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ISSN 1948-560X

SAEPE
2019

Sistema de
Avaliação
Educacional de
Pernambuco

REVISTA DO PROFESSOR
MATEMÁTICA
ISSN  1948-560X

SAEPE 2019

Sistema de Avaliação Educacional de


Pernambuco

Revista do Professor

Matemática
FICHA CATALOGRÁFICA

PERNAMBUCO. Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco.

SAEPE – 2019 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.

V. 1 (2019), Juiz de Fora – Anual

Conteúdo: Revista do Professor – Matemática.

ISSN 1948-560X
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
SUMÁRIO

4 Apresentação

Indicadores educacionais e
6 construção de diagnósticos

Desempenho nos campos


15 temáticos (subescalas)

Estratégias de ensino e
26 desenvolvimento de habilidades

Resultados de
36 desempenho escolar

38 Resultados da avaliação

Leitura e interpretação
40 dos indicadores

Orientações para análise e uso dos


47 resultados da avaliação externa

56 Padrões e níveis de desempenho

124 Glossário
1
APRESENTAÇÃO
SAEPE | 2019

Caro(a) Professor(a),

Esta é a Revista do Professor, volume integrante mente em quais áreas do currículo os estudantes
da coleção de divulgação dos resultados do Sis- apresentam maiores dificuldades, distinguindo
tema de Avaliação Educacional de Pernambuco aqueles alunos que, dentro de uma mesma turma,
(SAEPE) 2019. se encontram em momentos diferentes do desen-
volvimento das habilidades. Em seguida, a quarta
Pensada para você, o objetivo desta publicação é
seção discute possíveis estratégias de ensino para
contribuir para a leitura, a interpretação e a utiliza-
o desenvolvimento de habilidades de Matemática
ção dos resultados alcançados pelos estudantes
nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e
sua escola nos testes de Matemática, na avaliação
no ensino médio.
do SAEPE 2019, e dos demais indicadores, apresen-
tados na plataforma de avaliação e monitoramento A quinta seção, por sua vez, esclarece como os re-
do programa. Conhecer e compreender todas es- sultados da avaliação externa são apresentados
sas informações poderá ajudá-lo na elaboração de na plataforma de avaliação e monitoramento do
um diagnóstico mais completo sobre a qualidade programa, enquanto a sexta seção traz uma pro-
da educação oferecida por sua escola e sua rede, posta de roteiro para a leitura, a interpretação e o
bem como sobre o processo de aprendizagem dos posterior uso desses resultados. Na penúltima se-
alunos de suas turmas e, com isso, ser possível ela- ção desta Revista do Professor, você pode conferir
borar estratégias mais eficazes, focadas nas carac- a descrição pedagógica dos padrões e níveis de
terísticas de cada um. desempenho de Matemática estabelecidos para
o SAEPE, além de um exemplo de item que ca-
Organizada em seções, na primeira parte desta
racteriza uma das habilidades contidas em cada
publicação apresentamos uma pequena reflexão
padrão. Por fim, é possível consultar um Glossário
sobre a importância dos indicadores educacionais
com os principais conceitos utilizados na avalia-
para a construção de um diagnóstico sobre os prin-
ção educacional externa em larga escala. O ob-
cipais problemas enfrentados pelas redes de ensi-
jetivo desse glossário é ajudá-lo na interpretação
no e escolas brasileiras e a necessidade de uma
das informações veiculadas nesta publicação e na
análise mais detalhada sobre esses indicadores.
plataforma de avaliação e monitoramento.
Na seção seguinte, você vai conhecer uma nova
Você é convidado também a acessar, na plata-
forma de divulgação dos resultados da avaliação
forma de avaliação e monitoramento, o ambiente
educacional no âmbito do SAEPE 2019. Fruto do
virtual de aprendizagem, onde está disponível um
aprimoramento da pesquisa em avaliação realiza-
conjunto de aulas com orientações e reflexões
da pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação
sobre as áreas do conhecimento avaliadas no
da Educação (CAEd/UFJF), os campos temáticos
SAEPE, com sugestões de estratégias para a sua
(ou subescalas) apresentam os resultados de de-
sala de aula, elaboradas pelos pesquisadores do
sempenho dos estudantes, organizados dentro de
CAEd e por professores da Universidade Federal
áreas ou campos específicos, em cada componen-
de Juiz de Fora. Não deixe de conhecer esse es-
te curricular. Analisados nessa perspectiva, os re-
paço! Ele foi todo elaborado pensando em você e
sultados por campo temático permitem uma maior
no seu trabalho em sala de aula.
aplicabilidade pedagógica, pois informam justa-

5
2
INDICADORES EDUCACIONAIS E
CONSTRUÇÃO DE DIAGNÓSTICOS

Esta é uma seção que trata de um tema de suma debate e o diálogo sobre este tema e as possibi-
importância para a reflexão sobre instrumentos que lidades de contribuir para melhorar sempre a qua-
nos ajudam a monitorar a qualidade da educação lidade da educação que oferecemos. Leia e, ten-
ofertada pelas escolas brasileiras. Por isso, reco- do dúvidas, há um espaço no ambiente virtual de
mendamos que toda a equipe pedagógica da es- aprendizagem para aprofundar e esclarecer cada
cola – além da equipe gestora – tenha acesso a indicador aqui apresentado.
essas informações e possa, com isso, enriquecer o
SAEPE | 2019

O
s indicadores, de modo geral, são in- sar os oficiais e que dizem respeito ao país como
dispensáveis para a compreensão da um todo. Esses continuam necessários, até mesmo
complexidade inerente às sociedades para que seja possível acompanhar o desenvolvi-
contemporâneas. De modo objetivo e sintético, mento da aprendizagem das crianças, comparan-
eles revelam, numericamente, um retrato da nossa do com outras realidades.
realidade social, a partir de diferentes perspecti-
Confira, a seguir, uma definição do que seriam
vas, permitindo a sua organização e a tomada de
indicadores, em particular, os educacionais, que
decisões mais adequadas a cada contexto.
são o foco de interesse nesta publicação:
Por meio de indicadores é possível, por exemplo,
monitorar a evolução – ou involução – da quali-
Indicadores são medidas específicas que
dade de determinada política social, como a edu-
têm por objetivo transmitir uma informação
cação, a saúde, a assistência etc. Mas você pode
referente a uma dimensão particular e rele-
estar se perguntando: quem define ou escolhe
vante da educação, expressando-se através
quais aspectos ou dimensões da sociedade serão
de números que sintetizam essa dimensão.
traduzidos em indicadores? É importante ressaltar,
Por sua vez, os números que expressam os
antes de qualquer coisa, que os indicadores vão
indicadores são calculados a partir de uma
se (re)definindo ao longo do tempo. Na medida em
fórmula pré-definida e com base em dados
que os problemas vão ficando mais claros, assim
levantados segundo critérios específicos e
como as metas e os objetivos para solucioná-los
rigorosos, como censos e pesquisas sociais,
vão se ampliando, novos indicadores podem ser
demográficas, econômicas ou educacionais.1
criados. A própria dinâmica de mudança social ao
longo do tempo requer novos parâmetros de or-
ganização e, portanto, novos indicadores. Por trás Outra finalidade importante dos indicadores é
desses números, estão a garantia de direitos e o que, quando combinados, permitem a construção
cumprimento de deveres por parte das diferentes de índices. Os índices resultam da associação de
instituições da nossa sociedade. diferentes indicadores. Há exemplos de índices
bastante conhecidos, como o IDEB – Índice de
Esses indicadores podem ser definidos a partir de Desenvolvimento da Educação Básica, que con-
acordos e metas nos níveis macro – como aqueles juga dois importantes indicadores: o desempenho
definidos por organismos como a ONU, UNESCO, e o fluxo. Quanto maior for cada um desses dois
OMS, INEP, MEC etc. – e micro, como uma rede mu- indicadores, melhor será o índice de desenvolvi-
nicipal, uma escola ou mesmo uma turma mento da Educação Básica. Outro exemplo que
Uma secretaria de educação pode definir indica- podemos citar e que está diretamente relaciona-
dores próprios, além daqueles definidos nacional- do aos indicadores educacionais é o IDH – Índice
mente, tendo em vista seus objetivos mais particu- de Desenvolvimento Humano. Para construir esse
lares e suas estratégias específicas. Por exemplo, índice – que é tão importante para informar sobre
se um município decide que seus estudantes de- as condições do desenvolvimento social entre os
vem estar alfabetizados ao final dos 6 anos. Para países membros da ONU –, são utilizados diferen-
isso, pode criar seu próprio indicador, sem dispen- tes indicadores sociais, a saber: dois indicadores
educacionais (a taxa de analfabetismo, a partir dos
1 PONTES, L. F. 2012.

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

15 anos de idade, e o número de pessoas matriculadas Quais seriam os indicadores


em todos níveis de ensino); um indicador de expectati- produzidos para a educação?
va de vida (que é resultado de vários outros como taxa
de mortalidade, de salubridade etc.); e o indicador de Dada a complexidade do processo educativo, sabemos
renda per capita do país. que ele é perpassado por uma série de fatores que in-
terferem, direta ou indiretamente, nos seus resultados.
Por que tratar deste tema Portanto, falar de indicadores educacionais é falar de
com você, professor(a)? uma multiplicidade de fatores. Entretanto, não pretende-
mos, nesta publicação, apresentar uma lista exaustiva
Especificamente, na área educacional, os indicadores
ou aprofundada sobre esse tema, mas sim trazer algu-
são considerados instrumentos indispensáveis para
mas das principais referências que estão diretamente
que gestores de secretarias e das escolas, bem como
relacionadas às condições e à qualidade da educação
os professores, monitorem a qualidade da educação
ofertada no Brasil. Poderíamos ter escolhido outros tan-
oferecida no contexto atual e ao longo do tempo. Nes-
tos indicadores, mas optamos por discutir aqueles que
se sentido, os indicadores revelam determinados as-
tratam das questões mais elementares para a garantia
pectos e dimensões da realidade educacional, os quais
do direito à educação.
podem ser identificados como prioritários, como mais
relevantes etc. Os indicadores – ou as correlações que Partimos, assim, da premissa de que o atendimento
fazemos a partir dos mesmos – não explicam todas as pleno do direito à educação só se concretiza quando
nuances de uma realidade social, nem tampouco esgo- alguns padrões mínimos de qualidade são observados.
tam todas as possibilidades de leitura e interpretação Por exemplo, é preciso que sejam oferecidas as con-
desta realidade, mas oferecem pistas valiosas para en- dições necessárias e seguras para que a criança ou o
frentarmos, de forma mais eficaz os nossos problemas jovem em idade escolar possa chegar à sala de aula.
sociais, dentre eles, os da educação. Além disso, a escola precisa estar adequada às necessi-

Para acessar o ambiente virtual de aprendizagem, entre na área restrita da plataforma:


https://avaliacaoemonitoramentopernambuco.caeddigital.net/#!/login

A população A experiência
Resultados
e a escola na escola

• Acesso • Jornada • Escolaridade

• Eficiência • Recursos • Desempenho

• Ambiente

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SAEPE | 2019

dades desse estudante, para que seja garantida a sua reflexões do dia a dia, na construção de diferentes
permanência e a conclusão de cada etapa de escola- diagnósticos, na elaboração de estratégias e ações
ridade na idade certa. O Plano Nacional de Educação, que visem à alteração das situações que não estão
aprovado pela Lei 13.005/2014, define um conjunto de adequadas.
metas que devem ser alcançadas na primeira metade
Para isso, depois de conhecer os indicadores de ofer-
da atual década para diminuirmos o fosso da desigual-
ta e qualidade apresentados nesta publicação e na
dade educacional, histórica em nosso país. Para tanto,
plataforma de avaliação e monitoramento do SAEPE,
diferentes indicadores são utilizados para fins de moni-
você, professor, é nosso convidado para visitar, na
toramento dessas metas.
mesma plataforma, o ambiente virtual de aprendiza-
Nesse sentido, a partir de quatro grandes dimensões, gem, projetado com o intuito de contribuir para o seu
selecionamos, para cada uma, um conjunto de indi- desenvolvimento profissional. Desse modo, todos os
cadores. As principais fontes desses números foram o temas tratados de forma mais sintética nesta seção
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais são aprofundados e discutidos, de maneira mais am-
Anísio Teixeira (Inep), o Instituto Brasileiro de Geografia pla, nos três módulos que compõem esse ambiente.
e Estatística (IBGE), os testes e questionários contex-
tuais aplicados pelo CAEd/UFJF.

Como usar esses indicadores?

Sabemos que o simples fato de produzir diferentes


indicadores e colocá-los à disposição para que se- Indicadores de oferta e
jam consultados não altera a realidade em si. É preci- qualidade da educação
so criar condições para que sejam incorporados nas Nesta seção, você tem
acesso aos principais indíces
relacionados à qualidade e à
oferta da educação básica de
Pernambuco.

Cada subdimensão reúne os indicadores corres-


Desempenho
pondentes (caracterizados a seguir), sempre com
o mesmo propósito: fornecer dados que permitam

• Ideb
(re)pensar a atuação da rede e da escola, no sen-
tido de garantir o direito constitucional a uma edu-

• Idepe cação equânime e de qualidade.

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

A população e a escola

Para que o direito à educação seja efetivamente assegurado, é preciso que a relação entre a população
e o sistema educacional seja consolidada mediante o compromisso com a qualidade do atendimento à
população em idade escolar. Esse compromisso passa pela garantia de acesso à escola e de eficiência
do sistema escolar.

Levando em consideração o fato de que alguns parâmetros básicos de qualidade devem ser observa-
dos, é muito importante conhecer os indicadores de acesso e de eficiência referentes à educação no
Brasil e no seu estado. A análise desses dados poderá ajudá-lo na elaboração de um diagnóstico mais
preciso, baseado em evidências, sobre a realidade educacional da sua rede.

Acesso Eficiência

O indicador de acesso considerado nesta aborda- Os indicadores de eficiência apresentados na pla-


gem corresponde à taxa ajustada de frequência taforma correspondem às taxas de conclusão do
escolar líquida no estado e no Brasil, para os anos ensino fundamental e do ensino médio e às taxas
iniciais e os anos finais do ensino fundamental e de aprovação nas etapas de escolaridade. Por
para o ensino médio. Essa taxa consiste (de acordo meio desses indicadores, é possível verificar se os
com o IBGE) no percentual de estudantes em de- estudantes estão avançando pelas etapas confor-
terminada faixa etária que deve estar frequentando me a expectativa e se a conclusão da educação
a etapa de ensino equivalente ou a seguinte, em básica está ocorrendo na idade certa. Isso signifi-
relação ao total de estudantes dessa faixa etária ca que, quanto menores as taxas de evasão, repe-
relação ao total de estudantes dessa faixa etária. tência e distorção idade-série e maiores as taxas
de aprovação e de conclusão, mais eficiente é o
As faixas etárias consideradas adequadas para as
sistema educacional.
etapas da educação básica no país são:
Os dados do Censo Escolar da Educação Básica
De 0 a 5 anos – Educação Infantil 2018 foram utilizados no cálculo desses indicado-
De 6 a 14 anos – Ensino Fundamental res, para o Brasil e para o estado. A partir dessas
De 15 a 17 anos – Ensino Médio informações, pode-se averiguar a eficiência do in-
vestimento público em educação.
Na plataforma SAEPE 2019, você pode conferir os
dados referentes à taxa de frequência escolar lí- .
quida do Brasil e do estado, cuja fonte é a Pesqui-
sa Nacional por Amostra de Domicílio 2018 (PNAD
Contínua / IBGE).

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SAEPE | 2019

A experiência na escola

A qualidade da experiência vivenciada pelos estudantes na escola pode ser avaliada considerando in-
dicadores relacionados a três subdimensões: jornada escolar, recursos e ambiente. É essencial verificar
a duração da jornada do estudante na escola, quais são os recursos humanos e materiais disponíveis e
como pode ser considerado o ambiente escolar, de acordo com o porte da escola, o indicador socioeco-
nômico e o índice de clima escolar – esses dois últimos, conforme a percepção do estudante registrada
nos questionários contextuais.

Jornada escolar Recursos

O indicador de jornada escolar ajuda a verificar a Uma jornada adequada às atividades escolares não
relação entre o tempo que o estudante passa na constitui, por si só, elemento suficiente para avaliar
escola e a qualidade da educação ofertada. Para a qualidade do ensino. As instalações também pre-
tanto, deve ser observado se esse tempo é sufi- cisam ser apropriadas às atividades educacionais, e
ciente para atender às atividades previstas pelas os profissionais devem ser qualificados para exercer
equipes escolares. suas funções.

Com base nos dados do Censo Escolar da Educa- Desse modo, é necessário levar em consideração,
ção Básica 2018, esse indicador pode ser dividido nesta abordagem, os recursos humanos e a infraes-
em três categorias, considerando o tempo diário trutura do espaço escolar, além de outros indicado-
em que o estudante permanece na escola: res não relacionados aqui. Por recursos humanos,
considera-se, nesta análise, os indicadores de esco-
até 4 horas; laridade do corpo docente e infraestrutura das esco-
las – especificamente a disponibilidade de quadras
esportivas (cobertas ou não) e acesso à internet ban-
de 4 a 6 horas;
da larga. Mais uma vez, essas informações podem
ser extraídas dos dados do Censo Escolar 2018.
mais de 6 horas por dia.

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Ambiente

A subdimensão ambiente está associada aos indicadores referentes ao porte das uni-
dades educativas, ao nível socioeconômico das escolas e ao clima escolar. Os ques-
tionários contextuais aplicados junto à Prova Brasil vêm reunindo dados importantes
relacionados a esses indicadores.

Porte da escola
O indicador porte da escola contribui para a percepção de que escolas muito gran-
des ou muito pequenas não apresentam um clima favorável a um bom desempenho,
de acordo com pesquisas conduzidas na área. Esse indicador pode ser calculado de
acordo com as seguintes categorias:

• Número de alunos que estudam em escolas com até 600 alunos.

• Número de alunos que estudam em escolas que atendem entre 600 e 900 alunos.

• Número de alunos que estudam em escolas que atendem mais de 900 alunos.

Indicador de Nível Socioeconômico (Inse)


O nível socioeconômico é um dos elementos contextuais extraescolares que mais in-
terferem no desempenho dos estudantes. Os dados obtidos a partir das respostas aos
questionários contextuais, aplicados junto aos testes da avaliação, permitem calcular
o Índice Socioeconômico – Inse. O Inse faz parte das análises contextuais de diversos
programas de avaliação em larga escala.

Índice de Clima Escolar (ICE)


Cada escola apresenta características próprias, no que se refere à organização, ao
funcionamento e às interações entre os atores escolares. A percepção do chamado
clima escolar relaciona-se às ações dos sujeitos, podendo simplesmente reproduzir
ou modificar a estrutura da escola. Sabe-se que alunos, professores e diretores têm
consciência de que as escolas com melhor clima, ambiente mais organizado, cordial e
atrativo favorecem o desenvolvimento dos estudantes, o que significa que o desempe-
nho dos estudantes guarda relação com a capacidade de a escola gerar um ambiente
acadêmico adequado ao processo de ensino e aprendizagem.

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SAEPE | 2019

Resultados

A dimensão fundamental que revela a qualidade da educação ofertada são os resultados obtidos por
um determinado sistema escolar. Assim, o nível de aproveitamento alcançado pelos estudantes, ao final
de uma etapa de escolaridade, pode ser conferido por meio das subdimensões escolaridade da popula-
ção e desempenho, esta última em associação com o Índice Socioeconômico (Inse) das redes e escolas.

Escolaridade Desempenho e Inse

O grau de escolaridade da população de um país Nesta subdimensão, pode-se observar a relação


corresponde ao seu nível educacional. Esse nível entre desempenho médio dos estudantes e o perfil
é um dos componentes do Índice de Desenvol- socioeconômico da escola. Para a análise dispo-
vimento Humano (IDH). Ainda que o Brasil tenha nibilizada na plataforma de avaliação e monitora-
avançado no que se refere ao acesso da popu- mento, as escolas foram agrupadas nos seguintes
lação à educação básica, existem obstáculos que níveis, conforme o índice socioeconômico médio
precisam ser superados para que a escolaridade de seus estudantes:
e a qualidade do ensino atinjam um patamar ideal.
Baixo – Escolas com os menores índices so-
Na plataforma de avaliação e monitoramento, é cioeconômicos
possível verificar o indicador de escolaridade para
pessoas com 25 ou mais anos de idade. Esse indi- Médio Baixo – Escolas com índices socioe-
cador é extremamente importante para o monito- conômicos medianos (para baixo)
ramento dos resultados educacionais do país, dos
Médio Alto – Escolas com índices socioeco-
estados e dos municípios.
nômicos medianos (para cima)

Alto – Escolas com índices socioeconômicos


mais altos que as demais

A comparação entre o nível socioeconômico das


escolas e o desempenho de seus estudantes na
avaliação externa, apresentada na plataforma,
permite refletir sobre as desigualdades educacio-
nais, em busca de estratégias para minimizar seus
efeitos sobre a vida acadêmica desses estudantes.

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Índices de qualidade

Com o objetivo de aprimorar a percepção sobre a qualidade da educação brasileira, o Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) criou, em 2007, o Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (Ideb). Trata-se de um importante indicador da qualidade da educação ofertada,
pois leva em consideração duas dimensões fundamentais na efetivação do direito à educação: a apren-
dizagem (por meio do desempenho em testes cognitivos) e o fluxo escolar, permitindo o estabelecimento
e o monitoramento de metas educacionais para a Educação Básica.

A consolidação do Ideb serviu como uma importante referência para a criação de um indicador equiva-
lente, nas redes estaduais que possuem sistemas próprios de avaliação externa. Você pode consultar
os dados do Ideb e do Idepe (Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco) na plataforma
do programa.

IDEB IDEPE

O Ideb monitora a qualidade da educação pública A criação de um índice de desenvolvimento educa-


e privada com base em indicadores de rendimento cional local, como o Idepe, permite estabelecer me-
e desempenho. As fontes que subsidiam a cons- tas mais adequadas à realidade da rede e das es-
trução desse índice correspondem aos dados do colas. Além disso, esse índice possibilita uma menor
Saeb – Sistema de Avaliação da Educação Básica periodicidade na publicação de seus dados e inter-
– e do Censo Escolar da Educação Básica. venções mais direcionadas às necessidades locais.

Confira alguns dos indicadores relacionados nesta seção na plataforma de avaliação e


monitoramento do SAEPE 2019.

Acompanhe, na próxima seção, as explanações sobre a nova ferramenta desenvolvida


para a análise dos resultados da avaliação externa em larga escala: o desempenho nos
campos temáticos ou subescalas.

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3
DESEMPENHO NOS CAMPOS
TEMÁTICOS (SUBESCAL AS)
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Uma nova análise sobre o


desenvolvimento de habilidades

N
Na vida cotidiana, lidamos frequentemen- liado por meio do teste. A definição de um único
te com informações apresentadas por construto a ser avaliado é importante, pois os tes-
meio de escalas. Um exemplo é quando tes que compõem as avaliações em larga escala
desejamos saber se uma pessoa está com febre e devem ser unidimensionais, ou seja, avaliar uma
usamos um termômetro para aferir a temperatura. única dimensão do conhecimento. Nas avaliações
O resultado dessa aferição é dado por meio de um de Língua Portuguesa, essa dimensão, ou cons-
número, parte de uma escala de temperatura. Mas truto, é a leitura. No caso das avaliações de Ma-
o número, por si só, não é suficiente para esclare- temática, é o raciocínio lógico matemático.
cer a dúvida: é necessário interpretá-lo com base
Uma vez definido o construto, é preciso detalhar
no que se considera uma temperatura normal e
quais competências e habilidades a ele relacio-
aquilo que está abaixo ou acima dessa normali-
nadas se pretende avaliar. Esse é o momento em
dade. Só assim é possível saber se o resultado
que se elaboram as Matrizes de Referência para
obtido deve suscitar alguma intervenção: adminis-
a avaliação, onde estão descritas as habilidades
trar um antitérmico? Aquecer a pessoa? É preciso
que serão avaliadas por meio dos itens que com-
interpretar o resultado.
porão o teste. Assim, o construto inicial é avaliado
Em avaliações internas à escola, cujo objetivo é por meio de diferentes habilidades, em separado.
aferir o desempenho de um número reduzido de Uma vez elaborados e aplicados os itens, é pre-
estudantes de uma mesma turma ou de um mesmo ciso ter um modelo estatístico que permita avaliar
grupo, a interpretação dos resultados é feita, em os resultados alcançados pelos estudantes. No
geral, pelo professor, com base no instrumento de caso das avaliações do SAEPE, esse modelo é a
avaliação aplicado. Para isso é considerado o nú- TRI – Teoria da Resposta ao Item. Dentre as várias
mero de acertos às questões propostas e/ou o tipo possibilidades que esse modelo estatístico ofere-
de resposta dada pelos estudantes às questões ce para analisar os resultados dos estudantes no
de resposta construída, ou questões “abertas”, teste, está a de colocar, numa mesma métrica, ou
como são comumente denominadas. escala, os estudantes e os itens do teste que fo-
ram respondidos por eles.
Nas avaliações em larga escala, cujo objetivo é
aferir o desempenho de um grupo maior de es- Assim como no exemplo do termômetro, uma es-
tudantes por meio de testes padronizados, são cala de proficiência apresenta valores que vão de
necessárias outras estratégias para aferir e co- uma menor a uma maior proficiência. Na escala,
municar os resultados das avaliações. Essas es- é possível organizar os itens mais fáceis e que,
tratégias precisam considerar todo o processo de portanto, foram acertados por estudantes com
elaboração do teste, que é bastante detalhado. habilidades que se mostraram, no teste, menos
Em primeiro lugar, é preciso ter clareza do que se complexas, até os itens mais difíceis, acertados
pretende avaliar, ou seja, do construto a ser ava- por estudantes com habilidades que se mostraram

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SAEPE | 2019

mais complexas. A proficiência do aluno no teste é, mum entre esses descritores e o que eles revelam
portanto, representativa do seu desempenho em sobre o desenvolvimento do construto que se está
relação àquele construto que se pretendia avaliar: avaliando. É na tentativa de melhor qualificar essa
a leitura, no caso da Língua Portuguesa; o racio- informação que, a partir do ano de 2020, os resul-
cínio lógico matemático, no caso da Matemática. tados obtidos pelos estudantes nos testes estão
sendo apresentados, também, por meio de cam-
Quando se afirma que um estudante tem uma de-
pos temáticos (subescalas).
terminada proficiência em leitura, expressa por
um número, é possível saber se isso está mais Os campos temáticos constituem meios de organi-
ou menos próximo do que seria desejável, assim zar os itens que compuseram um teste com base
como é possível comparar o desempenho de um em traços que apresentam em comum, relativa-
grande grupo de estudantes, inclusive ao longo do mente ao construto que está sendo avaliado. Por
tempo. Não é possível dizer, porém, que tipo de exemplo, todos os itens que compõem os testes de
habilidade esses estudantes desenvolveram, ou, Língua Portuguesa avaliam habilidades de leitura.
ao contrário, ainda não desenvolveram, o que se- Entretanto essas habilidades não são todas de um
ria uma informação valiosa para o professor. Isso mesmo tipo. Algumas habilidades apresentam as-
porque um mesmo construto é constituído por di- pectos em comum com outras quanto à natureza
ferentes domínios de habilidades. Por exemplo, o do conhecimento que avaliam. Assim, como resul-
desenvolvimento do raciocínio matemático requer tado da aplicação do teste, obtém-se a proficiên-
habilidades relacionadas ao trato com números, o cia dos estudantes na escala de leitura. Essa es-
que representa um domínio desse construto. En- cala, por sua vez, pode ser subdividida em outras
tretanto, o raciocínio matemático requer também dimensões, que nada mais são que agrupamentos
habilidades relacionadas à percepção do espaço de itens que apresentam características comuns.
e das formas, o que representa um outro domínio Tais agrupamentos são os campos temáticos, que
desse mesmo construto. permitem um diagnóstico mais detalhado acerca
da natureza das habilidades desenvolvidas pelos
Em geral, as avaliações em larga escala buscam
estudantes que realizaram os testes.
suprir a ausência de informações sobre o desem-
penho dos estudantes em domínios específicos Com o intuito de favorecer a produção desse diag-
dos conhecimentos avaliados pelos testes, anali- nóstico mais detalhado, equipes compostas por
sando quais foram os descritores (ou habilidades) especialistas de Língua Portuguesa e Matemática
da matriz de referência mais ou menos acertados e da área de psicometria do CAEd desenvolveram
por esses estudantes. Mas esse também é um pro- três campos temáticos, ou subescalas, para Língua
cedimento que pode ser melhorado, uma vez que Portuguesa e quatro para Matemática.
seria importante compreender o que há em co-

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Campos temáticos de

D Compreensão de textos verbais


Campo Temático 1 e/ou multimodais
D

LÍNGUA D Conhecimentos sobre tipologias


PORTUGUESA Campo Temático 2 e gêneros textuais
D

D
Campo Temático 3 Conhecimentos metalinguísticos
D

Descritor ou habilidade avaliada por um item está indicado por D.

Confira, a seguir, a descrição pedagógica dos campos temáticos de Matemática:

Campo Temático 1: Álgebra pode contribuir, dentre outras possibilidades, com


o desenvolvimento do pensamento computacional
Este campo temático reúne o desempenho dos dos estudantes. Esta habilidade e a capacidade
estudantes em descritores cujas habilidades de generalização possibilitam que estes estudan-
são aquelas que dizem respeito ao pensamen- tes possam enfrentar as diversas situações do dia
to algébrico. Através da manipulação de letras e a dia que envolvem o raciocínio matemático sem
símbolos, o pensamento algébrico é utilizado no fórmulas e nem memorização.
entendimento de modelos matemáticos e na re-
presentação, utilização e análise de relações en-
tre grandezas.
Campo Temático 2: Números,
Estas habilidades são fundamentais à formação Probabilidade e Estatística
dos estudantes, pois é através do pensamento al-
gébrico que eles se tornam capazes de resolver Este campo temático reúne o desempenho dos
um determinado problema, generalizar o raciocí- estudantes em descritores cujas habilidades en-
nio utilizado e, então, resolver outros problemas volvem conhecimentos numéricos assim como
de mesma natureza com compreensão. Um as- conhecimentos voltados para o campo da esta-
pecto importante deste processo é a habilidade tística e da probabilidade. No que se refere aos
de tradução de uma situação dada em uma ex- números, as habilidades envolvem conhecimentos
pressão algébrica ou representação gráfica, o que ligados à compreensão do sistema de numeração

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SAEPE | 2019

Campos temáticos de Matemática

D
Campo Temático 1 Álgebra
D

D Números, probabilidade e
Campo Temático 2 estatística
D
MATEMÁTICA
D
Campo Temático 3 Geometria
D

D
Campo Temático 4 Grandezas e medidas
D

decimal, registros numéricos, além do uso e signi- Campo Temático 3: Geometria


ficados das operações. Estas habilidades podem
apresentar maior ou menor nível de dificuldade Este campo temático reúne o desempenho dos
a depender do conjunto numérico utilizado e da estudantes em descritores cujas habilidades en-
complexidade do cálculo proposto. volvem conhecimentos acerca do espaço em que
vivem e das formas geométricas presentes neste
Em relação à probabilidade, as habilidades envol-
espaço. As concepções matemáticas fundamen-
vidas nesta temática estão relacionadas à com-
tais associadas a este campo são os conceitos de
preensão de que, no cotidiano, há eventos certos,
construção, representação e interdependência. Es-
eventos impossíveis e outros que são prováveis.
tas concepções contribuem para a formação do ra-
Estas habilidades são fundamentais para que os
ciocínio hipotético-dedutivo, raciocínio este, impor-
estudantes compreendam que há fenômenos que
tante para a construção de hipóteses que podem
acontecem de forma aleatória, impossíveis de pre-
ser deduzidas de forma prática na Matemática. As
cisar se acontecerão ou quando acontecerão, mas
habilidades envolvidas neste campo são aquelas
com possibilidade de determinar as chances des-
que vão conceder aos estudantes a capacidade
te acontecimento. No que tange à estatística, as
de se orientar no espaço através da utilização
habilidades envolvidas nesta temática estão rela-
de mapas e, em níveis mais complexos, utilizando
cionadas a coleta, organização, representação e
coordenadas em sistemas cartesianos. Além disso,
interpretação de dados em diferentes contextos. A
conta também com habilidades que permitirão que
interpretação e posterior análise de dados esta-
os estudantes lidem com representações do mun-
tísticos possibilitam que o estudante compreenda
do em que vivem através das propriedades das fi-
o mundo que o cerca e tome decisões de forma
guras geométricas e das relações entre elas.
consciente no seu cotidiano.

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Campo Temático 4:
Grandezas e Medidas

Este campo temático reúne o desempenho dos Um dos fatores que contribuem para um maior ou
estudantes em descritores cujas habilidades en- menor nível de dificuldade das habilidades rela-
volvem conhecimentos das grandezas e das me- cionadas a este campo temático são as grande-
didas utilizadas na mensuração dessas grandezas zas envolvidas em cada contexto: tempo, massa,
do mundo físico. Este campo se integra com aos comprimentos, dinheiro, capacidade, área, entre
demais, pois para desenvolvimento de suas habi- outros. Nas situações de cálculo de medida de
lidades, faz-se necessária a aplicação de noções grandeza – perímetro, área ou volume –, a com-
numéricas, geométricas e algébricas. Os conceitos plexidade também pode estar associada com as
matemáticos associados a este campo temático características das figuras envolvidas nas dife-
são as relações entre as unidades de medidas de rentes situações.
uma mesma grandeza e o cálculo da medida de
algumas dessas grandezas, como comprimento,
superfície e volume.

Resultados por campos temáticos

Como são apresentados os resultados por campo temático?

Os resultados por meio de campos temáticos podem ser apresentados de três maneiras diferentes,
considerando o nível da escola, da turma e do aluno, visto que o objetivo é fornecer informações para
possíveis intervenções pedagógicas.

Veja a seguir quais são as formas de se obter resultados por meio dos campos temáticos. Para verificar
esses resultados, acesse o card Resultados da Avaliação na área restrita da plataforma SAEPE 2019 e
clique no botão Resultados de Desempenho por Campo Temático.

1. Pontuação de 0 a 100 pontos

A Teoria da Resposta ao Item (TRI) utilizando a Há, portanto, uma pontuação geral para os se-
modelagem Rasch multifacetas permite apresen- guintes níveis de agregação: escola, turma e alu-
tar o desempenho dos estudantes em uma esca- no. Em seguida, apresenta-se, para os mesmos
la geral de 0 a 100 pontos e, posteriormente, em agregados, uma pontuação para cada um dos
cada um dos campos temáticos definidos para as campos temáticos.
disciplinas contempladas na avaliação.

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SAEPE | 2019

Veja um exemplo de como essa informação pode ser visualizada na plataforma.

DESEMPENHO NOS CAMPOS TEMÁTICOS POR TURMA

Turma Matemática Álgebra Números, Probabilidade e Estatística Geometria Grandezas e Medidas

5 ANO - A 42 - 42 46 40

5 ANO - B 41 - 40 38 44

Nesse exemplo, observam-se os resultados na ma e, para cada uma delas, a pontuação geral na
escala de 0 a 100, em Matemática, para o 5º ano disciplina e, na sequência, a pontuação alcança-
do ensino fundamental de duas turmas de uma da em cada um dos campos temáticos.
determinada escola. Há, portanto, o nome da tur-

IMPORTANTE

A pontuação de 0 a 100 não pode ser confundida com uma nota, aquela atribuída pelo professor em
sala de aula. A pontuação obtida pelo estudante diz respeito à sua proficiência nessa escala específi-
ca, construída por meio de uma modelagem da TRI.

O diferencial dessa medida reside no fato de que, através da modelagem pela TRI, essa relação de-
sempenho do aluno em cada item é quantificada por meio de uma escala única para todo o sistema e
que mantém suas propriedades de medidas ao longo do tempo, ou seja, os resultados de 2019 poderão
ser comparados com avaliações futuras nas quais se utilize a mesma metodologia, o que não pode ser
obtido por meio de resultados processados pela Teoria Clássica dos Testes (TCT).

2. Percentuais de estudantes
que consolidaram as
habilidades avaliadas

Além da pontuação de 0 a 100, também é possível Ao acessar esse resultado, é possível visualizar
determinar o percentual de estudantes que já con- todas as turmas da etapa de escolaridade selecio-
solidaram as habilidades avaliadas em cada um nada anteriormente e, para cada campo temático,
dos campos temáticos, tanto de Língua Portugue- o percentual de estudantes que já consolidaram as
sa quanto de Matemática. habilidades que compõem os respectivos campos.

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Observam-se, nessa imagem, os resultados das articulando o que é estabelecido pelo currículo
duas turmas dessa escola. As habilidades que da etapa avaliada e o que foi observado nos re-
compõem cada um dos campos temáticos são os sultados da avaliação em larga escala, a partir
descritores elencados na matriz de referência para das habilidades constantes na matriz de referên-
avaliação da referida etapa de escolaridade avalia- cia para avaliação.
da. Os dados percentuais em cada uma das habili-
Contudo ainda é possível conhecer mais detalha-
dades indicam, em cada uma das turmas, os estu-
damente esses resultados, pois, na plataforma, ao
dantes que já consolidaram tais habilidades.
clicar no nome da turma, é possível visualizar o re-
Essa informação é extremamente relevante para sultado de cada estudante dessa turma, em cada
o planejamento das aulas, pois o professor pode uma das habilidades.
organizar a turma e suas atividades pedagógicas,

Veja um exemplo de resultado de Matemática do


5º ano do ensino fundamental, para essa situação.

CONSOLIDAÇÃO DAS HABILIDADES DO CAMPO: NÚMEROS, PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Turma D26 D25 D16 D18 D15 D20 D14 D22 D13 D17 D19 D21 D23 D24

5 ANO - A 89% 85% 74% 56% 56% 56% 56% 30% 26% 19% 19% 15% 15% 4%

5 ANO - B 90% 75% 60% 50% 50% 50% 50% 25% 25% 20% 20% 20% 20% 10%

CONSOLIDAÇÃO DAS HABILIDADES DO CAMPO: GEOMETRIA

Turma D01 D03 D05 D02 D04 D06

5 ANO - A 85% 85% 85% 74% 67% 52%

5 ANO - B 65% 65% 65% 50% 45% 35%

CONSOLIDAÇÃO DAS HABILIDADES DO CAMPO: GRANDEZAS E MEDIDAS

Turma D12 D10 D07 D09 D11 D08

5 ANO - A 48% 26% 11% 11% 7% 7%

5 ANO - B 55% 40% 10% 10% 10% 10%

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SAEPE | 2019

Aluno D26 D25 D16 D18 D15 D20 D14 D22 D13 D17 D19 D21 D23 D24

ALUNO 1 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ALUNO 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 0

ALUNO 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ALUNO 4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1

ALUNO 5 2 2 2 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0

ALUNO 6 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1

ALUNO 7 2 2 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0

ALUNO 8 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 0 0

ALUNO 9 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 0

ALUNO 10 2 2 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0

3. Desempenho individual dos Veja, na imagem acima, como essa informação é


estudantes em cada habilidade apresentada na plataforma.

Os resultados produzidos por meio dessa nova Esse é um exemplo de resultados de Matemática
metodologia permitem uma aproximação da rea- extraídos de uma turma de 5º ano do ensino fun-
lidade do desenvolvimento das aprendizagens damental de uma escola que possui duas turmas
minimamente esperadas para cada estudante para essa etapa de escolaridade. Observa-se,
avaliado, o que, consequentemente, deve levar o nessa imagem, que cada linha corresponde a um
professor a articular três pontos essenciais do pro- aluno da turma, enquanto as colunas à direita tra-
cesso educacional: currículo, ensino e avaliação, zem as habilidades e a indicação do nível de de-
sendo a avaliação entendida em uma perspectiva senvolvimento de cada uma das habilidades.
diagnóstica e formativa, ou seja, uma avaliação
Essa forma de apresentação oferece ao profes-
cujos resultados oferecem:
sor um diagnóstico muito concreto para o conhe-
• ao gestor – indicadores para uma gestão edu- cimento de sua turma. É importante analisar essa
cacional mais eficaz; informação, pois permite verificar que os alunos
• ao professor – ferramentas para orientar e/ou se encontram em momentos diferentes do de-
enriquecer suas práticas de ensino. senvolvimento das habilidades. Pode-se concluir,
portanto, que se trata de uma turma bastante he-
Para os resultados individuais relacionados ao de-
terogênea, o que exigirá do professor estratégias
senvolvimento das habilidades de cada um dos
de ensino diversificadas, de modo a permitir que
campos temáticos, utilizou-se uma progressão de
aqueles que ainda não desenvolveram as habili-
0 a 2, onde:
dades (0) possam fazê-lo; que aqueles que estão

0 indica habilidade não desenvolvida; desenvolvendo essas habilidades (1) as consoli-


dem; e os que já as consolidaram (2) sejam desa-
1 indica habilidade em processo de fiados a avançarem ainda mais.
desenvolvimento;

2 indica habilidade consolidada.

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Para o estabelecimento dessa progressão, foram


utilizadas as demarcações dos pontos notáveis de
cada item, na Curva Característica do Item (CCI),
calculados por meio da modelagem da TRI, como
pode ser visto no gráfico a seguir.

0,9

0,8 s
Probabilidade de Acerto

0,7

0,6

0,5
b
0,4

0,3

0,2

0,1

PROFICIÊNCIA

Nessa curva, observa-se:

AMARELO CLARO VERDE CLARO VERDE ESCURO

de zero até o ponto “b” – cor- de “b” até “s” – corresponde a partir do ponto “s” – cor-
responde ao 0 (zero), ou seja, ao 1, indicando que a habi- responde ao 2, o que indica
indica habilidade não desen- lidade está em desenvolvi- a consolidação da habili-
volvida pelo estudante. Isso mento. Isso significa que a dade. Isso significa que a
significa que a probabilidade probabilidade de o estudan- probabilidade de o estudan-
de um estudante acertar o te acertar o item está entre te acertar o item é superior
item é menor que 50%. 50% e 80%. a 80%.

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SAEPE | 2019

Para cada item da avaliação, foi construída uma tor/habilidade. Assim, se o aluno ainda não con-
curva como a apresentada, de modo que se pu- solidou a habilidade considerando esse item mais
desse estabelecer em que ponto do desenvolvi- fácil, significa que sua aprendizagem está aquém
mento da habilidade os estudantes avaliados se do que seria esperado para a etapa avaliada.
encontram.
Os resultados por Campo Temático não substi-
Nesse sentido, ao se trazer os resultados alcan- tuem os resultados apresentados na escala do
çados para cada estudante em cada habilidade, Saeb. Por meio dos resultados de proficiência na
a avaliação diagnostica possíveis dificuldades nas escala Saeb, obtêm-se informações importantes
aprendizagens, verificando se as habilidades es- para monitoramento da rede, que podem subsi-
peradas já são dominadas pelos estudantes. Isso diar a implementação de políticas públicas volta-
contribui para que o professor conheça a realida- das para educação. Portanto, as duas formas de
de de sua escola, de suas turmas e de cada estu- apresentar os resultados – por Campo Temático
dante, o que levará ao desenvolvimento de ações (modelagem Rasch) e pela escala do Saeb (três
mais efetivas de modo a garantir o direito de Parâmetros) – são complementares no sentido de
aprender de cada um dos estudantes da escola fornecer as mesmas informações com enfoques e
objetivos distintos.

Essa nova metodologia tem o objetivo de fornecer


IMPORTANTE informações para cada turma e aluno, sendo, por-
tanto, direcionada ao professor.
As informações relativas aos percentuais de es-
tudantes que consolidaram a habilidade, assim
como a indicação do estágio de desenvolvimento
da habilidade em que cada estudante se encontra,
dizem respeito ao item mais fácil de cada descri-

O desempenho dos estudantes da sua escola por campo temático (ou subescala)
pode ser conferido na plataforma do SAEPE.

Na próxima seção, você pode conferir algumas sugestões de estratégias de ensino para o desenvolvimento de
habilidades em Matemática.

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4
ESTRATÉGIAS DE ENSINO E
DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES
SAEPE | 2019

Matemática no Ensino Fundamental


e no Ensino Médio

Os resultados da avaliação podem sinalizar para Na sua trajetória em sala de aula, é possível – e
você, professor, quais são as necessidades dos estu- necessário – provocar o entendimento sobre a Ma-
dantes. O exercício de se debruçar sobre as informa- temática e a sua incorporação ao gosto dos seus
ções do diagnóstico apoia o entendimento acerca estudantes, com mais empatia e engajamento,
das práticas do ensino de Matemática mais eficien- considerando a sua relevância no mundo externo
tes e busca ajudá-lo na compreensão do papel da ao da escola. Mais do que efetivar um ensino de
avaliação no processo de ensino-aprendizagem. Matemática consciente, você deve fazê-lo com es-
tímulo, tornando mais claro o papel da Matemática
Quando nos referimos à Matemática escolar, pre-
na capacidade de ajudar a resolver problemas e
cisamos, inicialmente, tratar da dificuldade em
aproximar as pessoas por seus valores universais.
tornar os conhecimentos da área mais palatáveis
e, principalmente, úteis aos estudantes. É comum Se você reconhece que os conhecimentos mate-
que o componente curricular sofra estereótipos máticos fazem parte da escolarização porque têm
como “bicho de sete cabeças” ou “disciplina muito validade na vida dos indivíduos, seja pela sua apli-
difícil”, o que exige de você, professor, reflexões cação na sociedade contemporânea ou pelo seu
sobre a sua prática, se está em acordo com as ne- potencial na formação cidadã crítica e na ciência
cessidades de formação do individuo contemporâ- de responsabilidades sociais, como preconizado
neo e se ocorre de modo contextualizado. na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), você
assume, como horizonte, o desenvolvimento do le-
Além da capacidade de realizar as habilidades co-
tramento matemático.
tidianas mais comuns, como adição e subtração, é
importante que o indivíduo perceba que o apren-
dizado da Matemática pode proporcioná-lo novas
formas de pensar, cada vez mais sofisticadas e
adequadas à resolução de problemas presentes
no seu dia a dia. Essa ideia leva à seguinte per-
gunta: como transformar o aprendizado da Mate-
mática em algo não somente válido, mas impres-
cindível para a vida dos meus alunos?

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Letramento matemático

O letramento matemático está ancorado na necessidade de desenvolver competências e habilidades


relativas a raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, favorecendo a proposição
de hipóteses, a formulação e a resolução de problemas, capacidades que perpassam toda a escolari-
zação básica.

Os conhecimentos derivados das unidades temáticas Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medi-
das, Probabilidade e Estatística, presentes na BNCC, são base imprescindível do letramento matemático
e constituidores do conteúdo do seu ensino, mas pouco têm utilidade se servirem apenas ao aprendi-
zado e à aquisição de senso numérico ou de fórmulas, cabendo a articulação entre os eixos e entre a
Matemática e os outros componentes curriculares.

Estratégias de ensino de Matemática


para o Ensino Fundamental

C
omo professor, você sabe que as vivências Essas vivências devem, claro, ser incorporadas ao
cotidianas com números, formas e espaço aprendizado sistemático da Matemática, em que
são essenciais para o desenvolvimento um trabalho progressivo da aprendizagem dos al-
das habilidades matemáticas e, por isso, percebe goritmos – quatro operações – seja realizado. Já
que os alunos trazem consigo noções matemáti- que agora elas passam a compor situações prá-
cas informais, adquiridas, por exemplo, quando ticas dos conhecimentos em aquisição e desen-
observam os familiares fazendo compras e usan- volvimento, você pode, na escola e em conversa
do o dinheiro, tentam definir a quantidade de brin- com os familiares, sugerir que sejam estimuladas
quedos ou realizam, mesmo que primariamente, ou intensificadas.
a contagem de pontos em jogos, e entende que,
Propor algo em sala de aula, associando os sa-
antes mesmo de entrarem na escola, eles são ca-
beres matemáticos comuns à escolarização, exige
pazes de estabelecer relações como estar distan-
de você, professor, a identificação, nos processos
te ou próximo de alguma pessoa ou algum objeto.

28
SAEPE | 2019

avaliativos, das dificuldades inerentes às especifi- lugar que o conjunto dos números racionais ocu-
cidades da área e a atenção ao fato de que os ob- pa na hierarquia dos conjuntos numéricos, mesmo
jetos de conhecimento e as habilidades requerem que de maneira intuitiva e lúdica.
retomadas, ampliações e aprofundamentos, ano a
De acordo com a BNCC, no 4º ano do Ensino Fun-
ano do Ensino Fundamental – o que promove tam-
damental, as habilidades relacionadas à com-
bém a necessidade de dialogar, constantemente,
preensão e ao uso dos números racionais são in-
com os seus pares. Por isso, destacamos, a seguir,
seridas, por meio do reconhecimento das frações
algumas evidências da avaliação externa em lar-
unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100)
ga escala para orientar estratégias para o desen-
e da execução de cálculos de valores do sistema
volvimento de habilidades.
monetário brasileiro, com representação decimal.
Nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, No 5º ano, a expectativa em relação a essa te-
o contato com os conhecimentos matemáticos se mática é ampliada: os alunos devem localizar nú-
dá apenas com os números naturais, utilizados na meros racionais na reta numérica, representar e
resolução de problemas mais simples. No trabalho manusear frações próprias e impróprias, comparar,
com esses números, você está em busca da con- ordenar e associar diferentes representações dos
solidação da aprendizagem das características do números racionais, manipular esses números na
sistema de numeração decimal como um sistema resolução de problemas com as quatro operações
de base 10, no qual o valor relativo de cada al- básicas e realizar cálculos de porcentagem.
garismo é determinado pela ordem que ocupa no
O trabalho com esse objeto de conhecimento se
número. Isso, como você sabe, deve-se ao fato de
mantém ao longo dos anos finais do Ensino Fun-
que, nos anos seguintes, os estudantes começam
damental e do Ensino Médio, por meio da utili-
a utilizar os números racionais e precisam ser ca-
zação dos números racionais em suas diferentes
pazes de generalizar essas características para a
representações, em diversos conteúdos e nos
parte decimal desses números. 
mais variados graus de dificuldade.  Entretanto,
Os números racionais são os mais usados no co- considerando os resultados da avaliação em lar-
tidiano das pessoas, pois servem para resolver ga escala1, é possível perceber que os estudantes
problemas de contextos monetários, de medi- concluem os anos iniciais do Ensino Fundamental
das e situações em que está implícita a relação com desempenho insatisfatório em tarefas que
de uma parte do todo, como naqueles em que avaliam conteúdos relacionados aos números ra-
se faz necessário o cálculo de uma metade, um cionais: identificamos dificuldades que vão desde
terço ou um quarto de uma quantidade. É impor- a compreensão básica da ideia de parte/todo em
tante que, no final do primeiro segmento do Ensino situações de frações até o desconhecimento do
Fundamental, os estudantes tenham clareza do símbolo da porcentagem (%).

1 Análise realizada pela equipe de Instrumentos e Medidas e Entregas de Resultados da Avaliação, do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da
Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF).

29
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Ao analisarmos essas dificuldades, é possível per- presenta no contexto dos racionais. Isso pode ser
ceber que muitas estão relacionadas à capacida- ainda mais preocupante quando se trata de uma
de de estabelecer a relação parte/todo de uma fração própria que já deveria ser compreendida,
fração representada graficamente. Os estudantes pelos estudantes, como um número menor que a
do 5º ano, em geral, representam a fração com a unidade, em casos em que eles ainda associam,
parte destacada na figura como numerador, e a por exemplo, 1,2 a 1/2. Situações reais, como a in-
parte complementar, como denominador. Já nos gestão correta de medicamentos segundo a po-
itens sem apoio de imagem, as dificuldades con- sologia indicada ou a proporção de ingredientes
centram-se na representação da parte e do todo, o de uma receita, podem estar comprometidas caso
que se materializa na inversão do numerador com essa diferença entre representações não seja evi-
o denominador da fração identificada a partir da dente para os estudantes.
situação textual fornecida.
O que você, professor, pode fazer para que com-
Em problemas com números racionais, alguns estu- petências necessárias à atuação social dos es-
dantes operam separadamente a parte inteira e a tudantes sejam desenvolvidas ou aperfeiçoadas
parte decimal e, consequentemente, não realizam na sua totalidade, especialmente no que diz res-
o reagrupamento dos décimos para a unidade. peito ao domínio dos números racionais?
Quando os problemas envolvem soma de frações
Um bom ponto de partida para a transformação do
com denominadores iguais, eles, em geral, somam
cenário revelado é buscar a familiarização com o
também os denominadores. Há, portanto, uma di-
conjunto dos números racionais de maneira am-
ficuldade de compreensão de que o denominador
pla, sem que seja promovida a separação das re-
de uma fração representa a quantidade de partes
presentações decimais, fracionárias e percentuais
iguais na qual um inteiro foi dividido. Esse caso
durante a aprendizagem. Promover a visualização
sugere que muitos estudantes ainda não consoli-
do conjunto com as suas especificidades pode
daram completamente a estrutura do sistema de
ajudar os estudantes a lidar com os números não
numeração decimal, o que pode influenciar situa-
inteiros sem associá-los a números diferentes ou
ções do dia a dia. Por exemplo, a utilização do di-
“mais difíceis” do que aqueles que eles já conhe-
nheiro em casos em que há troco e o ato de medir
ciam anteriormente.
ou pesar algo.
Essa estratégia, por mais simples que possa pa-
Outro cenário, apontado pelos resultados da ava-
recer, apoia você a seguir adiante, num ensino
liação, é o de estudantes com mais dificuldade em
comprometido com o desenvolvimento dos estu-
realizar tarefas que envolvem a associação de di-
dantes, já que, no segundo segmento do Ensino
ferentes representações de um número racional.
Fundamental, a habilidade de operar com núme-
A maioria dos estudantes parece acreditar que a
ros racionais passa por uma progressão, de modo
parte inteira de um racional corresponde ao nume-
que as situações que exigem o uso desses núme-
rador de uma fração e que a parte decimal desse
ros se tornam mais complexas e diversificadas. Por
número corresponde ao denominador, o que mos-
isso, o trabalho não deve ficar restrito ao campo
tra a falta de compreensão do que uma fração re-
numérico e das operações, já que os números ra-

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SAEPE | 2019

cionais estão diretamente relacionados a outras que requerem a compreensão das operações de
unidades temáticas – essa é outra estratégia que uma maneira mais ampla e devem, ao término dos
você pode incorporar: não fragmentar as unida- anos finais, estar aptos a utilizar os seus conheci-
des, mas articulá-las – você já parou para pensar mentos na interação com o mundo em que vivem
se o seu planejamento destaca tempos específi- – isso precisa ser constantemente reiterado para
cos para abordagem de cada unidade, o motivo e que você não perca de vista a importância de rela-
se deve continuar a fazê-lo? cionar a Matemática com o contexto extraescolar,
para além do livro didático, da lousa.
A partir do 6º ano do Ensino Fundamental, de
acordo com a BNCC, os estudantes devem come- Especialmente nessa etapa, há a transição do en-
çar a explorar as medidas e alguns conhecimen- sino polivalente para o especializado. Essa mu-
tos de Probabilidade e Estatística, por exemplo. dança, por si só, impõe desafios ao processo de
Nessa unidade, até os conceitos mais básicos de ensino-aprendizagem, particularmente à adapta-
“chances” estão ligados à interpretação de um ção de estudantes às múltiplas referências docen-
novo sentido para as frações. Inclusive, na maioria tes. No que diz respeito aos conhecimentos mate-
das vezes, no cotidiano, dados são expressos utili- máticos e às necessárias mediações para cálculos
zando a notação de porcentagens – o que ocorre e resoluções de problemas, há proposição de
com bastante frequência na área de linguagens, aplicações e análises. Esse novo cenário requer a
ciências humanas e da natureza. Se os estudantes formulação da situação-problema contextualizada
não conseguem estabelecer relação entre essas em situação matemática, de acordo com os con-
duas formas de utilização dos racionais, por ain- ceitos e relações identificados, para suposições,
da não terem a compreensão de que são apenas ainda simples, a fim de transformá-la em algo pas-
representações diferentes do mesmo número, o sível de solução.
aprendizado não evolui e fica restrito ao cálculo
Apesar de o pensamento algébrico ser introdu-
de operações desprovidas de sentido e à aplica-
zido sistematicamente no segundo segmento do
ção de propriedades decoradas.
Ensino Fundamental, algumas bases precisam ser
Durante o trabalho de conceitos na área de Gran- estabelecidas ainda no primeiro segmento, pois o
dezas e Medidas com contextos que envolvem desenvolvimento das competências relacionadas
a realidade dos estudantes, por exemplo, é ne- à unidade temática Álgebra, de certa forma, está
cessário que eles possam manipular os números bastante atrelado ao trabalho com os números
racionais de maneira espontânea, uma vez que, proposto no início do Ensino Fundamental. Além
no mundo em que vivemos, a maioria dos dados disso, a própria unidade temática aparece desde
possíveis de utilização são números não inteiros, o 1º ano do Ensino Fundamental, na BNCC, em
como comprimentos, temperaturas e áreas. um primeiro momento, orientando o trabalho em
sala de aula com padrões numéricos e de figuras,
No segundo segmento do Ensino Fundamental, é
sequências recursivas e a relação de igualdade.
tempo de investir no desenvolvimento do pensa-
Para o segundo segmento, a BNCC coloca como
mento algébrico dos estudantes. Como você sabe,
prioridade a capacidade de generalização e, para
do 6º ao 9º ano, eles são expostos a situações

31
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

generalizar, é imprescindível que os estudantes com a tradução dessas regularidades em forma


tragam conhecimentos sólidos do campo numéri- de expressão algébrica, após a apresentação da
co para, com isso, estarem aptos a evoluir no pen- variável e da incógnita dentro da linguagem algé-
samento algébrico. brica. Dessa maneira, os estudantes devem conse-
guir criar expressões algébricas que representem
A relação de igualdade como objeto de conheci-
a descrição dos padrões e regularidades por eles
mento surge no 3º ano do Ensino Fundamental e
observadas. No 8º ano, além de manipular alge-
se desenvolve, nos anos que seguem, com o estu-
bricamente as sequências numéricas (recursivas
do das propriedades dessa relação e noções de
ou não), os estudantes também devem trabalhar
equivalência, reconhecendo, por exemplo, que se
com as sequências não numéricas, expressas por
3 + 2 = 5 e 4 + 1 = 5, então 3 + 2 = 4 + 1. Essa noção
meio de figuras, sendo capazes de generalizar
dá origem, a partir do 7º ano, ao estudo das equa-
o aprendizado anterior dentro do estudo das se-
ções polinomiais. Nessa etapa, os estudantes de-
quências. Consegue compreender quão importan-
vem estar aptos a resolver problemas através da
te é alinhar a sua prática com a de outro colega e,
modelagem de uma equação de 1º grau, o que dá
juntos, apropriar-se dos resultados?
suporte à utilização dos sistemas de equações de
1º grau na resolução de problemas no 8º ano. Outro objeto de conhecimento, dentro da unida-
de temática Álgebra, em que conseguimos obser-
A evolução desse objeto de conhecimento pode
var uma progressão é a relação entre grandezas.
ser observada, ainda nessa etapa, pela capaci-
Esse objeto está presente na BNCC a partir do
dade de modelar e resolver problemas utilizando
5º ano do Ensino Fundamental, momento em que
uma equação do 2º grau incompleta, do tipo ax² =
o estudante deve lidar com problemas que en-
b. Nesse momento, é esperado que os estudantes
volvam grandezas diretamente proporcionais. No
sejam capazes de generalizar as propriedades da
6º ano, essa relação é trabalhada no sentido de
igualdade para a resolução de uma equação de
divisão de um inteiro em partes desiguais, enfa-
qualquer tipo. A partir dessa capacidade, o estu-
tizando a razão entre as partes e entre uma das
dante está preparado para compreender as fun-
partes e o todo, preparando o estudante para a
ções, conteúdo sugerido na BNCC como evolução
compreensão das relações de proporcionalida-
desse objeto de conhecimento no 9º e último ano
de, cujo estudo se intensifica a partir do 7º ano.
do Ensino Fundamental.
Nos últimos anos do Ensino Fundamental (8º e 9º
A progressão do objeto de conhecimento referen- anos), é esperado que os estudantes resolvam
te às sequências recursivas tem início no 1º ano do problemas que envolvam a proporcionalidade
Ensino Fundamental, com a investigação de regu- direta e inversa entre grandezas de mesma natu-
laridades ou padrões em sequências numéricas, reza e estabeleçam a razão entre grandezas de
como, por exemplo, encontrar um termo ausente espécies diferentes.
em uma sequência de números naturais apresen-
tados de 2 em 2 unidades, e culmina, no 7º ano,

32
SAEPE | 2019

O desenvolvimento aquém do esperado das com- tre grandezas e proporcionalidade. Fora da escola,
petências algébricas pode prejudicar o desempe- os objetos de conhecimento cujas evoluções estão
nho dos estudantes no Ensino Médio. Nessa etapa, destacadas aqui se materializam em situações que
o conteúdo é intensificado e a manipulação algé- envolvem, por exemplo, episódios em que se faz
brica precisa ser natural para os estudantes. Esse necessária a comparação de preços de produtos
prejuízo pode afetar outros componentes curricu- de mesma natureza em embalagens com quanti-
lares, como a Geografia, em que o estudante deve dades diferentes ou cálculo de juros e outras situa-
trabalhar com escalas e mapas – conteúdo direta- ções mais elaboradas envolvendo porcentagem.
mente atrelado ao conhecimento das relações en-

Estratégias de ensino de Matemática


para o Ensino Médio

Um dos desafios do professor do Ensino Médio é temente do valor total com que está trabalhando.
conhecer a bagagem trazida por seus alunos e li- Por exemplo, ao calcularem um desconto de 30%
dar com as diferenças existentes entre elas. Tendo de um valor de 150 reais, os estudantes efetuam
isso em vista, é preciso, como preconiza a BNCC, 150 - 30 e obtém 120 reais como resposta. Já em
“aproveitar todo o potencial já constituído por es- itens que envolvem análise de gráficos e tabelas
ses estudantes no Ensino Fundamental, para pro- para a resolução de problemas, há notória varia-
mover ações que ampliem o letramento matemá- ção no desempenho dos estudantes, acarretada
tico iniciado na etapa anterior” (BRASIL, 2017, p. pela complexidade dos cálculos requeridos. Isso
529). Cabe a você, professor, especial atenção ao significa que a leitura dos dados de gráficos e ta-
desempenho dos estudantes na etapa de ensino belas não são problemas para os alunos, mas sim
anterior, o que só reforça a importância do olhar a manipulação dos dados e a análise da possibili-
sobre os resultados das avaliações, internas ou dade de o valor obtido ser condizente com a reali-
externas, para o seu planejamento. dade apresentada. Esse tipo de dificuldade exerce
bastante impacto na leitura de textos de gêneros
Os resultados obtidos a partir da avaliação em lar-
do campo jornalístico-midiático, nos quais infográ-
ga escala do Ensino Médio, por exemplo, revelam
ficos são comuns para ilustrar fatos e opiniões, o
que muitos estudantes ainda não reconhecem a
que pode ser um obstáculo para o processo de
definição de porcentagem ao concluírem o Ensino
desenvolvimento dos estudantes como sujeitos
Fundamental. Em itens simples de cálculo de des-
autônomos que se posicionam, argumentam e
conto, costumam considerar o percentual do des-
emitem juízos.
conto como o valor a ser descontado, independen-

33
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

O cálculo de áreas e volumes é muito utilizado no nentes curriculares; pedir para que resolvam um
cotidiano e, frequentemente, avaliado ao final do exercício e depois corrijam coletivamente; permitir
Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Os resul- que decidam sobre o formato de uma das avalia-
tados apontam que muitos estudantes do 9º ano ções do semestre etc. são iniciativas que podem
não são capazes de determinar a área de uma ajudá-los a se sentirem mais valorizados e, con-
figura plana ou utilizar noções de volume na reso- sequentemente, a atuarem com maior motivação
lução de problemas. Essa defasagem, no Ensino e engajamento.
Médio, apresenta-se como barreira para que os
Por fim, para o Ensino Médio, mesmo com limita-
estudantes possam avançar no desenvolvimento
ções, o ensino de Matemática precisa estabele-
de habilidades associadas aos objetos do conhe-
cer interfaces com as novas tecnologias – ainda
cimento da unidade temática Geometria, especial-
que isso possa ser tarefa árdua para você, que
mente aquelas focadas na geometria espacial.
pode não ter sido instigado na sua formação ini-
Invariavelmente, você precisa assumir o resgate cial. Uma possibilidade é a adoção do aplicativo
do trabalho realizado na etapa anterior como es- GeoGebra®, para smartphones, que, uma vez ins-
tratégia de ensino, mas não restrito a mera revi- talado, não requer acesso à internet. O aplicativo
são. É preciso elaborar atividades com as quais os ajuda a promover uma visão mais concreta do que
estudantes sejam capazes interagir, de tal maneira está sendo realizado em sala de aula, por meio
que possam expor o que já está consolidado e o de ilustrações e exemplos. De interface simples e
que ainda precisa ser retomado e reforçado. Os boa usabilidade, é também útil ao estudo das fun-
pré-requisitos da área, se não estiverem consisten- ções e dos sólidos geométricos, além de que, em
tes, tornam o seu trabalho pesado e pouco atrati- níveis mais avançados, permite o desenvolvimento
vo, não é mesmo? de animações que podem tornar as aulas mais di-
nâmicas e atraentes.
Outra estratégia é adotar o protagonismo dos es-
tudantes nas escolhas da sala de aula. Isso corres- Você, claro, pode explorar outros caminhos, po-
ponde ao trabalho com os estudantes de maneira rém, almejando diversificar a sua prática promova
mais ativa, fazendo com que eles tenham voz nas o desenvolvimento dos estudantes, o suficiente
aulas e atuem em conjunto com você no plane- para, além de resolverem problemas matemáti-
jamento e na execução das atividades propostas. cos, serem capazes de justificar seus cálculos e
Há estudos que comprovam que a participação interpretar os resultados e processos de resolu-
dos jovens em sala de aula traz avanços no de- ção diferentes dos utilizados por eles. Essa é a
sempenho. Então, dar a eles o poder de escolha sua contribuição para a constituição de indivíduos
sobre como abordar um determinado conteúdo; mais seguros e capazes para tomar decisões nas
consultá-los sobre o interesse em atividades fora mais diversas situações sociais.
de sala de aula ou vinculadas a outros compo-

34
SAEPE | 2019

Levando em consideração o que conversamos até aqui, é muito im-


portante que você organize o seu trabalho com a contribuição do
diagnóstico externo.

A análise dos resultados da avaliação externa fornece elementos


importantes para compreender como os estudantes estão se desen-
volvendo na área. A interpretação pedagógica do desempenho dos
estudantes é capaz de nortear suas necessidades, de modo que
você, professor, possa, por exemplo, organizar e/ou elaborar mate-
riais didáticos que contemplem a demanda do letramento matemáti-
co, presente na BNCC; ou, ainda, (re)planejar o trabalho pedagógico
baseado em evidências, a fim de subsidiar ações mais proveitosas
para o desenvolvimento dos estudantes.

A sua atuação em sala de aula apoia a constituição de indivíduos


mais autônomos e críticos, com escolhas mais conscientes, garantin-
do uma aprendizagem equânime e de qualidade dos seus estudan-
tes. Para isso, é preciso também permitir que identifiquem a Matemá-
tica para além da escola.

A próxima seção esclarece como os resultados do SAEPE são apresentados na plata-


forma de avaliação e monitoramento.

É importante, também, a utilização do roteiro de leitura e análise dos resultados da


avaliação do SAEPE, proposto na sexta seção deste volume, para sistematizar o exer-
cício de apropriação das informações do diagnóstico.

35
5
RESULTADOS DE
DESEMPENHO ESCOL AR
SAEPE | 2019

Os resultados da sua escola nos testes do SAEPE 2019, em


Matemática, podem ser consultados de três formas:

1. Ambiente restrito da plataforma


do programa (MINHA PÁGINA).

• Card: Resultados da avaliação.

• Acesso: login e senha*.

• Link: https://avaliacaoemonitoramentopernambuco.caeddigital.net/#!/login

2. Ambiente público da
plataforma do programa

• Menu: Resultados.

• Acesso: login e senha*.

• Link: https://avaliacaoemonitoramentopernambuco.caeddigital.net/#!/resultados

3. Encartes
impressos

• Acesso: anexos a esta coleção.

* Informados ao gestor da escola pela secretaria de educação.

37
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Resultados da avaliação

O processo de avaliação em larga escala não se encerra quando os resultados chegam à secreta-
ria e à escola. Ao contrário, faz-se necessário que todos os agentes educacionais apropriem-se das
diferentes informações produzidas a partir dos resultados das avaliações, incorporando-os às suas
reflexões sobre as dinâmicas de funcionamento da escola, detalhadas no Projeto Político-Pedagógico
e no currículo.

Nas abas que compõem o card Resultados da avaliação – disponível no ambiente restrito da plataforma
do SAEPE, é possível consultar os resultados gerais da escola, das turmas e de cada estudante, para a
alfabetização, os anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio.

Estão disponibilizados, nessas abas, os resultados gerais da rede, das regionais e municípios, das
escolas, das turmas e de cada estudante, por etapa e componente curricular avaliados. A seguir, são
apresentadas as principais informações contidas em cada página. Você deve clicar no botão desejado
para acessá-las.

Resultados Resultados
Gerais Escola

Clicando no botão Resultados Ao selecionar o botão Resulta-


gerais, é possível acessar os dos da escola, são exibidos os
resultados de desempenho de resultados de desempenho es-
todos os estudantes da rede pecíficos da escola – distribui-
que participaram da avaliação ção de estudantes por padrão
do SAEPE 2019: distribuição por de desempenho e proficiência
padrão de desempenho e pro- média –, além dos dados de
ficiência média, bem como da- participação na avaliação, por
dos referentes à participação componente curricular e etapa
na avaliação (quantitativos de avaliada. Ler, interpretar e se
estudantes previstos e de estu- apropriar dessas informações
dantes avaliados). é imprescindível para a tomada
de decisões baseadas em um
diagnóstico mais preciso sobre
a aprendizagem dos estudantes.

38
SAEPE | 2019

Resultados
da avaliação

Aqui, você encontra os


resultados de desempenho dos
estudantes, organizados com
base nos objetivos curriculares
Para prosseguir na leitura e interpretação
dos resultados da escola, é preciso retomar
alguns conceitos básicos da avaliação
externa em larga escala.

Desempenho nos Exemplos de item BNCC e


campos temáticos por habilidade currículo da rede

O objetivo desse indicador é Nesta página, você tem acesso A Base Nacional Comum Curri-
trazer um conjunto de informa- a um conjunto de itens relacio- cular (BNCC) estabelece, com
ções sobre os resultados dos nados a determinadas habilida- maior detalhamento, o conjunto
estudantes que permitam uma des avaliadas, em cada etapa de aprendizagens essenciais e
melhor compreensão dos dados e componente curricular. Para indispensáveis a que todos os
divulgados e uma maior aplica- essas habilidades, há um item estudantes têm direito e que de-
bilidade pedagógica desses re- de exemplo com a indicação vem ser desenvolvidas ao longo
sultados. As informações conti- do descritor correspondente e o das etapas e modalidades da
das nesse indicador poderão ser respectivo gabarito. educação básica. Nesta pági-
uteis para a análise de desem- na, você tem acesso ao texto da
penho de cada aluno, de grupo BNCC e, ainda, ao currículo da
de alunos e até de uma turma sua rede.
inteira, tendo como referência
os campos temáticos avaliados.

39
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Participação

Leitura e • Nº previsto de estudantes

interpretação • Nº efetivo de estudantes

dos indicadores
• Percentual de participação

Desempenho

Para dar início ao processo de apropriação e


teoria da resposta ao item
uso dos resultados da avaliação externa em
larga escala, é preciso compreender o signi-
• Proficiência média
ficado dos indicadores que constituem esses
resultados.
• Distribuição dos estudantes por
padrão de desempenho

Em primeiro lugar, é preciso conhecer a carac- • Desempenho por campo temático

terização dos indicadores de desempenho e


de participação da sua escola, divulgados na teoria clássica dos testes
plataforma do programa e no encarte impresso.
• Percentual de acerto por descritor

PARTICIPAÇÃO

Esse indicador é muito importante, uma vez que,


por se tratar de avaliação censitária, quanto maior
a participação dos estudantes, mais fidedignos
são os resultados dos testes cognitivos. Isso signi-
fica dizer que é possível generalizar os resultados
para toda a escola quando a participação efetiva
for igual ou superior a 80% do total de alunos pre-
vistos para realizar a avaliação.

Neste exemplo, é possível perceber que a partici-


pação dos alunos dessa escola na avaliação ex-
terna foi superior a 80% dos estudantes previstos,
nos anos de 2017, 2018 e 2019.
Participação
Verifique, nos resultados da sua escola, os percen-
tuais de participação dos estudantes nos testes de
Matemática, em cada etapa avaliada.

40
SAEPE | 2019

DESEMPENHO

I. Proficiência média

Proficência
332,5
Valor estimado do conhecimento do estudante,
calculado a partir das tarefas que ele é capaz de
realizar na resolução dos itens do teste.

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Proficiência média da escola


260,3 374,5
A proficiência média da escola corresponde 191,2 313,4 427,8
à média aritmética das proficiências dos
estudantes em cada componente curricular
e etapa avaliada.

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Esse indicador contribui para o monitoramento da


qualidade da educação ofertada pelas escolas e
pelas redes, especialmente quando se observa
sua evolução entre ciclos de avaliação sucessivos.

Neste exemplo, observa-se a proficiência média


alcançada pelos alunos de uma escola na avalia-
ção externa, em determinada disciplina e etapa,
nos anos de 2017, 2018 e 2019.

Proficiência média

41
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Para entender a relação entre a proficiência e o desempenho dos estudantes, é importante observá-la
na escala de proficiência.

DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS

Localizar objetos em representações do espaço.

Identificar figuras geométricas e suas propriedades.


Espaço e forma Reconhecer transformações no plano

Aplicar relações e propriedades.

Utilizar sistemas de medidas.

Grandezas e medidas Medir grandezas

Estimar e comparar grandezas.

Conhecer e utilizar números


Números e operações /
Realizar e aplicar operações.
Álgebra e funções
Utilizar procedimentos algébricos.

Ler, utilizar e interpretar informações apresentadas em tabelas e gráficos.


Tratamento da informação
Utilizar procedimentos de combinatória e probabilidade.

A escala de proficiência do SAEPE é a mesma escala utilizada pelo Sistema de Avaliação da Educação
Básica (Saeb), cuja variação vai de 0 a 500 pontos. Essa escala é dividida em intervalos de 25 pontos,
chamados de níveis de desempenho. Com base nas expectativas de aprendizagem para cada etapa de
escolaridade e nas projeções educacionais estabelecidas pelo SAEPE, os níveis da escala são agrupa-
dos em intervalos maiores, chamados de padrões de desempenho.

As etapas de alfabetização, por sua vez, utilizam uma escala própria, que varia de 0 a 1.000 e é dividida
em intervalos de 50 pontos

42
SAEPE | 2019

Níveis de desempenho
Média de proficência
Essa escala é dividida em intervalos
de 25 pontos, chamados de níveis da escola
de desempenho.
363

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

                   
                   
                   
                   









Padrões de É importante observar que a


média de proficiência da escola
desempenho a coloca em um determinado
padrão de desempenho. Mas
Os intervalos correspondentes a
Intervalos da escala de isso não significa que todos
cada padrão de desempenho são proficiência correspondentes os estudantes obtiveram o
estabelecidos pela SEE, e cada um ao desenvolvimento de mesmo desempenho. Por
determinadas habilidades isso, é fundamental conhecer
desses padrões corresponde a um
e competências, nos quais a distribuição dos estudantes
conjunto de tarefas que os alunos estão alocados estudantes pelos padrões de desempenho,
são capazes de realizar, de acordo com desempenho similar. de acordo com a proficiência
alcançada no teste.
com as habilidades que desenvol-
veram.

43
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

II. Distribuição dos estudantes por se encontram em cada padrão e o que eles são ca-
padrão de desempenho estudantil pazes de realizar, tendo em vista o seu desempenho.

Esse indicador é imprescindível ao monitoramento


De acordo com a proficiência alcançada no teste, o da equidade da oferta educacional em sua escola,
estudante apresenta um perfil que nos permite alo- ao se constatar que os dois últimos padrões são
cá-lo em um dos padrões de desempenho. Em uma considerados desejáveis, enquanto os dois primei-
mesma turma e escola, podemos ter vários alunos em ros sinalizam para a necessidade de ações de in-
cada um dos padrões de desempenho. Esta distribui- tervenção pedagógica.
ção pode ser representada por números absolutos e
por percentual. Importante saber quantos estudantes

Percentuais de estudantes em cada padrão de desempenho

2019

Padrão 1 Padrão 2 Padrão 3 Padrão 4

dos estudantes dos estudantes dos estudantes dos estudantes


12% encontram-se no 23% encontram-se no 26% encontram-se no 39% encontram-se no
padrão Elementar I padrão Elementar II padrão Básico padrão Desejável

Nº de estudantes que se Nº de estudantes que se Nº de estudantes que se Nº de estudantes que se


encontram neste padrão: 11735 encontram neste padrão: 21416 encontram neste padrão: 24357 encontram neste padrão: 37189

ELEMENTAR I ELEMENTAR II BÁSICO DESEJÁVEL


Estudantes revelam Estudantes ainda Estudantes revelam ter Estudantes conseguiram
carência de aprendizagem não demonstram um consolidado as habilidades atingir um patamar um pouco
em relação às habilidades desenvolvimento adequado das consideradas mínimas e além do que é considerado
previstas para sua etapa de habilidades esperadas para sua essenciais para sua etapa essencial para sua etapa de
escolaridade. etapa de escolaridade. de escolaridade. escolaridade.

A descrição pedagógica de cada padrão de desempenho e seus níveis pode ser


conferida na seção Padrões de desempenho e níveis, bem como na plataforma do
programa, no menu O PROGRAMA > Padrões de Desempenho.

44
SAEPE | 2019

III. Desempenho nos


campos temáticos

Os resultados de desempenho nos campos te- Uma dica! Tenha sempre à mão um caderno (diá-
máticos foram apresentados na seção 3 desta rio de bordo) para fazer suas anotações sobre a
revista. Retome a sua leitura e conheça as formas análise dos resultados da avaliação. Elas pode-
como são apresentados esses resultados e como rão ser muito úteis nas reuniões pedagógicas da
eles podem ser interpretados. Como se trata de sua escola e no processo de avaliação interna
um novo indicador, é importante fazer mais de dos seus alunos.
uma leitura para compreender o que é divulgado.

IV. Percentual de acerto por descritor

Além da proficiência, da distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho e da participação,


nos resultados da avaliação do SAEPE, você pode conferir quais foram as habilidades avaliadas e o
desempenho dos estudantes em relação a cada uma. Essas habilidades vêm descritas na matriz de
referência por meio dos seus descritores.

Para conhecer esses resultados, acesse a página de resultados na plataforma de avaliação e monito-
ramento, pelo link abaixo:

https://avaliacaoemonitoramentopernambuco.caeddigital.net/#!/resultados

MATRIZ DE REFERÊNCIA

D01
D02
D03

D04
D05
D06

Turma D01 D02 D03 D04


D07
A - TARDE 78,45 68,49 62,97 74,52
D08
B - TARDE 68,37 67,54 61,12 54,44

45
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Uma vez compreendidos os conceitos relativos a uma ava-


liação externa em larga escala, os profissionais da escola
precisam conhecer o trajeto necessário para analisar e inter-
pretar os resultados educacionais de forma colaborativa e
eficiente. Esse trabalho deve reunir todos os envolvidos com
o desempenho dos alunos, uma vez que as ações propostas
não serão responsabilidade de um indivíduo somente, e sim
de todos os membros das equipes pedagógica e gestora.

Nesse intuito, a próxima seção sugere um roteiro com o caminho a ser percorrido para a
análise dos resultados da avaliação externa. O roteiro restringe essa análise a alguns da-
dos bastante significativos, que podem incentivar reflexões mais direcionadas à realidade
da escola, mas você pode ampliar as discussões com as equipes da sua escola, manten-
do um debate permanente sobre avaliação, currículo, ensino e aprendizagem.

No ambiente de desenvolvimento profissional, disponível na plataforma do SAEPE 2019,


há um conjunto de aulas sobre os conhecimentos esperados para a educação básica, em
cada componente curricular avaliado, assim como um roteiro de leitura dos resultados.
Não deixe de conhecer esse ambiente virtual de aprendizagem, feito para você!

46
6
ORIENTAÇÕES PARA ANÁLISE
E USO DOS RESULTADOS DA
AVALIAÇÃO EXTERNA
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

P
ara realizar a leitura e a análise dos resultados, organize as informações conforme indi-
cado a seguir e responda aos questionamentos propostos. Esse movimento de leitura e
análise, no seu contexto de trabalho, deve considerar os conhecimentos sobre o tema
avaliação e o trabalho colaborativo, isto é, deve levar em conta o saber mais a respeito do que
é avaliado, como é avaliado etc. e, ainda, a necessidade de partilhar informações, intenções de
melhoria e decisões, a fim de efetivar mudanças substantivas (e positivas) nas ações implemen-
tadas para a melhoria do desempenho dos alunos.

*Este roteiro também está disponível no ambiente de desenvolvimento profissional, no item Lei-
tura e análise dos resultados relativo a cada componente curricular.

SAEPE 2019 - Análise dos resultados da avaliação

OBS.: Você deve reproduzir esse formulário para cada etapa avaliada neste componente, na
sua escola.

COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA

ETAPA: ____________________________________________________________________

PARTICIPAÇÃO

Edição Taxa

A participação diz respeito ao comprometimento dos estudantes com o processo avaliativo e à


possível generalização dos dados, de modo que os resultados possam ser representativos da
realidade observada por meio dos testes cognitivos. Idealmente, a taxa de participação deve cor-
responder a 80% ou mais, considerando o fato de a avaliação ser censitária. A opção por iniciar
este roteiro com o olhar acerca deste indicador revela o norte de análise – os resultados são re-
presentativos da escola como um todo ou correspondem apenas aos resultados dos estudantes
avaliados?

48
SAEPE | 2019

• Na sua análise, a taxa de participação retrata a frequência média de estudantes no decorrer do


ano letivo?

Sim Não

• Quais são as hipóteses que podem explicar a sua resposta? ?

A comparação entre os resultados da avaliação, no que diz respeito à adesão dos estudantes
(razão entre o quantitativo de estudantes efetivos e o quantitativo de estudantes previstos), e a fre-
quência escolar põe em destaque a importância de acompanhar, durante o ano letivo, a presença
dos estudantes na escola.

Por vezes, uma baixa taxa de participação na avaliação externa pode corresponder a uma baixa
frequência estudantil, observada durante o ano letivo. Um padrão habitual de ausências às aulas
pode revelar, por exemplo, fatores externos ao contexto escolar interferentes no processo de
ensino-aprendizagem, os quais requerem, por exemplo, a atuação de outras instâncias, que não
apenas a intervenção da gestão escolar. Existe a possibilidade, ainda, de que fatores internos à
escola influenciem a frequência dos estudantes; esse fatores precisam ser enfrentados, de modo
que seja encontrado o melhor caminho para resolver essa questão fundamental na garantia do
direito ao acesso à escola.

• Em relação à edição anterior, se for o caso, houve aumento ou diminuição da taxa de participação
na avaliação externa?

Aumento Diminuição

49
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

• Indique as hipóteses acerca das evidências sobre a evolução da participação.

O seu registro pode ter relação, por exemplo, com a realização de alguma estratégia de com-
prometimento com o processo avaliativo externo, em que a escola pôde sensibilizar e mobilizar
profissionais, estudantes e seus responsáveis. Registre as hipóteses no campo abaixo.

DESEMPENHO

DISTRIBUIÇÃO DE ESTUDANTES POR PADRÃO DE DESEMPENHO

Matemática

Edição Elementar I Elementar II Básico Desejável

50
SAEPE | 2019

• Na sua percepção, a distribuição registrada reflete bons resultados? Por quê?

Busque, inicialmente, sistematizar a sua percepção para cada turma e, ao final, pontue de forma
global.

• Indique as ações pedagógicas e/ou de gestão que possivelmente estabelecem relação com as
evidências sobre a distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho.

O seu registro pode ter relação, por exemplo, com projetos desenvolvidos paralelamente às aulas
ou, ainda, com a constante revisão de práticas pedagógicas focadas em competências relaciona-
das a cálculos e resolução de problemas.

• Compare a distribuição de estudantes por padrão de desempenho: é possível constatar que o


percentual de estudante nos dois padrões inferiores aumentou ou diminuiu? O que a comparação
indica – há quadro de notórias dificuldades de aprendizagem dos estudantes, ou constatação de
qualidade e/ou equidade da oferta educacional aferida pelos testes padronizados?

51
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Idealmente, os estudantes devem estar concentrados nos dois padrões superiores sequenciados
(oferta educacional de qualidade e equidade). As dificuldades de aprendizagem são mais eviden-
tes quando (mais) estudantes estão alocados nos padrões inferiores.

PROFICIÊNCIA MÉDIA

Matemática

Edição Proficiência Média Padrão de Desempenho Médio

52
SAEPE | 2019

• Na sua análise, a proficiência média registrada na edição mais recente da avaliação para a escola,
turma ou outro nível de análise, reflete bons resultados? Por quê?

• Compare os resultados alcançados em cada edição, se for o caso, e responda: houve aumento ou
diminuição da proficiência média alcançada?

Aumento Diminuição

• Considerando ainda a comparação, se for o caso, indique se a diferença entre os valores de profi-
ciência média nas edições é suficiente para alterar o padrão de desempenho médio. Se sim, a al-
teração é considerada positiva ou negativa? A qual(is) motivo(s) pode ser atribuída essa diferença?

• De maneira geral, os resultados da avaliação externa correspondem ao desempenho esperado


para o ano de escolaridade em análise? Comente a respeito, considerando o seu contexto de tra-
balho e as condições da oferta educacional.

53
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

• De maneira geral, os resultados da avaliação externa correspondem aos resultados da avaliação


interna (realizada na e pela escola)? Quais variáveis relativas ao ensino e aos processos avaliati-
vos externo e interno podem ter contribuído para a diferença, se for constada? Comente a respeito.

Para aprofundar a análise dos resultados, em cada componente curricular, siga o proposto abaixo.

• Especificamente sobre o componente curricular Matemática, para o ano de escolaridade em aná-


lise, identifique o que é importante que os alunos aprendam.

Considere as expectativas de aprendizagem vinculadas às competências relacionadas a cálculos


e resolução de problemas, presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), nas diretrizes
curriculares da rede de ensino e no currículo da escola, para responder ao questionamento.

• Essas expectativas de aprendizagem encontram lugar nos planos de ensino e de aulas propostos
para o componente curricular, no referido ano de escolaridade?

Sim Não

54
SAEPE | 2019

• Na sua análise, quais conteúdos contribuem para o desenvolvimento das competências relaciona-
das a cálculos e resolução de problemas no ano de escolaridade em destaque e em que medida
esses conteúdos estão incorporados nos planos?

• Quais métodos, estratégias e procedimentos podem/devem ser adotados para o desenvolvimento


de estudantes e em que medida esses métodos, estratégias e procedimentos estão incorporados
nos planos?

55
7
PADRÕES E NÍVEIS DE
DESEMPENHO
SAEPE | 2019

E
sta seção apresenta a descrição pedagógi- sua escola, suas turmas e seus alunos estão situa-
ca dos padrões de desempenho estudantil dos, de acordo com a proficiência que os estudan-
em Matemática estabelecidos para o SAEPE tes alcançaram nos testes, e verificar quais são os
2019 e um exemplo de item para cada padrão. conhecimentos já desenvolvidos e os que ainda
precisam de atenção.
Os padrões de desempenho consistem em uma
caracterização do desenvolvimento das habilida- Esse movimento é extremamente importante para
des e competências correspondentes ao desem- que você possa organizar, junto às equipes peda-
penho esperado dos estudantes que realizaram os gógica e gestora, as ações de intervenção peda-
testes cognitivos da avaliação externa. gógica necessárias para que os estudantes obte-
nham o desenvolvimento esperado para sua etapa
Essa caracterização é detalhada nos níveis de de-
de escolaridade.
sempenho da escala de proficiência relacionados
a cada padrão. Desse modo, você, professor, pode
conferir qual é o padrão de desempenho em que

Elementar I Elementar II Básico Desejável

5º ano EF até 150 150 a 185 185 a 220 acima de 220

9º ano EF até 225 225 a 245 245 a 280 acima de 280

3º ano EM até 250 250 a 290 290 a 325 acima de 325

57
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

5º ano do ensino fundamental

ATÉ 150 PONTOS

Elementar I

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

(M050337H6) Em 2013, a população de animais de estimação no Brasil foi considerada a 4ª maior do mundo.
O gráfico abaixo apresenta parte dessa população.

População de animais de estimação no Brasil em 2013

60
Quantidade de animais

50
(em milhões)

40

30

20

10

0
Gatos Cães Aves Peixes

Animais de Estimação
Fonte: IBGE.

De acordo com esse gráfico, em 2013, o Brasil possuía mais de 50 milhões de qual animal de estimação?
A) Ave.
B) Cão.
C) Gato.
D) Peixe.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes iden- Os estudantes que marcaram a alternativa B, pos-
tificarem informações apresentadas em gráficos de sivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada
colunas associando-as às informações dos eixos. pelo item.

58
SAEPE | 2019

NÍVEL 1 – ATÉ 150 PONTOS

C Corresponder pontos dados em uma reta numérica, graduada de 2 em 2 ou de 5 em 5 unidades,


ao número natural composto por até 3 algarismos que eles representam.

C Identificar a localização de um objeto situado entre outros dois.

C Reconhecer o formato do círculo em um objeto do cotidiano.

C Executar adição ou subtração de números naturais de até 3 algarismos sem reagrupamento.

C Localizar informações, relativas ao maior elemento, em gráficos de colunas.

C Localizar informações apresentadas em gráficos de colunas, associando às informações dos eixos.

59
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

5º ano do ensino fundamental

DE 150 A 185 PONTOS

Elementar II

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

(M060023B1) Observe abaixo o cartaz com o anúncio de uma loja.

Atenção! Atenção! Somente hoje.


TV 29 polegadas
3 parcelas iguais de 213 reais.

Qual é o preço total dessa televisão, em reais?


A) 216
B) 639
C) 738
D) 936

Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem proble-


mas envolvendo a multiplicação com significado de soma de parce-
las iguais.

Os estudantes que marcaram a alternativa B, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

60
SAEPE | 2019

NÍVEL 2 – DE 150 A 175 PONTOS

C Determinar a área de figuras desenhadas em malhas quadriculadas por meio de contagem.

C Resolver problemas do cotidiano envolvendo adição de pequenas quantias de dinheiro.

C Localizar informações, relativas ao menor elemento, em gráficos de colunas.

C Localizar informações em tabelas simples.

NÍVEL 3 – DE 175 A 200 PONTOS

C Localizar um ponto ou objeto em uma malha quadriculada ou croqui, a partir de duas coordenadas
ou referências, ou vice-versa.

C Reconhecer, entre um conjunto de polígonos, aquele que possui o maior número de ângulos.

C Associar figuras geométricas elementares a seus respectivos nomes.

C Converter uma quantia, dada na ordem das unidades de real, em seu equivalente em moedas.

C Determinar o horário final de um evento a partir de seu horário de início e de um intervalo de tempo
dado, todos no formato de horas inteiras.

C Associar um número natural, formado por até 4 dígitos, a sua decomposição representada pela
soma dos valores relativos de seus algarismos.

1
C Associar a fração 4
a uma de suas representações gráficas.

C Determinar o resultado da subtração de números representados na forma decimal, tendo como


contexto o sistema monetário.

C Comparar números racionais em sua representação decimal, com o mesmo número de casas decimais.

C Utilizar a multiplicação de 2 números naturais, com multiplicador formado por 1 algarismo e multi-
plicando formado por até 3 algarismos, com até 2 reagrupamentos, na resolução de problemas do
campo multiplicativo envolvendo a ideia de soma de parcelas iguais.

C Resolver problemas de multiplicação de números naturais que envolvam o conceito de dobro.

C Reconhecer o maior valor em uma tabela de dupla entrada cujos dados possuem até duas ordens.

C Reconhecer informações em um gráfico de colunas duplas.

61
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

5º ano do ensino fundamental

DE 185 A 220 PONTOS

Básico

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

(M050362H6) Observe abaixo as moedas que Fernando guardava em uma gaveta e trocou na banca de
jornal por notas de 2 reais.

Quantas notas de 2 reais, no total, Fernando recebeu nessa troca?


A) 5
B) 10
C) 23
D) 505

Esse item avalia a habilidade de os estudantes estabelecerem tro-


cas entre cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro de
acordo com seus valores.

Os estudantes que assinalaram a alternativa A, possivelmente, de-


senvolveram a habilidade avaliada nesse item.

62
SAEPE | 2019

NÍVEL 4 – DE 200 A 225 PONTOS

C Reconhecer retângulos em meio a outros quadriláteros.

C Reconhecer a planificação de uma pirâmide entre um conjunto de planificações.

C Determinar o total de uma quantia a partir da quantidade de moedas de 25 e/ou 50 centavos que
a compõe, ou vice-versa.

C Determinar a duração de um evento cujos horários inicial e final acontecem em minutos diferentes
de uma mesma hora dada ou em dois horários representados por horas exatas.

C Converter uma hora em minutos.

C Converter mais de uma semana inteira em dias.

C Interpretar horas em relógios de ponteiros.

C Determinar o resultado da multiplicação de números naturais por valores do Sistema Monetário


Nacional, expressos em números de até duas ordens, e posterior adição.

C Determinar os termos desconhecidos em uma sequência numérica de múltiplos de cinco.

C Determinar a adição, com reserva, de até três números naturais com até quatro ordens.

C Determinar a subtração de números naturais, usando a noção de completar.

C Determinar a multiplicação de um número natural de até três ordens por cinco, com reserva.

C Determinar a divisão exata de número formados por 2 algarismos por números de um algarismo.

C Reconhecer o princípio do valor posicional do Sistema de Numeração Decimal.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo com o apoio de figuras.

C Associar a metade de um total ao seu equivalente em porcentagem.

C Associar um número natural à sua decomposição expressa por extenso.

C Localizar um número em uma reta numérica graduada na qual estão expressos números naturais
consecutivos e uma subdivisão equivalente à metade do intervalo entre eles.

C Reconhecer o maior valor em uma tabela cujos dados possuem até oito ordens.

C Localizar dados em tabelas de múltiplas entradas.

63
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

5º ano do ensino fundamental

ACIMA DE 220 PONTOS

Desejável

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

(M050469H6) Ao pesquisar a cidade de sua próxima viagem de trabalho, Gilda obteve a informação de que
teria que percorrer 387,4 km de sua casa até lá.
Quantos metros Gilda terá que percorrer de sua casa até chegar a essa cidade?
A) 3 874 000
B) 387 400
C) 38 740
D) 3 874

Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem proble-


mas envolvendo a conversão de unidades de medida de compri-
mento (km/m).

Os estudantes que assinalaram a alternativa B, possivelmente, de-


senvolveram a habilidade avaliada nesse item.

64
SAEPE | 2019

NÍVEL 5 – DE 225 A 250 PONTOS

C Localizar um ponto entre outros dois fixados, apresentados em uma figura composta por vários
outros pontos.

C Reconhecer a planificação de um cubo entre um conjunto de planificações apresentadas.

C Determinar a área de uma região retangular representado em uma malha quadriculada.

C Determinar o horário final de um evento a partir do horário de início, dado em horas e minutos, e de
um intervalo dado em quantidade de minutos superior a uma hora.

C Resolver problemas envolvendo conversão de litro para mililitro.

C Converter mais de uma hora inteira em minutos.

C Converter uma quantia dada em moedas de 5, 10, 25 e 50 centavos e de 1 real em cédulas de real.

C Estimar a altura de um determinado objeto com referência aos dados fornecidos por uma régua
graduada em centímetros.

C Determinar o resultado da subtração, com recursos à ordem superior, entre números naturais de
até cinco ordens, utilizando as ideias de retirar e comparar.

C Determinar o resultado da multiplicação de um número inteiro por um número representado na


forma decimal, em contexto envolvendo o sistema monetário.

C Determinar o resultado da divisão de números naturais formados por 3 algarismos, por um número
de uma ordem, usando noção de agrupamento.

C Resolver problemas envolvendo a análise do algoritmo da adição de dois números naturais.

C Resolver problemas envolvendo adição, subtração e/ou multiplicação de números racionais em


contexto do sistema monetário.

C Resolver problemas que envolvam a metade e o triplo de números naturais.

C Localizar um número em uma reta numérica graduada na qual estão expressos o primeiro e o úl-
timo número representando um intervalo de tempo de dez anos, com dez subdivisões entre eles.

C Localizar um número racional dado em sua forma decimal em uma reta numérica graduada na qual
estão expressos diversos números naturais consecutivos, com dez subdivisões entre eles.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, com apoio de um polígono
dividido em oito partes ou mais.

C Associar um número natural às suas ordens, ou vice-versa.

65
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

NÍVEL 6 – DE 250 A 275 PONTOS

C Reconhecer polígonos presentes em um mosaico composto por diversas formas geométricas.

C Determinar a duração de um evento a partir dos horários de início, informado em horas e minutos,
e de término, também informado em horas e minutos, sem coincidência nas horas ou nos minutos
dos dois horários informados.

C Converter a duração de um intervalo de tempo, dado em horas e minutos, para minutos.

C Resolver problemas envolvendo intervalos de tempo em meses, inclusive passando pelo fim do
ano (outubro a janeiro).

C Reconhecer que, entre quatro ladrilhos apresentados, quanto maior o ladrilho, menor a quantidade
necessária para cobrir uma dada região.

C Reconhecer o m² como unidade de medida de área.

C Determinar o resultado da diferença entre dois números racionais representados na forma decimal
ou entre frações de denominadores iguais.

C Determinar o resultado da divisão exata entre dois números naturais, com divisor até quatro e divi-
dendo com até quatro ordens.

C Determinar porcentagens simples (25%, 50%, 100%).

C Associar a metade de um total a algum equivalente, apresentado como fração ou porcentagem.

C Associar números naturais à quantidade de agrupamentos de 1 000.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, sem apoio de figuras.

C Localizar números em uma reta numérica graduada na qual estão expressos diversos números
naturais não consecutivos e crescentes, com uma subdivisão entre eles.

C Resolver problemas por meio da realização de subtrações e divisões, para determinar o valor das
prestações de uma compra a prazo (sem incidência de juros).

C Resolver problemas que envolvam soma e subtração de valores monetários.

C Resolver problemas que envolvam a composição e a decomposição polinomial de números natu-


rais de até cinco ordens.

C Resolver problemas que utilizam a multiplicação envolvendo a noção de proporcionalidade.

C Reconhecer a modificação sofrida no valor de um número quando um algarismo é alterado.

C Reconhecer que um número não se altera ao multiplicá-lo por 1.

66
SAEPE | 2019

C Interpretar dados em uma tabela simples.

C Comparar dados representados pelas alturas de colunas presentes em um gráfico.

NÍVEL 7 – DE 275 A 300 PONTOS

C Interpretar a movimentação de um objeto utilizando referencial diferente do seu.

C Reconhecer um cubo a partir de uma de suas planificações desenhadas em uma malha quadricula-
da.

C Reconhecer ampliação ou redução de um polígono desenhado em malha quadriculada.

C Determinar o perímetro de um retângulo desenhado em malha quadriculada.

C Converter medidas dadas em toneladas para quilogramas.

C Resolver problemas envolvendo conversão de quilograma para grama.

C Converter uma quantia, dada na ordem das dezenas de real, em moedas de 50 centavos.

C Estimar comprimento/altura de um objeto a partir de outro, dado como unidade padrão de medida.

C Resolver problemas sobre intervalos de tempo envolvendo adição e subtração e com intervalo de
tempo passando pela meia-noite.

C Determinar a quantidade de dezenas presentes em um número de quatro ordens.

C Resolver problemas que envolvem a divisão exata ou a multiplicação de números naturais.

C Associar números naturais à quantidade de agrupamentos menos usuais, como 300 dezenas.

C Interpretar dados em gráficos de setores.

67
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

NÍVEL 8 – DE 300 A 325 PONTOS

C Reconhecer uma linha paralela a outra dada como referência em um mapa.

C Reconhecer os lados paralelos de um trapézio expressos em forma de segmentos de retas.

C Reconhecer objetos com a forma esférica entre uma lista de objetos do cotidiano.

C Calcular o perímetro de uma figura poligonal irregular desenhada sobre uma malha quadriculada,
na resolução de problemas.

C Determinar a área de um retângulo desenhado numa malha quadriculada, após a modificação de


uma de suas dimensões.

C Determinar a área de uma figura poligonal não convexa desenhada sobre uma malha quadricula-
da.

C Estimar a diferença de altura entre dois objetos, a partir da altura de um deles.

C Converter medidas lineares de comprimento (m/cm, km/m).

C Resolver problemas que envolvem a conversão entre diferentes unidades de medida de massa.

C Resolver problemas que envolvem grandezas diretamente proporcionais, requerendo mais de uma
operação.

C Resolver problemas envolvendo divisão de números naturais com resto.


1
C Associar a fração 2
à sua representação na forma decimal.

C Associar uma fração com denominador 10 à sua representação decimal.

C Associar 50% à sua representação na forma de fração.

C Associar um número natural de seis ordens à sua forma polinomial.

C Interpretar dados em um gráfico de colunas duplas.

68
SAEPE | 2019

NÍVEL 9 – ACIMA DE 325 PONTOS

C Reconhecer a planificação de uma caixa cilíndrica.

C Determinar o perímetro de um polígono não convexo desenhado sobre as linhas de uma malha
quadriculada.

C Identificar eixos de simetria em figuras planas.

C Resolver problemas que envolvem a conversão entre unidades de medida de tempo (minutos em
horas, meses em anos).

C Resolver problemas que envolvem a conversão entre unidades de medida de comprimento.

C Converter uma medida de comprimento, expressando decímetros e centímetros, para milímetros.

C Localizar um número natural em uma reta numérica graduada na qual estão expressos apenas
dois números naturais com dez subdivisões entre eles.

C Determinar o minuendo de uma subtração entre números naturais, de três ordens, a partir do co-
nhecimento do subtraendo e da diferença.

C Determinar o resultado da multiplicação entre o número 8 e um número de quatro ordens com


reserva.

C Reconhecer frações equivalentes.

C Resolver problemas envolvendo multiplicação com significado de combinatória.

C Comparar números racionais com quantidades diferentes de casas decimais.

C Utilizar números racionais, dados em representação fracionária com denominadores diferentes,


envolvendo um dos significados da operação subtração, na resolução de problema.

C Localizar um número em uma reta numérica graduada na qual estão expressos números naturais
consecutivos e uma subdivisão equivalente à metade do intervalo entre eles.

C Reconhecer o gráfico de linhas correspondente a uma sequência de valores ao longo do tempo


(com valores positivos e negativos).
1 1
C Associar as frações 5
ou 10 à sua representação percentual.

C Reconhecer, entre um conjunto de quadriláteros, aquele que possui lados perpendiculares e com
a mesma medida.

C Determinar a razão entre as áreas ou perímetros de duas figuras desenhadas numa malha quadri-
culada.

C Associar uma fração com denominador diferente de 10 à sua representação decimal.

69
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

9º ano do ensino fundamental

ATÉ 225 PONTOS

Elementar I

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

(M090104H6) No jogo de xadrez utiliza-se um tabuleiro composto por oito colunas e oito linhas. A figura
abaixo, representa um tabuleiro desse jogo, onde as colunas estão classificadas de F a M e as linhas
numeradas de 1 a 8.

Qual é a posição da peça nesse tabuleiro?


A) F4.
B) H5.
C) H6.
D) K6.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes iden- Os estudantes que assinalaram a alternativa C,
tificarem as coordenadas (linha e coluna) da locali- possivelmente, desenvolveram a habilidade ava-
zação de um objeto em uma representação gráfica. liada pelo item.

70
SAEPE | 2019

NÍVEL 1 – ATÉ 225 PONTOS

C Determinar a área de figuras desenhadas em malhas quadriculadas por meio de contagem.

C Localizar um ponto ou objeto em uma malha quadriculada ou croqui, a partir de duas coordenadas
ou referências, ou vice-versa.

C Associar figuras geométricas elementares (quadrado, triângulo e círculo) a seus respectivos nomes.

C Reconhecer retângulos e quadrados em meio a outros quadriláteros.

C Corresponder a planificação de uma pirâmide ao sólido que a representa.

C Reconhecer, entre um conjunto de polígonos, aquele que possui o maior número de ângulos.

C Converter uma quantia, dada na ordem das unidades de real, em seu equivalente em moedas.

C Determinar o total de uma quantia a partir da quantidade de moedas de 25 e/ou 50 centavos que
a compõe, ou vice-versa.

C Determinar o horário final de um evento, a partir de seu horário de início, e de um intervalo de tem-
po dado, todos no formato de horas inteiras.

C Determinar a duração de um evento cujos horários inicial e final acontecem em minutos diferentes
de uma mesma hora dada.

C Converter uma hora em minutos.

C Converter mais de uma semana inteira em dias.

C Interpretar horas em relógios de ponteiros.

C Corresponder pontos dados em uma reta numérica, graduada de 2 em 2 ou de 5 em 5 unidades,


ao número natural composto por até 3 algarismos que eles representam.

C Localizar um número em uma reta numérica graduada na qual estão expressos números naturais
consecutivos e uma subdivisão equivalente à metade do intervalo entre eles.

C Determinar os termos desconhecidos em uma sequência numérica de múltiplos de cinco.

C Resolver problemas do cotidiano envolvendo adição de pequenas quantias de dinheiro.

C Reconhecer o princípio do valor posicional do Sistema de Numeração Decimal.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, com o apoio de um conjunto
de até cinco figuras.

C Associar um número natural à sua decomposição expressa por extenso.


1
C Associar a fração 4
a uma de suas representações gráficas.

71
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

C Reconhecer o maior ou o menor número em uma coleção de números racionais, representados na


forma decimal.

C Determinar o resultado da subtração de números racionais representados na forma decimal, tendo


como contexto o Sistema Monetário Brasileiro.

C Determinar a adição, com reserva, de até três números naturais com até quatro ordens.

C Resolver problemas simples utilizando a soma de dois números racionais em sua representação
decimal, formados por 1 algarismo na parte inteira e 1 algarismo na parte decimal.

C Determinar a subtração de números naturais usando a noção de completar.

C Utilizar a multiplicação de 2 números naturais, com multiplicador formado por 1 algarismo e multi-
plicando formado por até 3 algarismos, com até 2 reagrupamentos, na resolução de problemas do
campo multiplicativo, envolvendo a ideia de soma de parcelas iguais.

C Determinar o resultado da multiplicação de números naturais por valores do Sistema Monetário


Nacional, expressos em números de até duas ordens, e posterior adição.

C Determinar a divisão exata de número formados por 2 algarismos por números de um algarismo.

C Associar a metade de um total ao seu equivalente em porcentagem.

C Interpretar dados apresentados em tabela e gráfico de colunas.

C Localizar dados em tabelas de múltiplas entradas.

C Reconhecer informações em um gráfico de colunas duplas.

72
SAEPE | 2019

9º ano do ensino fundamental

DE 225 A 245 PONTOS

Elementar II

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

(M090220H6) Uma professora comemorou o Dia das Crianças com uma festa na sala de aula com seus
alunos. Para essa festa, ela utilizou 9 800 mL de água no preparo do suco de uva.
Qual foi a quantidade de água, em litros, que a professora utilizou no preparo desse suco de uva?
A) 9,8 L
B) 98 L
C) 980 L
D) 9 800 L

Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem proble-


mas envolvendo a conversão de unidades de medida de capacida-
de (mL/L).

Os estudantes que marcaram a alternativa A, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

73
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

NÍVEL 2 – DE 225 A 250 PONTOS

C Localizar um ponto entre outros dois fixados, apresentados em uma figura composta por vários
outros pontos.

C Associar figuras geométricas de 5 ou 6 lados (pentágonos e hexágonos) a seus respectivos nomes.

C Reconhecer a planificação de um cubo entre um conjunto de planificações apresentadas.

C Determinar a área de um terreno retangular representado em uma malha quadriculada.

C Determinar o horário final de um evento, a partir do horário de início, dado em horas e minutos, e
de um intervalo dado em quantidade de minutos superior a uma hora.

C Resolver problemas envolvendo conversão entre litro e mililitro.

C Converter mais de uma hora inteira em minutos.

C Converter uma quantia dada em moedas de 5, 25 e 50 centavos e 1 real em cédulas de real.

C Estimar a altura de um determinado objeto com referência aos dados fornecidos por uma régua
graduada em centímetros.

C Localizar um número em uma reta numérica graduada na qual estão expressos o primeiro e o úl-
timo número representando um intervalo de tempo de dez anos, com dez subdivisões entre eles.

C Localizar um número racional dado em sua forma decimal em uma reta numérica graduada na qual
estão expressos diversos números naturais consecutivos, com dez subdivisões entre eles.

C Reconhecer o valor posicional do algarismo localizado na 4ª ordem de um número natural.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, com apoio de um polígono
dividido em oito partes ou mais.

C Associar um número natural às suas ordens, ou vice-versa.

C Determinar uma fração irredutível, equivalente a uma fração dada, a partir da simplificação por
três.

C Reconhecer a fração que corresponde à relação parte-todo entre uma figura e suas partes hachu-
radas.

C Associar um número racional que representa uma quantia monetária, escrito por extenso, à sua
representação decimal.

74
SAEPE | 2019

C Resolver problemas envolvendo a análise do algoritmo da adição de dois números naturais.

C Determinar o resultado da subtração, com recursos à ordem superior, entre números naturais de
até cinco ordens, utilizando as ideias de retirar, completar ou comparar.

C Determinar o resultado da multiplicação de um número inteiro por um número representado na


forma decimal, em contexto envolvendo o sistema monetário.

C Resolver problemas que envolvam a metade e o triplo de números naturais.

C Determinar o resultado da multiplicação de um número natural de um algarismo por outro de dois


algarismos, em contexto de soma de parcelas iguais.

C Determinar o resultado da divisão de números naturais formados por 3 algarismos, por um número
de uma ordem, usando noção de agrupamento.

C Resolver problemas, no Sistema Monetário Nacional, envolvendo adição e subtração de cédulas


e moedas.

C Determinar a divisão exata de uma quantia monetária formada por 3 algarismos na parte inteira
e 2 algarismos na parte decimal, por um número natural formado por 1 algarismo, com 2 divisões
parciais não exatas, na resolução de problemas com a ideia de partilha.

C Interpretar dados apresentados em um gráfico de linha simples.

C Associar dados apresentados em gráfico de colunas a uma tabela.

75
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

9º ano do ensino fundamental

DE 245 A 280 PONTOS

Básico

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

(M080010E4) O sólido representado no desenho abaixo é formado por cubos iguais. Cada cubo que compõe
esse sólido possui medida do volume igual a 1 cm3.

Qual é a medida do volume desse sólido?


A) 7 cm3
B) 9 cm3
C) 17 cm3
D) 23 cm3

Esse item avalia a habilidade de os estudantes re- Os estudantes que assinalaram a alternativa C,
solverem um problema envolvendo o cálculo do possivelmente, desenvolveram a habilidade ava-
volume através da contagem de blocos. liada nesse item.

76
SAEPE | 2019

NÍVEL 3 – DE 250 A 275 PONTOS

C Reconhecer polígonos presentes em um mosaico composto por diversas formas geométricas.

C Reconhecer o ângulo de giro que representa a mudança de direção na movimentação de pessoas/


objetos.

C Reconhecer a planificação de um sólido simples, dado através de um desenho em perspectiva.

C Localizar um objeto em representação gráfica do tipo planta baixa, utilizando dois critérios: estar
mais longe de um referencial e mais perto de outro.

C Determinar a duração de um evento a partir dos horários de início, informado em horas e minutos,
e de término, também informado em horas e minutos, sem coincidência nas horas ou nos minutos
dos dois horários informados.

C Converter a duração de um intervalo de tempo, dado em horas e minutos, para minutos, e dado em
anos e meses, para meses.

C Resolver problemas envolvendo intervalos de tempo em meses, inclusive passando pelo fim do
ano (outubro a janeiro).

C Reconhecer que, entre quatro ladrilhos apresentados, quanto maior o ladrilho, menor a quantidade
necessária para cobrir uma dada região.

C Reconhecer o m² como unidade de medida de área.

C Determinar porcentagens simples (25%, 50% e 100%).

C Resolver problemas que envolvam a composição e a decomposição polinomial de números natu-


rais de até cinco ordens.

C Associar números naturais à quantidade de agrupamentos de 1 000.

C Associar a metade de um total a algum equivalente, apresentado como fração ou porcentagem.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, sem apoio de figuras.

C Determinar uma fração irredutível, equivalente a uma fração dada, a partir da simplificação por
sete.

C Localizar números em uma reta numérica graduada na qual estão expressos diversos números
naturais não consecutivos e crescentes, com uma subdivisão entre eles.

C Identificar, em uma coleção de pontos de uma reta numérica, os números inteiros positivos e/ou
negativos, que correspondem a pontos destacados na reta.

77
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

C Determinar o resultado da soma ou da diferença entre dois números racionais representados na


forma decimal.

C Resolver problemas envolvendo adição ou subtração de números inteiros com sinais opostos for-
mados por até 2 algarismos.

C Resolver problemas que envolvam soma e subtração de valores monetários.

C Resolver problemas por meio da realização de subtrações e divisões, para determinar o valor das
prestações de uma compra a prazo (sem incidência de juros).

C Resolver problemas que utilizam a multiplicação envolvendo a noção de proporcionalidade.

C Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais, representadas por núme-


ros inteiros.

C Determinar o resultado da divisão exata entre dois números naturais, com divisor até quatro e divi-
dendo com até quatro ordens.

C Reconhecer a modificação sofrida no valor de um número quando um algarismo é alterado.

C Reconhecer que um número não se altera ao multiplicá-lo por 1.

C Analisar e interpretar dados dispostos em uma tabela simples.

C Associar dados apresentados em tabela a gráfico de setores.

C Comparar dados representados pelas alturas de colunas presentes em um gráfico.

C Analisar dados apresentados em um gráfico de linha com mais de uma grandeza representada.

78
SAEPE | 2019

NÍVEL 4 – DE 275 A 300 PONTOS

C Interpretar a movimentação de um objeto utilizando referencial diferente do seu.

C Localizar um ponto em um plano cartesiano com o apoio de malha quadriculada, a partir de suas
coordenadas ou vice-versa.

C Reconhecer um cubo a partir de uma de suas planificações desenhadas em uma malha quadricu-
lada.

C Converter medidas dadas em toneladas para quilogramas.

C Converter unidades de medidas de comprimento, de metros para centímetros, na resolução de


situação-problema.

C Determinar o perímetro de um retângulo desenhado em malha quadriculada, com as medidas de


comprimento e largura explicitadas.

C Reconhecer que a medida do perímetro de um retângulo, em uma malha quadriculada, dobra ou


se reduz à metade quando os lados dobram ou são reduzidos à metade.

C Determinar o volume através da contagem de blocos.

C Resolver problemas envolvendo conversão de quilograma para grama.

C Converter uma quantia, dada na ordem das dezenas de real, em moedas de 50 centavos.

C Estimar o comprimento de um objeto a partir de outro, dado como unidade padrão de medida.

C Resolver problemas sobre intervalos de tempo envolvendo adição e subtração e com intervalo de
tempo passando pela meia-noite.

C Associar números naturais à quantidade de agrupamentos menos usuais, como 300 dezenas.

C Determinar a quantidade de dezenas presentes em um número de quatro ordens.

C Reconhecer a representação fracionária de um número racional, associado à ideia de razão, sem


apoio de figuras.

C Localizar números racionais em sua representação decimal na reta numérica.

C Determinar a soma de números racionais em contextos de sistema monetário.

C Resolver problemas que envolvem mais de duas operações com números naturais de até 3 algaris-
mos.

C Resolver problemas que envolvem a divisão exata ou a multiplicação de números naturais.

C Resolver problemas envolvendo adição e/ou subtração entre até 3 números inteiros positivos e
negativos formados por até 3 algarismos.

79
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

C Determinar um valor reajustado de uma quantia a partir de seu valor inicial e do percentual de rea-
juste.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica de 1º grau, envolvendo números naturais,
em situação-problema.

C Resolver problemas envolvendo equação do 1º grau.

C Interpretar dados em gráficos de setores.

C Analisar dados dispostos em uma tabela de dupla entrada em problemas do cotidiano.

80
SAEPE | 2019

9º ano do ensino fundamental

ACIMA DE 280 PONTOS

Desejável

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

(M090141H6) Uma loja de calçados lançou um novo modelo e estimou que a quantidade desses pares
de sapatos vendidos nas duas primeiras semanas seria igual. No entanto, as vendas superaram
as expectativas de forma que, na primeira semana, foram vendidos o dobro da quantidade de pares
estimada e na segunda semana, o quadrado da quantidade prevista inicialmente, totalizando, nessas
duas semanas, 24 pares vendidos desse novo modelo de sapato.
Qual foi a quantidade de pares desse novo modelo de sapato que essa loja estimou vender em cada semana?
A) 4
B) 5
C) 6
D) 8

Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem proble-


mas envolvendo equação do 2º grau.

Os estudantes que assinalaram a alternativa A, possivelmente, de-


senvolveram a habilidade avaliada nesse item.

81
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

NÍVEL 5 – DE 300 A 325 PONTOS

C Reconhecer uma linha paralela a outra dada como referência em um mapa.


C Reconhecer os lados paralelos de um trapézio expressos em forma de segmentos de retas.
C Reconhecer objetos com a forma esférica entre uma lista de objetos do cotidiano.
C Reconhecer que o ângulo não se altera em figuras obtidas por ampliação/redução.
C Localizar dois ou mais pontos em um sistema de coordenadas cartesianas.
C Calcular o perímetro de uma figura poligonal irregular desenhada sobre uma malha quadriculada,
na resolução de problemas.

C Determinar o perímetro de uma figura poligonal regular, com o apoio de figura, na resolução de
uma situação-problema.

C Determinar a área de um retângulo desenhado numa malha quadriculada, após a modificação de


uma de suas dimensões.

C Determinar a área de uma figura poligonal não convexa desenhada sobre uma malha quadricula-
da.

C Estimar a diferença de altura entre dois objetos, a partir da altura de um deles.


C Converter medidas lineares de comprimento (m/cm, km/m).
C Resolver problemas que envolvem a conversão entre diferentes unidades de medida de massa.
C Associar um número natural de seis ordens à sua forma polinomial.
C Determinar, em situação-problema, a adição e a subtração entre números racionais, representados
na forma decimal, com até 3 algarismos na parte decimal.

C Resolver problemas envolvendo o cálculo da variação entre duas temperaturas representadas por
números inteiros com sinais opostos.

C Resolver problemas que envolvem grandezas diretamente proporcionais requerendo mais de uma
operação.

C Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais, representadas por núme-


ros racionais na forma decimal.

C Resolver problemas envolvendo divisão de números naturais com resto.


1
C Associar a fração 2
à sua representação na forma decimal.

C Associar uma fração com denominador 10 ou 100 à sua representação decimal.


C Associar 50% à sua representação na forma de fração.
C Determinar a porcentagem envolvendo números inteiros em problemas contextualizados ou não.

82
SAEPE | 2019

C Associar uma situação-problema à sua linguagem algébrica, por meio de equações do 1º grau ou
sistemas lineares.

C Interpretar dados em um gráfico de colunas duplas.

NÍVEL 6 – DE 325 A 350 PONTOS

C Reconhecer a planificação de uma caixa cilíndrica.

C Reconhecer a medida do ângulo determinado entre dois deslocamentos, descritos por meio de
orientações dadas por pontos cardeais.

C Reconhecer as coordenadas de pontos representados no primeiro quadrante de um plano cartesia-


no.

C Reconhecer a relação entre as medidas de raio e diâmetro de uma circunferência com o apoio de
figura.

C Reconhecer a corda de uma circunferência, as faces opostas de um cubo, a partir de uma de suas
planificações.

C Comparar as medidas dos lados de um triângulo a partir das medidas de seus respectivos ângulos
opostos.

C Resolver problemas fazendo uso de semelhança de triângulos (com apoio de figuras).

C Resolver problemas que envolvem a conversão entre unidades de medida de tempo (minutos em
horas, meses em anos).

C Resolver problemas que envolvem a conversão entre unidades de medida de comprimento (metros
em centímetros).

C Converter unidades de medida de massa, de quilograma para grama, na resolução de situação-


-problema.

C Determinar o perímetro de um polígono não convexo desenhado sobre as linhas de uma malha
quadriculada.

C Resolver problema envolvendo o volume de um cubo ou de um paralelepípedo retângulo com o


apoio de figura.

83
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

C Estimar o valor da raiz quadrada de um número inteiro aproximando-o de um número racional em


sua representação decimal.

C Determinar o minuendo de uma subtração entre números naturais, de três ordens, a partir do co-
nhecimento do subtraendo e da diferença.

C Determinar o resultado da multiplicação entre o número 8 e um número de quatro ordens com


reserva.

C Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais com constante de propor-


cionalidade não inteira.

C Resolver problemas envolvendo multiplicação com significado de combinatória.


1 1
C Associar as frações 5
ou 10 à sua representação percentual.

C Associar um número racional, escrito por extenso, à sua representação decimal, ou vice-versa.

C Reconhecer frações equivalentes.

C Determinar o valor de uma expressão numérica, com números irracionais, fazendo uso de uma
aproximação racional, fornecida ou não.

C Comparar números racionais com quantidades diferentes de casas decimais.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica que contenha parênteses, envolvendo
números naturais.

C Determina a solução de um sistema de duas equações lineares.

C Resolver problemas envolvendo cálculo de juros simples.

C Reconhecer o gráfico de linhas correspondente a uma sequência de valores ao longo do tempo


(com valores positivos e negativos).

C Resolver problemas que requerem a comparação de dois gráficos de colunas.

84
SAEPE | 2019

NÍVEL 7 – DE 350 A 375 PONTOS

C Reconhecer ângulos agudos, retos ou obtusos de acordo com sua medida em graus.

C Reconhecer, entre um conjunto de quadriláteros, aquele que possui lados perpendiculares e com
a mesma medida.

C Reconhecer as coordenadas de pontos representados num plano cartesiano localizados em qua-


drantes diferentes do primeiro.

C Determinar a posição final de um objeto, após a realização de rotações em torno de um ponto, de


diferentes ângulos, em sentido horário e anti-horário.

C Resolver problemas envolvendo ângulos, inclusive utilizando a Lei Angular de Tales sobre a soma
dos ângulos internos de um triângulo.

C Resolver problemas envolvendo as propriedades de ângulos internos e externos de triângulos e


quadriláteros, com ou sem justaposição ou sobreposição de figuras.

C Determinar a medida do ângulo interno de um pentágono regular, em uma situação-problema, sem


o apoio de imagem.

C Resolver problemas utilizando o Teorema de Pitágoras.

C Converter uma medida de comprimento, expressando decímetros e centímetros, para milímetros.

C Determinar o perímetro de uma região retangular, obtida pela justaposição de dois retângulos,
descritos sem o apoio de figuras.

C Determinar a área de um retângulo em situações-problema.

C Determinar a área de regiões poligonais desenhadas em malhas quadriculadas.

C Determinar a razão entre as áreas de duas figuras desenhadas numa malha quadriculada.

C Resolver problema envolvendo o volume de um cubo ou de um paralelepípedo retângulo sem o


apoio de figura.

C Converter unidades de medida de volume, de m3 para litro, em situações-problema.

C Reconhecer a relação entre as áreas de figuras semelhantes.

C Determinar a soma de números racionais dados na forma fracionária e com denominadores diferen-
tes.

85
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

C Determinar o quociente entre números racionais, representados na forma decimal ou fracionária,


em situações-problema.

C Comparar números racionais com diferentes números de casas decimais, usando arredondamento.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica de 2º grau, com coeficientes naturais,
envolvendo números inteiros.

C Determinar o valor de uma expressão numérica com números racionais (inteiros ou não).

C Localizar na reta numérica um número racional, representado na forma de uma fração imprópria.

C Associar uma fração (com denominador diferente de 10) à sua representação decimal.

C Associar uma situação-problema à sua linguagem algébrica, por meio de inequações do 1º grau.

C Associar a representação gráfica de duas retas no plano cartesiano a solução de um sistema de


duas equações lineares, ou vice-versa.

C Resolver problemas envolvendo equação do 2º grau.

C Determinar a média aritmética de um conjunto de valores.

C Estimar quantidades em gráficos de setores.

C Analisar dados dispostos em uma tabela de três ou mais entradas.

C Interpretar dados fornecidos em gráficos envolvendo regiões do plano cartesiano.

C Interpretar gráficos de linhas com duas sequências de valores.

86
SAEPE | 2019

NÍVEL 8 – ACIMA DE 375 PONTOS

C Resolver problemas utilizando as propriedades das cevianas (altura, mediana e bissetriz) de um


triângulo isósceles com o apoio de figura.

C Reconhecer que a área de um retângulo ou de um trapézio quadruplica quando seus lados do-
bram.

C Resolver problemas utilizando a soma das medidas dos ângulos internos de um polígono.

C Determinar a área de figuras formadas pela composição/decomposição de triângulos, paralelogra-


mos, trapézios e círculos.

C Determinar o valor de uma expressão numérica envolvendo adição, subtração, multiplicação, divi-
são e/ou potenciação entre números racionais (inteiros ou não).

C Resolver problemas envolvendo grandezas inversamente proporcionais.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica do 1° grau, com coeficientes racionais,
representados na forma decimal.

C Reconhecer a expressão algébrica que expressa uma regularidade existente em uma sequência
de números ou de figuras geométricas.

C Executar a simplificação de uma expressão algébrica, envolvendo a divisão de um polinômio de


grau um, por um polinômio de grau dois incompleto.

C Executar a fatoração e a simplificação de uma expressão algébrica.

87
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

3º ano do ensino médio

ATÉ 250 PONTOS

Elementar I

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 1 – ATÉ 250 PONTOS

C Reconhecer a planificação usual do cubo a partir de seu nome.

C Reconhecer um retângulo semelhante a outro, por meio da razão de seus lados.

C Resolver problemas envolvendo conversão de litro para mililitro.

C Determinar uma fração irredutível, equivalente a uma fração dada, a partir da simplificação por
três.

C Associar um número racional que representa uma quantia monetária, escrito por extenso, à sua
representação decimal.

C Reconhecer o maior ou o menor número em uma coleção de números racionais, representados na


forma decimal.

C Localizar números inteiros negativos na reta numérica.

C Localizar números racionais em sua representação decimal na reta numérica.

C Reconhecer a fração que corresponde à relação parte-todo entre uma figura e suas partes hachu-
radas.

C Determinar a divisão exata de uma quantia monetária formada por 3 algarismos na parte inteira
e 2 algarismos na parte decimal, por um número natural formado por 1 algarismo, com 2 divisões
parciais não exatas, na resolução de problemas com a ideia de partilha.

C Resolver problemas simples, utilizando a soma de 2 números racionais em sua representação de-
cimal, formados por 1 algarismo na parte inteira e 1 algarismo na parte decimal.

88
SAEPE | 2019

C Associar a representação gráfica de duas retas no plano cartesiano à solução de um sistema de


duas equações lineares, ou vice-versa.

C Reconhecer o gráfico de uma função a partir de valores fornecidos em um texto.

C Interpretar dados apresentados em um gráfico de linha simples.

C Interpretar dados apresentados em tabela e gráfico de colunas.

C Associar dados apresentados em gráfico de colunas a uma tabela e vice-versa.

C Associar uma tabela simples a informações apresentadas textualmente ou em um gráfico de bar-


ras ou de linhas.

C Associar um gráfico de setores a uma tabela que apresenta a mesma relação entre seus dados.

89
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

(M120276H6) Observe abaixo as duas retas r e s traçadas em um plano cartesiano em que os pontos H, I, J,
K, L foram destacados.

y
s
r

H I

K L
x

A solução do sistema que envolve as equações das retas r e s é o ponto


A) H.
B) I.
C) J.
D) K.
E) L.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes re- Os estudantes que marcaram a alternativa C, pos-
lacionarem a solução de um sistema de equações sivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada
ao ponto de interseção entre as duas retas que o pelo item.
compõem.

(M110764E4) Caroline está completando a reta numérica representada abaixo, na qual as distâncias entre
dois pontos consecutivos são todas iguais.
R

–32 –24 –8 0 8

Para completar essa reta numérica, qual número Caroline deve escrever no lugar da letra R?
A) – 25
B) − 23
C) − 16
D) − 9
E) − 7

Esse item avalia a habilidade de os estudantes Os estudantes que marcaram a alternativa C, pos-
corresponderem um número inteiro a um ponto na sivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada
reta numérica. pelo item.

90
SAEPE | 2019

(M120247G5) Um avião levanta voo na cidade de Vitória - ES com destino a São Paulo - SP. Durante os dez
primeiros minutos de voo, sua velocidade aumenta até atingir 800 km/h. A partir daí, o piloto automático
é acionado, e essa velocidade permanece constante até que, cinquenta minutos após a decolagem, o
piloto é orientado pela torre de controle para reduzir a velocidade para 600 km/h. Três minutos após essa
orientação, o avião atinge 600 km/h e permanece nessa velocidade por mais 17 minutos, até iniciar os
procedimentos de pouso na cidade de São Paulo, onde sua velocidade diminui até o pouso.
O gráfico que melhor representa a velocidade desse avião em função do tempo é
A) V (km/h) B) V (km/h)

800 800

600 600

0 0
10 50 70 t (min.) 10 50 70 t (min.)

C) V (km/h) D) V (km/h)

800 800

0 0
10 70 t (min.) 10 70 t (min.)

E) V (km/h)

800

600

0
10 50 70 t (min.)

Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem o grá-


fico de função a partir de valores descritos em um texto.

Os estudantes que marcaram a alternativa E, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

91
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

3º ano do ensino médio

DE 250 A 290 PONTOS

Elementar II

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 2 – DE 250 A 275 PONTOS

C Reconhecer o ângulo de giro que representa a mudança de direção na movimentação de pessoas/


objetos.

C Reconhecer um triângulo semelhante a outro, por meio das medidas de seus ângulos.

C Localizar um objeto em representação gráfica do tipo planta baixa, utilizando dois critérios: estar
mais longe de um referencial e mais perto de outro.

C Reconhecer as coordenadas de pontos representados em um plano cartesiano localizados no


primeiro ou segundo quadrante.

C Identificar, em uma coleção de pontos de uma reta numérica, os números inteiros positivos ou ne-
gativos, que correspondem a pontos destacados na reta.

C Determinar uma fração irredutível, equivalente a uma fração dada, a partir da simplificação por
sete.

C Resolver problemas envolvendo adição ou subtração de números inteiros com sinais opostos for-
mados por até 2 algarismos.

C Localizar o valor que representa um número inteiro positivo associado a um ponto indicado em
uma reta numérica.

C Utilizar o cálculo de porcentagens simples na resolução de problemas envolvendo números natu-


rais.

C Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais, representadas por núme-


ros inteiros.

C Reconhecer os zeros de uma função dada graficamente.

92
SAEPE | 2019

C Determinar o valor de uma função afim, dada sua lei de formação.

C Determinar um resultado utilizando o conceito de progressão aritmética.

C Resolver problemas que envolvem a comparação entre dados de duas colunas de uma tabela de
colunas duplas.

C Identificar a representação gráfica de uma reta a partir do sinal dos coeficientes de sua equação
reduzida.

C Associar um gráfico de setores a dados percentuais apresentados textualmente.

C Associar dados apresentados em tabela a gráfico de setores.

C Associar uma tabela de duas entradas a informações apresentadas em um gráfico de barras ou


de linhas.

C Analisar dados dispostos em uma tabela simples.

C Analisar dados apresentados em um gráfico de linha com mais de uma grandeza representada.

C Interpretar dados apresentados em gráfico de múltiplas colunas.

93
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

(M120707H6) A equipe organizadora de um processo seletivo submeteu os 30 candidatos inscritos nesse


processo a dois tipos de avaliação: a análise de seus currículos e uma prova escrita. Em cada uma
dessas avaliações, o candidato obteve entre 0 e 100 pontos. A tabela abaixo apresenta a distribuição
desses candidatos em relação aos pontos obtidos por eles na análise de currículo e na prova escrita.

DISTRIBUIÇÃO DOS CANDIDATOS


INSCRITOS NO PROCESSO SELETIVO
PONTOS ANÁLISE DE PROVA
OBTIDOS CURRÍCULO ESCRITA
0 ˫ 20 2 4
20 ˫ 40 5 7
40 ˫ 60 9 12
60 ˫ 80 11 6
80 ˫ 100 3 1

O gráfico que corresponde às informações apresentadas nessa tabela é


A) DISTRIBUIÇÃO DOS CANDIDATOS B) DISTRIBUIÇÃO DOS CANDIDATOS
INSCRITOS NO PROCESSO SELETIVO INSCRITOS NO PROCESSO SELETIVO

Pontos obtidos
Pontos obtidos

80 100 80 100
60 80 60 80

40 60 40 60
PROVA PROVA
20 40 ESCRITA 20 40 ESCRITA
0 20 ANÁLISE 0 20 ANÁLISE
DE CURRÍCULO DE CURRÍCULO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213
Quantidade de candidatos Quantidade de candidatos

C) DISTRIBUIÇÃO DOS CANDIDATOS D) DISTRIBUIÇÃO DOS CANDIDATOS


INSCRITOS NO PROCESSO SELETIVO INSCRITOS NO PROCESSO SELETIVO
Pontos obtidos

Pontos obtidos

80 100 80 100
60 80 60 80

40 60 40 60
PROVA PROVA
20 40 ESCRITA 20 40 ESCRITA
0 20 ANÁLISE 0 20 ANÁLISE
DE CURRÍCULO DE CURRÍCULO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213
Quantidade de candidatos Quantidade de candidatos

E) DISTRIBUIÇÃO DOS CANDIDATOS


INSCRITOS NO PROCESSO SELETIVO
Pontos obtidos

80 100
60 80

40 60
PROVA
20 40 ESCRITA
0 20 ANÁLISE
DE CURRÍCULO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213
Quantidade de candidatos

Esse item avalia a habilidade de os estudantes Os estudantes que marcaram a alternativa D, pos-
associarem as informações apresentadas em uma sivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada
tabela de dupla entrada ao gráfico que apresenta pelo item.
a devida correspondência dessas informações.

94
SAEPE | 2019

(M120325H6) Os coeficientes da equação reduzida de uma reta r são ambos negativos.


Qual das retas abaixo pode representar a reta r?
A) B)
y y

r
r

x x

C) y D)
y

x
x

E)
y
r

Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem o grá-


fico de uma reta a partir do sinal dos coeficientes de sua equação
reduzida.

Os estudantes que marcaram a alternativa B, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

95
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

(M100112H6) O gráfico abaixo apresenta a média das notas nas avaliações de cada bimestre dos estudantes
de uma turma do primeiro ano do Ensino Médio nas disciplinas Matemática e Língua Portuguesa.

Evolução das Médias Bimestrais


10
8,6 8,9
9
8 7,2 7,3 7,5
Médias das notas

7 6,1
5,9
6 5,4
5 Matemática
4 Língua Portuguesa
3
2
1
0
1º Bim 2º Bim 3º Bim 4º Bim
Bimestres

De acordo com os dados desse gráfico, os aumentos verificados nas médias das notas do segundo para o
terceiro bimestre, nas disciplinas de Matemática e de Língua Portuguesa, foram, respectivamente, iguais a
A) 0,7 e 1,3.
B) 1,1 e 1,3.
C) 1,2 e 1,4.
D) 1,9 e 2,7.
E) 2,1 e 3,0.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes serem capazes de, a


partir das informações apresentadas em um gráfico, solucionar uma
situação-problema.

Os estudantes que marcaram a alternativa C, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

96
SAEPE | 2019

Elementar II 3º ano do ensino médio

NÍVEL 3 – DE 275 A 300 PONTOS

C Reconhecer a planificação de um sólido simples, dado através de um desenho em perspectiva.

C Associar uma planificação usual dada de um prisma hexagonal ao seu nome.

C Localizar pontos em um plano cartesiano com o apoio de malha quadriculada, a partir de suas
coordenadas ou vice-versa.

C Reconhecer as coordenadas de um ponto dado em um plano cartesiano com o apoio de malha


quadriculada.

C Interpretar a movimentação de um objeto utilizando referencial diferente do seu.

C Reconhecer que a medida do perímetro de um retângulo, em uma malha quadriculada, dobra ou


se reduz à metade quando os lados dobram ou são reduzidos à metade.

C Converter unidades de medidas de comprimento, de metros para centímetros, na resolução de


situação-problema.

C Determinar o volume através da contagem de blocos.

C Determinar a soma de números racionais em contextos de sistema monetário.

C Resolver problemas envolvendo adição e/ou subtração entre até 3 números inteiros positivos e
negativos formados por até 3 algarismos.

C Determinar o quarto valor em uma relação de proporcionalidade direta a partir de três valores
fornecidos em uma situação do cotidiano.

C Resolver problemas utilizando operações fundamentais com números naturais.

C Determinar um valor reajustado de uma quantia a partir de seu valor inicial e do percentual de
reajuste.

C Determinar o número de termos de uma progressão aritmética, dados o primeiro, o último termo e
a razão, em uma situação-problema.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica de 1º grau, envolvendo números naturais,
em situação-problema.

97
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

C Resolver problemas envolvendo equação do 1º grau.

C Reconhecer o valor máximo de uma função quadrática representada graficamente.

C Reconhecer expressão algébrica que representa uma função a partir dos dados de uma tabela.

C Reconhecer gráfico de função a partir de informações sobre sua variação descritas em um texto.

C Reconhecer, em um gráfico, o intervalo no qual a função assume valor máximo.

C Determinar a moda de um conjunto de valores.


1
C Associar a fração 2
a 50% de um todo.

C Analisar dados dispostos em uma tabela de dupla entrada.

C Determinar, por meio de proporcionalidade, o gráfico de setores que representa uma situação com
dados fornecidos textualmente.

98
SAEPE | 2019

(M120701H6) Observe os pontos P, Q, R, S e T representados no plano cartesiano abaixo.

S R
2

–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 x

–1

T Q
–2

P
–3

–4

Em qual desses pontos a abscissa é – 3 e a ordenada é – 2?


A) P.
B) Q.
C) R.
D) S.
E) T.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem a loca-


lização de pontos no plano cartesiano dadas as suas coordenadas.

Os estudantes que marcaram a alternativa E, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

99
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

(M120700H6) Observe o sólido geométrico desenhado abaixo.

Uma planificação da superfície desse sólido está representada em


A) B)

C) D)

E)

Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem a pla-


nificação de um sólido geométrico a partir de seu desenho em pers-
pectiva.

Os estudantes que marcaram a alternativa E, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

100
SAEPE | 2019

3º ano do ensino médio

DE 290 A 325 PONTOS

Básico

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 4 – DE 300 A 325 PONTOS

C Reconhecer um triângulo semelhante a outro, por meio do reconhecimento da proporcionalidade


entre lados homólogos.

C Reconhecer que o ângulo não se altera em figuras obtidas por ampliação/redução.

C Localizar pontos em um sistema de coordenadas cartesianas.

C Determinar o perímetro de uma região retangular, com o apoio de figura, na resolução de uma
situação-problema.

C Resolver problemas envolvendo área de uma região composta por retângulos a partir de medidas
fornecidas em texto.

C Identificar, em uma coleção de pontos na reta numérica, aquele que melhor representa a localiza-
ção de um número irracional dado na forma de um radical.

C Associar uma fração com denominador 10 à sua representação decimal ou vice-versa.

C Associar uma situação-problema à sua linguagem algébrica, por meio de equações do 1º grau ou
sistemas lineares.

C Resolver problemas envolvendo o cálculo da variação entre duas temperaturas representadas por
números inteiros com sinais opostos.

C Determinar, em situação-problema, a adição e a subtração entre números racionais, representados


na forma decimal, com até 3 algarismos na parte decimal.

C Resolver problemas utilizando proporcionalidade direta ou inversa, cujos valores devem ser obti-
dos a partir de operações simples.

101
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

C Determinar, em situação-problema, a adição e a multiplicação entre números racionais, envolven-


do divisão por números inteiros.

C Determinar porcentagens envolvendo números inteiros.

C Determinar o percentual que representa um valor em relação a outro.

C Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais, representadas por núme-


ros racionais na forma decimal.

C Resolver problemas envolvendo função do 1º grau.

C Determinar, em uma situação problema, a abscissa de um ponto de máximo de uma função qua-
drática com base em seu gráfico.

C Determinar a soma de uma progressão aritmética, dada sua forma geral.

C Avaliar o comportamento de uma função representada graficamente, quanto ao seu crescimento


ou decrescimento.

C Determinar a probabilidade da ocorrência de um evento simples.

(M110364H6) Existe uma unidade de medida de velocidade, denominada nó, que é utilizada em navegação
marítima e aérea. A velocidade máxima do maior navio cargueiro do mundo é 25 nós, o que equivale a
46,3 km/h. Existem aviões comerciais que atingem a velocidade máxima de 500 nós.
De acordo com essas informações, qual é a velocidade máxima, em km/h, que esses aviões comerciais
atingem?
A) 270
B) 479
C) 500
D) 521
E) 926

Esse item avalia a habilidade de os estudantes Os estudantes que marcaram a alternativa E, pos-
resolverem um problema que envolva a variação sivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada
proporcional entre duas grandezas diretamente pelo item.
proporcionais.

102
SAEPE | 2019

(M120392ES)No desenho abaixo estão representados os triângulos I, II, III e IV e suas medidas em
centímetros.

12 cm

IV

20 cm 24 cm

12 cm 12 cm 16 cm
10 cm
10 m III
6m II
I
8m 12 cm 20 cm

O par de triângulos semelhantes nesse desenho é


A) I e II.
B) I e III.
C) I e IV.
D) II e IV.
E) III e IV.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem as figu-


ras semelhantes a partir do reconhecimento da proporcionalidade
entre lados homólogos.

Os estudantes que marcaram a alternativa B, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

103
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

3º ano do ensino médio

ACIMA DE 325 PONTOS

Desejável

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 5 – DE 325 A 350 PONTOS

C Reconhecer a medida do ângulo determinado entre dois deslocamentos, descritos por meio de
orientações dadas por pontos cardeais.

C Associar os pontos que representam os vértices de um quadrilátero representado em cada um dos


quadrantes do plano cartesiano às suas respectivas coordenadas.

C Reconhecer a relação entre as medidas de raio e diâmetro de uma circunferência com o apoio de
figura.

C Reconhecer a corda de uma circunferência e as faces opostas de um cubo, a partir de uma de suas
planificações.

C Comparar as medidas dos lados de um triângulo a partir das medidas de seus respectivos ângulos opos-
tos.

C Resolver problemas fazendo uso de semelhança de triângulos com apoio de figuras.

C Determinar medidas de segmentos por meio da semelhança entre dois polígonos.

C Determinar o perímetro de uma região formada pela justaposição de retângulos, sendo todas as
medidas fornecidas com o apoio de imagem.

C Determinar a área de uma região retangular, com o apoio de figura, na resolução de uma situa-
ção-problema.

C Resolver problema envolvendo o volume de um cubo ou de um paralelepípedo retângulo com o


apoio de figura.

C Converter unidades de medida de massa, de quilograma para grama, na resolução de situação-proble-


ma.

104
SAEPE | 2019

C Reconhecer frações equivalentes.

C Associar um número racional, escrito por extenso, à sua representação decimal, ou vice-versa.

C Estimar o valor da raiz quadrada de um número inteiro aproximando-o de um número racional em


sua representação decimal.

C Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais com constante de propor-


cionalidade não inteira.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica que contenha parênteses, envolvendo
números naturais.

C Determinar um termo de progressão aritmética, dada sua forma geral, na resolução de problemas.

C Determinar um valor monetário obtido por meio de um desconto ou um acréscimo percentual.

C Determinar o valor de uma expressão numérica, com números irracionais, fazendo uso de uma
aproximação racional fornecida ou não.

C Determinar a solução de um sistema de duas equações lineares.

C Determinar o valor de variável dependente ou independente de uma função exponencial com ex-
poente inteiro dado.

C Determinar o valor de uma expressão algébrica.

C Resolver problemas envolvendo divisão proporcional do lucro em relação a dois investimentos


iniciais diferentes.

C Resolver problemas envolvendo cálculo de juros simples.

C Resolver problemas envolvendo operações, além das fundamentais, com números naturais.

C Resolver problemas envolvendo a relação linear entre duas variáveis para a determinação de uma
delas.

C Resolver problemas envolvendo probabilidade de união de eventos.

C Determinar a probabilidade, em percentual, de ocorrência de um evento simples na resolução de


problemas.

C Resolver problemas que requerem a comparação de dois gráficos de colunas.

105
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

(M110370H6) Em março de 2017, Taís começou a trabalhar como manicure e comprou 8 vidros de esmalte.
Após isso, a cada mês, ela comprou 2 vidros de esmalte a mais do que havia comprado no mês anterior.
Em agosto de 2017, o preço de cada vidro de esmalte era R$ 3,75.
A quantia gasta por Taís, em agosto de 2017, na compra desses vidros de esmalte foi
A) R$ 37,50.
Dado:
B) R$ 45,00.
an = a1 + (n – 1) . r
C) R$ 52,50.
D) R$ 67,50.
E) R$ 75,00.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem proble-


ma envolvendo a determinação do valor de um termo específico em
uma progressão aritmética, dada sua forma geral.

Os estudantes que marcaram a alternativa D, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

106
SAEPE | 2019

(M120195H6) Observe no desenho abaixo o projeto da quadra de basquete que será construída no condomínio
em que Bruno mora.

30 metros

16 metros
A medida da área dessa quadra de basquete, em metros quadrados, será
A) 480.
B) 240.
C) 92.
D) 46.
E) 14.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes determinarem a área


de um retângulo em situações-problema.

Os estudantes que marcaram a alternativa A, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

107
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Desejável 3º ano do ensino médio

NÍVEL 6 – DE 350 A 375 PONTOS

C Reconhecer ângulos agudos, retos ou obtusos de acordo com sua medida em graus.

C Reconhecer as coordenadas de pontos representados em um plano cartesiano localizados no


terceiro ou quarto quadrantes.

C Determinar a posição final de um objeto, após a realização de rotações em torno de um ponto, de


diferentes ângulos, em sentido horário e anti-horário.

C Resolver problemas envolvendo ângulos, inclusive utilizando a Lei Angular de Tales sobre a soma
dos ângulos internos de um triângulo.

C Resolver problemas envolvendo as propriedades de ângulos internos e externos de triângulos,


quadriláteros e pentágonos, com ou sem justaposição ou sobreposição de figuras.

C Determinar a medida do ângulo interno de um pentágono regular, em uma situação-problema, sem


o apoio de imagem.

C Resolver problemas utilizando o Teorema de Pitágoras.

C Determinar a razão de semelhança entre as imagens de um mesmo objeto em escalas diferentes.

C Determinar o perímetro de uma região retangular, obtida pela justaposição de dois retângulos,
descritos sem o apoio de figuras.

C Determinar a área de regiões poligonais desenhadas em malhas quadriculadas.

C Reconhecer a relação entre as áreas de figuras semelhantes.

C Resolver problema envolvendo o volume de um cubo ou de um paralelepípedo retângulo sem o


apoio de figura.

C Converter unidades de medida de volume, de m3 para litro, em situações-problema.

C Determinar o quociente entre números racionais, representados na forma decimal ou fracionária,


em situações-problema.

C Determinar a soma de números racionais dados na forma fracionária e com denominadores dife-
rentes.

108
SAEPE | 2019

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica de 2º grau, com coeficientes naturais,
envolvendo números inteiros.

C Determinar o valor de uma expressão numérica com números racionais (inteiros ou não).

C Comparar números racionais com diferentes números de casas decimais, usando arredondamento.

C Localizar, na reta numérica, um número racional, representado na forma de uma fração.

C Associar uma fração à sua representação na forma decimal.

C Utilizar o cálculo de porcentagens na resolução de problemas envolvendo números racionais (não


inteiros).

C Associar uma situação-problema à sua linguagem algébrica, por meio de inequações do 1º grau.

C Determinar a solução de um sistema de três equações, sendo uma com uma incógnita, outra com
duas e a terceira com três incógnitas.

C Determinar a solução de um sistema de equações lineares composto por 3 equações com 3 incóg-
nitas.

C Resolver problemas envolvendo equação do 2º grau.

C Determinar a média aritmética de um conjunto de valores.

C Determinar os zeros de uma função quadrática, a partir de sua lei de formação.

C Determinar o valor de variável dependente ou independente de uma função exponencial com ex-
poente fracionário dado.

C Estimar quantidades em gráficos de setores.

C Analisar dados dispostos em uma tabela de três ou mais entradas.

C Interpretar dados fornecidos em gráficos envolvendo regiões do plano cartesiano.

C Interpretar gráficos de linhas com duas sequências de valores.

109
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

(M120659H6) Uma pizzaria proporciona um serviço em que o cliente pode montar a sua pizza. É possível
escolher a massa e um ingrediente de cada um dos 3 grupos, conforme o cardápio representado abaixo.

Tipo de Massa: Carne:


Comum Calabresa
Integral Carne seca
Frango
Pepperoni
Opções:
Brócolis a
Monte su
Ervilha Pizza
Milho
Ovo
Palmito
Presunto

Queijos:
Muçarela
Parmesão
Provolone

Sônia planeja comprar uma pizza nessa pizzaria para lanchar com seus filhos.
De quantas formas diferentes Sônia pode escolher a massa e os ingredientes para montar a sua pizza?
A) 15
B) 72
C) 144
D) 752
E) 1 365

Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem uma si-


tuação-problema em que utilizem o princípio fundamental de conta-
gem para solucioná-la.

Os estudantes que marcaram a alternativa C, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

110
SAEPE | 2019

(M120889E4) Observe o sistema de equações lineares abaixo.

2x + y + z = 8
*x + y + 4z = 15
3y + 2z = 9

A solução desse sistema é o terno ordenado


A) (2, –1, – 19).
B) (2, 1, 3).
C) (8, – 22, – 57).
D) (8, – 22, 9).
E) (8, 15, 9).

Esse item avalia a habilidade de os estudantes determinarem a so-


lução de um sistema linear composto por três equações e três incóg-
nitas.

Os estudantes que marcaram a alternativa B, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

111
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

Desejável 3º ano do ensino médio

NÍVEL 7 – 375 A 400

C Resolver problemas utilizando as propriedades das cevianas (altura, mediana e bissetriz) de um


triângulo isósceles com o apoio de figura.

C Determinar a medida de um dos lados de um triângulo retângulo, por meio de razões trigonomé-
tricas, na resolução de problemas com apoio de figuras, dados os valores do seno, cosseno e
tangente do ângulo na forma fracionária.

C Determinar o seno, o cosseno ou a tangente de um ângulo no ciclo trigonométrico ou como razão


entre lados de um triângulo retângulo.

C Determinar, com o uso do Teorema de Pitágoras, a medida de um dos catetos de um triângulo re-
tângulo não pitagórico.

C Resolver problemas por meio de semelhança de triângulos sem apoio de figura.

C Determinar a equação de uma reta a partir de dois de seus pontos.

C Determinar o ponto de interseção de duas retas.

C Determinar o perímetro de uma região formada pela justaposição de triângulos e trapézios, sendo
todas as medidas fornecidas com o apoio de imagem.

C Resolver problemas envolvendo perímetros de triângulos equiláteros que compõem uma figura.

C Reconhecer que a área de um retângulo quadruplica quando seus lados dobram.

C Determinar a área de figuras simples (triângulo, paralelogramo, trapézio), inclusive utilizando com-
posição/decomposição.

C Determinar a área de um polígono não convexo composto por retângulos e triângulos, a partir de
informações fornecidas na figura.

C Determinar o valor numérico de uma expressão algébrica do 1º grau, com coeficientes racionais,
representados na forma decimal.

C Determinar o valor de uma expressão numérica envolvendo adição, subtração e potenciação entre
números racionais, representados na forma decimal.

112
SAEPE | 2019

C Resolver problemas envolvendo grandezas inversamente proporcionais.

C Executar a simplificação de uma expressão algébrica, envolvendo a divisão de um polinômio de


grau um, por um polinômio de grau dois incompleto.

C Reconhecer gráfico de função afim a partir de sua representação algébrica.

C Reconhecer a lei de formação de uma função afim dada sua representação gráfica.

C Determinar os pontos de máximo ou de mínimo a partir do gráfico de uma função.

C Determinar o valor de uma expressão algébrica, envolvendo módulo.

C Determinar a expressão algébrica que relaciona duas variáveis com valores dados em um gráfico.

C Resolver problemas que envolvam uma equação de 1º grau que requeira manipulação algébrica.

C Determinar a maior raiz de um polinômio de 2º grau.

C Resolver problemas para obter valor de variável dependente ou independente de uma função ex-
ponencial do tipo f(x) = ax+ b, com a>0 e não inteiro.

C Resolver problemas envolvendo um sistema linear com duas equações e duas incógnitas.

C Resolver problemas usando permutação.

C Resolver problemas utilizando probabilidade, envolvendo eventos independentes.

(M110077H6) A molécula de metano é composta por um átomo de carbono e átomos de hidrogênio. O número
de ligações simples entre o átomo de carbono e os átomos de hidrogênio define uma geometria molecular
na forma de um poliedro convexo formado por 4 faces triangulares e cujos vértices são compostos pelos
átomos de hidrogênio.
Qual é o número de átomos de hidrogênio existentes na molécula de metano?
A) 12
B) 10
C) 8
D) 4
E) 2

Esse item avalia a habilidade de os estudantes Os estudantes que marcaram a alternativa D, pos-
determinarem a quantidade de vértices de um po- sivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada
liedro por meio da aplicação da Relação de Euler. pelo item.

113
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

(M120927E4) O gráfico que representa a função y = 6x + 1 é


A) y B) y

7 7

6 6

5 5

4 4

3 3

2 2

1 1

–2 –1 0 1 x –2 –1 0 1 x

C) y D) y

7 1

6
–2 –1 0 1 x

5 –1

4 –2

3 –3

2 –4

1 –5

–6
–2 –1 0 1 x

E) y

–2 –1 0 1 x

–1

–2

–3

–4

–5

Esse item avalia a habilidade de os estudantes iden- Os estudantes que marcaram a alternativa A, pos-
tificarem a representação gráfica de uma função ex- sivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada
ponencial, dada a sua representação algébrica. pelo item.

114
SAEPE | 2019

Desejável 3º ano do ensino médio

NÍVEL 8 – DE 400 A 425 PONTOS

C Determinar a distância entre dois pontos no plano cartesiano.

C Determinar a equação de uma reta a partir de sua representação gráfica.

C Determinar a medida de um dos lados de um triângulo retângulo, por meio de razões trigonomé-
tricas, na resolução de problemas com apoio de figuras, dadas as aproximações dos valores do
seno, cosseno e tangente do ângulo na representação decimal.

C Interpretar o significado dos coeficientes da equação de uma reta, a partir de sua forma reduzida
ou de seu gráfico.

C Resolver problemas utilizando a soma das medidas dos ângulos internos de um polígono.

C Associar um prisma a uma planificação usual dada.

C Determinar a quantidade de faces, vértices e arestas de um poliedro por meio da aplicação direta
da Relação de Euler.

C Reconhecer a proporcionalidade dos elementos lineares de figuras semelhantes.

C Determinar uma das medidas de uma figura tridimensional, utilizando o Teorema de Pitágoras.

C Determinar a equação de uma circunferência, dados o centro e o raio.

C Determinar o perímetro de uma região circular na resolução de problemas sem apoio de figuras.

C Determinar o perímetro de uma região formada pela composição de um retângulo e dois semicír-
culos na resolução de problemas.

C Determinar a área da superfície de uma pirâmide regular ou prisma.

C Determinar o volume de um paralelepípedo, dadas suas dimensões em unidades diferentes.

C Determinar o volume de cilindros.

C Determinar o volume de um cone reto a partir das medidas do diâmetro da base e da altura na
resolução de problemas, sem apoio de imagem.

115
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

C Reconhecer a expressão algébrica que expressa uma regularidade existente em uma sequência
de números ou de figuras geométricas.

C Reconhecer a representação algébrica de função afim a partir de seu gráfico.

C Reconhecer o gráfico de uma função trigonométrica da forma f(x) =a.sen(x).

C Resolver um sistema de equações associado a uma matriz.

C Determinar a expressão algébrica associada a um dos trechos do gráfico de uma função definida
por partes.

C Determinar o valor de uma função quadrática a partir de sua expressão algébrica e das expressões
que determinam as coordenadas do vértice

C Resolver problemas envolvendo a resolução de uma equação do 2º grau, sendo dados seus coe-
ficientes.

C Resolver problemas usando arranjo.

C Resolver problemas que envolvem a comparação entre os dados das linhas de cada coluna de
uma tabela de três ou mais entradas.

(M120184H6) A reta k passa pelos pontos de coordenadas (0, 1) e (3, 2).


Qual é a equação reduzida dessa reta?
A) y = – 3x – 1
x
B) y = + 1
3
C) y = x + 3
D) y = 3x + 1
E) y = 3x + 2

Esse item avalia a habilidade de os estudantes Os estudantes que marcaram a alternativa B, pos-
identificarem a equação reduzida de uma reta, da- sivelmente, desenvolveram a habilidade avaliada
dos dois de seus pontos. pelo item.

116
SAEPE | 2019

(M120460H6) Observe abaixo um esboço do gráfico da função polinomial do 1º grau f : IR → IR.


y

–2 –1 0 x
1 2 3

–1

–2

–3

–4

–5

A lei de formação dessa função f é


A) y = – 4x – 4.
B) y = – 4x + 1.
C) y = – 4x + 4.
D) y = 4x – 4.
E) y = 4x + 1.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem a re-


presentação algébrica de uma função polinomial de 1º grau a partir
da representação gráfica proposta.

Os estudantes que marcaram a alternativa D, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

117
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

(M120900E4) Uma indústria confeccionou um modelo de porta-óculos que possui o formato de prisma reto de
base triangular regular, feito de papelão revestido de tecido, conforme representado no desenho abaixo.

Dados:

L2 3
Abase =
4

16,5 cm
3 1,73

8 cm

Quantos centímetros quadrados de papelão revestido de tecido são utilizados, no mínimo, para
confeccionar cada um desses porta-óculos?
A) 159,68
B) 396,00
C) 423,68
D) 451,36
E) 913,44

Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem uma si-


tuação-problema que envolva o cálculo da área da superfície total
de um prisma de base triangular.

Os estudantes que marcaram a alternativa D, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

118
SAEPE | 2019

Desejável 3º ano do ensino médio

NÍVEL 9 – ACIMA DE 425 PONTOS

C Reconhecer a equação que representa uma circunferência, dentre diversas equações dadas.

C Utilizar as razões trigonométricas na resolução de problemas sem apoio de imagem.

C Determinar o centro e o raio de uma circunferência a partir de sua equação geral.

C Determinar a equação de uma circunferência a partir de seu gráfico.

C Resolver problemas envolvendo relações métricas em um triângulo retângulo que compõe uma
figura plana dada.

C Determinar a quantidade de faces, vértices e/ou arestas de um poliedro por meio da Relação de
Euler em um problema que necessite de manipulação algébrica.

C Identificar a equação da reta, dado o ângulo agudo que esta forma com o eixo-x e um de seus
pontos, sem o apoio de imagem.

C Determinar o volume de pirâmides regulares.

C Resolver problemas envolvendo áreas de círculos e polígonos.

C Resolver problemas envolvendo semelhança de triângulos com apoio de figura na qual os dois
triângulos apresentam ângulos opostos pelos vértices.

C Resolver problemas envolvendo cálculo de volume de cilindro.

C Resolver problemas envolvendo cálculo da área lateral ou total de um cilindro, com ou sem apoio
de figuras.

C Corresponder um polinômio na forma fatorada às suas raízes.

C Reconhecer o gráfico de uma função exponencial do tipo f(x)=10x+1.

C Reconhecer, em uma coleção de gráficos diversos, aquele que representa uma função logarítmica
do tipo f(x) = log x.

C Reconhecer a lei de formação ou o gráfico de uma função logarítmica, dada a expressão algébrica
da sua função inversa e seu gráfico.

119
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

C Determinar a lei de formação de uma função exponencial, a partir de dados fornecidos em texto
ou de representação gráfica.

C Determinar a inversa de uma função exponencial dada, representativa de uma situação do coti-
diano.

C Determinar a inclinação ou coeficiente angular de retas a partir de suas equações.

C Determinar o ponto de mínimo de uma função a partir de sua lei de formação.

C Determinar a solução de um sistema de 3 equações lineares e 3 incógnitas apresentado na forma


matricial escalonada.

C Associar o gráfico de uma função trigonométrica da forma f(x) = a.sen(x) + b à sua lei de formação.

C Associar o gráfico de uma função trigonométrica da forma f(x) = tg(x) à sua lei de formação.

C Resolver problemas de análise combinatória utilizando o Princípio Fundamental da Contagem ou


Combinação simples.

120
SAEPE | 2019

(M120710H6) Para evitar que os estudantes de uma escola atravessassem a rua de forma desordenada até
o ponto de ônibus ou vice-versa, foi solicitada a demarcação de uma faixa de pedestre em frente a essa
escola. A figura abaixo apresenta as localizações da escola e do ponto de ônibus, a faixa de pedestre que
foi demarcada e algumas distâncias.

Escola

14
,0
m

Ponto de ônibus

4√ 6 m

Quantos metros, no mínimo, um estudante percorre ao atravessar essa faixa de pedestre para ir da
escola até o ponto de ônibus?
A) 10,0.
B) 13,1.
C) 14,0.
D) 17,1.
E) 23,6.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes utilizarem o Teorema


de Pitágoras para calcular o valor um dos catetos de um triângulo
retângulo na resolução de problemas.

Os estudantes que marcaram a alternativa A, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

121
REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

(M110095H6) Daniela foi contemplada em um programa de inclusão educacional, por meio do qual obteve
um desconto de 60% nas mensalidades de um curso. A mensalidade integral desse curso é R$ 936,00.
Dessa forma, qual será o valor da mensalidade paga por Daniela?
A) R$ 374,40
B) R$ 561,60
C) R$ 624,00
D) R$ 876,00
E) R$ 935,40

Esse item avalia a habilidade de os estudantes utilizarem o cálculo


de porcentagens simples envolvendo números naturais na resolu-
ção de problemas.

Os estudantes que marcaram a alternativa A, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

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SAEPE | 2019

(M120187H6) O custo diário de uma produção de potes de sorvete em uma empresa é dada pela função
C(x) = x² – 40x + 500, na qual, C(x) é o custo em reais e x é o número de unidades de potes de sorvete
produzidos por essa empresa.
Quantos potes de sorvetes devem ser produzidos diariamente por essa empresa para que o custo da
produção seja mínimo?
A) 10
B) 13
C) 20
D) 100
E) 500

Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolverem um pro-


blema envolvendo o cálculo do ponto de mínimo de uma função po-
linomial de 2º grau dada.

Os estudantes que marcaram a alternativa C, possivelmente, desen-


volveram a habilidade avaliada pelo item.

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8
GLOSSÁRIO
SAEPE | 2019

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA porém, quando o resultado de todos os estudan-


tes é agregado, obtêm-se informações estatísticas
A avaliação diagnóstica – ou de entrada – diz res-
acerca de todas as habilidades.
peito à avaliação realizada no início do processo
educacional, seja este um ano escolar ou uma
CENSO ESCOLAR
etapa nova de ensino. Porém, vale ressaltar que
toda avaliação pode ser considerada diagnóstica, O Censo Escolar é o principal instrumento de cole-
já que busca investigar mais sobre determinada ta de informações da educação básica. Coordena-
realidade. do pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e realizado em
AVALIAÇÃO FORMATIVA regime de colaboração entre as secretarias esta-
duais e municipais de educação, com a participa-
A avaliação é chamada de formativa – ou avalia-
ção de todas as escolas públicas e privadas do
ção de percurso – quando é realizada ao longo do
país, o Censo Escolar tem caráter declaratório e
ano letivo e busca um diagnóstico que pretende
está dividido em duas etapas: a primeira refere-se
regular as aprendizagens e orientar os caminhos
à coleta de informações sobre os estabelecimen-
possíveis para o desenvolvimento do estudante.
tos de ensino, gestores, turmas, alunos e profissio-
Isso significa que a avaliação, nesse caso, é en-
nais escolares em sala de aula; já a segunda se dá
tendida como um instrumento voltado ao aperfei-
por meio do preenchimento de informações sobre
çoamento do processo de ensino-aprendizagem
a situação do aluno, a partir dos dados sobre o
durante o percurso formativo em si.
movimento e o rendimento escolar dos estudantes
ao final do ano letivo.
AVALIAÇÃO SOMATIVA

A avaliação é considerada somativa – ou de saída DESCRITORES


– se o objetivo é avaliar o desenvolvimento espe-
Os descritores, como o próprio nome já indica,
rado após um ano ou ciclo escolar, pois o seu foco
descrevem as habilidades da matriz de referência,
é a “soma” das aprendizagens esperadas. Com a
as quais são avaliadas nos testes padronizados
avaliação somativa, é possível identificar o que foi
de desempenho por meio dos itens.
alcançado e o que deve ser ajustado, tendo em
vista o novo ano ou ciclo seguinte.
DESEMPENHO POR CAMPO TEMÁTICO

BLOCOS INCOMPLETOS BALANCEADOS (BIB) O campo temático, também denominado subes-


cala, reúne um grupo de habilidades descritas na
A metodologia dos blocos incompletos balancea-
matriz de referência que exigem processos cogni-
dos (BIB) consiste em compor uma avaliação a par-
tivos semelhantes. Sendo assim, o desempenho
tir de diferentes cadernos de provas com itens co-
por campo temático é uma forma de divulgação
muns entre si. Esse processo é realizado porque se
dos resultados de uma avaliação externa estipu-
deseja avaliar um conjunto amplo de habilidades
lada pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação
sem que cada estudante precise responder a um
da Educação da Universidade Federal de Juiz de
caderno muito extenso. Ou seja, cada estudante,
Fora (CAEd/UFJF), que permite observar o desen-
ao fim, responde a um conjunto limitado de itens;
volvimento dos estudantes em habilidades de de-

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

terminada área do conhecimento. Por meio dessa Na avaliação de fluência, o estudante é convidado
divulgação, gestores e professores podem identi- a ler um conjunto de palavras, pseudopalavras e
ficar em quais habilidades os estudantes possuem uma pequena narrativa em relação à qual deverá
maior dificuldade, de modo a estabelecer uma responder a algumas perguntas. De acordo com o
relação mais direta entre os resultados de uma seu desempenho, ele é associado a um dos três
avaliação e as estratégias de ensino-aprendiza- perfis de leitor: Pré-Leitor, Leitor Iniciante ou Leitor
gem a serem propostas no âmbito da sala de aula. Fluente.
Assim, os resultados podem ser divulgados de
três maneiras distintas: pontuação de 0 a 100, em FLUXO ESCOLAR
que o valor 100 indica o desenvolvimento total do
O fluxo escolar é um indicador que diz respeito aos
conjunto de habilidades de um campo temático;
dados de reprovação, evasão e abandono esco-
percentual de estudantes que consolidaram cada
lar. Um fluxo escolar defasado dá origem, portanto,
habilidade dos campos temáticos; e, por fim, o ní-
a estudantes em situação de distorção idade-sé-
vel de desenvolvimento individual dos estudantes
rie, isto é, crianças, jovens, ou adultos com atraso
para cada uma das habilidades. Como é possível
de dois anos ou mais na relação entre suas idades
perceber, os resultados de desempenho por cam-
e a série em que se encontram.
po temático acrescentam sentido à leitura e à aná-
lise dos resultados da avaliação, pois apresenta,
GABARITO E DISTRATORES
pontualmente, o que é necessário realizar para a
melhoria do desempenho. As alternativas de resposta de um item correspon-
dem ao gabarito, que é a resposta correta, e aos
ESCALA DE PROFICIÊNCIA distratores, que são as opções plausíveis de res-
posta, porém incorretas. A produção criteriosa do
A escala de proficiência corresponde a um conjun-
item e suas partes inclui atenção tanto ao gabarito
to ordenado de valores de proficiência, dispostos
quanto aos distratores, os quais não podem ser
em uma espécie de “régua”. Esses valores são ob-
óbvios, de modo que o item possa, de fato, men-
tidos pelos modelos estatísticos da Teoria de Res-
surar o desenvolvimento da habilidade que está
posta ao Item (TRI) e indicam o desenvolvimento
sendo avaliada.
de estudantes em determinada área do conheci-
mento. No contexto da avaliação educacional, a
HABILIDADES
escala busca traduzir as medidas em diagnósticos
qualitativos do desempenho. As habilidades são as capacidades de um indiví-
duo saber fazer algo pontualmente. Ao se conso-
FLUÊNCIA lidar determinadas habilidades, é possível realizar
as tarefas correspondentes, que podem ser me-
A fluência está relacionada à capacidade de o es-
didas objetivamente nos testes padronizados. Na
tudante realizar habilidades simultâneas durante
matriz de referência, as habilidades, sob a forma
a decodificação e compreensão de um texto. Por-
de descritores, especificam as operações mentais
tanto, não se trata do mesmo que a compreensão
e os saberes que os estudantes devem desenvol-
do conteúdo textual, pois a fluência representa o
ver nos anos avaliados.
processo, isto é, a ponte que liga a decodificação
das palavras à compreensão daquilo que foi lido.

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SAEPE | 2019

IDEB siderados válidos e façam parte dos testes de de-


sempenho, são levados em conta pelo menos dois
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
parâmetros, verificados nos pré-testes: o seu grau
(Ideb) foi criado pelo Instituto Nacional de Estudos
de dificuldade e o seu poder de discriminação. O
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em
parâmetro de dificuldade do item diz respeito à
2007, com o objetivo de monitorar a qualidade da
proficiência que habilita um estudante a acertá-lo
educação do país por meio de dados concretos.
– segundo a Teoria de Resposta ao Item (TRI) – ou
Trata-se de um importante indicador da qualidade
à proporção dos estudantes que acertam o item
da educação ofertada, pois leva em considera-
– segundo a Teoria Clássica dos Testes (TCT); por
ção duas dimensões fundamentais para o direito
outro lado, o parâmetro de discriminação do item
à educação, aprendizagem e fluxo escolar, o que
traduz a sua relação entre estudantes que o acer-
permite o estabelecimento e o monitoramento de
tam e as suas respectivas proficiências – no caso
metas educacionais. As fontes que subsidiam a
da TRI – ou os seus escores – no caso da TCT. Em
construção desse índice correspondem aos dados
suma, um item com alto índice de acerto tanto pe-
do Saeb e do Censo Escolar.
los estudantes de maior desempenho quanto pe-
los de menor desempenho apresenta baixo poder
INDICADORES
de discriminação, o que pode torná-lo inválido.
Como o próprio nome diz, os indicadores servem
para indicar um determinado aspecto da realida- MATRIZ DE REFERÊNCIA
de. Portanto, os indicadores educacionais são de-
O termo matriz de referência, adotado no contexto
senvolvidos para que certas variáveis da educa-
da avaliação educacional, diz respeito ao docu-
ção, como desempenho e índices de aprovação,
mento em que são elencadas as habilidades a se-
possam ser analisadas e melhoradas por meio de
rem avaliadas nos testes padronizados de desem-
políticas públicas. Um exemplo de indicador edu-
penho, as quais são apresentadas por meio dos
cacional, utilizado em todo o país, é o Ideb.
descritores. Esse documento orienta a elaboração
dos itens e também as devolutivas pedagógicas,
ITENS
pois elenca as habilidades consideradas essen-
Os itens são as questões que compõem os testes ciais para o desenvolvimento, em determinado ano
de desempenho. Embora geralmente sejam ob- de escolaridade, e possíveis de serem medidas. A
jetivos, isto é, de múltipla escolha, em testes de matriz de referência é um recorte do currículo, por-
escrita e fluência há itens de resposta construída, tanto, não deve ser confundida com a matriz curri-
isto é, abertos. Os itens permitem verificar tanto cular, que é mais ampla e inclui orientações mais
comportamentos simples, como memorização ou abrangentes para o ensino e a aprendizagem.
reconhecimento, quanto outros mais complexos,
como compreensão, análise e síntese. Criteriosa- PADRÕES DE DESEMPENHO
mente elaborados, para que forneçam dados fi-
Os padrões de desempenho estudantil são defini-
dedignos, os itens são constituídos por enunciado,
dos a partir de intervalos da escala de proficiência.
suporte, comando e alternativas de resposta (ga-
Esses intervalos reúnem estudantes com desem-
barito e distratores). Para que os itens sejam con-
penho semelhante, compondo agrupamentos com

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REVISTA DO PROFESSOR - MATEMÁTICA

desenvolvimento similar de habilidades e compe- PERFIS DE LEITOR


tências. Sendo assim, a partir da distribuição de
Na avaliação de fluência, os perfis de leitor se
estudantes por padrão de desempenho, é possí-
assemelham aos padrões de desempenho das
vel determinar o percentual daqueles que ainda
avaliações tradicionais. Nela, o estudante realiza
se encontram com desempenho insuficiente e rea-
uma leitura em voz alta e, de acordo com o seu
lizar comparações ao longo do tempo, de modo a
desempenho, é associado a um dos três perfis:
(re)orientar ações pedagógicas e de gestão.
Pré-Leitor, Leitor Iniciante ou Leitor Fluente. A partir
da distribuição de estudantes entre os três perfis,
PRÉ-TESTE
gestores e professores podem desenvolver ações
O pré-teste, como o próprio nome diz, correspon- mais eficazes com foco no desenvolvimento das
de a um teste aplicado antes da elaboração final habilidades de leitura.
dos testes da avaliação externa em larga esca-
la, sendo voltado a um conjunto de estudantes PSEUDOPALAVRA
previamente definido para ajuste das estatísticas
A pseudopalavra é uma palavra que não existe,
necessárias à medida da proficiência. Sendo as-
mas que pode ser pronunciada. Ela é utilizada nas
sim, o pré-teste serve, fundamentalmente, como
avaliações de fluência em leitura com o intuito de
termômetro para validar os itens elaborados e
medir a capacidade de o estudante ler termos
parametrizá-los, o que define o seu ponto de an-
com os quais não está familiarizado. Serve, por-
coragem na escala de proficiência. No contex-
tanto, para avaliar a consciência fonológica sem
to da avaliação educacional, itens e estudantes
interferência de conhecimentos vocabulares pré-
estão ancorados na mesma escala; o pré-teste,
vios, como pode ocorrer com as palavras comuns.
portanto, serve para estipular a posição dos itens
na escala e apontar as tarefas que os estudantes
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
provavelmente são capazes de saber executar,
(SAEB)
quando avaliados.
O Sistema de Avaliação da Educação Básica
PROFICIÊNCIA (Saeb) é um conjunto de avaliações nacionais ex-
ternas em larga escala, desenvolvidas pelo Inep
Proficiência refere-se a conhecimentos ou apti-
com o intuito de realizar um diagnóstico da educa-
dões demonstrados por estudantes avaliados em
ção básica brasileira e de fatores que podem in-
determinado componente curricular e etapa de
terferir no desempenho do estudante. Por meio de
escolaridade. Ela é representada por um valor cal-
testes e questionários, aplicados na rede pública
culado a partir da Teoria da Resposta ao Item (TRI)
e em uma amostra da rede privada, o Saeb reflete
e trata, em síntese, dos saberes estimados a partir
os níveis de aprendizagem dos estudantes avalia-
das tarefas que o estudante é capaz de realizar
dos e traça uma relação entre esses resultados
na resolução dos itens do teste. Já a proficiência
e uma série de informações contextuais. As mé-
média de uma turma, escola ou rede de ensino
dias de desempenho dos estudantes, apuradas
corresponde à média aritmética das proficiências
no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação,
dos estudantes de uma turma, escola ou rede.
reprovação e abandono, apuradas no Censo Es-
colar, compõem o Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb).

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TEORIA CLÁSSICA DOS TESTES (TCT) TESTE

A Teoria Clássica dos Testes (TCT) faz referência, O teste é um instrumento de avaliação destinado
simplesmente, à soma do acerto dos itens por um a descrever o grau ou a quantidade de aprendiza-
estudante. Esse cálculo é próximo às notas dadas do sob condições uniformes e padronizadas. Todo
por avaliações internas realizadas na e pela es- teste de uma avaliação externa em larga escala é
cola, o que permite que os resultados sejam mais composto por itens, os quais devem ser elabora-
facilmente assimilados. No contexto da avaliação dos a partir de critérios iguais e respondidos pelos
educacional, os resultados provenientes da TCT estudantes sob as mesmas condições.
apresentam o percentual de acertos em relação
ao total de itens do teste, bem como a relação de
acertos para cada descritor avaliado.

TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM (TRI)

A Teoria de Resposta ao Item (TRI) atribui ao de-


sempenho dos estudantes, em vez de uma nota,
uma proficiência. Essa metodologia leva em con-
sideração uma modelagem estatística capaz de
determinar um valor/peso diferenciado para cada
item que o estudante respondeu no teste, o que
torna possível estimar o que ele sabe fazer, de
acordo com os itens respondidos corretamente.
Para o cálculo da proficiência do estudante, a TRI
leva em conta três parâmetros dos itens: (a) o grau
de dificuldade, (b) a capacidade de discriminação
e (c) a probabilidade de acerto ao acaso. O primei-
ro parâmetro tem como base o nível de exigência
do item para que seja respondido corretamente; o
segundo parâmetro diz respeito à capacidade de
o item discriminar, entre os estudantes avaliados,
aqueles que desenvolveram as habilidades ava-
liadas daqueles que ainda não as desenvolveram;
por fim, o terceiro parâmetro busca identificar os
acertos estatisticamente improváveis, que serão
considerados acertos ao acaso (“chute”) e excluí-
dos do cálculo da proficiência.

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Governador de Pernambuco
Paulo Câmara

Vice-Governadora de Pernambuco
Luciana Santos

Secretário de Educação
Frederico Amâncio

Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação


Ana Selva

Secretária Executiva de Educação Integral e Profissional


Maria Medeiros

Secretário Executivo de Gestão da Rede


João Charamba

Secretário Executivo de Planejamento e Coordenação


Severino Andrade

Secretário Executivo de Administração e Finanças


Ednaldo Moura

Secretário Executivo de Esportes


Diego Porto

Gerente de Avaliação e Monitoramento das Políticas Educacionais


Dionísio Júnior
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF PRODUÇÃO DE MEDIDAS E ESTATÍSTICAS
Marcus Vinicius David
Wellington Silva
Coordenador Geral do CAEd/UFJF Clayton Sirilo do Valle Furtado
Manuel Palácios da Cunha e Melo Leonardo Azevedo Pampanelli Lucas
Roberta de Oliveira Fávero
Presidente da Fundação CAEd/UFJF Vanessa Rebello Morani
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS E INDICADORES
Diretora Superintendente da Fundação CAEd/UFJF
Eleuza Maria Rodrigues Barboza Luiz Vicente Fonseca Ribeiro
Ana Paula Kern
Coordenação da Pesquisa de Avaliação
Carolina de Lima Gouvea Vasconcelos
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Diego D'Angelo Nogueira
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias Rogério Amorim Gomes
da Comunicação Mayra Moreira de Oliveira
Edna Rezende Silveira de Alcântara Adriana Lourdes Ferreira Andrade Leocádio
Andreia Cristina Teixeira Tocantins
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Clarice de Matos Oliveira
Instrumentos de Avaliação
Clarissa Aguiar Nunes de Paula
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Daniel Augusto Bartholomeu de Oliveira
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Gustavo Ribeiro Patrício Barbosa
Avaliação da Educação Pública Jaqueline Occhi de Andrade
Eliane Medeiros Borges Leila Márcia Mafra Martins
Maíra Miranda Portela
Michelle Thomacelli Braga Laudiosa
EQUIPES TÉCNICAS Priscila Karla Silva Dias
Sarah Matos Rocha Mesquita
ENTREGAS DE RESULTADOS DO PROGRAMA Taynara Saporetti Valadares
Tiago Garcia Ribeiro
Waldirene Maria Barbosa
Vinícius da Silva Carvalho
Bárbara de Souza Braga
Walter Soares Antônio Júnior
Carmilva Flores
Francisca Rosilda de Oliveira Sales
ORGANIZAÇÃO E CONTROLE DA EXECUÇÃO DOS PROJETOS
Luciana Bortolucci de Oliveira
Luciana Netto de Sales Ederaldo Nunes Pereira
Marcel Vieira Gomes de Souza Aline Martins Ferreira
Priscila Trogo Pereira Andreia Candido Silva
Flávia Martins Ferreira
ITINERÁRIOS E RECURSOS EDUCACIONAIS Sandro Rodrigues Leite
Wuesley de Souza Castro
Kelmer Esteves de Paula
Allan de Gouvêa Pereira
ORGANIZAÇÃO DO CAMPO, IMPRESSÃO E
Ana Carolina Cirino dos Santos PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOS
Cássio José Oliveira Silva
Josiane Toledo Ferreira Silva Rafael de Oliveira
Mariana Calife Nóbrega Soares Antônio Xavier Filho
Sheila Rigante Romero Benito Jose Delage Junior
Carolina Canedo Gomes
DESIGN E PROJETO GRÁFICO Marcelo Botaro de Oliveira Lopes
Sergio Luna Couto
Rômulo Oliveira de Farias Thiago de Almeida Trindade
Alexandre Calderano Fiorilo Wesley Mendhelson Nunes
Cléverson Pessamiglio Junior
Fabrício Ângelo Soares
Paulo Ricardo Zacanini

PESQUISA DE ARTE E DESIGN

João Pedro Octávio Silva


Nicholas Appes Mota

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