Direito A Moradia em Joinville
Direito A Moradia em Joinville
Direito A Moradia em Joinville
RESUMO: O presente artigo objetiva questionar as implicações trazidas pelo artigo 4º, inciso I, da Lei
Municipal nº 8.800/2019, o qual traz a exigência de tempo mínimo de 2 anos de residência comprovada
no município para o ingresso em programas habitacionais em Joinville. Em regra, as leis brasileiras que
disciplinam a matéria dispõem apenas sobre as condições sociais do demandante à moradia, contudo,
as últimas três leis do município de Joinville que disciplinaram a matéria mantiveram o critério temporal.
Considerando que essa condição é uma aparente barreira à universalização do acesso à moradia digna,
tendo em vista os altos índices de migrantes e imigrantes que a cidade recebe anualmente, a presente
pesquisa tem por objetivo analisar a legalidade desse requisito temporal e seus impactos na
consolidação do direito à moradia. A pesquisa foi dividida em três partes: (i) Definição de Direito à
Moradia e Políticas Públicas. (ii) Análise da constitucionalidade do critério que impõe tempo mínimo de
residência fixa comprovada para ingresso no cadastro de programas habitacionais. (iii) Análise das
implicações do dispositivo. Em suas considerações finais, a pesquisa identificou, prima facie, alguns
aspectos negativos na análise da exigência estudada, uma vez que: a) estabelecer um critério que
exclui um determinado grupo de pessoas de um direito constitucional é, por natureza, uma afronta ao
princípio da igualdade perante a lei; b) as consequências desse método de seleção podem agravar
ainda mais as desigualdades locais; c) por derradeiro, tendo em vista que cada cidadão quando inserido
da dinâmica de uma cidade passa a contribuir para sua manutenção, através do pagamento de impostos
e geração de serviços em prol do desenvolvimento local, aponta-se como razoável a substituição de um
tempo mínimo de residência pela exigência do domicílio eleitoral, como contribuição para uma eventual
alteração legislativa.
INTRODUÇÃO
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Doutorando em Patrimônio Cultural Universidade da Região de Joinville – Univille. Professor de Direito
Empresarial, Direito Internacional e Direitos Humanos na UNISOCIESC. E-
mail:albano@arsadvogados.adv.br. Telefone: (47) 9-8806-1286. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/9235015474185013.
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Graduando em Direito pela Universidade UNISOCIESC. E-mail: eliandroj@hotmail.com. Telefone: (47)
9975-7636. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7772516297127324
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Graduanda em Direito pela Universidade UNISOCIESC
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desenvolvimento urbano são de responsabilidade dos municípios, que administram
conforme as suas demandas. O Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida,
disciplinado pela lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, é um programa nacional que,
aliado a programas locais, é administrado pelas secretarias municipais. O
direcionamento destes programas obedece a critérios nacionais regidos pela lei nº
11.977/09 e critérios locais estabelecidos pelos municípios.
Em regra, os requisitos estão relacionados a condições sociais do demandante
a moradia, contudo identificou-se entre os critérios adotados pelo município de
Joinville, por meio da Lei nº 8.800 de 2019, a exigência de tempo mínimo de residência
fixa comprovada de dois anos. Essa condição é uma aparente barreira à
universalização do acesso à moradia digna.
O presente artigo se propõe analisar a legalidade e as implicações desse
requisito, dividindo-se em três partes: a) Definição de Direito à Moradia e Políticas
Públicas e Universalização do direito à moradia como princípio norteador dos
programas habitacionais b) a apresentação de uma análise da lei Lei nº 8.800, de 20
de dezembro de 2019, e também será abordado as possíveis origens desse critério e
se buscará identificar quais são parcelas da sociedade mais afetadas pela exigência;
c) por fim, a última parte discutirá a legalidade da adoção do critério temporal diante do
princípio da igualdade perante a lei e seu impacto nos programas habitacionais que
visam a universalização do direito à moradia.
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No Brasil, a positivação do direito à moradia veio com a com o advento da
emenda constitucional 26 de 2000, onde o direito à moradia é fixado de forma clara
como direito social no artigo 6º:
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Da análise do Plano Nacional de Habitação, que tem como objetivo planejar as
ações públicas num horizonte de 15 anos, visando formular uma estratégia que
permita garantir uma moradia digna a cada cidadão brasileiro. tem-se que sua principal
meta é “promover as condições de acesso à moradia digna – urbanizada e integrada à
cidade – a todos os segmentos da população, em especial para a população de baixa
renda” (BRASIL, 2010, p. 12).
De suma importância para análise aduzida é também o Estatuto da Cidade, que
regulamenta o capítulo de política urbana da Constituição Federal. O Estatuto da
Cidade apresenta como objetivo, em seu artigo 2º, inciso I, a “garantia do direito a
cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao
saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos,
ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações”.
No âmbito municipal, as leis e diretrizes administrativas que regem o município
de Joinville, refletem os objetivos nacionais quanto à universalização do direito à
moradia. A lei Orgânica do município em análise apresenta uma série de artigos que
destacam o comprometimento com a universalização do direito à moradia, como na
declaração de competências do artigo 5º, inciso IX, que dispõe: “promover programas
de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento
básico, podendo para tanto criar um fundo específico”. Ademais, em seu art. 171
estatui que o
Art. 17. Para a habitação, que aqui tem por objetivo universalizar o acesso à
moradia com condições adequadas de habitabilidade, priorizando os
segmentos sociais vulneráveis mais carentes, mediante instrumentos e ações
de regulação normativa, urbanística, jurídico-fundiária e de provisão, são
estabelecidas as seguintes diretrizes.
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Por conseguinte, ao analisar a trajetória do direito à educação no Brasil, no ano
de 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente, reforçou a definição da educação
enquanto um direito humano, e além disso, ressaltou algumas especificidades. Como é
visto no Art. 53,
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Endereço eletrônico disponível em:
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101657_informativo.pdf> Acesso em: 26 de
novembro de 2020.
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uma educação como um direito de todos, um direito humano, e não apenas como
privilégio de alguns. (FREIRE, 1987)
Desta forma, deve-se reconhecer a educação como um Direito Humano, ou
seja, como um direito que deve ser garantido a toda pessoa humana, e que, assim
como os demais, não pode ser analisado como um direito individual, mas deve ser
compreendido e assegurado independente da faixa etária, raça, gênero, cor, classe
econômica, entre outras especificações (OLIVEIRA 2016).
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Art. 3o Para a definição dos beneficiários do PMCMV, devem ser respeitadas,
além das faixas de renda, as políticas estaduais e municipais de atendimento
habitacional, priorizando-se, entre os critérios adotados, o tempo de
residência ou de trabalho do candidato no Município e a adequação ambiental
e urbanística dos projetos apresentados (grifo nosso).
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Até 2019, as políticas habitacionais eram disciplinadas pela Lei municipal nº
4.905/2003. Nessa lei figurava como critério de ingresso o tempo mínimo de 3 anos de
residência comprovada no município, conforme mostra o dispositivo que segue:
Tempo de residência e domicílio no Município, estabelecido o prazo mínimo de
três (3) anos, mediante comprovação do título de eleitor, conta de luz, água, telefone,
nota fiscal nominal de aquisição de bens móveis no comércio local ou carteira de
trabalho, conferindo se prioridade em caso de igualdade de condições ao que nele
residir há mais tempo (JOINVILLE, 2003, grifo nosso).
Embora seja questionável a presença do dispositivo citado, é importante
destacar que a lei é anterior à mudança dada pela Lei Federal nº 12.424/2011, que
extinguiu a exigência de tempo mínimo de residência para ingresso em programas
habitacionais.
Fazendo uma análise das leis anteriores, nota-se que a Lei Municipal
4.905/2003 apenas seguiu a redação da Lei Municipal nº 2939/1994, que estipulava 2
anos e também da Lei Municipal nº 3761/1998, a qual posteriormente aumentou o
prazo para 3 anos de residência comprovada. Sendo assim, a presença do critério
pode ser explicada pela inércia legislativa que não acompanhou as mudanças no
âmbito federal.
A Lei Municipal 8.800/2019 foi a primeira lei sancionada após o advento da Lei
Federal nº 12.424/2011, que extinguiu a exigência de tempo mínimo e residência
comprovada, e ao contrário da maioria dos municípios do país, o critério permaneceu
na lei que disciplina os programas habitacionais, tornando-se necessária uma análise
do processo que deu origem da referida lei.
A lei em análise teve sua origem a partir no Projeto de Lei - PL 193/2019, de
iniciativa do Poder Executivo Municipal. Segundo a mensagem SEI n° 56 de 18 de
setembro de 2019, o projeto proposto foi resultado de um amplo debate que envolveu
o Conselho Municipal de Terras, Habitação Popular e Saneamento - CMTHPS e foi
pautado na vivência diária e nos problemas acerca dos atendimentos habitacionais.
Todavia, da análise das atas legislativas referentes ao tema, aparece apenas
uma citação de que houve a mudança de 3 para 2 anos no tempo de residência fixa no
município, sem apresentar justificativa acerca da manutenção desse critério ou da
redução de 1 ano em relação a antiga lei, inexistindo a ponderação dos efeitos
negativos de tal período para uma parcela significativa de moradores do município.
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Nesse sentido, parece ser razoável questionar que se foi possível reduzir de três
para dois anos o período probatório, por que já não se valeu o PL e a própria Câmara
de Vereadores para atualizar todo o escopo legislativo, impingindo-o com as mais
recentes diretrizes federais a respeito do tema?
O PL entrou em tramitação na câmara municipal de Joinville no dia 18 de
setembro de 2019, sendo encaminhado para análise das comissões no dia 23 do
mesmo mês. A seleção das comissões para análise mostra a fragilidade da discussão
legislativa que envolveu a lei, pois, mesmo se tratando de uma lei com reflexos diretos
na tutela de direitos e garantias, o projeto não foi encaminhado para Comissão de
Cidadania e Direitos Humanos, conforme a divisão de apoio às comissões, como é
possível verificar no protocolo de recebimento abaixo:
Extraído da PL 193/2019
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Extraído da PL 193/2019
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inseguras quando colocado sob condição de tal critério excludente, frequentemente,
devido a falta de recursos, visto que se encontram “incapazes de alugar uma casa
adequada, devido a seu status legal ou por problemas de discriminação. Assim, muitos
são obrigados a viver em condições inseguras e de superlotação”. (BRASIL, 2013,
p.28).
Nesse sentido, é importante mencionar que o Plano Municipal de Habitação
estabelece como um dos eixos de atuação o “atendimento e/ou provisão de moradias à
população de baixa renda e/ou vulnerabilidade social”, contrastando assim com a Lei
Municipal Nº 8.800/2019, a qual direciona uma barreira de acesso a esses grupos.
Os programas municipais de habitação raramente incluem os imigrantes,
mesmo em cidades com forte fluxo migratório, como é o caso de Joinville. Todavia,
levando em consideração a carência de moradia por parte do município que custeia o
programa, é possível questionar a necessidade de extensão desse benefício a
pessoas oriundas de outros municípios, estados ou até países, visto a dificuldade em
atender a demanda local.
A esse questionamento Gazola (2008, p.194) se opõe:
Não se pode pensar em uma cidade fechada para sua vizinhança. A Cidade é
um sistema aberto que influencia e sofre influência. As capitais são polos
atrativos, e uma grande quantidade de pessoas reside na periferia e trabalha
da capital, ou seja, os trabalhadores que residem longe de seus locais de
trabalho geram uma demanda de transporte e desperdiçam horas de suas
vidas nesse trajeto.
Artigo 13°
1.Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua
residência no interior de um Estado.
2.Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra,
incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país (DUDH, 1948).
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As origens de critérios que impõem barreiras como essa pode ser explicadas à
luz do conservadorismo social, onde “as barreiras que dificultam o tratamento
igualitário do trabalhador imigrante vão além do regime jurídico, abrangendo a questão
social, étnica, linguísticas, culturais, entre outras formas de segregação” (JAQUEIRA;
MARTINS, 2015, p.17).
A realidade descrita pelo periódico da Secretaria de Direitos Humanos, reflete
com precisão o Município de Joinville. Os altos índices de desenvolvimento e oferta de
emprego tem contribuído para o crescimento da cidade e de acordo com a Secretaria
de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável - SEPUD o “perfil da
população modificou-se radicalmente com a chegada de imigrantes vindos de várias
partes do país, em busca de melhores condições de vida” (JOINVILLE, 2020, p.10).
O Perfil de Joinville apresentado pela SEPUD, comprovado pelos dados do
último censo do IBGE, estima que a cidade receba cerca de 3,3 mil migrantes por ano.
Dessa forma, o extrato social não resguardado pelo direito afeta diretamente o objetivo
principal que visa universalizar o direito, bem como o planejamento das políticas
públicas municipais.
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impacto do critério, é necessário se aprofundar na natureza da política por ele
disciplinada. Menezes (2001. p.27), apresenta uma definição objetiva acerca das
políticas sociais, segundo o autor “é um conjunto de estratégias, iniciativas ou políticas
que visam favorecer grupos e segmentos sociais que se encontram em piores
condições de competição”.
Cumpre destacar que a presente pesquisa trata da igualdade material uma vez
que ela não propõe a nivelar os cidadãos diante lei, pois, em alguns casos, a própria lei
pode desfavorecer a isonomia, como explica Bandeira de Mello (2003, p. 10): “A Lei
não deve ser fonte de privilégios ou perseguições, mas instrumento regulador da vida
social que necessita tratar equitativamente todos os cidadãos”.
Um dispositivo que impõe restrições de acesso de direitos é uma afronta ao
artigo 5º, caput, da constituição onde determina que “Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza”. A natureza e aplicação desse princípio tem sido
objeto de acirrada discussão doutrinária. Para Oppenheim (1995, p. 604), o princípio
da Igualdade pode ser caracterizado como o “nivelamento das oportunidades aplica-se
por isso à redistribuição do acesso a várias posições na sociedade e não à atribuição
dessas mesmas posições”. Silva (2009), por sua vez, afirma que esse acesso à
oportunidade, oriundo do princípio da igualdade, “constitui o signo fundamental da
democracia”. Já Rocha (1996, p. 289) o classifica como “pedra de toque do
constitucionalismo democrático” a ser tomado como objetivo fundamental do Estado
brasileiro. Acerca da posição de destaque desse princípio ela acrescenta:
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candidato, seja ele oriundo de outras regiões do Brasil ou até mesmo de fora do país,
tendo em vista que existem vários documentos internacionais que enfatizam o
tratamento igualitário entre nacionais e estrangeiros.
Em primeira análise, pode-se afirmar que é problemático incluir um dispositivo
que, por si só, impõe um critério excludente. Tal dispositivo ofende o conceito de
inclusão social implícito nas políticas afirmativas impondo um critério de natureza
claramente discriminatória. Para a relatora especial sobre moradia adequada a
discriminação e a segregação na habitação podem resultar da pobreza e da
marginalização econômica (OHCHR; ONU-Habitat, 2009).
Em vista dos argumentos apresentados, pode-se afirmar, ainda que de maneira
perfunctória, que a exigência de tempo mínimo de residência fixa comprovada,
independente da duração proposta, não encontra lastro no princípio da igualdade
perante a lei, e, de forma agravante exclui da tutela do estado uma parcela da
sociedade mais propensa à vulnerabilidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Considerando a realidade que vive grande parcela da população que migra para
regiões com altas ofertas de empregos, a exigência de tempo mínimo de residência
traz prejuízos a um dos principais objetivos do Direito à Moradia que é a
universalização dessa garantia constitucional, tornando as políticas públicas pouco
eficientes nesse sentido. As consequências desse método de seleção adotado podem
agravar ainda mais as desigualdades locais.
A Constituição não estabelece direitos em que a sua tutela esteja limitada a um
município ou estado, todavia, é notório que a simples ausência de um critério seleção
regional, na assistência à moradia, cria um problema relativo à demanda de
atendimento, principalmente quando se trata de municípios com alta oferta de
emprego, principais destinos dos fluxos migratórios.
Considerando que cada cidadão quando inserido da dinâmica de uma cidade
passa a contribuir com impostos e também com serviços em prol do desenvolvimento
local, é razoável a substituição de um tempo mínimo de residência pela exigência
domicílio eleitoral, desta forma, se exclui um lapso temporal e insere o tutelado ainda
mais no exercício de cidadania no município que tomou por escolha para construir a
vida.
Essa mudança carece de uma padronização nacional através da inserção de
um dispositivo na Lei nº 11.977/09 que estabeleça esse critério, dessa forma é
possível resolver dois problemas, um relativo ao controle da demanda e outro
relacionado ao critério seletivo que propõe uma barreira à universalização do direito à
moradia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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________. Súmula: Dispõe sobre os critérios de elegibilidade e seleção dos
beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV. Disponivel em:
<https://cohabld.londrina.pr.gov.br/images/downloads/resolucao_001_2015_territorialid
ade.pdf>. Acesso em 19 de Fevereiro de 2021.
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MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Conteúdo jurídico do princípio da igualdade.
3.ed. São Paulo: Malheiros, 2003. p.9
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32 ed. São Paulo:
Malheiros, 2007.
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