Este documento fornece uma lista de obras literárias medievais europeias com seus respectivos autores e editores. Inclui resumos sobre obras como fabliaux, bestiários, o Roman de Renart, e obras de autores como Rutebeuf, Don Juan Manuel, Jacopone da Todi e São Francisco de Assis. A lista abrange obras literárias dos séculos XII ao XIV produzidas na França, Espanha e Itália.
Este documento fornece uma lista de obras literárias medievais europeias com seus respectivos autores e editores. Inclui resumos sobre obras como fabliaux, bestiários, o Roman de Renart, e obras de autores como Rutebeuf, Don Juan Manuel, Jacopone da Todi e São Francisco de Assis. A lista abrange obras literárias dos séculos XII ao XIV produzidas na França, Espanha e Itália.
Este documento fornece uma lista de obras literárias medievais europeias com seus respectivos autores e editores. Inclui resumos sobre obras como fabliaux, bestiários, o Roman de Renart, e obras de autores como Rutebeuf, Don Juan Manuel, Jacopone da Todi e São Francisco de Assis. A lista abrange obras literárias dos séculos XII ao XIV produzidas na França, Espanha e Itália.
Este documento fornece uma lista de obras literárias medievais europeias com seus respectivos autores e editores. Inclui resumos sobre obras como fabliaux, bestiários, o Roman de Renart, e obras de autores como Rutebeuf, Don Juan Manuel, Jacopone da Todi e São Francisco de Assis. A lista abrange obras literárias dos séculos XII ao XIV produzidas na França, Espanha e Itália.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 7
Rutebeuf, † 1280.
Edição por A. Jubinal, 3 vols., Paris, 1874/1875.
L. Clédat: Rutebeuf. Paris, 1909.
Don Juan Manuel, 1282-1349.
Libro de enxemplos del Conde Lucanor et de Patronio: Libro de los Estados. Edições por H. Knust, Leipzig, 1900, e por E. Juliá, Madrid, 1933. A.Jiménez Soler: Don Juan Manuel. Biografía y estudio crítico. Madrid, s. d.
• Desse mesmo tesouro comum tiram-se os assuntos dos
fabliaux: pequenos contos em versos, cheios de alegria e verve francesa, representando o lado cômico da vida burguesa, particularmente da vida conjugal. Edição: A. de Montaiglon et. G. Raynaud: Recueil general et complet des fabliaux des XIIIe et XIVe siècles. 6 vols. Paris, 1872/1890. J. Bédier: Les Fabliaux. Étude de littérature populaire et d’histoire litteraire du Moyen Âge. 4.ª ed. Paris, 1925.
• A “sátira zoológica” também tem uma pré-história
complicada. L. Sudre: Les sources du roman de Renart. Paris, 1892. • Ao longe estão os contos indianos do Pantchatantra. Depois, a fábula latina de Fedro, transmitida através de fabulistas obscuros da decadência latina, como Aviano e Rômulo. L. Hervieux: Les fabulistes latins depuis le siècle d’Auguste jusqu’à la fin du Moyen Âge. 2.ª ed. 5 vols. Paris, 1893/1899. • Essas fábulas já revelam a influência do Physiologus, outro livro obscuro da decadência da Antiguidade, no qual as qualidades de animais reais ou fabulosos são interpretadas como símbolos de atitudes éticas e verdades filosóficas. F. Lauchert: Geschichte des Physiologus. Strasbourg, 1890. M. R. James: The Bestiairy. London, 1928.
Nivardus, c. 1150. Ysengrinus, editado por E. Voigt, Halle, 1884. L. Willems: Étude sur l’Ysengrinus. Gent, 1895.
Roman de Renart (séculos XII e XIII).
Edições por E. Martin, 3 vols., Strasbourg, 1882/1887, e por P . Paris, 2.ª ed., Paris, 1921. L. Foulet: Le roman de Renart. Paris, 1914. Willem, c. 1250. Van den vos Reynaerde, edição por J. W. Muller, Gent, 1914. (2.ª ed, Leiden, 1939.) (Comentário crítico por J. W. Muller, 2 vols., Utrecht, 1917/1921.) H. Dageling: Van den vos Reynaerde. Muenster, 1910. J. Van Mierlo: In: Geschiedenis van de Letterkunde der Nederlanden, editado por F. Baur, Brussel, 1939. Vol. I, pág. 205 segs.
• Entre as versões em outras línguas, a inglesa – The Fox
and the Wolf – é de extrema violência satírica. • É muito mais domesticada a versão alemã, ou antes, em dialeto baixo-alemão, o Reynke de Vos; se este é a tradução de uma obra do holandês Hinrik van Alkmar, ou se é obra independente, redigida por Hermann Barkhusen, que imprimiu o livro em 1498, é problema que ainda não foi possível resolver. Reynke de Vos; edição por A. Leitzmann e K. Voretsck, 2.ª ed. Halle, 1925. R. Dohsa: Reinke de Vos und die plattdeutsche Tierdichtung. Pardeim, 1919.
Otto von Freising, c. 1114-1158.
Chronicon sive historia de duabus civitatibus. Edição por A. Hofmeister (Monum. Germ. Hist., Script. Rer. Germ., XX), 3.ª ed., Hannover, 1912. J. Schmidlin: Die Geschichtsphilosophie und kirchenpolitische Weltanschauung Ottos von Freising. Freiburg, 1906.
• Sectário era Giovanni dei Gioachini, ou Joaquim de
Flores (c. 1132-1202), o eremita calabrês, autor do Liber concordiae Novi ac Veteris Testamenti e da Expositio in Apocalypsin, profeta do “Evangelium Aeternum” e da Igreja do Espírito.
Francesco d’Assisi, 1181-1226.
Texto crítico do Cantico del sole in: E. Monaci: Crestomazia italiana dei primi secoli. Città di Castello, 1912. L. F. Benedetto: Il Cantico di Frate Sole. Firenze, 1941. A. Pagliaro: “Il Cantico del Frate Sole”. (In: Quaderni di Roma, I, 1947.) • A poesia, em sentido puramente humano, do santo de Assis, encontra-se na memória que ele deixou na mente dos seus primeiros discípulos, nos preciosos Fioretti di san Francesco, que um frade anônimo traduziu do original latino de Ugolino de Montegiorgio. Edições por Fr. Sarri, Firenze, 1926, e por F. Casolini, Milano, 1926. • O santo também inspirou a poesia franciscana, verdadeira renovação da poesia litúrgica, poesia riquíssima, da qual a maior parte caiu em olvido injusto, como o admirável hino Philomena, do franciscano inglês John Peckham († 1292), arcebispo de Canterbury. L. Suchet: La poesia liturgica franciscana nel secolo XIII. Roma, 1914. D. L. Douie: Archbishop Peckham. Oxford, 1952.
Thomas de Celano, c. 1200-c. 1260 ou 1270.
Autor da Vita prima do santo, e dos hinos Dies irae, Fregit victor e Sanctitas nova. F. Ermini: Il Dies irae e l’innologia ascética nel secolo decimoterzo: studi sulle letteratura latina del Medio Evo. Roma, 1903. B. Croce: Poesia antica e moderna. Bari, 1943.
Jacopone da Todi, c. 1230-1306.
Laude. Edição por G. Ferri, 2.ª ed., Bari, 1915. N. Sapegno: Frate Jacopone. Torino, 1926. L. Russo: “Jacopone da Todi, mistico-poeta”. (In: Studi sul Due e Trecento. Roma, 1946.) • A missão franciscana chegou, com Giovanni Del Pian Del Carpine, a Astracã; com Guillaume de Rubruquis, à Mongólia; com Giovanni de Montecorvino, à Índia; com Odorico de Pordenone, à China: preparando ou seguindo os caminhos de Marco Pólo, abrindo o mundo. Abrindo também o mundo da expressão artística. O nascimento da pintura italiana está intimamente ligado ao franciscanismo: o retrato do santo, no Sacro Speco, em Subiaco, é o primeiro retrato da pintura moderna; Cimabue trabalhava na igreja superior, em Assis; Giotto é propriamente o pintor do franciscanismo; o chamado “realismo gótico” dos Pisani é o franciscanismo desses grandes mestres da Renascença das artes plásticas, e já há muito tempo a arte franciscana foi considerada como o verdadeiro começo da Renascença. H. Thode: Franz von Assisi und die Anfaenge der Kunst der Renaissance in Italien. Berlin, 1885. L. Courajod: “Les véritables origines de la Renaissance”. (Gazette des Beaux-Arts, 1889, I.)
• O movimento dos “spirituales”, quase esquecido pelos
historiadores católicos, não suficientemente apreciado pelos historiadores protestantes, e nunca bem compreendido pelos historiadores laicistas, é de importância capital, de importância tão grande para a derrota final da “Idade Média”, como o é o franciscanismo ortodoxo para os começos da Renascença. E. Benz: Ecclesia spiritualis. Kirchenidee und Geschichtstheologie der Franziskanischen Reformation. Stuttgart, 1934. • Baseando-se em idéias universalistas e apocalípticas de uma época já passada, os “spirituales” fizeram uma revolução de alcance e violência inéditas, e essa ambiguidade os fez falhar: Petrus Olivi, o grande erudito, o mestre de Dante, acabou herético; Ubertino da Casale, o grande místico, perdeu-se em visões fantásticas; Fra Dolcino, que era considerado como outro Francisco, acabou mártir.