Núcleos Fundidos: Retentores Intrarradiculares

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Núcleos fundidos

Repõe a estrutura coronária perdida e proporciona retenção e suporte para a porção


coronária que recebe a prótese

Retentores Intrarradiculares
🡪 restaurações e cãries extensas
🡪 fraturas coronárias
🡪 grandes perdas de estrutura coronária
🡪 reposição da coroa clínica perdida

Tipos:
1. Núcleo metálico fundido
2. Núcleo de preenchimento (pino pré-fabricado)
Núcleo metálico fundido:
- Personalizados (lab)
- Padrão de acrílico
- Indicação: dentes desvitalizados com mais de dois terços da porção coronária perdida
Prótese fixa unitária ou PPF
Múltiplos retentores intrarradiculares
- Contra-indicação: coroas de porcelana pura translúcidas
Condutor muito dilatado
Raízes finas e curtas
- Vantagens: modificar a inclinação da coroa clínica
Melhor adaptação
Peça única
Radiopacidade
Menor película de cimento
- Desvantagens: duas sessões clínica
Custo laboratorial
Inestético

Férula: colar coronário que circunda as paredes axiais


Melhorar a resistência mecânica do pino-coroa
Ideal: 1-2,5mm
Caso não seja possível uma férula completa= uma incompleta ainda é indicada
Desvantagens: fratura radicular
Retenção radicular 🡪 não promove o reforço do dente 🡪 o enfraquece
Núcleo apenas devolve as formas de retenção e resistência perdidas
- Comprimento do pino= dois terços do remanescente de dente e meio do comprimento
da raiz envolvida por tecido ósseo
deixar no minimo 3-5mm de material obturado
mais longa a porção do núcleo 🡪 maior a retenção e suporte

- Núcleo curto: não ha distribuição uniforme das forças aumentando os riscos de


contração de stress
- Diâmetro do pino: maximo um terço do diâmetro da raiz
Maior do que deve = enfraquecimento da raiz remanescente e
possibilidade de fratura radicular

Técnicas:
- Direta:
1. remoção do tecido cariado e material restaurador
2. Deixar um terço da coroa
3. Férula
4. Término em chanfro
5. Rx para saber o quanto perfurar
6. Iniciar a remoção com calcador aquecido
7. Broca de largo + cursor
8. Rx após
9. Preparo intrarradicular (preservar o máx de dentina)
10. Pin jet adaptado para 1cm além da coroa (deve atingir a apical com ligeira folga)
11. Lubrificar
12. Misturar pó e líquido (resina acrílica)
13. Levar o acrílico no conduto e depois no PinJet
14. Inserir PinJet
15. Verificar a fidelidade do pino

Preparos intrarradiculares e Núcleos Fundidos


Fatores a considerar:
1. Condição endodôntica 🡪 adequado compactação da guta
Preenchimento total dos canais
Lesão periapical
Dor
2. Condição periodontal 🡪 inserção óssea
3. Remanescente dental 🡪 conduto muito dilatado não resiste à esforços mastigatórios

Técnica Direta para confecção de Núcleos fundidos


1. Contemplar a porção coronária com acrílico com pincel
2. Encaminhar ao laboratório
Coroas Provisórias
Restaurações que protegem os dentes preparados simulando as restaurações definitivas
- Indicação: Prótese – durante a confecção do definitivo
- Requisitos: mesmas características e funcionalidades da definitiva
Referência para o planejamento da definitiva
Proteção do complexo dentino-polpa: - margens bem adaptadas, controle da reação
exotérmica da resina

Estabilização: - Contatos proximais e oclusais


resistência e durabilidade: - tipo de acrílico utilizado (auto-polimerizavel, mais poroso,
termo-polimerizavel, menos poroso)
Função, fonética : - contorno adequado (concavidade palatina, ameias), oclusão
Estética: - cor, textura, forma, posição do dente, polimento
Proteção dos tecidos periodontais: - teoria do perfil de emergência
- Dentes naturais possuem um perfil achatado
ou
levemente côncavo ao redor de todo o terço cervical

Sobrecontorno na cervical
- Retenção de placa
- Inflamação gengival
- Perda de tônus da margem gengival

Técnicas de confecção de provisórias


- Direta: mais porosa, menos resistente

Confeccionada direto na boca com resina autopolimerizável


Vantagens: facil confecção, menor custo, rapidez e fácil modificação
Desvantagens: alta porosidade, menor estabilidade de cor, reação pulpar
Métodos de confecção: - escultura negativa – dentes sem anatomia prévia
- moldagem prévia – dentes com anatomia, silicona
de condensação
- faceta de dente de estoque
- indireta: reabilitações orais e dentes anteriores
Confeccionada em laboratório
Vantagens: qualidade e estética superiores, tempo de ajuste clínico menor
Desvantagem: Custo laboratorial
- Técnica para a formação de papilas: acrescenta-se resina por baixo do pôntico

Cimentação em Prótese Fixa


Fixação da restauração ao preparo, por tempo indeterminado com agente cimentante

Provisória:
- Feita com cimentantes provisórios permitindo a remoção pelo operador se necessário
- Vantagens: recuperação do complexo dentino-polpa
Observação da estética, oclusão e periodonto
Avaliação efetiva da função mastigatória
- Cimentos provisórios:
1.cimento de óxido de zinco e eugenol
- vantagens: fácil aplicação
bom selamento marginal
boas propriwdades sedativas
- desvantagens: dificulta a polimerização da resina acrílica em novos
Reembasamentos

2.cimento de óxido de zinco sem eugenol


- quando o cimento definitivo for cimento resinosos

3.cimento de hidróxido de cálcio


- vantagens: auxilia na dessensibilização da dentina
Não interfere na polimerização dos cimentos
Bom selamento marginal
- desvantagens: solubilidade
Baixa resistência
Dificuldade de limpeza

Definitiva:
- Recebe o nome pelas características dos agentes cimentantes utilizados

Cimentos Odontológicos:
- Funções: retenção da prótese, selamento marginal
- Propriedades ideiais: biocompatibilidade
Selamento marginal adequado
Boas propriedades mecânicas
Adequada espessura de película
Insolubilidade à fluídos orais
- Evolução: fosfato de zinco ----- CIV convencional ------ CIV reforçado com resina ------
Cimento resinoso
- Escolha do cimento = fundamental para a longevidade das próteses
- Associação errada resulta muitas vezes em fracasso do tratamento

Cimento de Fosfato de Zinco:


- não apresenta adesão química ao substrato
- Altura, forma e área do dente = críticos para o sucesso
- Pó + líquido
- Características: relativa solubilidade no meio bucal
Fácil remoção de excessos após a presa
Estabilidade estrutural à longo prazo
Baixo custo
- Indicações: coroa unitária e PPF – metalocerâmica
cerâmicas óxidas (alumínio e zircônia)
coroa metálica
núcleos intrarradiculares metálicos
pinos pré-fabricados metálicos

Cimento de Ionômero de Vidro


- Adesão à eatrutura dental
- Anticariogênico
- Exposto à saliva – elevada solubilidade e degradação marginal
- Tempo de trabalho curto e de presa longo
- Mesmas indicações do fosfato de zinco

Cimentos Resinosos
- Resinas com menor quantidade de carga para ter mais fluidez
- Adesão à múltiplos substratos
- Baixa solubilidade no meio bucal
- Alta resistência mecânicas
- Desvantagens: dificil remoção dos excessos, curto tempo de trabalho, umidade e
custo alto
- Autopolimerizaveis: restaurações metálicas ou grande espessura
- Fotopolimerizáveis: facetas de porcelana
- Dual: coroas, inlay, onlay, facetas, pinos intrarradiculares
- Autoadesivos(dual): sem necessidade de acido, primer ou adesivo

Cimentação Adesiva – Técnica


- Peça:
1.jateamento com óxido de alumínio OU condicionamento com ac fluorídrico + silano
-jateamento🡪 microrrentenções que auxiliam no embricamento do cimento
remove resíduos na face interna da restauração
ALUMÍNIO E ZIRCÔNIA
-ac fluorídrico🡪 aplica, aguarda, lava e seca
Microrretenções para o silano
FELDSPÁTICAS E DISSILICATO DE LÍTIO
2.silano 🡪 reage com a porção cristalina da porcelana e com a porção orgânica do
cimento
- Dente:
1. isolamento
2. profilaxia com pomes e agua
3. proteger dentes adjacentes
4. condicionamento com ac fosfórico
5. adesivo
6. cimento na restauração
7. assentar restuaração
8. tirar excessos antes da polimerização final
9. polimento final

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