Quartzo Tools - MANUAL
Quartzo Tools - MANUAL
Quartzo Tools - MANUAL
Quartzo Tools
V. 1.0
i
Índice
1. Introdução ......................................................................................... 1
2. Instalação ........................................................................................... 1
2.1. Requisitos do Sistema ..................................................................................... 1
2.2. Licença ............................................................................................................ 1
2.3. Instalação do Quartzo Tools ........................................................................... 1
ii
3.3.4. Área de exibição do tag ........................................................................................ 19
3.3.5. Área de exibição de dados relógio ....................................................................... 19
3.4. Página Inicial ................................................................................................. 19
3.4.1. Arquivos ............................................................................................................... 20
3.4.2. Projetos recentes ................................................................................................. 20
3.4.3. Grupos recentes ................................................................................................... 20
6. Ladder .............................................................................................. 25
6.1. Explorando o Ladder ..................................................................................... 25
6.1.1. Ferramentas do Ladder ........................................................................................ 25
6.1.1.1. Lista de Instruções .................................................................................................... 25
6.1.1.2. Lista de macros ......................................................................................................... 27
6.1.2. Área de trabalho do Ladder ................................................................................. 27
6.1.3. Painel de informações do Ladder ......................................................................... 28
6.2. Configurando o Ladder ................................................................................. 28
iii
6.2.1. Edição ................................................................................................................... 28
6.2.1.1. Inserir linhas .............................................................................................................. 28
6.2.1.2. Inserir contatos ......................................................................................................... 29
6.2.1.3. Inserir bobina ............................................................................................................ 29
6.2.1.4. Inserir blocos ............................................................................................................. 29
6.2.1.5. Inserir ramificação .................................................................................................... 30
6.2.1.6. Inserir comentário..................................................................................................... 30
6.2.1.7. Quebrar uma linha .................................................................................................... 30
6.2.1.8. Deletar instrução e linha ........................................................................................... 31
6.2.2. Configuração de variáveis dos blocos e instruções .............................................. 31
6.2.3. Parametrização de blocos .................................................................................... 33
6.2.4. Descrição dos blocos e instruções ........................................................................ 34
6.2.5. Procurar e substituir ............................................................................................. 45
6.2.6. Macros .................................................................................................................. 47
6.2.6.1. Edição de macros ...................................................................................................... 47
6.2.6.2. Alocando memória para macros ............................................................................... 49
6.2.7. Debug do Ladder .................................................................................................. 49
7. Modbus - RTU................................................................................... 49
7.1. Explorando o Modbus-RTU ........................................................................... 49
7.1.1. Área de trabalho do Modbus-RTU ....................................................................... 49
7.1.2. Painel de informações do Modbus-RTU ............................................................... 50
7.2. Configuração Modbus-RTU ........................................................................... 50
7.2.1. Configurando CPU ................................................................................................ 50
7.2.1.1. Modo de operação .................................................................................................... 50
7.2.1.1.1. Parâmetros de comunicação do Mestre .................................................................................. 50
7.2.1.1.2. Parâmetros de comunicação do escravo .................................................................................. 51
7.2.2. Edição de escravos para o modo mestre ............................................................. 51
7.2.3. Configuração de mensagens do escravo .............................................................. 52
7.2.4. Debug do Modbus-RTU ........................................................................................ 52
8. Modbus/TCP .................................................................................... 52
8.1. Introdução ao Modbus/TCP.......................................................................... 52
8.1.1. Características do Modbus/TCP cliente................................................................ 52
8.2. Configuração Modbus/TCP ........................................................................... 53
8.2.1. Parâmetros para a configuração Modbus/TCP Cliente ........................................ 54
8.3. Diagnósticos .................................................................................................. 57
9. Relatório .......................................................................................... 58
iv
12. Comunicação .................................................................................... 65
12.1. Configurando conexão ethernet................................................................... 65
12.2. Pesquisar rede .............................................................................................. 67
12.3. Conectar e desconectar ................................................................................ 68
12.4. Estado da CPU ............................................................................................... 68
12.5. Leitura da configuração da CPU.................................................................... 70
12.6. Leitura da área de dados da CPU .................................................................. 71
12.7. Armazenamento da configuração da CPU .................................................... 71
12.7.1. Armazenamento completo .................................................................................. 72
12.7.2. Armazenamento parcial ....................................................................................... 72
12.8. Log da comunicação ..................................................................................... 72
12.9. Debug ............................................................................................................ 73
12.9.1. Ladder .................................................................................................................. 73
12.9.2. Modbus ................................................................................................................ 75
12.10. Gráficos..................................................................................................... 59
12.10.1. Edição de gráficos .............................................................................................. 59
v
1. Introdução
2. Instalação
Disco Rígido 50 MB
2.2. Licença
O software Quartzo Tools é de propriedade da empresa Fertron Controle e
Automação Industrial Ltda. e é protegido por leis nacionais e tratados
internacionais de direitos autorais.
Este software é fornecido da forma como está sem qualquer garantia expressa ou
implícita do fabricante. Nem a Fertron Controle e Automação Industrial Ltda., nem
qualquer um envolvido na criação, na produção ou na entrega deste software será
responsável por danos indiretos, conseqüenciais ou incidentais que ocorram fora do
uso ou da inabilidade de usar tal software, mesmo se a empresa proprietária deste
software alerta a possibilidade de tais danos. Em nenhum momento a
responsabilidade da Fertron Controle e Automação Industrial Ltda. para todos os
danos excederá o preço pago pela licença do uso do software.
Instalação:
É permitida a instalação em mais de um computador, não sendo a
licença única e exclusivamente por máquina (computador), desde que
pertençam a um único CNPJ (empresa).
Condições de uso:
A origem do software não pode ser alterada.
Nenhum método de engenharia reversa pode ser utilizado para
obtenção e modificação do código fonte.
1
A seguinte seção descreve a instalação do software Quartzo Tools no sistema
operacional Windows XP em português.
1. Feche todos os programas.
2. Insira o CD do software Quartzo Tools no drive de CD-ROM. Se a opção
Autorun estiver habilitada no sistema, a janela de apresentação do Quartzo
Tools aparecerá automaticamente e o item 3 não precisará ser executado.
3. Se a opção Autorun não estiver habilitada, clique no menu Iniciar, selecione
Executar e digite D:\SetupQuartzoTools.exe (substitua a letra D pela letra
correspondente ao drive de CD-ROM do seu computador).
4. Após itens 2 ou 3 será aberta a janela inicial de instalação do Quartzo Tools.
Está janela permite que o usuário escolha o idioma a ser utilizado durante a
instalação (Português ou Inglês).
2
6. Será exibida uma tela com o Contrato de Licença de Uso do software Quartzo
Tools. Leia atentamente o contrato e selecione a opção “Eu aceito os termos
do Contrato” e clique no botão Concordar para continuar, ou Voltar para
verificar o passo anterior, ou Cancelar para parar a instalação do software
Quartzo Tools.
3
8. Em seguida é pedida a pasta de destino para instalação do Quartzo Tools.
Caso queira alterá-la, clique no botão Procurar para escolha uma outra pasta.
Clique no botão Avançar para continuar, ou Voltar para verificar o passo
anterior, ou Cancelar para parar a instalação do software Quartzo Tools.
4
9. Será exibida a tela para seleção da pasta do Menu Iniciar, local onde serão
instalados os atalhos do programa. Para alterá-la, digite um novo nome na
caixa de texto. Clique no botão Instalar para iniciar a instalação, Voltar para
verificar o passo anterior, ou Cancelar para interromper a instalação.
5
3. Apresentação da tela inicial do Quartzo Tools
6
3.1. Menu
Apresenta as opções Arquivo, Editar, Ethernet, Exibir, Ferramentas e Ajuda.
3.1.1. Arquivo
Possui opções para:
- Criar ou abrir projetos
- Criar grupos de projetos
- Configurar impressão
- Abrir projetos recentes
- Sair do programa Quartzo Tools
3.1.2. Editar
Apresenta opções de edição de projeto que são acessadas somente quando um
projeto está aberto. Estas opções são detalhadas durante explicação de cada
configuração disponível no Quartzo Tools.
3.1.3. Ethernet
Possui opções para:
- Configurar conexão
- Pesquisar rede
- Conectar e desconectar Quartzo
7
- Configurar parâmetros ethernet
Para configurar os parâmetros ethernet do Quartzo não é necessário que o
Quartzo Tools esteja conectado.
O diálogo de configuração dos parâmetros ethernet permite configurar senha,
ativar DHCP, configurar endereço IP, endereço de máscara, endereço de gateway
e porta Modbus/TCP de um Quartzo que esteja na mesma rede ethernet do micro
do usuário.
É possível pesquisar nas placas de rede disponíveis no micro do usuário os
módulos CPU existentes na rede para configurar os parâmetros ethernet.
- Configurar tag
8
Para configurar o tag do Quartzo não é necessário que o Quartzo Tools esteja
conectado. O tag da CPU pode ter até 16 caracteres. Pode-se escolher a placa de
rede do micro para pesquisar os módulos CPU que estão comunicando na rede ou
digitar na opção IP o endereço IP da CPU que deseja modificar o Tag.
3.1.4. Exibir
Possui opções:
- Barra de ferramentas: exibir ou ocultar a barra de ferramentas.
- Barra de status: exibir ou ocultar a barra de status.
- Tema XP: modificar o visual do Quartzo Tools para tema XP.
- Tema 2003: modificar o visual do Quartzo Tools para tema 2003.
9
A visualização do tema do Quartzo Tools é explicada detalhadamente no item 15
– Preferências.
3.1.5. Ferramentas
Apresenta opções de leitura e armazenamento das configurações,
monitoramento de variáveis e gráficos. Estas opções são acessadas somente
quando um projeto está aberto e são detalhadas durante a explicação de cada
configuração disponível no Quartzo Tools.
No item Opções, o usuário poderá definir opções de visualização e operação de
comunicação. Este recurso é explicado detalhadamente no item 15.3 - Opções.
10
- Configurações técnicas
Apresenta opções para modificar o número de série, o endereço IP, o endereço
MAC e desabilitar a senha sem que o QuartzoTools esteja conectado no Quartzo.
Estes comandos são feitos via comando UDP.
11
3.1.5.3. Modificar Endereço MAC:
Entre com o novo endereço MAC e o endereço IP do Quartzo que deseja
modificar. Em seguida escolha a opção Aplicar para efetivar a mudança. Esta
opção fará com que somente o endereço MAC seja modificado no Quartzo.
Para cancelar escolha a opção Fechar.
O endereço MAC deve possuir o seguinte formato: 00-50-C2-6B-AX-XX
Onde 00-50-C2-6B-A é obrigatório, e o usuário deve definir X-XX como
dígitos hexadecimal e 0 a F.
12
- Arquivos de log
Arquivos de log registram ações de um sistema, que podem ser analisados por
uma ferramenta para se tomar possíveis medidas de acordo com os dados
registrados.
Para gerar os arquivos de log é necessário que o Quartzo Tools esteja conectado
no Quartzo. Em seguida clique no menu Ferramenta e na opção Diagnósticos.
13
3.1.5.6. Log de armazenamento
O Log da armazenamento exibe os últimos 128 armazenamentos feitos no
Quartzo. Este especifica data e hora do armazenamento, nome do usuário,
tipo de armazenamento e se foi lida memória de dados ou toda a
configuração antes do armazenamento.
14
O diálogo de Diagnósticos da CPU, como exibe a figura abaixo, contém
diversas configurações técnicas para uso da Fertron Controle e Automação
Industrial Ltda.
Os arquivos de log podem ser abertos clicando na opção Arquivos de log que
abre o diálogo de abertura.
15
O Quartzo Tools gera dois tipos de arquivos de log: arquivo de log da conexão e
de armazenamento.
Arquivo de log da conexão: exibe os últimos 16 usuários que conectaram no
Quartzo como exibe a figura abaixo.
16
armazenamento, se antes desta operação foi lida memória de dados e/ou lida
toda configuração do Quartzo.
3.1.6. Ajuda
17
Inicialmente a Barra de Ferramentas apresenta as seguintes opções como mostra a
figura abaixo:
3.2.3. Conectar
Acesso rápido para conectar o Quartzo Tools ao Quartzo. Para maiores detalhes
veja o item 14.3 - Conectar e desconectar.
Após conectar o software Quartzo Tools no PLC Quartzo, são habilitados alguns
ícones e desabilitados outros na Barra de Ferramentas:
3.2.7. Desconectar
Acesso rápido para desconectar o Quartzo Tools ao PLC Quartzo. Para maiores
detalhes veja o item 14.3 - Conectar e desconectar.
18
3.2.8. Ler configuração, parâmetros e memória de dados da CPU
Acesso rápido para ler a configuração, os parâmetros e a área de memória de
dados do PLC Quartzo. Para maiores detalhes veja o item 14.5 - Leitura da
configuração da CPU.
19
A página inicial do Quartzo Tools apresenta opções para criação e abertura de
projetos e exibe os arquivos e grupos recentes.
3.4.1. Arquivos
Contém atalhos para a criação ou abertura de projetos e grupos.
20
Para criar um projeto, vá ao menu Arquivo e clique no item Novo. Ou então,
clique no botão na barra de ferramentas.
Após a criação do projeto, o programa exibe várias abas de configuração na
parte superior da área de trabalho. Em seguida, salta para a aba de Arquitetura
do Sistema, esperando pela sua configuração.
As outras abas não são abertas enquanto a Arquitetura do Sistema não estiver
configurada adequadamente (ver seção Erro! Fonte de referência não
encontrada.).
21
Um grupo de projetos organiza projetos em uma lista na página principal do
programa.
O Quartzo reserva um espaço de sua memória para o uso de variáveis. A aba Memória
e Tags do Quartzo Tools permite visualizar a quantidade de memória alocada,
distribuída entre os diferentes tipos de variáveis e editar as Tags usadas para nomear
e descrever cada variável identificada pelo seu tipo, índice e bit.
22
5.1. Memória
Na aba Memória e Tags, encontra-se uma tabela contendo todos os tipos de
variáveis do Quartzo. Para cada tipo, há uma barra com um valor representando a
quantidade de memória alocada para a variável.
5.1.1. Variáveis
O Quartzo trabalha com variáveis de 16 e 32 bits. Cada variável é identificada
por seu tipo e um índice, que representam uma região na memória alocada.
Pode-se definir também um bit para identificar uma variável.
A tabela abaixo descreve os tipos de variáveis e os valores permitidos:
Tipo Bits Faixa de valores Descrição
ST 16 -32768 a 32767 Variável de status
DI 1 0e1 Entrada digital
DO 1 0e1 Saída digital
AI 16 -32768 a 32767 Entrada analógica
AO 16 -32768 a 32767 Saída analógica
FI 16 -32768 a 32767 Entrada de frequência
EI 32 -2147483647 a 2147483647 Entrada de encoder
WM 16 -32768 a 32767 Variável inteiro 16 bits
WF 16 -327.68 a 327.67 Variável decimal 16 bits (2 dígitos)
DM 32 -2147483647 a 2147483647 Variável inteiro 32 bits
DF 32 -214748.3647 a 214748.3647 Variável decimal 32 bits (4 dígitos)
RM 32 -1.175494e38 a 3.402823e38 Variável real (ponto flutuante)
5.2.1. Inserir
Para inserir um tag, selecione a aba que deseja inserir, clique com o botão
direito na lista e selecione a opção Inserir tag.
Na caixa de diálogos Inserção de Tags:
1. Digite o índice da variável que deseja inserir um tag.
23
2. Se for trabalhar com os bits da variável, digite qual bit deseja inserir o tag,
caso contrário deixe o campo Bit vazio. Variáveis digitais não possuem esse
campo.
3. Digite o nome do tag. O nome pode ter no máximo 12 caracteres.
4. Digite uma descrição para o tag.
5. Clique no botão Inserir para concluir a operação.
5.2.2. Editar
Para editar um tag, clique duas vezes sobre o nome ou sobre a descrição do tag
que deseja editar. Surgirá uma caixa de texto para editar o campo clicado. Digite
o novo valor para o nome ou descrição e pressione Enter para confirmar a
operação.
5.2.3. Remover
Para excluir um tag, clique com o botão direito sobre a linha que contém o tag e
selecione a opção Excluir. Ou então, selecione o tag com o botão esquerdo e
pressione o botão Delete no teclado.
Nota: Remover tags da lista de tags não irá interferir na lógica Ladder e nem na
lógica STL. As instruções que usavam a tag que foi removida passarão a exibir as
variáveis que elas representavam.
24
Após a edição da configuração Ladder, pode ocorrer de um ou mais tags apontar
para variáveis que não são mais utilizadas pela configuração.
Para remover da lista todos os tags que não são utilizados pela configuração
Ladder, selecione a aba do tipo de variável que deseja limpar, clique com o botão
direito sobre a lista e selecione a opção Remover tags não usados.
5.2.5. Copiar
Para copiar um ou mais tags, selecione os tags que deseja copiar, clique com o
botão direito sobre um dos tags selecionados e escolha a opção Copiar.
Utilize as teclas Ctrl e Shift para ajudar na seleção das tags. Para selecionar
todos os tags da lista, clique com o botão direito e escolha a opção Selecionar
tudo.
O programa irá armazenar os tags escolhidos na área de transferência do
sistema operacional, podendo ser recuperado com a operação de colagem.
5.2.6. Colar
Para colar os tags copiados anteriormente para uma lista, clique com o botão
direito na lista e selecione a opção Colar.
O programa irá recriar os tags copiados, desde que não existam outros tags com
o mesmo nome.
Se o tag colado tiver um índice e bit já utilizados na lista, surgirá uma caixa de
mensagem perguntando se deseja substituir a tag da lista pela colada.
6. Ladder
25
O primeiro símbolo da lista é o Seletor, que é a principal ferramenta de
edição e configuração do Ladder, usado para selecionar, remover e
parametrizar os elementos criados.
Logo abaixo tem o símbolo de Linha, que cria uma nova linha no Ladder. As
linhas podem suportar várias instruções e blocos do Ladder.
O símbolo Quebra de Linha é usado para dividir permite dividir uma linha
muito extensa para facilitando sua representação.
O símbolo de Comentário permite adicionar um campo de texto para a
criação de comentários dentro de uma linha vazia.
Abaixo dos comentários estão todas as instruções e blocos utilizados para a
criação da lógica Ladder. Estas instruções estão descritas na seção 6.2.4.
As instruções são agrupadas em pastas de acordo com os seus tipos. Para
alterar a forma de agrupamento, clique em um dos três botões localizados
no topo do painel de ferramentas:
O botão agrupa os elementos de acordo com seu tipo.
26
O botão agrupa os elementos pelo tipo de variáveis.
27
6.1.3. Painel de informações do Ladder
O painel de informações exibe avisos e notificações de erros gerados pelo
programa durante a checagem da configuração Ladder. Essa checagem pode ser
feita através do menu Ferramentas, clicando em Verificar configuração. Ou
utilizando a barra de ferramentas no botão .
O painel exibe a descrição dos erros e avisos, a linha do Ladder que gerou a
mensagem e a planilha que se encontra essa linha.
A checagem da configuração também é realizada automaticamente antes de um
armazenamento na CPU.
28
Se a planilha estiver vazia, clique em qualquer ponto da área de trabalho
para adicionar a primeira linha. Se a planilha já contém outras linhas, leve o
cursor até o início da linha a qual deseja inserir uma nova linha próxima.
Deverá surgir um hotspot azul. Clique sobre ele para adicionar uma nova
linha logo abaixo. Ou clique com o botão direito e selecione a opção do
menu para inserir uma linha acima ou abaixo.
29
Leve o cursor até o início ou final de uma linha, ou aproxime de uma
instrução presente na linha para exibir um hotspot.
Clique no hotspot para inserir o bloco na posição indicada.
30
Clique sobre o hotspot para quebrar a linha no ponto selecionado. As
instruções localizadas após o ponto de quebra serão exibidos na nova linha.
32
Na caixa do tipo de variável, digite um tipo permitido para a instrução, ou clique
na seta do lado direito da caixa para abrir uma lista com os tipos permitidos.
Na caixa de índice, digite o valor do índice para a variável.
Se a instrução não utiliza bit, a caixa de bit ficará desabilitada. Caso contrário,
digite um valor para o bit na sua caixa de edição.
Escolher constante
Se a instrução permitir um valor contante, aparecerá a palavra Const na lista de
tipos da variável. Selecione esse item para escolher uma constante.
Surgirá duas caixas novas. Na caixa Tipo, selecione o tipo da constante que
utilizará. Na caixa Constante, digite o seu valor.
Finalizar operação
Após a escolha da tag ou da variável, pode-se criar ou editar o nome da tag para
a variável escolhida. Para isso, clique na caixa de edição Definir/modificar tag e
digite o nome para a tag.
Clique no botão Ok para confirmar a seleção da variável.
33
6.2.4. Descrição dos blocos e instruções
As tabelas abaixo descrevem todas as instruções e blocos encontrados na lista de
instruções do Quartzo Tools:
Contatos:
Instrução Definição Sintaxe Descrição
Contato Var Se a variável VAR estiver ativa, o contato ficará
NO contact normalmente fechado permitindo a passagem de corrente.
aberto Caso contrário, não passará corrente.
Contato Var Se a variável VAR estiver inativa, o contato ficará
NC contact normalmente aberto não permitindo a passagem de corrente.
fechado Caso contrário, passará corrente.
Positive Contato de Var O contato de transição positiva emitirá um único
transition transição P pulso quando a variável VAR passar do estado
contact positiva inativo (nível lógico 0) para ativo (nível 1).
Negative Contato de Var O contato de transição negativa emitirá um único
transition transição N pulso quando a variável VAR passar do estado
contact negativa ativo (nível lógico 1) para inativo (nível 0).
Contato em O contato High sempre apresenta o nível lógico 1
High contact H (ativado).
nível 1
Contato em O contato Low sempre apresenta o nível lógico 0
Low contact L (desativado).
nível 0
Bobinas:
Instrução Definição Sintaxe Descrição
Var Uma bobina é acionada quando recebe nível
Coil Bobina lógico 1, sendo desativada quando recebe nível
lógico 0.
Var Uma bobina negada é acionada quando recebe
Bobina
Negated coil nível lógico 0, sendo desativada quando recebe
negada
nível lógico 1.
Var A bobina é ativada quando recebe nível lógico 1.
Uma vez ativa, ela permanece neste estado
Set coil Ativa bobina S
indefinidamente, sendo desativada apenas pelo
reset coil.
Var A bobina é desativada quando recebe nível lógico
Desativa
Reset coil R 1. A bobina permanece neste estado até que seja
bobina
acionada por um set coil.
Var A bobina de transição positiva é ativada assim
Positive Bobina de
P que o sinal de entrada passar do estado inativo
transition transição
(0) para ativo (1), sendo desativada na
coil positiva
varredura seguinte.
Var A bobina de transição negativa é ativada assim
Negative Bobina de
N que o sinal de entrada passar do estado ativo (1)
transition transição
para inativo (0), sendo desativada na varredura
coil negativa
seguinte.
34
Temporizadores:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O Timer On retarda a aplicação de nível lógico 1
aos elementos ligados a ele.
Ao ser iniciado com um nível lógico 1 em sua
entrada, o Timer ON Delay apresenta saída em
TON
Temporizador nível lógico 0.
DM
Timer On ‘Timer On Uma vez decorrido o tempo estipulado pelo
SP
Delay’ parâmetro SP do temporizador, sua saída vai ao
nível lógico 1, permanecendo assim até que o
sinal de entrada retorne a 0.
O parâmetro de saída DM recebe o tempo
decorrido após o temporizador ser iniciado.
O Timer Off retarda a aplicação de nível lógico 0
aos elementos ligados a ele.
O temporizador inicia sua atividade quando
Temporizador ocorre uma transição para nível lógico 0 em sua
Timer Off TOF
‘Timer Off entrada, ficando sua saída em nível lógico 1.
delay DM
Delay’ Decorrido o período determinado pelo parâmetro
SP
SP, a saída cai para o nível lógico 0, assim
permanecendo até que a entrada sofra transição
para nível lógico 1.
Este temporizador é iniciado quando há nível
lógico 1 em sua entrada, mantendo sua execução
TRON
Temporizador mesmo que este sinal caia para o nível 0.
Timer DM
‘Timer Decorrido o tempo estipulado pelo parâmetro SP,
Retentive On RST
Retentive On’ o sinal de saída vai ao nível 1, permanecendo
SP
assim até que o sinal de reset (parâmetor RST)
receba um pulso de nível lógico 1.
O Timer Pulse inicia a temporização, elevando
TP sua saída ao nível lógico 1, quando houver uma
Temporizador
Timer Pulse DM transição para o nível lógico 1 em sua entrada.
‘Timer Pulse’ SP Decorrido o período estipulado para o Timer (SP),
sua saída cai ao nível lógico 0.
O Timer Extended Pulse diferencia-se do Timer
Pulse por não exigir que o sinal de trigger fique
Temporizador
Timer TEP em nível 1 durante toda a temporização.
‘Timer
Extended DM Para que seja iniciada a temporização no Timer,
Extended SP
Pulse é necessário apenas que o sinal de entrada
Pulse’
receba um pulso de nível lógico 1, podendo voltar
ao nível lógico 0.
35
Contadores:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O contador realiza uma contagem dos pulsos
CTU
recebidos na entrada de forma crescente
DM
(Counter Up) ou decrescente (Counter Down).
Contador P.BT
O contador tem a sua contagem ajustada para o
Counter Up
ascendente P.VL
valor indicado no parâmetro P.VL sempre que
SP houver uma transição positiva na entrada P.BT.
A saída do contador permanece em nível lógico 0
até a contagem atingir o valor do parâmetro SP,
CTD passando então para o nível lógico 1.
DM O parâmetro de saída DM armazena a contagem
Counter Contador P.BT do Couter Up/Counter Down.
Down descendente P.VL
SP
Controle de fluxo:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
Sempre que habilitado através de nível lógico 1
em sua entrada, o bloco Jump realiza um salto
Salto para JMP da posição atual do programa para uma posição
Jump
label determinada, identificada por um bloco Label.
Neste caso, a parte do programa que estiver
entre os blocos Jump e Label não é executada.
O bloco Label é usado apenas como
Label Label LBL
referência para comandos de salto.
Sempre que receber nível lógico 1 em sua
entrada, o bloco Call chama de uma subrotina,
Chama
Call CALL definida por um bloco SRT. Ao encontrar um
subrotina
bloco RET no final da subrotina, a execução
retorna para a instrução seguinte ao bloco Call.
Um bloco SRT identifica o começo de uma
subrotina, que é chamada através do bloco Call.
SRT
SRT Subrotina As subrotinas devem ser colocadas após o
programa principal, cujo fim é marcado pelo
bloco End.
Retorna da Um bloco Return identifica o final de uma sub-
subrotina rotina, fazendo com que o programa volte ao
RET
para rograma < RETURN > bloco Call que a chamou.
principal
O bloco End marca o fim do programa.
Finaliza END
END Após este bloco, nada será executado, a menos
programa
que seja chamado por um bloco Call.
36
Comparadores:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O comparador checa se o primeiro valor (INA) é
GT
Verifica se maior que o segundo (INB), levando sua saída
Greather INA
InA é maior para nível 1 em caso positivo ou deixando-a em
than INB
que InB 0 caso contrário.
37
Lógica:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
AND
O bloco AND executa operações AND bit a bit em
todos os bits dos valores presentes nas variáveis
Lógica InA ‘E’ OUT
AND INA e INB.
InB bit a bit INA
INB O resultado destas operações é armazenado na
saída OUT.
OR
O bloco OR executa operações OR bit a bit em
Lógica InA OUT
todos os bits dos valores presentes nas variáveis
OR ‘Ou’ InB bit a INA INA e INB.
bit INB O resultado destas operações é armazenado na
saída OUT.
NOT O bloco NOT inverte todos os bits do valor
Nega variável presente na variável IN.
NOT OUT
Inp bit a bit IN O resultado dessas operações é armazenada na
saída OUT.
XOR O bloco XOR executa operações OR EXCLUSIVO
Lógica InA OUT
bit a bit em todos os bits dos valores presentes
XOR ‘Ou Exclusivo’ INA nas variáveis INA e INB.
InB bit a bit INB O resultado dessas operações é armazenada na
saída OUT.
SHL
O bloco SHL desloca para esquerda o valor
Desloca bits OUT
presente em INA.
SHL para INA O número de deslocamentos, entre 0 e 15, deve
esquerda INB ser indicado em INB.
O resultado do deslocamento é colocado em Out.
SHR
O bloco SHR desloca para direita o valor presente
em INA.
Desloca bits OUT
SHR O número de deslocamentos deve ser indicado
para direita INA
INB em INB.
O resultado do deslocamento é colocado em Out.
ROL
O bloco ROL rotaciona para esquerda o valor
Rotaciona OUT
presente em INA.
ROL bits para INA O número de deslocamentos deve ser indicado
esquerda INB em INB.
O resultado do deslocamento é colocado em Out.
ROR
O bloco ROR rotaciona para direita o valor
Rotaciona OUT
presente em INA.
ROR bits para INA O número de deslocamentos deve ser indicado
direita INB em INB.
O resultado do deslocamento é colocado em Out.
Inverte O bloco SWAP4B inverte a posição dos bytes de
ordem de SWAP4B uma variável 32 bits presente em INP.
SWAP4B todos os OUT O resultado dessas operações é armazenada na
INP
32BITS bytes de uma saída OUT.
variável 32 ----- -----
(B4 B3 B2 B1 B1 B2 B3 B4)
bits
O bloco SWAP2B inverte a posição dos bytes da
Inverte word SWAP2B word baixa de uma variável 32 bits em INP.
SWAP2B baixa de uma OUT O resultado dessas operações é armazenada na
32BITS variável 32 INP
saída OUT.
bits
(B4 B3 B2 B1 00 00 B1 B2)
38
Aritmética:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
ABS INT16 Os blocos ABS retornam o valor absoluto da
variável presente em IN.
ABS INT32 O resultado desta operação é armazenado na
Valor ABS
ABS FIX2 absoluto de OUT saída OUT.
IN
uma variável Os diferentes blocos ABS definem o tipo de saída
ABS FIX4
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
ABS REAL
ADD INT16 Os blocos ADD somam os valores presentes em
INA e INB.
ADD INT32 ADD
O resultado desta operação é armazenado na
Soma de
OUT
ADD FIX2 valores INA
saída OUT.
(InA + InB) Os diferentes blocos ADD definem o tipo de saída
ADD FIX4 INB
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
ADD REAL
SUB INT16 Os blocos SUB substraem o valor presente em
INB do valor presente em INA.
SUB INT32 SUB
O resultado desta operação é armazenado na
Subtração de
OUT
SUB FIX2 valores INA
saída OUT.
(InA - InB) Os diferentes blocos SUB definem o tipo de saída
SUB FIX4 INB
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
SUB REAL
MUL INT16 Os blocos MUL multiplicam os valores presentes
em INA e INB.
MUL INT32 MUL
O resultado desta operação é armazenado na
Multiplicação
OUT
MUL FIX2 de valores INA
saída OUT.
(InA * InB) Os diferentes blocos MUL definem o tipo de saída
MUL FIX4 INB
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
MUL REAL
DIV INT16 Os blocos DIV fazem a divisão do dividendo
presente em INA pelo divisor presente em INB.
DIV INT32 DIV
O resultado desta operação é armazenado na
Divisão de
OUT
DIV FIX2 valores INA
saída OUT.
(InA / InB) Os diferentes blocos DIV definem o tipo de saída
DIV FIX4 INB
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
DIV REAL
Os blocos SQRT calculam a raiz quadrada do
SQRT FIX4 Extrai raiz SQRT valor em INP e salvam o resultado na saída OUT.
quadrada de OUT Os diferentes blocos SQRT definem o tipo de
SQRT REAL uma variável INP variável aceita nos parâmetros de entrada e
saída: FIX4 ou REAL.
X(FIX4) to Os blocos X² calculam o valor de INP elevado ao
the power 2 x² quadrado e salvam o resultado na saída OUT.
X elevado a OUT Os diferentes blocos X² definem o tipo de
X(REAL) to potência de 2 INP variável aceita nos parâmetros de entrada e
the power 2 saída: FIX4 ou REAL.
EXPT
O bloco EXPT calcula o valor de INA elevado a
potência de INB.
X to the X elevado a OUT
O resultado do deslocamento é salvo em Out.
power of Y potência de Y INA
INB O formato da entrada e saída do bloco é o REAL.
39
Aritmética (continuação):
Bloco Definição Sintaxe Descrição
MOD INT16 Os blocos MOD calculam o resto da divisão do
Resto da dividendo presente em INA pelo divisor presente
MOD
MOD INT32 divisão de em INB. O resultado desta operação é
OUT
duas armazenado na saída OUT.
MOD FIX2 INA
Os diferentes blocos MOD definem o tipo de saída
variáveis INB
MOD FIX4 aceita: INT16, INT32, FIX2 ou FIX4.
Logarítmos:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O bloco LOG calcula o logarítmo do valor
LOG
Logarithm Logarítmo presente em IN na base 10.
OUT
base 10 base 10 IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
LOGN O bloco LOGN calcula o logarítmo natural do
Natural Logarítmo OUT valor presente em IN.
Logarithm natural IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
EXP O bloco EXP calcula o exponencial natural do
Natural ‘e’ elevado a OUT valor presente em IN.
Exponencial n IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
Trigonometria:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
SIN O bloco SIN calcula o seno da variável presente
em IN (IN em radianos).
Sine Seno OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
COS O bloco COS calcula o cosseno da variável
presente em IN (IN em radianos).
Cosine Cosseno OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
TAN O bloco TAN calcula a tangente da variável
presente em IN (IN em radianos).
Tangent Tangente OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
ASIN O bloco ASIN calcula o arco seno em radianos do
valor presente em IN.
Arc Sine Arco Seno OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
ACOS O bloco ACOS calcula o arco cosseno em radianos
do valor presente em IN.
Arc Cosine Arco Cosseno OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
ATAN O bloco ATAN calcula o arco tangente em
Arco radianos do valor presente em IN.
Arc Tangent OUT
Tangente IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
40
Seleção:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
MIN INT16 Os blocos MIN retornam na variável de saída OUT
o menor valor entre as duas variáveis presentes
MIN INT32 Mínimo de MIN
em INA e INB.
duas OUT
Os diferentes blocos MIN definem o tipo de saída
MIN FIX2 variáveis
INA
aceita: INT16, INT32, FIX2 ou FIX4.
INB
MIN FIX4
41
Conversão:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
INT16 -> FIX2 O bloco INT16 -> FIX2 converte o valor de
Converte entrada IN do formato INT16 para o formato
uma variável OUT FIX2.
INT16 to
no formato IN Os valores dentro da faixa de entrada INT16
FIX2
INT16 para ZER entre 0 e 32000 irá gerar na saída valores FIX2
formato FIX2 MAX entre ZER e MAX.
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
INT16 -> FIX4 O bloco INT16 -> FIX4 converte o valor de
Converte entrada IN do formato INT16 para o formato
uma variável OUT FIX4.
INT16 to
no formato IN Os valores dentro da faixa de entrada INT16
FIX4
INT16 para ZER entre 0 e 32000 irá gerar na saída valores FIX4
formato FIX4 MAX entre ZER e MAX.
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
INT16 -> REAL O bloco INT16 -> REAL converte o valor de
Converte entrada IN do formato INT16 para o formato
uma variável OUT REAL.
INT16 to
no formato IN Os valores dentro da faixa de entrada INT16
REAL
INT16 para ZER entre 0 e 32000 irá gerar na saída valores do tipo
formato REAL MAX REAL entre ZER e MAX.
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
O bloco FIX2 -> INT16 converte o valor de
Converte FIX2 -> INT16
entrada IN do formato FIX2 para o formato
uma variável
OUT INT16.
FIX2 to no formato
IN Os valores dentro da faixa de entrada FIX2
INT16 FIX2 para
ZER definidos entre ZER e MAX irá gerar na saída
formato
MAX valores INT16 entre 0 e 32000.
INT16
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
Converte FIX2 -> FIX4 O bloco FIX2 -> FIX4 converte o valor de entrada
uma variável IN do formato FIX2 para o formato FIX4.
FIX2 to FIX4 no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
FIX2 para IN
formato FIX4
Converte FIX2 -> REAL O bloco FIX2 -> REAL converte o valor de
uma variável entrada IN do formato FIX2 para o formato REAL.
FIX2 to REAL no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
FIX2 para IN
formato REAL
O bloco FIX4 -> INT16 converte o valor de
Converte FIX4 -> INT16
entrada IN do formato FIX4 para o formato
uma variável
OUT INT16.
FIX4 to no formato
IN Os valores dentro da faixa de entrada FIX4
INT16 FIX4 para
ZER definidos entre ZER e MAX irá gerar na saída
formato
MAX valores INT16 entre 0 e 32000.
INT16
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
Converte FIX4 -> FIX2 O bloco FIX4 -> FIX2 converte o valor de entrada
uma variável IN do formato FIX4 para o formato FIX2.
FIX4 to FIX2 no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
FIX4 para IN
formato FIX2
42
Conversão (continuação):
Bloco Definição Sintaxe Descrição
Converte FIX4 -> REAL O bloco FIX4 -> REAL converte o valor de
uma variável entrada IN do formato FIX4 para o formato REAL.
FIX4 to REAL no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
FIX4 para IN
formato REAL
O bloco REAL -> INT16 converte o valor de
Converte REAL -> INT16
entrada IN do formato REAL para o formato
uma variável
OUT INT16.
REAL to no formato
IN Os valores dentro da faixa de entrada REAL
INT16 REAL para
ZER definidos entre ZER e MAX irá gerar na saída
formato
MAX valores INT16 entre 0 e 32000.
INT16
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
Converte REAL -> FIX4 O bloco REAL -> FIX4 converte o valor de
uma variável entrada IN do formato REAL para o formato FIX4.
REAL to FIX4 no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
REAL para IN
formato FIX4
SCLI16 -> I16 O bloco SCLI16 -> INT16 converte o valor de
Converte um entrada INP de uma faixa de valores INT16 para
valor INT16 OUT outra faixa no formato INT16.
SCALE dentro de INP Os valores dentro da faixa de entrada definidos
INT16 to uma faixa de ZRI entre ZRI e MXI irá gerar na saída valores entre
INT16 valores para MXI ZRO e MXO.
outra em ZRO O valor convertido é armazenado na saída OUT.
INT16 MXO
43
Funções Avançadas:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O controlador PID compara um valor medido de
um processo (PV, variável de processo) com um
valor de referência (SP, set-point). A diferença
destes valores (erro) é usado para calcular um
novo valor para a variável manipulada (MV), que
levará o processo ao valor desejado (SP).
PID As variáveis A/M e S/F definem a entrada da
MV chave Automático/Manual e modo
PV Normal/Protegido. Os outros parâmetros devem
Controlador
PID SP ser especificados através da caixa de
PID
A/M parametrização (ver seção 6.2.3):
S/F KP – ganho da ação Proporcional
RTM – constante da ação Integral
DTM – constante da ação Derivativa
SP – entrada local para o set-point
SP_ZER – valor zero do set-point
SP_MAX – valor máximo do set-point
SAF – valor de segurança
STT.D/R – definição da ação direta ou reversa
Os blocos GRTBI (Gain Ratio Bias) executam uma
GRTBI INT16 multiplicação, uma divisão e uma adição ao valor
GRTBI de entrada INP colocando o resultado na variável
GRTBI INT32 OUT de saída OUT.
INP As variáveis GIN, RAT e BIA definem os valores
Ganho, razão
de entrada da multiplicação, divisão e adição,
GRTBI FIX2 e adição de GIN
respectivamente.
uma variável RAT
BIA
OUT = INP * GIN + BIA
GRTBI FIX4 RAT
Os diferentes blocos GRTBI definem os tipos de
GRTBI REAL variáveis de entrada e saída aceitos: INT16,
INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
O bloco de Totalização computa quantidades
analógicas relevantes do processo ao longo do
tempo.
A variável de entrada INP representa a medida
instantânea da grandeza que se deseja totalizar
em porcentagem (valor 32000 = 100%).
TOT O Fluxo Máximo de Totalização do bloco (FMX)
OUT corresponde ao valor totalizado em uma hora
Totalization Totalização INP supondo uma entrada constante de 100%.
FMX A cada execução do bloco, a saída da totalização
CLR (OUT) recebe uma fração da entrada INP(%)
multiplicada pelo fluxo máximo FMX:
OUT = OUT + FMX * INP(%)
número de execuções
em 1 hora
A variável CLR permite zerar a saída da
totalização quando ativada.
44
Funções Avançadas (continuação):
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O bloco FILTER faz com que sua saída (OUT)
varie suavemente ao longo do tempo de um valor
FILTER
inicial até um valor final, contido em sua entrada
Filter Filtro OUT (INP).
INP
O tempo de filtro (TFLT) deve ser especificado
em minutos na caixa de parametrização (ver
seção 6.2.3).
O bloco RAMP faz com que sua saída (OUT) varie
linearmente do valor inicial até o valor final,
RAMP
contido em sua entrada (INP).
OUT
Ramp Rampa A inclinação da rampa é determinada pelas
INP
constantes de tempo de subida (TRISE) e de
descida (TFALL), especificadas em minutos na
caixa de parametrização (ver seção 6.2.3).
O bloco LIN realiza a linearização do valor
analógico presente na entrada INP.
LIN Podem ser definidos até 9 pontos (Xi, Yi) para
OUT descrever a curva de linearização desejada,
Linearization Linearização INP através da caixa de parametrização (ver seção
6.2.3).
O resultado da linearização é armazenado na
variável de saída presente em OUT.
Se deseja pesquisar por um tag, selecione o item Tag e escreva o nome ou parte
do nome do tag que deseja encontrar na caixa de edição.
Caso a opção Palavra inteira esteja selecionada, o programa encontrará somente
os tags com o nome exatamente igual ao texto digitado. Caso não esteja
selecionado, qualquer tag que tenha parte de seu nome correspondente ao texto
digitado será encontrado.
Se preferir pesquisar por uma variável, selecione o item Variável, escolha o tipo
e digite o índice da variável. Para pesquisar também pelo bit, digite o seu valor
na caixa de edição Bit.
45
Clique no botão Pesquisar todos para procurar e listar todos as instruções com
tags ou variáveis encontrados. Os itens encontrados são exibidos numa lista do
Painel de Informações na aba Resultados da Busca. Caso encontre algum item, o
programa já exibe e seleciona o primeiro item encontrado.
46
Para substituir automaticamente todos os itens encontrados na lista, digite o
novo valor do índice e do bit nas caixas de edição da segunda linha e clique no
botão Substituir todos.
Por padrão, a pesquisa será feita somente na planilha que estiver sendo exibida.
Para alternar entre pesquisar somente na planilha aberta ou em todas as
planilhas, modifique a opção da caixa Pesquisar onde.
Clique no botão Fechar para fechar a caixa de pesquisa.
6.2.6. Macros
O editor de macros permite programar um conjunto de instruções dentro de uma
macro com entradas e saídas definidas pelo usuário para ser utilizada dentro da
lógica Ladder.
6.2.6.1. Edição de macros
Para criar uma macro, selecione a aba Macros no painel da lista de
instruções e clique no botão .
A área de trabalho abrirá uma janela vazia para a criação da macro
chamada inicialmente de Macro.
Para renomear a macro, clique com o botão direito no marcador “Macro:
Macro” na parte inferior da área de trabalho, selecione a opção Renomear
macro e digite o novo nome.
Na área de trabalho, insira suas instruções Ladder a partir da lista de
instruções.
47
Outra forma de configurar a instrução é utilizando formulário. Clique sobre a
seta no lado direito da caixa de edição para abrir o formulário.
48
Na caixa Tipo, escolha um tipo de constante que utilizará e preencha seu
valor na caixa ao lado.
Nenhum
Este é o campo padrão para indicar que uma instrução não está configurada.
Para finalizar a edição, clique no botão para salvar a macro. Se não tiver
nenhuma outra macro aberta, o programa volta para a edição do Ladder.
7. Modbus - RTU
49
7.1.2. Painel de informações do Modbus-RTU
O painel de informações exibe avisos e notificações de erros gerados pelo
programa durante a checagem da configuração Modbus-RTU. Essa checagem
pode ser feita através do menu Ferramentas, clicando em Verificar configuração.
Ou utilizando a barra de ferramentas no botão .
O painel exibe a descrição dos erros e avisos, o endereço do equipamento
escravo que gerou a mensagem e o número do acesso.
A checagem da configuração também é realizada automaticamente antes de um
armazenamento na CPU.
Para modificar um parâmetro, clique com o mouse sobre seu valor atual
presente na coluna Valor. Para os parâmetros Modo de operação, Baudrate e
Paridade, surgirá uma caixa de seleção para escolha do novo valor. Para os
parâmetros Timeout e Intervalo entre mensagens, aparecerá uma caixa de
edição de textos para digitar o novo valor. O parâmetro Número de acessos
não pode ser alterada diretamente.
Para modificar um parâmetro, clique com o mouse sobre seu valor atual
presente na coluna Valor. Para os parâmetros Modo de operação, Baudrate e
Paridade, surgirá uma caixa de seleção para escolha do novo valor. Para o
Endereço do escravo, aparecerá uma caixa de edição de textos para digitar
o novo valor.
51
Surgirá um novo equipamento na configuração Modbus-RTU. Para configurar seu
endereço, clique duas vezes sobre o texto ADDR exibido acima do novo
equipamento e digite um valor entre 1 e 247. Para criar um tag, clique duas
vezes sobre a palavra TAG abaixo do equipamento e digite uma palavra de até
12 caracteres.
Para remover um equipamento da configuração, clique com o botão direito sobre
o equipamento e selecione a opção Excluir equipamento.
Para configurar cada acesso do escravo, clique no item de cada coluna. Abrirá
uma caixa de edição ou de seleção com as opções possíves.
Para inserir mais acessos, clique com o botão direito sobre a lista e selecione a
opção do menu Inserir acesso, ou pressione a tecla Insert no teclado.
Para remover um acesso, clique com o botão direito sobre o item que será
excluido e selecione a opção Excluir acesso, ou pressione a tecla Delete no
teclado.
8. Modbus/TCP
52
Comandos Modbus/TCP Read Coil, Read Discrete Input, Read Holding
atendidos Register, Read Input Register, Write Single Coil,
Write Single Register, Write Multiples Coils,
Write Multiples Registers, Mask 4x Write
Register
Capacidade máxima de Até 32 Servidores configurados individualmente
Servidores configurados
Capacidade máxima de Até 512 acessos (média de 16 acessos por
Acessos servidor)
53
8.2.1. Parâmetros para a configuração Modbus/TCP Cliente
No item anterior foi visto vários parâmetros que compõem a configuração
Modbus/TCP Cliente. Estes parâmetros estão divididos em dois tipos: parâmetros
de comunicação e parâmetros de acesso as dados. Abaixo estão relacionados os
tipos e suas definições.
- Parâmetros de comunicação:
Estes parâmetros são válidos para todo o servidor, ou seja, mesmo que se tenha
vários acessos no servidor 1, por exemplo, estes parâmetros valerão para todos
os acessos do servidor 1. Na figura abaixo está a definição de cada um dos
parâmetros.
Parâmetros de
Limites Descrição
comunicação
Não pode ser Endereço IP do servidor a ser lido
Endereço IP
XXX.XXX.XXX.255 ou 0.0.0.0 ou escrito
Porta Default: 502 Número da porta Modbus/TCP
Tempo de scan 1 ≤ scan time ≤ 100 Tempo de scan em 0.1 segundos
Timeout das mensagens em
Timeout 1 ≤ timeout ≤ 60
segundos
Número de tentativas de
Tentativas 0 ≤ retries ≤ 10
mensagens
Habilita ou desabilita a
Comunicação Default: Habilita
comunicação com este servidor
54
Estes parâmetros são válidos para todo o servidor, ou seja, mesmo que se
tenham vários acessos no servidor 1, por exemplo, estes parâmetros valerão
para todos os acessos do servidor 1. Na figura abaixo está a definição de cada
um dos parâmetros.
Parâmetros Características da
Descrição
de Acesso configuração
Controla a comunicação, tornando-a ativa
Variáveis do tipo bit:
Trigger da somente quando algum bit estiver setado. O bit
ST, DI, DO, WM, DM ou
comunicação deve ser especificado no campo “índice do
“sempre ativo”
trigger”.
DI: índice
Bit de controle do trigger. Seu valor depende
DO: índice
Índice do do tipo de variável escolhida. Para DI e DO,
ST: índice.bit (0≤bit≤15)
Trigger deve-se digitar apenas o índice. Para outra
WM: índice.bit (0≤bit≤15)
variável, digitar índice e o bit.
DM: índice.bit (0≤bit≤31)
É o endereço do protocolo Modbus. Além do
Endereço Um valor inteiro entre 0 e endereço IP do equipamento, tem que ser dado
equipamento 247 ou 255 um endereço físico caso estejamos
comunicando com um gateway.
Indica o sentido da operação. Local → Remoto
Local → Remoto
Operação é uma operação de escrita. Local ← Remoto é
Local ← Remoto
uma operação de leitura.
Variável local que será utilizada para fazer a
Variável Local Todo tipo de variável operação de escrita (Local → Remoto) ou
leitura (Local ← Remoto).
Índice para operação do tipo
Índice da Índice (e bit) da variável onde será realizada a
word. Índice.bit para
variável local operação de leitura/escrita.
operação do tipo bit.
0x Número do “Coil”
1x Número da Entrada
Representam os comandos 0x, 1x, 3x e 4x
Variável Discreta
como nos sistemas supervisórios. Uma
Remota 3x Endereço da Entrada de
explicação mais detalhada será dada abaixo.
Registros
4x Endereço de “Holding”
55
Parâmetros Características da
Descrição
de Acesso configuração
Representa o número de operações de
leitura/escrita. A quantidade está relacionada a
Depende da variável remota
variável remota (0x, 1x, 3x ou 4x).
Quantidade e do limite de memória
Exemplo: para quantidade 6, variável RM100 e
alocada para a variável
comando 4x será lido 3 RMs (RM100, RM101 e
RM102) ou 6 Holding Registers.
Erro referente ao acesso (poll record)
selecionado. Disponibiliza uma informação de
Erro Variável WM ou “nenhum” que a operação desejada não foi efetuada. Esta
informação pode ser escrita numa variável
WM.
Bit de escrita do erro. Deve-se digitar o índice
Índice do Erro Índice.bit (0 ≤ bit ≤ 15)
e o bit de um WM.
T L E
a e s
Tipo m i c
de a t r Descritivo
registro n u i
h r t
o a a
Eventos de leitura e escrita utilizando as instruções 01, 05
e 15 do Modbus. Se a operação for de leitura, o comando
0x (coil status) bit X X 01 será utilizado. Se a operação for escrever 1 bit, o
comando 05 será utilizado. Se a operação escrever mais
que 1 bit, o comando 15 deverá ser utilizado.
1x (input status) bit X - Evento de leitura de bits com a instrução 02 do Modbus
3x (input register) word X - Evento de leitura de words com a instrução 04 do Modbus
Eventos de leitura e escrita utilizando as instruções 03, 06,
16 e 22 do Modbus. Se a operação for leitura, será
utilizado o comando 03. Se for escrita e a variável local for
4x (holding register) word X X
bit, será utilizado o comando 22. Se a operação for escrita
de 1 word, será utilizado o comando 06. Se for escrita de
mais que 1 word, será utilizado o comando 16.
56
Vale lembrar que o software verificará todos os limites dos comandos Modbus
contidos na norma. Por exemplo, para o comando Read Coil (01), a quantidade
máxima de leitura é de 2000. Se o usuário digitar um valor maior que este. Os
limites são detalhados na tabela abaixo.
Índice
Variável
Tipo Operação Variável Quantidade Comando
Remota
Local
Local ← Remote 0x..... 0-15 ou 0-31 Qualquer 01 – Read Coil
Bit
Local ← Remote 1x..... 0-15 ou 0-31 Qualquer 02 – Read Input Discrete
Local ← Remote 3x..... Não tem Qualquer 04 – Read Input Register
Word
Local ← Remote 4x..... Não tem Qualquer 03 – Read Holding Register
Local → Remote 0x..... 0-15 ou 0-31 1 05 – Write Single Coil
Local → Remote 0x..... 0-15 ou 0-31 >1 15 – Write Multiples Coils
Bit
22 – Mask 4x Write
Local → Remote 4x..... 0-15 1
Register
Local → Remote 4x..... Não tem 1 06 – Write Single Register
Word 16 – Write Multiple
Local → Remote 4x..... Não tem >1
Register
8.3. Diagnósticos
57
Para que o software possa indicar na monitoração se há algum erro em um
determinado servidor, qualquer erro no Poll Record daquele servidor será
representado nos status ST32 e ST33 de acordo com a ordem em que o servidor
é colocado graficamente. Ou seja, a primeira conexão será representada pelo bit
ST32.0. A segunda conexão será representada pelo bit ST32.1 e assim por diante
até a conexão 32 ser representada pelo bit ST33.15. Se houver erro em pelo
menos 1 poll Record daquela conexão, o seu status ST32.x deverá ser setado
para simbolizar o erro. O set e o reset dos bits ST32.0 - ST32.15 e dos bits
ST33.0 – ST33.15 serão feitos pelo firmware. Observe a tabela abaixo que
representa os valores das conexões em seus respectivos status.
Mesmo que o usuário tenha configurado Nenhum na tabela Erro, o bit ST32.x
referente àquela conexão ainda assim poderá ser setado pelo firmware. Isto
ocorrerá se a conexão cair ou qualquer outro erro no poll record.
9. Relatório
A aba Relatório exibe uma lista com todas as variáveis que estão sendo usados no
programa, seu tag e sua localização.
A lista é dividida em várias abas separando todos os tipos de variáveis.
Clique em uma aba para checar todas as variáveis que estão sendo utilizadas para o
tipo escolhido. A lista contém o índice da variável, seu bit, tag e o local onde está
sendo usada. Se for uma variável do Ladder, a lista exibe também, entre parênteses,
todas as planilhas onde ela se encontra.
58
10. Gráficos
59
Criar um gráfico
Para criar um novo gráfico, especifique a altura da janela na caixa de edição Altura
e clique no botão Criar gráfico. A altura é indicada pela porcentagem do painel.
Altura de 100% cobrirá todo o painel.
Será criado uma nova janela gráfica no painel de monitoração. Se o painel estiver
vazio, a janela gráfica será exibida no topo do painel. Caso já exista alguma janela
no painel, mas nenhuma esteja selecionada, a nova janela será criada no final do
painel. Caso alguma janela esteja selecionada, então o programa criará a nova
janela logo abaixo da seleção se a caixa de checagem Acima estiver desabilitada ou
logo acima se a caixa estiver habilitada.
Enquanto não for definido, a nova janela gráfica não terá nenhuma variável
associada e portanto não exibirá gráficos.
Definir um gráfico
Para configurar uma janela gráfica, primeiramente, clique sobre a janela para
selecioná-la. A janela selecionada exibe uma borda tracejada em torno do gráfico.
Clicar várias vezes pode tirar a seleção.
Se estiver selecionada, o quadro Seleção no formulário deixará seus campos ativos
para edição.
Clique na caixa de seleção Variável e escolha o tipo de variável que deseja
monitorar. O tipo “none” indica que nenhuma variável está selecionada.
Digite o valor do índice da variável na caixa de edição Índice . bit. Se quiser
monitorar um bit da variável, digite após o índice um ponto (.) seguido pelo
número do bit.
Regule o intervalo de valores nas caixas Mínimo e Máximo e o intervalo de tempo
em minutos na caixa Tempo. Para exibir sempre o maior e o menor valor recebidos
durante o intervalo de tempo nos limites superior e inferior do gráfico, habilite a
caixa de checagem Escala dinâmica. A cada novo valor recebido, a escala de
valores é ajustada automaticamente.
O tamanho do gráfico pode ser redefinido alterando a caixa de edição Tamanho e
digitando o novo valor em porcentagens do painel.
60
Clique no botão Definir para atualizar o gráfico com os novos valores.
Carregar um gráfico
Limpar um gráfico
Para limpar os dados lidos de um gráfico, clique na janela do gráfico com o botão
direito e selecione o item Limpar. Para limpar todas as janelas, clique no botão
Limpar todos os gráficos, que se encontra no formulário.
Remover um gráfico
Para remover uma janela gráfica, clique com o botão direito na janela e selecione o
item Remover.
Para remover todos as janelas do painel, clique no botão Remover todos os
gráficos, encontrado no formulário.
Dividir janelas
Para dividir uma janela gráfica, clique com o botão direito na janela e selecione a
opção Dividir horizontal ou Dividir vertical. A janela será dividida em dois gráficos
iguais. Dessa forma é possível criar vários gráficos em uma mesma linha.
Após a divisão, o tamanho de cada janela criada será de 50%, correspondendo a
metade da janela que foi dividida. Pode-se alterar o tamanho de cada janela
individualmente, mantendo-as sempre no intervalo da janela dividida. Para
expandir ou reduzir além desse intervalo, selecione uma das janelas criadas, clique
com o botão direito e selecione o item Selecionar grupo. Altere o valor do grupo de
janelas na caixa de edição Tamanho.
61
Trocar janelas
Para trocar a posição de duas janelas, selecione uma das janelas e clique com o
botão direito na outra. Escolha a opção Trocar janelas e a configuração das duas
serão trocadas.
62
A variável escolhida será mostrada na tabela com seu formato padrão. Para
visualizar com um formato diferente, clique com o botão direito sobre a variável e
selecione Formato e escolha uma dos formatos disponíveis: inteiro com sinal de 16
ou 32 bits, inteiro sem sinal de 16 ou 32 bits e ponto flutuante.
Para excluir uma variável da tabela, clique com o botão direito sobre a variável e
selecione a opção Excluir. Para limpar a tabela toda, clique com o botão direito na
tabela e selecione Excluir todos.
63
Para imprimir a configuração, se estiver no modo de visualização da impressão, clique
no botão Print no canto superior esquerdo da página. Caso não esteja, clique no menu
Arquivo e selecione o item Imprimir (seguido do nome da aba selecionada).
Surgirá a caixa de diálogo de impressão. Especifique a impressora que deseja
imprimir, o número das páginas e clique no botão Ok para concluir.
64
Abrirá uma caixa de diálogos para selecionar o nome da impressora, o tipo de papel e
a orientação da página.
14. Comunicação
ferramentas .
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O Quartzo Tools abrirá o diálogo abaixo:
66
A conexão do Quartzo Tools pode falhar pelos seguintes motivos:
1. O computador não possui placa de rede;
2. O computador possui placa de rede, porém não está configurada;
3. O endereço IP de conexão não existe;
4. O endereço IP de conexão não pertence à sub rede que o computador está
configurado.
Para evitar estes problemas, execute a pesquisa de endereços IP na rede. Ver item
14.2 - Pesquisar rede.
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Após escolher a placa de rede, clique na opção Pesquisar para realizar pesquisa de
endereços IP na rede. Após alguns segundos, se existirem PLCs Quartzo na mesma
rede, são exibidos os endereço IP, endereço MAC e Tag, como mostra a figura
abaixo:
Se não existirem PLCs Quartzo na rede do Adaptador de rede escolhido para fazer a
pesquisa, é dada uma mensagem informando que nenhum equipamento foi
encontrado na rede.
Após a pesquisa de rede, se foram encontrados PLCs Quartzo na rede, para efetuar
a conexão, escolha um endereço IP para conectar. Ao clicar na opção Conectar, o
Quartzo Tools confirma se o usuário quer realmente conectar neste endereço IP. Se
o usuário conectar neste endereço IP, todas as verificações citadas no item 14.1 -
Configurando conexão ethernet são realizadas, e a conexão pode ser efetuada.
A primeira região nomeada por CPU, no diálogo Estado da CPU, exibe o Tag, a
versão do hardware e do firmware, e o endereço IP do Quartzo que o Quartzo Tools
está conectado.
A região seguinte nomeada por Relógio da CPU exibe data completa e horário em
tempo real do Quartzo. É possível ajustar o relógio do Quartzo clicando no botão
Ajustar, que exibe o diálogo abaixo:
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Stop – Para de rodar a configuração Ladder, a configuração Modbus se estiver no
modo Mestre, e todas as saídas locais são definidas em zero. (Se a configuração
Modbus estiver no modo Escravo, esta não para de rodar no modo Stop).
Quando o Quartzo está no modo Run, é exibido o bitmap em verde no diálogo de
Estado da CPU e na barra de estado do software aparece a indicação
no lado direito, como mostra a figura abaixo:
O usuário pode escolher para o software emitir som quando o Quartzo está em
estado STOP. Pode-se escolher emitir alerta sonoro (bip interno do
microcomputador) e/ou alerta de sirene (multimídia). Estas opções são
configuradas no menu Ferramentas, Opções..., e são detalhadas no item 15.3 -
Opções.
O Tempo de scan dado em milissegundos indica o tempo usado para rodar um ciclo
do scan digital, isto é, um ciclo da configuração Ladder.
A região seguinte exibe o estado de erros, bateria e expansões. Estes estados não
podem ser modificados pelo diálogo Estado da CPU, são somente indicações do
estado atual de erros do Quartzo.
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Ao ler a configuração, se o Quartzo Tools possui uma configuração aberta, todos os
dados existentes no arquivo aberto são substituídos pelos dados lidos do Quartzo.
Se não houver configuração aberta ou criada, isto é, o Quartzo Tools apresenta
somente a página inicial, ao ler a configuração, um novo documento é criado com
os dados lidos do Quartzo.
Após a leitura da configuração é feita automaticamente verificação da configuração
lida do Quartzo, e os avisos e erros são exibidos no painel de informações de cada
configuração do PLC Quartzo.
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configuração, o armazenamento não pode ser feito. Todos os erros e avisos são
exibidos no Painel de Informações.
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Para parar a coleta de mensagens enviadas e recebidas, clique com o botão direito
do mouse na área do Log de comunicação no Painel de Informações, e será exibido
o menu de contexto. Escolha a opção Parar. O mesmo deve ser feito para iniciar a
coleta de mensagens, porém escolha no menu de contexto a opção Iniciar, como
mostra as figuras abaixo:
14.9. Debug
14.9.1. Ladder
O debug do Ladder permite o monitoramento de sinais e informações presentes
nos controles da configuração armazenada na CPU.
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Durante o debug não é permitido editar a configuração do Ladder, mas é possível
alterar os sinais e valores dos controles.
Para alterar o sinal de um contato ou bobina, clique com o botão direito e
escolha a ação desejada para o controle: ativar, desativar ou inverter o sinal.
Para alterar o conteúdo de uma variável de um bloco, clique duas vezes sobre o
valor exibido. Surgirá uma janela com três campos, possibilitando a edição do
valor no formato decimal, hexadecimal ou binário. Escolha o formato, digite o
novo valor (ou clique nas caixas de seleçao caso esteja trabalhando com binário)
e clique no botão Aplicar para atualizar o valor sem fechar a janela ou no botão
Ok para atualizar e fechar a janela de edição.
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Para interromper o debug, clique no botão ou pelo menu Ferramentas, clique
em Debug e selecione o item Parar debug Ladder.
14.9.2. Modbus
O debug do Modbus permite monitorar a comunicação entre equipamentos e
visualizar os dados que estão sendo transmitidos.
A CPU encontrada na área de trabalho do Modbus precisa ter seu modo de
operação configurado como Mestre ou Escravo para poder executar o debug. O
debug não trabalha no modo de operação Desativado.
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Para monitorar os valores que estão sendo enviados ou recebidos de um
equipamento, clique duas vezes sobre o módulo que deseja acompanhar.
Abrirá a caixa de diálogos Debug Modbus.
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Os valores de cada variável podem ser exibidos em decimal, hexadecimal ou
binário. Para alterar a visualização, clique no botão correspondente logo acima
da tabela.
15. Preferências
15.3. Opções
Para abrir a janela de Opções, acesse o menu Ferramentas e clique em Opções.
Ao clicar em Opções é aberta uma janela com as seguintes opções: Visualização,
Aviso e Operação.
- Visualização:
Contém dois itens: Tags e Debug.
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O item Tags é aplicada à configuração Ladder e ao Debug do Ladder.
O usuário pode escolher exibir somente tags, somente variáveis ou tags e variáveis
juntos nos contatos, bobinas e blocos da configuração Ladder. Neste caso deve
escolher entre exibir somente tags ou somente variáveis no Debug do Ladder. Veja
as figuras abaixo:
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Exibição somente de tags no Debug do Ladder:
- Debug:
Esta opção de visualização é aplicada ao Debug do Ladder.
O usuário pode escolher os valores das variáveis em notação decimal, hexadecimal
ou binário. A notação em binário pode ser exibida com agrupamento ou não dos
dígitos. Veja as figuras abaixo:
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Valores das variáveis exibidos em notação decimal:
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Valores das variáveis exibidos em notação binária com agrupamento de dígitos:
- Aviso:
A opção de som é aplicada ao alerta que é dado quando o Quartzo está em estado
de STOP. Se o usuário escolher somente Alerta sonoro, é dado o bip interno do
microcomputador quando o Quartzo está em STOP. Se o usuário escolher Alerta
Sirene, é emitido um som de sirene via multimídia pelo microcomputador quando o
Quartzo está em STOP. Pode-se escolher as duas opções de som, ou nenhuma.
- Operação:
Os itens Modbus permitem controlar o envio dos comandos Write single coil e Write
single register nas configurações Modbus.
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O item Tags permite controlar o formato de exportação das Tags, podendo limitar a
exportação apenas para as tags que estão sendo usadas em configurações e o tipo
de separador utilizado na exportação.
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