NR 32 - Guia-Perfurocortante
NR 32 - Guia-Perfurocortante
NR 32 - Guia-Perfurocortante
ORIENTAÇÃO EM CASOS DE
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ACIDENTES OCUPACIONAIS COM MATERIAL
PERFUROCORTANTE E EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO
1ª Versão
RIBEIRÃO PRETO – SP
2019
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© 2019 Secretaria Municipal da Saúde / Secretaria Municipal da Administração.
Todos os direitos reservados. São permitidas a reprodução parcial ou total desta obra, desde que
citada a fonte e que não tenha nenhum fim comercial. Venda proibida. A responsabilidade pelos
direitos autorais de textos e imagens desta obra é restrita a equipe técnica designada pelo
Gabinete do Secretário da Saúde e Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas. O
documento poderá ser acessado na íntegra pelo site da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto no
link da Secretaria da Saúde.
Elaboração
1ª versão (26/11/2019):
APOIO TÉCNICO:
Diretora de Controle e Auditoria da Secretaria Municipal da Saúde:
Tatiana dos Reis Balaniuc Monteiro Moreira
Enfermeira Chefe do GCC da Secretaria Municipal da Saúde:
Giovanna Teresinha Candido
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Fiscal dos Contratos de Empresa Terceirizada de Limpeza da Secretaria Municipal
da Saúde:
Jesse Daniel Furlan
Carla Fernanda Rehberger
Chefe da Divisão de Enfermagem da Secretaria Municipal da Saúde:
Karina Domingues de Freitas
CEREST:
Ana Beatriz Degani Angerami
Enfermeira do Trabalho da DMST:
Juliana Cristina Luque Vallim
Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria
Municipal da Administração:
Thomaz Perianhes Júnior
Chefe da Divisão de Seleção, Recrutamento e Treinamento da Secretaria Municipal
da Administração:
Nilson Carlos Lima
Gestão 2017-2020:
Dr. Sandro Scarpelini – Secretário Municipal da Saúde.
Marine Oliveira Vasconcelos – Secretária Municipal da Administração.
Ficha Catalográfica
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 7
2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 7
3. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA 9
6. IMUNIZAÇÃO 14
7. ESTIMATIVA DE RISCOS 15
10. BIBLIOGRAFIA 19
6
1. INTRODUÇÃO
2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
7
2.2. Medidas Adicionais
Todo material que perfura ou corta deve ser descartado em caixas apropriadas
para perfuro cortantes e resistentes para prevenir acidentes quando transportados. Nunca
jogue perfuro cortantes no saco de lixo. Descartar imediatamente após o uso em local
apropriado;
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Obedeça ao limite da capacidade do recipiente, não deixe encher além do
limite permitido de 2/3 da capacidade.
3. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
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Os equipamentos de proteção individuais e coletivos são considerados
elementos de contenção primária ou barreiras primárias. Estes equipamentos podem
mitigar ou eliminar a exposição da equipe aos riscos inerentes as atividades do hospital.
É usado de forma
sistemática dentro da área
de trabalho, mesmo que não
esteja a desenvolver
Avental atividades laborais, uma vez
que, sua utilização visa à
proteção do corpo e das
roupas do trabalhador.
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São usados para proteção
contra salpicos, respingos e
aerossóis, bem como, para
projeção contra estilhaços
devido à quebra de vidraria e
Óculos de segurança outros materiais
semelhantes; da mesma
forma, devem ser usados
quando da presença de risco
químico ou biológico e de
forma mais específica.
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Os equipamentos de proteção individuais e coletivos são considerados
elementos de contenção primária ou barreiras primárias. Estes equipamentos podem
mitigar ou eliminar a exposição da equipe aos riscos inerentes as atividades do hospital.
5.1 Conceito:
Biossegurança é definida como “o conjunto de saberes direcionado para ações
de prevenção, minimização ou eliminação dos riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, as quais possam
comprometer a saúde do homem, dos animais, das plantas e do meio ambiente ou a
qualidade dos trabalhos desenvolvidos” (FIOCRUZ, 2005).
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A biossegurança é um processo contínuo que envolve a conscientização e a
adoção de novas atitudes, além da busca constante por respostas eficazes aos desafios
que surgem nos estabelecimentos de saúde.
Para que a cultura da biossegurança seja disseminada e valorizada no
ambiente laboral, é importante que todos entendam as responsabilidades e deveres
pertinentes aos agentes envolvidos: gestores, administradores, servidores e beneficiários.
A partir desta compreensão haverá sensibilidade e receptividade às necessárias
mudanças de atitudes, comportamentos, definição de investimentos e reorganização
administrativa para alcance dos objetivos estabelecidos.
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6. IMUNIZAÇÃO
Uma das principais medidas de prevenção é a vacinação para hepatite B pré-
exposição; é indicada para todos os profissionais da área da saúde. É uma vacina
extremamente eficaz, sendo recomendadas 3 doses com intervalos de 0,1 e 6 meses.
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Previamente vacinado Realizar sorologia (Anti- Realizar sorologia (Anti- Realizar sorologia
com resposta vacinal HBsAg): HBsAg): (Anti-HBsAg):
desconhecida
Se resposta adequada: Se resposta adequada: Se resposta
nenhuma medida nenhuma medida adequada:
nenhuma medida
Se resposta inadequada: Se resposta inadequada:
IGHAHB + iniciar segundo Repetir esquema vacinal Se resposta
esquema vacinal completo inadequada:
Repetir esquema
vacinal completo e
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Avaliar IGHAHB
1 - Uso associado de imunoglobulina hiperimune contra hepatite B está indicado se o paciente-fonte tiver
alto risco para infecção pelo HBV como: usuários de drogas injetáveis; pacientes em programas de diálise;
contatos domiciliares e sexuais de portadores de HBsAg; pessoas que fazem sexo com pessoas do mesmo
sexo; heterossexuais com vários parceiros e relações sexuais desprotegidas; história prévia de doenças
sexualmente transmissíveis; pacientes provenientes de áreas geográficas de alta endemicidade para
hepatite B; pacientes provenientes de prisões e de instituições de atendimento a pacientes com deficiência
mental.
2 - IGHAHB (2x) = duas doses de imunoglobulina hiperimune para hepatite B com intervalo de um mês
entre as doses. Esta opção deve ser indicada para aqueles que já fizeram duas séries de três doses da
vacina, mas não apresentaram resposta vacinal ou apresentem alergia grave à vacina.
7. ESTIMATIVA DE RISCOS
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Embora muitos tipos de perfurocortantes possam estar envolvidos, dados
agregados do National Surveillance System for Health Care Workers (NaSH) indicam que seis
dispositivos são responsáveis por aproximadamente oitenta por cento de todos os
acidentes Esses dispositivos são: seringas descartáveis/agulhas hipodérmicas (30%),
agulhas de sutura (20%), escalpes (12%), lâminas de bisturi (8%), estiletes de cateteres
intravenosos (IV) (5%), agulhas para coleta de sangue (3%). No geral, as agulhas com
lúmen são responsáveis por 56% de todos os acidentes com perfurocortantes no NaSH
(RAPPARINI ,2010).
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8. COMO PROCEDER NUM ACIDENTE OCUPACIONAL
CONDUTA EM CASOS DE ACIDENTES OCUPACIONAIS COM RISCO BIOLÓGICO
Pessoa exposta deve procurar serviço de referência para o atendimento de acordo com o horário de funcionamento.
FONTE PERMITIU COLETA FONTE NÃO PERMITIU COLETA CONSIDERAR FONTE AUSENTE
COLETAR 1 (UM) TUBO DE SANGUE DA FONTE E COLETAR 1 (UM) TUBO DE SANGUE DO EXPOSTO
DO EXPOSTO (COM GEL SEPARADOR OU USAR (COM GEL SEPARADOR OU USAR TUBO SEM
TUBO SEM ANTICOAGULANTE) ANTICOAGULANTE)
IDENTIFICAR OS TUBOS COM NOME E HYGIA IDENTIFICAR O TUBO COM NOME E HYGIA
FAZER CADASTRAMENTO DOS EXAMES NO HYGIA FAZER CADASTRAMENTO DO EXAME NO HYGIA
Funcionário acidentado
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10. BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para profilaxia Pós-
exposição (PEP) de risco à infecção pelo HIV, IST e Hepatites virais, 2017.
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) – The CDC Prevention Guidelines
Database. Public Health Service Guidelines for the Management of Health-Care Worker
Exposures to HIV and Recommendations for Post exposure Prophylaxis, 1998.
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