
Combinação 3
53,53 kN Combinação 4
Combinação 5
Combinação 6
Combinação 7
-109,21 kN Combinação 8
-340,56 kN
Comb.2
(Comb.5)
(Comb.8)
(Comb.4)
(Comb.7)
-229,02 kNm
(Comb.3)
(Comb.8)
(Comb.2)
O valor de cálculo a considerar na verificação dos Estados Limites Últimos do pilar B é 519,65
kN.
16
DIMENSIONAMENTO DE UMA SEÇÃO CIRCULAR DE BETÃO ARMADO PARA O
PILAR B.
N Ed 519, 65kN Betão : C 20 / 25 f cd 13, 3MPa
Aço : A400 f yd 348MPa
N Rd AC f cd AS f yd (0.11)
N Rd AC f cd (0.12)
N Ed N Rd (0.13)
d2
519,65 13,3 103
4
d 0, 22 _ _ d 0, 20m
0, 202
519,65 13,3 103 AS 348 103
4
AS 2,90cm2
AS,max = 0, 04 AC (0.15)
0, 202
AS,max = 0, 04 12,57cm2
4
AS AS,min _ _ OK
17
Tabela 1
68 _ _ AS 3, 02cm2
68
0,25
0,70
Equações de equilíbrio:
18
M 0 M Rd FC Z FS Z (0.16)
F 0 N Rd FC FS (0.17)
FC FS FC1 FC 2 FS (0.18)
FC1 f cd x y b (0.19)
2
FC 2 f cd y b (0.20)
3
FS AS f yd (0.21)
c2 cu 2 2 3,5 2
y x
y x y x 3, 5
2
y x
3,5
2
FC1 13,3 103 x x 0, 25 1425 x
3,5
2 2
FC 2 13,3 103 x 0, 25 1266, 67 x
3 3,5
19
Cnom – recobrimento nominal (m);
Sendo uma estrutura com tempo de vida útil de projeto é de 50 anos e sendo betão no interior de
edifício com baixa humidade do ar, trata-se duma estrutura com classe de exposição XC1
(Quadro 4.1 EC2) e classe estrutura S4 (Quadro NA.II EC2). Assim, segundo o EC2:
Cnom 25mm
0, 016
d 0, 70 0, 025 0, 006 d 0, 661m
2
FC1 C1 FC 2 C 2 FC C
x y 3
FC1 FC 2 x y y FC C
2 8
Recorrendo à equação (1.22) calculou-se:
x 3,5
2
x 3 2
592, 23 1425 x 0, 661 1266, 67 x 0, 661 x 3,5 x 3,5 x
2
2 8
x 0,47m
20
cu 2 s 3, 5 s
x dx 0, 47 0, 661 0, 47
f yd 400 / 1,15
s 1, 74
d-x Es 200 103
s 1, 42
Estando nesta situação, existem duas soluções: 1 – aumentar a altura da secção, 2 – adicionar
a armadura de compressão. Foi adotada a segunda solução.
M Ed
(0.24)
bd 2 f cd
592, 23
0, 408
0, 25 0, 6612 13,3 103
A '/ A 0; _ _ não..tem..solução
f cd
As bd (0.25)
f cy
13,3
As 0,500 25 66,1 31, 6cm 2
348
Armadura de compressão
Assim:
21
cu 2 s 3,5 s
x dx 31, 7 66,1 31, 7
f yd
s 3,80
Es
cu 2 s' 3,5 s
x x 31, 7 31, 7 0, 494
f yd
s 3, 45
Es
Ambas as armaduras se encontram em cedência.
NOTA: Embora a solução A’/A=0,3 use ligeiramente mais aço, o mesmo cálculo feito para a solução A’/A=0,2 mostra que a
solução A’/A=0,3 é a que apresenta maior ductilidade (x/d menor).
Armaduras adotadas
As 38, 47cm 2
em que
f yk – valor característico da tensão de cedência à tração do aço das armaduras para betão
armado.
22
CÁLCULO DO VALOR DO MOMENTO FLETOR PARA O QUAL SE INICIA A
FENDILHAÇÃO DA SECÇÃO TRANSVERSAL.
Definição do coeficiente de homogeneização
Betão _ C 20 / 25 _ _ EC 30GPa
ES
(0.27)
EC
em que
– coeficiente de homogeneização;
ES – módulo de elasticidade do aço (GPa);
200
6, 67
30
Área homogeneizada da secção transversal
AC ,hom AC 1 AS (0.28)
em que
h
AC 1 AS a
yG 2 (0.29)
AC , hom
em que
23
Figura 46
long
a Cnom est (0.30)
2
em que
0, 016
a 0, 025 0, 006 0, 039m
2
Da equação (1.29) vem que
0, 70
0, 25 0, 70 6, 67 1 38, 47 104 0, 039
yG 2 0,3155m
0,19681
Momento de inércia da secção homogeneizada (em betão) em relação ao CG
2
h
AC yG I S , X 1 AS yG a
2
I X IC, X (0.31)
2
em que
NOTA: o valor da inércia dos varões em torno do eixo baricêntrico é considerado zero por ser
muito pequeno e pouco relevante comparado com as restantes inércias.
2
0, 25 0, 73 0, 7
0,3155 0 6, 67 1 38, 47 104 0,3155 0, 039
2
IX 0, 25 0, 7
12 2
24
I X 9,02174 103 m4
M fend
f ctm yG
IX
M fend
2, 2 103 0,3155 _ _ M fend 62,91kNm
9, 02174 103
Z 0,9 d
f cd
VRd ,máx cw bw Z 1 (0.32)
cot tan
em que:
25
13,3 103
VRd ,máx 1 0, 25 0,9 0, 661 0, 6 593, 41kN
cot 45 tan45
VRd ,máx VEd 519, 65kN __ OK !!_ bielas.não.esmagam
cot 2; 26,56
13,3 103
VRd ,máx 1 0, 25 0,9 0, 661 0, 6 474,75kN
2 tan(26,56)
VRd ,máx VEd 519, 65kN __ KO !!_ bielas.esmagam
Z 0,9 d
Asw
VRd , s Z f ywd cot (0.34)
S
VRd , s VEd
Asw
Z f ywd cot 519, 65kN
S
Asw
Isolando obteve-se o seguinte valor:
S
Asw
0,002511m 2 / m
S
Admitiu-se um 8 para os estribos com 2 ramos
Asw
0,002511m 2 / m
S
26
2 área8
0,002511
S
Da tabela 1 retirou-se a área do varão admitido
2 0,5 104
0,002511
S
Assim obteve-se o valor do espaçamento
_ S = 0,0398m
8 0, 030m
Asw
0,001255m 2 / m
S
2 0,5 104
0,001255
S
27
_ S = 0,0797m
8 0, 070m
DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
28
Diagramas de Esforços para Combinação 2
29
Figura 9 – Diagramas de Esforço Transverso e Momento Fletor
30
Diagramas de Esforços para Combinação 7
31
B) O valor de cálculo considerado na verificação dos Estados Limites Últimos do pilar B, como
indica a combinação 6, foi de:
553,19kN
De forma a se garantir a ancoragem das armaduras e suportar momentos gerados junto aos
apoios, foi necessário aumentar a dimensão da secção nesses pontos. Assim foi definida uma
secção com a dimensão de 0,65m para os apoios.
Apresenta-se em anexo a solução final da viga gerada após o cálculo automático.
32
No que diz respeito às vigas, comparando a “tabela de armaduras necessárias para o tramo 1 e
2” (Tabela 3) com a disposição construtiva em anexo, existem diferenças de diâmetros de
armaduras de cálculo vs armaduras em desenho. Isto porque na fase de cálculo a dimensão nos
pontos de apoios era nula. Para contornar erros apresentados pelo software, teve de se aumentar
a dimensão dos apoios para 0,65m como apontado anteriormente.
A disposição construtiva do pilar analiticamente foi muito diferente do derivado do cálculo
automático. Isto porque analiticamente a reação no apoio B obtido foi de 519,65kN, sendo que
no cálculo automático foi de 553,19kN. Resultado do peso do pilar levado em conta pelo
software.
A diferença nos resultados entre o cálculo analítico vs cálculo automático, em geral, não foi
muito significativo.
33
ANEXO I
PEÇAS DESENHADAS
Viga
34
Pilar
35