Aprovação Ágil Gestão Pública TRT
Aprovação Ágil Gestão Pública TRT
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NOÇÕES DE
GESTÃO PÚBLICA
ATUALIZADO EM 11/2021
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 2
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APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 3
Planejamento é a função administrativa que define objetivos e decide sobre recursos e tarefas
necessários para alcançá-los. Decorrem do planejamento os planos, estes facilitam a organização
no alcance de metas e objetivos e funcionam como guias para assegurar os seguintes aspectos:
1. definir objetivos que pretende alcançar (específicos); “Para onde queremos ir?”
2. verificar a situação atual em relação aos objetivos pretendidos; “onde estamos agora?”
3. desenvolver premissas quanto a condições futuras (previsão das possibilidades que podem
ocorrer, gerar cenários alternativos para os estados futuros das ações e analisar o que pode
ajudar ou prejudicar o progresso na direção dos objetivos); “o que temos pela frente?”
4. analisar alternativas de ação (busca de cursos alternativos); “Quais caminhos possíveis?”
5. escolher um curso de ação para seguir (dentre as alternativas possíveis identificadas escolher
a que melhor atenda os interesses); “Qual o melhor caminho?”
6. implementar o plano e avaliar os resultados (realizar o plano como determinado e avaliar os
resultados, permitindo assim ações corretivas para assegurar o alcance dos objetivos se
necessário) “Como iremos percorrer?”
Fatores Críticos de Sucesso - Para que o planejamento seja bem sucedido é preciso verificar quais
os fatores determinantes para alcançar o objetivo, são elementos condicionantes ligados
diretamente ao sucesso e dependem do negócio e por isso sua identificação é fundamental.
Existem 3 tipos de planejamento, pois esta função, apesar de ser a mesma, se dá em diversos níveis
da organização: o nível institucional elabora o planejamento estratégico, o nível intermediário
elabora os planos táticos e o nível operacional traça detalhadamente os planos operacionais. Assim,
cada qual permanece dentro de sua área de competência e alinhados com os objetivos globais. O
planejamento impõe racionalidade e confere o rumo às ações, além de estabelecer coordenação e
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 5
integração de várias unidades, trazendo sinergia para a organização em direção aos seus objetivos
principais.
Planejamento Estratégico - está relacionado com a adaptação da organização em um ambiente
mutável; é orientado para o futuro; é compreensivo (envolve a organização na sua totalidade,
sistêmico, global); é um processo de construção de um consenso (diante dos diversos interesses de
cada setor e envolvidos para escolher a direção que melhor atenda a todos); é uma forma de
aprendizagem organizacional (constitui uma tentativa constante de se ajustar em um ambiente
competitivo e mutável). Se assenta sobre os seguintes preceitos: visão de futuro, fatores ambientais
externos e fatores organizacionais internos, Inicia com o consenso sobre o futuro desejado, a partir
desta visão compartilhada verifica-se as condições externas (viabilidade) e internas (capacidade).
Planejamento Operacional - tem foco em curto prazo, no que e como fazer; engloba tarefas ou
operações; atividades de rotina para assegurar que estas são realizadas como estabelecido; ênfase
nos meios - eficiência
OBS - diferentemente da eficácia, que possui ênfase nos fins e se enquadram nas áreas táticas e
estratégicas, os planos táticos são heterogêneos e diversificados, e podem ser classificados em 4
áreas:
Programas: relacionados com o tempo; são as atividades realizadas em um período, podem ser
simples ou complexas; são tipos de programas o cronograma, gráfico de Gantt e o Pert.
DIREÇÃO
É a terceira função administrativa após o planejamento e a organização e antes da etapa final que é
o controle. Com os objetivos definidos, estratégias definidas e organização estruturada cabe a
direção colocar tudo em prática, executá-las. Segundo Chiavenato: “dirigir significa interpretar os
planos para as pessoas e dar instruções e orientação sobre como executá-los e garantir o alcance
dos objetivos.” Constitui o processo de guiar atividades da organização adequadamente para atingir
objetivos. Envolve liderança, motivação, comunicação, solução de conflitos, relações interpessoais
e ambiente de trabalho.
Esta é uma função pessoal, diferentemente das demais, pois refere-se ao relacionamento entre o
gestor e seus subordinados, é a orientação e apoio às pessoas para que estejam no rumo adequado
às metas da organização e conforme o planejamento. Está presente em todos os níveis da
organização, no nível institucional é a direção, no nível intermediário é a gerência e no nível
operacional é a supervisão, porém o processo é igual, qual seja influenciar pessoas por meio da
comunicação, liderança e motivação. O gestor deve promover a conexão entre as variáveis da
organização e das pessoas de forma a integrar com o ambiente e com os objetivos planejados, é
uma função predominantemente de articulação entre fatores organizacionais e as pessoas da
organização.
CONTROLE
Conceito - Pode ser entendido como algo restritivo e coercitivo (por exemplo o controle social que
inibe certos comportamentos dentro da organização), também como um sistema de autorregulação
(para manter funcionando, por exemplo o controle de desempenho, significa que está correndo
dentro da normalidade, do esperado), e pode ser também uma função administrativa.
Tipos de Controle
Estratégico: relacionados a cúpula, nível institucional, como: Balanço e relatórios financeiros; Lucros
e perdas; Retorno sobre investimentos.
Operacionais: relacionado ao nível mais baixo da organização - chão de fábrica, por exemplo:
Disciplina, controle de estoque, just in time, planejamento de requisitos materiais (MRP), controle de
qualidade (PDCA - Planejar, Fazer, Checar e Ação corretiva).
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Estrutura organizacional
Estrutura organizacional - é a maneira como as atividades organizacionais são desmembradas,
arrumadas e coordenadas. Arquitetura ou formato organizacional. As unidades da organização são
os departamentos, que constituem suas divisões. Conjunto de tarefas formalmente atribuídas aos
departamentos e às pessoas que o integram, em que há relações de subordinação, autoridade,
responsabilidade (níveis hierárquicos e amplitude de controle) e om comunicação para garantir a
coordenação entre as unidades e as pessoas. A estrutura organizacional vem para facilitar o alcance
dos objetivos pelas pessoas com os mínimos custos e recursos.
Hierarquia administrativa - são os níveis hierárquicos da empresa, quanto mais níveis menor a
amplitude de controle; Altas estruturas exigem mais níveis e baixa estrutura menos níveis; É uma
consequência da divisão do trabalho na organização.
Autoridade - direito formal e legítimo de tomar decisão, dar ordem (refletida na cadeia de comando);
Responsabilidade - obrigação de executar a atividade atribuída (atribuição é a autoridade e
responsabilidade que a autoridade distribuiu a esta pessoa);
AVALIAÇÃO
Ser Público: Excelência dirigida ao cidadão, com base nos princípios constitucionais do LIMPE
(legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência;
Pensamento sistêmico
Aprendizado organizacional
Cultura de inovação
Liderança e constância de propósitos
Orientação por processos e informações
visão de futuro
geração de valor
valorização das pessoas
Conhecimento sobre cliente e mercado
Desenvolvimento de parcerias
responsabilidade social
Os fundamentos de excelência na área pública são os mesmos da área privada, porém subordinados
aos princípios constitucionais. Dos critérios de Liderança (Governança), Estratégias e Planos, Clientes
(Cidadãos), Sociedade (Interesse Público e Cidadania), Informação e Conhecimento, Pessoas,
Processos e Resultado, apenas o critério CLIENTE é renomeado para CIDADÃO e a LIDERANÇA para
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 11
GOVERNANÇA, os demais critérios são os mesmos, porém seu conteúdo deve se adaptar as
peculiaridades da administração pública. Tem como instrumento de apoio o Programa Gespública.
No Brasil temos a Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, que tem como missão disseminar e
atualizar Modelo de Excelência da Gestão® (MEG)
O Modelo de Excelência da Gestão® tem como característica mais relevante ser um modelo
sistêmico. Consolida as melhores práticas de gestão visando a liderança das organizações em suas
respectivas áreas de atuação, em harmonia com o ambiente e a sociedade. É um modelo completo
e reconhecido internacionalmente, não prescritivo, direcionado aos resultados, promove o
aprendizado organizacional, com foco na integração e no alinhamento de todo o sistema, e permite
a medição do grau de maturidade da gestão. O Modelo de Excelência da Gestão® - MEG tem como
fundamentos:
Para que o MEG seja implementado é necessário que os fundamentos sejam desdobrados em
critérios que levam a excelência, denominados critérios de excelência, são eles:
a) Liderança;
b) Estratégia e Planos;
c) Clientes;
d) Sociedade;
e) Informações e Conhecimento;
f) Pessoas;
g) Processos;
h) Resultados.
organização e define o seu direcionamento formulando Estratégias e Planos, que, por seu turno, são
executadas por Pessoas que utilizam Processos para atingir os Resultados, que devem ser
analisados e compreendidos, gerando Informações e Conhecimento, que são usadas para avaliar e
possibilitar o refinamento do modelo a ser adotado em um novo ciclo da gestão.
Para avaliar a maturidade do modelo de gestão de uma organização, os oito critérios do MEG
estão alocados em 2 critérios de avaliação:
Cada critério é composto por subitens, e a estes são atribuídos pontuações, que, somadas, atingem
1.000 pontos: a maior pontuação encontra-se vinculada ao critério Resultados, com 450 pontos. O
sistema de pontuação visa determinar o estágio de maturidade da gestão da organização – que
variam desde o estágio preliminar (de 0 a 150 pontos) até organizações com enfoques altamente
proativos (de 850 a 1.000 pontos).
a) Compromisso com a excelência: são organizações iniciantes. Avaliação em até 250 pontos;
b) Rumo à excelência. são as organizações em estágios intermediários. Avaliação em até 500
pontos;
c) Critérios de Excelência: são organizações em estágios avançados para atingir a excelência.
Avaliação até 1000 pontos.
Como resultado desta avaliação a organização recebe um Relatório de Avaliação
apresentando os pontos fortes e oportunidades de melhoria identificadas, e da análise crítica
das oportunidades de melhoria, a organização define planos de melhoria, que são priorizados
considerando o seu impacto no desempenho, viabilidade e a capacidade da organização de
implementá- los. Ao final do ciclo deve ser feita a revisão das ações executadas para
aperfeiçoamento do processo de auto-avaliação, visando o próximo ciclo.
Para avaliar a maturidade do modelo de gestão de uma organização, os oito critérios do MEG estão
alocados em 2 critérios de avaliação:
Cada critério é composto por subitens, e a estes são atribuídos pontuações, que, somadas, atingem
1.000 pontos: a maior pontuação encontra-se vinculada ao critério Resultados, com 450 pontos. O
sistema de pontuação visa determinar o estágio de maturidade da gestão da organização – que
variam desde o estágio preliminar (de 0 a 150 pontos) até organizações com enfoques altamente
proativos (de 850 a 1.000 pontos).
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 13
visando o próximo ciclo. O sistema de pontuação visa determinar o estágio de maturidade da gestão
da organização nas dimensões de Processos Gerenciais e Resultados Organizacionais:
Atributos de valor:
Acessibilidade
Inovação
Agilidade
Integridade
Credibilidade
Segurança Jurídica
Eficiência
Sustentabilidade
Ética
Transparência
Imparcialidade
Responsabilização
Além da missão, visão, atributos de valor e Macrodesafios, também compõem a Estratégia Nacional
do Poder Judiciário 2021-2026 os indicadores de desempenho associados a cada macrodesafio,
conforme índice Monitoramento e Avaliação, Indicadores de Desempenho, no índice principal.
OBS: Leia a resolução 325 do CNJ que consta neste material. Fonte: https://www.cnj.jus.br/gestao-
estrategica-e-planejamento/estrategia-nacional-do-poder-judiciario-2021-2026/
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 16
Planejamento Operacional - tem foco em curto prazo, no que e como fazer; engloba tarefas ou
operações; atividades de rotina para assegurar que estas são realizadas como estabelecido; ênfase
nos meios - eficiência
Segundo Paludo (2009), planejamento é um processo racional para a tomada de decisão, com vistas
a selecionar e executar um conjunto de ações, necessárias e suficientes, que possibilitarão partir de
uma situação atual existente e alcançar uma situação futura desejada. O planejamento estratégico é
uma metodologia de planejamento gerencial de longo prazo, e sua principal funcionalidade é
estabelecer a direção a ser seguida pela organização.
Estratégia é o caminho escolhido pela organização para alcançar seus objetivos ou superar algum
desafio. A estratégia é a principal referência da instituição em suas ações cotidianas. As ações nos
níveis tático e operacional deverão ser procedidas de modo a garantir que a instituição evolua dentro
da estratégia traçada. Assim, o planejamento estratégico tem a função de, por meio da estratégia,
orientar a gestão das organizações e influenciar o processo decisório de seus dirigentes.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 17
Missão → deve expressar com clareza por que ela existe e o que ela faz; é a razão de ser da empresa:
além do porquê, expressa a essência da organização e deve ser orientada para o futuro. Serve para
delimitar o campo de atuação e para indicar as possibilidades de expansão; “propósito fundamental
e único”; exerce a função orientadora e delimitadora da ação organizacional no longo prazo, funciona
como guia.
Visão → lançar um olhar para o futuro e enxergar a realidade a ser construída, o deve traduzir o
consenso dos membros da organização sobre o futuro que se deseja; deve descrever com clareza
um futuro ideal.
Valores → definidos pela alta administração (traduzem as preferências e ideologias); são princípios,
crenças, normas e padrões que orientam o comportamento e a atuação da organização, e que
devem ser internalizados e incorporados em sua cultura.
Considera-se que as variáveis internas (pontos fortes e fracos) são controláveis, e que as variáveis
externas (ameaças e oportunidades) não podem ser controladas pela organização. A análise interna
é restrita, controlável, e identifica os pontos fortes e os pontos fracos da organização. A análise
externa é ampla, lida com o incontrolável e refere-se ao conhecimento do ambiente externo à
organização.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 18
Objetivos, metas e estratégias → Os objetivos devem expressar o resultado que se pretende alcançar;
a transformação da situação atual que se pretende modificar; são alvos prioritários e convergentes;
devem ser específicos. as organizações dão prioridade para os objetivos e estratégias que envolvem
a combinação de pontos fortes e oportunidades. Os objetivos devem ser mensuráveis, relevantes,
delimitados no tempo, espelhar resultados, e coerentes com a missão, a visão e a estratégia.
Primeiro são definidos os objetivos e metas, depois as estratégias, e, por fim, os planos de ação.
Para Martinho Almeida (2009): “objetivo é um ponto concreto que se quer atingir, devendo ter
parâmetros numéricos e datas a serem alcançadas, de modo geral. A meta é uma segmentação do
objetivo, em que o aspecto quantitativo tem uma importância maior, ou seja, é mais preciso em valor
e em data, pois é mais próximo que o objetivo”.
O plano estratégico é genérico e não especifica os meios para sua execução, assim, deve-se
desmembrar esse plano em nível tático para todas as áreas da organização. Os planos táticos ou
setoriais são menos genéricos e constituídos para cada área funcional da organização e podem ser
organizados em forma de programas (programas são o conjunto de ações e projetos a ser executado
para alcançar um objetivo específico do plano estratégico). Estes planos setorizados devem também
ser desmembrados em planos operacionais, os “projetos operacionais” (ações/atividades a serem
executadas, responsabilidades definidas, prazos de execução e metas de resultados esperados).
Implementação
Corresponde à execução, é o ponto mais crítico do planejamento estratégico, é o momento de agir.
Os planos e programas traduzem-se em ações e projetos operacionais. A forma de realização dessas
atividades é fornecida pelos procedimentos, e o método explica a técnica específica para a execução
de cada tarefa. Os processos podem ser: principais/finalísticos, se resultarem na entrega de um
produto ou serviço; ou de suporte/ secundários, se servirem de apoio para a realização dos
processos principais.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 19
Uma das ferramentas utilizadas é a matriz do tipo 5W2H, que auxilia na estruturação do plano, pois
permite estabelecer e deixa claro: o que será feito; quem irá fazer; quando deve ser feito; onde deve
ser feito; por que fazer (justificativa); qual método a utilizar para implementar o plano; e quanto custa.
A compilação desses dados traduz-se num cronograma operacional utilizado para o
acompanhamento da execução. A implementação, como um todo, deve ser acompanhada.
Para Augustinho Vicente Paludo: “Se os planos operacionais forem corretamente executados
possibilitarão o alcance dos objetivos funcionais, concorrerão para a realização dos objetivos gerais,
solucionarão as questões estratégicas e contribuirão para o alcance da visão e para a consolidação
da missão organizacional”.
Avaliação
Para alguns autores, pode ser considerada etapa de “controle e avaliação, o controle consiste na
verificação da conformidade, propõe ações corretivas e tem foco retrospectivo, já a avaliação foca o
aperfeiçoamento da gestão, avalia resultados e tem foco prospectivo. Esta etapa permite julgar os
processos e produtos de diversos modos: focando a eficiência, eficácia, efetividade, economicidade,
legalidade etc. A finalidade a avaliação é servir de instrumento para a promoção da aprendizagem
institucional, atingir o resultado e melhorar continuamente.
Eficiência → uso racional e econômico dos insumos na produção de bens/serviços, é uma relação
entre insumos e produtos.
Eficácia → grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o
desempenho.
Efetividade → o impacto final das ações, é o grau de satisfação das necessidades e dos desejos da
sociedade pelos serviços prestados pela instituição.
Para Idalberto Chiavenato (2006): “a avaliação é a comparação dos resultados alcançados (descritos
pelos indicadores de desempenho) com o desempenho pretendido (descrito pelos objetivos
estratégicos e metas definidas). A avaliação deve servir para que se analisem as causas e os efeitos
dos desvios entre o programado e o realizado, de forma que os gestores possam recomendar
mudanças e ações corretivas”.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 20
Elabora a estratégia competitiva analisando fatores internos (pontos fracos, pontos fortes e valore) e
fatores externos (ameaças, oportunidades, expectativas sociais).
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 21
Fase I: Diagnóstico Estratégico - Identificação da visão, dos valores; Análise externa e interna;
concorrentes.
Visão → Define os objetivos de longo prazo; É o sonho, guia, alinhada aos interesses dos
stakeholders, orientada para o mercado; O que quer ser, onde quer chegar, mutável e temporal; É
eficaz quando define objetivos claros e ousados, mas possíveis; Deve esclarecer a direção do
negócio, descrever uma condição futura e representar o ápice do desenvolvimento naquele período,
comprometer a todos, com foco e inspiração que permita senso de realização e pertencimento.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 22
Valores → são criados pelos stakeholders: prescrevem os valores essenciais ligados a atitudes,
comportamentos e caráter, que alicerçam a cultura da empresa. Podem refletir as inovações
estratégicas em produtos, processos. Devem entregar valor, capturando os resultados estratégicos
esperados. Deve-se alinhar as pessoas aos valores, motivando o alto desempenho.
Análise Externa → Oportunidades e Ameaças, são variáveis Incontroláveis e são divididas em:
Análise Interna → São os pontos neutros, fracos e fortes, são variáveis controláveis; Medem o
desempenho e a capacidade em comparação com as outras empresas de seu setor de atuação,
concorrentes diretos ou potenciais. Pode ser feita por vários meios, como:
• Análise de Hiato: faz as indagações: Onde estamos hoje em termos de nosso planejamento
estratégico? Para onde estamos indo? Para onde queremos ir? Como vamos chegar lá?
• Análise de Potencial: análise do estado atual, desenvolvendo a organização até novas fronteiras.
• Análise dos recursos organizacionais: tangíveis, intangíveis e terceirizados.
• Análise da arquitetura organizacional: como as atividades são divididas e coordenadas.
• Organização por Processos: cria uma dinâmica de melhoria contínua e permite ganhos de eficácia,
desempenho, eficiência e custo.
• Competências Essenciais: conjunto habilidades e tecnologias aplicadas de forma integrada que
atende às demandas dos stakeholders e cria valor: sistêmica
• Cadeia de Valor: descreve como um produto se movimenta desde a etapa da matéria-prima até o
consumidor final – estruturas e processos.
• Sistema de Valor: incluem os fornecedores da organização, fornecedores dos fornecedores, elos
da cadeia de distribuição, parceiros, subcontratados, gerando sinergia.
• Gestão da Qualidade total: para toda a organização, envolve a melhoria contínua dos processos,
produtos e serviços.
Missão → é a causa pela qual se deve lutar, a razão de ser, orientadora e delimitadora, atemporal,
respondendo às demandas genéricas e sua contribuição à sociedade. Será eficaz quando conseguir
definir uma individualidade ou uma personalidade para o negócio, as competências únicas que a
distingue. Deve ser estimulante, inspiradora para os stakeholders. Clarifica e comunica os objetivos.
A missão deve declarar o escopo do Negócio.
A atualização da missão acontece pela redefinição do negócio. Deve explicitar os grupos de clientes,
necessidades dos clientes, mercados onde atua. Deve trazer as necessidades que pretende
satisfazer e não deve ser colocada em termos de produtos e serviços.
Fatores Críticos de Sucesso → são atividades chaves do negócio que precisam ser bem realizadas
para o alcance dos objetivos. Exemplos de variáveis críticas: localização, diferenciação dos produtos,
especialização das pessoas, controle de produção, rede de distribuição, reputação,
relacionamentos.
OBS - A ferramenta Análise Swot é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise
de ambiente), um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no
ambiente em questão. SWOT é uma abreviação das palavras em inglês strengths, weaknesses,
opportunities e threats, que significam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças,
respectivamente, ou FOFA em português.
Posturas Estratégicas, são adotadas conforme a necessidade da empresa, podem ser de:
• Sobrevivência - fraqueza para lidar com ameaças - ponto fraco e ameaças externas;
Fonte: www.wikipedia.org
OBS - A matriz GUT é uma ferramenta de priorização, em que listamos os problemas e atribuímos
valores a estes em relação a sua gravidade, urgência e tendência, para definir o problema que
precisa ser resolvido antes dos demais em uma “ordem” de prioridades. Normalmente, utilizamos
esta matriz para priorizar problemas não- quantificados. Seus elementos podem ser entendidos
como: gravidade, urgência e tendência. A cada um destes fatores são atribuídos valores, de 1 a 5, e
no final multiplicados, o problema com o maior resultado é o que deverá ser priorizado.
Formulação da Estratégia:
• Plano (plan): uma direção, um processo consciente e deliberado de levar do estado atual ao futuro
desejado.
• Padrão (pattern): uma consistência de comportamento ao longo do tempo, que se torna um padrão
na forma de atuar.
• Perspectiva (perspective): relaciona-se com a visão de mundo expressa nos valores e que traz uma
maneira própria de lidar com as incertezas e tomar decisões.
• Estratagema (ploy): uma manobra ou truque para vencer um concorrente e ganhar participação de
mercado.
Escolhas das estratégias → sob perspectiva descentralizadora, pode ser dividida em:
Estratégia funcional: envolve “o que fazer” e a escolha da forma de atuação das áreas
funcionais ou departamentos da empresa. Significa alinhar as ações setoriais com as
estratégias de negócios e a missão da organização
Balanced scorecard
Balanced Scorecard (BSC) em português significa "Indicadores Balanceados de Desempenho”, é
uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida em 1992 pelos professores
da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton. Os passos dessas metodologias
incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da
qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.
É um modelo que complementa os dados financeiros com indicadores que buscam medir os fatores
que levarão a empresa a ter sucesso no futuro. O BSC organiza-se em torno de quatro perspectivas:
financeira, do cliente, interna e de inovação e aprendizagem. O nome Balanced Scorecard reflete o
equilíbrio entre os objetivos de curto e longo prazos; entre medidas financeiras e não-financeiras;
entre indicadores de tendência e ocorrências; entre perspectiva interna e externa do desempenho.
O BSC não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta de gestão sob a qual orbita um novo modelo
organizacional chamado de Organização Orientada para a Estratégia. Nessas organizações, o BSC
é utilizado para alinhar as unidades de negócio, as unidades de serviço compartilhado, as equipes e
os indivíduos em torno das metas organizacionais gerais, ou seja, alinhá-los à estratégia da empresa.
Componentes do BSC
Mapa estratégico → Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e
distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas).
Objetivo estratégico → O que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da organização.
O Balanced Scorecard é capaz de garantir a satisfação do cliente e a eficácia dos processos
organizacionais.
Meta → Se referem ao nível de desempenho ou a taxa de melhorias que tem que ser realizadas para
que os objetivos sejam alcançados.
Planos de ação → Relatam as ações práticas necessárias para que se alcancem os objetivos
estratégicos organizacionais.
O BSC decompõe a estratégia de uma maneira lógica, baseando-se em relações de causa e efeito,
vetores de desempenho e relação com fatores financeiros. É decomposto em objetivos, indicadores,
metas e iniciativas, nas quatro dimensões de negócio, denominadas perspectivas:
Processos internos - inclui três processos internos principais que leva à criação de valor:
Com o BSC no centro do sistema gerencial, a empresa monitora os resultados de curto prazo
corretamente e avalia a estratégia de médio e longo prazo à luz do desempenho recente. Cria
condições para que as empresas modifiquem a estratégia em função do aprendizado em tempo real.
É mais do que um sistema de medidas táticas ou operacionais.
O BSC não estabelece o valor de um negócio apenas sob a perspectiva financeira, como os
tradicionais balanços contábeis, mas inclui valores baseados nos clientes, nos processos internos e
no aprendizado e crescimento da organização, além do valor financeiro.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 27
Indicadores de gestão
Indicadores são medidas que representam ou quantificam objetos, acontecimentos ou situação de
acordo com regras.
Funções básicas: Descrever por meio da geração de informações o estado real dos acontecimentos
e o seu comportamento e analisar as informações presentes com base nas anteriores de forma a
realizar proposições valorativas.
Servem para:
Investigativos: os dados devem ser fáceis de analisar, sejam estes para registro ou para fazer juízos
de valor.
Comparabilidade: devem ser facilmente comparáveis com as referências internas ou externas, bem
como séries históricas de acontecimentos;
Execução: Refere-se à realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos.
Excelência: É a conformidade a critérios e padrões de qualidade /excelência para a realização dos
processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade; sendo um
elemento transversal.
Economicidade: Está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus
possível, dentro dos requisitos e da quantidade exigidas pelo input, gerindo adequadamente os
recursos financeiros e físicos.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 29
Medidas de Desempenho:
Gestão de projetos
Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.
É um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos,
com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por
pessoas dentro de parâmetros pré-definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade.
Características
• Empreendimento não repetitivo e não rotineiro (não são operações);
• Finitude: temporários, tem início, meio e fim (curto ou longo prazo), resultados duradouros;
• Singular: produto, serviço único e exclusivo (a presença de elementos repetitivos não muda a
singularidade);
• Realizado por pessoas; Os Projetos (resultados) permitem o alcance dos objetivos estratégicos
(plano estratégico).
Gerenciamento de Projetos
“Gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às
atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos” (PMBOK Guide).
OBS - PMI - Project Management Institute é o ente que publica o “A Guide to the Project Management
Body of Knowledge (PMBOK Guide)”
O Guia PMBOK é um padrão reconhecido para a profissão de gerenciamento de projetos
descrevendo normas, métodos, processos e práticas estabelecidas. Contém o conjunto de
conhecimentos em gerenciamento de projetos que é amplamente reconhecido como boa prática e
aplicável à maioria dos projetos na maioria das vezes.
• Programa: conjunto de projetos (um projeto pode ou não fazer parte de um programa).
iterativas: uma fase é planejada e as demais são planejadas à medida que o trabalho avança.
• Quando as entregas devem ser geradas em cada fase e como cada entrega é revisada, verificada
e validada;
• A influência das partes interessadas, os riscos e as incertezas são maiores no início e caem ao
longo da vida do projeto;
Tipo de estrutura: Escritório de Projeto - unidade central que coordena, apoia e gerencia os projetos,
podendo executá-los diretamente.
Stakeholders - São partes interessadas, pessoas cujo interesse pode afetar de forma positiva ou
negativa o projeto; podem ser divididos em: primários e secundários.
Secundários: não têm nenhuma relação formal com o projeto, mas podem exercer poder, como
ações legais, pressões políticas e sociais, apoio da mídia.
Ex: Organizações sociais, políticas, ambientalistas, concorrentes, comunidade local, mídia, escolas,
hospitais.
Grupos de Processos:
O PMBOK define que existem cinco grupos de processos de gerência de projetos que descrevem a
natureza dos processos. Os grupos de processos não são fases do projeto.
• Iniciação: definir o projeto ou uma nova fase do projeto através da obtenção de autorização;
• Planejamento: definir escopo, refinar objetivos, desenvolver curso de ação para alcançar objetivos;
Classificação:
Competências humanas e profissionais: relacionadas ao indivíduo ou a equipe, referem-se a
combinações sinérgicas de conhecimento, habilidade e atitude expressas pelo desempenho
profissional em determinado contexto ou em determinada estratégia organizacional. “CHA” -
Conhecimento (informação - saber).
Competências Organizacionais:
2ª fase: mapeamento das competências: objetiva identificar o gap ou lacuna de competências, isto
é, a diferença entre as competências necessárias para concretizar a estratégia formulada e as
competências internas disponíveis na organização.
Tipologias de competências:
A reforma assume nova dimensão em 1994, quando a campanha presidencial traz uma perspectiva
de mudança organizacional e cultural direcionado para a administração gerencial. Com a era de
Fernando Henrique Cardoso, com o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a
economia, em uma época de globalização da economia, o desafio era redefinir a atuação do Estado
e da Administração Pública, para garantir a integração competitiva do país na economia mundial, e
para isso necessária a modernização.
A crise do Estado, presente no Brasil nos anos 70 e que se tornou clara nos anos 80, foi causada
pela crise fiscal do estado, a crise no modelo de intervenção (na economia do estado) e a
necessidade de superação da burocracia que tornou o estado centralizado, inflexível e ineficiente.
A reforma do aparelho do Estado tem como foco tornar a Administração Pública mais eficiente e mais
voltada para a cidadania. Com a reforma gerencial proposta, o Estado deixa de ser o responsável
direto pela produção de bens e serviços, para fortalecer-se na função de promotor e regulador.
Nesta reforma reduz-se o papel do Estado como produtor ou prestador direto de serviços, para
direcioná-lo ao papel de regulador e controlador. Busca-se fortalecer as funções de regulação e de
coordenação no nível federal, aliado à descentralização das funções executivas para os níveis
estadual e municipal.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 36
O Plano Diretor de reforma do Aparelho do Estado - PDRAE tem como objetivos para reformar o
aparelho do estado:
• Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os
serviços não exclusivos para a propriedade pública não estatal, e a produção de bens e serviços
para o mercado, para a iniciativa privada.
• Transferir parcialmente da União para os Estados as ações de caráter regional, de forma a permitir
maior parceria entre os Estados e a União.
A transferência ocorre também para a iniciativa privada (poder decisório e controle), no entanto, a
responsabilidade final pela prestação dos serviços continuará sendo sempre do Estado.
O texto do Pdrae (1995) menciona que o Governo brasileiro não carece de “gover nabilidade”, ou
seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na
sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, na medida em que sua
capacidade de implementar as políticas públicas é limitada pela rigidez e ineficiência da máquina
administrativa. Nesse aspecto, a reforma gerencial pretendia devolver ao Estado a capacidade de
governar.
Com o Governo Lula e diante de um cenário brasileiro, uma das maiores desigualdades sociais do
mundo, instituiu políticas sociais, como o Programa Bolsa-Família e na área de gestão pública
procurou aumentar a governança, em 2005 e por meio do Decreto no 5.378 instituiu o programa
GesPública, cuja missão consiste em promover a excelência em gestão pública. Tem por finalidade
contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão e para o
aumento da competitividade do país. Seus objetivos são: eliminar o déficit institucional, visando ao
integral atendimento das competências constitucionais do Poder Executivo Federal; promover a
governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação das políticas
públicas; promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos, relativamente aos
resultados da ação pública; assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo
a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; e promover a gestão democrática,
participativa, transparente e ética.
É preciso lembrar do Decreto no 6.932/2009 que trouxe medidas inovadoras e ousadas para a
simplificação do atendimento público prestado ao cidadão, como: a dispensa do reconhecimento de
firma em documentos produzidos no Brasil; a requisição direta pelos órgãos públicos federais de
documentos comprobatórios que se encontrem em posse de outro órgão público; a possibilidade
de o cidadão comprovar mediante declaração própria (atestados e certidões diversas), além de
instituir a Carta de Serviços ao Cidadão, com objetivo de informar o cidadão sobre os serviços
prestados pelo órgão ou entidade, as formas de acesso a esses serviços e os respectivos
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 37
Ainda que esse Governo o ano de 2009 foi considerado o Ano Nacional da Gestão Pública — houve
implantação de Novo Portal da Gestão Pública, ciclo de debates, seminários, oficinas e atividades de
fomento e apoio à melhoria da gestão nos níveis Federal, Estadual e Municipal.
Para José Pereira (2008), “o esforço para criar uma cultura empreendedora na Administração Pública
é um fator-chave para a elevação da gestão pública no Brasil, em termos de resultados e qualidade
dos serviços públicos ofertados”.
Cultura empreendedora é aquela que favorece/dissemina a formação de um “espírito
empreendedor”; que favorece/dissemina a busca pela inovação, pelo aperfeiçoamento, e pelo
melhor modo de se fazer as coisas do dia a dia. Para criar essa cultura é essencial que “os dirigentes
aprovem o comportamento empreendedor e reconheçam a importância da proatividade e da
inovação em suas organizações” (Eliana Pessoa; Kelly Oliveira, 2006).
O governo empreendedor é aquele pertencente à comunidade, voltado para o atendimento de
necessidades desta. Surge como solução para os problemas públicos da sociedade pós-industrial.
Busca novas formas de utilizar recursos que resultem em mais eficiência, e caracteriza-se por decidir
e coordenar, deixando a maior parte da execução a cargo dos demais atores.
• Governo catalisador: navegando em vez de remar; promove a atuação conjunta: pública, privada e
voluntária;
• Governo orientado por missões: antigas regras dão lugar à missão e aos objetivos organizacionais,
relacionados à eficiente prestação dos serviços públicos e ao fortalecimento da instituição;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 38
• Governo de resultados: financiando resultados e não recursos, assim, não se financia a estrutura
administrativa, mas a eficiente prestação dos serviços públicos de qualidade (mediante indicadores
que avaliam os resultados);
• Governo e seus clientes: atendendo às necessidades do cliente, identificar e ouvir os clientes-
cidadãos e direcionar os serviços para o atendimento de suas necessidades;
• Governo empreendedor: gerando receitas ao invés de despesas, criam novas fontes de recursos
(taxas por serviços específicos, multas a infratores etc.) e economizam recursos para utilizá-los de
forma mais eficiente.
• Governo orientado para o mercado: introduzindo mudanças através do mercado, seja fomentando
a atuação dos mercados, ou implantando no meio público mecanismos/soluções utilizados pelo
mercado.
O Brasil vem adotando a postura empreendedora. Um dos exemplos são os contratos de gestão,
que representam formas descentralizadas/desconcentradas de execução, baseadas em
compromissos recíprocos, com objetivos, metas e responsabilidade previamente definidos, e
avaliação precisa dos resultados efetivamente obtidos. Inserem-se também no empreendedorismo
as parcerias, no sentido de envolver diferentes atores, ampliar as fontes de recursos e obter
melhores resultados na implementação das políticas públicas, tanto em termos de qualidade como
de custos. O PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – é o maior ato de empreendedorismo
já adotado pelo Governo brasileiro, dentre muitos outros
casos já utilizados.
“Efetividade: é o impacto final das ações, é o grau de satisfação das necessidades e dos desejos da
sociedade pelos serviços prestados pela instituição. A efetividade vai além das entregas imediatas
(metas) e analisa a transformação causada pela execução das ações.
Eficácia: é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o
desempenho da administração. Demonstra a capacidade de entregar bens/serviços imediatos. A
eficácia não considera custos.
Eficiência: é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços, é uma relação
entre: insumos, produtos, qualidade e custo. Insumos são recursos humanos, materiais e
componentes. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a
qualidade.”
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 41
É uma técnica simples para o controle de processos, que também pode ser utilizada para o
gerenciamento contínuo das atividades de uma organização. É um método usado para controlar e
melhorar as atividades de um processo. O método padroniza as informações de controle, reduz e
evita erros lógicos, facilita o entendimento das informações, melhora a realização das atividades e
proporciona resultados mais confiáveis.
O PDCA é uma ferramenta utilizada em processos de trabalho com vistas a maximizar a eficiência e
alcançar a excelência de produtos e serviços. O PDCA parte da insatisfação com o “estado atual das
coisas” e analisa os processos a fim de otimizá-los.
Ação Avaliativa/Corretiva (Act to corret): identifica eventuais falhas e corrige-as, a fim de melhorar a
execução das atividades.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 42
O caput do artigo 37 da Constituição Federal dispõe expressamente acerca dos princípios que a
Administração Pública deve seguir na condução de suas atividades. São eles:
1- Princípio da Legalidade: Toda atividade administrativa deve ser autorizada por lei. De acordo com
Hely Lopes Meirelles, enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer tudo o que a lei não
veda, o administrador público só pode atuar naquilo a lei autoriza.
3- Princípio da Moralidade: Não basta a conduta administrativa obedecer a lei, deve também
respeitar os padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé.
5- Princípio da Eficiência: Toda atividade administrativa deve ser prestada com perfeição e rapidez.
Deve-se procurar produzir mais e em menos tempo. Sobre o tema, dispõe o artigo 5º, inciso LXXVIII,
da Constituição Federal: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável
duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.
Nota: Uma maneira fácil de lembrar dos princípios administrativos que estão expressos na
Constituição Federal, que são extremamente cobrados em concurso, é lembrar da palavra LIMPE:
Há também os princípios que não estão expressos na Constituição, mas sim no artigo 2º da Lei nº
9.784/99, a qual regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal:
Art. 2º -A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança
jurídica, interesse público e eficiência.
Atenção: É muito importante o candidato saber quais são os princípios que a Administração deve
seguir, tanto os previstos na Constituição Federal como na Lei nº 9.784/99, além de princípio
implícitos e muito difundidos na doutrina, a seguir elencados:
- Princípio da hierarquia - há uma estrutura entre os órgãos públicos, de maneira que permite a
existência de subordinação ou coordenação entre eles. Esse princípio é a origem do poder
disciplinar, entre outros poderes.
Nota: Segundo as doutrinas em que baseamos o material, fonte de pesquisa e que são mais
cobradas em concursos, quais sejam: Augustinho Vicente Paludo e Idalberto Chiavenato,
selecionamos os princípios aplicáveis que são citados por estes autores em suas respectivas obras
direcionadas para concursos, que são aqueles previstos no Decreto 200/67, porém são diversos
os princípios gerais da administração, procure fazer questões e engenharia reversa neste tópico.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 44
Ética e moral
A palavra ética tem origem da palavra grega "ethos", que significa aquilo que pertence ao "bom
costume". Pode ser classificada como o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral
de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Moral pode ser definida como o "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas,
quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada"
(definição contida no Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa).
Diferenciação:
Ética, como um conceito, diferencia-se da moral pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a
costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais
exclusivamente pela razão. A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa
frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum
indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem
sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a
questões abrangidas no escopo da ética. (trecho extraído de https://pt.wikipedia.org/wiki/Ética)
Para aprofundar o estudo destes conceitos, recomendo a leitura dos seguintes artigos:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ética
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moral
Princípios e valores éticos
Princípios éticos são diretrizes imprescindíveis que balizam a conduta ética do ser humano, que
refletem os valores abrigados pelo consciente humano.
Ética e cidadania
De acordo com Uadi Lammêgo Bulos, em seu Curso de Direito Constitucional: "O princípio da
cidadania credencia os cidadãos a exercerem prerrogativas e garantias constitucionais..." e
"Também faculta ao cidadão participar da vida democrática brasileira"
Função pública: é a atribuição ou conjunto de atribuições que são desempenhadas por agente
público no exercício da atividade administrativa. E, no exercício destas funções, deve o agente
obedecer aos princípios e valores éticos, bem como as demais regras fixadas pelo ordenamento
jurídico.
Para entender melhor o tema, veja o decreto abaixo, que apresenta diversos fundamentos
importantes e recorrentes em provas de concursos.
Decreto nº 1.171/1994 - Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal: Decreto nº 1.171/94
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e
ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n°
8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992,
DECRETA:
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, que com este baixa.
ANEXO
CAPÍTULO I
Seção I
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já
que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes
serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá
que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o
oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa
se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se,
como consequência, em fator de legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse
trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua
vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado
e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos
termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem
a negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado
pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da
mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 47
prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o
descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo
imprudência no desempenho da função pública.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas
e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a
grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação.
Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular;
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer
outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerçasuas atribuições, com o
fim de evitar dano moral ao usuário;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre,
quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e
serviços da coletividade a seu cargo;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada
prestação dos serviços públicos;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse
público, exigindo as providências cabíveis;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 48
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à
sua organização e distribuição;
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas
funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo
ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa
ordem.
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se
de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos
jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha
ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer
violação expressa à lei;
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética,
estimulando o seu integral cumprimento.
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer
favorecimento, para si ou para outrem;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa,
causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para
atendimento do seu mister;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação,
prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa,
para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para omesmo fim;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 49
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem
pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade
da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder
público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a
ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.
XVII - Revogado
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro
de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor
público.
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência
do faltoso.
XXIII - Revogado
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo
aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado
direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações
públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou
em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
XXV – Revogado
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 50
Gestão de processos
Mapeamento do processo
O mapeamento do processo permite que o este seja conhecido em detalhes e com profundidade.
O mapeamento é a fase do processo que é explicitada, é fundamental para que as organizações
possam analisar e melhorar os processos.
Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/fluxograma-de-processo/
O fluxograma pode ser vertical, desenvolvido pelo instituto Nacional Americano de Padronização, é
também conhecido como padrão ANSI, é o mais antigo e continua sendo bastante utilizado; ou
horizontal, modelo conhecido como funcional Swinlane, é usado para representar as funções
desempenhadas pelos diferentes atores (clientes internos/externos/fornecedores) que interagem
com os processos.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 51
Exemplo de Fluxograma
Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/fluxograma-de-processo/
Análise e Melhoria dos Processos
Os processos podem ser analisados e aperfeiçoados de forma constante, para agregar valor à
organização e com menos recursos. São objetivos da análise do processo: Identificar a utilidade de
cada etapa do processo; Verificar as vantagens em alterar a sequência das operações; Adequar as
operações às pessoas que as executam e identificar necessidade de treinamento específico.
O processo pode ficar estável (rotina) ou pode sofrer melhorias (mudança em que o produto final
apresenta melhoria mensurável em relação ao anterior).
A modelagem de processos pode ser orientada de acordo com: atividades, objetos, função ou
linguagem (discurso). A modelagem de processos é realizada a partir dos seguintes elementos /
componentes: Definição do modelo de gestão da organização orientada para processos, bem como
a sua estrutura de apoio; Definição dos processos e processos de negócio; metodologias, técnicas,
métodos; modelos de representação e ferramentas tecnológicas.
a) Identificar os processos-chave;
b) Definir objetivos e as metas baseados na gestão por processos;
c) Desenvolver um plano de trabalho, com objetivos, atividades e resultados por fase, prazos de
entrega e a equipe de trabalho;
d) Buscar a aprovação da diretoria, apoio e recursos
e) Fazer análises críticas periódicas e dar feedback aos responsáveis;
f) Observar que o mapeamento de processos é um meio e não um fim.
g) Não é preciso mapear todos os processos, nem todos os níveis de processos.
1. • Análise de requisitos
2. • Construção do modelo
3. • Análise de processos
4. • Simulação
5. • Reengenharia
6. • Documentação dos resultados/produtos parciais e finais
7. • Divulgação
8. • Gestão dos processos - monitoramento
Para os autores Mauriti Maranhão e Maria Elisa Bastos Macieira, a modelagem é apresentada como
ciclo de uma abordagem por processo, assim a metodologia é constituída por 6 (seis) etapas:
1. identificar os processos
2. mapear
3. modelar
4. implementar
5. medir e avaliar
6. melhorar
Não há unanimidade quanto ao enquadramento em técnicas e métodos, e esta classificação não traz
prejuízos, tendo em vista que os termos “métodos” referem-se a procedimentos e “técnicas”, a
conjuntos de métodos.
SIPOC: é uma ferramenta usada por uma equipe para identificar todos os elementos pertinentes
antes do trabalho começar; A sigla significa, na ordem: Fornecedores, Inputs, Processo que está
melhorando, Outputs e Clientes.
Fluxograma: técnica que permite o registro de ações de algum tipo e pontos de tomada de decisão
que ocorrem no fluxo real.
Diagrama homem-máquina: tem por objetivo o estudo da interrelação entre o trabalho do homem e
o da máquina, identificando os tempos ociosos e balanceando a atividade do posto de trabalho
Brainstorming - uma técnica que explora a criatividade dos participantes, a condução de uma reunião
de brainstorming gera um número amplo de ideias para solucionar um problema, principal
intenção superar inibições que impedem a plena geração de ideias.
Grupo Focal (Focus Group) - é um meio para extrair ideias e atitudes acerca de um determinado
produto, serviço ou oportunidade em um ambiente de grupo interativo, composto de indivíduos pré-
qualificados. Esta é uma oportunidade para os indivíduos compartilharem e suas próprias
perspectivas e discuti-las em grupo, promovendo a reavaliação dessas à luz das experiências dos
demais. Além desses, deve estar presente um moderador, responsável por gerenciar o trabalho
administrativo prévio, facilitar a sessão e produzir o relatório.
Cenários - a criação de cenários – é preciso descrever como um ator interage com uma solução
(sistema/software) de forma a satisfazer um ou mais objetivos ou responder a um evento. Assim, os
cenários apontam uma série de atividades executadas pelos atores ou pela solução para alcançar
um objetivo.
Survey/Questionários - é uma técnica para elicitar informações de diversas pessoas – algumas vezes
de forma anônima – em um curto espaço de tempo. É possível obter informações sobre clientes,
produtos, processos, boas práticas e atitudes.
5W1H - análise do contexto de um processo. Sua aplicação é baseada em seis perguntas básicas
que tendem a identificar todos os elementos que influenciam na existência de um processo: o que
(what), quem (who), quando (when), onde (where), por quê (why) e como (how).
Análise da Causa Raiz - essa técnica fornece um exame estruturado dos aspectos de uma situação
para que possam ser definidas as causas e os efeitos decorrentes do problema. Um fator de sucesso
na aplicação da “análise da causa raiz” é garantir que o pensamento de negócios e de processos
atual sejam contestados/provocados
Ferramentas são os softwares (tecnologia da informação) que servem de apoio da gestão por
processos disponíveis no mercado. As ferramentas podem ser classificadas em:
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 54
c) UML (Unified Modeling Language) - serve de instrumento para construção de modelos; diagramas
de suporte à documentação e visualização gráfica.
d) Mapa de Processos (diagramas diversos como SIPOC, diagrama de bloco, fluxograma vertical,
fluxograma funcional ou horizontal etc);
SIPOC: consiste em descrever os elementos dos processos, como: fornecedores, entradas, saídas e
os clientes do processo.
Diagrama de Bloco: representação gráfica da sequência lógica dos processos não detalhados.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 55
IDEF 0: utiliza 4 elementos, a saber: entradas (inputs), controles (controls), saídas (outputs) e recursos
(mechanisms).
Ser Público: Excelência dirigida à cidade, com base nos princípios constitucionais do LIMPE
(Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência);
Pensamento sistêmico
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 57
Aprendizado organizacional
Cultura de inovação
Liderança e constância de propósitos
Orientação por processos e informações
Visão de futuro
Geração de valor
Valorização das pessoas
Conhecimento sobre cliente e mercado
Desenvolvimento de parcerias
Responsabilidade social
Os fundamentos de excelência na área pública são os mesmos da área privada, porém subordinados
aos princípios constitucionais. Dos critérios de Liderança (Governança), Estratégias e Planos,
Clientes (Cidadãos), Sociedade (Interesse Público e Cidadania), Informação e Conhecimento,
Pessoas, Processos e Resultado, apenas o critério CLIENTE é renomeado para CIDADÃO e a
LIDERANÇA para GOVERNANÇA, os demais critérios são os mesmos, porém seu conteúdo deve se
adaptar as peculiaridades da administração pública. Tem como instrumento de apoio o Programa
Gespública.
Fonte: http://www.gespublica.gov.br/tipo-de-publica%C3%A7%C3%A3o/modelo
Para avaliar a maturidade do modelo de gestão de uma organização, os oito critérios do MEG estão
alocados em 2 critérios de avaliação:
Cada critério é composto por subitens, e a estes são atribuídas pontuações, que, somadas, atingem
1.000 pontos: a maior pontuação encontra-se vinculada ao critério Resultados, com 450 pontos. O
sistema de pontuação visa determinar o estágio de maturidade da gestão da organização – que
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 58
variam desde o estágio preliminar (de 0 a 150 pontos) até organizações com enfoques altamente
proativos (de 850 a 1.000 pontos).
a) Compromisso com a excelência: são organizações iniciantes. Avaliação em até 250 pontos;
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Instituir a Estratégia Nacional do Poder Judiciário para o sexênio 2021-2026, aplicável aos
tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal e aos Conselhos de Justiça,
nos termos do Anexo I desta Resolução, sintetizada nos seguintes componentes:
I – missão;
II – visão;
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 61
III – valores;
IV – macrodesafios do Poder Judiciário; e
V – indicadores de desempenho.
Parágrafo único. Os atos normativos e as políticas judiciárias nacionais produzidos pelo CNJ serão
fundamentados, no que couber, na Estratégia Nacional do Poder Judiciário.
I – órgãos do Poder Judiciário: os tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição
Federal; o Conselho Nacional de Justiça – CNJ; o Conselho da Justiça Federal – CJF; e o Conselho
Superior da Justiça do Trabalho – CSJT;
III – Metas específicas: compromissos, realizados anualmente, dos órgãos do Poder Judiciário para
alcance de objetivos comuns ao segmento de justiça ou ao Tribunal Superior, que deverão monitorá-
los e comunicá-los ao CNJ;
V – política judiciária nacional: política instituída pelo CNJ, de caráter contínuo ou de vigência
determinada, que impulsione o desenvolvimento pelos órgãos do Poder Judiciário de programas,
projetos ou ações voltados à efetivação da Estratégia Nacional do Poder Judiciário.
CAPÍTULO II
DO ALINHAMENTO À ESTRATÉGIA NACIONAL DO PODER JUDICIÁRIO 2021-2026
Art. 3º Os órgãos do Poder Judiciário deverão alinhar seus respectivos planos estratégicos à
Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026, atendendo aos seguintes aspectos:
I – ter horizonte de seis anos, compreendendo o mesmo período de vigência da Estratégia Nacional
do Poder Judiciário, de 2021 a 2026; e
§ 2º Na elaboração dos seus planos estratégicos, os tribunais e conselhos deverão se pautar pelas
diretrizes estabelecidas em Resoluções, Recomendações e políticas judiciárias nacionais instituídas
pelo CNJ para concretização da Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026 e, no que
couber, pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, conforme
correlação apresentada no Anexo III desta Resolução.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 62
§ 3º As propostas orçamentárias dos tribunais e dos conselhos de justiça deverão estar alinhadas
aos seus respectivos planos estratégicos, de forma a garantir os recursos necessários à sua
execução.
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DO PODER JUDICIÁRIO 2021-2026
Parágrafo único. Os órgãos do Poder Judiciário poderão utilizar as práticas publicadas no Portal CNJ
de Boas Práticas do Poder Judiciário, para melhoria contínua da sua gestão administrativa e da sua
prestação jurisdicional.
Art. 8º Os órgãos do Poder Judiciário manterão unidade de gestão estratégica para assessorar a
elaboração, a implementação e o monitoramento do planejamento estratégico.
§ 1º A unidade de gestão estratégica referida no caput também atuará nas áreas de gerenciamento
de projetos, otimização de processos de trabalho e, a critério do órgão, produção e análise de dados
estatísticos.
Art. 9º Os órgãos do Poder Judiciário realizarão Reuniões de Análise da Estratégia – RAE, pelo
menos quadrimestralmente, para avaliação e acompanhamento dos resultados, buscando possíveis
subsídios para o aprimoramento do desempenho institucional.
Art. 10. Os órgãos do Poder Judiciário deverão publicar, em seus portais eletrônicos, os seus planos
estratégicos e respectivos resultados. Parágrafo único. Na divulgação de dados estatísticos
pertinentes à Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026 e ao respectivo Plano Estratégico,
os órgãos do Poder Judiciário, sempre que possível, deverão utilizar painel interativo.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 63
CAPÍTULO IV
DO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DO PODER JUDICIÁRIO
2021-2026
Art. 11. O monitoramento e a avaliação da Estratégia Nacional do Poder Judiciário dar-se-ão por meio
dos seguintes instrumentos, sem prejuízo de outros:
II – análise dos resultados das Metas Nacionais e Metas Específicas do segmento de justiça; e
Art. 12. As Metas Nacionais do Poder Judiciário serão elaboradas, prioritariamente, a partir dos
indicadores relacionados a cada um dos Macrodesafios de que trata o Anexo II desta Resolução.
§ 3º Os dados relativos às Metas Nacionais de natureza processual serão extraídos da Base Nacional
de Dados Processuais do Poder Judiciário – Datajud.
§ 4º Os dados relativos às demais Metas Nacionais deverão ser informados periodicamente ao CNJ.
Art. 13. A Meta Nacional 1 – Julgar mais processos que os distribuídos – e a Meta Nacional 2 – Julgar
processos mais antigos –, que visam, respectivamente, à prevenção de formação de estoque e à
redução de passivo processual, comporão obrigatoriamente o monitoramento da Estratégia Nacional
do Poder Judiciário 2021 -2026.
Parágrafo único. Das metas de que trata o caput deste artigo, somente os percentuais e períodos de
referência da Meta Nacional 2 serão revisadas anualmente nos Encontros Nacionais do Poder
Judiciário.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 64
Parágrafo único. O glossário referido no caput deste artigo poderá ser atualizado, sempre que
houver necessidade, pela Comissão Permanente de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento,
após parecer técnico do DGE.
CAPÍTULO V
DA GOVERNANÇA
Art. 15. Compete à Presidência do CNJ, com o apoio da Comissão Permanente de Gestão Estratégica,
Estatística e Orçamento, coordenar as atividades de planejamento e gestão estratégica do Poder
Judiciário.
Parágrafo único. Cabe à Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica, com o
auxílio do DGE e do Departamento de Pesquisa Judiciária, prestar assessoramento técnico
necessário ao gerenciamento da Estratégia Nacional do Poder Judiciário e coordenar as atividades
de preparação e realização dos Encontros Nacionais do Poder Judiciário, e de outros eventos
relacionados à execução, monitoramento e avaliação da Estratégia Nacional do Judiciário.
Art. 16. À Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, coordenada pelo CNJ e com
representação de todos os segmentos de justiça, compete apresentar propostas de
aperfeiçoamento da Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026, bem como auxiliar a
execução, o monitoramento dos trabalhos e a divulgação dos resultados, sem prejuízo de outras
atribuições previstas na Portaria CNJ no 59, de 23 de abril de 2019.
CAPÍTULO VI
DOS ENCONTROS NACIONAIS DO PODER JUDICIÁRIO
Art. 17. Os Encontros Nacionais do Poder Judiciário serão realizados preferencialmente no mês de
novembro de cada ano, observandose os seguintes objetivos, sem prejuízo de outros:
V – revisar e aprovar Metas Nacionais, Metas Específicas e Diretrizes Estratégicas para o ano
subsequente.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 65
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18. Os órgãos do Poder Judiciário terão até 30 de junho de 2021 para proceder ao alinhamento
a que se refere o art. 3º desta Resolução.
Art. 20. Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2021, ficando revogada, a partir desta
data, a Resolução CNJ nº 198, de 1º de julho de 2014.
Perspectiva Sociedade
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 67
Descrição: Tem por finalidade materializar a razoável duração do processo em todas as suas fases.
Trata-se de garantir a prestação jurisdicional efetiva e ágil, com segurança jurídica e procedimental
na tramitação dos processos judiciais. Visa também soluções para um dos principais gargalos do
Poder Judiciário, qual seja a execução fiscal. Busca elevar a eficiência na realização dos serviços
judiciais e extrajudiciais.
Descrição: Conjunto de atos que visem à proteção da coisa pública, à integridade nos processos
eleitorais, à preservação da probidade administrativa internamente e externamente ao
enfrentamento dos crimes eleitorais e contra a administração pública, entre outros. Para tanto, deve-
se priorizar a tramitação dos processos judiciais que tratem do desvio de recursos públicos, de
improbidade e de crimes eleitorais, além de medidas administrativas relacionadas à melhoria do
controle e fiscalização interna e externa do gasto público no âmbito do Poder Judiciário.
Descrição: Refere-se ao fomento de meios extrajudiciais para prevenção e para resolução negociada
de conflitos, com a participação ativa do cidadão. Visa estimular a comunidade a resolver seus
conflitos sem necessidade de processo judicial, mediante conciliação, mediação e arbitragem.
Abrange também parcerias entre os Poderes a fim de evitar potenciais causas judiciais e destravar
controvérsias existentes.
Descrição: Promoção do sistema de precedentes estabelecido pelo novo Código de Processo Civil
- CPC, buscando fortalecer as decisões judiciais, racionalizar o julgamento de casos análogos,
garantir a segurança jurídica, bem como, a coerência e a integridade dos provimentos judiciais.
Abarca também a redução do acúmulo de processos relativos à litigância serial, visando reverter a
cultura da excessiva judicialização.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 68
PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE
Descrição: Aperfeiçoamento de ações que estimulem o uso sustentável de recursos naturais e bens
públicos, a redução do impacto negativo das atividades do órgão no meio ambiente com a adequada
gestão dos resíduos gerados, do uso apropriado dos recursos finitos, a promoção das contratações
sustentáveis, a gestão sustentável de documentos e a qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Visa a adoção de modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da
sustentabilidade ambiental, econômica e social.
Descrição: Programas, projetos, ações e práticas que visem ao fortalecimento das estratégias digitais
do Poder Judiciário e à melhoria da governança, da gestão e da infraestrutura tecnológica,
garantindo proteção aos dados organizacionais com integridade, confiabilidade, confidencialidade,
integração, disponibilidade das informações, disponibilização dos serviços digitais ao cidadão e dos
sistemas essenciais da justiça, promovendo a satisfação dos usuários por meio de inovações
tecnológicas, controles efetivos dos processos de segurança e de riscos e da gestão de privacidade
e uso dos dados pessoais.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 70
Resolução n° 49 de 18/12/2007
Dispõe sobre a organização de Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica nos órgãos do Poder
Judiciário relacionados no Art. 92 incisos II ao VII da Constituição da República Federativa do Brasil.
CONSIDERANDO que o Sistema de Estatística do Poder Judiciário, instituído pelo Conselho Nacional
de Justiça, foi regulamentado pela Resolução nº. 15 de 20 de abril de 2006, e adotou os princípios
da publicidade, eficiência, transparência, obrigatoriedade de informação dos dados estatísticos,
presunção de veracidade dos dados estatísticos informados, atualização permanente e
aprimoramento contínuo;
CONSIDERANDO que o Sistema de Estatística do Poder Judiciário concentra e analisa os dados com
a supervisão da Comissão de Estatística e Gestão Estratégica e a assessoria do Departamento de
Pesquisas Judiciárias;
CONSIDERANDO que os dados enviados pelos órgãos do Poder Judiciário são obrigatoriamente
encaminhados ao Conselho Nacional de Justiça e vinculam a Presidência dos Tribunais (Resolução
nº. 4 de 16 de agosto 2005 c/c Resolução nº. 15 de 20 de abril de 2006);
RESOLVE:
§ 2º O núcleo de estatística e gestão estratégica tem caráter permanente e deve auxiliar o Tribunal
na racionalização do processo de modernização institucional.
APROVAÇÃO ÁGIL – NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA – TÉCNICO TRT 74