Grandes Mestres e Guias Da Humanidade (V. 18-08-2015)
Grandes Mestres e Guias Da Humanidade (V. 18-08-2015)
Grandes Mestres e Guias Da Humanidade (V. 18-08-2015)
de Estudo
versão 18/08/15
Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Sumário
Prólogo reflexivo .................................................................................................................................. 3
Introdução ........................................................................................................................................... 4
Desenvolvimento ................................................................................................................................. 5
Krishna (Índia) ...................................................................................................................................... 6
Hermes Trismegisto (Egípcios)............................................................................................................... 8
Hermes Trismegisto ou Toth.................................................................................................................. 8
Zoroastro (Pérsia) ................................................................................................................................. 9
Budha (Índia e Tibet) .......................................................................................................................... 10
Confúcio (China) ................................................................................................................................. 11
Moisés (Judaísmo).............................................................................................................................. 12
Filósofos da antiga Grécia ................................................................................................................... 13
Sócrates ......................................................................................................................................... 13
Platão............................................................................................................................................. 13
João Batista........................................................................................................................................ 15
Jesus (Cristianismo) ............................................................................................................................ 16
Galeno ............................................................................................................................................... 18
Apóstolo Paulo de Tarso ..................................................................................................................... 19
Apolônio de Tiana .............................................................................................................................. 20
Valentim ............................................................................................................................................ 22
Maomé .............................................................................................................................................. 23
Tertuliano .......................................................................................................................................... 24
Basílides............................................................................................................................................. 25
Apuleio .............................................................................................................................................. 26
Divisões da Igreja Gnóstica Primitiva ................................................................................................... 27
Mani .................................................................................................................................................. 29
Mozart ............................................................................................................................................... 30
Wagner .............................................................................................................................................. 31
Os Quatro Pilares do Conhecimento Universal..................................................................................... 32
Leonardo da Vinci............................................................................................................................... 33
Dante Alighieri ................................................................................................................................... 34
Mestre Huiracocha ............................................................................................................................. 35
Sai Baba ............................................................................................................................................. 36
Dalai Lama ......................................................................................................................................... 37
Samael Aun Weor............................................................................................................................... 38
V. M. Lakhsmi Daimon ........................................................................................................................ 39
Outros materiais de apoio .................................................................................................................. 40
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Prólogo reflexivo
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Introdução
4
Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Desenvolvimento
Quando a semente da atual raça Ária foi depositada na meseta central do Tibet, começou a
idade de ouro e os deuses que tomaram corpo físico naquela época começaram a desenvolver a
religião única e universal, a Doutrina Crística através de linguagem e simbolismos adaptados a essa
época e lugar.
Com o passar do tempo houve a necessidade, dentro dos planos divinos, que seres
tomassem corpo físico para que a humanidade dessa então recém-formada quinta Raça pudesse
receber os ensinamentos preciosos que orientassem esse povo no desenvolvimento humano e
espiritual.
Todos esses seres divinos trouxeram a mensagem de redenção à humanidade e a maioria
deles fundaram as grandes religiões que em momentos diferentes da história surgiram para ensinar
a Tábua de Salvação às pessoas. Todos eles trouxeram o mesmo conhecimento, os mesmos
Princípios necessários para a Revolução Integral do homem, esses Valores Eternos que não morrem
jamais e que ao longo do tempo se revestiram de diferentes formas.
Todos os princípios formam a Grande Religião Cósmica Universal, da qual nos fala a
sabedoria Gnóstica. Eis alguns princípios:
1. Culto ao Cristo: presente em todas as religiões, a única coisa que varia são os nomes que
dão ao Cristo. Exemplo, no antigo México é Quetzalcoatl, no velho Egito é Osíris, na Índia é
Krishna etc.
2. Céus e Infernos: entre os romanos e gregos o Olimpo era o Céu. Entre os gregos o inferno
era o Tártarus etc.
3. Divina Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo no cristianismo. Para os egípcios Osíris é o Pai,
Horus o Filho e Ísis é o Espírito Santo. Para os hindus: Brahma, Vishnu e Shiva. São as três
forças que sustentam todo o Universo Manifestado: ativa, passiva e neutra.
4. Livro Sagrado: em todas as religiões existe um Livro Sagrado ou conjunto de todos os
ensinamentos que integram aquela doutrina. Exemplo: A Bíblia entre os cristãos, o Alcorão
entre os muçulmanos, o Bhagavah-Gita entre os hindus, a Pistis Sophia entre os gnósticos.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Krishna (Índia)
A primeira sub-raça da raça Ária se desenvolveu no Tibet. Nos tempos atuais, foram
encontrados textos antiquíssimos depositados em uma espécie de biblioteca na região de Kanshur.
Ali se encontraram diversas tábuas com inscrições em uma linguagem muito antiga, que não se
pode traduzir nem sequer uns 10%. Do trecho que foi possível traduzir, foi possível descobrir que
aquela civilização havia desenvolvido conhecimentos que ainda hoje não se compreendem,
incluindo descrições de veículos capazes do transporte pelo ar.
Em um período de 6.500 anos depois, começou a formar-se a civilização Hindu, nas
cercanias do Rio Indo. O nome dessa civilização deriva da palavra SHINDO, que significa rio.
Segundo os historiadores esta civilização, teria entre 3 e 4 mil anos de idade, entretanto Helena
Blavatsky aclara em seu livro A Doutrina Secreta que esta civilização possui cerca de 12 mil anos de
idade.
Os Vedas
É inquestionável que com essa cultura inicia-se a Idade de Prata, ainda portentosa no
aspecto espiritual, resultando nos livros sagrados
mais antigos da humanidade: os Vedas. A partir
desta idade, os princípios religiosos começaram a
perder o brilho que havia na Idade de Ouro para
então deixar de existir. Com o passar dos séculos e
o desaparecer dos grandes videntes (Rishis) que
escreveram os Vedas, surgiram muitas ideologias e
caminhos (Yogas) distintos para alcançar a união
com o Ser. Os discípulos dos mestres desaparecidos
iniciaram suas próprias ideologias com novas interpretações dos ensinamentos originais.
Transcorridos outros 6.500 anos, iniciou-se a formação da terceira sub-raça que, segundo o
V.M. Samael Aun Weor, foi constituída pelos antigos povos da Caldeia, Babilônia e Egito, o país dos
faraós, onde floresceu uma poderosa civilização cujas origens são remetidas a mais de 6.000 anos a.
C.
Krishna (o Cristo hindu) é considerado a oitava existência
terrena de Vishnu, a divindade responsável pela manutenção do
Cosmos. Ele é a reencarnação sagrada mais amada dos indianos, para
quem foram edificados inúmeros santuários e a quem se dedica um
número incalculável de seguidores. É a maior divindade nas crenças
indianas.Ele é geralmente representado sob a forma de um pastor que
toca flauta, seduzindo todos os seres vivos. Simultaneamente ele é
retratado no Mahabharata como o mestre que orienta seu discípulo
Arjuna na batalha de Kurukshetra, travada entre o Bem e o Mal, entre
os Kauravas e seus primos Pandarvas, encabeçados por este aprendiz
de Krishna. Dono de uma beleza física sem igual, ele veio à Terra para
combater as sombras há pelo menos 5.000 anos, trazendo consigo
mensagens de amor.
Este Avatara (palavra que significa “mensageiro”) nasceu em Mathura, na prisão, pois sua
família era mantida prisioneira por um ser demoníaco que se fazia passar pelo rei Ugrasena. Este
fora derrotado pelo demônio, o qual enganara sua esposa e a levara a gerar Kamsa; este, ao crescer,
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
roubou o trono de seu pai e aprisionou sua irmã Devaki, filha do soberano atraiçoado, a qual viria a
ser a mãe de Krishna, e seu marido Vasudeva.
Kamsa ouve uma voz que lhe alerta, revelando-lhe que o oitavo filho deste casal o destruiria;
ele detém a irmã e o cunhado, mata sete de suas crianças, mas Krishna escapa da maldição para
mais tarde cumprir sua missão. Graças a seu pai, foi entregue a outra família, pela qual foi criado
humildemente, pastoreando vacas.
Posteriormente ele torna-se o preferido das garotas e chega a se transformar em vários
seres para poder atender a todas elas ao mesmo tempo. Sua escolhida, porém, é Radha.
Posteriormente ele assume o reinado da cidade de Dwaraka (que significa “Porta Pequena”), e
conquista um significativo destaque no Mahabharata – ancestral livro sagrado da Índia – no qual é
representado como um ser sagrado que participou de eventos que mudaram o rumo de toda a
trajetória histórica do Oriente.
Embora ele tenha trazido em sua bagagem os ensinamentos divinos, foi repelido pelos
homens e incompreendido em sua forma humana. Até mesmo seu seguidor dileto, Arjuna, teve
dificuldades para entender o potencial divino existente no interior de Krishna, pois não podia
aceitar que na forma humana houvesse alguma semente da divindade. Ele teve que assumir sua
essência divina para que o amigo acreditasse nele e o obedecesse, lutando contra seus primos e
parentes - símbolos dos apegos interiores, os eus psicológicos.
Krishna foi conhecido sob vários nomes, dos quais alguns mais populares são Govinda,
Syamasundar ou Gopala, “o preservador das vacas”. Além de sua intensa beleza, ele também atraía
as pessoas pela sua energia insuperável e sua grande fortuna. Suas lições foram gravadas nas
páginas do Bhagavad Gita, que contém todo o saber dos Vedas. Esse ser, para essa cultura de tipo
serpentina, foi a máxima expressão da sabedoria e do poder onisciente, onipotente e onipresente
na tradição arcaica dessa civilização legendária de incríveis conhecimentos milenares.
Seres de maior capacidade conscientiva da região começaram o processo do ensinamento
desse povo antigo de camponeses natos, que de um momento a outro empreenderam o estudo das
matemáticas, literatura, arquitetura, religião, astronomia, astrologia e construção de templos
sagrados dedicados as divindades religiosas.
Obviamente, esses seres superiores, encarnados em corpos de carne e osso, iguais aos demais
hindus daqueles tempos, compartilhavam com eles as mesmas aulas de estudos nesses tempos de
interessante nível evolutivo e foram iniciando uma era de desenvolvimento cultural profundo nessa
remota região do continente.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Hermes Trismegisto (Egípcios)
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Zoroastro (Pérsia)
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Budha (Índia e Tibet)
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Confúcio (China)
Confúcio nasceu em 551 a. C. e morreu em 479 a.C. Ele é tido como um dos principais
filósofos chineses de todos os tempos. Seus pensamentos, compilados nos Analectos de Confúcio,
obra tão importante para os orientais quanto a Bíblia é para os ocidentais. O livro é um dos poucos
registros confiáveis sobre os ensinamentos de Confúcio e é composto por diversos aforismos que o
pensador chinês deixou como legados aos seus discípulos e admiradores.
Este mestre nasceu na região Nordeste da China, onde
atualmente localiza-se a província Xantung. Aos três anos de
idade, Confúcio perdeu o pai, que sustentava a família, e
começou a passar dificuldade junto de sua mãe. Mesmo assim,
estudou história e arqueologia até tornar-se professor. As
influências de sua filosofia foram Lao Tsé (mestre precursor do
Taoísmo) e K’ung Fu-Tzu. Apesar disso, Confúcio seguiu um
caminho diferente, sem se apegar a assuntos como o pós-vida.
Seus ensinamentos eram mais centrados em melhorar a relação
entre as pessoas. “Quem não sabe o que é a vida, como poderá
saber o que é a morte?” - dizia em um de seus aforismos.
A carreira de Confúcio tomou uma nova direção quando
se tornou filósofo da corte. Com este título, tentava fazer com
que os governantes chineses dessem bons exemplos a serem seguidos pela sociedade. Para ele, um
bom governo começava com a “virtude interior”, que faria com que os líderes ganhassem o respeito
dos comandados. Apesar disso, Confúcio desaprovava qualquer tipo de tirania e mantinha a
ideologia de que o Estado existia para beneficiar a população.
Os livros de Confúcio são compilações de seus aforismos e consistem nas seguintes obras:
Livro dos Poemas, o Livro da História, o Livro das Etiquetas e o Livro das Mutações (o primeiro I
Ching). Estes escritos, mesmo após a morte do pensador, foram passados de geração em geração,
além de terem ganhado diversas versões como as de Chang Yü, Cheng Hsüan e de Ho Yen.
Algum tempo depois, Confúcio foi traduzido para as línguas ocidentais e seus pensamentos
tornaram-se bastante conhecidos na Europa e, posteriormente, nas Américas. Atualmente, o
Confucionismo tem milhões de seguidores e muitos de seus pensamentos são popularmente
conhecidos e utilizados no dia a dia. Frases como “não faça aos outros o que você não quer que seja
feito a você”, “o silêncio é um amigo que nunca trai” e “o homem superior atribui a culpa a si
próprio; o homem comum aos outros” são de sua autoria.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Moisés (Judaísmo)
Moisés, nascido no ano de 1300 a. C., era da Tribo de Levi. Este mestre liberou o povo
israelita da escravidão entre os egípcios.
Conta a história que aos poucos meses de
nascido sua mãe o colocou em um cesto e o
abandonou no Rio Nilo, burlando assim a lei emitida
pelo faraó que ordenava à morte a todos os meninos
israelitas. Moisés foi retirado das águas e adotado pela
filha do faraó. Desde jovem sentia predileção por seu
povo e em uma ocasião matou um egípcio por haver
atacado um israelita, entretanto foi visto com
desagrado pelos egípcios. Em um dado momento, viu-se obrigado a fugir para o deserto de Madiã,
onde foi acolhido por Jetro, cujas filhas havia defendido de uns pastores. Casou-se com uma delas
(Sefora) com quem teve dois filhos.
Estando a serviço de seu sogro como pastor, sucedeu-se o episódio da sarça que arde sem
queimar-se e Deus revelou seu nome e sua essência. Moisés se mostra relutante, mas Deus lhe
promete sua assistência e lhe ordenou pedisse ajuda a seu irmão Aarão. A dureza de coração do
faraó atraiu as dez pragas sobre o Egito. A última (morte dos primogênitos) permitiu a saída do povo
de Israel. Ocorreu a passagem do povo de Israel pelo Mar Vermelho e posteriormente, no monte
Sinai, recebeu as Tábuas da Lei e permaneceram 40 anos no deserto, sem chegar à Terra Prometida.
Morreu aos 120 anos de idade.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Filósofos da antiga Grécia
Sócrates
Sem dúvida o maior de todos os filósofos gregos foi
Sócrates, nascido em 469 a. C., o qual praticou um diálogo
contínuo com seus alunos até que foi sentenciado à morte. Em
339 a. C. morreu envenenado com cicuta. Sócrates se negou a
aceitar dinheiro por seus ensinamentos, alegando que não tinha
nenhuma segurança a oferecer a não ser a consciência da
necessidade de mais conhecimento.
Sócrates não deixou nenhum escrito, entretanto seus
ensinamentos foram preservados para as gerações posteriores
nos diálogos de Platão e também aparecem nos escritos de
Jenofante. Sócrates ensinou que cada pessoa possui o
conhecimento e a verdade dentro de si, necessitando apenas utilizar a reflexão consciente para
percebê-la. Ele ensinava que era dever do filósofo proporcionar às pessoas que pensassem por si
mesmas ao invés de ensinar algo que não soubessem. Platão, Aristóteles, entre outros discípulos
Continuaram entregando à humanidade seu conhecimento filosófico com um transfundo da
sabedoria que se chamava Gnosis.
Platão
O filósofo Platão (428-347 a. C.) foi um dos maiores críticos da
democracia do seu tempo, pelo menos daquela que era praticada em
Atenas e que ele conheceu de perto. Nascido em uma família ilustre
que se orgulhava de descender do grande reformador Sólon, Platão –
como ele mesmo explicou na conhecida VII Carta – terminou
desviando-se da carreira política devido ao regime dos “Trinta Tiranos”,
derrocado em 403 a. C. Um dos seus parentes próximos havia exercido
elevadas funções durante aquela tirania que, apesar da sua curta
duração, foi extremamente violenta, perseguindo os adversários de
maneira incomum para os costumes gregos. Este fato lançou suspeitas
sobre toda a sua família, inclusive atingindo o jovem Platão, quando a
democracia foi restaurada. Mas o fator decisivo da aversão dele à
democracia deveu-se ao julgamento e condenação a que foi submetido
no areópago o seu velho mestre: o sábio Sócrates. Este mestre foi
injustamente acusado de impiedade e de ter corrompido a juventude ateniense, educando-a na
suspeição dos deuses da cidade. Caso célebre acontecido no ano de 399 a. C. e que culminou com
sendo obrigado a beber a cicuta (veneno oficial com que se executavam os condenados em Atenas).
Esse crime jurídico que vitimou o amável ancião fez com que ele passasse a se dedicar, entre outras
coisas, à busca de um regime político ideal, que evitasse para sempre a possibilidade de reproduzir-
se uma injustiça como a que vitimou o velho sábio.
Platão, como grande estilista da língua grega que era dotado de extraordinário censo
dramático, apresentou um método original de expor suas reflexões: o do diálogo. Isso levou a que
alguns estudiosos afirmassem que tal método de exposição era literariamente tão grandioso como
as tragédias de Ésquilo ou de Sófocles. Nos diálogos platônicos o personagem central é Sócrates,
com quem Platão conviveu até o seu momento final. A principal obra política dele foi “A República”
(Politéia), composta provavelmente entre 380 e 370 a. C., quando tinha mais de 50 anos de idade –
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
portanto, obra da sua maturidade. Um pouco antes do seu falecimento Platão voltou a especular
sobre a sociedade ideal por meio de outro grande diálogo: As Leis.
Aqueles ensinamentos secretos dos grandes mestre e guias da humanidade haviam sido
conservados com toda sua pureza durante séculos, porém a ambição pessoal e o egoísmo de alguns
iniciados terminaram por corrompê-las. O significado dos símbolos foram frequentemente
profanados por interpretações distorcidas e os mistérios de Elêusis foram os únicos livres de
adulteração e profanação sacrílega. Estes mistérios foram se estendendo até Roma onde existiam
festas nacionais e com o tempo foram latinizando os deuses gregos, a exemplo da Afrodite grega
(que passaram a chamar de Vênus), Apolo (Febo), Ares (Marte), Deméter (Ceres), Dionísio (Baco),
Hermes (Mercúrio), Zeus (Júpiter) etc.
A Roma antiga não estava interessada nos assuntos religiosos tanto quanto nos políticos.
Chegou-se a um ponto no qual a maioria da população evitava os sacerdotes e os templos. A
expansão do Império Romano concretizou a Quarta sub-raça da atual Raça Ária, na qual a
humanidade começava a apresentar uma marcada tendência ao culto à personalidade e abandono
da alma, preocupando-se por outros assuntos de poder e não mais pela sabedoria do espírito
(Gnosis).
No início do cristianismo a degeneração dos cultos religiosos estava em um estágio tal que
não se respeitavam mais os deuses e nem havia temor para com eles. Eram satirizados e ironizados.
Era necessário resgatar mais uma vez os princípios divinos e encaminhar os homens pelo verdadeiro
ensinamento em busca da Autorrealização.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
João Batista
Capítulo 16.10 - Magia Elemental da Figueira (Rosa Ígnea, Samael Aun Weor)
“Há que se distinguir entre o que é um Avatara e o que é um Salvador.
João Batista foi o Avatara de Peixes e eu sou o Avatara de Aquário.
O Salvador do Mundo não é Avatara. Ele a mais que todos os Avatares; ele é o Salvador.
Os Avatares são tão somente os instrutores e iniciadores de uma nova era.
Cristo é mais do que todos os instrutores; ele é o Salvador.”
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Jesus (Cristianismo)
Quando Jesus de Nazaré nasceu naquelas terras, cresceu e chegou a uma idade apropriada
para receber os ensinamentos indicados para seu desenvolvimento espiritual, dirigiu-se às
diferentes escolas de sabedoria.
Peregrinou ao Egito, onde estudou aos pés dos grandes sábios que ainda permaneciam
naqueles templos e depois de preparar-se voltou para Israel para seguir desenvolvendo sua
sapiência entre os Essênios e demais grupos gnósticos daquela região. O V. M. Samael indica, na
obra “Matrimônio Perfeito”, que o mestre Jesus praticou a Magia Sexual em uma das pirâmides do
Egito: “O Divino Salvador do Mundo, quando praticava com a Sacerdotisa na Pirâmide Kefrén,
cantava com ela o poderoso mantra Sagrado do Fogo: INRI. O Senhor de toda adoração praticou no
Egito com sua Isis, combinando este mantra com as cinco vogais I.E.O.U.A.”
Neste país foi recebido com assombro
pelos mestres do “Colégio de Iniciados”, que
viram em sua aura a luz particularmente imensa
de seu Ser superior que viera à Terra cumprir
uma missão. Foi recebido tendo curta idade,
violando assim as regras estritas das escolas de
ocultismo que não aceitavam estudantes jovens,
desprovidos da suficiente madureza necessária
para obter esses conhecimentos tão secretos e
exaltados, adquiridos por eles mesmo por meio
de superesforços e terríveis penúrias.
Jesus de Nazaré era um gnóstico que
profetizava e ensinava o conhecimento universal
numa forma especialmente simples, utilizando as parábolas para fazer-se entender por aquelas
humildes pessoas de escassos conhecimentos intelectuais e coração muito grande, abertos as
preciosas orientações e guiaturas do mestre.
Todos os Apóstolos foram gnósticos e estudaram esta sabedoria formosa aos pés do Divino
Jesus o Cristo, que compartilhou com eles momentos de grande exaltação. Foi uma imensa honra
para estes discípulos haverem sido preparados pelo Salvador do mundo para enfrentar as terríveis
trevas exteriores na difusão da mensagem Crística.
Os discípulos do Cristo e seus apóstolos pertenciam à antiga Igreja Gnóstica Cristã Primitiva,
fundada por eles mesmos no começo desse período no qual os ensinamentos do Divino Redentor
iniciaram em quase todo o mundo ocidental.
Lentamente esse reduzido grupo de homens e mulheres ligados ao gnosticismo puro e
autêntico, revitalizado e atualizado pela obra do grande mestre Jesus, o Cristo, foi crescendo e
multiplicando-se até alcançar um número importante em comparação com a população existente
nos velhos tempos. Basta pensar que a antiga Roma, nessa época em pleno apogeu e esplendor
político e econômico, era a maior cidade do mundo e contava com apenas um milhão de habitantes
(um número elevado para a época).
Quando conquistava uma nova nação, sua população se dedicava a realizar várias festas nas
quais, algumas vezes, podiam durar até meses, durante os quais seus governantes repartiam
alimentos para todos e apresentavam vários espetáculos nos circos e arenas das cidades. Os
melhores programas incluíam a luta entre os Gladiadores e escravos ou entre pessoas e bestas, cujo
trágico final sempre era a morte e a dor suprema. Muitos gnósticos morreram nesses terríveis circos
e arenas por não quererem jurar fidelidade aos deuses adorados pelos Romanos e por não
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
renunciar os princípios Divinos herdados de seus guias e antepassados. Os poderosos religiosos da
época retardaram imensamente a difusão do ensinamento gnóstico por meio de perseguições,
infâmias, falsos testemunhos, mentiras, injúrias, retaliações, conceitos errados, traições e falta de
compreensão.
Eram tempos difíceis para os Gnósticos Cristãos Primitivos e apesar de tudo foram crescendo
lentamente até o ponto de converterem-se em um grupo numeroso que começou a tomar força e
dar seus primeiros frutos nesse convulsionado mundo de hebreus e gentios, crentes e idólatras.
Seus membros haviam sido orientados a respeitar a particularidade expressada em todo o
indivíduo que, por meio do estudo e prática da Gnosis, alcançava um nível de desenvolvimento
espiritual especial como iniciado ou mestre, permitindo desvelar os conhecimentos depositados em
sua consciência, concedendo-os certa autonomia na interpretação dos livros sagrados e na doutrina
deixada pelo mestre Jesus, o Cristo. Os novos mestres de sabedoria foram ampliando com seus
ensinamentos particulares tendo como base os conhecimentos gnósticos deixados pelos grandes
seres de Luz através do tempo e pelo mesmo Cristo Redentor.
Esse formoso grupo de gnósticos, unidos pelo Cristo no Cristianismo puro, tampouco pôde
escapar da lamentável divisão produzida pelos múltiplos fatores de perturbação existente no ser
humano. Ogrupo foi decaindo lentamente por causas dos conflitos internos que se apresentavam e
foi dividindo-se pelas diferentes formas de interpretação dadas aos conhecimentos aportados por
cada sábio ou mestre de mistérios.
A lei atua sempre por igual e os gnósticos não foram uma exceção. Permaneceram no
mundo da matéria numa época de decadência espiritual, como a existente na velha Era de Peixes,
produziu neles uma decadência prematura que conduziu a debilidade geral. Tudo o que sobe,
inevitavelmente, tende a baixar, enquanto existam no ser humano os fatores da perturbação que
produzem as divisões dos aspectos divinais e conscientivos de sua própria existência.
É sabido por todos que não podem haver duas abelhas rainha em uma só colmeia. Uma das
abelhas deve sair e formar outra colmeia ou núcleo para coroar sua obra particular criando uma
nova família, capaz de produzir mel como síntese de seu próprio trabalho. Este exemplo pode
ilustrar o eterno sucesso que tem sido produzido durante o tempo nos colégios de iniciados e em
múltiplas organizações que deles têm desprendido. Cada vez que surgia um mestre, se conformava
um novo grupo e cada um se apartava dos existentes e continuava com uma nova escola ou Colégio
Iniciático, utilizando o nome de seu guia ou mestre para se distinguir dos demais.
Os mestres mais exaltados do segundo século depois do Cristo, quando se logrou o máximo
esplendor da Gnosis antiga antes que fosse perseguida e quase destruída, formam os seguintes.
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Galeno
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Apóstolo Paulo de Tarso
O Apóstolo Paulo de Tarso, também conhecido como Saulo, nasceu em Tarso no ano de 5
d.C., e morreu em 67 d. C. Quando perseguia os cristãos, a caminho de Damasco, teve uma visão de
Jesus envolto em uma luz incandescente que o cegou, durante três dias. Desde então converteu-se
e começou a pregar o Cristianismo, viajando pelo mundo, pregando o evangelho de Jesus Cristo e o
mistério de sua paixão, morte e ressurreição. Após ser apresentado a Pedro e Santiago, em
Jerusalém, passou doze anos em viagens apostólicas. Foi um escritor do cristianismo primitivo (treze
epístolas do Novo Testamento são atribuídas a ele) e é considerado o maior propagador do
cristianismo depois de Cristo.
A conversão de Paulo de Tarso foi uma das mais importantes
da história da Igreja. Demonstrou o poder da graça divina capaz de
transformar Saulo – perseguidor da Igreja – no "Apóstolo Paulo" por
excelência, que teve a iniciativa da evangelização dos pagãos. Ele
próprio confessou, por diversas vezes, que foi perseguidor
implacável das primeiras comunidades cristãs. Por causa disso
atribui a si mesmo o título de “o menor entre os Apóstolos” e, ainda,
de “indigno de ser chamado Apóstolo”. Mas Deus, que conhecia a
sua retidão, tornou-o testemunha da morte de Santo Estevão (cena
descrita nos Atos dos Apóstolos).
Percorreu a Ásia Menor, atravessou todo o Mediterrâneo em quatro ou cinco viagens.
Elaborou uma teologia cristã e, ao lado dos Evangelhos, suas epístolas são fontes de todo
pensamento, vida e mística cristãs. Além das grandes e contínuas viagens apostólicas e das prisões e
sofrimentos pelos quais passou, deve-se a ele – que se autodenomina “Servo de Cristo” – a
revelação da mensagem do Salvador, ou seja, as 13 Epístolas ou Cartas. Elas formam praticamente a
Teologia do Novo Testamento. São Paulo, Apóstolo, sofreu o martírio em Roma. O ano é incerto,
mas deve ter ocorrido entre 64 e 67.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Apolônio de Tiana
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Valentim
Valentim foi um filósofo religioso que fundou o colégio de iniciados dos valentinianos.
Nascido no Egito no século II d. C. e educado em Alexandria, estabeleceu-se em Roma durante o
pontificado do Papa Higino. Ensinou durante mais de 20 anos nesta cidade e conseguiu uma grande
reputação por sua eloquência e poderosa inteligência que atraíram muitos seguidores. Segundo o
teólogo Tertuliano, Valentim rompeu com a Igreja Cristã e deixou Roma após rechaçar o cargo de
Bispo. Seguiu desenvolvendo suas doutrinas, provavelmente em Chipre. Seus seguidores ampliaram
seus ensinamentos e instalaram duas escolas, uma em Alexandria e outra na Itália.
As primeiras fontes da doutrina de Valentim são citações
fragmentadas recolhidas nas obras de seus oponentes cristãos
ortodoxos e um texto em copta – o Evangelho da Verdade ou
Evangelho de Valentim – descoberto em Nag Hammadi (Egito). Seu
sistema reflete a influência do platonismo, do dualismo oriental
(zoroastrismo) e do cristianismo. Deu como certa a existência de um
reino espiritual (pleroma) que consiste em uma sucessão de aeons (do
grego: emanações) que involuíam a partir de um ser original divino. O
aeon Sophia (do grego: sabedoria) produz um Demiurgo (identificado
com o Deus do Antigo Testamento), criador do Universo Material, mal
em essência, pois nele as almas humanas que formavam parte do reino
espiritual se encontram encarceradas. O aeon Cristo se uniu com Jesus
para aportar o conhecimento redentor do reino divino (gnosis) à
humanidade.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Maomé
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Tertuliano
Tertuliano (160 a 220) foi o primeiro escritor eclesiástico cristão de destacada importância.
Sua obra, escrita em latim, destaca-se por seu vigor, assim como sua habilidade de raciocínio.
Nasceu em Cartago, filho de um centurião romano. Estudou
direito e exerceu essa profissão em Roma onde, entre 190 e 195, se
converteu à fé cristã. Visitou a Grécia e a Ásia menor e retornou a
Cartago para casar-se e tornar-se presbítero da Igreja. Escreveu
numerosos tratados teológicos, dos quais 31 foram conservados. Sua
obra mais famosa (Apologética) é uma defesa apaixonada dos cristãos
conta as acusações pagãs de imoralidade, ineficácia econômica e
subversão política.
Em torno do ano 200 d. C. Tertuliano rompeu com a Igreja
Católica, passando a criticá-la veemente em reiterados protestos. Alguns historiadores afirmam que,
antes de sua morte, fundou uma seita própria.
Entre 197 e 220 d. C. dedicou-se a carreira literária de defesa e explicação do cristianismo.
Foi o primeiro escritor eclesiástico mais importante da língua latina. Seu estilo era de agradável
leitura, porque a sua escrita era vívida, satírica e fácil. Seu método era muito parecido com o de um
advogado expondo em um tribunal. O intenso fervor espiritual que demonstrava tornava-o sempre
admirável o que escrevia. Foi intitulado o “pai da teologia latina”.
Tertuliano não era um teólogo especulativo. Seu pensamento se baseava no dos apologistas
como Irineu e também no de guardiães da tradição da Ásia Menor, tanto as ideias estoicas como os
conceitos jurídicos. Todos os assuntos sobre os quais escrevia eram formulados com clareza e
definição peculiar à mente jurídica. Por esse motivo, foi considerado mais do que qualquer outro
escritor anterior, emprestando precisão a muitos conceitos teológicos até então pouco
compreendidos.
Para Tertuliano, o cristianismo era uma grande loucura divina, porque era mais sábio do que
a sabedoria filosófica humana, difícil de ser equacionado por qualquer sistema filosófico. Para ele, o
cristianismo consistia no conhecimento de Deus. Afirmava que o cristianismo era uma nova lei
pregada por Jesus Cristo com a nova promessa de reino do céu. Dessa maneira, o seguidor de Jesus
era admitido na igreja pelo batismo, mediante o qual todos os seus pecados anteriores foram
apagados.
Conseguiu demonstrar para a igreja o profundo sentido de pecado e da graça. Afirmava que,
embora a salvação se fundamente na graça, o homem tem muito a fazer. Embora Deus perdoe no
batismo os pecados passados, é necessário oferecer satisfação pelos cometidos posteriormente,
isso mediante os sacrifícios voluntários. Quanto mais o homem punir-se a si mesmo, tanto menor
será a punição que Deus lhe há de aplicar.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Basílides
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Apuleio
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Divisões da Igreja Gnóstica Primitiva
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Mani
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Mozart
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Wagner
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Os Quatro Pilares do Conhecimento Universal
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Leonardo da Vinci
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Dante Alighieri
A Divina Comédia foi escrita pelo florentino Dante Alighieri (nascido em 30 de maio de
1265) no final do período medieval e morreu provavelmente em 1307 (ano do início da obra), o
mesmo ano em que os Templários foram encarcerados devido às intrigas do rei francês Felipe, o
Belo.
A obra inspirou a numerosos artistas. Foram
publicadas numerosas edições ilustradas pelos pintores
renascentistas como Sandro Botticelli e Michelangelo, o
inglês John Flazman e – o mais célebre – pelo ilustrador
francês Gustave Doré. Na área musical, o compositor italiano
Gioacchino Antonio Rossini e o alemão Robert Schumanm
compuseram músicas para alguns fragmentos do poema.
Ela constitui um guia para a sociedade da época. A
intenção que animou o autor a escrever a Divina Comédia foi
“tirar aqueles que vivem nesta vida em estado de miséria e
levá-los ao estado de felicidade”.
O enorme interesse da obra provoca muitas
interpretações da figura do autor. Tanto o qualificam de
católico ortodoxo quanto de herege e membro de sociedades secretas, quase que
simultaneamente. Vale ressaltar que Dante foi batizado como “Durante”, em homenagem a seu avô,
e só com o tempo foi chamado “Dante”, nome que tem similaridade com a palavra
sânscrita Danta (“Disciplinado”), qualitativo de pessoa que dominou seus sentidos ou paixões.
A “Commedia” não está composta por uma série de informações históricas e teológicas a
serviço da construção de poema fantasioso. Esta obra, como outras de caráter iniciático, é capaz de
calar os argumentos intelectuais materialistas mais engenhosos. Efetivamente, este poema conjuga
poesia, ciência, filosofia, história e teologia.
Interessante apontar um dado que chama a atenção: os conceitos filosóficos e teológicos
vão aumentado a medida que se ascende pela três regiões, decrescendo, paralelamente, as
referências mitológicas e históricas. Apesar disto, uns e outros se encontram profundamente
interrelacionados.
A “Commedia” constitui a obra mestra de Dante Alighieri. O qualificativo de Divina foi
acrescentado por comentaristas posteriores. Se formos rigorosos, deveríamos atender ao título
outorgado por seu autor: “Incipit Comedia Dantis Alagherii florentini nationa, non
moribus” (começa a Comédia de Dante Alighieri, florentino de nascimento, não de costumes).
Ela é uma obra estritamente esotérica, de um conteúdo altamente iniciático: Dante realiza a
viagem aos 35 anos, na Sexta-Feira Santa de 1300, para percorrer os nove círculos. A viagem
começa na véspera da Sexta Santa e termina no dia de Páscoa, semelhante ao descenso e
ressurreição do Cristo.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Mestre Huiracocha
Uma das escolas em nosso tempo foi denominada “Rosacruz”, cujas tradições se originam no
antigo Egito. Provavelmente o representante mais exaltado dessa escola foi o Mestre Huiracocha,
cujo nome físico era Arnold Krumm Heller. Este mestre escreveu muitos livros de esoterismo
crístico, entre eles “A Igreja Gnóstica” (clique aqui para download). Foi um grande ocultista que se
lançou a busca da verdade contribuindo de maneira efetiva na preparação do caminho que precedia
a vinda do Avatara da Nova Era de Aquário.
Henrich Arnold Krumm-Heller foi um médico, ocultista e
rosa-cruz de origem alemã, mas que viveu muitos anos no México.
Fundou a Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA), uma tradicional
Ordem hermética que atua nos países de fala hispânica e no Brasil.
Nasceu em 15 de abril de 1876 e morreu em Marburg, Alemanha,
em 1949. Veio para a América do Sul ainda jovem e foi médico do
exército mexicano durante muitos anos. Logo iniciou seus estudos
acerca do ocultismo e tornou-se maçom e rosa-cruz. Filiou-se a
Ordo Templi Orientis (O.T.O.). Foi contemporâneo também de
Theodor Reuss (fundador da O.T.O.) e Spencer Lewis (criador da
AMORC). Quando esteve no Peru, assumiu o nome de Mestre
Huiracocha, designação pela qual passou a ser conhecido nos meios
esotéricos.
Outras escolas paralelas a Rozacruz foram os Teósofos (Teo =
Deus, Sofia = Sabedoria). Era uma filosofia hermética desenvolvida
por Franz Hartman e outros célebres ocultistas e dirigida,
posteriormente, por Helena Blavatsky e seus seguidores na Sociedade Teosófica, fundada em Nova
Iorque em 1875. Em seus ensinamentos, essa mestra explicava que o ser humano possui uma
natureza inferior e outra superior. A superior (mente pensante, alma e espírito) se encontram
contaminadas pela natureza inferior e deve ser purificada antes de regressar por completo ao
divino. Essa escola aportou uma imensa ajuda às pessoas com sérios impulsos espirituais em seu
interior.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Sai Baba
Bhagavan Sri Sathya Sai Baba (1926-2011) foi um guru indiano, líder espiritual, místico,
filantropo e educador. Nasceu em Puttaparthi, pequena aldeia do sul
da Índia, no dia 23 de novembro de 1926. Desde pequeno,
demonstrou extraordinárias qualidades e aptidões que claramente o
distinguia das demais crianças. Sua compaixão, benevolência,
sabedoria e generosidade por todos os seres produziram naqueles
que o seguiram, desde sua juventude, profundas mudanças de
caráter e conduta.
Aos 14 anos, em 26 de outubro de 1940, comunicou a seus
familiares e seguidores que desde esse momento seria conhecido
como Sai Baba e que sua missão era promover a regeneração
espiritual da humanidade, demonstrando e ensinando os mais
elevados princípios, como a Verdade, a Retidão, a Paz e o Amor
Divino.
Em 23 de novembro de 1950, inaugurou-se o “Ashran” que seus seguidores construíram
perto de seu povoado natal. É conhecido como Prashanti Nilayam (A Morada da Paz Suprema) e
com o passar dos anos se converteu em lugar de reuniões de milhões de pessoas procedentes de
todo o mundo que buscam a elevação espiritual. Sathya Sai Baba habitualmente se mistura com
seus devotos, orientando-os, consolando-os e incentivando-os em suas vidas, problemas e
aspirações. Seus poderes sem limites transcendem a experiência mundana e científica, por isso
Sathya Sai Baba está além da compreensão humana.
Conforme a tradição antiga da Índia existe uma palavra para descrevê-lo: “Avatar”, que
significa “uma encarnação direta da Graça Divina”. A Missão de Sai Baba não inclui a criação de uma
nova religião, seita ou culto, pretende estimular e motivar o indivíduo na busca da Autorrealização.
Bhagavan Sir Sathiya Sai Baba faleceu em Puttaparthi, Índia, no dia 24 de abril de 2011.
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Dalai Lama
Dalai Lama é um líder espiritual tibetano. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1989, em
reconhecimento à sua campanha pacifista para acabar com a dominação chinesa no Tibet.
Nasceu na aldeia de Takster, no leste do Tibet, em 6 de julho de 1935. Filho de uma família
de agricultores, nasceu com o nome de Lhamo Dhondrub. Aos 2 anos de idade, foi reconhecido
pelos monges tibetanos como a reencarnação do 13º Dalai Lama – Thubten Gyatso –, a autoridade
máxima do budismo tibetano. Os Dalai Lama, por sua vez, são
considerados reencarnações do príncipe Cherezig – Avalokitesvara –, o
portador do lótus branco que representa a compaixão. Portanto, Dalai
Lama Tenzin Gyatso é considerado a 14ª reencarnação do príncipe
Cherezig.
Aos 4 anos de idade foi separado de sua família e levado para o
Palácio de Potala, situado na montanha Hongsham, na capital Lhasa. Foi
empossado como o líder espiritual do Tibet e passou, então, a se
chamar Jamphel Ngawang Lobsang Yeshe Tenzin Gyatso.
Começou sua rigorosa preparação aos seis anos de idade, que
inclui entre, outros estudos, aulas de filosofia budista, arte e cultura
tibetana, gramática, inglês, astrologia, geografia, história, ciências, medicina, matemática, poesia,
música e teatro.
Em 1950, após a invasão do Tibet pela China, o partido comunista chinês passou a controlar
a província de Kham. Dalai Lama, com apenas 15 anos, assumiu o poder político do país e em 1951,
junto de integrantes de seu governo, assinaram o "Acordo de Dezessete Pontos", a partir do qual a
China pretendia adotar medidas para a libertação do Tibet. Em 1954, o Dalai Lama foi a Pequim
realizar acordos com Mao Tsé-Tung – presidente do Governo Popular da China –, mas a tentativa de
buscar soluções pacíficas para a libertação do Tibet foram frustadas.
Após o fracasso de uma rebelião nacionalista contra o governo chinês, em 1969 o Dalai
Lama, junto com um grupo de líderes tibetanos e seguidores e por um convite do governo idiano,
exilou-se na Índia e ali instalou um novo governo do Tibet. Dali, o Dalai Lama lutou para preservar a
cultura tibetana. Fundou assentamentos agrícolas para receber o grande número de refugiados e
até hoje oferece escolas nas quais ensina a língua, história e religião tibetana.
Vária propostas de paz já foram levadas ao governo chinês, dentre elas, transformar o Tibet
em santuário, onde todos poderiam viver em harmonia. Em 1967, o Dalai Lama iniciou uma série de
viagens por diversos países, levando sua crença e a esperança de encontrar a paz entre os povos.
Esteve com o Papa Paulo VI em 1973 e com João Paulo II em diversos momentos. Foi aos Estados
Unidos, Inglaterra, França, Suíça, Áustria, Brasil, entre outros, onde realizou palestras para um
grande número de admiradores.
Em 1989 recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Recebeu também o título de Doutor Honoris
Causa, conferido pela Universidade de Seattle, em Washington, em reconhecimento por seu
trabalho difundindo a filosofia budista e por seus esforços em busca dos direitos humanos e da paz
mundial.
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
Samael Aun Weor
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Grandes Mestres e Guias da Humanidade
V. M. Lakhsmi Daimon
Nascido como qualquer pessoa entre as multidões, sem estardalhaço nem honras, de forma
simples e despercebida, somente os poucos “Seres Despertos” que
convivem conosco no planeta puderam advertir que havia chegado ao
mundo alguém que transformaria a mentalidade de muitos seres
humanos.
Este Ser celestial de extraordinários valores e faculdades
entregou à humanidade uma Obra exemplar, reconhecida por muitos
para a regeneração humana, fundando as Instituições Gnósticas,
responsáveis pela distribuição de seus ensinamentos para as
consciências desta humanidade.
De aspecto místico, olhar profundo e misterioso, com extraordinária facilidade de expressão,
saiu à luz pública um novo personagem que continuaria o trabalho de evangelização da
humanidade, nesta época, que começou com o V. M. Samael Aun Weor.
Seu nome de batismo, Teófilo Bustos Garcia (nascido na Colômbia), vibrou por um longo
tempo até que, em 1986 foi desvelado seu nome interno: Venerável Mestre Lakhsmi.
Esse novo guia da humanidade trouxe esperança ao coração dos intrépidos buscadores do
“Caminho da Luz” e concretizou os fatos requeridos para que hoje em dia exista uma organização
de caráter não lucrativo, dedicada ao serviço pela humanidade com os ensinamentos da Gnosis de
hoje, ontem e sempre para quem de forma gradual, as pessoas despertem o anelo de
transformarem-se.
O propósito desta sabedoria infinita, depositada em nosso interior como nossa própria
verdade desde a aurora da vida, é lograr que o ser humano conquiste sua própria verdade outrora
perdida pela desobediência às Leis Divinas, naturais e humanas, para que reine neste planeta a paz,
a vida e a harmonia em todos os seres que nele habitam.
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Outros materiais de apoio
Áudios
CLIQUE AQUI: “El Origen de la Gnosis” (Juan Capasso – Convivência Lumen de Lumine
Agosto 2004)
Livros
As Sete Palavras – Samael Aun Weor (págs. 11 e 13). São citados os seguintes mestres:
o Sanat Kumará
o Mória
o Kout-Humi
o Jesus
o Apolônio de Tiana
o Djwal Khul
o Hilarion (Paulo de Tarso)
o Paulo de Tarso
o Serapis
o Rakoczi (Conde de Saint-Germain, Roger Bacon e Francis Bacon)
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