Exercícios Da Vytória AAP
Exercícios Da Vytória AAP
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2) (ESPM 2011)
Opinião
Podem me prender
Podem me bater
Podem, até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião
Daqui do morro
Eu não saio, não
Esta Música fez parte de um importante espetáculo teatral que estreou no ano de
1964, no Rio de Janeiro. O papel exercido pela Música Popular Brasileira (MPB) nesse
contexto, evidenciado pela letra de música citada, foi o de
a) entretenimento para os grupos intelectuais.
b) valorização do progresso econômico do país.
c) crítica à passividade dos setores populares.
d) denúncia da situação social e política do país.
e) mobilização dos setores que apoiavam a Ditadura Militar.
Ar: a Aventura da Modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986, p. 89-90.
1995. P. 57.)
José William. Sociedade & Espaço. Editora ática, 43. ed. 2004. Modificado.
A força humana é uma das mais antigas fontes de energias empregadas para
agir sobre a natureza. Nesse sentido, muito embora, na Antiguidade, as
sociedades ateniense e romana não investissem no desenvolvimento de um
aparato tecnológico muito sofisticado, foram capazes de construir uma sólida
organização urbana. Para tanto, fundamentaram-se na exploração do trabalho
humano por meio das relações escravistas de produção.
Das alternativas a seguir, a única que não caracteriza o escravismo greco-romano é:
a) o predomínio da utilização da mão de obra escrava na produção agrícola, com a
geração de excedentes comercializados nos núcleos urbanos.
b) a conversão jurídica de seres humanos em meios de produção desprovidos de
direitos sociais e assimilados a bestas de carga.
c) a conexão estreita entre a expansão do sistema escravista e o fortalecimento do
ideal de cidadania, já que o escravo era considerado o oposto do cidadão.
d) o emprego da mão de obra escrava na execução das atividades existentes no
âmbito da cidade-Estado, incluindo aquelas de natureza política.
e) a importância da guerra como principal fonte de trabalho escravo, dada e relação
intrínseca, na Antiguidade, entre crescimento econômico e poderio militar.
10) ‘’A produção açucareira, limitada até o século XV, pôde deslanchar com a
conquista do novo mundo.’’ CAMPOS, Flávio de &
Prado Jr.,Evolução Política do Brasil. 20ª ed. São Paulo: Brasiliense, p. 28-29, 1993 [1942]
Nessa definição, o autor entende que a história da política está dividida em dois
momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um
segundo, caracterizado por uma democracia incompleta.
Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história
política?
a) A distribuição equilibrada do poder.
b) O impedimento da participação popular.
c) O controle das decisões por uma minoria.
d) A valorização das opiniões mais competentes.
e) A sistematização dos processos decisórios.
16) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se
seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos
duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem
os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo. MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin
Claret, 2009.
17) A lei não nasce da natureza, junto das fontes frequentadas pelos primeiros
pastores: a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das
conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidades
incendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes que
agonizam no dia que está amanhecendo. FOUCAULT. M. Aula de 14 de
janeiro de 1976. In. Em Defesa da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes. 1999
O filósofo Michel Foucault (século 20) inova ao pensar a política e a lei em relação ao
poder e à organização social. Com base na reflexão de Foucault, a finalidade das leis
na organização das sociedades modernas é:
a) combater ações violentas na guerra entre as nações.
b) coagir e servir para refrear a agressividade humana.
c) criar limites entre a guerra e a paz praticadas entre os indivíduos de uma mesma
nação.
d) estabelecer princípios éticos que regulamentam as ações bélicas entre países
inimigos.
e) organizar as relações de poder na sociedade e entre os Estados.
26) ‘... o desejo de dar uma forma e um estilo ao sentimento não é exclusivo da
arte e da literatura; desenvolve-se também na própria: nas conversas da corte,
nos jogos, nos desportos... Se, por conseguinte, a vida pede à literatura os
motivos e as formas, a literatura, afinal, não faz mais do que copiar a vida.’’
(Johan Huizinga, O Declínio de Idade Média).
Na Idade Média essa relação entre literatura e vida foi exercida principalmente pela:
a) vassalagem.
b) guilda.
c) cavalaria.
d) comuna.
e) monarquia.
29) Viam-se de cima as casas acavaladas umas pelas outras, formando ruas,
contornando praças. As chaminés principiavam a fumar; deslizavam as carrocinhas
multicores dos padeiros; as vacas de leite caminhavam com o seu passo vagaroso,
parando à porta dos fregueses, tilintando o chocalho; os quiosques vendiam café a
homens de jaqueta e chapéu desabado; cruzavam-se na rua os libertinos retardios
com os operários que se levantavam para a obrigação; ouvia-se o ruído estalado dos
carros de água, o rodar monótono dos bondes.
“Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado que temido, ou o inverso? Respondo
que seria preferível ser ambas as coisas, mas, como é muito difícil conciliá-las,
parece-me muito mais seguro ser temido do que ser amado, se só se puder ser uma
delas.”
a) Foi um acontecimento político marcado, entre outros fatos, pela ação dos
intelectuais, que procuraram com seus textos mobilizar a população.
b) A crise nas finanças do Estado francês, com a tributação, foi um dos principais
motivadores para a convocação dos Estados Gerais, em 1788.
c) O apoio da Inglaterra foi decisivo para que a Revolução pudesse se estabelecer no
início de 1790.
d) A queda da Bastilha, ação de libertação de presos na famosa prisão, ocorrida em
14 de julho de 1789, é um dos marcos da Revolução.
e) A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão é um dos principais
documentos redigidos na Revolução.
37) Na Revolução Inglesa do século XVII foi possível preservar a Monarquia, o que
não foi viabilizado na revolução Francesa do século posterior. Sobre isso responda:
a) Explique as diferenças citadas no texto.
38) A Inglaterra ficou conhecida ao longo dos séculos XVIII e XIX, como o “Império
onde o sol nunca se põe” e “Celeiro do Mundo”. Este último título atribuído à China
contemporânea. Sobre estes títulos e a história dos dois países marque a alternativa
INCORRETA:
43) A invasão da Península Ibérica pelas forças de Napoleão Bonaparte levou a Coroa
portuguesa, apoiada pela Inglaterra, a deixar Lisboa e instalar-se no Rio de Janeiro.
Tal decisão teve desdobramentos notáveis para o Brasil. Entre eles:
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e) Por que é importante para o movimento afrodescendente a preservação de sua
herança cultural no Brasil contemporâneo?
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a) Qual a “manifestação cultural” mais notável das Minas do século XVIII o texto se
refere?
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b) O que os escravos conheciam “das malhas finas do sistema” no seu aspecto legal
quanto à sua carta de alforria?
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48) “Heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e aspirações (...). São,
por isso, instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cidadãos a
serviço da legitimação de regimes políticos (...). Os candidatos a herói não tinham,
eles também, profundidade histórica, não tinham a estatura exigida para o papel. Não
pertenciam ao movimento da propaganda republicana, ativa desde 1870 (...). A busca
de um herói para a República acabou tendo êxito onde não o imaginavam muitos dos
participantes da proclamação.”
CARVALHO, J. M. de. A formação das almas: o imaginário da República no
Brasil. São Paulo, Companhia das Letras. p. 55-57.
Regimes políticos criam mitos, símbolos e heróis, segundo seus interesses. A partir da
leitura do texto acima responda o que se pede:
A) Por que era necessária para o novo regime republicano instaurado a criação de
heróis?
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b) Cite outros símbolos ou valores que ajudaram a forjar a nacionalidade no Brasil no
período da Independência e da Proclamação da República
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