Pos-Graduacao em Engenharia Mecanic
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1ª Edição
Belo Horizonte
Poisson
2019
Editor Chefe: Dr. Darly Fernando Andrade
Conselho Editorial
Dr. Antônio Artur de Souza – Universidade Federal de Minas Gerais
Ms. Davilson Eduardo Andrade
Dr. José Eduardo Ferreira Lopes – Universidade Federal de Uberlândia
Dr. Otaviano Francisco Neves – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Dr. Luiz Cláudio de Lima – Universidade FUMEC
Dr. Nelson Ferreira Filho – Faculdades Kennedy
Ms. Valdiney Alves de Oliveira – Universidade Federal de Uberlândia
Formato: PDF
ISBN: 978-85-7042-048-0
DOI: 10.5935/978-85-7042-048-0
CDD-620
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de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores.
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contato@poisson.com.br
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da
Universidade Federal de Campina Grande
Realização
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica - UFCG/CCT
Organizadoras do livro
Raíssa Alves Queiroga
Kaline Ventura Batista
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é a Alemanha que segundo: Bruno Pereira et fundamental para o utilização das energias
al. (2017) tem um poder de irradiação 40% renováveis é a diminuição da liberação de
menor que o brasil, entretanto é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. Assim,
países líderes em produção de energia solar, as energias renováveis ainda tem um custo
e vem sendo utilizado há cerca de 30 anos, elevado comparado com as fontes
indicando confiabilidade e durabilidade de convencionais, mas as taxas sobre a poluição
geração. provenientes do combustíveis fosseis criaram
um nível de preços onde ambas seriam
A participação das fontes renováveis no Brasil
competitivas. Porém, a hidráulica se sobre sai
vem aumentando gradualmente, porem sua
como principal fonte de fornecimento
diversidade ainda é baixa com pode ser
energético (EPE, 2017).
notado na Figura 1. Pois, a questão
65,20%
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Figura 2. Gráfico de índice de consumo de energia entre os meses de outubro e novembro de 2018.
66
Estimativa TWh por ano
64
63
62
60
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Fonte: safemagazine.com.br/bitmain
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C = P ∗ t ∗ nd (1)
Onde:
C = consumo mensal (kWh/mês);
P = potência real (W);
t = tempo de funcionamento do equipamento (h);
nd = número de dias utilizados.
Em seguida será necessário realizar o cálculo concessionaria utilizada. Como pode ser
do valor mensal em reais com a tarifa expressa na equação 2:
energética de acordo com a região e
Gm = C ∗ Tf (2)
Onde:
Gm = Gasto mensal em reais;
C = consumo mensal (kWh/mês);
Tf = tarifa energética por kWh.
Portanto, após identificar quanto um diretamente na geração de energia elétrica
equipamento consumira mensalmente em por meio da energia solar.
kWh/mês, é preciso o dimensionamento das
A partir disso, é indispensável a obtenção de
placas solares que seriam necessárias para
dados com precisão e segurança de quantos
suprir a demanda de consumo do minerador.
painéis solares serão necessários para suprir
Porém, é preciso levar em consideração que
corretamente a exigência do consumo do
o Brasil é um país de vasta extensão territorial
equipamento.
e com diferentes regiões climáticas, assim
como, o Paraguai tem suas divergências e Foram realizadas estimativas de geração
inconformidades geográficas. Logo, alguns média que um módulo fotovoltaico, teria em
locais têm grande incidência de chuvas, ambas as regiões. Exemplo disto, em
outros já são mais áridos e possuem Campina Grande na região nordeste, como
diferentes variações de temperatura, onde pode ser visto na Figura 4. Segundo
todos esses fenômenos influenciam parâmetros estabelecidos pelo Atlas do
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potencial energético solar e eólico, o módulo perdas totais do sistema fotovoltaico, seja por
solar fotovoltaico mais eficiente e utilizado tem aquecimento ou sujeira, em 20% da potência
potência de 265 W, sendo utilizado no nominal.
nordeste, inclinado 20º e considerado as
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Figura 5. Quantificação da energia solar média anual por unidade de superfície, em função da
irradiação solar.
Após a observação isolada de irradiação solar Paraguai, não se mantém uma constância. Ao
média por ano em cada país, foi produzido inverso do Brasil, que o gráfico de irradiação
um gráfico comparando ao longo dos meses se mantem o mais constante possível, o mais
o comportamento e as intensidades em cada desejável em um sistema solar, como é
época do ano, facilitando observar que por observado na Figura 6.
mais acentuados os picos de irradiação no
5
4
3
2
1
0
Brasil Paraguai
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E=P∗t∗η (3)
Onde:
E = energia gerada;
P = Potencia nas condições padrão (W);
t = tempo médio de radiação solar útil (h);
η = rendimento do módulo com perdas totais.
A partir dos dados coletados, utilizando a uma tarifa energética baixa, obtivemos um
equação 2, teremos o gasto mensal na zona valor mensal de R$ 139,7871, assim se o
Rural de Campina Grande de R$ 213,7104 equipamento for instalado no Paraguai
nos oito primeiros meses e nos últimos 4 possuirá um gasto anual de R$ 1677,4452.
meses R$ 430,58, assim adquira um gasto Aproximadamente a metade do valor
anual de R$ 3.432,00. Consequentemente, na encontrado no Brasil.
Cidade do Leste, no Paraguai, que possui
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Federal de Fluminense, UFF, Niterói – RJ, 2008.
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Capítulo 2
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Pode-se notar que, durante o ciclo que desenvolvem modelos numéricos com o
superelástico, as tensões de transformação propósito de prever o comportamento dessas.
direta (σMs → σMf) e reversa (σAs → σAf) são Um dos modelos mais usados atualmente é
diferentes. Isto resulta em uma histerese de modelo constitutivo proposto por Auricchio e
tensão mecânica. O laço da histerese Taylor (1997), usado em análises de
depende do material da LMF e das condições estruturas de LMF pelo método dos elementos
de teste utilizadas. finitos. Entretanto, esse modelo não leva em
consideração as propriedades dinâmicas do
Fisicamente, essa histerese representa a
material, sendo apenas utilizado para
energia recebida pelo material para sofrer a
aplicações estáticas ou quase estáticas.
deformação. Durante o carregamento, a liga
absorve energia para deformar-se e, mediante Neste contexto, esse trabalho tem como
descarregamento, apenas parte dessa objetivo avaliar o uso de uma metodologia
energia retorna ao sistema, sendo o restante que combina simulação e validação da
dissipado para o meio na forma de calor. Isto análise experimental para estimar a resposta
implica em dizer que o material tem numérica em vibração forçada de uma
capacidade de dissipar uma parcela da estrutura do tipo ponte estaiada, em escala
energia utilizada para realizar o ciclo reduzida, com elementos com memória de
superelástico. Logo, quanto maior a histerese, forma superelásticos atuando como
maior a energia dissipada por cada ciclo. É elementos dissipadores de energia utilizando
devido a esta propriedade que as LMF o método dos elementos finitos. Comparando
superelásticas estão sendo cada vez mais os resultados obtidos numericamente com
utilizadas em dispositivos de controle passivo aqueles obtidos através do protótipo
de vibrações. experimental.
Devido as essas propriedades, as LMF são
objetos de estudo de muitos pesquisadores,
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2 METODOLOGIA
A metodologia para a realização deste
trabalho é ilustrada na Figura 2.
Figura 2: Metodologia para obtenção da resposta numérica do protótipo de ponte estaiada com
elementos com memória de forma em vibração forçada.
Onde:
• [C] – matriz de
• [M] – matriz de massa; • [K] – matriz de rigidez;
amortecimento;
• {𝑢̈ } – vetor nodal de • {𝑢̇ }– vetor nodal de • {𝑢} – vetor nodal de
aceleração; velocidade; deslocamento;
• {F(t)} – vetor de força.
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A estrutura que representa o tabuleiro da realizado, uma força harmônica foi aplicada
ponte foi modelada através de uma viga bi no ponto de 0,375 m do comprimento da
apoiada, utilizando elementos do tipo casca estrutura, na lateral da mesma, como ilustrado
(SHELL181). Além disso, com o propósito de na Figura 3.
simular condições similares ao experimento
Aplicação
da força
Na Etapa 2.2, com o intuito de realizar uma via método de largura de banda em meia
melhor caracterização baseado no protótipo potência. O modelo foi também alimentado
experimental, o modelo numérico, sem com os diferentes níveis de força excitadora
elementos dissipadores, foi alimentando com associada a cada modo de vibrar da
os fatores de amortecimento viscosos estrutura. Estes valores podem ser vistos na
encontrados experimentalmente, calculados Tabela 2.
Tabela 2: Fatores de amortecimento e força excitadora associados aos 3 primeiros modos de vibrar
da estrutura.
1º Modo (Flexão) 2º Modo (Flexão) 3º Modo (Flexão)
Fator de amortecimento viscoso (ζ) 0,039 0,0034 0,0036
Força excitadora (N) 0,195 0,120 0,240
Apenas os três primeiros modos de vibrar da vibração. A partir do quarto modo de vibrar, a
estrutura foram escolhidos devido a estrutura já não apresentava níveis
apresentarem maiores amplitudes de significativos de vibração.
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Tabela 3: Níveis de elongação sofridos pelos elementos dissipadores associado a cada modo de
vibrar da estrutura.
1º Modo (Flexão) 2º Modo (Flexão) 3º Modo (Flexão)
Elongação do elemento (mm) 2,5 3,6 1,38
Elongação do elemento com pré-carga (mm) 6,25 ± 1,25 6,25 ± 1,80 6,25 ± 0,69
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Figura 5: Ensaios de força - deslocamento dos elementos dissipadores associados aos diferentes
modos de vibrar da estrutura.
Na Etapa 2.2, com a conclusão dos ensaios (hLMF) dos elementos dissipadores utilizando
de força – deslocamento, é possível então as Eq. 2 e 3, respectivamente. Estes valores
obter os valores de rigidez equivalente (kLMF) são apresentados na Tabela 4.
e constante de amortecimento histerético
𝐹𝑚𝑎𝑥 − 𝐹𝑚𝑖𝑛
𝑘𝐿𝑀𝐹 = (2)
𝑋𝑚𝑎𝑥 − 𝑋𝑚𝑖𝑛
𝐴𝑙𝑎ç𝑜
ℎ𝐿𝑀𝐹 = (3)
𝜋𝑋 2
Com a conclusão dessa fase é possível então primeiramente foi realizada uma análise modal
analisar e validar a resposta numérica da numérica no software Ansys APDL. Os modos
estrutura com elementos dissipadores em de vibrar e as frequências naturais da
vibração forçada. estrutura associadas a cada um destes pode
ser visualizado na Figura 6.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 ANÁLISE MODAL DO MODELO SEM
ELEMENTOS DISSIPADORES
Com o objetivo de identificar a semelhança
entre o modelo numérico e experimental,
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Devido à ausência do modo de vibrar em Foi possível então realizar uma comparação
torção no modelo experimental, este modo entre as frequências naturais experimentais
não foi levado em consideração nas análises da estrutura e aquelas obtidas via modelagem
subsequentes. numérica, como ilustrado na Tabela 5.
Nota-se uma boa coerência entre os valores elementos dissipadores, utilizando a rigidezes
numéricos e experimentais, com o maior erro dos elementos encontrados por meio dos
associado ao terceiro modo de vibrar em ensaios de força-deslocamento, citados na
flexão da estrutura, com erro relativo de 4,8%. seção 2.2 deste trabalho. Tendo em vista que
Isto ocorre devido ao modelo numérico não a análise modal numérica só leva em
possuir uma representação adequada da consideração um valor de rigidez do elemento
rigidez da estrutura para os modos de vibrar dissipador, o valor escolhido foi aquele
mais elevados. associado ao primeiro modo de vibrar do
sistema (kLMF = 367,38 N/m), pois este era o
mais suscetível a quaisquer mudanças de
3.2 ANÁLISE MODAL DO MODELO COM parâmetros.
ELEMENTOS DISSIPADORES
Os modos de vibrar e as frequências naturais
Um procedimento similar ao realizado no do novo sistema podem ser visualizados na
tópico anterior foi feito para a estrutura com os Figura 7.
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Mais uma vez, é possível realizar uma modelo numérico e do protótipo experimental.
comparação entre as frequências naturais do Estes podem ser visualizados na Tabela 6.
Pode-se perceber que o maior erro relativo foi 3.3 RESPOSTA EM VIBRAÇÃO FORÇADA DO
de 4,13%, associado ao terceiro modo de MODELO SEM ELEMENTOS DISSIPADORES
vibrar da estrutura, proveniente da dificuldade
Na análise harmônica completa (Eq. 1), a
dos modelos numéricos de representar os
matriz de amortecimento tem a seguinte
modos de vibrar mais elevados.
definição:
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𝑁𝑚𝑎 𝑁𝑚𝑏 𝑁𝑒
1 2 1
[𝐶] = 𝛼[𝑀] + (𝛽 + 𝑔) [𝐾] + ∑ 𝛼𝑖𝑚 [𝑀𝑖 ] + ∑ [(𝛽𝑗𝑚 + 𝑚𝑗 + 𝑔𝑗𝐸 )[𝐾𝑗 ]] + ∑[𝐶𝑘 ] (4)
𝛺 𝛺 𝛺
𝑖=1 𝑗=1 𝑘=1
Onde:
α – amortecimento α de
[C] – matriz de amortecimento; [M] – matriz de massa;
Rayleigh;
g – coeficiente de
Ω – frequência de excitação (em
β – amortecimento de β Rayleigh; amortecimento estrutural
rad/s);
constante;
𝑔𝑗𝐸 – coeficiente de
mj – coeficiente de amortecimento amortecimento estrutural para o [Kj] – parcela da matriz de
estrutural constante para o material material j; rigidez estrutural associada ao
j; material j;
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Nota-se uma boa coerência entre os valores 3.4 RESPOSTA EM VIBRAÇÃO FORÇADA DO
da modelagem numérica e do protótipo MODELO COM ELEMENTOS DISSIPADORES
experimental, com o maior erro relativo de
Tendo em vista que o elemento COMBIN14
16% associado ao terceiro modo de vibrar em
tem associado a si uma constante de
flexão. Isto acontece devido a problemas da
amortecimento viscoso, é necessário
modelagem numérica de representar de
transformar o amortecimento histerético dos
forma fiel os modos de vibrar mais elevados.
elementos dissipadores encontrados na
seção 2.2 deste trabalho. Isso é realizado
utilizando a Eq. 6.
ℎ𝐿𝑀𝐹
𝑐𝑒𝑞 = (6)
2𝜋𝑓
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Com esta análise é possível mais uma vez modos de vibrar em flexão do modelo
realizar a comparação das amplitudes de numérico e do protótipo experimental, como
deslocamento associadas aos três primeiros ilustrado na Tabela 10.
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Capítulo 3
Resumo: As ligas memória de forma têm potencial para diversas aplicações, desde
as mais simples até aplicações complexas. Dentre os vários tipos de aplicações
destacam-se os dispositivos utilizados nas áreas médicas e odontológicas. Neste
contexto o objetivo desde trabalho foi a elaboração e caracterização de ligas
memória de forma do sistema Cu-Al contendo berílio e titânio-boro nos seguintes
percentuais: Cu-11,8%Al (Liga 1), Cu-11,8%Al-0,6% Be (Liga 2) e Cu-11,8%Al-
0,6%Be-0,5%Ti-0,1%B (Liga 3) (% em peso). As ligas foram elaboradas em forno
sob atmosfera ambiente, tratadas termicamente e então caracterizadas por ensaios
de microscopia óptica e ensaio de dureza Brinell. Constatou-se que a adição de
pequenos teores de Berílio, altera as temperaturas de transformação devido à
mudança da composição da matriz, visto que ocorre uma redução do tamanho
médio do grão, e consequentemente da dureza. Enquanto que os precipitados da
liga mãe Titânio-Boro inibem o crescimento do grão.
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Preparação
Corte do corpo Tratamentos Caracterização Ensaio de
das
de prova Térmicos das ligas Dureza
ligas
Foram elaboradas ligas de Cu-Al (liga 1), Cu- Tabela 1 é apresentada a porcentagem de
Al-Be (liga 2) e Cu-Al-Be-Ti-B (liga 3). Na elementos usados nas ligas.
Figura 2 - Processo de Fundição. (a) Elementos de liga sendo misturados. (b) Posicionamento do
cadinho no forno.
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Figura 3- Micrografia da liga Cu-Al da liga Cu-Al temperada com aumento de 100x.
O tamanho de grão foi determinado pela liga Cu-Al foi de aproximadamente 1,17mm. A
medição dos grãos nas imagens com imagem da micrografia com aumento de 5x
aumento de 5x. O tamanho médio do grão da pode ser visualizado na Figura 4.
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Por meio da análise da micrografia da liga Cu- mm. O Berílio atuou como refinador de grão,
Al-Be mostrada na Figura 5, identifica-se reduzindo o tamanho médio de grão em torno
apenas a fase austenítica CCC do tipo β2 com de 35%, em relação à liga Cu-Al.
tamanho de grão de aproximadamente 0,760
O tamanho de grão da liga Cu-Al-Be-Ti foi redução percentual em relação as ligas Cu-Al
determinado através da Figura 7, na qual é de e Cu-Al-Be de aproximadamente 41% e 10%
aproximadamente 0,6813mm ocorrendo uma respectivamente.
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Capítulo 4
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
39
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40
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41
Onde corresponde ao trabalho virtual vetor de tensões reais para um elemento
externo, ao vetor das deformações virtuais, genérico e com volume Ve e, são resolvidas
b ao vetor da força de volume real, u o vetor equações matriciais para a rigidez (K),
de deslocamento nodal da estrutura, m a amortecimento (C), massa (M) e forças nodais
matriz de densidade de massa e ü o vetor da (F), de modo que a equação geral do
aceleração do deslocamento nodal da movimento, equação (6) é satisfeita.
estrutura.
Em função da ocorrência de deformações ou
deflexões virtuais, provocadas por um dado
𝑲 = ∑𝒏𝒆
𝒏=𝟏 𝑲𝒆 (2)
𝑴 = ∑𝒏𝒆
𝒏=𝟏 𝑴𝒆 (3)
𝑪 =∝. 𝑲 + 𝜷. 𝑴 (4)
𝑭 = ∑𝒏𝒆
𝒏=𝟏 𝑭𝒆 (5)
𝐊. 𝐮 + 𝐂. 𝐮̇ + 𝐌𝐮̈ = 𝐅 (6)
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42
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43
Uma vez definida a geometria da estrutura, ACP (ANSYS Composite Pre and Post), a fim
para o desenvolvimento deste trabalho é de modelar o compósito, material participe do
utilizado um pré-processador denominado componente estrutural em julgamento.
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44
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46
Figura 9 – a) Esboço da margem de segurança por região; b) detalhe de um local de atenção para o
projetista.
a) b)
Segundo a Fig. 10, o deslocamento máximo A formação da flecha pode ser vislumbrada
ocorre ao centro da estrutura originando uma na Figura 11. Em outra perspectiva na Fig. 12
flexa máxima para este caso de 1,5824 mm. A a), desprende-se que a estrutura reforçada
deformação na região próxima aos mancais em fibra de vidro apresenta um
de fixação das rodas beira 0,3515 mm. comportamento muito semelhante a reforçada
Diferentemente do caso anterior, a fibra de por fibra de carbono com uma margem de
vidro promove uma deformação maior, segurança um pouco menor, por conseguinte
justificavel pelas propriedades intrísecas do fica a cargo do executor do projeto a tarefa de
próprio reforço inferiores mecanicamente as ponderar o fatores como resistência mecânica
propriedades da fibra de carbono. e custo, a principio nesta situação
conflitantes.
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47
a) b)
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
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REFERÊNCIAS
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Science, v.128, 2018.
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49
Capítulo 5
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
50
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51
Temperada
Tracionada
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
52
A identificação das fases foi realizada através 10s. Os ensaios foram realizados à
de difração de raios-x. O ensaio foi realizado temperatura de 20ºC.
com o auxílio de um difratômetro da marca
As propriedades mecânicas da liga foram
Shimadzu, modelo Lab X/XRD-6000, passo de
determinadas através de um ensaio de tração
0,02°, varredura de 10 a 90º e tempo de
uniaxial, com auxílio de uma máquina da
passo de 1s, utilizando a radiação K-alfa do
AUTOGRAPH modelo AG-X 10kN, nos CPs
cobre como fonte de radiação
Temperado. A velocidade de aplicação da
monocromática. Os dados gerados no ensaio
carga no ensaio foi de 0,5 mm/min, até a
foram interpretados através do software X’Pert
ruptura. Desse ensaio foram obtidos a tensão
HighScore Plus, sendo possível a coleta do 2θ
de indução martensítica através do método
e do espaçamento interplanar (di) referentes
das tangentes, o limite de resistência à tração
aos picos de difração. Essas informações
e a deformação máxima.
coletadas foram comparadas com o banco de
dados de fases e estruturas do aplicativo
Crystmet, permitindo a identificação das fases
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
presentes nos CPs. Todas as análises foram
realizadas em temperatura ambiente. 3.1 METALOGRAFIA.
O ensaio de microdureza foi realizado com A micrografia das amostras BF pode ser
auxílio de um microdurômetro da marca visualizada na Figura 3 que revela a presença
Shimadzu modelo HMV-2 Series, com carga de três regiões distintas: a região clara, a
0.100 kgf e tempo de aplicação da carga de região escura ao fundo e os precipitados sob
a forma de esferas no interior dos grãos.
Figura 3 - Micrografia das amostras BF: a) Micrografia com aumento 5x. b) Micrografia com aumento
de 20x.
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53
Figura 5 - Micrografia dos CPs temperados após ensaios de tração: a) Micrografia com aumento 5x.
b) Micrografia com aumento de 10x
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Figura 6 - Micrografia com Nitrogênio Líquido dos Corpos de prova tratados termicamente: a)
Micrografia no início da transformação de fase. b) Micrografia no fim da transformação de fase.
14000 '
12000
10000
Intensidade
8000
6000
4000
Al8Mn5
2000
10 20 30 40 50 60 70 80 90
2
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55
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56
Tração da liga apresentaram pouco desvio e alcançaram uma média de 253,841 MPa.
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Capítulo 6
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
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fatorial. 2013. 91 p. Dissertação de Mestrado. influência do horário de abastecimento e a
Programa de Pós-Graduação em Engenharia localização do posto de combustível. In: I
Mecânica (PPGEM), Universidade Federal de CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
Campina Grande, Campina Grande. 2013. PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS,
número 1. 2015, Campina Grande, PB. Anais...
[5] DOMINGOS, I. S. et al., Determinação do
Campina Grande: Editora Realize, 2015. 8p.
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comercializadas em Patu-RN. In: I CONGRESSO Análise experimental da variação de massa da
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO, GÁS gasolina comercializada na cidade de Campina
NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS, número 1. 2015, Grande-PB devido os efeitos da dilatação térmica.
Campina Grande, PB. Anais... Campina Grande: In: II CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA
Editora Realize, 2015. 7p. DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E
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Capítulo 7
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
64
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
65
a) Proa:
1⁄
1 𝑥1 −𝑎 2 𝑛
𝑟1 (𝑥1 ) = 𝐷 [1 − ( ) ] (1)
2 𝑎
b) Popa:
1 3𝐷 𝑡𝑔𝜃 2 𝐷 𝑡𝑔𝜃 3
𝑟2 (𝑥2 ) = 𝐷 [ − ] 𝑥2 + [ − ] 𝑥2
2 2𝑐 2 𝑐 𝑐3 𝑐2
onde todos os parâmetros de alimentação das equações, com exceção do parâmetro potencial n,
são geométricos, e estão mostrados na Figura 1.
Figura 1: Representação dos parâmetros geométricos necessários para alimentação das equações
de Myring
2.2 DOMÍNIO FÍSICO E MALHA NUMÉRICA As dimensões desse domínio (Fig. 2) foram
escolhidas baseadas no trabalho de Sousa et.
Optou-se por um domínio fluido de forma
al. (2014), que estudou o escoamento ao
semicilíndrica, visando a obtenção de uma
redor do casco de um AUV tipo torpedo com
malha numérica com menor quantidade de
Lt ⁄ D=9, e são informadas na Tabela 2. Para
volumes de controle, quando comparado a
geração da geometria que representa o
um domínio paralelepípedo, reduzindo assim
domínio estudado, bem como para
o custo computacional para solução do
elaboração da malha numérica (Fig. 3), foi
problema.
utilizado o software comercial ICEM-CFD 15.0.
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
66
Já para as simulações, foi utilizado o software elementos finitos para solução do problema
comercial ANSYS-CFX 15.0, que faz uso do em estudo.
método dos volumes finitos baseado em
Figura 3: Malha numérica criada sobre o domínio de estudo, que contempla 454.950 volumes de
controle, dentre tetraedros e prismas
Muitos cuidados devem ser tomados ao se equação que estima essa espessura
construir malhas numéricas para resolver (Equação 3), sendo recomendada a
problemas de escoamento externo, sendo construção de uma malha com grande
necessário levar em conta diversos refinamento nessa região (Fig. 4), visando
parâmetros nessa construção, sendo um capturar precisamente os efeitos viscosos
deles a espessura aproximada da camada- atuantes ao redor do casco do AUV.
limite hidrodinâmica, 𝛿. Ansys (2014) traz uma
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67
−1⁄
𝛿 = 0,035𝐿𝑅𝑒 7 (3)
onde:
𝐿 é um comprimento de referência; e
𝑅𝑒 é o número de Reynolds, Re, que pode ser definido como:
𝜌𝑈𝐿
𝑅𝑒 = (4)
µ
onde:
𝜌 é a massa específica;
𝑈 é a velocidade de referência do escoamento; e
µ é a viscosidade dinâmica.
1
𝜌𝑈𝑉 ⁄3
𝑅𝑒𝑉 = (5)
µ
onde
V é o volume do corpo sujeito a escoamento externo.
Figura 4: Detalhe da proa do casco de AUV analisado (em vermelho), com destaque para o
refinamento da malha na região da camada-limite hidrodinâmica
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68
𝜕𝜌
⃗ ) = 0
+ ∇ ∙ (𝜌𝑈 (6)
𝜕𝑡
⃗)
𝜕(𝜌𝑈 T
⃗ ⊗U
+ ∇ ∙ (𝜌U ⃗ ) − ∇ ∙ (µ𝑒𝑓𝑓 ∇U
⃗ ) = −∇𝑝′ + ∇ ∙ (µ𝑒𝑓𝑓 ∇U
⃗ ) + 𝜌𝑔(7)
𝜕𝑡
onde:
µ𝑒𝑓𝑓 é a viscosidade efetiva, que contabiliza os efeitos turbulentos, e é definida como:
µ𝑒𝑓𝑓 = µ + µ𝑡 (8)
Onde
µ𝑡 é a viscosidade turbulenta;
𝑝′ é a pressão corrigida; e
𝑔é o vetor aceleração da gravidade.
Além das equações básicas supracitadas, se baseado na modelagem k-ω. Utilizou-se esse
faz necessário adicionar ao modelo equações modelo devido ao seu bom tratamento de
que regem o fenômeno da turbulência problemas envolvendo escoamento externo
presente no escoamento. A turbulência com altos números de Reynolds e à sua boa
consiste de flutuações no campo de fluxo no precisão em prever a separação do fluxo
tempo e no espaço. É um processo complexo quando o mesmo é submetido a gradientes
e pode ter um efeito significativo sobre as de pressão adversos (Ansys, 2014).
características do escoamento. A turbulência
O modelo SST introduz duas variáveis ao
ocorre quando as forças de inércia agindo no
problema, que são a variável k, que é a
fluido se tornam significativamente maiores
energia cinética turbulenta, e a variável ω, que
que às forças viscosas, e é caracterizada por
é a frequência turbulenta. Essas variáveis são
um elevado número de Reynolds do
calculadas através das equações:
escoamento.
Foi utilizado o modelo de turbulência SST
(Shear Stress Transport). Esse modelo é
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69
𝜕(𝜌𝜔) µ𝑡 𝜔
⃗⃗ 𝜔) = ∇ ∙ [(µ +
+ ∇ ∙ (𝜌U ) ∇𝜔] + 𝐶𝜔2 𝑃𝑘 − 𝐶𝜔3 𝜌𝜔2 (10)
𝜕𝑡 𝐶𝜔1 𝑘
onde:
𝐶𝑘1 , 𝐶𝑘2 , 𝐶𝜔1 , 𝐶𝜔2 e 𝐶𝜔3 são constantes, e valem, respectivamente, 2; 0,09; 2; 5/9; e 0,075; e
𝑃𝑘 é a produção de turbulência, que é modelada por meio da equação:
T 2
𝑃𝑘 = µ𝑡 ∇U
⃗⃗ ∙ (∇U
⃗⃗ + ∇U ⃗⃗ (3µ ∇ ∙ U
⃗⃗ ) − ∇ ∙ U ⃗⃗ + 𝜌𝑘) (11)
3 𝑡
𝑘
µ𝑡 = 𝜌 𝜔 (12)
2
𝑝′ = 𝑝 + 𝜌𝑘 (13)
3
Onde
p é a pressão.
Sempre que existir uma velocidade relativa do movimento relativo entre o sólido e o fluido
entre um corpo sólido e o fluido que o é definida como força de arrasto,𝐹𝑑 .
circunda surgirá uma força resultante 𝐹 sobre
Essa força de arrasto é comumente expressa
este corpo (Fox et al., 2011). O módulo,
em termos de um número adimensional, o
direção e sentido dessa força dependerão de
coeficiente de arrasto, 𝐶𝑑 . Em base
diversos fatores, tais como a velocidade
volumétrica, esse coeficiente passa a se
relativa entre o sólido e o fluido, a forma e
chamar coeficiente de arrasto volumétrico, e
dimensões do sólido e as propriedades do
pode ser definido da seguinte forma:
fluido. A componente de 𝐹 paralela à direção
𝐹𝑑
𝐶𝑑𝑣 = 1 2 (14)
𝜌𝑉 3 𝑈 2
⁄
2
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71
0,045
Cdv (-)
0,040
0,035
0,030
1 2 3 4
Rev x 10-5 (-)
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72
Equação 15
Cdv (-) 0,045
0,040
0,035
400 500 600 700 800 900 1000 1100
Profundidade (m)
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II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
75
II Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos
76
Figura 1 – (a) Choque com pássaros durante uma decolagem; (b,c) Efeitos do impacto de chuva de
granizo e consequências dos danos de impacto
a) b) c)
Fonte - (ALMEIDA, 2010)
Nesse contexto, o setor aeronáutico utiliza feitos através da utilização de uma fonte de
cada vez mais de ensaios não-destrutivos calor externa. Esse processo é denominado
para a visualização rápida e precisa dos por termografia ativa e é visto que o objeto de
materiais compósitos. A utilização do ensaio estudo deve ser energeticamente estimulado
termográfico é ainda um ensaio em (por exemplo, através de fontes térmicas
desenvolvimento na indústria aeronáutica. simples como lâmpadas, flashes e ar quente,
Utilizando de radiação térmica para detecção ou então, por meios mais elaborados, tais
de falhas nos compósitos, essa técnica vem como ondas ultrassônicas, correntes
sendo cada vez mais estudada pela sua parasitas, micro-ondas e laser e células de
eficiência e facilidade de operação. Peltier), de forma que um fluxo interno de
calor seja gerado na parte inspecionada.
A termografia infravermelha é baseada na
medida do fluxo térmico ou radiação Estes tipos de estratégias de aquecimento
eletromagnética emitida por uma peça por possibilitaram o acompanhamento dos
ondas infravermelhas (FRAMEZELLE et al., fenômenos térmicos desenvolvidos na parte
2011). Este fluxo é diretamente proporcional a inspecionada, permitindo a identificação e a
temperatura da superfície da peça e, com o caracterização de danos impingidos por
auxílio de uma câmera infravermelha é impacto aos laminados. Uma vez que, a
possível fazer a representação térmica do presença de defeitos na região inspecionada
corpo em questão. A energia infravermelha é irá causar uma perturbação desse fluxo,
proveniente da vibração e agitação das fazendo com que a câmera termográfica
moléculas, ou seja, um corpo com maior acuse o aparecimento de um gradiente
temperatura terá uma maior agitação térmico na descontinuidade do componente
molecular emitindo assim uma maior inspecionado (TARPANI et al., 2009).
quantidade de energia infravermelha.
Dessa forma, esse trabalho tem o objetivo de
As principais vantagens da utilização da analisar danos de impacto em materiais
termografia infravermelha são: a rapidez da compósitos, através da técnica da termografia
inspeção, a interpretação simples das ativa. Os corpos de prova foram fabricados e
imagens, a análise pode ser feita em tempo impactados com danos provenientes de
real, a radiação emitida pela peça é não letal, diferentes níveis de energia de impacto. As
a geometria da peça não se apresenta imagens obtidas foram analisadas a partir de
sensível na detecção do dano, pode ser diferentes tipos de câmaras de isolamento
utilizado em grandes superfícies e pode ser térmico, identificando as diferenças nas
feita também a inspeção total da peça. As imagens, a partir de um aquecimento
poucas desvantagens do método incluem: a semelhante para todos os casos.
falta de uniformidade de aquecimento eo
custo elevado do equipamento. (ALMEIDA,
2010). 2 MATERIAIS E MÉTODOS
Devido a esses fatores, a utilização da Segundo (GIL, 2002) a pesquisa se classifica
termografia tem se tornado bastante segundo a natureza como aplicada em função
abrangente, visando uma promissora redução de ter como objetivo gerar conhecimento para
de custos na manutenção. Na indústria uma aplicação prática e buscar a solução do
aeronáutica, por exemplo, os ensaios são problema em questão. Neste caso, trata-se da
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81
Os corpos de prova analisados foram o nível de energia que o objeto foi impactado.
nomeados com códigos específicos, sendo Assim, obteve-se a Tabela 2 que apresenta a
CP o prefixo que significa corpo de prova nomenclatura utilizada.
seguido por dois números, os quais significam
A Figura 7 apresenta os danos obtidos de do defeito causado pelo impacto não foram
acordo com o aumento do nível de energia. analisadas, uma vez que o objetivo do
trabalho é verificar se é possível a detecção
É possível verificar que a delaminação cresce
dos danos de impacto através dos
conforme a energia que foi realizada no
termogramas.
ensaio aumenta. Vale ressaltar que, devido ao
caráter qualitativo do trabalho, as dimensões
Figura 7 – Região impactada após o ensaio. (a) CP20; (b) CP39; (c) CP58; (d) CP77 J.
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82
Figura 8 – Câmara de isolamento térmico: (a) Câmara fechada; (b) Câmara aberta.
O material utilizado para sua concepção foi o das partes da câmara foi utilizado cola quente
Poliestireno Expandido (conhecido como de silicone com o auxílio de pequenos
Isopor), pois dificulta a dissipação de calor e bastonetes de madeira assim como, a
permite manter a temperatura ambiente. Para inserção do isolamento interno e externo.
o revestimento interno foi utilizado o Etil-Vinil-
Na Fase 4, as condições ambientais
Acetato (conhecido por EVA) de cor preta e
encontradas no laboratório foram mensuradas
emborrachado (fosco), pois esse material atua
pelo aparelho descrito na metodologia,
como uma barreira radiante amortecendo o
obteve-se a temperatura ambiente média de
fluxo de calor e conserva a temperatura
23°C e umidade relativa média de 57%. Ainda
interna de um equipamento em que os
foi medido a velocidade da corrente de ar em
materiais empregados apresentam baixa
torno dos compósitos expostos ao ambiente
condutividade. De forma a reduzir o ganho de
que foi de 0,0 m/s por se encontrar
calor pelos corpos circunvizinhos foi então
enclausurado dentro da câmara de
necessário o uso de Papel Alumínio, pois é
isolamento térmico. Uma propriedade
um material de alta refletância e baixa
importante para a medição termográfica é a
emissividade, (SILVA, 2017). Para a junção
Emissividade, para este estudo utilizou-se um
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83
valor de 0,94 de emissividade, pois segundo aquecer a superfície dos corpos de prova. O
o manual da máquina utilizada FLIR T620 CP foi aquecido por duas lâmpadas
esse é o valor que o material compósito halógenas de 500W (totalizando 1.000W), por
laminado com fibra de vidro apresenta. um tempo de 60 segundos. Após isto, o CP foi
transferido para o interior da câmara de
Como fonte de calor utilizou-se lâmpadas
isolamento térmico de forma a não ocorrer a
halógenas, as quais foram usadas para
perda de calor para o ambiente.
CP
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84
Tabela 3 – Termogramas dos corpos de prova danificados por diferentes níveis de energia de
impacto.
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85
TEMPERATURA X ENERGIA
46 44,6
44
TEMPERATURA (°C)
42
41
42
40 38,2
38
36
34
20 39 58 77
ENERGIA DE IMPACTO (J)
O dano originado no compósito pode ser Para tanto realizou-se uma revisão na
visto, segundo esta metodologia, a partir do literatura envolvendo os seguintes temas:
nível de energia de 39J, este nível de energia termografia, danos em materiais compósitos
corresponde ao mesmo nível de energia aeronáuticos e ensaio não-destrutivo para
quando uma aeronave sofre choque com um materiais compósitos.
pássaro de 0,5kg voando a 12m/s.
Após estabelecer a metodologia do trabalho,
Os termogramas obtidos do CP39, CP58 e apresentar e discutir os resultados, pode-se
CP77 mostram claramente a extensão da área concluir que com a realização do ensaio não-
danificada. O maior dano é mostrado no destrutivo de termografia é possível visualizar
último termograma da Tabela 3, onde a danos de impacto em materiais compósitos
variação de temperatura no local do dano é mesmo com pouco tempo de aquecimento
de alguns graus de diferença. dos corpos de prova, provando ser um ensaio
rápido e seguro para o cientista, também foi
possível observar que quanto maior for a
4 CONCLUSÕES energia do impacto melhor e mais rápida será
a detecção através deste ensaio e que
Ao longo deste trabalho buscou-se estudar o
quando as áreas de inspeção forem
seguinte problema: “analisar danos de
ensaiadas, as regiões onde houver danos
impacto em materiais compósitos, através da
serão detectadas por apresentarem cores de
técnica da termografia ativa”.
menor temperatura.
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87
Capítulo 9
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89
NECESSIDADE: Atenuar
INÍCIO DA
tremores no braço de
PESQUISA
pacientes Parkinsonianos
NÃO
Informações sobre frequências,
modo de vibrar, tratamentos da
Informações
doença. O comportamento dos
suficientes?
giroscópios e sua relação com a
redução de vibrações
SIM
NÃO
SIM
Ferramentas gráficas e
FASE 3 ESTABELECER A CAPACIDADE DE ATENUAÇÃO DO SISTEMA
matemáticas
NÃO
Redigir texto.
FIM
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𝐼1 𝜃̈ + 𝑐1 𝜃̇ + 𝑘1 𝜃 + 𝐶𝑛𝜙̇ = 𝑇0 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)
{ (9)
𝐼𝑔 ∅̈ + 𝑐2 𝜙̇ + 𝑘1 𝜙 − 𝐶𝑛𝜃̇ = 0
Onde: 𝐼1 = (𝐼 + 𝐴 + 𝐴′ ); 𝐼𝑔 = (𝐴 + 𝐵′ )
Assumindo a solução da equação (9) sendo longitudinal do sistema a ser atenuado, obtém
da forma 𝜃 = 𝜃1 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡+∈)em relação ao eixo que a sua solução geral é dada por:
𝑑12 +𝑒12 𝑒1 𝑒2
𝜃(𝑡) = √ 𝑇 sen (𝜔𝑡 + 𝑡𝑔−1 − 𝑡𝑔−1 ) (10)
𝑑22 +𝑒22 0 𝑑1 𝑑2
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Onde:
𝑑1 = (𝑘𝑔 − 𝐼𝑔 𝜔2 )
𝑑2 = (𝑘1 − 𝐼1 𝜔2 )(𝑘𝑔 − 𝐼𝑔 𝜔2 ) − 𝜔2 (𝑐1 𝑐𝑔 + 𝐶 2 𝑛2 )
𝑒1 = 𝑐𝑔
𝑒2 = 𝑐1 (𝑘𝑔 − 𝐼𝑔 𝜔2 ) + 𝑐𝑔 (𝑘1 − 𝐼1 𝜔2 )
Dessa forma, pode-se assumir uma série de sobre o eixo longitudinal do conjunto a ser
fatores adimensionais a fim de simplificar a atenuado e o segundo correspondente ao
solução da Equação (10), sendo esses sistema giroscópico que se movimenta em
relacionados em dois grupos, o primeiro torno do eixo 𝑦 da Figura 3. O Quadro 1
relativo ao sistema principal que movimentará refere-se aos sistemas citados.
Relação de frequência 𝑓 𝑟
Efetividade dinâmica ∆
Fonte: Autoria Própria.
2 2
𝜃1 (𝑓2 −𝑟 2 ) +(2𝛽𝑔 𝑟)
=√ 2 2 (11)
𝜃0 [(1−𝑟 2 )(𝑓2 −𝑟 2 )−4𝛽1 𝛽𝑔 𝑟 2 −∆𝑟 2 ] +4𝑟 2 [𝛽1 (𝑓2 −𝑟 2 )+𝛽𝑔 (1−𝑟 2 )]
(𝐶𝑛)2
∆= , 𝑜𝑛𝑑𝑒𝑝1 é𝑎𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙𝑑𝑜𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙. (12)
𝐼1 𝐼𝑔 𝑝12
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93
representado pela linha tracejada 𝑎 no gráfico sistema passe por qualquer um desses novos
da Figura 4. Porém a adição do dispositivo pontos de ressonância. Além do mais, existem
giroscópico acrescentará mais um grau de dois pontos𝑃 e 𝑄 significantes que
liberdade ao sistema e, portanto, sendo independente do amortecimento adicionado
possível observar mais um pico no gráfico esses irão passar. Portanto, é necessário
designado pela linha tracejada 𝑏. Além do encontrar o ajuste ideal de modo que os
mais, a adição de amortecimento ao sistema pontos 𝑃 e 𝑄 no gráfico estejam no mesmo
fará com que a amplitude nesses dois picos nível de amplitude e evitando que
diminua, em contrapartida, a região de independente do sistema passar por qualquer
antirressonância onde antes possuía região de ressonância, seu pico não atingirá
amplitude zero, agora passa a ser maior, níveis elevados. Esse ajuste é encontrado
conforme visto no gráfico através pela linha definindo os valores a partir do fator de
contínua 𝑐. Apesar de se ter uma redução na amortecimento 𝛽𝑔 e a relação de frequência
absorção da vibração, ganha-se bastante em do giroscópio 𝑓.
relação a redução das amplitudes caso o
Figura 4 – Curvas de respostas de sistema com 1GDL sem amortecimento e com 2GDL sem e com
amortecimento.
2
𝐸1 +𝐹1 𝛽𝑔
𝜃1
=√ 2 (13)
𝜃0 𝐸2 +𝐹2 𝛽𝑔
Logo, a condição imposta só será satisfeita soluções apresentadas serão as abcissas dos
quando 𝐸1 ⁄𝐸2 + 𝐹1 ⁄𝐹2 , que conduzirá a uma dois pontos 𝑃 e 𝑄 definidas por:
equação do segundo grau em 𝑟 2 cuja as
𝑟 4 − (𝑓 2 + 1 + ∆⁄2)𝑟 2 + 𝑓 2 = 0 (14)
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1 1
=− (15)
1−𝑟 2 1−𝑟 2
𝑓 2 + 1 + ∆⁄2 = 2 (16)
𝑓 = 𝑓0 = √1 − ∆⁄2 (17)
Esse resultado permite não só definir a razão Uma vez ajustado o absorvedor para a
de frequência do sistema giroscópio como frequência definida pela Equação (17) na
também limitar o dispositivo a uma efetividade Equação (14), tem-se que:
dinâmica ∆< 2.
2.2.3 MÁXIMA RAZÃO DE AMPLITUDE
(𝜽𝟏 ⁄𝜽𝟎 )𝒎 PARA ∆< 𝟐
𝑟 4 − 2𝑟 2 + (1 − ∆⁄2) = 0 (18)
𝑟 2 = 1 + √∆⁄2 (19)
𝜃 1
( 1) = ± = √2⁄∆ (20)
𝜃0 𝑚 1−𝑟 2
2.2.4 MELHOR CONDIÇÃO DO FATOR DE sendo esse o valor médio entre os pontos 𝑃 e
AMORTECIMENTO 𝜷𝒈 𝑄. Portanto, ao definir 𝑟𝑚 = 1 e 𝑓 = √1 − ∆⁄2
A melhor condição do fator de amortecimento na Equação (11), é encontrado as seguintes
pode ser obtida através da escolha da relações:
amplitude de √2⁄∆ no ponto referente a 𝑟𝑚 ,
2
(∆⁄2)2 +4𝛽𝑔
2
= (21)
∆ ∆2
1
𝛽𝑔 = 𝛽0 = √∆(8 − ∆) (22)
4
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∆= 0,3613
𝑓0 = 0,9052
𝛽0 = 0,4153
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Capítulo 11
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Tabela 1. Seleção dos parâmetros de processo a serem estudados e seus respectivos níveis de
variação.
Níveis dos fatores
Fatores
Mín Central Máx
Largura da Parede (núm. de cascas) 2 6 10
Espessura da Camada Construtiva (mm) (Precisão) 0.3 0.2 0.1
Porcentagem de Preenchimento (%) 10 55 100
Ainda trabalhando com base nas técnicas de ao planejamento fatorial, utilizando o software
planejamento e análise de experimentos, foi STATISTICA 7.0. Na Tabela (2) apresenta-se a
gerada uma matriz de delineamento referente matriz do planejamento adotado.
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114
Foram então produzidos os doze corpos de trabalho, já que possuindo três réplicas de
prova definidos na Tab. (2), variando os cada configuração é possível extrair uma
parâmetros do processo para cada corpo. média mais representativa das respostas às
Esse procedimento foi repetido por mais duas quais se desejava avaliar. Na Figura 2 é
vezes, para assim totalizar 36 corpos de possível visualizar uma das réplicas dos doze
prova. Essa repetição foi realizada para corpos de prova.
atribuir uma garantia estatística mínima ao
2.3 ETAPA DE OBTENÇÃO DAS ensaios de tração para obtenção das curvas
PROPRIEDADES tensão x deformação que caracterizam o
comportamento mecânico desses corpos. Os
Após realizar a impressão dos corpos de
ensaios em questão foram baseados na
prova, os mesmos foram submetidos a
norma ASTM D638 – 2ª. Para realizar os
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115
ensaios de tração foi utilizada uma máquina hidráulica, modelo MTS 810, a mesma pode
universal de ensaios de materiais, servo- ser visualizada na Figura 3.
Com base nesses ensaios foi possível obter foram usados como entradas nas análises
os dados de Tensão Máxima e Deformação estatísticas realizadas. A Tabela 3 permite
na Tensão Máxima para cada um dos doze visualizar um resumo dos dados obtidos nos
corpos de prova. Posteriormente esses dados ensaios.
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116
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118
Fatores Soma dos Quadrados Grau de Liberdade Quadrado Médio F calc p-valor
A Figura 5 permite observar mais algumas regressão foi considerável para a variável x1 e
informações relevantes com relação à bem significativa para a variável x3 e a
resposta Y, baseando-se no fato de que a interação x1-x3.
Figura 5. Superfície de resposta para a Tensão Máxima (MPa) em funçãoda Largura da Parede e da
Porcentagem de Preenchimento.
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119
Predito Experimental
Variável de Resposta
Condição Ótima
Tensão Máxima (MPa) 34.30 34.80
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Capítulo 12
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122
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123
A geometria adotada para o estudo numérico vaso separador. As seções de saída estão
é formada por um domínio simplificado e localizadas no topo e na base do separador,
bidimensional, como ilustrado a Figura 3. Os uma para gás e outra para óleo,
fluidos entram por uma tubulação situada na respectivamente.
parte superior na extremidade esquerda do
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124
Figura 4 – Representação da malha: (a) visão geral, (b) região de entrada e (c) uma das regiões de
saída.
a)
b) c)
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t
f U 0 (1)
U
t
f U U f p f ef U U S
T
M F (2)
f (5)
n
(6)
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126
Inicialmente foi considerado que o vaso Foi adotado um valor uniforme e não nulo para
separador era preenchido com metade de as componentes de velocidade da mistura.
óleo (fgás = 0) e metade de gás (fóleo = 0) e
Na região 0 < r < R (entrada gás), as
ambos estavam estagnados, ou seja, u = v =
seguintes condições foram adotadas:
0 m.s-1.
u U gás x, y
e v = 0 m.s-1
Nas paredes da tubulação, da placa defletora As seções de saída de gás e óleo foram
e do vaso, foi adotada a condição de não- definidas como Opening, com pressão
deslizamento (No Slip Wall) para o óleo e para relativa igual a 0 Pa e Opening Pressure,
o gás (u = v = 0 m.s-1). Essa condição respectivamente.
permite que os fluidos assumam a mesma
velocidade da parede do tubo.
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127
Tabela 1 - Propriedades físico-químicas dos fluidos usados nas simulações deste estudo.
Propriedades físicas Gás Óleo
Densidade (kg.m-³) 1,185 925,5
Viscosidade dinâmica (Pa.s) 1.831E-05 0,1
Tensão superficial (N.m-1) 0,072
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128
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