Artigo Sindicalismo Setor Público Revisado
Artigo Sindicalismo Setor Público Revisado
Artigo Sindicalismo Setor Público Revisado
Resumo: O artigo apresenta uma análise acerca do debate sobre sindicalismo e representação
classista no setor público. Esta discussão se dará a partir da organização do sindicalismo
público brasileiro, possibilitada pela Constituição Federal de 1988, que contrapõe a
organização de classe por meio do associativismo ao sindicalismo do setor privado.
The conceptual problem of trade unionism and representation in the public sector
Abstract: The article presents an analysis about the debate on unionism and classista
representation in the public sector. This discussion will start from organization of the
Brazilian public unionism, made possible by the Federal Constitution of 1988, which opposes
class organization through associativism to the unionism in the private sector.
Os que exerciam seu labor no setor público não eram reconhecidos como
trabalhadores pelos gestores e, inclusive, em muitos casos, nem mesmo como partícipes da
classe trabalhadora, sendo entendidos como uma parcela social mais próxima do agente
político do que do mundo do trabalho. A falta de (auto)reconhecimento enquanto trabalhador
também gerou insegurança frente a questões que envolviam a garantia de direitos, estando
presentes no mesmo espaço laboral algumas situações que diferenciavam os trabalhadores por
intermédio do regime de contratação (CLT, estatutário, contrato, cargo comissionado, etc.),
área da atuação, formação acadêmica, proximidade política do gestor, etc.
Também, outras classes de trabalhadores entendem os servidores públicos como
detentores de uma situação de pleno emprego (que impossibilita a demissão e garante o
trabalho por tempo indeterminado e independente de qualquer situação), assim como
possuidores de salários vultuosos, sendo que, na maioria das informações midiáticas,
utilizam-se as altas remunerações como balizadores de renda no setor público, mesmo que
estes sejam a minoria da categoria. Mesmo com a constante presença de políticas que
extinguem cargos, promovem a demissão voluntária (PDV) e as privatizações de estatais, o
olhar dos demais trabalhadores sobre o setor público mantém-se inalterado.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE (dados de 2019) –
existem no Brasil em torno de 3,1 milhões de servidores públicos (municipais, estaduais e
federais), divididos em diversas categorias e funções laborais 1. Mesmo que exista uma certa
dificuldade de conceituar os servidores públicos, devemos observar que
1
Disponível em https://www.assufrgs.org.br/2020/08/14/e-mentira-que-o-brasil-tem-excesso-de-servidores-
publicos-veja-os-numeros/
o sindicalismo nacional, atrelado ao Poder Público através do Ministério do Trabalho. A
existência de entidade de representação de classe dependia, além da adesão dos trabalhadores,
de liberação jurídico-burocrática por parte do Poder Público. Seus Estatutos, Atas, relações de
diretorias, etc., deveriam ser registrados e arquivados na Delegacia Regional do Trabalho
(DRT) mais próxima da instituição requerente.
O regramento disposto pela legislação, que definia uma burocracia sindical
condicionante à representação classista, também trazia em sua configuração a figura do
Imposto Sindical, destinado à manutenção das entidades, organização de formações, aquisição
de materiais, etc. Este imposto tinha sua origem na cobrança do valor equivalente a um dia de
trabalho executado pelo trabalhador e que era destinado ao sindicato. A fundamentação para a
manutenção desta contribuição compulsória se baseava na necessária manutenção e
estruturação do instrumento de representação. Até a promulgação da Constituição Federal de
1988, o setor público era representado por associações de funcionários públicos, razão pela
qual estas entidades não recebiam o imposto sindical – assim como o mesmo não era
descontado dos servidores públicos.
A manutenção do sistema de representação associativa dava-se pelo pagamento
voluntário do associado à entidade de base (associações) que repassavam parte do valor às
federações e confederação de servidores públicos. Após a CF de 1988, a maioria das entidades
associativas transformou-se em sindicato de servidores municipais e, dessa forma, começaram
a descontar o imposto sindical de todos os servidores públicos, independentemente de
associação ou não à entidade sindical que representava a categoria. A divisão dos recursos
seguia a determinação da legislação vigente, sendo divididos pelos componentes do sistema
confederativo, ou seja, sindicato, federação e confederação, além do Ministério do Trabalho e
Emprego e, posteriormente, das Centrais Sindicais. O valor arrecadado, segundo a legislação,
era dividido na seguinte proporção:
2
A inserção das Centrais Sindicais foram objeto de demanda judicial impetrado por estas entidades e que geraram vários
debates nas próprias categorias pelo fato de não comporem o sistema confederativo previsto na legislação.
O ponto principal dos debates, após garantida a sindicalização aos servidores públicos,
ficou centrado na obrigatoriedade do pagamento do imposto sindical. Sendo algo também
questionado pelos gestores municipais, foram remetidos diversos questionamentos ao
Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, que, em seu Parecer 65/2001, definiu
que o imposto sindical é “cobrável independentemente da filiação do servidor: basta que
pertença a uma categoria de trabalhadores”. Verificamos, nessa situação, que a defesa pela
“liberdade” de escolha por parte do servidor, decidindo doar ou não um dia de trabalho,
também foi efetuado pelo setor patronal, os gestores públicos.
Dessa maneira, a supressão do imposto sindical tornou-se pauta de categorias de
trabalhadores e de seus patrões, nesse caso, dos gestores públicos. E, mesmo que a conquista
da sindicalização fosse uma pauta amplamente debatida na Assembleia Nacional Constituinte
e promulgada na Constituição Federal de 1988, a manutenção da cobrança do imposto
sindical tornou-se um verdadeiro campo de batalha. Durante o governo do presidente
Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), assim como nos de Luís Inácio Lula da Silva
(2003-2010) e Dilma Rouseff (2011-2014), os debates sobre a manutenção ou supressão do
imposto sindical mantiveram-se.
As entidades classistas defendiam a liberdade de escolha do trabalhador em optar pela
contribuição ou não a seu sindicato de classe, sendo esta determinação não defendida pelo
Poder Público. Contudo, sendo a ação de cobrança definida na Constituição Federal, sua
alteração dependeria da promulgação de uma nova Carta Constitucional ou da aprovação de
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) pelo Congresso Nacional. Porém, o grande temor
existente no movimento sindical estava relacionado à flexibilização da representação e dos
direitos trabalhistas. A liberdade sindical frente à administração pública é uma das principais
defesas das centrais sindicais.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), “defende que os trabalhadores se
organizem com total independência frente ao Estado e com autonomia em relação aos partidos
políticos, e que devem decidir livremente suas formas de organização, filiação e sustentação
material.” 3
Mas, mesmo sendo a defesa da direção da instituição, a regulação do sistema
sindical é um dos pontos de debates internos da CUT, estando o tema presente no Fórum
Nacional Trabalho, em 2005. A reforma sindical tinha como destino “desmontar esses falsos
argumentos, que são o centro de uma resolução adotada por 13 votos (sobre um total de 20)
na Reunião Executiva Nacional da CUT de 16 de fevereiro”4. Com a aprovação pela reforma,
3
Jornal “O trabalho”, da CUT, Março de 2005 – Encarte Reforma Sindical., Pág. A
4
Ibid.
muitos presentes tornaram-se detratores das decisões, aferindo a escolha a um verdadeiro
“golpe” no sistema sindical.
Contudo, questionamos se a “liberdade” estaria relacionada somente à questão da
contribuição compulsória representada pelo “Imposto Sindical” ou se seria sobre a
representatividade da categoria pelas instituições. Frente à díade “imposto X liberdade”,
encontra-se a organização da entidade sindical, defendida por alguns juristas, que entendem
que “a liberdade sindical pressupõe a sindicalização livre, contra a sindicalização obrigatória;
a autonomia sindical, contra o dirigismo sindical; a pluralidade sindical, contra a unicidade
sindical”5. Esta proposta iria ao encontro da livre sindicalização plena, da administração
colegiada da instituição e da liberdade para a criação de mecanismos de representação e
debates que fossem deliberados pela própria categoria, sem a necessidade ou obrigatoriedade
de regulação por parte do Estado ou da legislação.
A defesa deste “novo modelo” tem suas raízes na década de 1940, quando a instituição
do regramento oficial de representação classista, mesmo com a CF de 1988, se manteve como
a forma utilizada e defendida por parte do movimento sindical. Durante e após a Assembleia
Nacional Constituinte, muitos grupos mantiveram-se contrários ao sistema sindical aprovado
e, com o reforço de entidades como as centrais sindicais e partidos políticos, desenvolveram
instâncias de debates e formularam mecanismos para forçar a aprovação de uma reforma
sindical. Dentre as formas de divulgação, está a utilização do seu histórico de lutas, referido
como instrumento legitimador de suas propostas, como se pode verificar em material
produzido pela CUT, ou parte dela, contrário as reformas sindicais.
(...) é na CUT, entendida não como sua cúpula dirigente, mas como
seus sindicatos filiados e os trabalhadores neles organizados, que está
a força que pode barrar essa reforma e impor a Liberdade Sindical,
garantindo os direitos trabalhistas e sociais duramente conquistados
5
RUSSOMANO, 1995, p. 65.
pela luta de classe! (O trabalho, 2005, Pág. D)
A apropriação do poder representativo por pessoas que possuem relação com partidos
políticos e que buscam a entidade sindical como propagação de seu ideário, além de tornar-se
uma constante no sistema, configurou-se como ponto de debates frente à proposta de reforma
sindical, pela qual busca-se determinar qual o modelo a se instituir, o sindicalismo de
resultados ou o sindicalismo amplo. A realização de reuniões partidárias, com a defesa de
temas ampliados, que incluem demandas alheias ao que se debate nas assembleias assim
como a presença de dirigentes partidários, tornaram-se constantes nas instituições sindicais.
A manutenção do espaço sindical, mesmo sendo oriundo do imposto sindical e/ou da
mensalidade paga pelo associado, financiava também as propostas partidárias, promovendo a
criação de materiais de campanha (folhetos, jornais, folders, etc.), assim como cursos,
viagens, fóruns e seminários ligados à ideologia partidária ou aos interesses pessoais de
alguns dirigentes. A busca pelo apoio das entidades sindicais a esta ou aquela agremiação
partidária é uma ação contínua nas eleições gerais no âmbito municipal, estadual e federal.
Vejamos o caso da disputa eleitoral em São Paulo, no ano de 2008:
Mas, qual seria a vantagem da garantia do apoio da entidade sindical numa disputa
eleitoral? Os sindicatos, federações e confederações serviriam como amplificadores das
demandas dos partidos e candidatos a cargos públicos e, em troca, incluiriam suas demandas
classistas nos programas de governo, se eleitos fossem. Contudo, os que criticam esta forma
de adesão ideológica e político-partidário dos sindicatos definem a “aliança” como um
trampolim de acesso a cargos públicos que, após o êxito no processo eleitoral, seria
disponibilizado aos dirigentes sindicais que os apoiaram, estando alheios os fatos geradores
do apoio, ou seja, as demandas da categoria representada. O cargo político recebido, tais
como uma secretaria, diretoria ou chefia de alguma pasta, seria o principal objeto de
negociação entre o candidato e o dirigente sindical.
Os questionamentos sobre a contribuição sindical obrigatória também são referidos
quando se trata do financiamento público de campanhas políticas. Da mesma forma que se
critica a obrigatoriedade de um trabalhador dedicar o recurso referente a um dia de trabalho à
entidade sindical, também é criticado o fato de se dirigir recursos públicos aos partidos
políticos para a organização de suas plataformas e apresentação de candidatos. Quando, no
final de 2010, o congresso nacional aumentou em cem milhões de reais (R$ 100.000.000,00)
o valor destinado às campanhas eleitorais, o então presidente do PSDB, Sérgio Guerra,
3
Disponível em: http://www.sindicatomercosul.com.br/noticia02.asp?noticia=5462 –
acessado dia 06 de dezembro de 2008, as 13h 12min.)
declarou em reportagem ao Jornal Zero Hora (16/01/2011, p. 19) que “quanto mais recurso
público, melhor. Os partidos ficam menos dependentes de pressões ou injunções. Esse é o
melhor caminho para fortalecer os partidos.”.
Possivelmente, esta seja a melhor forma de garantir a paridade entre os partidos em
disputa no processo eleitoral, sendo diminuída a influência econômica no processo. Também,
no sistema representativo sindical, a contribuição sindical servia como financiador da
instituição e, mesmo para aquela que defendia sua extinção, funcionava como uma forma de
garantir a limitação da influência do gestor em sua administração, principalmente no setor
público. Contudo, da mesma forma que se estabelece nas relações existentes entre partidos
políticos e dirigentes sindicais, em época de eleições gerais, também ocorre no sistema
sindical do setor público. Alguns dirigentes, que possuem relações com os gestores públicos
durante o processo eleitoral, são cooptados e passam a compor cargos na administração
pública, muitas vezes de forma concomitante, ou seja, exercem a representação classista e
ocupam cargos na administração pública, além da admissão de parentes (esposa, filhos,
cunhados, genro, noras, etc.) na ocupação de cargos comissionados.
Entidades como a CSPB, FESISMERS4, a CUT e a NCST5 defendiam que a reforma
sindical tinha como objetivo o fim da unicidade sindical e a criação de sindicatos de acordo
com o interesse do poder público, sendo que este teria o poder de escolher a instituição com
quem iria negociar, independente do número de sócios e da devida representação. Estas
entidades referiam a possibilidade do gestor público financiar a criação de entidades
compostas por profissionais aliciados pelo gestor e, dessa maneira, servir como mais uma
repartição do poder público, executando as ações definidas previamente pelo próprio gestor da
máquina pública, ou seja, o prefeito/governador/presidente funcionariam como um verdadeiro
“poder moderador” nas ações e decisões da categoria representada.
4
Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Estado do Rio Grande do Sul.
5
Nova Central Sindical dos Trabalhadores.
reafirmava uma perspectiva francamente 'a partir de baixo': a história
do trabalhismo é a história de um movimento de trabalhadores que
conquista uma dimensão nacional. Uma história investigada em sua
pluralidade de dimensões: os intelectuais e lideranças, bem como as
bases do movimento; suas expressões na 'história do território, das
cidades, das fábricas e de todos aqueles lugares no interior dos quais
aconteciam intercâmbios culturais entre os diversos estratos da
sociedade’.
6
“A cultura submetida tem uma postura, negocia e se inter-relaciona com a dominante; isto gera uma série de
correspondências sob uma percepção paternal, criando um estado de equilíbrio, de continuidade sistemática.”
(tradução nossa).
7
Referimos à diferença seguindo a contratação majoritária pelo Regime Jurídico Único (RJU) e não pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ocorridas durante as décadas posteriores à promulgação da
Constituição federal de 1988.
sindicais que, muitas vezes oriundos do setor privado, executam práticas sem previsão legal
em suas instituições.
A própria definição de classe funcional é algo confuso no setor público. Entendemos
que há uma aproximação com o conceito de habitus, de Pierre Bordieu (1983, p.65), que é
“entendido como um sistema de disposições duráveis e transponíveis que, integrando todas as
experiências passadas, funciona a cada momento como uma matriz de percepções, de
apreciações e ações”, ou seja, caracteriza essa multiplicidade de ações vivenciadas entre as
diversas categorias que compõe o habitus recortados na representação classista do objeto de
estudo em tela.
A identificação enquanto servidor público (configuração geral) ou professor
(configuração funcional), por exemplo, figura como um dos problemas de organização das
próprias entidades representativas. O indivíduo tem dificuldade para definir a qual classe ou
base sindical pertence. O relato abaixo dialoga com esta questão, visto que mostra os desafios
dos servidores públicos de se identificarem como um mesmo grupo ou categoria:
Neste jogo de escalas entre as perspectivas relacionais das categorias que compõe a
mesma unidade pública, estes aspectos simbólicos e práticos que envolvem as atividades e as
respectivas remunerações são tabuladores que atrapalham na construção de um sentimento de
pertença e de vivência em um mesmo grupo, o que enfraquece a categoria e o seu poder de
negociação. Outro problema verificado por Nogueira (1996), está relacionado com a atenção
dirigida ao assistencialismo executado no setor público antes da garantia da sindicalização
prevista na Constituição de 1988, figurando esta ação como peculiar se comparado aos demais
trabalhadores.
Entendemos que torna-se necessário o debate acerca do pertencimento “de si e para si”
dentro do setor público, analisando as falsas consciências e as influências externas na
configuração do sentimento de pertencimento. Seguindo a definição de Dias Pereira (2004, p.
297), é importante compreender a “experiência como detonador condicionante da formação
histórica de uma classe social”, sendo esta o principal aglutinador. Diferente do que é disposto
pelo direito positivo, que compreende a organização sindical segundo fatores exclusivamente
econômicos, Dias Pereira (2004) entende que as classes são fruto de um processo de
construção da consciência de classe, num processo de autodescoberta originado nos processos
de luta, sendo o pertencimento e a identificação parte destas ações.
Seguimos o ideário de Jordi Canal, da EHESS, em que a defesa de uma nova história
política está baseada em análise além de suas estruturas, alcançando as relações existentes
entre as pessoas, componentes das instituições, originando práticas e ideias, além de integrar
os aspectos culturais e sociais à história social da política. É importante referir que os
sindicatos e demais entidades de representação de classe configuram-se como algo além dos
ditames legais, dos regramentos estatutários e dos espaços estruturais e comportam em sua
organização indivíduos complexos que executam ações inerentes às suas próprias histórias,
anseios e demandas individuais e coletivas.
Este parece ser o caso dos trabalhadores dos serviços públicos, visto que é perceptível
a dinâmica de que, em certos momentos, a execução de ações são conjuntas e em outros, de
forma separada. Além disso, se executarem atuações por categorias, funções e formações,
suas lutas tornam-se pulverizadas e minimizadas, enfraquecendo os trabalhadores frente à
estrutura do Estado, que os compreende como pertencentes a um mesmo grupo profissional,
ou seja, os servidores públicos.
Referências
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. 2. Ed. São Paulo: Paz e terra, 2000.
CODAS, Gustavo. O que mudar na estrutura sindical e nas relações de trabalho? Propostas
em discussão na CUT sobre Reforma da Constituição e Transição da Estrutura Sindical.
Brasília: Secretaria Nacional de Formação e Política Sindical da CUT, Agosto, 1996.
DÍAS PERERA, Miguel. Antropologia e historia. Un diálogo necesario? Edward Palmer
Thompson: una revisión. Relaciones. Ano/Vol. XXV, n. 099, México.
GANDRA; Edgar Avila & SILVEIRA, Marcos Cesar. Nas margens da história: notas sobre os
trabalhadores tradicionais e a historiografia IN GANDRA, Edgar Avila & POSSAMAI, Paulo
(Orgs.). Estudos de história do cotidiano. Pelotas: Ed. Da UFPel, 2011.
LEVI, Giovanni. Usos da biografia. IN AMADO, Janaina & FERREIRA, Marieta de Moraes.
Usos e abusos da História Ora. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. (p. 167 a 182)
MARTI, José. "Nuestra América" in Obras Completas, Tomo VI, La Habana. Editora Política,
1986.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de Direito Sindical. São Paulo: Ltr, 2008.
RIO GRANDE DO SUL. Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul. Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADI) nº 1121-9 – RS. Disponível Em:
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=346834
JÚLIO CÉSAR DE OLIVEIRA
Tutor na Universidade Aberta do Brasil / UFPel (Polo Sapucaia do Sul)
Doutor em Estudos Históricos Ibero-Americanos (UNISINOS),
Email: droliveira.julio@gmail.com
Endereço para correspondência: UAB/Sapucaia do Sul. Rua Atalibio Trindade Figueiredo, 4 –
Bairro Paraíso. Sapucaia do Sul/RS – CEP 93.220-640