Apostila de Patologia Geral
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Karoliny da Veiga
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Apostila
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Seja bem-vindo!
Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila!
Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos
estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve
durante a faculdade com esse material.
Karoliny da Veiga
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Conteúdos
Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos:
Introdução da patologia
Lesão e morte celular: considerações gerais
Apoptose, morte somática e envelhecimento
Biópsia e citologia
Lesões reversíveis
Necrose
Trombose
Arteriosclerose
Calcificações patológicas
Infarto
Isquemia
Crescimento e diferenciação celular
Diabetes melito
Doenças do sangue: coagulopatias
Doenças do sangue: glóbulos brancos
Doenças do sangue: hemácias
Edema
Estudo geral das neoplasias
Efeitos das neoplasias malignas
Embolia
Hemorragia
Imunopatologia
Inflamação
Inflamação crônica
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Karoliny da Veiga
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Finalidade: prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade bucal e no complexo
maxilo-mandibular.
Também é atribuição do estomatologista estar atento para o diagnóstico, e o devido encaminhamento ao médico, de
doenças sistêmicas que possam apresentar manifestação na boca ou que possam exercer alguma influência ou
interação negativa com o tratamento odontológico.
Manifestação subjetiva
Prodrômico
Patognomônico
Doença relatada pelo paciente → sinais, sintomas, tempo de evolução e possíveis tratamentos já realizados.
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Ato que visa corrigir ou eliminar o agente etiológico, sempre que possível.
Pode ser:
Depende
o Tipo da doença
o Estado anatômico e funcional
o Da efetividade da terapêutica disponível
o Condições gerais orgânicas do paciente
o Condições psíquicas do paciente
Acompanhamento clínico e/ou laboratorial periódico do paciente ao longo do tempo, após o tratamento instituído.
• Follow-up
A célula normal é uma unidade altamente complexa no interior da qual as organelas e os sistemas enzimáticos
continuamente desempenham as atividades metabólicas que mantem a viabilidade celular e suas funções normais.
Para manter a função normal, as células têm a habilidade de adaptar-se a certas alterações ambientais. Entretanto, se
os limites da resposta adaptativa a um estímulo forem excedidos, ou em alguns casos, quando a adaptação não é
possível, segue-se uma sequência de eventos denominada genericamente lesão celular.
É reversível até certo ponto, porém se o estímulo persiste ou se for suficientemente intenso desde
o início, a célula alcança um ponto sem retorno e sofre lesão celular irreversível e morte celular.
Por exemplo: se o suprimento sanguíneo para um segmento do coração é interrompido por 10 a 15 minutos e a
seguir restaurado, as células miocárdicas sofrem lesão, porém podem recuperar-se e funcionar normalmente.
Entretanto, se o fluxo sanguíneo somente for restaurado 1 hora depois, muitas fibras miocárdicas morrem.
Adaptação, lesão reversível, lesão irreversível e morte celular podem ser consideradas estados de progressiva
intromissão no funcionamento e estrutura normais de uma célula.
A lesão celular, seja ela reversível ou irreversível, pode ser causada por diversos fatores e está diretamente relacionada
com a natureza do estímulo, sua duração, intensidade e frequência com que ocorre, além das características próprias
da célula atingida.
• Algumas células como os neurônios são altamente sensíveis a mudanças em seu ambiente e morrem
rapidamente frente a condições fora da normalidade fisiológica.
• Outras células, como os fibroblastos, são extremamente resistentes e podem sobreviver a alterações
metabólicas severas, como privação completa de oxigênio, por períodos relativamente longos.
A morte celular, o resultado final da lesão celular, é um dos eventos mais cruciais na patologia, podendo afetar todo tipo
de célula e sendo uma consequência importante de isquemia (falta de fluxo sanguíneo), infecção, toxinas e reações
imunes.
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NECROSE
• Mais comum
• Ocorre após estresses (isquemia, lesão química)
• Manifesta-se por uma grave tumefação ou ruptura celular, desnaturação e coagulação das proteínas
citoplasmáticas, bem como por degradação de organelas celulares.
APOPTOSE
As lesões das células têm muitas causas e provavelmente não há uma via final comum da morte celular.
Nem sempre seja possível determinar o local bioquímico exato da ação de um agente lesivo, quatro sistemas
intracelulares são particularmente vulneráveis:
(1) manutenção da integridade das membranas celulares das quais a homeostasia iônica e osmótica depende;
As alterações morfológicas da lesão celular tornam-se aparentes apenas após alguns sistemas bioquímicos críticos
dentro da célula terem sido perturbados.
Como se sabe, as alterações morfológicas de danos letais necessitam de algum tempo para se desenvolver, mais do
que aquelas das lesões reversíveis.
• Por exemplo a tumefação celular é uma alteração morfológica reversível e pode ocorrer em questão de minutos,
entretanto as alterações morfológicas microscópicas de morte celular não ocorrem no miocárdio até 10 a 12h
após uma isquemia total, embora se saiba que ocorrem lesões irreversíveis dentro de 20 a 60 minutos.
As reações da célula aos estímulos lecionais dependendo do tipo de lesão, de sua duração e gravidade.
O tipo, estado e adaptabilidade da célula lesionada também determinam as consequências da lesão celular.
A condição nutricional e hormonal da célula e suas necessidades metabólicas são importantes na resposta a lesão.
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É uma forma de morte celular que se distingue da necrose por três aspectos básicos:
1) Morte ativada, como programada, durante a qual os componentes celulares se reorganizam e se agrupam-se.
Sendo a célula seccionada em fragmentos envoltos por membrana (são os corpos apoptóticos), os quais não
sofrem autólise, mas são endoscitados por células residentes de tecido
Processos de morte fisiológica: durante a morfogênese de órgãos (vida embrionária e pós nascimento)
Involução da glândula mamaria: após a lactação e durante o ciclo menstrual, na fase pós-menstrual
Involução de órgãos hiperplásicos: após a cessação do estímulo que induziu a hiperplasia
Agressões pela resposta imune celular
Tumores malignos: espontaneamente ou pela ação de radiações ou drogas
O mecanismo não é bem esclarecido, mas é ativo e depende da síntese proteica e de energia.
Participação de mecanismos genéticos, já que existem linhagens de células mais ou menos suscetíveis ao processo.
Frio da morte: aproximação gradual da temperatura corpórea a temperatura do meio ambiente (algor mortis)
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Lividez cadavérica (livor mortis): perda do tônus das vênulas e capilares – dilatam-se nos segmentos mais baixos do
cadáver, pois cedem a força da gravidade
Rigor mortis: rigidez muscular devido às alterações químicas musculares – 6-8 horas após a morte
Putrefação: resultado de fenômenos de autodigestão de tecidos e órgãos por enzimas neles contidas, acrescidos da
invasão de bactérias, principalmente aquelas do trato digestivo.
O envelhecimento é afetado por fatores genéticos, dieta, condições sociais e pela ocorrência de doenças relacionadas
com a idade, como aterosclerose, diabetes e osteoartrite.
• Multifatorial
• Envolve um programa molecular endógeno de senescência celular e uma continua exposição durante a vida às
influências exógenas
Todas as espécies possuem um período de vida determinado, o qual dentro de limites, é imutável.
Em humanos a correlação na longevidade entre indivíduos parentes e a excelência concordância entre gêmeos idênticos
vem em apoio a tal conceito.
O principal suporte para o conceito de um período de vida geneticamente programados provém dos estudos de
replicação celular em cultura de células.
Ao contrário das células cancerosas, as células normais em cultura apresentam uma capacidade limitada de replicação.
A cultura de fibroblastos humanos passa por 50 duplicações de população, após não se dividem mais e ocorre a morte
da cultura.
• Se as células são transformadas em células cancerosas, através da exposição algum cancerígeno químico, elas
continuam a se replicar
Em várias espécies foi observada uma relação grosseira entre o número de replicações dos fibroblastos e o período de
vida.
Como exemplo, os fibroblastos do rato apresentam um número de divisões muito menor do que os fibroblastos
humanos.
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Desde 1952
Laboratorial
Biopsia
Citologia
Hematológico
Pré-operatório
Bioquímico
Sorológico Doença infecciosa
A biópsia possui dois tipos (observa-se aa reações das células alteradas com os outros tecidos vizinhos)
1) Incisional
2) Excisional
A avaliação citológica possui dois tipos (irá analisar a célula e não as relações)
1) Citologia esfoliativa
2) Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)
Células que esfoliam - Exemplo: pele, mucosa bucal, mucosa esofágica e mucosa vaginal.
Consiste na remoção de um fragmento de tecido de um organismo vivo para avaliação de suas características
histológicas/anatopatológicas.
Não é tratamento. Em alguns momentos consequentemente é o tratamento, mas tem finalidade de diagnosticar.
TODO o material removido deve ser enviado para análise. Nada que se remove do paciente deve ir para o lixo, NADA!
1) Tumores de tecido conjuntivo (fibromas) Por mais que sejam comuns, é preciso fazer a biópsia para
2) Necrose pulpar
não ocorrer enganos com lesões semelhantes
3) Cisto periapical
Para fazer uma biopsia sempre tem que ter uma hipótese de diagnóstico.
INDICAÇÕES DE BIÓPSIA:
Qualquer lesão que não se pode diagnosticar somente com o exame clínico, seguido por exame complementar
imaginológico ou laboratorial.
• Lesões erosivas, fissuradas, ulceradas ou não, com suspeita de malignidade (popular ferida, que não cicatriza,
até 2 semanas – pode ser câncer)
• Lesões brancas: máculas (mancha) ou placas (mancha e elevação)
• Lesões vermelhas
• Nódulos
• Lesões ósseas expansivas ou não
TIPOS DE BIÓPSIA
INCISIONAL– remove parte de um fragmento representativo da lesão com o intuito de obter o diagnóstico definitivo para
traçar estratégia de tratamento.
Indicações
Carcinoma espinocelular forma úlcera com necrose - não é um local bom para se fazer a biópsia, pois dificulta
o diagnóstico.
Lesão autoimune forma úlcera - na biópsia coletar o epitélio sadio para ver a relação com a lesão.
Indicações
o Lesões pequenas
o Lesões pediculadas (base da lesão maior que a superfície)
o Lesões sem suspeita de malignidade – fibroma, papiloma, cisto periapical
Contraindicações
Eletrocautério: bisturi elétrico precisa de margem maior, pois realiza necrose das bordas
Distensão do espécime: utiliza-se um papel para distender a peça (com o sangue virado para baixo)
1. Fixação: preserva a estrutura e a composição química dos tecidos. Deixa-se por 24 horas.
2. Desidratação: elimina água para permitir entrada da parafina – cadeia ascendente de álcoois. 2 a 8 horas.
3. Diafanização: substância miscível em parafina, xilol – penetra na peça, para depois trocar com a parafina
(parafina entra, xilol sai). 2 a 8 horas.
4. Impregnação por parafina: parafina fundida, 56ºC por 2 a 6 horas.
5. Inclusão: solidifica os blocos para permitir os cortes.
6. Microtomia: cortes finos suficientemente transparentes.
7. Distensão: colocar em lâminas, água a 56ºC.
8. Coloração: HE
9. Montagem
Núcleo é ácido, hematoxilina é um corante básico, que tem afinidade por estruturas ácidas (ácido desoxirribonucleico) =
núcleo cora em roxo.
Citoplasma é básico, eosina é um corante ácido, que tem afinidade por estruturas básicas = cora em rosa.
CITOLOGIA
Indicações
Classificação
I – células normais
V – malignidade
Coleta por uma agulha de amplo calibre para obter células e pouco tecido adjacente.
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Indicada para lesões nodulares (neoplasias glândulas salivares maiores, linfonodo, mama, tireoide).
PUNÇÃO ASPIRATIVA
o Lesões intraósseas
o Saber se é sólida (não sai nada – punção branca) ou cística (sai líquido)
o Guia para procedimento cirúrgico
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São alterações morfológicas de lesão não letal as células. Também chamadas de degenerações e infiltrações.
1) Tumefação celular
2) Metamorfose gordurosa
Os órgãos são constituídos por um parênquima, responsável pela função, e um estroma, que serve de sustentação.
Os agentes agressores irão agir sobre um deles, no entanto, quase sempre causa alterações segundarias do outro.
Pode ser transitória ou permanente, inofensivas, mas ocasionalmente, são muito toxicas
Uma substância endógena não pode ser metabolizada devido a um defeito enzimático, muitas vezes, herdado
geneticamente
Uma substância exógena anormal fica acumulada intracelularmente, porque a célula não possui a maquinaria adequada
para metabolizá-la
Se o acúmulo é progressivo, as células podem ficar tão saturadas a pouco de causar lesões secundarias, levando a morte
do tecido e do paciente.
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Causas: toxinas, subnutrição proteica, diabete melito, obesidade e anoxia; abuso de álcool.
Para ser excretado do fígado, o triglicerídeo intracelular deve formar complexos com
moléculas especificas (proteínas aceptoras de lipídeos), formando lipoproteínas.
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O acúmulo excessivo de triglicerídeos dentro do fígado pode resultar de defeitos em qualquer um dos eventos na
sequência desde a entrada de ácidos graxos até a saída de lipoproteínas.
O álcool interfere duplamente no metabolismo lipídico, culminando no depósito de gordura na célula hepática geralmente
sob a forma de grandes gotas.
Macroscopicamente
Resposta inflamatória → Células destruídas são substituídas por tecido conjuntivo fibroso → Fibrose hepática
Exemplos
2) Imunoglobulinas em plasmócitos
O reticulo endoplasmático dos plasmócitos participantes na síntese ativa de imunoglobulinas pode ficar
muito distendido, produzindo grandes e homogêneas inclusões eosinofilicas (corpúsculos de Russel).
São corpos esféricos, vítreos, birrefrigentes, do tamanho aproximado de uma hemácia, isolados ou em
pequenos grupos, formados no citoplasma dos plasmócitos.
São encontrados em muitos processos inflamatórios agudos ou crônicos.
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• Refere-se a um espectro de alterações morfológicas que se seguem a morte celular em tecido vivo, resultante
da ação degradativa progressiva de enzimas sobre a célula letalmente lesada.
• As células imediatamente fixadas estão mortas, mas não necróticas.
• A necrose celular deve ser distinguida da morte do indivíduo.
As enzimas proteolíticas são derivadas de lisossomos da célula morta, nas quais a digestão enzimática é chamada de
autólise, ou de lisossomos de leucócitos imigrantes, chamada heterólise.
Quanto mais ativo é o metabolismo de um tecido, mais sensível ele é, logo morrerá mais facilmente.
As células nervosas morrem após alguns minutos de cessada a circulação, enquanto as células cartilaginosas podem
permanecer vivas por dias.
Ocorre defasagem de 1 a 3 horas antes das alterações da necrose se tornarem detectáveis na microscopia eletrônica e
de pelo menos 6 a 8 horas antes de se tornarem evidentes ao microscópio óptico.
Células necróticas
▪ Eosinofilia aumentada
▪ Aspecto homogêneo mais vítreo
▪ Quando as enzimas digerem as organelas citoplasmáticas, o citoplasma fica vacuolado e com aspecto corroído.
NECROSE DE COAGULAÇÃO
• Preservação do contorno básico da célula necrótica por pelo menos alguns dias.
• A célula, destituída de seu núcleo, aparece como massa de citoplasma homogêneo de coloração rosada.
• Caracterizado pela desnaturação ou coagulação das proteínas celulares, o que as torna mais resistentes a ação
das enzimas lisossômicas (enzimas auto líticas).
• O tecido perde água sem se decompor e se torna firme, opaco e seco.
• Consequência da interrupção da circulação do sangue a uma área limitada de órgãos como o coração, o baço,
o rim ou, no caso de tumores de crescimento extremamente rápido, onde o suprimento sanguíneo se torna
insuficiente.
• Também em queimaduras ou na exposição dos tecidos a agentes como fenol, soda caustica e ácidos, que são
substâncias precipitadas.
NECROSE DE LIQUEFAÇÃO
• Quando as enzimas lisossômicas liberadas pelas células necróticas não são inibidas, o tecido sofre rápida
liquefação (autólise).
• É observada no cérebro após isquemia.
• Também ocorre no processo de formação de pus (inflamação supurativa), em consequência da ação de
enzimas proteolíticas liberadas por neutrófilos (heterólise).
• Nos dois casos ocorre um progressivo amolecimento dos tecidos → perda da arquitetura do órgão.
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NECROSE CASEOSA
Não representa um tipo distinto de necrose, mas é utilizado para descreve uma condição clinica em que a necrose
tecidual extensa é complicada, em grau variável, por infecção bacteriana secundária.
Causas: obstrução arterial por trombos localizados sobre placas de aterosclerose, traumatismos e congelamento das
extremidades.
SECA
o Nas extremidades.
o Consequência de necrose de coagulação isquêmica dos tecidos por obstrução arterial.
o Área necrótica seca, negra e enrugada. A infecção bacteriana secundaria costuma ser insignificante.
o Tratamento é a remoção cirúrgica do tecido necrótico.
ÚMIDA
O tecido necrosado comporta-se como uma substancia estranha que o organismo procura eliminar.
4) Calcificação (ou mesmo ossificação) pela precipitação, na área necrótica, de sais de cálcio.
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Processo patológico caracterizado pela solidificação do sangue dentro do coração ou dos vasos, no organismo vivo.
PAREDE VASCULAR
Monocamada endotelial
As células endoteliais produzem colágeno IV – fibrilar (fornece substrato para fixação e ativação de plaquetas e fatores
de via extrínseca da coagulação sanguíneo), fibronectina (ligada a fibrina facilita a ancoragem de tampões hemostáticos),
glicosaminoglicanos), colágeno de membrana basal e elastina (adesão plaquetária).
Camada muscular
▪ Células musculares lisas, nas pequenas artérias e arteríolas, retarda a perda sanguínea por vasoconstrição
passageira imediata após lesão vascular aguda, contribuindo com a hemostasia.
▪ Mecanismos neurogênicos e produtos vasoativos liberados pelas plaquetas (adrenalina) medeiam a
vasoconstrição.
PLAQUETAS (trombócitos)
2) Secreção
Após a adesão, as plaquetas liberam o conteúdo dos seus grânulos, como cálcio (via de coagulação),
adenosina difosfato (ADP) e trombocana A2 (induz a agregação plaquetária).
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3) Agregação
Interaderência entre plaquetas.
Envolve os receptores de membrana.
Importante na ligação do fibrinogênio, que atua como ponte para as plaquetas adjacentes.
Plaquetas ativadas expressam o fator plaquetário 3 que estimula a via intrínseca da cascata de coagulação resultando
na produção de trombina, que estimula as plaquetas, que amplia a reação.
MECANISMOS DA COAGULAÇÃO
Zimogênios sanguíneos inativos (fatores de coagulação) são ativados em enzimas proteolíticas que atacam
seletivamente o zimogênio seguinte da sequência, convertendo em enzima ativa. Isso se chama cascata e é divindade
em via extrínseca e via intrínseca, embora tenham complexa relação.
• A via comum começa com o fator X que atua na protrombina para produzir trombina, que converte o fibrinogênio
e fibrina.
▪ Enzima ativa
▪ Substrato para um fator de coagulação
▪ Cofator
▪ Íons cálcio (fator IV)
▪ Superfície fosfolipídica
Normalmente, com uma rede vascular intacta e perfeita lisura, as partículas maiores (leucócitos e hemácias) ocupam a
corrente axial central, que se move mais rápido.
As plaquetas que são menores são carregadas na corrente laminar que se move lentamente, periférica a coluna central.
A periferia da corrente sanguínea, adjacente a camada endotelial, move-se ainda mais devagar e não contem nenhum
elemento figurado do sangue, somente plasma.
Tríade de Virchow
A lesão endotelial é o fator iniciante predominante quando ocorre trombose na circulação arterial.
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Exemplos
Hipercoagulabilidade: estado alterado do sangue circulante que requer uma quantidade de substâncias promotoras da
coagulação para induzir coagulação intravascular menor do que aquela necessária para produzir trombose comparável
em um individuo normal.
Situações clínicas
• Grandes queimaduras
• Traumatismo grave
• Choque
• Trombocitose
• Anemias ferroprivas
• Câncer disseminado
• Deslocamento prematuro da placenta e feto morto retido (pode ocorrer a trombose explosiva nos pequenos
vasos em todo o corpo – coagulação intravascular disseminada – CID).
Outras situações: gravidez avançada, uso de anticoncepcionais e estados pós-cirúrgicos (70% dos idosos com fratura
no quadril)
Na estase (redução da velocidade sanguínea) ou na turbulência (causa contracorrentes e bolsões localizados de estase).
QUANTO À SEDE
Podem ocorrer em qualquer local do sistema cardiovascular: dentro das câmaras cardíacas (20%), artérias (10%)
ou veias (70%).
Arterial
Cardíaca
• Inflamação das valvas cardíacas leva a turbulência local e ao deposito de plaquetas e fibrina sobre as valvas.
Esses trombos são chamados de vegetações.
• Lesão do endocárdio mural → o infarto do miocárdio e os aneurismas ventriculares estão associados a essas
lesões.
• Turbulência e estase nas câmaras atriais → pacientes com esteatose da valva mitral e fibrilação atrial. Podem
obstruir o orifício da valva mitral.
Venosa
• Natureza
• Localização
• Tamanho
• Circulação
• Vulnerabilidade do tecido
Flebotrombose → tromboembolia
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Mais comum
Grupo de desordens que tem em comum o espessamento e a perda de elasticidade da parede arterial
1) Aterosclerose
2) Esclerose de Monckeberg: calcificação da camada média
3) Arterioloesclerose: hialina e hiperplásica
Artérias muscular (coronárias) de grande e médio calibre e artérias elásticas de grande calibre (aorta).
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
História clínica do paciente, exame físico com a palpação dos pulsos arteriais e exames laboratoriais (relação com o
colesterol), eletrocardiograma, ultrassonografia, exame Doppler e arteriografia.
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FATORES DE RISCO
Adquiridos/modificáveis
• hábito de fumar
• dislipidemia
• pressão arterial elevada
• diabete melito
• obesidade
• dieta
• sedentarismo
• alcoolismo
• estresse e padrão comportamental
Hiperlipidemia
Hipertensão arterial
Fumo
Diabetes melito
Aumento de aterosclerose
Tendência 2x maior para trombose e infarto cerebral que em não-diabéticos
Frequência 8 a 150x maior no desenvolvimento de gangrena de membros inferiores
PATOGENIA
PLACAS COMPLICADAS
Ulceração: da superfície, ruptura da placa ateromatosa, podendo liberar detritos na circulação sanguínea (êmbolos de
colesterol)
Trombose: pode ocorrer nas placas ulceradas ou fissuradas. Trombos podem ocluir a luz arterial ou incorporar-se a
placa intimal
Hemorragia: ruptura do endotélio ou pequenos capilares (interior da íntima ou obstruir luz do vaso)
Dilatação aneurismática: camada média pode sofrer atrofia, devido a pressão sofrida. Perda de elasticidade e
enfraquecimento da parede.
Consequências
Necrose
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Infarto (estenose)
Aneurisma/trombose
Hialina Hiperplásica
Diabéticos Elevações mais agudas e severas da pressão sanguínea
Normo e hipertenso (maligna)
Aspecto homogêneo, róseo, hialino, com estreitamento Acompanhada de depósito fibrinóide ou necrose aguda
do lúmen da parede vascular
Aumento da produção de matriz extracelular por células
musculares lisas
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1) 50% ionizada
2) 40% ligado a proteínas
3) 10% fosfatos e citratos
–
• Ossos: baixo cálcio sérico, alto PTH
• Intestino: mais absorção de cálcio
Deposição de sais de cálcio (fosfatos, carbonatos e citratos) em tecidos frouxos não osteóides, em órgãos
parenquimatosos, parede de vaso, pleuras ou meninges, enrijecendo-os.
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• Nefropatias crônicas
• Absorção reduzida/disfunção intestinal
• Tetania
< 50%
Hiperexcitabilidade neuromuscular
Espasmos musculares dolorosos e complicações respiratórias (contração musculatura da laringe)
• Mais frequente
• Independe dos níveis séricos de cálcio
Aterosclerose
• Ambiente alcalino
• Depende dos níveis séricos de cálcio
Massa esferoidal, ovoide e facetas sólidas, que se formam no interior de órgãos ocos (bexiga, vesícula)
Cavidades naturais (peritoneal), condutos naturais (ureter, ducto salivar), interior dos vasos
1) Ductos de wharton (80%): deposição por conta do trajeto ascendente que dificulta, pelo tipo de
secreção/alcalinidade
Localização na submandibular
Sintomatologia variada
• Infrequente
• Cálcio desorganizado → osso organizado
• Possível encontrar osso heterotópico em qualquer foco de calcificação metastática distrófica ou calcinose
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É uma área localizada de necrose isquêmica em um órgão ou tecido, resultante da oclusão de seu suprimento arterial ou
drenagem venosa.
A oclusão vascular é causada por trombose e/ou embolia. Entretanto, não necessariamente vai causar necrose
isquêmica, podendo ocorrer atrofia ou até não produzir efeito. Mais certamente produz necrose isquêmica.
A trombose venosa pode levar a embolia arterial pulmonar, mas se o trombo ficar no local, pode causar estase por
período curto, até que o aumento da pressão venosa distal à obstrução provoca dilatação de anastomoses que
restauram pelo menos parcialmente o fluxo vascular no tecido afetado.
Em órgãos com um único canal venoso, desprovidos de circulação colateral, pode ocorrer o infarto.
Assim, o infarto venoso ocorre quando há oclusão total de toda drenagem venosa, como na trombose do seio sagital
superior, trombose da veia renal, trombose da veia mesentérica superior.
A consequência disso é o edema grave, congestão, hemorragia e elevação progressiva na pressão hidrostática tecidual.
Quando a pressão hidrostática aumenta, o fluxo sanguíneo arterial é obstruído, levando a isquemia e infarto desse tecido.
BRANCOS (ANÊMICOS)
• Oclusão arterial
• Em tecidos sólidos
• Na área de isquemia, os capilares e as células parenquimatosas são destruídas
• No momento da oclusão, o sangue dos vasos periféricos anastomosados flui para dentro da lesão.
• Após extravasamento inicial, as hemácias são lisadas e o pigmento hemoglobínico se difunde para fora ou é
convertido em hemossiderina.
• Órgão fica pálido
• Exemplo: baço, coração, rins
VERMELHOS (HEMORRÁGICOS)
• Oclusão venosa
• Em tecidos frouxos com circulação dupla e tecidos presumivelmente congestos.
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• Congestão prévia pode levar ao infarto hemorrágico, por exemplo na torção do pedículo do ovário.
• O tecido frouxo alveolar dos pulmões propicia um exemplo de infarto hemorrágico, secundário a obstrução
arterial.
• No momento do infarto, grande quantidade de hemorragia se coleta no parênquima pulmonar esponjoso e por
isso o infarto é vermelho.
• Ocorre no intestino delgado e cérebro também.
SÉPTICOS OU ASSÉPTICO
Exemplos
SÓLIDOS OU LIQUEFEITOS
O infarto é uma lesão irreversível caracterizada pela necrose das células parenquimatosas e do tecido conjuntivo do
estroma.
Infartos anêmicos → ficam amarelo-esbranquiçados e bem delimitados (por hiperemia, devido a resposta inflamatória
marginal produzida pela necrose).
A reação inflamatória é seguida de resposta fibroblástica reparativa (tecido de granulação = cicatriz tecidual).
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No cérebro a área infartada é convertida numa cavidade cística cheia de líquido que é fechada por proliferação de
astrócitos reativos (gliose).
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É a diminuição ou interrupção do fluxo do sangue em uma parte do organismo, um órgão ou parte dele.
Quando se diz órgão isquêmico quer se dizer que ele recebe menos fluxo sanguíneo do que é necessário para o
funcionamento normal.
Diminuição da luz da artéria, arteríola, capilar, que irrigam um órgão ou parte do organismo desprovidos de circulação
colateral eficiente.
Exemplos: placa de arteriosclerose na artéria renal principal pode tornar o rim isquêmico e causar hipertensão arterial.
O estreitamento ou oclusão das artérias coronárias e cerebrais é responsável por infarto do miocárdio (ataque cardíaco)
e infartos cerebrais (acidente vascular cerebral).
É a carga excessiva de exigência funcional sobre o coração em relação ao fluxo sanguíneo prejudicado por constrição
progressiva das coronárias.
Causa dor no peito do lado esquerdo superior, pela presença do lactato (usa-se vasodilatador sublingual).
A consequência imediata da redução da luz arterial é a diminuição da quantidade de sangue que alcança o território
acometido ou a parada da circulação em caso de obliteração total.
Se a circulação se recupera em breve, tudo volta ao normal e a diminuição ou a interrupção transitória do oxigênio pode
não causar alterações funcionais anatômicas.
Quando a redução é permanente, institui-se a insuficiência funcional do órgão atingido com alterações morfológicas e
funcionais, apresentando desde esteatose até fibrose e atrofia.
A oclusão total e súbita de uma artéria sem suprimento colateral provoca necrose do tecido dela dependente, com infarto
e gangrena.
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Adaptam-se a mudanças aceitáveis em seu ambiente pela modificação do metabolismo ou padrão de desenvolvimento.
1° nível: bioquímico
Jejum
2° nível: estrutural
• Diferenciação
O estimulo, para que seja fisiológico ou patológico, depende da intensidade e do tipo de célula afetada.
Genéticos
Nutricionais
Imunológicos (AIDS, HIV, líquen plano e lúpus)
Endócrino
Agentes físicos, químicos, biológicos
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AGENESIA
Ausência completa
Ausência parcial
APLASIA
Aplasia pulmonar
HIPOPLASIA
ATROFIA
Falta de nutrientes
Aterosclerose cerebral
Musculatura esquelética imobilizada
Subnutrição: adiposo e muscular
Evolução e consequências
HIPERTROFIA
Condições necessárias: fluxo sanguíneo, integridade morfológica e funcional celular, adequação do estímulo.
HIPERPLASIA
INFLAMATÓRIA
Hiperplasia: regride, mas o tecido fibroso (colágeno) não regride – remove-se por cirurgia por causa do depósito de fibras
colágenas.
METAPLASIA
DISPLASIA
Progressão da displasia
ANAPLASIA
Neoplasia maligna/câncer
É uma desordem metabólica, de causas múltiplas, caracterizada pela secreção nula ou insuficiente de insulina, ou por
falhas na sua atuação no organismo.
Esse fato leva ao acúmulo de glicose no sangue, o que traz graves complicações sistêmicas ao paciente
Diabetes tipo I pode ser considerada uma doença auto imunológica, na qual ocorre a destruição progressiva das células
do pâncreas, que produzem insulina - 5% a 10% casos.
Diabetes tipo II é caracterizada pela resistência do organismo à Insulina - 90% dos casos (mais frequente).
Diabetes gestacional: diminuição da tolerância à glicose, podendo ou não persistir após o parto.
• 1% a 2% dos casos
Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que é necessário para que as células sejam capazes de utilizar a glicose
(açúcar) no sangue.
· Doença Autoimune
· Destruição progressiva das células do pâncreas, que produzem
insulina, sendo mais comuns em jovens, crianças – 5% a 10%
casos.
· As células ß do pâncreas que produzem a insulina são
destruídas por auto anticorpos, causando uma severa falta de
insulina.
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Come algo → Células beta devem produzir insulina → Estimulam as células do corpo a usar a glicose
Come muito (reserva) → Não é usado pela célula → Acúmulo no fígado de glicogênio → Precisa de energia → Estimula
células alfa (produzem glucagon) → Quebra do glicogênio no fígado e libera glicose
Determinantes
• Susceptibilidade genética
• Obesidade (80%)
Glicose não entra na célula, no entanto a célula sempre precisa de energia. Por consequência, o pâncreas acha que está
falhando em produzir glicose e vai produzir mais (esse não é o problema).
Prevalência = 10.4%
Hemoglobina tem afinidade pela glicose. 120 dias grudadas (4 meses) – controle metabólico.
Infeções oportunistas
Distúrbios da imunidade
• Alterações fisiológicas – células de defesa não funcionam direito por ter muita glicose.
o Natural killer: procura célula com proteína, se não tem, mata a célula.
o Leucócitos: não funcionam bem, aderência ou quimiotaxia
o Neutrófilos, macrófagos
Dificuldade no reparo
• Microangiopatia
• Quimiotaxia dos leucócitos prejudicada
• Enzimas neutrofílicas são insulino-dependentes
• Fagocitose afetada
• Hiperglicemia e cetoacidose
Distúrbios vasculares
Retinopatia Diabética
As pessoas que têm diabetes apresentam um risco de perder a visão 25 vezes mais do que as que não portam a doença.
A Retinopatia Diabética atinge mais de 75% das pessoas que têm diabetes há mais de 20 anos.
Atividade física recomendada: 150 minutos por semana de exercícios de moderada intensidade (50-70% da frequência
cardíaca máxima) distribuídos ao longo da semana
Propriedades
No caso de corte, ocorre vasoconstrição dos vasos. Agregação plaquetária, liberação de fatores de coagulação
(tromboxano A2 e ADP), formação de rede de fibrina através do fibrinogênio.
vasoconstrição
Protrombina II → Trombina
Protrombina II → Trombina
TEMPO DE SANGRAMENTO – TS
Método de Duke
TEMPO DE COAGULAÇÃO – TC
2 a 3 minutos
Sangue extraído do organismo
Avalia via intrínseca: XII, XI, IX e VIII
Método da lâmina
TEMPO DE PROTROMBINA - TP
11 a 13 minutos
Fator tecidual
Avalia via extrínseca: VII, X, V, II (protrombina) e I (fibrinogênio)
35 a 45 minutos
Avalia todos os fatores de coagulação
Especialmente via intrínseca: XII, XI, IX, VIII, V, X, II e I
Exceto: VII, XIII e plaquetas
Clinicamente expressas por formações de petéquias ou equimoses, além de sangramentos espontâneos ou provocados
por trauma.
1. Trombocitopenicas
2. Trombocitopaticas
3. Não-trombocitopenicas
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Exames normais
▪ Prova do laço
Fragilidade capilar
HEMOFILIA A
HEMOFLIA B
Fator IX
Ligada ao X recessivo
TC aumentada e TTPA aumentada
HEMOFILIA C
Fator XI
Autossômica recessiva
Aumentada TC e TTPA
FATORES PLASMATICOS
PARA-HEMOFILIA
Intrínseca IX, X e II
Extrínseca VII
Fonte: vegetais verdes, azeite (2ug/kg do peso corporal)
TC, TP, TTPA aumentado
Esteatorreia, problema hepático, microbiota intestinal e alterada por medicamentos
DOENÇA HEPÁTICA
FIBRINOGENEMIA
Fibrinogênio
TC, TP, TTPA
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–
LTL (linfoide)
LTM (mielóide)
Elementos incolores do sangue os quais desempenham importante papel no mecanismo de defesa do organismo.
Leucócitos
1. Granulócito = basófilo/neutrófilo/eosinófilo
2. Agranulócito = monócitos/linfócitos
Leucograma: seção do hemograma que inclui a contagem e a avaliação morfológica dos diversos tipos de leucócitos.
Leucocitose (aumento) e leucopenia (diminuição), como número isolado, não tem interpretação.
NEUTROFILIA
• Doenças infecciosas
• Doenças inflamatórias agudas
• Doenças neoplásicas
• Doenças necroses teciduais (queimaduras)
NEUTROPENIA
• Radioterapia
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• Quimioterapia
• Leucemias
• Idosos (perda da medula óssea → atrofia natural)
Classificação
Menor: 50 – 1000 ul
NEUTROPENIA AGUDA, SEVERA, PASSAGEIRA, COM MANUTENÇÃO DAS DEMAIS SÉRIES DO HEMOGRAMA
LINFOCITOSE
• Idade
• Doenças infecciosas
• Convalescência de infecções agudas
LINFOCITOPENIA (LINFOPENIA)
• Imunodeficiência (AIDS)
• Drogas imunossupressoras
• Pós RT
• Idosos
MONOCITOSE
• Processos inflamatórios
• Leucemia
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50 – 400 ul – 1/7%
EOSINOFILIA
• Doenças alérgicas
• Infecção por protozoários
EOSINOPENIA
• Corticoterapia
• Doenças infecciosas
Sinais e sintomas
Anemia: baixa concentração de hemoglobina do sangue (geralmente com queda de hemácias, mas não é obrigatório).
1) Sexo
2) Idade
3) Localização onde mora (mais altitude, mais hemoglobina)
45% células
55% fluídos
MIELÓIDE LINFOIDE
Hemácias Linfócitos
Plaquetas
Granulócitos
Hemograma
• Homens: 40-45%
• Mulheres: 37-47%
• 82 – 92 u
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FORMA: poiquilocitose
Palidez, pele fina e inelástica, coiloníquia, fadiga, dispneia, taquicardia, hipersensibilidade ao frio, insônia, tontura,
incapacidade de concentração e inapetência.
ANEMIA FERROPRIVA
▪ Dieta inadequada
▪ Aumenta da demanda (gravidez/adolescência)
▪ Dificuldade de absorção (síndromes)
▪ Perda crônica de sangue
Pequena quantidade ao longo tempo
Medula óssea produz mais hemácias para repor, mas é limitada → anemia
Tumor ou úlcera gástrica
SINDROME DE PLUMMER-VINSOM
▪ Mulheres da 4ª e 5ª geração
▪ Tríade: anemia microcítica hipocrômica, glossite atrófica e membranas esofagianas
▪ Secreção de F.I. – células da porção fúngica do estomago (não forma sem B12)
▪ F.I + F.E. = absorção (sem F.I. não absorve)
Tríade: fraqueza geral, língua sensível e dolorosa (glossite de Hunter) e dormência das extremidades.
• Hemácias macrocíticas
• Hemácias em menor número
• Deficiência prolongada: neutropenia e trombocitopenia
• Hemácias macrociticas
• Hemácias em menor número
• Hemácias macrociticas
• Hemácias em menor número
Anemias hemolíticas
ANEMIA APLÁSICA
Primária
Crianças e adolescentes
50% sem causa aparente
Transplante de medula
Secundária
▪ Aguda
▪ Crônica: necessidade de avaliação minuciosa
POLICITEMIA
Relativa
Absoluta/secundária
É o acúmulo anormal de líquido nos interstícios (tecidos ou espaços intercelulares) e/ou cavidades corporais.
Sinal de calcifo → aumento de volume, principalmente nos membros inferiores (vermelho, rubor, inchado).
O edema pulmonar com frequência é um evento terminal na maioria das formas de doença cardíaca.
Cerca de 60% do peso corporal de uma pessoa corresponde a água. Sendo 40% no compartimento intracelular e 20% no
compartimento extracelular. 25% do liquido extracelular são encontrados no plasma limitado ao compartimento
intravascular. O restante é liquido intersticial separado do liquido intravascular por uma barreira endotelial
semipermeável.
Todas as células necessitam de um meio líquido normal e de um suprimento adequado de sangue para sobreviver.
Suprimento de oxigênio
Equilíbrio hídrico normal
• Água
• Baixo peso molecular
• Deve-se às alterações das forças que regulam as trocas vásculo-intersticiais, sem modificações na
permeabilidade da microcirculação
• Líquido pobre em proteínas
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Conforme localização
Localizado: ascite (cavidade peritoneal), hidropericárdio (saco pericárdico), hidrotórax (cavidade pleural)
Causas
Generalizado: anasarca (é grave, com acentuado aumento volumétrico dos tecidos subcutâneos)
Causas
Progressivo
Conforme duração
Transitório
Crônico: persiste
Aumento das forças que tendem a deslocar o líquido de compartimento vascular para o espaço intersticial.
O intercâmbio normal de líquidos é regulado pelas pressões hidrostáticas e osmóticas dentro e fora do compartimento
vascular.
O edema é resultado de um aumento nas forças que tendem a deslocar líquidos do compartimento intravascular para o
compartimento intersticial.
Os efeitos oponentes da pressão hidrostática intravascular e da pressão coloidosmótica plasmática são os principais
fatores a serem considerados na patogenia do edema.
Causas
Certos fatores inerentes ao interstício também são envolvidos na gênese dos edemas: pressão oncótica intersticial,
hidrofilia da substância intercelular, complacência tecidual e pressão hidrostática.
Pode ser produzida pela trombose de uma veia ou qualquer outra parte de obstrução venosa, estando o edema
localizado na parte afetada.
A insuficiência ventricular esquerda isolada produz edema dos pulmões.
Insuficiência cardíaca congestiva (afeta a função ventricular direita, diminui o débito cardíaco e o fluxo
sanguíneo renal, acúmulos sanguíneos, aumenta P.H., edema generalizado normalmente).
Pericardite congestiva (pericárdio rígido, coração não consegue trabalhar; compromete débito cardíaco – ocorre
o mesmo da insuficiência) → Causa rara de edema sistêmico.
Cirrose hepática (ascite) → Produz edema generalizado, mas resulta no acúmulo excessivo de líquido dentro da
cavidade abdominal.
Obstrução ou estreitamento venosos → Trombose, compressão extrínseca, inatividade das extremidades
inferiores.
Consumo deficiente
Cirrose: síntese deficiente → fígado
Glomerulopatias perdedoras de proteínas → urina (indução da síndrome nefrótica, caracterizada por proteinúria
acentuada, hipoproteinemia, edema generalizado)
Gastroenteropatias perdedoras de proteínas → fezes
A queda na pressão coloidosmótica do plasma resulta na síntese inadequada (associada com doença hepática, como
cirrose ou desnutrição) ou perda aumentada de albumina.
▪ Inflamatórios
▪ Por neoplasia
▪ Pós-cirúrgico
▪ Pós-irradiação: câncer de mama é tratado juntamente com os gânglios linfáticos axilares, por isso ocorre edema
pós-operatório
▪ Malformações
▪ Filariose: infecção parasitária causa a fibrose vultosa dos gânglios linfáticos e dos canais linfáticos na região
inguinal, edema da genitália externa e das extremidades inferiores é extremo (elefantíase)
RETENÇÃO DE SÓDIO
No cérebro ou no pulmão pode ser fatal, mas o subcutâneo e de outras vísceras é pouco significativo.
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Células neoplásicas falham em responder aos sinais de controle do crescimento celular, tornando-se independentes, na
resposta adaptativa celular.
Massa anormal de tecido, cujo crescimento ultrapassa e se mostra desordenado com aquele dos tecidos normais e,
persiste da mesma forma excessiva após cessado o estímulo.
Estroma: sustentação das células neoplásicas, assim como tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos.
Conversa entre parênquima e estroma → Sinalização celular para o estroma para estimular a produção de vasos e
tecidos.
TUMEFAÇÃO
CÂNCER (maligno)
ANAPLASIA
Efeitos hormonais
Invadem tecidos
Características macroscópicas: sem cápsula, forma, tamanho, ulceração e hemorragia, velocidade de crescimento.
Características microscópicas: grau variado de diferenciação celular, alto índice mitótico, mitoses.
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Invasibilidade local
Radiação actínica
Células precursoras
Célula especializada
(não prolifera tanto)
1) Diferenciado
2) Indiferenciado
Características citomorfológicas
Pleomorfismo celular
Pleomorfismo nucelar
Hipecromatismo nuclear
Perda da proporção núcleo-citoplasma
Mitoses atípicas
Ceratose (epitélio)
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Cascata metastática
Perde coesão
O crescimento desregular das células cancerígenas resulta da aquisição de sequência de mutações somáticas em genes
que controlam o crescimento e a diferenciação celulares ou que mantem a integridade do genoma.
Fatores etiológicos: tabaco, álcool (potencializa), luz solar, vírus (HBV, HCV, HTLV, MPV)
Protocongeneses
Ativa oncogenes
• Supressão dos genes de tumores
É uma massa intravascular sólida, liquida ou gasosa, levada pela corrente sanguínea para algum lugar distante de sua
origem ou de seu ponto de entrada no sistema cardiovascular.
A oclusão de um vaso por uma massa de material que é transportado pelo sangue é denominada embolia.
SÓLIDO
GASOSO
Embolia gasosa pode se originar por fraturas de ossos longos com liberação de medula adiposa na circulação ou a partir
de depósitos de gordura, como resultado de severos traumas.
Pode ser identificada na necropsia em 90% dos pacientes com traumatismo e fraturas múltiplas.
• Dé 0,5% a 2% com uma única fratura ou 5% a 10% com fraturas pélvicas ou múltiplas fraturas de ossos longos
apresentam manifestação clínica.
A síndrome de embolia gordurosa se manifesta de 24 a 72 horas após fratura óssea ou grave traumatismo do tecido
adiposo através de insuficiência pulmonar e renal, e deterioração mental devido as oclusões microembólicas no pulmão,
rins e cérebro.
Provavelmente envolve injuria química aos pequenos vasos pulmonares, causando edema e ativação do mecanismo de
coagulação para causar CID.
A origem de gordura de casos não traumáticos: quilomícrons e ácidos graxos coalescendo na circulação → Teoria da
emulsão instável.
EMBOLIA PULMONAR
▪ Mais de 95% de todos os êmbolos pulmonares se originam em trombos dentro das grandes veias profundas das
extremidades inferiores: poplítea, femoral e ilíaca.
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▪ O deslocamento parcial ou total de um grande trombo venoso produz um êmbolo que segue a drenagem venosa
através de vasos progressivamente mais calibrosos até o coração direito, atingindo a artéria pulmonar.
Consequências: morte súbita, infarto pulmonar, hemorragia pulmonar passageira, disfunção respiratória lenta ou
ausente.
Tamanho do êmbolo
Localização
Número de êmbolos
Estado cardiopulmonar do paciente
Persistência da oclusão embólica
Presteza do diagnóstico
Instituição terapêutica adequada
EMBOLIA SISTEMICA
• Trauma
• Aneurisma
Aneurisma cerebral pode comprimir algo e levar a morte, pois aumenta a pressão intracraniana.
• Ateroesclerose
• Hipertensão
• Úlcera gástrica
• Tuberculose
• Deficiência de fatores vasculares coagulação (púrpura, trombofilia)
Perda oculta de sangue: perde nas fezes, mas o paciente não vê → anemia ferropriva.
Paciente é tratado com sulfato ferroso por via oral → fica ok.
Depois de um tempo, está com anemia de novo → provavelmente está tendo perda de sangue oculta.
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1) Reações de hipersensibilidade
2) Doenças por auto-imunidade (perde o reconhecimento do próprio/não-próprio)
3) Doenças por imudeficiencia (HIV: atinge linfócitos T CD4+)
Hiperativação do sistema imune (resposta exagerada, intensa, vigorosa que causa lesão).
Não são doenças, são o tipo de mecanismo pelo qual se desenvolveu. Com exceção do tipo I.
TIPO I
• Mastócitos teciduais
• Basófilos circulantes
• Anticorpos da classe igE
• Alergia ao pólen
• Coriza: histamina causa vasodilatação, aumenta permeabilidade, causa edema
Mediadores primários: histamina, serotonina, heparina, fatores quimiotáticos para neutrófilos e para eosinófilos.
Mediadores secundários
Vasodilatação
Aumenta permeabilidade
Contração do músculo liso
Intensidade depende
TIPO II
Reação citotóxica
TIPO III
TIPO IV
Pênfigo vulgar: produção anormal de auto-anticorpos contra a desmogleina, uma glicoproteína da célula epidérmica que
é um componente dos desmossomos, levando a formação de bolhas intra-epiteliais.
Imunodeficiência.
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1) Localizar o agressor
2) Destruir o agente agressor
3) Reparar a área agredida
O “palco” da resposta inflamatória é o tecido conjuntivo vascularizado cujos “atores” incluem vasos sanguíneos, células
circulantes, plasma e os constituintes celulares e extracelulares.
• Leucócitos
• Mediadores químicos
Trauma, reações imunológicas, anoxia, agressão metabólica, agentes físicos (calor/frio) e agentes biológicos.
Impedir reação
entrada de exagerada
microrganismos maciça
Processo defensivo local à agressão de agentes lesivos (inflamatórios ou flogógenos) caracterizado pela sequência
concatenada de fenômenos irritativos, vasculares, exsudativos, degenerativos-necróticos e produtivo-reparativos,
acompanhados ou não de reação geral do organismo.
EFEITOS: citolítico, liberação de substâncias vasoativas, substâncias quimiotáxicas para neutrófilos, compostos
liberadores histamina dos mastócitos, geração fragmentos que favorecem adesão celular, favorece fagocitose, favorece
a neutralização de microrganismos, favores desbridamento (eliminação tecidos mortos)
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Exsudação: líquido em excesso (fibrinogênio precursor de fibrina → rede impede a entrada bacteriana)
sangue Monócitos/macrófagos
tecidos Célula gigante multinucleada
1) Aguda
2) Crônica
2) Mediadores vasoativos
Bradicinina, C3a, C5a, serotonina, histamina, leucodieno
Edema → Tumor → Dor → Perda da função
Aumenta a tensão tecidual
3) Eventos celular
Marginação
Aderência (a célula endotelial)
Migração (quimiotaxia) → Agentes causador → Fagocitose
• Reconhecimento e adesão
• Ingestão
• Destruição e/ou degradação do produto ingerido liberação extracelular de produtos leucocitários
Febre (hipertermia)
• Pirógenos endógenos – IL – 6 e TNF
• Age no hipotálamo → liberação prostaglandinas
REVISÃO
Mediadores químicos
1) Formação de pus (abcesso) = exsudato cheio de neutrófilos e células necróticas, debris celular
2) Resolução
1. Infecções virais
2. Lesão persistente
3. Doenças autoimunes
Clinicamente
Características histológicas
Macrófago
EXSUDAÇÃO SEROSA
INFLAMAÇÃO FIBRINOSE
• Necrose liquefativa
• Típica de infecções piogênicas
• Substâncias químicas → tuebintina
INFLAMAÇÃO PSEUDOMEMBRANOSA
• Fibrina precipitada
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• Epitélio necrótico
• Leucócitos
Lesão
Presente Ausente
UNIÃO SECUNDÁRIA: mesmas etapas, porém por maior tempo (reparo do alvéolo)
área de reparo progride da base para cima das margens para o centro
Contração excessiva
• Contratura em excesso
Outras
• Cicatrizes dolorosas
• Altera pigmentos
• Cistos de implantação (restos de epitélio na cirurgia)
SISTÊMICOS LOCAIS
VASCULARIZAÇÃO DO CALO
REABSORÇÃO/REMODELAMENTO DO CALO
Referências
Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de
Patologia Geral da Universidade Federal da Pelotas (UFPel) e
nos livros: Bogliolo - Patologia Geral (Geraldo Brasileiro Filho)
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Karoliny da Veiga
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