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COMANDOS
ELÉTRICOS PRO
Sumário
Introdução ..........................................................................................................................4
Energia ............................................................................................................................4
A eletricidade ..................................................................................................................4
Carga elétrica ..............................................................................................................4
Campo elétrico ............................................................................................................8
Lei de Coulomb ...........................................................................................................9
O Sistema Internacional de unidades .......................................................................11
Circuito elétrico.................................................................................................................13
Visão geral.....................................................................................................................13
Tensão elétrica ..............................................................................................................14
Corrente elétrica ...........................................................................................................15
Resistência elétrica .......................................................................................................16
Potência elétrica ...........................................................................................................17
Perdas de energia nos condutores................................................................................17
Critério da capacidade de condução de corrente .....................................................19
Critério do limite da queda de tensão ......................................................................33
Secção mínima do condutor neutro..........................................................................35
Secção mínima do condutor de proteção (PE) ..........................................................37
Dimensionamento de condutores para motores ......................................................38
Critério da capacidade de condução de corrente em motores.................................39
Diagrama esquemático .................................................................................................40
Diagrama unifilar.......................................................................................................40
Diagrama multifilar ...................................................................................................41
Dispositivos de comandos, proteção e sinalização .......................................................42
Dispositivos de comando ..........................................................................................42
Dispositivos de proteção ...........................................................................................45
Dispositivos de sinalização ........................................................................................47
Associações em circuitos ..................................................................................................48
Visão geral.....................................................................................................................48
Associação em série ......................................................................................................49
Associação em série de resistores ................................................................................49
Associação em série de indutores.................................................................................50
Associação em série de capacitores..............................................................................50
Associação em paralelo.................................................................................................51
1
Associação em paralelo de resistores ...........................................................................51
Associação em paralelo de indutores ...........................................................................52
Associação em paralelo de capacitores ........................................................................53
Associação de chaves ....................................................................................................54
Associação em série de chaves .....................................................................................54
Associação em paralelo de chaves ................................................................................55
Fusíveis..............................................................................................................................56
Relé Térmico .....................................................................................................................57
Disjuntor ...........................................................................................................................58
Relé ...................................................................................................................................58
Sensor ...............................................................................................................................60
Intertravamento ...............................................................................................................60
Motores elétricos ..............................................................................................................61
Motor de corrente contínua .............................................................................................62
Motor de corrente alternada ............................................................................................63
Motores Universais ...........................................................................................................68
Acionamento e proteção de motores ...............................................................................69
Ligação de motores trifásicos ...........................................................................................72
Ligação Estrela e Triângulo ...............................................................................................72
Ligação estrela (maior tensão): .....................................................................................72
Ligação triângulo (menor tensão): ................................................................................73
Partida direta ....................................................................................................................73
Diagrama de comandos ................................................................................................75
Diagrama de carga ou potência ....................................................................................76
Funcionamento .............................................................................................................76
Partida direta com reversão .............................................................................................78
Diagramas: ....................................................................................................................78
Partida direta, reversão e freio com corrente CC .............................................................81
Partida direta com frenagem com contracorrente ...........................................................83
Partida estrela/triangulo ...................................................................................................84
Partida estrela/triângulo com reversão ............................................................................86
Chave compensadora .......................................................................................................88
Reversão da chave de partida compensadora ..............................................................91
Chave compensadora com reversão .................................................................................91
Funcionamento do circuito ...........................................................................................92
Chave para motor Dahlander com reversão .....................................................................93
2
Referências: ......................................................................................................................98
3
Introdução
Energia
A eletricidade
Carga elétrica
A ciência que estuda os fenômenos relacionados as cargas elétricas em
repouso é a eletrostática.
4
É conhecido que todos os materiais são compostos por átomos, que por sua
vez constituem-se de elétrons girantes em órbitas definidas ao redor de um
núcleo constituído por prótons e nêutrons. A diferença entre os elementos
formadores dos átomos está na sua carga elétrica, uma vez que prótons tem
cargas positivas, elétrons cargas negativas e nêutrons não tem carga elétrica.
𝑞 = 1,6 ∗ 10!"# 𝐶
Condutores e Isolantes
5
Em termos práticos, a condução se dá pela movimentação de elétrons.
𝑄 =𝑛∗𝑞
Onde:
6
𝑛 positivo → número de elétrons inseridos
Processos de eletrização
7
Campo elétrico
Uma carga qualquer cria ao seu redor um campo elétrico, denotado por 𝐸!⃗,
que se trata de uma grandeza vetorial, representada por linhas de campo radiais
orientadas, cuja unidade de medida é Newton/Coulomb (N/C). O campo é
considerado divergente quando a carga em questão é positiva, e, em caso de
carga negativa é divergente.
𝐾∗𝑄
𝐸=
𝑑$
Onde:
#%"&! (.*"
𝐾= (no vácuo e no ar)
+"
Observações gerais:
8
Força Elétrica
𝐹 =𝑄∗𝐸
Em que:
Lei de Coulomb
Ao inserir outra carga a um campo elétrico é gerado uma força, sendo essa
a força de atração ou de repulsão entre duas cargas elétricas, dada pela
interatividade entre seus campos elétricos.
𝐾 ∗ 𝑄! ∗ 𝑄"
𝐹=
𝑑#
9
Onde:
$%&'! ).+"
𝐾= ,"
(no vácuo e no ar)
Potencial Elétrico
𝐾∗𝑄
𝑉=
𝑑
Onde:
$%&'! ).+"
𝐾= ,"
→ no vácuo e no ar
10
Observação: se numa superfície todos pontos são equidistantes da carga
geradora, os potenciais são iguais, logo, denominam-se superfícies
equipotenciais.
Comprimento Metro M
Massa Quilograma kg
Tempo Segundo s
Temperatura
Grau kelvin K
termodinâmica
Quantidade de
Mol mol
substância
11
Unidades derivadas no SI
Nome da unidade
Quantidade Fórmula
(símbolo)
Frequência Hertz (Hz) s-1
Força Newton (N) Kg*m/s2
Energia ou trabalho Joule (J) N*m
Potência Watt (W) J/s
Carga elétrica Coulomb (C) A*s
Potencial elétrico Volt (V) J/C
Resistência elétrica Ohm (Ω) V/A
Condutância elétrica Siemens (S) A/V
Capacitância elétrica Farad (F) C/V
Fluxo magnético Weber (Wb) V*s
Indutância Henry (H) Wb/A
12
Circuito elétrico
Visão geral
Circuitos elétricos são modelos matemáticos que se comportam similarmente
à um sistema elétrico real. Sistemas elétricos por sua vez estão presentes em
diversos locais, como casas, escolas, locais de trabalho, meios de transporte,
entre outros. Como exemplos mais práticos, podem ser citados:
• Sistemas de comunicação;
• Sistemas de computação;
• Sistemas de controle;
• Sistemas de potência;
• Sistemas de processamento de sinais.
13
dimensão do comprimento de onda, é possível trata-lo como um sistema de
parâmetros confinados. Para chegar nesse valor, basta partir do conceito de que
o comprimento de onda se trata velocidade da luz (𝜆 = 3 ∗ 10- 𝑚/𝑠 ) dividida pela
frequência do sinal, de modo que:
𝑐
𝜆=
𝑓
3 ∗ 10- 5 ∗ 10.
𝜆= → 𝜆 = 5 ∗ 10. 𝑚 → 𝑑+á% = → 𝑑+á% = 5 ∗ 100 𝑚
60 10
Tensão elétrica
14
distância finita, ele se movimentará no sentido contrário do campo, isto é, em
direção à carga geradora, devido à força F de campo, que promove o movimento.
𝑉 = 𝑈 = 𝐸 = 𝑉, − 𝑉-
Corrente elétrica
15
𝑑𝑄 Δ𝑄
𝑖= 𝐼=
𝑑𝑡 Δ𝑡
Resistência elétrica
16
Potência elétrica
generalizar a expressão em termos mais palpáveis que podem ser medidos com
auxílio de um multímetro (tensão e corrente).
𝑃 =𝑉∗𝐼
𝐿
𝑅 =𝜌∗
𝐴
17
Os valores de resistividade do material são tabelados, entretanto, é trivial
observar que as perdas nos condutores serão tão mais acentuadas dados os
valores combinados de comprimento e área da secção transversal, fazendo com
que seja fundamental um bom dimensionamento elétrico dos condutores. Essas
perdas se manifestam principalmente na forma de calor (aquecimento dos
condutores) quando uma corrente muito alta passa por ele.
Dimensionamento de condutores
18
Após a determinação da secção dos condutores pelos critérios acima
mencionados, verifica-se qual a secção mínima do condutor fase definida pela
tabela específica da NBR 5410 em função da aplicação do circuito.
Desse modo, são obtidas três secções que podem ser iguais ou não, onde é
adotada a maior delas como secção de referência. A partir dessa secção, são
dimensionadas as secções dos condutores neutros e de proteção, também a
partir das tabelas da NBR 5410.
19
apresentando também alta rigidez dielétrica para suportar altas tensões sem
romper o seu isolamento. A rigidez dielétrica dos fios e cabos é normalizada,
sendo simbolizada pela indicação V0/V, em que V0 é a tensão eficaz entre
condutor e terra (fase-terra) e V é a tensão eficaz entre condutores (fase-fase).
20
A classificação dos métodos de instalação deve seguir a tabela 33 da NBR-5410.
Existem diversos métodos a serem considerados de acordo com o tipo de
instalação elétrica, e a tabela fornece uma base para muitos deles.
21
22
23
24
A determinação da corrente de projeto é feita a partir das especificações
nominais de projeto e do tipo de circuito. Em resumo, tem-se:
𝜂 → rendimento
25
Determinação dos fatores de correção:
26
O cálculo da corrente de projeto corrigida leva em conta a aplicação dos
fatores acima descritos, cuja expressão matemática é dada por:
𝐼"
𝐼, =
𝐹𝐶𝑇 ∗ 𝐹𝐶𝐴
27
A partir do calor da corrente corrigida, basta entrar em uma das tabelas de
capacidade de condução de corrente fornecidas pela NBR 5410 para obter a
secção do condutor.
Em função da secção mínima, através das tabelas 36, 37, 38, 39 da NBR-
5410, é possível obter a capacidade de condução de corrente – IZ. O valor
escolhido deve ser igual ou imediatamente superior ao da corrente de projeto
corrida, para atender as condições de projeto.
28
29
30
31
32
Critério do limite da queda de tensão
33
• Método da Queda de Tensão Unitária
Δ𝑉%(+á%) 𝑉
Δ𝑉9 = ∗
100 𝐼" ∗ 𝐿
Onde:
34
se o somatório da queda de tensão percentual em cada trecho ultrapassa o limite
preestabelecido pela NBR-5410.
35
Quando a fase e o neutro são do mesmo metal, usa-se a seguinte tabela:
Onde:
𝐼) = 𝑓? ∗ 𝐼"
36
Em que 𝑓? é dado por:
𝑓?
Taxa de terceira
Circuito trifásico com Circuito bifásico com
harmônica (%)
neutro neutro
33 a 35 1,15 1,15
36 a 40 1,19 1,19
41 a 45 1,24 1,23
45 a 50 1,35 1,27
51 a 55 1,45 1,30
56 a 60 1,55 1,34
61 a 65 1,64 1,38
≥66 1,73 1,41
O condutor de proteção pode ser comum a vários circuitos, uma vez que é o
que o terminal terra das tomadas ao aterramento do quadro de distribuição (QD).
O seu dimensionamento deve atender a condições elétricas e mecânicas.
37
Dimensionamento de condutores para motores
Matematicamente:
• Circuito monofásico
𝑃,
𝐼, =
𝑉@ ∗ cos (𝜑)
• Circuito bifásico
𝑃,
𝐼, =
𝑉@@ ∗ cos (𝜑)
• Circuito trifásico
𝑃,
𝐼, =
√3 ∗ 𝑉@@ ∗ cos (𝜑)
Onde:
38
cos(𝜑) → fator de potência da carga;
736 ∗ 𝑃𝑛𝑚
𝐼𝐶 = 𝐹𝑆 ∗ 𝐼𝑛𝑚 → 𝐼𝑛𝑚 =
√3 ∗ 𝑉𝑛𝑚 ∗ 𝜂 ∗ cos(𝜑)
Onde:
1000 ∗ 𝑄D
𝐼, = 1,35 ∗ 𝐼8D → 𝐼8D =
√3 ∗ 𝑉@@
39
Onde:
DEFF<G<HI 𝐼D
𝐼D =
𝐾& ∗ 𝐾# ∗ 𝐾J
Onde:
Diagrama esquemático
Diagrama unifilar
40
sobre a planta, e apresenta o trajeto e os dispositivos que serão utilizados. A
função deste tipo de diagrama é indicar quantos e quais condutores passarão
em determinados eletrodutos, isto é, o trajeto.
Diagrama multifilar
Abaixo podemos ver o mesmo circuito representado das duas formas acima
citadas, e as características pertinentes a cada um.
Figura 2: https://4.bp.blogspot.com/-
kFcWj2xi6p8/WO2SplsWLXI/AAAAAAAAAKY/F9BL7UTUXZgadU2f91MBauAxswg89aodQCLcB/s1600/T
hree%2Bway.jpg
41
Dispositivos de comandos, proteção e sinalização
Dispositivos de comando
• Chaves
Figura 3: https://www.filipeflop.com/wp-
content/uploads/2019/11/BCEH7-3.jpg
42
• Botoeiras
Figura 4: https://www.margirius.com.br/wp-content/uploads/2021/03/O-que-
sao-botoeiras-e-para-que-servem-2-1024x361.png
43
• Chave seccionadora
Figura 5:
https://www.eletropecas.com/_uploads/ProdutoD
estaque/ProdutoDestaque_21524_orig.jpg
44
Figura 6:
https://www.sabereletrica.com.br/ezoimgf
mt/i0.wp.com/www.sabereletrica.com.br/w
p-content/uploads/2015/02/Contator-de-
carga.jpg?resize=284%2C300&ssl=1&ezi
mgfmt=ng:webp/ngcb1
Dispositivos de proteção
Para que haja essa proteção a NBR 5410 postula o uso de dois disjuntores
e/ou fusíveis. A sobrecorrente, carga que atinge valor superior ao da corrente
nominal do circuito, pode ser ocasionada pela sobrecarga e/ou por um curto-
circuito. A sobrecarga é a corrente nominal da carga eminente à corrente de
projeto do circuito, e o curto-circuito é uma corrente alta em decorrência do
contato ou falta elétrica entre membros do circuito de diferente potenciais ou em
partes energizadas dada pela falha na isolação.
45
Dispositivos utilizados:
• Fusível
i. Efeito rápido: ele é usado para assegurar circuitos que sofrem baixa
variação de corrente, como cargas resistivas e eletrônicas à base de
dispositivos semicondutores.
ii. Efeito retardado: Ele é destinado à proteção de circuitos cuja a
corrente de partida é superior à corrente nominal. Se dá pela elevação
da massa central do elo, que permite absorção do calor parcial por um
período maior sem alcançar à fusão, fazendo com que a corrente
transitória não se eleve a ponto de queimar o fusível.
46
Tipos de fusível:
• Fusível DIAZED
• Fusível SILIZED
• Fusível NH
Esse fusível, diferente dos demais, possui uma curva tempo x corrente
retardada, ou seja, isso o torna mais adequado a circuitos sujeitos à sobrecarga
de baixa duração. Pode-se tomar como exemplo o que ocorre na partida de
motor trifásico com rotor em gaiola.
Dispositivos de sinalização
47
a. Verde: Máquina pronta a operar, ou seja, circuitos e dispositivos em
condição de funcionamento.
b. Vermelho: Estado de alerta e perigo, máquina anormal, parada por
dispositivo de proteção ou emergência.
c. Amarelo: Valor próximo do máximo para grandezas como
temperatura ou corrente, alarme visual de falha.
d. Incolor: Máquina em funcionamento normal, circuito sobre tensão e
pronto para funcionar.
e. Azul: Qualquer função que não seja as anteriores.
Figura 7:
https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_2X_862313-
MLB31308805388_072019-F.webp
Associações em circuitos
Visão geral
48
Associação em série
49
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ 𝑅𝑛
Figura 8http://www.bosontreinamentos.com.br/wp-
content/uploads/2020/09/indutores-associacao-serie.jpg
𝐿KL = 𝐿& + 𝐿# + ⋯ 𝐿8
50
Figura 9: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSmw0q9hi_zkGSvFv_Vef-
svkqUNe0UGOcyzs1sm6VRUddkh1EKJOThFN2zXEYd21IxlhQ&usqp=CAU
1 1 1 1 M&
𝐶KL = Z + + + ⋯+ [
𝐶& 𝐶# 𝐶J 𝐶8
Associação em paralelo
51
Figura 10:
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fmundoeducacao.uol.com.br%2Ffisica%2Fassoci
acao-resistores-
paralelo.htm&psig=AOvVaw3wNSrLDNUibz_21BKX8RyM&ust=1654087592710000&source=images&cd=
vfe&ved=0CAwQjRxqFwoTCKCuus3iifgCFQAAAAAdAAAAABAD
1 1 1 1 M&
𝑅KL =Z + + + ⋯+ [
𝑅& 𝑅# 𝑅J 𝑅8
−1
1 1 1 1
𝐿𝑒𝑞 = Z + + + ⋯ + [
𝐿1 𝐿2 𝐿3 𝐿𝑛
52
Sua disposição física segue a ordem dos resistores, e se apresenta da
seguinte forma:
Figura 12:
http://www.drb-
m.org/eletrodinamica/
AssociacaodeCapacit
ores_arquivos/image0
02.jpg
53
Associação de chaves
S1 S2 S2 Resultado
1 1 1 1
1 1 0 0
1 0 1 0
0 1 1 0
1 0 0 0
0 1 0 0
0 0 1 0
0 0 0 0
54
Desse modo, para que o circuito seja acionado é necessário que o n
interruptores dispostos em série sejam fechados, permitindo a passagem de
corrente. Essa disposição é muito utilizada em segurança.
S1 S2 S2 Resultado
1 1 1 1
1 1 0 1
1 0 1 1
0 1 1 1
1 0 0 1
0 1 0 1
0 0 1 1
0 0 0 0
55
Desse modo, para que o circuito seja acionado é necessário que um dos n
interruptores dispostos em paralelo sejam fechados, permitindo a passagem de
corrente. Essa disposição é muito utilizada residências, para acender lâmpadas
de partes diferentes do cômodo.
Fusíveis
56
romper, dando a possibilidade de o circuito normalizar na corrente nominal de
funcionamento.
Relé Térmico
57
Disjuntor
Relé
58
formar o eletroímã, o induzido para o acionamento e os contatos, do relé e da
bobina.
59
sobrecarga, relé acoplador, relés automotivos, relés de proteção, relé falta de
fase, entre outros.
Sensor
Sensores são dispositivos que muitas vezes são utilizados para detecção
de posição, nível e presença. O funcionamento dos sensores depende de fatores
físicos, como capacitância, indutância ou reflexão ótica para detectar materiais,
posições, entre outros. Para objetos metálicos próximos são utilizados sensores
indutivos, para objetos não metálicos, sensores capacitivos, para objetos em
geral a uma certa distância pode-se utilizar sensores ópticos. Para detecção de
nível ou mesmo medição de nível podem ser utilizadas sondas capacitivas. Na
maioria das aplicações não há necessidade de contato com o sensor para que
ele atue. Basta a proximidade.
Intertravamento
60
da bomba abrirá o circuito da válvula, impossibilitando seu funcionamento
conjunto.
Motores elétricos
61
Motor de corrente contínua
62
Os motores CC série têm o campo magnético gerado por enrolamentos de
campo série, conectado em série com a armadura, com isso o mesmo valor de
corrente passará por ele e pela armadura, por isso são construídos com bitolas
maiores, para ser capaz de conduzir altas correntes nominais, então apresentam
baixa resistividade e poucas espiras. A característica principal é o alto torque de
operação, pois os valores de corrente que geram o campo magnético são altos.
63
• Ao trocar apenas duas das três fases da alimentação, acaba por
resultar na inversão de sentido do motor;
• O número de polos é o dobro da quantidade de enrolamentos, por
exemplo, se tiver três enrolamentos, terá 6 polos.
120𝑓
𝑆=
𝑃
Onde:
64
produzir corrente no rotor e um campo magnético associado. Os campos
magnéticos do estator e do rotor então interagem e fazem o rotor girar.
65
• A permuta entre quaisquer duas das três linhas de alimentação do
motor inverte o seu sentido de rotação;
• Uma vez dada a partida, o motor continuará girando com uma perda
de fase, como um motor monofásico. A corrente drenada das duas
linhas restantes quase dobrará e o motor superaquecerá. Com o
motor em repouso e sem uma das fases, a partida não ocorre.
66
como um aumento na corrente no secundário de um transformador resulta em
um aumento correspondente na corrente do primário.
67
resulta em velocidade baixa e a conexão estrela paralelo resulta em velocidade
alta.
Motores Universais
68
A partida de um motor monofásico pode ser feita ao girar mecanicamente o seu
rotor e, em seguida, rapidamente aplicar a alimentação. No entanto, em geral
estes motores usam algum tipo de partida automática. Os motores monofásicos
de indução são classificados pelas suas características de partida e operação.
Os três tipos básicos de motores monofásicos de indução são de fase dividida,
de fase dividida com capacitor e de polos sombreados. Um motor de indução
monofásico de fase dividida usa um rotor de gaiola idêntico ao de um motor
trifásico.
69
contra sobrecarga do motor ajustados acima da especificação de corrente a
plena carga.
70
funcionamento do motor. Tais considerações muitas vezes requerem o aumento
da espessura dos condutores do circuito elétrico.
71
Ligação de motores trifásicos
72
Ligação triângulo (menor tensão):
Onde os polos 1-6 são conectados juntos a uma fase, 3-5 em outra fase e
2-4 em outra fase.
Partida direta
- A partida dos motores deve ser feita sem carga, para que apenas depois
de ter atingido a rotação nominal, a carga ser aplicada.
74
Diagrama de comandos
L
1
K H H
1 1 2
75
L
2
Diagrama de carga ou potência
F
Funcionamento 1
76
M
permitindo assim, a energização da bobina, do motor trifásico e do sinaleiro
verde, com a passagem de corrente elétrica. Além disso, o contato normalmente
fechado se comuta, o que impede a passagem de energia para o sinaleiro
marrom.
L
1
S
0 F
1
K K
S 1 1
1
L
2
77
Partida direta com reversão
Diagramas:
78
Para que esta condição seja atendida, utilizam-se três botoeiras, onde, para
desligar, utiliza-se B0 e, para ligar, utiliza-se B1 no sentido horário, além de B2
no sentido anti-horário. Contatos de entravamento são utilizados também na
linha de comando para cada contator, forma que impeça de serem energizados.
79
Vantagens:
Desvantagens:
Aplicações:
80
Partida direta, reversão e freio com corrente CC
A frenagem por corrente contínua é uma das técnicas utilizadas para parar
o motor, consistindo em retirar a corrente alternada que alimenta o motor,
injetando uma corrente contínua neste, provocando a frenagem do motor. Nesta
forma de partida, implementa-se a reversão do motor, além do freio.
Funcionamento:
81
Para ligar, estando o motor desligado, deve-se pressionar S1, para que o
contator K1 seja energizado, fornecendo assim, uma corrente alternada ao motor,
o qual funcionará no sentido anti-horário.
O contato normal aberto 43/44 K1 será responsável por ligar o sinaleiro H5,
o qual fica energizado durante o funcionamento do motor no sentido horário.
82
Partida direta com frenagem com contracorrente
Essa inversão pode ser feita pelo operador através de pulsos pela botoeira,
como indica o diagrama abaixo.
B
1
83
Outra maneira de impedir a reversão é programar um temporizador, medido
em milissegundos, o qual desligará o contator responsável pela frenagem,
permitindo somente a contracorrente instantânea que se faz necessária para
auxiliar na parada do motor.
Partida estrela/triangulo
Fechamento estrela:
84
Fechamento triângulo:
Diagrama de força
85
Conclui-se que, caso o motor parta em estrela e depois comute para
triângulo, então ao partir o motor, K1 e K2 são ligados e, após determinado
tempo, K2 é desligado e K3 é ligado (essa ordem é necessária para que não
haja curto-circuito durante essa comutação).
Quando utilizar:
86
Este modelo pode ser caracterizado como partida indireta, já que não
conecta diretamente a carga na rede elétrica no momento em que é acionado.
Aplicação:
- Bombas hidráulicas
- Volantes de prensas
- Ventiladores
- Esteiras
Funcionamento:
87
Sentido horário: Ao pressionar S1, energizam-se os contatores K1 e K4,
dando início à contagem do temporizador T1. Assim, o motor está ligado em
estrela e sua rotação ocorre no sentido horário. Terminando o tempo, o contato
é aberto do temporizador T1, desenergizando K4 e energizando K3. Por fim, o
motor está em triângulo no sentido horário.
Chave compensadora
88
Funcionamento de uma partida compensadora:
K
1
K
3
T
R1
89
K
K K
1
1 2
- Para que a partida do motor seja satisfatória, pode-se variar TAP de 65%,
80% e até 90% da tensão de rede.
- Limitações de manobras.
90
Reversão da chave de partida compensadora
91
Diagrama do comando de partida compensada com reversão de rotação
Funcionamento do circuito
Pressionando B1, liga-se K4 que, por sua vez, se mantém ligado através
de seu contato NA em paralelo com B1.
92
contatores ligados, o motor recebe tensão nominal e fica em potência máxima
no sentido de rotação determinado inicialmente.
T1
93
Diagrama de força e comando do motor Dahlander
Então, para que o motor seja ligado na velocidade alta, faz-se necessário
o acionamento do botão para ligar em alta velocidade, assim a botoeira S2, que
é normalmente aberta, fechará, energizando a bobina dos contatores K1 e K3,
ligando então o motor em alta velocidade. Assim, a sinalização acionada é H3,
94
que representa o funcionamento do motor em velocidade alta, e é acionada
através dos contatos NA auxiliares que irão fechar, representados como K1 e K3.
Funcionamento:
95
Com isso, para ligar o motor em baixa velocidade, aciona-se o botão
responsável por essa ação e, dessa forma, a botoeira representada por S1, que
é normalmente aberta, fechará, energizando a bobina do contator K2 e, então,
ligando o motor em baixa velocidade no sentido horário. A sinalização de que o
motor está ligado em velocidade baixa no sentido horário é representada como
H2, a qual é ligada através do contato auxiliar NA representado por K2, o qual
fechará.
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Pode-se então desligar o motor, para isso é acionado o botão de
desligamento, o qual desenergizará o circuito por meio dos contatos NF da
botoeira, representado por S0, o qual será aberto.
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Referências:
1.CIPELLI, Antônio Marco Vicari;SANDRINI, Waldir João. Teoria e desenvolvimento de projetos de circuitos eletrônicos.
12. ed . São Paulo, Érica, 1986. 580p. il.
2.CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 13. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1986. 439 p. il
3.GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2. ed. São Paulo, Makron Books, 1997. 639 p. il.
CATÁLOGOS INDUSTRIAIS
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