Texto TBL1
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1. Introdução
2. Degradação Ambiental
Falar de degradação ambiental e sua relação com o homem, é falar da história da humanidade.
A interferência humana no meio natural é antiga, entretanto, as consequências dessa
degradação, tem se mostrado vorazes agora na contemporaneidade e ameaçado a sua
subsistência.
Exemplos dessas consequências são o aquecimento global, a poluição, a infertilidade dos solos,
a falta de água, entre muitas outras, sendo, as principais atividades causadoras de impactos
ambientais: obras de saneamento, urbanização, extração mineral, agropecuária, comércio e
serviços, usinas de geração de energia, indústrias de transformação e instalações de terminais
(portos, aeroportos, etc.).
As florestas tropicais estão entre os ecossistemas mais degradados. Sua conversão em terras
agriculturáveis tem contribuído para a extinção de muitas espécies. No cenário atual, menos de
5% dos remanescentes florestais são efetivamente protegidos na maioria dos países.
Tipos não florestais de vegetação, como o Pampa, não foram tratados como prioridade nas ações
de conservação até um passado recente. Este bioma, marcado pela presença de espécies
herbáceas e arbustivas nativas, sempre se caracterizou pela produção pecuária de bovinos e
ovinos. Recentemente, porém, as pastagens têm cedido lugar à produção de madeira, celulose
e soja.
No caso da Caatinga, a exploração começou no Brasil colônia e se intensificou no século XVII,
quando a pecuária extensiva se consolidou como a base da economia sertaneja. A agricultura
itinerante também deixou um legado de áreas degradadas. A natureza desse bioma traz um
desafio adicional. Devido à escassez de água, a regeneração natural não ocorre de forma tão
rápida, o que, somado à intensa exploração da vegetação original, coloca esse bioma em risco
de desertificação.
Assim, a degradação ambiental em terras brasileiras vem ganhando impulso desde a chegada
dos portugueses durante a colonização.
A Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Nº 6.938 de 1981) define degradação ambiental
como “a alteração adversa das características do meio ambiente”, sendo muitas vezes associada
à perda da qualidade ambiental.
Assim, degradação ambiental pode ser conceituada como “qualquer alteração adversa dos
processos, funções ou componentes ambientais, ou como uma alteração adversa da qualidade
ambiental. Em outras palavras, degradação ambiental corresponde a impacto ambiental
negativo. A degradação refere-se a qualquer estado de alteração de um ambiente e a qualquer
tipo de ambiente.
Importante salientar que a degradação pode ser percebida em diferentes graus. O grau de
perturbação pode ser tal que um ambiente se recupere espontaneamente; mas a partir de certo
nível de degradação, a recuperação espontânea pode ser impossível ou somente se dar a prazo
muito longo, desde que a fonte de perturbação seja retirada ou reduzida. Na maioria das vezes,
uma ação corretiva é necessária.
3. Recuperação ambiental
A partir de uma dada condição inicial (não necessariamente a condição original), a área analisada
passa a um estado de degradação, cuja recuperação requer, na maioria das vezes, uma
intervenção planejada – a recuperação das áreas degradadas.
Assim, recuperação ambiental é um termo geral que designa a aplicação de técnicas de manejo
visando tornar um ambiente degradado apto para um novo uso produtivo desde que sustentável.
É possível observar na legislação ambiental brasileira uma preocupação legal com os aspectos
ambientais desde antes da existência da Constituição Federal de 1988. Entretanto, é notório que
há um número crescente de áreas degradadas no país, o que expressa um leque de
problemáticas, que vão desde a ineficácia da aplicação das leis pelos órgãos ambientais
responsáveis, até a falta de sensibilização das pessoas e/ou empresas que usufruem dos
recursos ambientais.
A legislação ambiental induz obrigatoriedade para recuperação de áreas degradas, sendo que o
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) tem como principal objetivo criação de um
plano estratégico de recuperação de alguma área degradada ambientalmente ou, até mesmo,
modificada. Sendo assim, a exigência da confecção do PRAD pode originar de Termos de
Ajustamentos de Condutas (TAC), de Autos de Infração, de decisões judiciais, de condicionantes
de Licença Ambiental ou até mesmo da vontade própria do empreendedor em recuperar.
Inicialmente o PRAD era aplicado apenas para atividades minerárias, porém a partir da década
de 1990, o PRAD passou a ser exigido como complementar ao RIMA, de outras atividades além
das minerárias. E também passou a ser solicitado em Termos de Ajustamento de Conduta (TAC),
firmados entre empresas e o Ministério Público.