Relatório Sobre TEPT - ALBF
Relatório Sobre TEPT - ALBF
Relatório Sobre TEPT - ALBF
Abertura: 15/05/2023
Presentes: Ana Luiza Beraldo Figueira, Juliana Meneses, Camila Lira, Raquel Peixinho, Yasmin
Bastos, Ana Beatriz Walker, Milla Alcantara, Maria Vitoria Ferreira, Fernanda Batista, Maria
Clara Santana, Veronica Bahia, Olavo Sima, Marcella Souza, Lais Murta, Rafael Moura.
Hipóteses
Obj 3: Identificar quais são os tratamentos disponíveis, atualmente, que visam o tratamento
do TEPT (principais abordagens).
Fechamento: 19/05/2023
Presentes: Ana Luiza Beraldo Figueira, Juliana Meneses, Camila Lira, Raquel Peixinho, Yasmin
Bastos, Ana Beatriz Walker, Milla Alcantara, Maria Vitoria Ferreira, Fernanda Batista, Maria
Clara Santana, Veronica Bahia, Olavo Sima, Marcella Souza, Lais Murta, Rafael Moura.
Hipótese 2: O TEPT pode ser tratado pela TCC, mas não somente. Entretanto, cabe pontuar
que, atualmente, o tratamento com base na TCC é o que tem apresentado melhores
resultados.
Hipótese 4: em alguns casos se faz necessário o uso de medicamento, para tratar de alguma
comorbidade, como por exemplo, transtorno de ansiedade.
No cérebro humano, as alterações decorrentes do trauma nada mais são do que uma tentativa
de resposta adaptativa à nova ordem imposta por eventos que desestruturam gerenciadores
cognitivo-comportamentais, os Esquemas (conjunto de crenças, regras e pressupostos que
regem nosso modo de ver e interpretar a nós mesmos e ao mundo). A repercussão é sentida
não apenas na estrutura neural, mas também em seus efeitos funcionais, nas cognições
formadas a partir do evento traumático, nas impressões afetivas, nos comportamentos e nas
reações fisiológicas.
Nesse objetivo foram levantadas muitas reflexões acerca das diferenças sócio economicas
entre a população brasileira. Nesse tocante, o grupo chegou à conclusão de que a constituição
de eventos traumáticos pode variar em razão da banalização da violência bem como concluiu
que há grupos na sociedade que estão mais vulneráveis a situações traumáticas. Assim, o
grupo se questionou sobre como definir o que pode ser considerado um evento traumático
considerando os diferentes contextos brasileiros.
Ainda, foi pontuado que no Brasil há um alto índice de transtornos comorbidades nas
comunidades brasileiras e que o trauma não trabalhado/elaborado retorna a tona como
sintoma no indivíduo duo [evitação, ansiedade].
Obj 3: Identificar quais são os tratamentos disponíveis, atualmente, que visam o tratamento
do TEPT (principais abordagens).
Vários são os protocolos para o tratamento de TEPT. Houve o tempo em que todos os
sobreviventes de uma catástrofe deveriam fazer acompanhamento psiquiátrico, além de ser
medicado com benzodiazepínicos.
Contudo, com a evolução dos estudos sobre o tema, conclui-se que expor os sobreviventes à
consultas psiquiátricas/psicológicas era prejudicial para a superação do evento, visto que ele
era constantemente relembrado do evento traumático. Isso fez com que o acompanhamento
psiquiátrico fosse suspenso, só realizado sob demanda.
Atualmente, os pacientes que passam por um evento potencial para o TEPT não são
imediatamente medicados e/ou encaminhados para os psiquiatras ou psicólogos. Em verdade,
o entendimento majoritário é de que apenas aqueles que de fato desenvolveram o TEPT,
devem ser tratados por meio de psicoterapia e, em alguns casos, farmacoterapia.
Dito isto, o tratamento de TEPT, de modo geral, inclui suporte psicossocial – principalmente
através da terapia cognitivo comportamental -, psicoeducação, grupos de apoio, proteção
contra estresse e traumas adicionais e uso de psicofármacos.
Os objetivos da terapia farmacológica (cabe analisar quais são os casos que de fato necessitam
do uso de medicamentos) consistem na diminuição de pensamentos e imagens intrusivas,
evitação fóbica, hiperexcitação patológica, hipervigilância, irritabilidade e depressão. Em tais
situações, os antidepressivos são considerados o tratamento de primeira linha, ainda que a
pessoa não apresente o transtorno depressivo maior associado.
Bibliografia