Aps Mat
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Campus Toledo
Engenharia Civil
Atividade Prática Supervisionada de Materiais de Construção Civil A
Professor: Gustavo Savaris
TOLEDO – PR
2013
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Identificação.
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
1.2 OBJETIVOS...........................................................................................................6
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................7
2.1 ETAPAS.............................................................................................................................7
2.3.2 IDENTIFICAÇÃO...............................................................................................12
3 CONCLUSÃO..........................................................................................................20
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................21
3
1 INTRODUÇÃO
4
também pela granulometria e composição mineralógica do material. A secagem
pode ser realizada de forma natural, por meio de estocagem do material em local
protegido da chuva, até que sua umidade chegue a 1%, podendo levar entre 10 e 30
dias. A secagem artificial é realizada em estufas ou câmaras, onde se aproveita o
calor do forno de queima. O aquecimento da argila gera alterações físico-químicas
irreversíveis que resultam em mudanças de suas propriedades:
-150 °C - Evaporação da água livre.
-150 °C - 600 °C - Perda da água adsorvida.
-600 °C - 800 °C - Reações químicas, desidratação química e decomposição da
matéria orgânica.
-800 °C - 1100 °C – Vitrificação da argila
Fatores que influenciam na qualidade do produto:
- Velocidade de acréscimo de temperatura;
- Tempo de exposição à temperatura máxima;
- Velocidade de resfriamento;
- Uniformidade da temperatura do forno.
Na medida em que a temperatura aumenta a coloração da argila muda,
passando a rósea, marrom e podendo chegar até a cor preta. Após a queima os
componentes cerâmicos devem ser submetidos a um resfriamento lento, entre 8 e
24 horas.
Para construção de alvenaria podem ser utilizados tijolos maciços ou blocos
cerâmicos, ambos produzidos por extrusão, porém os tijolos maciços também
podem ser produzidos por prensagem.
Blocos cerâmicos: produzidos em diversas formas, possuem furos paralelos a
uma de suas faces. A norma brasileira classifica os blocos cerâmicos em estruturais
ou de vedação.
Os blocos de vedação servem para fechamento de paredes sem função estrutural,
porém devem suportar a carga da parede da qual fazem parte. Seus furos podem
ser posicionados no sentido vertical ou horizontal.
Os blocos estruturais tem função de suportar as cargas da alvenaria
estrutural, seus furos são posicionados no sentido vertical. A norma brasileira
apresenta três categorias de blocos estruturais: blocos com paredes vazadas, com
paredes maciças e blocos perfurados.
5
Principais propriedades exigidas para os tijolos e blocos cerâmicos:
- Resistência à compressão compatível com exigências de projeto;
- Dimensões adequadas para o levantamento da alvenaria;
- Variação volumétrica e permeabilidade compatível com as condições de exposição
a que a alvenaria está submetida;
1.2 OBJETIVOS
6
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ETAPAS
Foram visitadas quatro obras diferentes das quais foram selecionados a partir
de análises de identificação, caracterização visual e ensaio geométrico de uma
amostra cada de treze tijolos. Sendo retirados três tijolos de cada, para serem
utilizados para realização do teste de resistência à compressão com dois dos tijolos
e com o terceiro o teste de absorção.
Quatro obras foram visitadas, a fim de obter uma amostra de 3 tijolos para
cada uma delas, sendo os mesmos utilizados em análises futuras.
2.2.1 OBRA 1
Localizada na Rua Santa Maria nº 668, Jd. La Salle – Toledo PR, é uma
construção civil de um prédio residencial (Figura 3 e 4).
7
Figura 4: Foto frontal da primeira obra
2.2.2 OBRA 2
8
Figura 6: Foto frontal da obra número dois
2.2.3 OBRA 3
9
Figura 8: Foto frontal da terceira obra
2.2.4 OBRA 4
10
Figura 9: Localização da obra número 4
11
Figura 11: Localização de todas as obras
2.3.2 IDENTIFICAÇÃO
12
4 - - Ok Ok
5 - Ok Ok Ok
6 - Ok Ok Ok
7 - - Ok Ok
8 - Ok Ok Ok
9 - Ok Ok Ok
10 - - Ok Ok
11 - Ok Ok Ok
12 - Ok Ok Ok
13 - Ok Ok Ok
Tabela 1: Identificação
Apenas os tijolos da primeira e terceira obra apresentaram deficiência, os da
cerâmica Stiebe (obra 1), apresentavam defeito para leitura, e na impressão quando
possível o tijolo apresentava medias 11,5x14x24, contudo a amostra inteira
apresentava 9x14x24 logo esse lote deveria ser reprovado, mas para análise e
estudos prosseguimos com esse loto também. Os da cerâmica Disner apresentaram
3 tijolos com defeitos visuais, logo o lote foi reprovado. Os demais não apresentar
problemas.
13
11 Ok Ok Ok Ok
12 Ok Ok Ok Ok
13 Danificado Ok Ok Ok
Tabela 2: Avaliação visual
Apenas os blocos cerâmicos da cerâmica Stiebe apresentavam defeitos
suficientes para ser reprovado cinco na primeira avaliação e seis na segunda logo o
lote deveria ser descartado. Os demais estão dentro do requerido pela norma.
14
9 9 2
9 13, 9,2 24,3 14,2 11,2 23,9 13, 11,3 24, 14,2 11 24
8 9 2
10 14 9,1 23,9 14 11,2 24 13, 11,3 24 14 11,3 24,3
8
11 14, 9 24 14,3 11,3 24,3 14 11,5 24, 13,9 11,2 24,5
1 3
12 13, 9 24 14 11,5 24,2 14, 11,5 24, 14 11,5 24,1
9 2 5
13 13, 9,4 23,9 14,2 11,5 24 14, 11,5 24, 14,2 11,5 24,1
7 3 4
Tabela 3: Dimensionamento das faces em mm, tendo em destaque os dados que
não seguem a norma.
Nenhum dos lotes apresentou defeitos suficientes para a reprovação do
mesmo.
A espessura mínima dos septos deve ser de 6mm e das paredes externas
deve ser no mínimo de 7mm. Sendo que, mais que dois blocos fora dos parâmetros
o lote esta rejeitado.
Os valores obtidos nas amostras podem ser verificados na tabela 4.
Bloc Obra 1 (Stiebe) Obra 3 Obra 2 Obra 4
o (Drisner) (Rodante) (Rodante)
Septo Parede Septo Parede Septo Parede Septo Parede
Externa Externa Externa Externa
1 8 9 9 10 8 9 8 9
2 9 10 8,5 10 8 9 8 9
3 8 9,5 8,5 9 8 10 8 10
4 7,5 10 9 10 7,5 10 8 10
5 7,5 8,5 9 10 7,5 10 8 10
6 8 8,5 9 10 7,5 10 6,8 10
7 8 8,5 8,5 10 8 9 9 10
8 8 9 8 9,5 8 9 9 9
15
9 9 9 8 9 8 9 9 9
10 8 9 8 9 8,5 8,5 8 9
11 9 10 8 9 8,5 9 9 10
12 8,5 9 7,5 8,5 8 9 8,5 10
13 7,5 10 8 9 8 10 8,5 9,5
Tabela 4: Espessura dos septos e parede externa em mm, tendo em destaque os
dados que não seguem a norma
Nenhum dos lotes apresentou características suficientes para sua reprovação
quanto a esse quesito.
16
Tabela 5: Desvio em relação ao esquadro e planeza das faces em mm, tendo em
destaque os dados que não seguem a norma
ÁREA BRUTA
BLOC Obra 1 Obra 3 Obra 2 Obra 4
O (Stieb (Drisne (Rodant (Rodant
e) r) e) e)
1 226,92 271,2 280,6 273,7
2 218,7 271,04 276 265,55
3 223,25 268,8 271,2 286,65
4 218,7 271,2 271,2 280,8
5 221,34 261,6 276 276
6 222,27 277,15 274,4 274,59
7 218,96 272,33 272,16 271,04
8 219,6 282,9 266,2 264
9 223,56 267,68 273,46 264
10 217,49 268,8 271,2 274,59
11 216 274,59 279,45 274,4
12 216 278,3 281,75 277,15
13 224,66 276 280,6 277,15
Tabela 6 : Área Bruta em mm²
Obra 1 (STIEBE):
17
Massa seca: 2491,5g Massa úmida: 3030g
Obra 2 (Rodante):
Massa seca: 2937,3g Massa úmida: 3611,7g
Obra 3 (Disner):
Massa seca: 3151,5g Massa úmida: 3873,6g
Obra 4 (Rodante):
Massa seca: 2541,0g Massa úmida: 3611,7g
Índices de absorção
AA: 21,62%
AA: 22,96%
AA: 22,91%
AA: 23,15%
Portanto apenas o tijolo da obra 1 (Stiebe), seria aprovado por estar abaixo
dos 23%, máximo permitido por norma. Os demais seriam reprovados nesse
quesito.
Para esse ensaio são destinados 2 tijolos de cada amostra para a análise e
resistência. Logo os 8 tijolos devem inicialmente serem capeados com uma “massa”
feita a fim de deixar os mesmos planos, essa “massa” deve ser mais resistente que
o tijolo a ser testado. Devem ser todos capeados de um dos lados no primeiro dia,
no dia seguinte serem todos capeados do outro lado. No dia do teste os tijolos
devem ser submersos em água no mínimo 6 horas, para submeter os tijolos a
situações extremas, buscando representar o que poderia acontecer na “pior das
hipóteses”.
O teste de resistência é realizado em uma prensa que os submete a cargas.
Sendo que os tijolos devem apresentar resistências mínimas de 1,5 MPa.
Podendo esses serem analisados a seguir:
Obra 1 (Stiebe):
fc 1 = 1,81MPa fc 2 = 2,45MPa
S =0,4525
18
fck=1,3833MPa
Obra 2 (Rodante:)
fc 1= 2,37 MPa ` fc 2 = 3,12 MPa
S=0,5303
fck=1,8700MPa
Obra 3 (Drisner):
fc 1 = 2,28 MPa fc 2 = 2,26 MPa
S=0,0014
fck=2,2677MPa
Obra 4 (Rodante):
fc 1 = 4,51 MPa fc 2 = 3,47 MPa
S=0,7354
fck=2,7766MPa
Logo, nenhum dos blocos cerâmicos submetidos à análise de resistência
foram reprovados de acordo com esse requisito.
O gráfico de resistência pode ser observado na figura 12
5.00
Tensão x Deformação
4.00
Bloco 1
Bloco 2
3.00
Bloco 3
Bloco 4
Bloco 5
2.00 Bloco 6
Bloco 7
Bloco 8
1.00
0.00
0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50
19
3 CONCLUSÃO
20
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NBR 15270:05
21