Correias Automotivas
Correias Automotivas
Correias Automotivas
CORREIAS
AUTOMOTIVAS
Antenor Vicente
1. CORREIAS:
A quantidade de correias no carro não é a única variação que se deve considerar na hora
da vistoria. A vida útil e a aplicabilidade de cada uma delas também mudam dependendo
da marca e do veículo. A quilometragem média recomendada para troca, por exemplo, é
de 40 a 50 mil km, mas existem fabricantes que garantem uma durabilidade de até 120
mil km. O mais importante é checar as correias a cada 20 mil km, mesmo que a
montadora recomende períodos para substituição, expressos no manual do proprietário.
Cada veículo passa por um processo de deterioração diferente, que depende das
condições de piso, quilometragem diária percorrida, cuidados e manutenção.
Manuseio:
Tensionamento:
O correto tensionamento é um fator importantíssimo para assegurar a
durabilidade da correia e o bom funcionamento do motor. Com a
correia instalada e tensionada na correta posição do sincronismo,
recomenda-se que após sua instalação o girabrequim seja
movimentado manualmente até que se obtenha duas voltas
completas. Tal procedimento assegura o perfeito assentamento da
correia. Após este procedimento, deve se novamente ser verificada a
tensão e o sincronismo da correia
Matéria elaborada com auxílio de Pedro Luiz Scopino, consultor do oficina Brasil, instrutor técnico e proprietário da
Auto Mecânica Scopino, localizada na zona Norte de São Paulo. http://arquivo.oficinabrasil.com.br/noticias/?COD=1246
2. TENSIONADORES:
Uma outra causa possível, são os pequenos impactos frontais sofridos pelo automóvel,
comprometendo desta forma todo o alinhamento original do sistema de sincronismo.
Solução: Observar a melhor centralização possível da correia sobre a polia, em caso de
existência do desalinhamento, pode-se utilizar arruelas a fim de corrigir o desvio angular.
Observações importantes: A cada troca de correia, no período indicado pelo fabricante do
veículo, também é imprescindível a substituição do tensor e da polia do sistema em
questão, embora possa estar aparentando giro suave durante manuseio. Devido ao longo
período de utilização, é normal que a polia apresente liberdade de giro, mesmo estando
com problemas de lubrificação ou de seu sistema de vedação, motivo pelo qual não deve
ser reutilizada, pois pode comprometer todo o trabalho, causando grandes custos de
retrabalho, além de arranhar a imagem da Oficina/Centro Automotivo responsável.
Para atender necessidade de um trabalho tecnicamente correto, já é possível encontrar
no mercado, o Kit de polia e tensionadores acompanhado da correia de sincronismo e de
serviços.
Manutenção Preventiva: O reparador deve, de forma continuada, solicitar a seus clientes,
que façam revisões periódicas a cada 20.000 km, no sentido de diminuir o custo final de
manutenção do veículo,
Segurança!