Pontos de Preto Velho PDF
Pontos de Preto Velho PDF
Pontos de Preto Velho PDF
7- PAI CIPRIANO
1-PAI ANTÔNIO
Segura com fé na mão de Cipriano
Dá licença Pai Antônio Que eu não vim lhe visitar Pra colher flores ou espinhos retirar,
Eu estou muito doente Vim pra você me curar Ele nos traz a luz divina de Aruanda
Se a doença for feitiço Bulalá em seu congá O brilho da estrela guia a benção de Oxalá
Se a doença For de Deus ai Se o caminho é de paz, Cipriano é amor
Pai Antônio vai curar Segura com fé na mão do meu vovô
Coitado de Pai Antônio
Preto Velho curador 8- MARIA CONGA
Foi parar na detenção ai
Por não ter um defensor Pai Antônio é quimbanda, é Todo dia era dia de choro e de muita dor
curandor Mesmo assim uma escrava chegava de bom humor
Pai Antônio é quimbanda, é curandor É pai de mesa, é Quem chorava passava a sorrir
curandor Quem caia ficava de pé
É pai de mesa, é curandor Ela era a esperança o amor e a fé
Na passagem de um mundo pro outro seu povo sentiu
2- PAI CIPRIANO E aquela doçura e alegria não mais existiu
Ela disse que ia voltar precisando pode lhe chamar
Bate tambor na Umbanda Pra Aruanda o tambor pode tocar
Pra ver meu velho chegar Conga, Vó Maria Conga
Ele é Pai Cipriano, ele é pai Cipriano Que saudades de você
Mensageiro de Oxalá. Preta velha feiticeira rainha do Cateretê
3-PAI CIPRIANO 9- VOVÓ ANA
Cipriano quimbandeiro, chorou no cativeiro Ela é vovó Anna, ela é do cruzeiro (bis)
Hoje chora de alegria seu rosario de Maria Ela vem sarava, ela vem curiar nesse terreiro (bis)
Chora, chora, saravando Angola (bis) Ela é de Nanã, é de Boruquê (bis)
Ela vem sarava, ela vem curiar pra ajudar você (bis)
4-PAI CIPRIANO
5-PAI CIPRIANO
11- PAI MANÉ
Feitiço, mandinga, quebranto só ele sabe rezar
Sua bengala e seu cachimbo servem para trabalhar O senhor do Bonfim mandou, preto velho na banda
Pai Cipriano das almas é um velho mandingueiro Ele vem da Bahia com seu rosário e seu patuá,
Quando chega na Umbanda Ele vem trabalhar pra você (bis)
Encruza todo o terreiro, Pai Mané na banda agora é que eu quero ver.
Ele é velho rezador com seu patuá de valia
Por Deus e Nossa Senhora, nos tira da agonia (bis) 12-CAMBINDA
6-PAI CIPRIANO Arriou na linha das almas
É Cambinda de fé oi babá (bis)
No cantinho de Pai Cipriano o caminho é da paz (bis) Velha feiticeira lá da Guiné,
Arrasto o toco, pega o toco e bota lá Vem de muito longe pra curar filhos de fé. (bis)
Saravá Pai Cipriano que chegou nesse conga (bis)
Ele vai firmar, meu pai, ele vai firmar 13-PAI MIGUEL
Os quatro cantos desta casa Com sua balança que pesa
Com Ogum para guardar (bis) O bem o e mal que o filho faz (bis)
Ele é Pai Miguel, ele é Pai Miguel com o seu rosário rezando Ave Maria (bis)
Ele é Pai Miguel das Almas (bis) Que susto eu tive, quando avistei
Balança, como pesa a balança, Aquele velho sábio me apaixonei (bis)
Balança como vai pesar (bis)
Com o amor de Xangô e a justiça na mão
Pai Miguel vem na umbanda salvar. 21-PAI FABRÍCIO
Chorar, chorar chorei Ah! Vovó das almas, não me deixe andar sozinho
Cantar, cantar, cantei (bis) Toma conta dos inimigos, abre os meus caminhos
Pai Joaquim senta no toco Se eu sou filho de Omulú, meu Pai, Meu Pai é Santo
filho de pemba não bambeia Santo do Meu Axé, Santo do meu encanto
procurei nos quatro cantos só pra ver se tem areia (bis)
24-CAMBINA
17- PAI MANÉ
Cambina mamanhê, Cambina Mamãenhã
Pai Mané, é de Angola é (4x) Oi segura a Cambina que eu quero ver
Ele vem de longe caminhando de mansinho Filhos de Umbanda não tem querer
Pra ajudar seus filhos que procuram seu carinho (bis)
25-VOVÓ CAMBINDA
18-PAI BENGUELA
Vovó Cambinda tem sua guia,
Vem das costas da Africa, Trabalha de noite e reza de dia.
Pai Benguela vem trabalhar, Vovó Cambinda quer encruzá,
Vem das costas da Africa Ponto de pemba no meu “congá”
No barquinho de Iemanjá (bis)
Vem firmar seu ponto na areia de Oxalá 26-CAMBINDA
Para sarava os seus filhos no conga (bis)
Agô pro Povo d’Angola,
19-VOVÓ JOANA Agô pro Povo de Mina,
Saravá as Santas Almas,
Vem, vem, vem, quem vem no redemoinho (bis) Agô pra Vovó Cambinda. (bis)
É vovó Joana que vem pitando seu cachimbo (bis)
Vem defumar os filinhos atendendo a Iemanjá 27-PONTO DE PRETA VELHA
Tirando toda mandinga, levando pro fundo do mar (bis)
Preta Velha que vem d’Aruanda,
20-PONTO DE PRETO VELHO Saravando atabaque e congá. (bis)
Oi Saravando seus filhos,
Na fé do Pai Oxalá. (bis)
Eu vi velho do rio sentado na pedra fria,
Se filho de pemba tem querer (bis)
90-TIA MARIA
Galo cantou
E eu vi uma coral piar
Segura pemba, passa a mão na ferramenta
Pra salvar povo de Umbanda
E vamos trabalhar
Tira daqui, meus infio
Tira de lá
No congá olha a pemba de pai Oxalá
92-VOVÓ CAMBINDA
18- 26-
Oh meu lajedo é muito grande Sou brasileiro, sou brasileiro
De pedrinha miúda Sou brasileiro imperador
De pedrinha miúda Sou brasileiro
Oh de pedrinha graúda O que, que eu sou
Eu sou brasileiro
19- Brasileiro imperador
Estrela Dalva é minha guia Eu sou brasileiro
Que ilumina sem para Brasileiro o que, que eu sou
Ilumina a mata virgem
Cidade do jurema 27-
Oh lapa
20- Oh lapa de bom Jesus
De lá vem vindo Oh lapa terra sagrada
De lá vem só Boiadeiro é que nos conduz
De lá trazendo
As forças maior 28-
Sinhazinha já me vou
Galo cantou na serra
21- Salvei ioiô
E lá no mato Salvei sinhá
Tem um boiadeiro Bate o dia estrada a fora
Ele é bonito e formoso Peço a Ogum pra me ajudar
Como o raio do sol
29-
22- Água no pé da gruta
E como vai camarada Na gruta da santa cruz
Eu vou indo Seu boiadeiro é hora, é hora
Eu venho aqui Sua guiada é de Jesus
Na tocada do sino
30-
23- To no caminho
A abelha que faz o meu Boiadeiro toca o sino
Também faz o são cura Ele é menino
Caboclo pega a sua flecha Mais já sabe trabalha
Não deixa outro toma Seu moço toca a guiada
E, e, e, e, Seu boiadeiro bom Jesus do Maria
Guerreiro joga as flechas para o ar
24- 31-
Mais um adeus E com o laço de couro fino
Aleluia adeus Capote de pele quente
Vou pra jurema Seu vaquejada já ta saindo
Quem vai se embora sou eu Sua boiada partiu na frente
Eu já vou, já vou
Eu já vou pra lá 32-
Bóia boiadeiro Oi firma aqui e lá na Angola
Boiadeiro bóia Bumba na calunga
Se eu contar minha vida
Boiadeiro chora 39-
47-
49-
50-
51-
15- Caboclo vem da mata virgem 21- Ouvi meu pai assobiar
E tem sua choupana na Jurema Ele mandou chamar
Auê ele é caboclo ganga Vem de aruanda ê, Vem de aruanda á
Vem de Aruanda pra salvar filhos da banda. Todos os caboclos de umbanda
Vem de aruanda ê.
16- Na imensidão da mata escura
O caboclo olha pra lua 22- Na mata virgem uma coral piou
Da o seu brado de guerra Ele atirou a sua flecha certeira
Da o seu brado de guerra Ele atirou, ele atirou, ele atirou,
Ele é guerreiro da mata Atira caboclo lá nas matas da Jurema.
Com seu arco e sua flecha
Sai pra caçar, sai pra caçar 23- Caboclo, Caboclo
Okê lindo caboclo Ele é filho da guiné
Lá da mata da Jurema Se seu pai é rei
Onde seu brado dá Ele é príncipe é.
Okê lindo caboclo
Lá da mata da Jurema 24- Ele é caboclo da banda de lá
Onde canta o sabiá Quando vê a cobra, corre pra matar
Orou, orou Ele atirou a sua flecha mas errou,
Quando a sua caça acertou Sentou-se na areia e pôs-se a chorar
Orou, orou Mas quando vê a cobra corre pra matar.
Quando a sua caça acertou
E agora vai chegar neste congá 25- Eu mandei fazer,
Com a força de Oxossi Três capacetes de pena
E a licença do Juremá Um é pra Jandira,
E agora vai chegar neste congá Outro é pra Jupira,
Com a força de Oxossi E outro é pra Jurema.
E a licença do Juremá.
26- Jurema sua mata é verde,
17- Ele veio de tão longe É verde como a cor do mar
Para atar a pauendá Auê, caçador da Jurema,
Bendito louvado seja Juremá.
Ele é rei do Panaiá
O bate bumbo lá na aldeia 27- Okê, okê, okê à
Ê, ê Lá na Jurema, onde moram meus caboclos
O bate bumbo lá na aldeia Onde moram vencem demandas
Ê, ê. Sucuri piou, sucuri piou.
6- Santo Antonio de batalha 16- Exu fez uma casa, sem porteira e sem janela
Faz de mim trabalhador (bis) Exu fez uma casa, sem porteira e sem janela
Corre gira a Padilha Ainda não achou, morador pra morar nela.
A Mulambo e Marabô (bis).
17- A sua casa não tem parede,
7- O garfo de exu é firme Não tem janela e não tem nada
A capa de exu me rodeia Aonde é, aonde é que exu mora?
Passei pela encruzilhada Exu mora na encruzilhada.
Exu não bambeia.
18- Ogum exu pede licença pra seu povo ele arriar
8- Santo Antonio pequenino Mas ele é o exu guerreiro
Botou fogo no paiol ô ganga Vem trazendo força pra esse terreiro.
Exu pisa no toco de um galho só (2x)
O galho balança, exu não cai 19- O luar brilhou na mata
Ô ganga. Gato miou na encruza
É exu meu camarada
9- Serra a madeira e serra o pau Ninguém com ele abusa.
Se serra o pau serra o tronco também
Me dá licença
A encruzilhada o cemitério 20- Passei pela encruza a meia noite
E a figueira também. Um assovio ouvi e gritei
Saravá todo povo da encruza
Seu exu nessa hora me valei.