Manual Biossegurança CIBio-IQ-USP (2020) PDF
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MANUAL DE BIOSSEGURANÇA
2020
CIBio – Comissão Interna de Biossegurança – IQ-USP
CQB-0029/97
Alexandre Sanchez
Técnico de Laboratório
Telefone: (011) 3091-8997
Simone Corrêa
Secretária
Telefone: (011) 3091-3811 / 3812
Manual elaborado pela Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) do Instituto de Química da USP
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SUMÁRIO
3. GLOSSÁRIO .............................................................................................................................. 05
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1. INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
2. TELEFONES ÚTEIS:
3. GLOSSÁRIO
IQ – Instituto de Química
NB – Nível de Biossegurança
PVPI – Polivinilpirrolidona
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Desta forma, todos os laboratórios que trabalham com microrganismos devem ser
devidamente sinalizados, como veremos mais adiante.
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Para saber a qual grupo pertence um organismo específico a ser manipulado em seu
laboratório, consulte a normativa da ANVISA "Classificação de Risco dos Agentes
Biológicos" com a lista completa dos microrganismos disponível na página da CIBio do
IQ USP - http://www.iq.usp.br/cibio.
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Luvas.
Aventais/jalecos
Máscaras
Óculos
Sapatos fechados
Calças
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Conheça o Mapa de Riscos de seu local de trabalho, ou seja, onde estão os organismos
biológicos, onde são manipulados, estocados, descartados, etc;
Ao entrar no laboratório, lave as mãos, vista seu avental, e utilize todos os EPIs
necessários para seu trabalho (luvas, óculos de proteção e/ou máscara);
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NUNCA descarte material biológico no luxo comum do laboratório; use apenas lixeiras
com SACOS BRANCOS próprios para o lixo biológico (Figura abaixo);
Lembre-se, vidro frio e vidro quente são iguais. Uma solução infectada com
microrganismo, muitas vezes é igual a uma solução não infectada.
Desta forma, uma pipeta com água, solução tampão ou meio de cultura virgem, é igual a
uma pipeta com meio infectado.
Materiais e soluções contidas em laboratórios de biossegurança devem ser sempre
tratados como potenciais carregadores de material infectante. A presença ou ausência
de um agente infectante em um material ou solução pode ser indistinguível a olho nu.
SEMPRE descarte material utilizado para experimentos com material biológico no lixo
biológico do seu laboratório, mesmo que a pipeta tenha sido utilizada apenas para
pipetar solução salina;
As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas, pelo menos, uma vez por dia e
sempre que ocorrer caso de derramamento de substâncias potencialmente perigosas.
Utilize com etanol 70% ou solução de hipoclorito para isto;
O pessoal de laboratório deve lavar as mãos depois de haver manipulado materiais e
animais infectados, e também ao deixar o laboratório;
Deve ser desenvolvido o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e
rosto;
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Deve ser evitado o uso de barba e os cabelos compridos devem estar sempre presos;
Todos os procedimentos devem ser efetuados de maneira a se evitar, ao máximo, a
formação de aerossóis;
As superfícies das bancadas devem ser recobertas com papel absorvente, sempre que
exista a possibilidade de respingamento de material perigoso;
As sub-culturas de micro-organismos infecciosos devem ser feitas em cabines de
biossegurança (fluxo laminar);
Todos os líquidos e sólidos contaminados devem ser descontaminados antes de
eliminados ou então, reutilizados. Os materiais esterilizados em autoclaves ou
incinerados fora do laboratório deverão ser acondicionados em recipientes fechados e
impermeáveis;
Use sempre avental ou uniforme enquanto estiver no laboratório; estas roupas não
devem sair do recinto de trabalho sem o procedimento adequado. Devem ser
esterelizados na autoclave (ver o procedimento operacional na página da CIBio para
"Procedimento para esterilização e lavagem de aventais usados em laboratórios NB-1 e
NB-2") antes de lavado;
SEMPRE use sapatos fechados quando estiver trabalhando no laboratório;
É PROIBIDO o uso de sandálias abertas ou de dedos nos laboratórios de
biossegurança;
Sempre que for necessário proteja os olhos e o rosto, de respingos ou impactos usando
óculos de segurança, escudos faciais, máscaras ou qualquer outro dispositivo de
segurança;
As bancadas do laboratório devem ter a superfície muito lisa, de maneira a serem
facilmente limpas e desinfectadas;
Um aviso na porta do laboratório deverá ser colocado indicando a natureza do agente
patogênico com que se trabalha;
Somente deverão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoas que tenham sido
informadas sobre os possíveis riscos e satisfaçam os requisitos que se exigem para o
acesso; durante o trabalho, as portas devem ser mantidas fechadas; somente terão
acesso ao local animais e pessoas autorizadas; não se deve permitir a entrada de
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crianças no laboratório;
Não se deve permitir a entrada no laboratório de animais que não tenham relação com
os trabalhos que estão sendo efetuados;
Deve ser estabelecido um programa de luta contra os insetos e roedores;
As pipetas usadas devem ser imediatamente imersas em desinfetantes;
Em caso de respingos, cubra imediatamente a área com desinfetante adequado.
Quando trabalhar com toxinas ou outras substâncias tóxicas de origem biológica, se
informe na literatura sobre como manusear e descartar o produto. Por exemplo, a toxina
botulínica deve ser coberta com solução saturada de carbonato de sódio antes de ser
descartada;
Nunca umedeça rótulos com a língua; use água ou rótulos auto-adesivos;
Use seringas e agulhas hipodérmicas somente para injeção parental, aspiração de
líquidos dos animais de laboratório e de vacinas contidas em frascos com tampas
perfuráveis. Não as use para manipular líquidos infecciosos; nestes casos, devem ser
empregadas pipetas automáticas;
Não empregue chumaços de algodão ao esvaziar uma seringa contendo ar ou excesso
de líquido. Use um pequeno frasco cheio de algodão embebido em desinfetante;
Antes e depois de injetar materiais infecciosos em animais, esfregue o local da injeção
com desinfetante;
Utilize seringas com acessório especial para evitar que a agulha se separe da seringa;
NUNCA recoloque a proteção de uma agulha. NUNCA reutilize uma agulha. Após o uso,
descarte a agulha na caixa coletora de materiasi perfurocortantes (Figura abaixo).
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Em todos os trabalhos nos quais existe possibilidade de contato direto acidental com
sangue, material infeccioso ou animais infectados, devem ser usadas luvas; estas luvas,
antes de descartadas, devem ser esterilizadas em autoclaves;
Nunca manuseie sangue infectado com micro-organismos ou de pacientes sem a devida
supervisão ou treinamento;
TODO o material de origem humana deve ser obtido de empresas que tiveram protocolo
aprovado por comissão de ética em estudos com humanos, ou de colaboradores que
tiveram seu protocolo aprovados por estas comissões.
O IQ não tem uma comissão de ética em estudos com humanos, por isso, não temos
autorização para fazer este tipo de coleta ou trabalhar com este tipo de material sem
aprovação prévia;
Todos os derramamentos, acidentes e exposições reais ou potenciais por material
infectado devem ser imediatamente notificados ao chefe do laboratório. Devem existir
protocolos escritos para estes episódios, onde são previstos avaliações, vigilância e
tratamento médico apropriados;
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juntamente com os objetos num recipiente apropriado para material com risco
biológico e à prova de perfurações;
Se houver a possibilidade de formação de gotas, ex: quebra dentro da centrífuga, o
equipamento deve permanecer fechado durante pelo menos meio hora a fim de
permitir que as gotas assentem, antes de se iniciar a descontaminação;
Absorver a maior parte do líquido antes da limpeza;
Enxágue o local do derramamento com água a fim de remover produtos químicos
nocivos ou odores.
Seque o local do derramamento para prevenir escorregões.
Todo material descartável utilizado na descontaminação precisa ser esterilizado
antes de ser descartado.
Oral: Geralmente ocorre por pipetagem com a boca ou o ato de levar a mão ou
objetos contaminados à boca. É PROIBIDO pipetar com a boca nos laboratórios
do IQ-USP.
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Todo e qualquer agente desinfetante e anti-séptico comercial utilizado precisa ser registrado na
ANVISA e conferido quanto à data de validade.
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Nome do Laboratório
(NB-1)
RI SCO BI OLÓGI CO 1
Nível de segurança biológica: NB1
Docentes responsáveis: OGM : P.ex., Escherichia coli
Profa. Dra. XXXXXXX (11) 3091-0000; (011)
Telefone Pessoal para contato
Técnicos responsáveis:
Nome
Telefone para contato (11) XXXX-XXXX CQB-0029/97
Entrada Reservada Somente a pessoal autorizado
j) alimentos devem ser guardados em áreas específicas para este fim, fora
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Nome do Laboratório
SEGURANÇA
(NB-1)
USO OBRIGATÓRIO DE: RI SCO BI OLÓGI CO 1
Nível de segurança biológica: NB1
Docentes responsáveis: OGM : P.ex., Escherichia coli
Profa. Dra. XXXXXXX (11) 3091-0000; (011)
Telefone Pessoal para contato
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Nome do Laboratório
(NB-2)
RI SCO BI OLÓGI CO 2
Nível de segurança biológica: NB2
OGM : Células de mamíferos
Docentes responsáveis:
Profa. Dr. (Nome) Tel. para contato
Técnicos responsáveis:
NOME e Telef para contato (11) XXX-XXX
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Entrada Reservada Somente a pessoal autorizado
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7.3. Autoclaves
A autoclave é um dos aparelhos mais utilizados para descontaminação de materiais de
laboratório e hospitais. O processo de autoclavagem consiste em expor o material
contaminado a vapor de água em altas temperaturas. Para que o processo seja
eficiente, é preciso que a temperatura seja acima do ponto de ebulição da água (100oC,
pressão nível do mar). Por isso, as autoclaves trabalham sob pressão (1 kgf/cm2 ou 1
atm), o que permite atingir a temperatura de 121oC. Para que o processo seja eficiente,
os microrganismos e OGMs devem ser autoclavados por no mínimo 20 minutos ou,
mais recomendável, por pelo menos 30 minutos.
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Caso a autoclave não esteja funcionando (ou o ciclo de esterilização não esteja
efetivo), o material biológico deve ser transportado em sacos brancos vedados
para a autoclave mais próxima antes de ser descartado.
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7.4. Centrífugas
Muita atenção deve ser dada a possíveis vazamentos de líquidos e OGMs durante o
processo de centrifugação. Por isso, após o uso, o rotor e a câmara da centrífuga
devem ser desinfectados com etanol 70% ou hipoclorito (NaCLO 2%). Lave e seque
bem o rotor, antes de recolocá-lo na centrífuga para que o seu colega possa utilizar o
aparelho.
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Observações importantes:
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Observações importantes:
Figura - Frascos para cultura de OGM acomodados com presilhas próprias para o
tamanho do frasco.
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Figura - Frasco cultivado de forma inapropriada, sem suporte suficientes. Se a cultura tombar,
irá vazar o OGM para o meio ambiente.
Nunca opere uma estufa sem possuir treinamento adequado para o modelo em uso no
seu laboratório. Estufas são sensíveis as variações de temperatura e muito suscetíveis
a contaminações, devemos utilizá-las com cuidado para garantir o sucesso dos
experimentos de todos.
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Observações importantes:
Nunca altere nenhuma programação da estufa, comunique qualquer irregularidade
ao responsável pela sala de cultura de células;
Todo frasco com cultura celular para ser guardado na incubadora deve estar
identificado com o nome do usuário, data e tipo de material cultivado;
Minimizar o abrir e fechar da porta da incubadora, algumas linhagens celulares são
sensíveis a flutuação de CO2;
Evite mudar de lugar os frascos que já estão dentro da incubadora;
Qualquer dúvida, procurar o responsável pela sala de cultura de células.
Observações importantes:
Não utilizar materiais inflamáveis e/ou solventes orgânicos. A cabine pode pegar fogo.
Observar as condições do fluxo antes do uso (limpeza, problemas mecânicos,
lâmpadas queimadas, etc.);
Ligar o fluxo laminar;
Efetuar a limpeza da parte interna do fluxo com álcool 70%;
Se desejar, acionar a lâmpada UV e aguardar, no máximo, 15 minutos (Nunca se
exponha a luz ultravioleta, ela pode causar sérios danos à pele);
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Não deixar pipetadores ou outros materiais plásticos sob a ação da luz UV, com o
tempo o plástico começa a degradar, estragando o material; nestes itens passe apenas
um papel embebido com álcool 70% para desinfecção;
Levar somente o material necessário ao fluxo, muito material atrapalha a circulação de
ar e diminui sua eficiência;
Cada fluxo possui cartuchos de pipetas de vidro de todos os volumes, após utilizar
sempre feche os cartuchos;
Se acabarem as pipetas de vidro de algum cartucho temos cartuchos sobressalentes no
armário ao lado dos fluxos, sempre levar os cartuchos vazios para a sala de lavagem;
Se necessário, ligar o bico de Bunsen abrindo as duas válvulas de gás. Utilizá-lo com
muito cuidado, sem encostar em materiais plásticos (pipetas, placas, etc.); NUNCA
ligue um bico de bunsen com etanol dentro do fluxo.
Sempre desligar o bico assim que terminar o trabalho ou quando se afastar do
equipamento;
Se derramar qualquer líquido remova os painéis inferiores e efetue a limpeza completa
do fluxo;
No caso de derramamento de OGMs, desinfetar a cabine com solução de hipoclorito
2% ou etanol 70%.
Após o uso colocar o fluxo em modo standby;
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CUIDADO: Nitrogênio líquido é extremamente frio (-196 oC) e pode causar congelamento da
pele. Manipule com cuidado e use os EPIs apropriados (luvas térmicas, sapato fechado, jaleco
reforçado).
MATERIAS NECESSÁRIOS: a) EPIs para manipular N2 líquido e b) caixa de isopor com tampa
contendo gelo seco.
1. Usar EPIs para o transporte (avental, luvas e máscara). Não é permitido o transporte de
OGM sem EPIs dentro do IQ-USP.
6. Uma vez que as células descongelaram e tubo atingiu 37 oC, você já pode retirar a mascara,
levar o tubo para o fluxo laminar, e continuar o procedimento de cultura celular.
7. Em caso de acidente (explosão do tubo) dentro da caixa de gelo seco, iniciar o procedimento
de desinfecção. Deixe a caixa com o gelo-seco fechada, em lugar isolado e identificada com
o símbolo de material biológico. Quando o gelo-seco evaporar completamente, jogue
hipoclorito 2% para desinfetar, deixe agir por 30 minutos, e descarte a caixa no lixo
biológico.
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Operação:
1. Abrir a tampa e colocar água na caldeira, até cobrir o descanso do cesto. Em seguida,
introduzir o material a ser esterilizado, fechar a tampa, apertando por igual os manípulos;
3. Saindo vapor pela válvula, esperar 10 minutos para que todo o ar seja expulso do interior da
autoclave e, só então, fechar a válvula;
4. Quando a pressão (1,1 Kgf) e temperatura (121° C) de trabalho forem atingidas, mudar a
chave para a posição MÉDIO, a fim de manter a pressão;
6. Esperar que o ponteiro do manômetro desça até o zero e, então, abrir a válvula de vapor;
Limpeza:
A água na caldeira deve ser trocada conforme necessidade.
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• Neutralizar a solução derramada com hipoclorito 2%. Deixe agir por 20 minutos
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Durante o uso:
1. Conduzir as manipulações no centro da cabine, mantendo o vidro frontal na posição;
2. Minimizar os movimentos dentro da cabine.
As cabines devem ser certificadas anualmente. Filtros e lâmpadas devem ser trocados quando
necessário.
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Os recipientes coletores só devem ser preenchidos até os 2/3 de sua capacidade, ou o nível
de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente
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Apenas pessoas autorizadas podem entrada nos laboratórios NB-2 (se o seu nome não
estiver na lista afixada na porta de entrada, NÃO ENTRE!)
1. Avental: Uma vez usado no NB2 passa a ser de uso exclusivo da unidade.
2. Estes devem ser retirados ao sair da sala e estão acondicionados nos armários ou
cabides da pré-sala.
3. As luvas devem ser substituídas a cada experimento e/ou sempre que retiradas.
4. As Máscaras e os aventais podem ser substituídos sempre que necessário.
5. Ninguém deve permanecer no interior do NB2 a menos que seja necessário.
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No NB2 é PROIBIDO:
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assim como membros da CIBio devem ser notificados imediatamente para que as
devidas providências sejam tomadas.
Toda e qualquer ocorrência deverá ser anotada em livro próprio, relatando o material e as
pessoas envolvidas, e comunicada à CIBio e à CIPA.
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1. Usar EPI para o transporte (avental, luvas e mascara, quando necessário). Não é
permitido o transporte de OGM sem EPIs dentro do IQ-USP.
4. O(s) frasco(s) deve ser transportado para fora do laboratório de forma segura, de
preferência, num carrinho. Levar um frasco com solução de hipoclorito 2% para
desinfecção, em caso de acidentes (ver abaixo).
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1. Usar EPI para o transporte (avental, luvas e máscara, quando necessário). Não é
permitido o transporte de OGM sem EPIs dentro do IQ-USP.
4. O frasco contendo o OGM deve ser acomodado dentro de uma caixa de transporte
(p.ex., uma caixa de isopor) com tampa, de forma que o frasco seja carregado com
segurança.
4. A caixa, contendo o(s) frasco(s) deve ser transportado para fora do laboratório de forma
segura, num carrinho. Levar um frasco com solução de hipoclorito 2% para desinfecção,
em caso de acidentes (ver abaixo). O ideal é que transporte seja realizado por duas
pessoas.
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1. Todo lixo biológico (OGM ou não) deverá ser mantido dentro do laboratório que o gerou
até o seu descarte final.
3. Quando os lixos estiverem cheios, lacrar os mesmos, verificar se não houve dano no
saco, conferindo se algo pontiagudo não perfurou ou que poderá vir a perfurar, e neste
caso, colocar mais um saco plástico para reforçar, evitando possíveis vazamentos.
5. Não é permitido transportar o lixo por outro meio que não seja o descrito no item 4, como
também, não poderá levar nas mãos o material para descarte.
6. Os sacos brancos não poderão permanecer nos corredores, como também, não deverão
ficar no referido carrinho até o transporte do destino final.
7. Uma vez que o lixo estiver no carrinho providenciar imediatamente o transporte até a
edícula dedicada aos containers de lixo infectante.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Manual de Biossegurança; Mario H. Hirata e Jorge Mancini Filho Ed. Manole Ltda., 2002
(exemplar disponível junto à CIPA, para consulta)
Manual de Segurança; Santoro, Maria Inês Rocha Miritello – Prof. Livre Docente – Depto de
Farmácia – USP –.
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