Passei Direto Parte 1

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protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/06/2022 16:32:01
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE ÓPTICA, ELETRICIDADE E MAGNETISMO
Engenharia Fácil
Medidas de Resistência, Voltagem e Corrente.
Professor: Laerson Duarte Da Silva

Turma: 01
Campina Grande - PB
2021
1
Impresso por Rosilene Bezerra, E-mail rosilene.bezerra@estudante.ufcg.edu.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
1.1 Objetivo Geral ....................................................................................................... 5
2 MATERIAIS UTILIZADOS ...................................................................................... 5
3 EXPERIMENTOS ....................................................................................................... 6
3.1 MULTÍMETRO COMO OHMÍMETRO...............................................................6
3.2 MULTÍMETRO COMO VOLTÍMETRO ............................................................ 6
3.3 MULTÍMETRO COMO AMPERÍMETRO ........................................................ 7
4 CONCLUSÕES............................................................................................................ 8
5 ANEXOS ...................................................................................................................... 9
6 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 14
2
1 INTRODUÇÃO
A eletricidade foi uma grande descoberta, que revolucionou o modo de vida dos
seres humanos na atualidade. Foi descoberta pelo filosofo Tales de Mileto, ao observar
que ao atritar o âmbar a um pedaço de pele de carneiro, notou que pequenos fragmentos
de palha eram atraídos. Desde então é foco de vários cientistas que desenvolveram
diversos trabalhos em cima desta descoberta, o que possibilitou ter grandes avanços na
vida moderna.
Com o passar dos anos diversos cientistas estudaram sobre o assunto. Um destes
tantos estudiosos foi Benjamin Franklin, que criou uma invenção de grande importância,
o para raios. No século XVIII o Luigi Aloisio Galvani, estudou medicina e também
aprofundou os estudos na área da eletricidade. Galvani sustentou que existia uma forma
intrínseca de eletricidade envolvida na condução nervosa e na contração muscular, para
isso dedicou estudos realizando experimentos com rãs e a eletricidade.
A eletricidade é foco de estudo a bastante tempo e por diversos estudiosos, com
diversas abordagens de estudo diferente, e graças a contribuição de cada um deles é que
atualmente é possível compreender os fenômenos da natureza, além de compreender o
organismo dos seres humanos.
3
Os estudos possibilitaram conhecer as propriedades relacionadas a eletricidade,

como a resistência, corrente e a voltagem. Além de conhecer o comportamento dos
materiais ao serem expostos a eletricidade, o que possibilita conhecer que existem
materiais condutores, por exemplo os metais, materiais isolantes como borracha, e os
semicondutores, como o silício. E atualmente, nesta era digital os semicondutores são
uma grande revolução para a ciência de maneira ampla, tudo isso possibilitado pela
evolução do conhecimento quanto a eletricidade.
A resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de

corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo
é dado pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI),
é medida em ohms. Quem descobriu foi Georg Simon Ohm (1787-1854), que foi um
físico e matemático alemão que definiu o novo conceito de resistência elétrica. Em
relação a sua aplicabilidade, a resistência é muito utilizada quando o assunto é o
aquecimento, pois quando submetida a uma tensão elétrica, além de oferecer
uma resistência, também dissipa calor, onde essa energia térmica é utilizada em
chuveiros, fornos, estufas, e outras aplicações.
A corrente elétrica é o fenômeno físico em que os portadores de carga elétrica,
como elétrons, são conduzidos pelo interior de algum material em razão da aplicação de
uma diferença de potencial elétrico. Um dos primeiros estudiosos sobre o tema foi o
filósofo grego chamado Tales de Mileto que, ao esfregar um âmbar a um pedaço de pele
4
de carneiro, observou que pedaços de palhas e fragmentos de madeira começaram a ser

atraídas pelo próprio âmbar. Em conceito de aplicação, em um circuito elétrico, como nos
existentes nas casas, a corrente elétrica serve para transportar energia elétrica que será
convertida em outras formas, como energia luminosa, calor ou energia cinética.
A voltagem é a magnitude física que, em um circuito elétrico, impulsiona os

elétrons ao longo de um condutor. Isto é, conduz a energia elétrica com maior ou menor
potência. Alessandro Volta (1745-1827), foi um físico italiano que foi um dos primeiros
estudiosos sobre o tema, ele foi o inventor da pilha voltaica. A voltagem é importante,
pois, permite conhecer a indicação do potencial de corrente que será necessário para
funcionar em um dado aparelho, ou seja, em um eletrodoméstico, eletrônico entre outros.
1.1 – Objetivo Geral
Este experimento tem por objetivo medir a resistência, voltagem e corrente nos
circuitos de resistência, utilizando o multímetro como ohmímetro, voltímetro e
amperímetro, analisando as faixas de cores por meio da tabela de código de cores.
2 MATERIAL UTILIZADO
• 4 resistores;
• valores nominais R1 = 560 Ω, R2 = 820 Ω, R3 = 1,8 kΩ e R4 = 2,2 kΩ.
5
3 EXPERIMENTOS
3.1 MULTÍMETRO COMO OHMÍMETRO
Com esse experimento podemos medir as resistências de alguns resistores e suas
associações, de modo que os mesmos já possuem valores nominais conhecidos. Em
seguida, comparar os valores medidos com os nominais, a fim de verificar se os primeiros
estão dentro das respectivas tolerâncias.
Tabela I - Valores teóricos e medidos para resistências

Resistor      δ(%)
 56*101 ± 5 % 560 ± 28 550 ± 27 1,78%
 82*101 ± 5 % 820 ± 41 810 ± 39,5 1,22%
 18*102 ± 5 % 1800 ± 90 1900 ± 92,5 5,6%
 22*103 ± 5 % 2200 ± 110 2220 ± 105 0,91%
(   ) 14*102± 10 % 1380 ± 138 1450 ± 132 5,07%
(   ) 40*103 ± 10 % 4000 ± 400 4100 ± 380 2,5%
( ) 33*102 ± 5,01 % 332 ± 16,64 330 ± 15 0,60%
(   ) //(   ) 10*103 ± 5 % 1026 ± 51,3 1100 ± 50 7,21%
3.2 MULTÍMETRO COMO VOLTÍMETRO

Com este experimento, pretendemos determinar o valor da tensão em cada resistor e
comparar com o valor esperado, determinando o seu desvio percentual. O circuito é
montado conforme figura 01, em seguida mede-se as tensões em cada resistor e anota-se
na Tabela II:
Figura 01
Fonte: Autoria própria
6
Tabela II
Voltagem   δ(%)
Vae 15,00 V 14,98 V 0,1333%
Vbe 7,83 V 7,82 V 0,1277%
Vce 1,96 V 1,95 V 0,5102%
Vde 0,39 V 0,391 V 0,2564%
Vab 7,17 V 7,15 V 0,2789%
Vac 13,04 V 13,02 V 0,1534%
Vad 14,61 V 14,62 V 0,0684%
Fonte: Autoria própria
3.3 MULTÍMETRO COMO AMPERÍMETRO

Com este experimento pretendemos determinar o código de cores de acordo com cada
valor nominal e verificar se os valores obtidos estão dentro do esperado. Recebemos 3
resistores com os valores: R1 = 560 Ω, R2 = 820 Ω, R3 = 1,8 kΩ. Usamos uma tensão de
10,0V fornecida pela fonte. Foi calculado o valor esperado para a corrente que atravessa
cada resistor usando seu valor nominal. Foi calculada a corrente que atravessa R1 e R2
em paralelo e em série. Os dados estão na Tabela III.
Tabela III
I calculado I medido δ (%)
 17,86Ma 17,00mA 4,81%
 12,19mA 12,30mA 0,90%
 5,56mA 5,00mA 10,07%
󰇛󰇜 7,25mA 7,26mA 0,14%
󰇛󰇜 30,05mA 30,00mA 0,17%
Fonte: Autoria própria.
4 CONCLUSÕES
A partir da realização desse experimento foi possível perceber o funcionamento

de um circuito elétrico com a presença de elementos resistivos, além de também ter
utilizado um multímetro com várias funções diferentes − como ohmímetro, voltímetro ou
amperímetro. Contudo, fazendo a análise dos desvios percentuais nas três ocasiões
diferentes do experimento foi possível perceber que os resultados obtidos foram
satisfatórios, uma vez que os desvios foram relativamente pequenos.
Ademais, também foi possível constatar a imprescindível necessidade de calibrar
o aparelho multímetro corretamente antes de aferir alguma coisa para que assim possa
haver uma precisão no valor aferido, como também a não queima do aparelho.
7
Por fim, uma possível fonte de erros pode ter sido ocasionada devido o aparelho
ser analógico, logo não apresenta tanta precisão igualmente um aparelho digital.
Entretanto, a se tratar do analógico, como já citado anteriormente, os valores
apresentaram uma significada precisão, portanto o experimento teve resultado positivo.
5 ANEXOS
PREPARAÇÃO - MULTÍMETRO
1. O que você entende por multímetro?

R: Instrumento capaz de medir uma corrente elétrica, uma diferença de potencial ou
resistência.
2. Certo galvanômetro de calibre fundamental Ig = 1mA possui uma resistência de

Rg = 100ohms. Que resistências devem ser associadas:
a) para obter um amperímetro de calibres de 6mA?

R:
    
 
   
 
 
    
󰇛  󰇜 󰇛  󰇜
Logo, é necessário associar uma resistência de 20ohms ao galvanômetro.
b) para obter um voltímetro de calibre 0,3V?

R:
  󰇛  󰇜
   󰇛  󰇜
 
󰇛  󰇜   

󰇛  󰇜   
    
   
   
 
     →  
 
c) para obter um voltímetro de calibre 0,03V?

R:
  󰇛  󰇜
   󰇛  󰇜
8
 
󰇛  󰇜   

󰇛  󰇜  
     
  
  
      
 
     →    
 
3. A escala do ohmímetro é invertida em relação à do amperímetro e do voltímetro

analógicos. Explique porque isso ocorre.
R: Ocorre, porque a medida de resistência com ohmímetro é uma razão (V/I = R), logo
quanto menor a corrente, maior será o valor da resistência para uma tensão constante.
4. Um multímetro analógico de classe de precisão 3%, possui os seguintes calibres,

2,5V; 10V; 25V; 50V e 250V. Determine o erro máximo em cada calibre deste
multímetro. Explique claramente como a segurança do aparelho e a precisão da
leitura determinam os calibres que deverão ser usados para a medida da tensão de
uma bateria de 12V e da tensão da rede de 220V. Emáx = ± [(CLASSE)x(CALIBRE)]
/ 100
R:

     


     


     


     


      
A calibragem do aparelho é imprescindível tanto para a segurança quanto a precisão da
medida, pois para a medida da tensão da bateria caso esteja calibrado com uma tensão
menor o galvanômetro queimará e se estiver maior não terá precisão, muitas vezes se for
muito alta o ponteiro não sairá nem se deslocar e não marcará. Da mesma forma
acontecerá para medir a tensão da rede elétrica.
5. Determine o valor teoricamente esperado (pelo código de cores) dos resistores R1

= 560 Ω, R2 = 820 Ω, R3 = 1,8 kΩ e R4 = 2,2 kΩ e das associações. Tolerância dos
resistores 5%.
Resistor Rcódigo de cores Rnominal ± δequivalente

1
R1 56x10 ±5% 560±28
1
R2 82x10 ±5% 820±41
R3 18x102±5% 1800±90
R4 22x103±5% 2200±110
2
(R1+R2) 14x10 ±5% 1400±69
9
(R3+R4) 40x103±5% 4000±200

(R1//R2) 33x102±5% 332±16,64
(R1+R2) // (R3+R4) 10x103±5% 1026±51,3
CÁLCULOS MULTÍMETRO COMO OHMÍMETRO

Associações de resistores em série usaremos             .

Associação de resistores em paralelo usaremos       .
 
  
(R1+R2 ):
Código de cores: (R1+R2) ± (δR1 + δR2) = (560+820) ± (28+41) = (1380 ± 69)
(R3 + R4 ):
Código de cores: (R3 + R4) ± (δR3 + δR4) = (1800+2200) ± (90+110)= (4000 ± 200)
(R1 // R2 ) :
Código de cores: ( R1 // R2 ) = (R1 x R2 )/ (R1 + R2 ) = (560 x 820)/(560+820) =
332,75
δeq= 332,75 x 5% = 16,64
(R1 + R2 ) // (R3 + R4 ):
Código de cores: (R1 + R2 ) // (R3 + R4 )= (1380 x 4000 )/(1380+4000) = 1026
δeq= 1026 x 5%= 51,3
󰇛󰇜
DESVIO PERCENTUAL [δ(%)] = 
 
󰇛󰇜
R1: δ(%) =    

󰇛󰇜
R2: δ(%) = 
   
󰇛󰇜
R3: δ(%) =    

󰇛󰇜
R4: δ(%) = 
   
󰇛󰇜
(R1+R2): δ(%) =    

󰇛󰇜
(R3+R4): δ(%) = 
   
󰇛󰇜
(R1//R2): δ(%) =    

󰇛󰇜
(R1 + R2 ) // (R3 + R4 ) :δ(%) = 
   
MULTÍMETRO COMO VOLTÍMETRO
10

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Medidas de Resistência, Voltagem e Corrente.

Professor: Laerson Duarte Da Silva

Os estudos possibilitaram conhecer as propriedades relacionadas a eletricidade,

A resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de

de carneiro, observou que pedaços de palhas e fragmentos de madeira começaram a ser

A voltagem é a magnitude física que, em um circuito elétrico, impulsiona os

1.1 – Objetivo Geral

Tabela I - Valores teóricos e medidos para resistências

3.2 MULTÍMETRO COMO VOLTÍMETRO

Fonte: Autoria própria

3.3 MULTÍMETRO COMO AMPERÍMETRO

A partir da realização desse experimento foi possível perceber o funcionamento

1. O que você entende por multímetro?

2. Certo galvanômetro de calibre fundamental Ig = 1mA possui uma resistência de

a) para obter um amperímetro de calibres de 6mA?

b) para obter um voltímetro de calibre 0,3V?

c) para obter um voltímetro de calibre 0,03V?

3. A escala do ohmímetro é invertida em relação à do amperímetro e do voltímetro

4. Um multímetro analógico de classe de precisão 3%, possui os seguintes calibres,

5. Determine o valor teoricamente esperado (pelo código de cores) dos resistores R1

Resistor Rcódigo de cores Rnominal ± δequivalente

(R3+R4) 40x103±5% 4000±200

CÁLCULOS MULTÍMETRO COMO OHMÍMETRO

MULTÍMETRO COMO VOLTÍMETRO

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