Bacias Hidrográficas Drenagem Urbana
Bacias Hidrográficas Drenagem Urbana
Bacias Hidrográficas Drenagem Urbana
1 Introdução
Para uma região hidrologicamente determinada, pode-se fazer um balanço de água para
avaliar os componentes do ciclo hidrológico.
Essas regiões podem ser delimitadas por:
• Limites políticos;
• Limites topográficos;
• Arbitrariamente especificadas.
2 Objetivos
Definir essas regiões hidrológicas, bem como suas características físicas, procurando
medir numericamente as influências destas características com a finalidade de conseguir
alguns índices que sirvam de comparação entre regiões hidrológicas
3 Regiões hidrológicas
I = Input = Precipitação
Superfície impermeável
plana, excetuando-se por
onde escoa o caudal.
Escoamento Superficial - R
Evaporação - Ev
Infiltração - I
Escoamento Subterrâneo - G
Transpiração - T
Armazenamento - S
P – Precipitação
E – Evaporação
T – Transpiração
RS – Escoamento Superficial
GG – Escoamento Subterrâneo
I – Infiltração
SS – Armazenamento na superfície
Índice S – acima da superfície
Índice G – abaixo da superfície
Tal que:
RG – Afloramento de água subterrânea
SS – Armazenamento na superfície.
Balanço hídrico abaixo da superfície:
Tal que:
DIVISOR TOPOGRÁFICO
LENÇOL FREÁTICO NA
ESTAÇÃO DAS CHUVAS
LENÇOL FREÁTICO
DIVISOR
NA ESTIAGEM
FREÁTICO
CURSO D’ÁGUA
INTERMITENTE
4.1 Perenes:
Contém água durante todo o tempo. O lençol subterrâneo mantém uma alimentação
contínua e não desce nunca abaixo do leito do curso de água, mesmo durante as secas
mais severas. A maioria dos grandes rios é perene.
4.2 Intermitentes:
4.3 Efêmeros:
Æ Tempo de concentração
Tempo que leva a água para percorrer desde os limites da bacia até a saída da mesma.
Æ Coeficiente de compacidade
Tal que:
• Quanto mais próximo de 1,0 for KC, mais sujeita estará à bacia a enchentes.
• Quanto mais irregular a bacia, maior será o KC.
• KC mínino = 1 (Bacia circular).
Exemplo:
Tal que:
Exemplo:
6 Sistema de Drenagem
É constituído pelo rio principal e seus tributários.
Deve ser observado o mapa da bacia, incluindo todos os canais perenes, intermitentes
ou efêmeros.
Na junção de dois rios de mesma ordem (n) se formará a ordem superior (n + 1).
Tal que:
LT = comprimento total dos cursos d’ água (km).
A = Área da bacia (km2)
Valores de referência:
Exercício:
É definida como sendo a distância média em que a água da chuva terá de escoar até o
ponto mais próximo no leito de um curso d’ água qualquer da bacia.
A
2l
l
4l
L
Tal que:
L = Comprimento total dos cursos d’ Água
l = ¼ largura = distância média do escoamento superficial.
Área 1 Área LT
l= = * , mas Dα =
4* L 4 L Área
Área 1
l = 0,25 * = 0,25 *
L Dd
1 2 3 4
Declividade em Número de ocorrências Declividade média do Coluna 2 * Coluna 3
intervalos em cada intervalo intervalo ( I )
Exemplo:
Cálculo de uma declividade de bacia do Ribeirão do Lobo.
Σ = 360 - Σ = 2,12195
Cotas
(m) Altitude média
Altitude mediana
%
Exemplo:
A elevação média entre os pontos (1,2) = ponto médio entre duas curvas de nível
sucessivas = coluna dois.
Exercício:
Exercício:
Calcular a percentagem definida pela cota de altitude entre 940 e 930 metros.
A água da precipitação concentra-se nos leitos fluviais, e após sofrer o balanço hídrico,
com parte de infiltrando e parte evaporando, o restante é conduzido pelo curso de água,
até a foz do curso (saída da bacia) ou captação por outro curso de grau (n+1).
Elevações (m)
Distância (km)
Tal que:
Li = extensão dos trechos retilíneos
Di = Declividade de cada trecho.
Exercício:
Número de
Declividade em Declividade média Coluna 2 x Coluna 3
ocorrências em
intervalos do intervalo (I)
cada intervalo
0,0000 – 0,0079 01
0,0080 – 0,0159 02
0,0160 – 0,0239 03
0,0240 – 0,0319 05
0,0320 – 0,0399 02
0,0400 – 0,0479 04
0,0480 – 0,0559 01
0,0560 – 0,0639 -
0,0640 – 0,0719 02
0,0720 – 0,0799 -
0,0800 – 0,0879 01
Σ=