Topico 249
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MICROPROCESSADOR OU PROCESSADOR
Responsável pela execução das instruções num sistema, o microprocessador determina a capacidade de
processamento do computador e o conjunto primário de instruções que ele compreende. O
microprocessador subdivide-se em várias unidades, trabalhando em altas freqüências.
Para que o microprocessador possa interagir com o utilizador, são necessários os itens de memória,
dispositivos de entrada/saída, um clock, controladores e conversores de sinais, entre outros. Cada um
desses circuitos de apoio interage de modo peculiar com os programas e ajuda a moldar o funcionamento
do computador.
Por exemplo, algo pode levar 4 ciclos de clock para ser processado e, durante esses 4 ciclos, outras 3
instruções podem ser processadas em diferentes estágios.
História do microprocessador
A história dos microprocessadores coincide com a própria história da computação. Em pouco mais de duas
décadas, notou-se intenso desenvolvimento desse componente, especialmente na velocidade da CPU.
Vejamos a evolução dos microprocessadores desde a criação do seu primeiro representante.
Em novembro de 1971, a Intel apresentou ao mundo o primeiro processador do mundo, o Intel 4004
(Patente Americana #3,821,715). O circuito integrado revolucionou o mundo dos computadores, mas ainda
era necessário reduzir seu tamanho. Após o lançamento do chip Intel 4004, que reunia tudo que um
computador precisava, foi possível programar uma inteligência artificial em objetos inanimados.
No final dos anos 60, Ted Hoff, também da Intel, foi o primeiro a reconhecer que a tecnologia MOS poderia
produzir um chip CPU (Central Processing Unit). Ele e seu time desenvolveram um chip com apenas 2,300
transistores em uma área de apenas 3 x 4 milímetros.
- Intel 8086 (1978): processador de 16-bit que se comunicava com placas 16 de conexão de informação.
- Intel 8088 (1979): chip 16-bit que se comunicava via conexão 8-bit. Tinha 4Mhz e apenas 1 MB de RAM.
- NEC V20 e V30 (1981): clones do 8088 e 8086, eram supostamente 30% mais velozes que os originais
da Intel.
- Intel 80186: um chip muito popular que teve muitas versões projetadas para que os compradores
escolhessem entre CHMOS ou HMOS, 8-bit ou 16-bit, dependendo de sua necessidade.
- Intel 80286 (1982): processador de 16-bit capaz de endereçar 16 MB de RAM e trabalhar com memória
virtual.
- Intel 386 (1988): chip que começou tudo que vemos hoje, foi o primeiro processador de 32-bit para Pc’s.
Consegue se comunicar com 4 GB de memória real e 64 TB de memória virtual. Sua versão reduzida do
chip é o 386SX, com produção mais barata.
- Intel 486 (1991): trouxe o cérebro do 386 com o processador matemático, tornavando-se muito mais
rápido. Já rodava a 120 MHz e ainda é usado nos dias de hoje.
Em ordem cronológica, os membros da família 486 foram o 486SX, DX2s, DX4s, SX e DX.
Família Pentium (1993): o processador tinha 3.3 milhões de transistores e executava 100 milhões de
instruções por segundo (MIPS=Million Instructions per Second). É compatível com todos os Sistemas
operacionais antigos, incluindo o DOS, Windows 3.1, Unix e OS/2
A lei de Moore
Em 1965, Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, afirmou que o número de transistores em um chip
dobraria, sem custo adicional, a cada 18 meses. Tal afirmação ficou conhecida como a Lei de Moore,
válida durante anos, principalmente no final da década de 90.
Sempre que uma empresa lançava um modelo de processador, o concorrente a superava meses depois.
Isso ficou evidente nos anos de 1999 e 2000, quando o Pentium III e o AMD Atlhon (K7) guerreavam pelas
vendas.
Por um tempo, a AMD liderou a disputa, com o Atlhon, mas a reviravolta da Intel veio com o lançamento do
Pentium 4, em 2001, que trabalhava com até 2 GHz e levou a empresa de volta ao topo do mercado.
Com a evolução da tecnologia dos processadores, o tamanho de seus transistores foi diminuindo. Após o
lançamento do Pentium 4, já estavam tão pequenos (0,13 micrômetros) e numerosos (120 milhões) que se
tornou muito difícil aumentar o clock por limitações físicas, principalmente pelo superaquecimento gerado.
A principal solução para o problema veio com o uso de mais de um núcleo ao mesmo tempo, através da
tecnologia multicore. Assim, cada núcleo não precisaria trabalhar numa frequência tão alta. Com o advento
do processador multicore, a lei de Moore tornou-se inválida, visto que já não era mais possível aumentar a
frequência do processador como antes.
No começo dessa década, ficou claro que o uso de 32 bits não seria mais eficiente e a solução foi o
desenvolvimento de novas arquiteturas que passassem a trabalhar com 64 bits. O AMD Opteron, de abril
de 2003, foi a primeira CPU de 64 bits da empresa.
Blackfin
Ainda em 2000, uma nova arquitetura de processadores foi lançada pela empresa Analog Devices. A
Blackfin é uma família de microprocessadores de 16 e 32 bits que possuía, como diferencial, um
processador de sinal digital (DSP) embutido, usado para processar áudio e vídeo.
Aliado a outras características de design, esse processador permite um consumo menor de energia aliado
ao alto desempenho. O uCLinux é um dos sistemas operacionais que suporta esse tipo de CPU.
Pentium 4 e Pentium D
Em 2002, a Intel lançou o Pentium 4, processador que alcançava clocks de até 3,8 GHz em condições
especiais. Posteriormente, foi substituído pelo Pentium D, duas linhas de processadores dual-core de 64
bits. Mais tarde, foi lançado o Pentium Extreme Edition, que possuía desempenho melhor que o anterior,
além de tecnologias que o tornavam apto para tarefas complexas.
Outra novidade foi o Pentium M, versão de baixo consumo desenvolvido para dispositivos móveis, lançado
em 2003. Em 2005, a AMD apresentou ao mundo o seu primeiro processador dual-core, o Athlon 64 X2.
Intel Core
Em 2006, a Intel inicia a sua linha Core para consumidores que precisam de mais poder de
processamento. A linha inclui os modelos Core 2 Duo, Pentium Dual Core, Core 2 Quad, Core 2 Extreme
Quad Core, Core i3, i5 e i7.