Sistema de Injecao Eletronica Gasolina - Flex OBD-BR 1 - 2
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É com muita satisfação que recebemos Você para participar do Treinamento Técnico de-
senvolvido pela Mitsubishi Motors do Brasil.
O profissional que utilizará este material deverá ter consciência de que as informações téc-
nicas são frequentemente atualizadas e divulgadas por NEWS LETTERS e complemento
técnico, ficando sob responsabilidade do referido técnico informar-se diariamente.
Instruções de Uso
• Para a correta utilização dessa apostila é necessário a consulta do Manual Técnico
de Serviço, onde se encontram as instruções técnicas de reparação.
É obrigatório e de responsabilidade do aluno o uso correto dos EPIs durante todas as ati-
vidades práticas.
Bom Estudo!
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 3
FUNCIONAMENTO DO MÓDULO DA INJEÇÃO ................................................................................ 5
TIPOS DE MEMÓRIA ....................................................................................................................................... 5
LEITURA DO CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO USANDO O MUT-III ................................................................... 6
OBD (DIAGNÓSTICO DE BORDO................................................................................................................... 8
GASOLINA............................................................................................................................................. 13
QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL .................................................................................................................... 14
OCTANAGEM ................................................................................................................................................... 14
MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DE OCTANAGEM EM GASOLINA........................................................ 14
CONTEÚDO DE ÁLCOOL ............................................................................................................................... 15
VOLATILIDADE................................................................................................................................................. 16
CONTEÚDO DE ÁGUA .................................................................................................................................... 16
SENSORES........................................................................................................................................... 17
SENSOR DE POSIÇÃO DA ÁRVORE DE MANIVELAS (CKP – CRANKSHAFT POSITION.......................... 17
SENSOR DE POSIÇÃO DO COMANDO DE VÁLVULAS (CMP – CAMSHAFT POSITION............................ 20
SENSOR TIPO ELEMENTO DE RESISTÊNCIA MAGNÉTICA ....................................................................... 21
SENSOR DE TEMPERATURA DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR (ECT – ENGINE
COOLANT TEMPERATURE......................................................................................................................... 21
SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA (TPS – THROTTLE POSITION SENSOR) ................................... 22
SENSOR DE POSIÇÃO DO PEDAL DO ACELERADOR ................................................................................ 25
SENSOR DE TEMPERATURA DO AR DE ADMISSÃO (IAT – INTAKE AIR TEMPERATURE) ....................... 27
SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA NO COLETOR DE ADMISSÃO (MAP – MANIFOLD
ABSOLUTE PRESSURE) ............................................................................................................................ 28
SENSOR DO FLUXO DE AR (AFS – AIR FLOW SENSOR............................................................................. 29
SENSOR DO FLUXO DE AR POR ELEMENTO AQUECIDO........................................................................... 32
SENSOR DA VELOCIDADE DO VEÍCULO...................................................................................................... 34
ALTERNADOR....................................................................................................................................... 61
INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO FLUIDO DA DIREÇÃO HIDRÁULICA ........................................ 63
SISTEMA DE IGNIÇÃO ........................................................................................................................ 64
DETONAÇÃO........................................................................................................................................ 65
CONTROLE DE DETONAÇÃO......................................................................................................................... 66
CONTROLE DO POWERTRAIN....................................................................................................................... 67
SENSOR DE DETONAÇÃO ............................................................................................................................. 67
PONTO DE IGNIÇÃO E CONTROLE PARA O TEMPO DE CONDUÇÃO DA CORRENTE ........................... 68
MISFIRE ................................................................................................................................................ 71
MISFIRE 200..................................................................................................................................................... 71
MISFIRE 1000................................................................................................................................................... 71
ESTRATÉGIA DE RECONHECIMENTO DE MISFIRE 200 E MISFIRE 1000.................................................. 71
SENSOR DE PRESSÃO BAROMÉTRICA............................................................................................ 72
CONTROLE DO COLETOR DE ADMISSÃO VARIÁVEL .................................................................... 73
SINCRONISMO DO COMANDO DE VÁLVULAS E SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO
DE ELEVAÇÃO (MIVEC) .................................................................................................................. 74
MIVEC VVT....................................................................................................................................................... 77
VÁLVULA DIRECIONADORA DE FLUXO DE ÓLEO ....................................................................................... 80
PARTIDA A FRIO................................................................................................................................... 83
ESTRATÉGIA DO SISTEMA ........................................................................................................................... 83
INTRODUÇÃO
Unidade de Controle Eletrônico (ECU) que controla o sistema inteiro baseado nos sinais destes sensores, e atuadores
que trabalham atendendo as ordens eletrônicas da ECU.
A ECU realiza operações tais como o controle da injeção de combustível (quantidade e momento da injeção), controle da marcha
lenta do motor e controle da centelha para a ignição (momento da ignição).
Adicionalmente, a ECU do motor é equipada com vários modos de diagnóstico que simplificam a detecção de falhas quando
surge algum problema.
Em alguns sistemas, um único injetor é montado para os quatro cilindros, porém no sistema multiponto, existe um injetor para
cada cilindro, montado na base da válvula ou válvulas de admissão. O combustível é enviado sob pressão desde o tanque até o
tubo de distribuição, após passar pelo filtro, pela ação da bomba elétrica localizada dentro ou próximo ao tanque de combustível,
sendo esta pressão regulada pelo regulador de pressão de combustível. Desta maneira, o combustível filtrado e pressurizado
chega então aos injetores.
A injeção de combustível ocorre normalmente em cada cilindro uma vez a cada duas voltas da árvore de manivelas. A ordem de
ignição nos motores Mitsubishi 4 cilindros e tal característica é conhecida como injeção sequencial de combustível.
A ECU do motor fornece uma mistura ar/ combustível mais rica, quando na fase de “malha aberta”, ou seja, motor na fase fria
ou operando em condições de carga muito alta, a fim de conseguir o melhor desempenho do motor. Adicionalmente, quando o
motor está aquecido e operando em condições normais, a ECU do motor controla a mistura ar/combustível utilizando-se do sinal
da sonda lambda ou sensor de oxigênio, entrando na fase chamada de “malha fechada”, a fim de diminuir ao máximo o nível de
emissões e preservar a vida útil do catalisador de três vias.
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Funções de autodiagnóstico
Quando uma anormalidade é detectada em um dos sensores ou atuadores relacionada com controle de emissões, a
lâmpada de aviso de irregularidade do motor (MIL) se acende para alertar o motorista sobre o problema.
Quando uma anormalidade é detectada em um dos sensores ou atuadores, um código de falha relacionado com ela é
gravado na memória da ECU para informação do técnico.
Os dados gravados na memória RAM da ECU relacionados com os sensores e atuadores podem ser resgatados atra-
vés da ferramenta de diagnóstico MUT-II ou III.
Adicionalmente, os atuadores são travados em parâmetros de trabalhos pré-estabelecidos, sob certas circunstâncias.
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A ROM é programada dentro do módulo da injeção pela Fábrica e não é mudada durante o funcionamento do módulo da injeção.
O módulo de injeção pode ler informação da ROM, mas não pode entrar com informação.
Alguns modelos mais novos de módulo de injeção podem ser mudados, por um processo que atualiza a ROM do módulo da
injeção, usando o MUT-II e um equipamento especial.
Características da ROM:
Informação pré-programada.
Não muda durante funcionamento.
Não necessita de bateria para reter informações.
A informação na RAM é armazenada usando a tensão elétrica direto da bateria, assim ela não é perdida quando a ignição é
desligada. Se a bateria for desconectada por alguma razão, ao ser dada a partida novamente, o módulo da injeção irá funcionar
somente de acordo com as instruções da ROM, até que uma nova informação seja armazenada durante o funcionamento.
Características da RAM:
Memória ajustada
A capacidade do módulo da injeção de atualizar seu programa interno é chamada de memória ajustada. Por exemplo, se a reali-
mentação contínua a partir do sensor de oxigênio indica que o fornecimento de combustível está incorreto, fora de parâmetro, o
módulo da injeção modifica seu programa interno.
A RAM é utilizada para atualizar o programa original armazenado na ROM baseada em informação “aprendida”, para compensar
desgaste de componentes ou mudança de características no sistema de combustível ou condições de funcionamento.
Como resultado, o módulo da injeção “aprende” a adaptar as mudanças das condições do motor fora do parâmetro. Esta in-
formação “aprendida” é armazenada na RAM. Esta memória é mantida por todo o tempo que a bateria do veículo permanecer
conectada.
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Se a bateria for desconectada por qualquer razão, o módulo da injeção deve “reaprender” tudo novamente. O processo de rea-
prendizado ocorre durante os primeiros minutos de funcionamento depois que a bateria for reconectada.
Ajustes menores para adaptar os dados da memória RAM continuam sempre que o veículo está em funcionamento.
Parte da RAM.
Armazena informação “aprendida”.
Se a bateria for desconectada, a informação aprendida é perdida.
Memória rápida
É um tipo de memória não volátil, onde o conteúdo pode ser eletricamente zerado e reescrito repetidamente. O programa em um
módulo da injeção que usa memória rápida pode ser atualizado usando o MUT-III.
Usando o MUT-III
Código de diagnóstico
Uma vez que o módulo da injeção detecta mau funcionamento por mais de quatro segundos (na maioria dos casos), o código de
diagnóstico é armazenado na memória da ECU do motor.
Os códigos de diagnósticos podem ser lidos usando-se o MUT-III. Além disso, a identificação de problema dentro do circuito é
normalmente necessária para identificar a causa exata de um problema.
Identifica que o módulo da injeção não pode desempenhar uma determinada função
Um código de diagnóstico pode também indicar que o módulo de injeção não pode desempenhar uma determinada função. Por
exemplo: “tempo excessivo para funcionar em circuito fechado” poderia identificar um problema em termos gerais.
Este tipo de código de diagnóstico pode aparecer mesmo se o módulo da injeção não detectar qualquer falha no circuito do com-
ponente. Seu conhecimento do funcionamento do módulo da injeção é essencial para isolar este tipo de problema.
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O primeiro dígito numérico indica se o DTC é genérico ou específico do fabricante, sendo 0 – Genérico; 1 – Específico.
O segundo dígito indica o sistema específico do veículo que está apresentando a falha, sendo:
1. – Ajuste de ar e combustível
7. – Transmissão automática
8. – Transmissão automática
9. – Transmissão automática
Os dois últimos dígitos indicam o componente ou seção do sistema que está apresentando falha.
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Numa eventual falha intermitente, a MIL pode não acender. De qualquer maneira, o código de diagnóstico (DTC) permanecerá
armazenado na memória.
Modo à prova de falhas é um conjunto de valores de ajuste pré-programados, que irá permitir ao motor funcionar durante a falha
de algum componente. Neste modo, o motor irá funcionar com eficiência reduzida e a dirigibilidade pode ser afetada. Se o mau
funcionamento é em determinados componentes críticos, tipo sensor de posição da árvore de manivelas, o módulo da injeção
não pode fornecer controle de ignição e combustível.
No funcionamento de componentes críticos, tais como o sensor de posição da árvore de manivelas (CKP), a ECU do motor não
pode fazer o controle da ignição e do combustível.
Há três tipos de sistemas OBD: OBD-II para veículos de especificação USA, E-OBD para veículos de especificação da União
Européia e JOBD para veículos de especificação do Japão.
Esses três tipos usam métodos de monitoramento diferentes. Nos USA, a Agência de Proteção ao Meio Ambiente (EPA) obriga
os fabricantes de veículos a fornecer o sistema de controle de emissões de exaustão com o OBD de acordo com o princípio do
Decreto de Ar Limpo.
Características do OBD:
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As seguintes medidas devem ser tomadas assim que o DTC puder ser lido em uma oficina:
– Veículos com sistema de controle de emissão de exaustão deteriorado devem ser supervisionados. (Verificação Inspe-
ção/ Manutenção)
E-OBD
Na Europa, alguns controles equivalentes ao OBD-II dos USA, devem estar obrigatoriamente de acordo com o 98/69/EC (co-
mando EC).
Esses controles são chamados de Autodiagnósticos Europeus ou E-OBD. Os países cobertos são 15 países da União Européia,
Suíça, Noruega e Islândia.
OBDBR-2
O sistema OBD está sendo aplicado no Brasil (OBDBr-2) a todo veículo produzido a partir de janeiro de 2010*, e o sistema de
gerenciamento de motor deve ter a capacidade de verificar se uma determinada degeneração do veículo/motor está ultrapassan-
do os limites legais de controle de emissões, e informar o condutor através de uma lâmpada no quadro de instrumentos “MIL”
que existe ao menos um evento efetivo que provocou um aumento substancial na carga de poluentes que o veículo emite para
a atmosfera.
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FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
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O módulo de injeção analisa os dados e decide como controlar os injetores de combustível. O módulo de injeção atua então, coman-
dando dos injetores de combustível para funcionar, conforme a necessidade, para liberar a quantidade adequada de combustível.
Isto permite ao módulo de injeção fornecer a quantidade adequada de combustível em todas as condições de direção, o que
reduz a emissão de gases nocivos e assegura a máxima dirigibilidade.
Características:
Valores de referência:
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GASOLINA
São definidos e especificados, atualmente, pelo DNC – Departamento Nacional de Combustíveis quatro tipos de gasolina para
uso em automóveis, embarcações aquáticas, motos e etc.: Tipo A, Tipo A premium, Tipo C e tipo C premium.
Gasolina Tipo C
É a gasolina comum que se encontra disponível no mercado sendo comercializada nos postos revendedores, utilizada em auto-
móveis. Esta gasolina é preparada pelas companhias distribuidoras que adicionam álcool etílico anidro à gasolina tipo A. O teor
de álcool na gasolina final atinge a faixa de 20 a 25% em volume, conforme prevê a legislação atual. Esta gasolina apresenta
uma octanagem de no mínimo 80 (MON).
Essa gasolina foi desenvolvida com o objetivo principal de atender aos veículos nacionais e importados com altas taxas de com-
pressão e alto desempenho e que tenham a
recomendação dos fabricantes de utilizar um combustível de elevada resistência à detonação, o que no caso da gasolina
PREMIUM, é expresso pelo índice antidetonante (IAD).
As principais características que diferenciam a gasolina tipo C-Premium da gasolina C comum são: Maior IAD – Índice antide-
tonante (gasolina C-PREMIUM: mínimo 91; gasolina C comum: 87 em média) e menor teor de enxofre (gasolina C PREMIUM:
máximo 0,10%; gasolina C comum: máximo 0,20%).
Gasolina aditivada
As companhias distribuidoras adicionam a uma parte da gasolina do tipo A, comum ou Premium, além do álcool etílico, produtos
(aditivos) que conferem à gasolina características especiais.
Nesse caso, a gasolina comum passa a ser comercializada como GASOLINA ADITIVADA. A gasolina Premium, quando aditivada
continua a ser denominada como gasolina Premium.
O aditivo multifuncional adicionado na gasolina possui, entre outras, características detergentes e dispersantes e tem a finalidade
de melhorar o desempenho do produto. Testes efetuados em motores com a gasolina aditivada da PETROBRAS DISTRIBUI-
DORA demonstraram que o aditivo contribui para minimizar a formação de depósitos no carburador e nos bicos injetores, assim
como no coletor e hastes das válvulas de admissão. A GASOLINA ADITIVADA recebe um corante que lhe confere uma cor dis-
tinta daquela apresentada pela gasolina comum.
Gasolina padrão
É uma gasolina especialmente destinada aos veículos produzidos pela indústria automobilística, nos ensaios de avaliação do
consumo e de emissões de poluentes como gases de escapamento e hidrocarbonetos (emissões evaporativas).
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QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL
Características do combustível que podem afetar a dirigibilidade:
Octanagem
Conteúdo de água/álcool
Aromatizantes
Volatilidade
A qualidade do combustível é um fator muito importante no desempenho do motor e na dirigibilidade. Regulamentações estritas
referentes a emissões de veículo (exaustão e evaporativa) são limitadas a determinadas características do combustível. Proble-
mas de dirigibilidade relacionados à qualidade do combustível são extremamente difíceis para diagnosticar, assim um entendi-
mento básico das características do combustível pode ser benéfico.
OCTANAGEM
A octanagem do combustível pode ser definida conforme a sua capacidade para resistir à detonação. Um combustível com alta
octanagem (95 RON, por exemplo) tem maior resistência à detonação que um combustível com octanagem de 91 RON.
Sistemas de ignição que usam um sensor de detonação podem modificar o ponto de ignição conforme varia a octanagem. Quando
ocorre um alto nível de detonação, o módulo da injeção tenta a compensação pelo retardamento do ponto de ignição. Isto pode
levar a um problema de desempenho do motor ou economia de combustível. Caso seja muito severo, pode ocorrer dano no motor.
Características:
O teste é feito em motores especiais (motores CFR- Cooperative Fuel Research), monocilíndricos, com taxa de compressão
variável, equipados com a instrumentação necessária e montados numa base estacionária.
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A octanagem RON não faz parte do quadro da especificação brasileira da gasolina automotiva dos tipos A ou C, constando, po-
rém, do quadro de especificações da gasolina padrão.
Os veículos fabricados no Brasil até hoje têm os seus motores regulados para um número de octanagem MON igual a 80, que é
o valor mínimo especificado para a gasolina C – comum. Quanto aos veículos importados, esses são, originalmente, projetados
para a octanagem do combustível do país onde são fabricados. Geralmente necessitam de uma gasolina de maior octanagem,
como a gasolina Premium, que apresenta o índice antidetonante (IAD = mínimo 91).
CONTEÚDO DE ÁLCOOL
Combustíveis oxigenados (aqueles que contêm álcool) contêm oxigênio em sua estrutura química e resultam em reduzidas emis-
sões de monóxido de carbono, melhorando o desempenho da anti-detonação e a combustão torna-se mais completa. Muitos dos
combustíveis oxigenados comumente usados são etanol, metanol, e álcool isopropílico.
Etanol (álcool vegetal) é permitido até 25% do volume. Sempre siga as recomendações contidas no Manual do Proprietário,
referentes ao uso de combustível oxigenado.
Determinados problemas de dirigibilidade podem ser ligados a quantidade excessiva de álcool no combustível.
Hesitação, falta de potência, dificuldade de partida podem ser causados por danos ou corrosão nos componentes do sistema de
combustível em resultado do entupimento do filtro de combustível.
Características:
Antidetonantes
Antidetonantes são adicionados à gasolina principalmente para aumentar a octanagem.
Quantidades excessivas de antidetonantes podem causar depósitos de carvão nas válvulas de admissão, que pode levar a uma
mistura de combustível pobre, potência reduzida e excessiva emissão de poluentes.
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VOLATILIDADE
Volatilidade define uma capacidade do combustível para mudar do estado líquido para o estado gasoso. Gasolina líquida não
queima, assim ela deve vaporizar antes de entrar na câmara de combustão. Contudo, o índice de vaporização da gasolina está
diretamente relacionado à quantidade de emissões evaporativas que são liberadas pelo sistema de alimentação de combustível.
Uma vez que a temperatura tem efeito sobre a dirigibilidade, diferentes combustíveis são usados durante as diferentes estações
do ano.
Portanto, mudanças bruscas de temperatura podem causar problemas de dirigibilidade relacionados à volatilidade.
Baixa volatilidade:
CONTEÚDO DE ÁGUA
A água no combustível pode causar uma larga extensão de problemas de dirigibilidade. Caso seja confirmado que a água é a
causa dos problemas de desempenho do motor, o único método seguro para resolver esta situação é drenar o tanque de com-
bustível e limpar a tubulação de combustível.
Dificuldade de partida
Golpes e solavancos
Indicação de mistura pobre
Emissões excessivas nos gases de exaustão
Marcha lenta irregular
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SENSORES
O campo magnético “B” é gerado por um ímã permanente. Já a corrente elétrica ‘Iv’ é gerada pela tensão ‘Uv’ que deverá neces-
sariamente ser fornecida à placa condutora, sendo que a condição de circuito aberto e fechado é feito pela roda fônica (observe
a figura seguinte) em forma de um copo com janelas ao longo de seu perímetro.
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A figura a seguir mostra o circuito de um sensor de um ângulo de acionamento. A funcionalidade deste circuito pode ser
verificada ao conectar um voltímetro ou um osciloscópio entre cada um dos três terminais (A-77) e o terra.
Fluxo
Roda fônica da árvore de maniv
Flux
Dente
Roda fônica da
Elemento de árvore de mani
resistência ma
Dente Flux
Dente
Em alguns motores são utilizados sensores CKP com roda fônica instalada na árvore de manivelas que possui 36 dentes
com falha de 4 dentes.
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O sensor CKP usa um elemento magnético de resistência. Quando o dente da roda fônica passa a superfície frontal do
elemento de resistência magnética, o fluxo do ímã passa ao elemento de resistência magnética. Assim, a resistência do
elemento aumenta. Quando o dente da roda fônica não está alinhado com a superfície frontal do elemento magnético de
resistência, o fluxo magnético não passa no elemento de resistência magnética e a resistência diminui. O sensor CKP con-
verte esta mudança de resistência do elemento magnético de resistência a um sinal de pulso 5 volts.
Fluxo magnético
Dente
Fluxo magnético
Dente
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Quando o ressalto do elemento sensor não está alinhada com o elemento de resistência magnética, o fluxo magnético do
magneto não flui através dele. Portanto, a relutância (resistência magnética) do elemento de resistência magnética é relati-
vamente baixa. O sensor de posição do comando de válvulas envia pulsos de 5V, de acordo com as variações na relutância
(resistência magnética) do elemento de resistência magnética.
A ECU do motor, através de um circuito interno, alimenta o sensor com uma tensão de referência de aproximadamente 5 volts
VDC. O sinal do sensor corresponde à queda de tensão provocada pelo elemento resistor. Quando o motor está frio a re-
sistência elétrica do ECT é alta, portanto a tensão medida pela ECU do motor é alta. Com o motor aquecido, a resistência
do elemento sensor é baixa, por isso é medida uma baixa tensão entre o sensor e o massa. A ECU do motor utiliza a infor-
mação da temperatura do líquido de arrefecimento principalmente para fazer os cálculos de avanço da ignição e calcular a
quantidade de combustível a ser injetado não só na fase fria do motor como também na fase quente, ou seja, está relacio-
nado diretamente ao pulso dos injetores de combustível como também no avanço de ignição. Além disso, o sinal do ECT é
utilizado pela ECU do motor para o controle do ventilador do radiador e, em veículos Flexfuel, para o comando do sistema
de partida a frio.
AK602255AB
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A borboleta abre e fecha por sinais vindos da unidade de controle do motor para acionar o motor elétrico. A engrenagem
auxiliar transfere o movimento à engrenagem da borboleta. Assim, pode-se controlar a aceleração do motor. A válvula de
derivação de ar foi eliminada e o controle da rotação da marcha lenta é feito ao abrir e fechar a borboleta, de acordo com
a carga.
A tampa do conjunto de engrenagens no corpo de borboleta serve para estabelecer as conexões com o motor elétrico e do
reconhecimento do ângulo de abertura da borboleta. Isto é feito por meio dos sensores indutivos integrados à tampa das
engrenagens.
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Além disso, a ECU do motor compara a tensão de saída do sensor de posição do acelerador principal (main) e o sensor de
posição da borboleta auxiliar (sub) para verificar a existência de anormalidade no sensor de posição do acelerador. A rela-
ção entre o ângulo de abertura da borboleta e a tensão do sensor de posição do acelerador principal (main) e aceleração
de saída do sensor de posição auxiliar (sub) está descrita na figura abaixo.
N
Densidade do N N
fluxo magnético:
S Densidade do
S N N
mínima
fluxo magnético:
mínima S S
S
S
Hall IC
N S Hall IC
N S
Densidade do
N S do
Densidade
fluxo magnético: N S
Máxima fluxo magnético:
Máxima
N S
N S
: Fluxo magnético : Fluxo magnético
AK602258AB
AK602258AB
2,5
2,5
Sensor de posição
0,5
Sensor de posição da borboleta (auxiliar)
5V 5V 0,5 0
da borboleta (auxiliar)
5V 0 Totalmente Ângulo de abertura da borboleta Totalmente
ECU do motor <M/T> ou <A/T>
Totalmente Ângulo de abertura da borboleta
fechada aberta
Totalmente
or <M/T> ou <A/T> fechada aberta AK602222AC
AK602222AC
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Conector do sensor
de posição do
pedal do
acelerador
Alavanca do pedal
de aceleração
AK602259AB
O sensor de posição do pedal do acelerador é composto de um ímã permanente fixado ao eixo do pedal, o Hall IC, que
produz tensão elétrica de acordo com a densidade do fluxo magnético e um estator que introduz eficiente fluxo magnético
do ímã permanente para Hall IC.
Eixo do pedal
Suporte do ímã
Ímã
Estator
Hall IC
Para a ECU
do motor
Garfo <M/T>
ou <A/T>
O sensor de posição do pedal do acelerador tem duas saídas, sensor de posição do pedal principal (main) e sensor de po-
sição do pedal do acelerador auxiliar (sub), estes sinais de tensão de saída são enviados para a ECU do motor. De acordo
com o acionamento do pedal do acelerador, muda a tensão do sensor de posição do pedal do acelerador principal (main) e
sensor de posição do pedal auxiliar (sub).
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Isso permite que a ECU do motor detecte o acionamento real do pedal do acelerador. A ECU do motor utiliza tensão de saída
do sensor de posição do acelerador principal (main) para abrir e fechar a borboleta de aceleração controlando o volume de
injeção de combustível. Além disso, a ECU do motor compara a tensão de saída do sensor de posição principal (main) e o
sensor de posição auxiliar (sub) para verificar a existência de anormalidade no sensor. A relação entre o sensor principal
(main) e o auxiliar (sub) é mostrada na figura abaixo.
Hall IC
Hall IC
Densidade
do fluxo
magnético: Densidade
mínima do fluxo
magnético:
mínima
Hall IC
Hall IC
Densidade
do fluxo Densidade
magnético: do fluxo
máxima magnético:
máxima
Fluxo magnético
Fluxo magnético
AK602260AB
AK602260AB
AK602211AB
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Elemento
sensor (termistor)
AK602253AB
Elemento
sensor (termistor)
Elemento
AK602253AB
sensor (termistor)
Temperatura do ar
AK602253AB Temperatura do ar
AK602207AE
ECU do motor
Sensor de temperatura <M/T> ou <A/T>
do ar de admissão 5V
ECU do motor
Sensor de temperatura <M/T> ou <A/T>
do ar de admissão 5V
Temperatura do ar Temperatura do ar
AK602207AE
Temperatura do ar Temperatura do ar
AK602207AE
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Sensor de pressão
Sensor
absolutadedopressão
coletor
absoluta do coletor
Pressão
Pressão AK602254AB
AK602254AB
Em marcha lenta, quando a borboleta de aceleração está totalmente fechada, a pressão no interior do coletor de admissão é
baixa (vácuo). Com a borboleta totalmente aberta, a pressão no interior do coletor de admissão é alta (pressão atmosférica).
A ECU do motor utiliza as informações recebidas do sensor MAP para realizar os cálculos da quantidade de combustível a
ser injetado no motor e avanço da ignição.
ECU do motor
Sensor de pressão <M/T>
ECU doou <A/T>
motor
absolutadedopressão
Sensor coletor <M/T> ou <A/T>
absoluta do coletor
Fonte de 5V
alimentação
Fonte de 5V
alimentação 5V
Sinal de saída 5V
Sinal de saída
Massa
Massa
0 101
0 Pressão de
101saída (KPa)
Pressão de saída (KPa)
AK602206AC
AK602206AC
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de pressão
ta do coletor
Pressão
AK602254AB
Quando uma coluna de geração de vórtice está posicionada uniformemente com o fluxo de ar, os vórtices são gerados em
duas linhas alternadamente no lado do fluxo inferior da coluna. Esses vórtices são chamados Karman.
ECU do motor
de pressão <M/T> ou <A/T>
do coletor
de 5V
ntação
5V
e saída
ssa
(V)
101
Pressão de saída (KPa)
AK602206AC
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
A frequência em que os vórtices Karman são gerados é proporcional à taxa do fluxo de ar. Então, a taxa do fluxo do ar de
admissão do motor pode ser determinada pela medição da frequência em que os vórtices Karman são gerados.
A geração de vórtices Karman causa oscilação na pressão do fluxo de ar através da passagem do ar de admissão. Esta os-
cilação na pressão causa mudança na quantidade de fluxo de ar na passagem de desvio. A resistência elétrica do filamento
incandescente muda correspondentemente.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
O MUKAS envia pulsos ao módulo da injeção, indicando a freqüência das mudanças na resistência do filamento incandes-
cente.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Construção
Este sensor de fluxo de ar é compacto e leve. Está instalado na passagem de ar e faz parte do sistema de admissão para
atuar na área de detecção. O cabo aquecido e um termistor, que são usados como elementos sensores, são instalados na
área de detecção (veja na ilustração). A medição direta da massa do ar da admissão permite melhor precisão na detecção
e quase não há resistência do ar da admissão.
Adicionalmente, como não há mecanismos especiais, este medidor apresenta excelente durabilidade. O medidor de fluxo
de ar (veja na ilustração) também inclui um sensor de temperatura do ar da admissão.
Operação e função
A corrente flui para o fio, aquecendo-o (veja na ilustração). Quando o ar flui, o fio aquecido é resfriado proporcionalmente
à massa do ar admitido.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Circuito Interno
Em um medidor de fluxo de ar real (veja na ilustração), o fio aquecido é incorporado no circuito em ponte. Neste circuito em
ponte, a tensão no ponto A e B é igual quando o produto da resistência na linha diagonal é igual a ([Ra+ R3] R1=Rh R2).
Quando o cabo aquecido (Rh) é resfriado pelo ar da admissão, a resistência diminui resultando na formação de uma dife-
rença entre os potenciais dos pontos A e B. Um amplificador operacional detecta esta diferença e faz aumentar a tensão
elétrica aplicada ao circuito (aumenta o fluxo de corrente no fio aquecido Rh). Quando isto acontece, a temperatura do cabo
aquecido (Rh) aumenta novamente resultando em aumento correspondente na resistência até que a tensão nos pontos A e
B tornem-se iguais novamente (as tensões nos pontos A e B tornam-se mais altas).
Usando as propriedades deste tipo de circuito em ponte, o sensor de fluxo de ar é capaz de medir a massa do ar da admis-
são detectando a tensão elétrica no ponto B.
Neste sistema, a temperatura do fio aquecido (Rh) é constantemente equalizada, mais alta do que a temperatura do ar da
admissão, usando o termistor (Ra). Consequentemente, uma vez que a massa do ar da admissão pode ser medida com
precisão mesmo que a temperatura do ar da admissão seja alterada, a ECU não precisa corrigir o tempo da injeção de
combustível baseado na temperatura do ar da admissão.
Adicionalmente, quando a densidade do ar diminui nas altas altitudes, a capacidade de arrefecimento do ar diminui em
relação ao mesmo volume do ar da admissão em nível do mar.
Uma vez que a massa do ar da admissão for detectada, a compensação para grande altitude não será mais necessária.
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Do interruptor de ignição - IG
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Sensor de velocidade do veículo
EC
<M
Sensor de velocidade do veículo
Frequência de saída (Hz)
Velocidade do veíc
AK602269AB
(V)
5
Do interruptor de ignição - IG
5V
ECU do motor
<M/T> ou <A/T>
de do veículo
Frequência de saída (Hz)
AK602269AB
(V)
5
0
(ms)
AK602212AB
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
EMISSÃO DE POLUENTES
Os veículos são responsáveis por produzir emissões prejudiciais para a atmosfera e o ambiente. As grandes emissões
produzidas por um veículo são:
Hidrocarbonetos (HC)
O HC presente no escapamento dos motores é resultante do combustível não queimado e medido em ppm (partes por mi-
lhão). Os níveis de HC no escapamento variam com a relação ar/ combustível. Os vapores de gasolina oriundos do tanque
de combustível são também fontes de emissão de HC (emissões evaporativas).
Os veículos atuais estão equipados com sistemas de controle de emissões, destinados a reduzi-las o máximo possível.
Estes incluem:
Relação Ar/Combustível
Combustível
Estequiométrica (Kg/Kg)
Gasolina 14,7:1
Etanol 9,0:1
Gasolina (22% de etanol) 13,3:1
Diesel 15,2:1
Metanol 6,4:1
Propano 15,6:1
Butano 15,4:1
Metano 17,2:1
GLP 15,5:1
Querosene 14,5:1
Hidrogênio 34,0:1
Éter 7,7:1
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
O Sensor de O2 é um elemento fabricado de dióxido de zircônio (um material cerâmico), coberto interna e externamente por
uma fina camada de platina microporosa.
Quando o dióxido de zircônio é aquecido acima de 300°C, ele se torna um condutor elétrico, conduzindo íons de oxigênio
da camada interna de platina (em contato com a atmosfera), para a externa (em contato com os gases de escape).
Fator LAMBDA
O fator lambda é determinado pelo coeficiente obtido, relacionando a relação estequiométrica real com a teórica. Quando
essa relação é igual (ou seja, o fator lambda é = 1), obtém-se boa conversão de energia com mínimas emissões. O sensor
de oxigênio conhecido como lambda, instalado no sistema de escape, tem a função de informar a unidade de comando o
estado da combustão pela presença de oxigênio nos gases de escape. A mistura rica (falta de oxigênio) é sinalizada com
um sinal de tensão, que varia entre 450 e 1000 mV, enquanto um sinal pobre (excesso de oxigênio) se apresenta entre 50
e 450 mV. A partir deste sinal, calcula- se o coeficiente que será utilizado pela unidade de comando para corrigir o volume
de combustível a ser injetado e manter o sistema com a relação estequiométrica correta.
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Mistura rica
Se o motor está trabalhando com a mistura RICA, pouco oxigênio estará presente no cano de escape, pois terá sido con-
sumido para queimar o excesso de combustível. Assim, poucos íons se agruparão no eletrodo externo e a tensão gerada
será relativamente alta.
Mistura pobre
Numa situação de mistura POBRE, mais oxigênio estará presente (não há combustível suficiente para queimá-lo) o que se
traduz em mais íons no eletrodo externo, causando menor potencial elétrico ou menor tensão.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Contaminantes
O Sensor O2 deve ser verificado em relação a problemas que podem danificá-lo. O elemento do sensor também pode ser
afetado pelas substâncias químicas encontradas nos gases de escape dos veículos. Seguem abaixo as principais conta-
minações encontradas no sensor lambda e, somente após resolver o problema no motor ou no combustível, ele deve ser
substituído. Se o Sensor de O2 é submetido constantemente à uma mistura rica, a resistência de aquecimento pode ser
danificada. A ponta do sensor fica com depósito de fuligem (conforme mostrado na figura), afetando seu funcionamento
(carbonização seca). Caso a carbonização seja úmida, indica contaminação por óleo do motor.
Se o sensor for exposto a sílica (conforme mostrado na figura), deverá ser substituído. A sílica contamina o sensor dificul-
tando seu funcionamento.
Se existir a presença de líquido de arrefecimento junto com os gases de escapamento, o sensor ficará contaminado (con-
forme a figura) e deverá ser substituído e o motor reparado.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Motores V6
Estes sensores também são conhecidos como Heated Oxygen Sensor (HO2S), ou Sensor de Oxigênio Aquecido.
Motores 4 cilindros
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
O sensor pós-catalisador é utilizado para avaliar a eficiência do catalisador. Normalmente não apresenta oscilações acen-
tuadas. Isto é devido ao fato que o catalisador (em bom estado de funcionamento) armazena oxigênio.
O sensor pré-catalisador apresenta oscilações entre 50 mV a 1000 mV para a correção do volume de injeção. O sensor pós-
-catalisador não apresenta oscilações acentuadas indicando que o catalisador está atuando com eficiência superior a 95%.
A figura a seguir mostra o sensor pós- catalisador com eficiência abaixo de 70%. Nesta condição a ECU do motor irá es-
tabelecer um DTC correspondente.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Funcionamento do catalisador
O catalisador é responsável pela transformação de grande parte dos gases tóxicos produzidos pelo motor em gases ino-
fensivos ao ambiente e à saúde, contribuindo assim para a melhoria do ar que respiramos. Isso ocorre devido a presença
de metais nobres que reagindo com outros produtos químicos, possibilitam a redução da poluição, sem usar nenhum tipo
de filtro.
A tabela abaixo mostra alguns gases produzidos pelo motor que, se não fossem transformados em gases não poluentes
pelo catalisador, poderiam causar males à saúde de todos e ao meio ambiente.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
AJUSTE DE COMBUSTÍVEL
O fator aplicado no cálculo do tempo de injeção tem como base a informação recebida do sensor de O2 (pré-catalisador) e
se apresenta em dois parâmetros:
Estes dois adaptadores podem ser visualizados através do DATA LIST do MUT III.
Para cada condição de carga do motor existe um valor de ajuste que chamamos de ADAPTATIVO, que indica a correção de
longo e curto prazo a ser aplicada nas condições de funcionamento do motor. O sistema possui uma variação máxima de
-25% a 25%, onde os valores negativos correspondem a uma correção de mistura rica e os valores positivos para mistura
pobre.
Quando a mistura está rica os valores ficam negativos, pois a ECU tem de reduzir a quantidade de combustível a ser inje-
tado. Para mistura pobre os valores se tornam positivos, pois a ECU tem de aumentar a quantidade de combustível a ser
injetado. Em situação normal de funcionamento do motor e utilizando combustível de boa qualidade, estes valores deverão
estar próximos a 0% ou com uma pequena variação entre -10% a 10%.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Veja que o Long Trim está em condições normais indicando 5,1%. Caso o sistema fique por um longo período com mistura
pobre, o Long Trim irá aumentar o valor. Conforme o Long Trim aumenta lentamente seu valor, o Short Trim voltará a um
valor próximo a 0% para que assim corrija rapidamente a mistura ar/combustível. Veja que o Long Trim aumentou o valor de
5,1% para 12,1% e o Short Trim retornou de 25% para 15,2%. Neste momento o Sensor de O2 começou a oscilar.
Até o momento vimos uma situação de mistura pobre, porém o mesmo ocorre para mistura rica, mas os valores de Short e
Long Trim serão negativos. Veja a figura abaixo:
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Após o reparo, verifique através do MUT-III a possibilidade de zerar os Ajustes Curto e Longo. Este procedimento deverá
ser feito com o motor parado e a ignição ligada.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Quando o veículo estiver abastecido somente com gasolina o A/F estará em 13,2 e quando abastecido somente com álcool
estará em 9,0. Valores entre 13,2 e 9,0 significam que há gasolina e álcool misturados.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Partida a frio
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
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Relê de controle do motor
ON
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2) OFF
Injetores
ATUADOR
Um injetor é uma válvula eletromagnética que injeta combustível baseado no sinal de injeção enviado pela ECU do motor
<M/T> ou <A/T>. Um injetor é instalado no coletor de admissão de cada cilindro e fixado no tubo distribuidor de combustí-
vel. Quando o solenoide é energizado, o êmbolo é puxado para dentro. A válvula de esfera é integrada com o êmbolo, e é
puxada.
A tensão da bateria é aplicada a partir do relé de controle do motor para o injetor, passando pela ECU. A ECU do motor <M/
T> ou <A/T> liga o transistor de potência e gerencia o circuito de massa do injetor. Portanto, a corrente flui através do injetor
enquanto o transistor de potência está ligado e o injetor injeta combustível.
ECU do motor <M/T> ou <A/T>
Combustível AK602230AB
Da bateria
Conector
Relê de controle do motor
ON
OFF
Injetores
Êmbolo
Válvula
de esfera
ECU do motor <M/T> ou <A/T>
Assento
da válvula
Combustível AK602272AB AK602230AB
Conector
REGULADOR DE PRESSÃO
O regulador de pressão de combustível conecta o tubo distribuidor com a linha de retorno de combustível e mantém o com-
bustível disponível sob pressão para os injetores com pressão regulada. A pressão regulada irá variar conforme a pressão
no coletor de admissão. O regulador de pressão possui uma linha de vácuo, que é conectada ao coletor de admissão,
através de uma mangueira.
Enrolamento Filtro
Quando a borboleta de aceleração estiver fechada, a pres-
do solenóide
são regulada de combustível será a mais baixa possível,
pois há uma depressão (vácuo) grande no coletor de admis-
são. Quando a borboleta de aceleração estiver totalmente
aberta, teremos uma pressão alta no coletor de admissão e
a pressão regulada deÊmbolo
combustível será alta.
Válvula
O excesso de combustível no tubo distribuidor retornará ao
dede
tanque através da linha esfera
retorno de combustível.
Assento
da válvula
AK602272AB
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
BOMBA DE COMBUSTÍVEL
O acionamento da bomba de combustível é feito por um motor elétrico que é alimentado pelo relé de comando.
Ao ser acionada, a bomba faz sucção do combustível por intermédio dos roletes, pressurizando o combustível na sua saída.
Bateria
Bateria
LOCK
Interruptor de ignição ST ACC
IG1 IG2 LOCK
Para a bomba
de combustível
Para a bomba
de combustível
ECU do motor
<M/T> ou <A/T>
ECU do motor
<M/T> ouAK602240AB
<A/T>
AK602240AB
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
O combustível também é responsável por arrefecer e lubrificar a bomba. A bomba faz sucção (1), o combustível passa pela
válvula limitadora de pressão (2), cuja função é proteger a bomba, caso a linha de pressão seja obstruída.
Se houver obstrução na linha de pressão, essa válvula irá abrir, permitindo que o excesso de pressão retorne para a câmara
de sucção. O combustível lubrifica o rolamento (3) e arrefece o induzido (4) e as escovas (5). Depois o combustível abre a
válvula de retenção (6), saindo do interior da bomba de combustível.
Quando o motor do veículo é desligado, a bomba de combustível também irá parar de funcionar. Neste momento, a válvula
de retenção de pressão (6) irá fechar, não permitindo que a pressão diminua e que o combustível retorne para o tanque.
Características:
A bomba de combustível é instalada no tanque de combustível e é integrada ao filtro de combustível, regulador de pres-
são, medidor de combustível, etc.
O rotor da bomba é acionado pelo motor para comprimir o combustível.
A válvula de retenção fecha quando a bomba de combustível está desligada, para manter a pressão na linha de com-
bustível e facilitar nova partida do motor.
Se não houver a pressão residual, facilmente poderá haver bolsa de vapor na tubulação nas condições de alta tempe-
ratura e as partidas seguintes serão difíceis.
A válvula de alívio abre quando a pressão no lado de saída está excessivamente alta, a fim de evitar que a pressão do
combustível aumente excessivamente.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Isso permite que o vácuo do coletor de admissão entre na EGR e puxe o diafragma fazendo com que a EGR abra a passa-
gem entre o coletor de admissão e escape. A ECU do motor muda a modulação de pulso elétrico do solenoide de acordo
com as condições de operação do motor.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
A cada pulso que a ECU do motor envia para o motor de passo, teremos um passo de 15° acionando o eixo para cima ou
para baixo. A cada vez que o rotor gira no sentido anti-horário, o eixo é deslocado para baixo, acionando a válvula e abrindo
a EGR.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Em outras palavras, aumentar e diminuir o volume do fluxo de recirculação de gás de escape depende do número de pul-
sos elétricos provenientes da ECU do motor (alteração do fluxo de corrente elétrica nas 4 bobinas do estator A, B, C, D na
sequência, de acordo com o padrão de fase). Alterações para a abertura gradual da válvula, por ordem de 0 – 1 – 2 – 3.
Alterações para o fechamento gradual da válvula por ordem de 3 – 2 – 1 – 0.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
O solenoide possui uma alimentação +12V e o negativo é controlado pela ECU do motor através das condições de funcio-
namento do motor. Quando o motor está aquecido e com rpm acima da marcha lenta, a ECU do motor abre o solenoide de
purga controlado através de pulso modulado. Desta maneira o vácuo existente no coletor de admissão succiona os vapores
contidos no interior do cânister para serem queimados na câmara de combustão do motor.
OBS.: Nunca abasteça o tanque de combustível até atingir o gargalo, pois poderá encharcar o cânister.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Quando o motor de passo gira no sentido anti-horário (na direção da seta preta), o pivô se estende na direção do assento
do corpo da borboleta e reduz a quantidade de passagem de ar. Em outras palavras, a quantidade da passagem de ar é
aumentada ou reduzida por uma quantidade correspondente ao número de sinais de pulso (número de graus).
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
ALTERNADOR
Terminal FR do alternador
A ECU do motor precisa saber a carga que o alternador trabalha para ajustar a rotação da marcha lenta, a fim de ter melhor
dirigibilidade e o mínimo de emissões. A entrada que informa a ECU do motor da carga efetiva no alternador é o terminal
FR marcado no próprio alternador. Assim que o fluxo de campo do alternador mantém uma tensão de saída de aproxima-
damente de 14,7 volts, o ciclo da bobina de campo muda. A ECU aplica uma referência de 12 volts ao terminal FR, sendo
que esta tensão chega próximo de zero quando o alternador está funcionando apropriadamente. Esse valor varia em função
da tensão de saída do alternador, mas tipicamente mantêm-se abaixo de 5 volts. Caso a tensão permaneça com tensão de
bateria por 20 segundos ou mais, a ECU do motor irá definir um DTC.
Terminal L do alternador
Na partida, a ECU do motor fornece corrente para o alternador através do terminal L no alternador. Uma vez que o alter-
nador começa a funcionar, essa corrente não é mais solicitada. O alternador começa a liberar corrente no terminal L que
é igual a sua saída no terminal B. Isso permite a ECU do motor assegurar que aquela corrente está sendo produzida. Um
sinal é então enviado a ECU do painel de instrumentos (veículos com rede CAN) e a luz do indicador de carga é desligada.
Nos veículos sem rede CAN, não há monitoramento do terminal L do alternador.
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Terminal G do alternador
A ECU do motor controla a taxa de carga do alternador operando o terminal G do alternador. Mudanças de carga abrup-
tas em marcha lenta causam surtos no motor, produzindo uma rotação de marcha lenta instável e aumento de emissões.
Controlar a carga do alternador ajuda a manter a marcha lenta suave e estável. A taxa de carga é controlada operando o
terminal G do alternador. Quando o ciclo for 0%, a taxa de carregamento é máxima. Quando o ciclo atinge 100%, a taxa de
carregamento será menor do que 12,3 volts. Reduzindo a taxa de carregamento, a carga é removida do motor. A ECU do
motor é capaz de controlar essa taxa muito rapidamente, assim consegue-se manter a marcha lenta estável.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
SISTEMA DE IGNIÇÃO
O sistema de ignição sem distribuidor usa tanto duas ou três bobinas de ignição (como um conjunto), dependendo do nú-
mero de cilindros do motor. Cada bobina de ignição é controlada por um transistor de potência correspondente (também
acoplado ao conjunto).O lado de entrada de um sistema sem distribuidor funciona como um sistema convencional, exceto
que a entrada do sensor de posição do comando de válvulas é crítica para operação adequada. O módulo de injeção usa
esta entrada para determinar qual bobina de ignição controlar em um dado momento.
Uma bobina de ignição sem distribuidor do circuito secundário tem uma vela conectada em cada extremidade. Portanto,
as velas sempre funcionam em pares. Como resultado, este tipo de bobina de ignição gera duas centelhas por tempo de
combustão para cada cilindro. Uma centelha (a centelha de força) é usada para iniciar a combustão e a outra é a centelha
(centelha de desgaste), ocorre durante o ciclo de exaustão. Esta centelha não afeta diretamente a combustão, mas permite
que a manutenção no sistema de ignição seja mais simples.
Quando o transistor de potência A é ligado por um sinal do módulo da injeção, a corrente primária flui através da bobina de
ignição A. Quando o transistor de potência A é desligado, a corrente primária é cortada e a tensão elétrica alta é induzida
no regulador secundário da bobina de ignição A, para deixar as velas dos cilindros Nº 1 e Nº 4 produzir centelhas. Alguns
veículos estão equipados com um sensor de falha de ignição. Este sensor monitora a tensão elétrica primária da bobina de
ignição e emite um sinal para o módulo da injeção. O módulo de injeção usa o sinal para detectar uma falha na ignição. O
sinal também é aplicado ao tacômetro, para indicar a rotação do motor.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
DETONAÇÃO
Quando ocorre a centelha da vela, uma frente de chama é formada, elevando rapidamente a pressão no interior da câmara
de combustão. A detonação ocorre quando essa elevação provoca uma nova onda de pressão em algum local, devido ao
surgimento de pontos de queima da mistura.
A detonação decorre da autoignição do gás na extremidade, ou seja, a parte da mistura ar/ combustível admitida que ainda
não foi atingida pela frente de chama. A elevação da pressão e temperatura devido à expansão dos gases queimados é tão
grande, que provoca o fenômeno.
Esse fenômeno indesejável traz prejuízos à queima devido aos esforços desordenados gerados no interior do cilindro, que
podem inclusive gerar ruídos metálicos, denominados batidas de pino. Esses ruídos decorrem de vibrações nas paredes
dos cilindros, provocadas pelas intensas ondas de pressão da mistura. A intensidade e frequência desse ruído dependem da
intensidade do fenômeno, temperatura e geometria do motor. Sistemas eletrônicos de gerenciamento de motor fazem uso
dessa característica para, por intermédio de sensores apropriados acoplados ao bloco do motor, detectar a ocorrência do
fenômeno. A detonação pode ser causada por combustível inadequado, temperatura muito elevada ou sistema de ignição
regulado inadequadamente. É possível eliminar ou atenuar a detonação atrasando a ignição. Nesse caso, a pressão no
interior dos cilindros é ligeiramente menor, o que impede a formação de novas frentes de chama.
Se permanecer durante longos períodos, além da queda no rendimento e ruído, o fenômeno da detonação traz sérios danos
ao motor, em especial aos pistões.
Quanto maior o avanço de ignição aplicado, maior valor de pressão é atingido, e deste modo, maior é a chance de ocor-
rência da detonação (veja a figura).
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
CONTROLE DE DETONAÇÃO
O controle de detonação do motor detecta a detonação do motor que pode ocorrer durante o funcionamento em sobrecarga
e otimiza o ponto de ignição a fim de evitar detonação e proteger o motor.
Sensores correspondentes:
Sensor de detonação
Sensor de posição da árvore de manivelas
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
CONTROLE DO POWERTRAIN
Durante os engates para cima, o módulo da A/T solicita a redução de torque ao módulo de injeção. Em resposta a essas so-
licitações, o módulo da injeção atrasa o ponto de ignição e, por meio disso, reduz o torque do motor. Esse arranjo minimiza
as variações de torque durante o engate das marchas, obtendo grande suavidade nos engates.
SENSOR DE DETONAÇÃO
No bloco do motor, há um sensor de detonação instalado. O sensor de detonação usa um elemento piezoelétrico para con-
verter a vibração gerada no bloco do motor durante o funcionando para gerar uma tensão de saída para a ECU do motor
<M/T> ou <A/T>.
A ECU do motor <M/T> ou <A/T> usa a tensão de saída do sensor de detonação filtrado através da frequência natural do
bloco do motor para detectar a detonação e compensa atrasando o ponto de ignição de acordo com a intensidade da de-
tonação. Elemento piezoelétrico
AK602268AB
Elemento piezoelétrico
AK602268AB
Elemento piezoelétrico
AK602268AB
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Cilindro N° 1 2 3 4 5 6
AK900702AB
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
<Nº.6 PMS> <Nº.1 PMS> <Nº.2 PMS> <Nº.3 PMS> <Nº.4 PMS> <Nº.5 PMS> <Nº.6 PMS>
Sinal do sensor de H
posição da árvore L
de manivelas
Sinal do sensor de H
posição do comando L
de válvulas
Injeção de Injeção de
combustível Injeção de
Tempo do cilindro combustível combustível
Durante a partida
A ECU do motor <M/T> ou ECU-A/T do motor <A/ T> inicia a ignição num ponto de ignição fixo (5° BTDC) sincronizado com
o sinal do sensor de posição da árvore de manivelas.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Lista das compensações principais para controle do avanço de ignição e controle do tempo
de condução da corrente
Compensação Conteúdo
Compensação pelo ar admitido Quanto maior a temperatura, maior
o atraso no ponto de ignição.
Compensação baseada na temperatura Quanto menor a temperatura do
do líquido de arrefecimento líquido de arrefecimento, maior o
avanço no ponto da ignição.
Compensação pela detonação Quanto maior a detonação, maior o
atraso da ignição.
Compensação para estabilização da Em caso da rotação ser inferior a
marcha lenta rotação necessária de marcha lenta,
o ponto de ignição avançado
Compensação durante a troca de Durante as trocas, o ponto de igni-
marchas ção atrasado para reduzir o torque
do motor e absorver o choque da
troca de marcha.
Compensação pela tensão de bateria Quanto menor a tensão de bateria,
maior o tempo da corrente de carga
e quanto maior a tensão de bate-
ria, menor o tempo da corrente de
carga.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
MISFIRE
A falha de combustão ou “misfire” significa falha de combustão no cilindro de um motor devido às deficiências no sistema de
ignição, mistura ar/ combustível inadequada, pressão, temperaturas baixa, etc. É indicada por uma porcentagem de falhas
de combustão num determinado número de combustões consecutivas, que resulte em níveis de emissões acima dos limites
prescritos na Instrução Normativa, ou aquela porcentagem que provoque envelhecimento precoce ou superaquecimento do
conversor catalítico com dano irreversível.
MISFIRE 200
Misfire 200 calcula o número absoluto de misfires em 200 ciclos motor (400 pms) e se a porcentagem for superior a um li-
mite preestabelecido. Imediatamente o sistema alerta o condutor piscando a lâmpada MIL durante um determinado período,
além de atribuir um DTC no Mode $07.
Se após 3 trips (o trip da falha e mais 2) o DTC ainda estiver presente, o DTC passa do Mode $07 para Mode $03 e a lâm-
pada MIL se acende permanentemente, para evitar dano irreversível ou destruição do catalisador. O sistema pode ou não
adotar ações de recuperação de sistema. O valor de % de Misfire varia em função das condições de rotação e carga do
motor, mas a temperatura do catalisador jamais poderá ser superior a 950°C.
Nota: A lâmpada MIL pode passar do estado “intermitente” para ‘’permanente” no caso de dano
permanente ao catalisador.
MISFIRE 1000
O Misfire 1000, calcula o número absoluto de misfires em 1000 ciclos motor (2000 PMS) e se a porcentagem puder causar
um nível de poluição superior a legislação OBDBr-2, uma falha é validada e o sistema atribui um DTC pendente no Mode $07.
Se após 3 trips (o ciclo da falha e mais 2) o DTC ainda estiver presente, o DTC passa do Mode $07 par a Mode $03 e a
lâmpada MIL se acende permanentemente. O sistema pode ou não adotar ações de recuperação de sistema. Uma falha é
validada quando o valor de Misfire for superior a 6%.
Quando ocorrer uma perturbação no tempo entre consecutivos PMSs, o sistema valida o evento como um “Misfire” e incre-
menta em 1 o contador de Misfire.
71
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
A ECU do motor <M/T> ou <A/T> usa esta tensão de saída para medir a altitude do veículo e compensar o volume de injeção
de combustível para obter a relação ar/combustível apropriada para tal altitude.
Sensor de pressão
(montado na ECU do
motor <M/T> ou <A/T>)
AK602227AB
72
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Acima de 3600 rpm, a ECU do motor desaciona o solenoide fazendo com que o atuador de vácuo abra a válvula para a
passagem secundária e o ar em alta velocidade continue a alimentar a câmara de combustão por inércia e mantenha de-
sempenho em altas rotações.
73
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Também a combustão é projetada para baixo consumo de combustível, baixas emissões e alto torque. Em altas rotações, a
resposta é alta devido ao aumento de ar admitido, devido ao maior tempo de abertura das válvulas.
Uma alavanca em T se move seguindo os cames de alta elevação e é disposto entre o came de alta elevação e dois bra-
ços do balancim, além do came de baixa elevação e dois braços do balancim que aciona as duas válvulas de admissão
respectivamente.
Na faixa de baixa rotação do motor, o came de baixa elevação aciona cada válvula respectivamente porque a asa da ala-
vanca T se move livremente. Em altas rotações, a pressão de óleo move o pistão comutador com o braço do balancim. A
alavanca T alcança o braço do balancim e o empurra, e então o came de alta elevação eleva ambas as válvulas.
A comutação de cames é realizada quando o torque produzido em baixa rotação e o torque produzido em alta rotação cruza
cada uma em uma rotação do motor. A passagem de óleo é dividida em duas, uma para o eixo do balancim da admissão e
o outro para eixo do balancim do escape, em frente da válvula de controle de fluxo de óleo (OCV).
O óleo é sempre fornecido para o eixo do balancim do escape. O fornecimento de óleo do eixo do balancim da admissão é
controlado pelo LIGAR/DESLIGAR da válvula de controle de fluxo de óleo (OCV) e realiza a comutação para a alta e baixa
elevação do came.
Quando o OCV está na posição DESLIGADO, o pistão comutador não opera porque a pressão de óleo comutadora junto
com o eixo do balancim do escape está abaixo da pressão especificada, e então a asa da alavanca T não alcança o pistão
comutador. Consequentemente, a válvula de admissão é acionada pelo braço do balancim do came de baixa elevação.
74
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Quando o OCV está na posição LIGADO, o pistão comutador é empurrado pela pressão de óleo porque a pressão de óleo
comutadora junto com o eixo do balancim da admissão está acima da pressão especificada, e então a asa da alavanca T
alcança o pistão comutador. Consequentemente, a válvula de admissão é acionada pela alavanca T.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Destino
Modelo Ano/ Modelo
DOM NAS EUR Gen-Exp
2003 Aprox.3500 rpm - - -
GRANDIS
2004 Aprox.3600 rpm - Aprox.3600 rpm Aprox.3600 rpm
(4G69)
2005 Aprox.3600 rpm - Aprox.3600 rpm Aprox.3600 rpm
Airtrek 2004 - Aprox.3600 rpm Aprox.3600 rpm Aprox.3600 rpm
(4G69) 2005 Aprox.4300 rpm Aprox.4300 rpm Aprox.4300 rpm Aprox.4300 rpm
PAJERO
2007 Aprox.3000 rpm - Aprox.3000 rpm -
(6G75)
Outlander
2007 - - - Aprox.4750 rpm
(6B31)
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
MIVEC VVT
Melhora o torque e o rendimento através do controle de sincronismo de abertura e fechamento das válvulas de acordo com
as condições de condução.
Informação:
O nome V.V.T. (Variable Valve Timing – Sincronismo de Válvulas Variável) foi adotado.
MIVEC (Mitsubishi Innovative Valve Timing and Lifting Electronic Control System – Sistema de Controle Eletrônico de Sin-
cronismo de Válvulas Mitsubishi).
O sistema V.V.T. permite que o sincronismo das válvulas seja melhorado correspondendo às condições de funcionamento
do motor. Os seguintes efeitos podem ser obtidos:
77
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Na engrenagem do V.V.T., as palhetas do rotor são movidas pela pressão hidráulica controlada pela válvula direcionadora
de fluxo de óleo, variando o sincronismo das válvulas.
78
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
O eixo de comando tem a passagem de óleo para a pressão hidráulica devido a válvula de controle de alimentação de óleo
para a engrenagem do V.V.T.
A engrenagem do V.V.T. muda a válvula de sincronismo quando as palhetas do rotor se movem após receber a pressão de
óleo da válvula direcionadora de fluxo de óleo. Quando o motor é desligado, a pressão de óleo ajusta o carretel da válvula
direcionadora de fluxo de óleo para a posição de maior atraso. A válvula direcionadora de fluxo de óleo aplica pressão para
a câmara de atraso ou avanço mudando continuamente a fase do eixo de comando de válvulas da admissão do avanço
para o atraso.
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
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Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
82
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
PARTIDA A FRIO
Esta estratégia tem como objetivo garantir uma partida satisfatória mesmo com diferentes porcentagens de etanol a mistura,
durante a fase fria de funcionamento do sistema. Para aplicação desta estratégia, será necessário um sistema suplementar
no momento da partida.
O tubo de aeração adicional e a bomba de gasolina para partida a frio serão pilotados em portas diferentes da ECU.
Para o sistema, em condição de partida ou repartida (fases 1, 2 e 3), foram previstas correções multiplicativas de 0 a 2, para
adequar a quantidade de combustível às diferentes misturas previstas no SFS – FLEXFUEL, correções estas em função do
AF-FLEX.
Estratégia do sistema
A estratégia é habilitada em função da temperatura da água e do A/F atual.
Partida
A partida será gerenciada em modo assíncrono, com tempo de injeção e intervalo entre as injeções calibráveis. A partida
será dividida em duas fases:
Fase 1
Consiste em aplicar um número fixo de injeções com frequência constante, levando em consideração a temperatura da
água, o A/F atual, tensão de bateria e ângulo de posição da borboleta.
Fase 2
Consiste em aplicar, com frequência constante, injeções que decrescem ao longo do tempo. Nesta fase, o tempo de injeção
a ser aplicado inicialmente, será o mesmo tempo da fase 1, porém recalculado através de um coeficiente de decréscimo,
até que não haja mais a necessidade de combustível adicional.
ESTRATÉGIA ANTIAFOGAMENTO
É executada se durante a partida (Fase 1 ou Fase 2) for observado um ângulo de pedal superior ao parâmetro. Então,
passa-se direto para a Fase pós-partida, descrita a seguir.
Fase pós-partida
Nesta fase existem dois tipos de atuação:
83
Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
84
Caderno de exercícios
Sistema de Injeção Eletrônica
Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
85
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Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Terminal de
Conexão do Tensão da bateria Estado normal
Testador
Resistência
1-2 Sem tensão
(2Ω ou menos)
Sem
Sem tensão
continuidade
Tensão (conecte o
3-4 terminal positivo (+) da
Resistência
bateria no terminal n° 1 e
(2Ω ou menos)
o terminal negativo (-) da
bateria no terminal n° 2)
Terminal de Conexão
Tensão da bateria Estado normal
do Testador
1-2 Sem tensão
Sem tensão
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Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Terminal de
Conexão do Tensão da bateria Estado normal
Testador
1-2 Sem tensão
Sem tensão
Tensão (conecte o
3-4 terminal positivo (+) da
bateria no terminal n° 1 e
o terminal negativo (-) da
bateria no terminal n° 2)
Temperatura de
Valor Padrão KΩ Resultado KΩ
medição
20 °C
40 °C
60 °C
80 °C
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Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Temperatura de
Valor Padrão KΩ Resultado KΩ
medição
20 °C
40 °C
60 °C
80 °C
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Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Posição do pedal
Rotação do motor Sinal do TPS
do acelerador
10%
20%
40%
60%
80%
100%
90
Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Sensor de Resultado
Valor Ω
oxigênio Ω
Sensor de Resultado
Valor Ω
oxigênio Ω
Sensor de Resultado
Valor Ω
oxigênio Ω
Sensor de Resultado
Valor Ω
oxigênio Ω
91
Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
N° do Resultado
Verifique o item Verifique a condição (condição do motor)
terminal do teste
79 Injetor N° 1
59 Injetor N° 2
78 Injetor N° 3 Enquanto o motor estiver em marcha lenta, após ter sido aquecido,
77 Injetor N° 4 pressione o pedal do acelerador rapidamente
80 Injetor N° 5
72 Injetor N° 6
Aquecedor do Motor: Marcha lenta
sensor de oxigênio
41
do banco direito
(dianteiro) Motor: Acelerando
Sensor de oxigênio
22 do banco direito Motor: Mantenha 2.500 RPM após o aquecimento
(dianteiro)
Aquecedor do Motor: Marcha lenta
sensor de oxigênio
30
do banco Esquerdo
(Dianteiro) Motor: Acelerando
Sensor de oxigênio
37 do banco esquerdo Motor: Mantenha 2.500 RPM após o aquecimento
(Traseiro)
Aquecedor do Motor: Marcha lenta
sensor de oxigênio
43
do banco direito
(Traseiro) Motor: Acelerando
Sensor de
Transmissão 2°. A rotação do motor é mantida a 3500 r/min ou mais
6 oxigênio do banco
durante uma condução com a borboleta do acelerador totalmente aberta
direito (Traseiro)
Aquecedor do Motor: Marcha lenta
sensor de oxigênio
63
do banco esquerdo
(Traseiro) Motor: Acelerando
Sensor de
Transmissão 2°. A rotação do motor é mantida a 3500 r/min ou mais
8 oxigênio do banco
durante uma condução com a borboleta do acelerador totalmente aberta
esquerdo (Traseiro)
Malha dos sensores
40 Interruptor de ignição: LIGADO (ON); DESLIGADO (OFF)
de oxigênio
Injetor do sistema
16 Interruptor de ignição: LIGADO (ON); DESLIGADO (OFF)
de partida a frio
92
Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
N° do Resultado
Verifique o item Verifique a condição (condição do motor)
terminal do teste
Quando o A/C está
Sinal de carga do Motor marcha lenta interruptor de A/C: LIGADO (ON) (com- com carga baixa
29
A/C pressor de A/C está operando) Quando o A/C está
com carga alta
Luz de advertência do
52 Interruptor de ignição: Trava(“LOCK”) LIGADA (ON)
motor
Relé do ventilador Ventilador não operando
42 do condesador do
A/C Ventilador operando
Sensor do Ângulo Motor: Partida
68 da árvore de
manivelas Motor: Operando
Quando a
temperatura do
motor é de -20°C
Quando a
temperatura do
motor é de 0°C
Quando a
Sensor da temperatura do
temperatura de motor é de 20°C
69 Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
arrefecimento do Quando a
motor temperatura do
motor é de 40°C
Quando a
temperatura do
motor é de 60°C
Quando a
temperatura do
motor é de 80°C
31 Sinal do tacômetro Motor: 3000 RPM
Fornecimento de
28 Interruptor de ignição: Trava(“LOCK”) DESLIGADA (OFF)
energia de retorno
Sinal de nível do
33 Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
tanque
Fornecimento de
38 Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
energia
Sensor de
44 velocidade do Interruptor de ignição: LIGADO (ON) movimente o veículo para frente vagarosamente
veículo
46 Line- K- M.U.T III Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
Massa ETV.CLT e
58 Interruptor de ignição: LIGADO (ON); DESLIGADO (OFF)
fase
Massa para o
61 Interruptor de ignição: LIGADO (ON); DESLIGADO (OFF)
sensor de detonação
Sinal do sensor de
62 pressão do coletor Motor: Marcha lenta
(TMAP)
Tensão mostrada
pelo sensor de
64 Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
pressão do
coletor (TMAP)
Malha do sensor de
detonação, sensor
de posição do
66 comando de Interruptor de ignição: LIGADO (ON); DESLIGADO (OFF)
válvulas e sensor de
ângulo da árvore de
manivelas
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Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
N° do Resultado
Verifique o item Verifique a condição (condição do motor)
terminal do teste
Ajuste a válvula
Sinal do sensor de
da borboleta na
56 posição da borboleta Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
posição de marcha
TPS (SUB) (ETV)
lenta
Sinal do sensor de Abra totalmente a
76 posição da borboleta Interruptor de ignição: LIGADO (ON) válvula da
TPS (MAIN) (ETV) borboleta
Alimentação do
57 corpo de borboleta Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
eletrônico (ETV)
Massa do motor do
67 corpo de borboleta Interruptor de ignição: LIGADO (ON) ; Motor: marcha lenta
eletrônico
Alimentação do
motor do corpo de
53 Interruptor de ignição: LIGADO (ON) ; Motor: marcha lenta
borboleta eletrônico
(ETV)
Alimentação do
sensor de posição
10 Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
do pedal do
acelerador (principal)
4 Massa dos sensores
de posição do pedal Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
15 do acelerador
Alimentação do
sensor de posição do
36 Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
pedal do acelerador
(secundário)
Pedal do acelerador
liberado(posição de
Sensor de posição do marcha lenta)
48 pedal do acelerador Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
(secundário) Pedal do acelerador
posição totalmente
aberta
Pedal do acelerador
liberado(posição de
Sensor de posição do marcha lenta)
49 pedal do acelerador Interruptor de ignição: LIGADO (ON)
(Principal) Pedal do acelerador
posição totalmente
aberta
Pedal de freio
Interruptor da luz de pressionado
35 Chave de ignição: ON
freio Pedal de freio
liberado
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Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Resultado: ________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
5º Passo: Desligue o motor e verifique as mudanças de pressão de combustível no manômetro. Se dentro de 2 minutos o
valor de pressão registrado pelo manômetro cair é confirmado a condição anormal do sistema.
Resultado: ________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
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Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Terminal de
Tensão da Condição
conexão do
bateria normal
aparelho de teste
1-2 Sem tensão
Sem tensão
Tensão (conecte o terminal
3-4 (+) da baterial ao terminal
Nº 2 e o terminal (-) da
bateria ao terminal Nº1
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Caderno de exercícios - Sistema de Injeção Eletrônica - Gasolina / Flex (OBD-BR 1/2)
Temperatura de
Valor Padrão KΩ Resultado KΩ
medição
20 °C
40 °C
60 °C
80 °C
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